CONTABILIDADE GERENCIAL

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1 CONTABILIDADE GERENCIAL Professor Me. Silvio César de Castro GRADUAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PROCESSOS GERENCIAIS MARINGÁ-PR 2012

2 Reitor: Wilson de Matos Silva Vice-Reitor: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração: Wilson de Matos Silva Filho Presidente da Mantenedora: Cláudio Ferdinandi NEAD - Núcleo de Educação a Distância Diretoria do NEAD: Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordenação Pedagógica: Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenação de Marketing: Bruno Jorge Coordenação Comercial: Helder Machado Coordenação de Tecnologia: Fabrício Ricardo Lazilha Coordenação de Curso: Reginaldo Aparecido Carneiro Supervisora do Núcleo de Produção de Materiais: Nalva Aparecida da Rosa Moura Capa e Editoração: Daniel Fuverki Hey, Fernando Henrique Mendes, Luiz Fernando Rokubuiti, Renata Sguissardi e Thayla Daiany Guimarães Cripaldi Supervisão de Materiais: Nádila de Almeida Toledo Revisão Textual e Normas: Cristiane de Oliveira Alves, Gabriela Fonseca Tofanelo, Janaína Bicudo Kikuchi, Jaquelina Kutsunugi e Maria Fernanda Canova Vasconcelos. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - CESUMAR CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a distância: C397 Contabilidade gerencial/ Silvio César de Castro.Maringá - PR, p. Graduação em Administração - EaD. Título. 1. Contabilidade gerencial. 2. Patrimônio contábil. 3. EaD. I. CIP - NBR AACR/2 CDD - 22 ed. 657 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir dos sites PHOTOS.COM e SHUTTERSTOCK.COM. Av. Guedner, Jd. Aclimação - (44) CEP Maringá - Paraná - NEAD - Núcleo de Educação a Distância - bl. 4 sl. 1 e 2 - (44) ead@cesumar.br -

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5 APRESENTAÇÃO DO REITOR Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisaextensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bemestar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Professor Wilson de Matos Silva Reitor CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 5

6 Caro aluno, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Tenho a certeza de que, no Núcleo de Educação a Distância do Cesumar, você terá à sua disposição todas as condições para se fazer um competente profissional e, assim, colaborar efetivamente para o desenvolvimento da realidade social em que está inserido. Todas as atividades de estudo presentes neste material foram desenvolvidas para atender o seu processo de formação e contemplam as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, determinadas pelo Ministério da Educação (MEC). Desta forma, buscando atender essas necessidades, dispomos de uma equipe de profissionais multidisciplinares para que, independente da distância geográfica que você esteja, possamos interagir e, assim, fazer-se presentes no seu processo de ensino-aprendizagem-conhecimento. Neste sentido, por meio de um modelo pedagógico interativo, possibilitamos que, efetivamente, você construa e amplie a sua rede de conhecimentos. Essa interatividade será vivenciada especialmente no ambiente virtual de aprendizagem AVA no qual disponibilizamos, além do material produzido em linguagem dialógica, aulas sobre os conteúdos abordados, atividades de estudo, enfim, um mundo de linguagens diferenciadas e ricas de possibilidades efetivas para a sua aprendizagem. Assim sendo, todas as atividades de ensino, disponibilizadas para o seu processo de formação, têm por intuito possibilitar o desenvolvimento de novas competências necessárias para que você se aproprie do conhecimento de forma colaborativa. Portanto, recomendo que durante a realização de seu curso, você procure interagir com os textos, fazer anotações, responder às atividades de autoestudo, participar ativamente dos fóruns, ver as indicações de leitura e realizar novas pesquisas sobre os assuntos tratados, pois tais atividades lhe possibilitarão organizar o seu processo educativo e, assim, superar os desafios na construção de conhecimentos. Para finalizar essa mensagem de boas vindas, lhe estendo o convite para que caminhe conosco na Comunidade do Conhecimento e vivencie a oportunidade de constituir-se sujeito do seu processo de aprendizagem e membro de uma comunidade mais universal e igualitária. Um grande abraço e ótimos momentos de construção de aprendizagem! Professora Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenadora Pedagógica do NEAD- CESUMAR 6 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

