DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS

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1 DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS (Nos termos do nº3 do artº 92º do Decreto-Lei nº 169/99, de 18/09) Reunião de 7 de Setembro de PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSPECÇÃO E MANUTENÇÃO DE ASCENSORES, MONTA- -CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES (deliberação nº253/2004):- Seguidamente, a Câmara Municipal tomou conhecimento de que após terminado o prazo de apreciação pública, nos termos do Artº 118º do Código do Procedimento Administrativo, não houve qualquer tipo de reclamação ao Projecto de Regulamento acima mencionado, pelo que deliberou por unanimidade remetê-lo à Assembleia Municipal para efeitos do disposto na alínea a) do nº2 do Artº 53º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei nº5-a/2002, de 11 de Janeiro, com a correcção do Artº 20º que passará a ter a seguinte redacção: Entrada em vigor: O presente Regulamento entra em vigor no 15º dia posterior ao da sua publicação no Diário da República ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR PARA O ANO LECTIVO 2004/2005 (deliberação nº254/2004):- No seguimento da deliberação camarária de 13 de Julho findo sobre o assunto em epígrafe, foi presente a

2 informação nº388/04 da Técnica Superior de Serviço Social, Ana Paula Rendeiro, dando conta do preço de refeições a praticar nas cantinas escolares do primeiro ciclo, bem como do auxílio económico para a compra de livros a carenciados. A Câmara Municipal atendendo ao disposto no Decreto-Lei nº399-a/84, de 28/12 e à informação atrás referida, deliberou por unanimidade suportar, no próximo ano lectivo, por cada refeição dos alunos carenciados o valor de 1,52 (um euro e cinquenta e dois cêntimos), aos não carenciados 0,22 (vinte e dois cêntimos) e 15,00 (quinze euros) para a compra de livros a cada aluno carenciado. ----PARQUESTA GESTÃO DE PARQUES EMPRESARIAIS DE ESTARREJA, S.A. (deliberação nº255/2004):- No uso da palavra e reportando-se ao assunto acima mencionado, o senhor Vereador Abílio Silveira apresentou a seguinte proposta: Considerando: a) O Município de Estarreja é dono, legítimo possuidor e titular do direito real de propriedade sobre um Parque Industrial, constante do Plano de Pormenor do Perímetro I, da Área de Desenvolvimento Programado Espaço Indústria, (com plena eficácia), por publicação da Declaração nº 56/97, em Diário da República II Série, nº 127,

3 de , da DGOTDU, adiante designado por ECO- -PARQUE EMPRESARIAL DE ESTARREJA ; b) O Município de Estarreja tem em curso na área supra a Empreitada de Infra-estruturas (Obras de Urbanização do Parque Industrial Plano de Pormenor do Perímetro I da Área de Desenvolvimento Programado Espaço Indústria 1ª e 2ª Fases) ; c) O Município de Estarreja considera que as exigências de qualidade e de competitividade aconselham que a gestão das actividades a exercer nesta área deverá ser desempenhada por uma organização especializada e profissional; d) O Município de Estarreja assume que esta gestão deve assentar numa parceria entre organizações ou entidades que demonstrem reunir experiência e competência para estas funções e/ou sejam representativas do tecido empresarial e indutoras do desenvolvimento sustentado do Concelho e da Região; e) A APIPARQUES tem em curso um processo de transferência de propriedade e gestão de uma área empresarial, definida pelo Plano de