7 APRESENTAÇÃO Livro: Contabilidade Gerencial Professor Me. Silvio César de Castro Olá, prezado acadêmico! Seja bem-vindo ao livro de Contabilidade Gerencial. Pelo fato deste livro ter sido organizado, especialmente, para o seu estudo, procuro aqui mostrar qual é a melhor maneira para estudá-lo, e, desta forma, lhe proporcionar maior aproveitamento. Eu sou o professor Silvio César de Castro, trabalho junto ao Cesumar, no ensino da contabilidade por mais de dez anos e fiquei imensamente feliz em poder construir este material para nossos alunos. Essa satisfação se dá, tendo em vista que com isso tive a liberdade de incorporar todos os aspectos que acredito serem importantes aos nossos acadêmicos em relação ao ensino da contabilidade. Agora, faço um breve relato, para facilitar o entendimento da obra por você, acadêmico leitor. Na unidade I, chamada CONTABILIDADE - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS, procurei introduzir os aspectos básicos e conceituais da contabilidade geral, focando sua função principal, que é evidenciar a informação necessária para a tomada de decisão, ou seja, para a gestão do negócio. Por isso, iniciei o assunto com a Contabilidade e seu posicionamento científico, demonstrando que a contabilidade é uma ciência social com objeto de estudo e objetivos próprios, assim como mencionamos o seu campo de atuação. Trabalhamos, também, nas questões com os princípios contábeis, dando foco ao regime da competência. Foi abordado também, os aspectos relacionados aos atributos da informação contábil que pode, inclusive, ser ampliado a qualquer tipo de informação utilizada para a tomada de decisão. Por fim, nosso foco foi a Informação Contábil, elencando os usuários e os principais atributos da informação contábil. Portanto, nosso propósito, neste capítulo, é que você compreenda as bases da contabilidade e a sua função de apoio à gestão. Na unidade II, denominada de PATRIMÔNIO CONTÁBIL, inserimos subsídios relacionados ao objeto de estudo da contabilidade, o patrimônio. Dessa forma, iniciamos, primeiramente, com a definição e conceitos do Patrimônio Contábil, que se refere, logicamente, ao patrimônio da CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 7

8 própria empresa, divididos em bens, direitos e obrigações. Juntamente, é discorrido de forma introdutória aquilo que será foco na próxima unidade, ou seja, o Balanço Patrimonial. Na unidade III, a qual denominei de BALANÇO PATRIMONIAL, explicarei de forma detalhada, porém simples e bem ilustrada, como é constituído o Balanço Patrimonial de uma entidade por meios de seus respectivos grupos: Ativo e Passivo. Os prazos de classificação e sua estrutura de apresentação. Também aprofundamos nos subgrupos que compõem os grupos do Ativo e do Passivo, focando na liquidez e nos prazos. Será apresentado um importante aspecto, o das origens e aplicações de recursos, demonstrando de onde vêm e onde são utilizados os recursos das entidades, o qual é a base e princípio do Balanço Patrimonial. Utilizamos, também, a metodologia de Balanços Sucessivos com o propósito de evidenciar a você como se forma o Balanço Patrimonial de uma empresa e sua variação após qualquer evento ou fato ocorrido na empresa. Na unidade IV, chamada de DEMONSTRATIVO DE RESULTADO apresento a Demonstração do Resultado do Exercício, cuja finalidade principal é demonstrar o Lucro ou Prejuízo que a empresa auferiu em um determinado período. Neste ponto, falamos também sobre Receitas, Despesas, Custos e Impostos e a consequente formação do resultado da empresa. O propósito da apuração do resultado está ligado à eficiência econômica da empresa, por isso, esta demonstração não tem finalidade financeira, ou seja, compor um fluxo de caixa, das entradas e saídas de dinheiro no período. Desta forma, o objetivo é que você compreenda a importância, a estrutura e os itens que compões este relatório oferecido pela contabilidade. Na unidade V, chamada de ATIVO PERMANENTE: IMOBILIZADO, nos aprofundaremos em um dos grupos do Ativo do Balanço Patrimonial, que contém os bens que têm a finalidade de gerar receitas futuras. É o grupo que compõe os bens físicos da empresa: imóveis, veículos, equipamentos, maquinários, benfeitorias, ou seja, a infraestrutura da entidade. A finalidade deste aprofundamento é entendermos um pouco dos ajustes que a contabilidade faz ao patrimônio, especificamente, as perdas de valor decorridas por uso, obsolescência ou ação da natureza. Discorremos sobre os conceitos da Amortização em geral. Os cálculos para chegar a estes 8 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

9 valores e os percentuais definidos na legislação fiscal sobre os limites para estas reduções, têm como contrapartida reduzir o resultado, ou seja, são custos ou despesas. Citamos exemplos para a depreciação, exaustão e amortização e seus respectivos cálculos. Atrelado a isso, também investimos um espaço para falar sobre o controle de bens, que são formulários destinados a descrever a vida destes bens, desde sua aquisição, amortização e venda, se for o caso. Na unidade VI, nomeada CONTROLE DE ESTOQUE, é tratado basicamente do mérito do controle dos estoques e sua respectiva avaliação. Mérito face à importância que tem, porém, pouco observada de forma geral pelos gestores. Comento sobre o Custo pela média ponderada móvel, o PEPS e o UEPS (veja os significados destas siglas no capítulo em questão). Além disso, quais os reflexos no resultado da empresa em se utilizar cada uma dessas formas de avaliação de estoque. Na unidade VII, CONTABILIDADE DE CUSTOS: INTRODUÇÃO E INSUMOS, é tratado de um assunto importantíssimo para a Contabilidade Gerencial, devido à sua respectiva importância para a gestão de um negócio, que é o conhecimento dos elementos que compõem o custo de produtos e serviços A grande importância deste assunto está no fato de que custos estão diretamente relacionados a gastos na produção que, por sua vez, influenciam a apuração da margem bruta do produto. Abordamos, neste capítulo, itens como terminologias, classificação e os elementos/insumos que são considerados custos. A unidade VIII, apresenta um tema muito discutido na gestão de custos das empresas, pois a maior dificuldade quando se fala em acumular custos a um produto é o rateio dos custos indiretos, ou seja, aqueles que não têm uma relação diretamente proporcional à produção. Aí, entram os critérios de rateio. Veremos instrumentos que auxiliarão na tomada de decisão no que se refere à produção e ao produto. Conheceremos, também, a formação da Margem de Contribuição, isto é, o quanto cada produto contribui para que a empresa possa arcar com os seus gastos fixos. Na sequência, entenderemos como encontramos o Ponto de Equilíbrio. Você já parou para pensar em qual fase de um mês, ou em qual mês (no caso específico da agricultura e pecuária), CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 9

10 o empresário sabe que sua empresa tem condições de pagar seus gastos fixos, e daí o que vier é lucro? Vamos conhecer também os pontos de equilíbrio contábil, financeiro e econômico que têm o mesmo princípio, mas peculiaridades distintas. Por fim, vamos conversar sobre a Alavancagem Operacional. Como saber até onde minha empresa pode crescer em vendas sem aumentar os seus gastos fixos? Vamos te mostrar como calcular e como encontrar o índice Grau de Alavancagem Operacional, que vai dizer quantas vezes crescerá o lucro em decorrência do crescimento das vendas, dentro do mesmo gasto fixo. Bom, é isso, caro acadêmico! Esperamos que esta iniciação ao conhecimento da contabilidade seja de grande valia para sua vida profissional. Qualquer dúvida, estarei à disposição juntamente com nossa equipe. 10 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

11 UNIDADE I CONTABILIDADE - ASPECTOS TRODUTÓRIOS CONTABILIDADE E SEU POSICIONAMENTO CIENTÍFICO 19 OBJETIVOS, OBJETO E CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 20 USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 31 ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 33 UNIDADE II PATRIMÔNIO CONTÁBIL CONCEITO DE PATRIMÔNIO CONTÁBIL 41 DIREITOS 43 OBRIGAÇÕES 44 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 44 UNIDADE III BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 55 ATIVO, PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 56 ATIVO 57 PASSIVO 57 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 57

12 PRAZOS NO BALANÇO PATRIMONIAL 60 ORIGENS E APLICAÇÕES 63 BALANÇO PATRIMONIAL: GRUPO DE CONTAS 64 ESTRUTURA PATRIMONIAL 65 ATIVO 66 ATIVO CIRCULANTE 66 ATIVO NÃO CIRCULANTE 67 PASSIVO 70 CONTAS DEDUTIVAS, REDUTORAS OU RETIFICADORAS 72 PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO 75 BALANÇOS SUCESSIVOS 76 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA 77 UNIDADE IV DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DRE DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO: ASPECTOS CONCEITUAIS 87 RECEITAS 88 CUSTOS 88 DESPESAS 89 OBJETIVO 91 OBRIGATORIEDADE 91

13 CONTEÚDO 91 FORMA DE PREPARAÇÃO DO DRE 93 FORMA DE APRESENTAÇÃO 95 COMENTÁRIOS SOBRE OS ITENS QUE COMPÕEM O DRE 98 DEDUÇÕES DAS VENDAS 98 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS 99 DESPESAS OPERACIONAIS 101 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 102 EXEMPLO RESULTADO DA ATIVIDADE EM DETERMINADO PERÍODO E SEU REFLEXO NO BALANÇO PATRIMONIAL 103 UNIDADE V ATIVO PERMANENTE: IMOBILIZADO ATIVO PERMANENTE 114 DEPRECIAÇÃO ACELERADA 118 AMORTIZAÇÃO 119 EXAUSTÃO 121 CONTROLE DE BENS 123 CONSIDERAÇÕES FINAIS 127

14 UNIDADE VI CONTROLE DE ESTOQUE CONTROLE DE MATERIAL/ MATÉRIA-PRIMA/ MERCADORIAS 135 CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL 139 P.E.P.S PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR 139 U.E.P.S ÚLTIMO QUE ENTRA, PRIMEIRO QUE SAI 140 UNIDADE VII CONTABILIDADE DE CUSTOS: INTRODUÇÃO E INSUMOS CONCEITOS E TERMINOLOGIAS UTILIZADAS 147 EMPRESAS INDUSTRIAIS 149 GASTOS 149 INVESTIMENTOS 152 RECEITAS 153 PERDAS 153 DESEMBOLSO 154 CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS 154 GASTOS VARIÁVEIS (DESPESAS / CUSTOS VARIÁVEIS) 157

15 UNIDADE VIII RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CIF s RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CIF s 175 MÉTODOS DE CUSTEIO 179 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 180 SOLUÇÃO 183 CUSTEIO VARIÁVEL 185 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 190 PONTO DE EQUILÍBRIO 199 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL (PEC) 200 PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO (PEF) 201 PONTO DE EQUILÍBRIO MULTIPRODUTOS 211 CONCLUSÃO 219 REFERÊNCIAS 221

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17 UNIDADE I CONTABILIDADE - ASPECTOS TRODUTÓRIOS Professor Me. Silvio César de Castro Objetivos de Aprendizagem Entender os conceitos da teoria de Conjunto. Contabilidade e seu posicionamento científico. Objetivos, objeto e campo de atuação da Contabilidade. Usuários da Contabilidade. Atributos da Informação Contábil. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: Reconhecer a Contabilidade como ciência social Conhecer o objetivo da Contabilidade e sua abrangência Identificar os usuários da Contabilidade e os atributos da informação contábil

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19 INTRODUÇÃO Tem-se percebido que a maioria das pessoas que nunca teve contato com a literatura a respeito da Contabilidade, julgam-na como uma ciência exata. No entanto, tendo a Contabilidade objeto próprio de estudo, o Patrimônio das entidades (pessoas físicas e jurídicas), que o examina de forma mais intensa qualitativamente (buscando descrever e explicar as mutações patrimoniais), do que quantitativamente, faz com que a mesma seja considerada como uma ciência social. CONTABILIDADE E SEU POSICIONAMENTO CIENTÍFICO Fonte: PHOTOS.COM A Resolução 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade, em seu apêndice, descreve que: Contabilidade possui objeto próprio o Patrimônio das Entidades e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A Resolução alicerça-se na premissa de que a Contabilidade é uma Ciência Social com plena fundamentação epistemológica. Por consequência, todas as demais classifi cações método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes referem-se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas. O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais por exemplo, da Economia, da Administração e do Direito que, entretanto, o estudam sob ângulos diversos daquele da Contabilidade, que, o estuda nos seus aspectos, quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente, CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 19

20 apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer da ação do homem, quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o patrimônio. OBJETIVOS, OBJETO E CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE Fonte: PHOTOS.COM A Contabilidade é considerada um sistema com objetivo de fornecer informações a uma gama de usuários. As informações são elaboradas com base no objeto de estudo da Contabilidade, ou seja, o patrimônio das entidades. Em relação ao patrimônio, que será objeto de estudo da próxima unidade, pode-se informar por hora, que são os bens, os diretos e as obrigações de cunho financeiro, ou seja, mesuráveis em moeda corrente, das entidades (FIPECAFI, 2000). Essas informações a respeito do patrimônio são disponibilizadas em forma de relatórios/ demonstrações, impressas ou não, podendo ser analisadas pelos usuários sob a ótica financeira, econômica e de produtividade entre outros aspectos da entidade em questão e tem como objetivo as tomadas de decisão (FIPECAFI, 2000). Nesse contexto, a Contabilidade Gerencial é um dos segmentos da contabilidade geral ou 20 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

21 financeira que se relaciona mais ao registro, controle e gerenciamento do patrimônio das organizações. A contabilidade gerencial visa avaliar financeiramente a empresa, controlar e levantar custos, orçamentos, ou seja, de forma geral, tem um enfoque voltado para a emissão de relatórios gerenciais. Os seguintes aspectos organizacionais são englobados pela contabilidade gerencial: Contabilidade de Custos Industriais. Sistema Orçamentário. Fluxos de Caixa e Orçamentos de caixa da empresa. Avaliação financeira e de resultados segmentada. Auxiliar a gerência nas tomadas de decisão é o objetivo principal da contabilidade gerencial. A identificação dos fatos contábeis e sua quantificação para estabelecer as diretrizes a serem adotadas pelos administradores devem acompanhar, passo a passo, o cotidiano empresarial. Nesse sentido, compete ao contador gerencial evidenciar aquilo que é relevante ou irrelevante para ser objeto de análise, aliás, a simples aglomeração de dados é algo extremamente simples de se obter por meio dos atuais sistemas de informações computacionais. A relevância da contabilidade gerencial reside na identificação daquilo que realmente vai fazer a diferença nas decisões das empresas como, por exemplo, fabricar um bem ou adquirir de terceiros, deixar de produzir uma linha de produtos, terceirizar, enfim, cabe ao contador atuar para subsidiar o modelo para a decisão entre diferentes linhas de ação. CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 21

22 Quadro 1 - Aspectos da informação: contabilidade financeira x gerencial Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Usuário dos relatórios. Externo e Internos Internos Objetivo dos relatórios. Facilitar a análise financeira para as necessidades dos usuários externos. Objetivo especial de facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisão internamente. Forma dos relatórios. Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Orçamentos, contabilidade por responsabilidade, relatórios de desempenho, relatórios de custo, relatórios especiais não rotineiros para facilitar a tomada de decisão. Freqüência dos relatórios. Anual, trimestral e ocasionalmente mensal. Quando necessário pela administração. Custos ou valores utilizados. Primariamente históricos (passados) Históricos e esperados (previstos) Bases de mensuração usadas para quantificar os dados Moeda corrente. Várias bases (moeda corrente, moeda estrangeira moeda forte, medidas físicas, índices etc.). Restrições nas informações fornecidas. Princípios Contábeis Geralmente Aceitos. Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela administração. Arcabouço teórico e técnico. Características da informação fornecida. Perspectiva dos relatórios. Ciência Contábil. Deve ser objetiva (sem viés), verificável, relevante e a tempo. Orientação histórica. Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento organizacional. Deve ser relevante e a tempo podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão. Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato). Fonte: Padovese, CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

23 Nesse ponto é importante relatar que a contabilidade, independentemente de sua aplicação e especialização, é regida por meio de princípios. A resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº750 de 29/12/1993 dispõe sobre tais princípios: O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais. CONSIDERANDO que a evolução da última década na área da Ciência Contábil reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a que se refere a Resolução CFC RESOLVE: CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA Art. 1 Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (PFC) os enunciados por esta Resolução. 1 A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profi s- são e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 2 Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO Art. 2 Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científi co e profi ssional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. Art. 3 São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I - o da ENTIDADE; II - o da CONTINUIDADE; III - o da OPORTUNIDADE; IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 23

24 VI - o da COMPETÊNCIA e VII - o da PRUDÊNCIA. Seção I O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Art. 4 O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Seção II O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Art. 5 A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. 1 A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. 2 A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. Seção III O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6 O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE: I - desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; 24 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

25 II - o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. Seção IV O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Art. 7 Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta: I - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste; IV - os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; V - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. Seção V O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Art. 8 Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Parágrafo único. São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7 ), é CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 25

26 necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do patrimônio líquido; III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. Seção VI O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Art. 9 As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. 1 O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE. 2 O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüuência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. 3 As receitas consideram-se realizadas: I - nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTI- DADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; II - quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; III - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; IV - no recebimento efetivo de doações e subvenções. 4 Consideram-se incorridas as despesas: I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II - pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; III - pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. Seção VII O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 26 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

27 1 O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. 2 Observado o disposto no art. 7, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPE- TÊNCIA. 3 A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para defi nição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas c, d e e do art. 27 do Decreto-Lei n 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profi ssional do Contabilista. Art. 12. Revogada a Resolução CFC n , esta Resolução entra em vigor a partir de 1 de janeiro de Brasília, 29 de dezembro de IVAN CARLOS GATTI Presidente (1) Publicada no DOU, de e de Em relação ao princípio da competência, existem dois regimes: a) Regime de competência: as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. b) Regime de caixa é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento (embolso ou desembolso), respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. A despesa só é considerada no regime de caixa, quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento em que foi paga. A receita só é considerada no regime de caixa quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento em que foi recebida e não o momento em que foi efetuado o negócio e emitido a nota fiscal de venda. CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 27

28 Exemplos: a) Vamos supor que a assinatura anual de um jornal custou R$ 120,00 e esta quantia foi paga para a editora em 4 vezes sem juros de R$ 30,00. No regime de caixa, respectivamente no fluxo de caixa, os valores pagos serão considerados e agendados no momento em que ocorrerá seu pagamento, ou seja, R$ 30,00 por mês. Já no regime de competência, a despesa deverá ser R$ 10,00 por mês, perfazendo um total de R$ 120,00 (período de um ano de assinatura), independente de como ela foi paga. b) Havendo a venda de um bem para pagamento futuro, ou seja, uma venda a prazo, no regime de caixa, a receita só será considera quando for recebida, ou seja, no dia que a parcela correspondente for quitada pelo cliente. Esse agendamento do recebimento da parcela, será efetuado junto ao fluxo de caixa. Já no regime de competência, a receita é considerada receita ganha no momento da negociação, ou seja, o total da emissão da nota fiscal de venda, independente do momento que será paga. A contabilidade é uma ciência de natureza econômica que tem por objetivo produzir informação para possibilitar o conhecimento do passado, presente e futuro da realidade econômica em termos quantitativos e qualitativos de todos os seus níveis organizativos, mediante a utilização de um método específico apoiado em bases suficientemente testadas, com o fim de adoção das decisões financeiras externas e as de planejamento e controles internos. 28 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

29 Preocupa-se com todos os acontecimentos que possam influenciar o equilíbrio patrimonial e por isso os identifica, seleciona, analisa e promove medidas, processos, avaliação e comunicação de dados, facilitando a tomada de decisão. A contabilidade desempenha um papel essencial na condução da gestão das entidades, no exame da sua eficácia e resultados. Nesse sentido, Silvério e Viceconti (2000, p. 2) expõem que o campo de atuação da Contabilidade são as entidades econômico-administrativas, assim chamadas aquelas que, para atingirem seu objetivo, seja econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um órgão administrativo, que pratica atos de natureza econômica necessários aos seus fins. Silva (2002, p. 3) esclarece que as entidades econômico-administrativas são assim classificadas: a) Entidades com fins lucrativos chamadas empresas, que visam lucros para preservar e/ou aumentar o seu patrimônio líquido. Exemplo: empresas comerciais, industriais, de serviços, agrícolas etc. b) Entidades com fim socioeconômico intituladas instituições, visam atingir superávit que reverterá em benefício de seus integrantes. Exemplo: associações de classe, clubes sociais etc. c) Entidades com fins sociais também chamadas instituições, que têm por obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Exemplo: a União, os Estados e os Municípios. Diante do exposto, pode-se afirmar que os objetivos da contabilidade são: proceder ao registro da estrutura societária da organização, bem como, alterações futuras; registrar, analisar e controlar o patrimônio das entidades; gerar informações para tomada de decisão da administração; gerar informações para terceiros com vínculo de interesse para com o empreendimento (acionistas, investidores, fornecedores, governo etc.). Silva (2002, p. 2) afirma que a Contabilidade pode ser estudada de modo geral (para todas CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 29

30 as empresas) ou em particular (aplicada em certo ramo de atividade ou setor da economia). Assim, no estudo da Contabilidade pode-se enfocar, dentre outros, os seguintes ramos: Contabilidade Comercial e de Serviços. Contabilidade Industrial. Contabilidade Bancária. Contabilidade Hospitalar. Contabilidade Pública. Contabilidade Agropecuária. Contabilidade Securitária. Contabilidade de Transporte (rodoviário, marítimo, aéreo). Contabilidade das Pessoas Físicas - Atividade Rural. Contabilidade de Autônomos. 30 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

31 USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL Fonte: PHOTOS.COM Anteriormente, foi informado que as informações contábeis são destinadas aos usuários para tomadas de decisão. Segundo Silva (2002, p.3), usuários compreendem todas as pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da entidade, como titulares (empresas individuais), sócios acionistas, administradores, governo (fisco), fornecedores, bancos etc. No entanto, verifica-se que pode existir uma variedade de usuários com necessidades de informações específicas. Nessa variedade, existem dois grupos distintos: internos e externos. A Resolução 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade conceitua: Os usuários internos incluem os administradores de todos os níveis, que usualmente se valem de informações mais aprofundadas e específicas acerca da Entidade, notadamente aquelas relativas ao seu ciclo operacional. Segundo Miranda (2002), usuários Internos são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como: Gerentes: para as tomadas de decisão. CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 31

32 Funcionários: com interesse em pleitear melhorias. Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais. O usuário interno principal da informação contábil é a alta administração, que pela proximidade à Contabilidade, pode solicitar a elaboração de relatórios e demonstrativos de acordo com suas necessidades específicas, auxiliando-lhes na gestão do negócio. Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês etc.), de acordo com as necessidades administrativas. Os usuários externos concentram suas atenções, de forma geral, em aspectos mais genéricos, expressos nas demonstrações contábeis. Para Miranda (2002), usuários Externos são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como: Bancos: interessados nas demonstrações financeiras a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado. Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado. Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional no que concerne a sua parcela de tributação. Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro. Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado. 32 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

33 ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL Fonte: PHOTOS.COM Como a RESOLUÇÃO Nº 785/95 do Conselho Federal de Contabilidade que aprova a NBC T 1 (Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas) Características da Informação Contábil, descreve, de forma completa, sobre os seus atributos e características, a mesma encontra-se reproduzida a seguir na íntegra: 1.1 DO CONCEITO E CONTEÚDO A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o patrimônio, busca, por meio da apreensão, da quantifi cação, da classifi cação, do registro, da eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos, quanto monetários As informações geradas pela Contabilidade devem propiciar, aos seus usuários, base segura às suas decisões, pela compreensão do estado em que se encontra a entidade, seu desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que oferece A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, notas explicativas, mapas, pareceres, laudos, diagnósticos, prognósticos, descrições críticas ou quaisquer outros utilizados no exercício profi ssional ou previstos em legislação. 1.2 DOS USUÁRIOS CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 33

34 1.2.1 Os usuários são pessoas físicas ou jurídicas com interesse na entidade, que utilizam as informações contábeis desta para seus próprios fins, de forma permanente ou transitória Os usuários incluem, entre outros, os integrantes do mercado de capitais, investidores, presentes ou potenciais, fornecedores e demais credores, clientes, financiadores de qualquer natureza, autoridades governamentais de diversos níveis, meios de comunicação, entidades que agem em nome de outros, como associações e sindicatos, empregados, controladores, acionistas ou sócios, administradores da própria Entidade, além do público em geral. 1.3 DOS ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL A informação contábil deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e equitativa, de forma a satisfazer as necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários, não podendo privilegiar deliberadamente a nenhum deles, considerado o fato de que os interesses destes nem sempre são coincidentes A informação contábil, em especial aquela contida nas demonstrações contábeis, notadamente as previstas em legislação, deve propiciar revelação suficiente sobre a entidade, de modo a facilitar a concretização dos propósitos do usuário, revestindo-se de atributos, entre os quais, são indispensáveis os seguintes: confiabilidade; tempestividade; compreensibilidade; e comparabilidade. 1.4 DA CONFIABILIDADE A confiabilidade é atributo que faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize como base de decisões, configurando, pois, elemento essencial na relação entre aquele e a própria informação A confiabilidade da informação fundamenta-se na veracidade, completeza e pertinência do seu conteúdo. 1º A veracidade exige que as informações contábeis não contenham erros ou vieses, e sejam elaboradas em rigorosa consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, na ausência de norma específica, com as técnicas e procedimentos respaldados na ciência da contabilidade, nos limites de certeza e previsão por ela possibilitados. 2º A completeza diz respeito ao fato de a informação compreender todos os elementos relevantes e significativos sobre o que pretende revelar ou divulgar, como transações, previsões, análises, demonstrações, juízos ou outros elementos. 3º A pertinência requer que seu conteúdo esteja de acordo com a respectiva denominação ou título. 34 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

35 1.5 DA TEMPESTIVIDADE A tempestividade refere-se ao fato de que a informação contábil deve chegar ao conhecimento do usuário em tempo hábil, a fi m de que este possa utilizá-la para seus fi ns Nas informações preparadas e divulgadas sistematicamente, como as demonstrações contábeis, a periodicidade deve ser mantida. Quando por qualquer motivo, inclusive de natureza legal, a periodicidade for alterada o ato e suas razões devem ser divulgados junto à própria informação. 1.6 DA COMPREENSIBILIDADE A informação contábil deve ser exposta da forma mais compreensível possível ao usuário que se destine. 1º A compreensibilidade presume que o usuário disponha de conhecimentos de Contabilidade e dos negócios e atividades da entidade, em nível que o habilite ao entendimento das informações colocadas à sua disposição, desde que se proponha a analisá-las, pelo tempo e com a profundidade necessários. 2º A eventual difi culdade ou mesmo a impossibilidade de entendimento sufi ciente das informações contábeis por algum usuário jamais será motivo para a sua não-divulgação A compreensibilidade concerne à clareza e objetividade com que a informação contábil é divulgada, abrangendo desde elementos de natureza formal, como a organização espacial e recursos gráfi cos empregados, até a redação e técnica de exposição utilizadas. 1º A organização espacial, os recursos gráfi cos e as técnicas de exposição devem promover o entendimento integral da informação contábil, sobrepondo-se, pois, a quaisquer outros elementos, inclusive de natureza estética. 2º As informações contábeis devem ser expressas no idioma nacional, sendo admitido o uso de palavras em língua estrangeira somente no caso de manifesta inexistência de palavra com signifi cado idêntico na língua portuguesa. 1.7 DA COMPARABILIDADE A comparabilidade deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao longo do tempo, numa mesma entidade ou em diversas Entidades, ou a situação destas num momento dado, com vista a possibilitar-se o conhecimento das suas posições relativas A concretização da comparabilidade depende da conservação dos aspectos substantivos e formais das informações. Parágrafo único A manutenção da comparabilidade não deverá constituir elemento impeditivo da evolução qualitativa da informação contábil. CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 35

36 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar da maioria das pessoas que nunca tiveram contato com a Contabilidade pensarem, ela não uma ciência exata, mas sim social. E tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades. Lembrando que o patrimônio é tudo aquilo que pode ser mensurado financeiramente nas entidades/empresas, tais como estoques, veículos, contas a pagar, contas a receber, dinheiro no banco e em caixa etc. A contabilidade é regida por uma série de princípios que foram normatizados pelo Conselho Federal de Contabilidade. O objetivo da contabilidade é gerar informações para as tomadas de decisão por parte dos usuários, que podem ser internos e externos. No que tange à informação gerada, essa requer os seguintes atributos: confiabilidade; tempestividade; compreensibilidade e comparabilidade. A contabilidade é vista, no Brasil, de forma geral, como uma ferramenta para tomadas de decisão? < < < < < pecafi.com.br/>. Acesso em: 03/ fev CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

37 O Manual de Contabilidade por Ações, apresenta, no intervalo indicado, a estrutura conceitual básica da contabilidade sob a ótica dos objetivos da contabilidade, relacionados com os usuários da informação contábil e a natureza das informações geradas pela contabilidade e do seu relacionamento com outras ciências sociais. FIPECAFI, Manual de Contabilidade da Sociedade por Ações. São Paulo: Atlas, 2000, pp Biblioteca CESUMAR, chamada: F981m, 5. ed. ATIVIDADE DE AUTOESTUDO Responda às seguintes questões: 1. Quais os objetivos da contabilidade? 2. Qual é o objeto de estudo da contabilidade? 3. Qual o campo de atuação da contabilidade? 4. O que é entidade? Como podem ser classifi cadas? 5. Por que a contabilidade é considerada uma Ciência Social? 6. O que são usuários internos e externos? 7. Descreva quais os atributos da informação contábil, segundo a RESOLUÇÃO CFC Nº 785/ O que signifi ca veracidade em termos de atributo da informação contábil? 9. Qual o signifi cado de completeza em relação à informação contábil? 10. De forma geral, os escritórios de contabilidade têm prestado serviços voltados à tomada de decisão por parte dos usuários? 11. Qual a solução para os microempresários que não possuem condições fi nanceiras para manter um contabilista em seu negócio? 12. Os relatórios contábeis gerados por empresas terceirizadas atendem aos atributos da informação contábil? CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância 37

38 13. Os atributos da informação contábil são mais relevantes para os usuários internos ou externos? Por quê? Atividade resolvida - quadro com 5 relatórios/demonstrativos contábeis pertinentes a cada tipo de usuário: USUÁRIOS INTERNOS Sócio Proprietário Diretor Comercial Diretor Financeiro Gerente de Produção Diretor de Marketing Gastos 1. Estoques 1. Custo Produto Lucro/Prejuízo 2. Lucro/Prejuízo Fluxo de caixa 2. Custo Produtos 2. Custo Eventos 3. Faturamento 3. Estoques Faturamento 3. Estoques 3. Faturamento 3 Prev. Faturam. Faturamento Inadimplência 4. Inadimplência 4. Lucro/Prejuízo 4. Prev. Investim. Lucro/Prejuízo Patrimônio 5. Custo Produtos 5. Inadimplência 5. Relat. Perdas Estoques USUÁRIOS EXTERNOS Fornecedores Clientes Governo Instituições Financeiras Faturamento Faturamento Faturamento Faturamento 2. Patrimônio 2. Patrimônio 2. Patrimônio 2. Patrimônio Estoques 3. Estoques Lucro/Prejuízo Lucro/Prejuízo Prev. Faturam. 4. Lucro/Prejuízo Lucro/Prejuízo 5. Inadimplência 5. Impostos 5. Fluxo de Inadimplência 5. Impostos caixa Investidores e Acionistas 1. Faturamento 2. Patrimônio 3. Estoques 4. Lucro/Prejuízo 5. Inadimplência 38 CONTABILIDADE GERENCIAL Educação a Distância

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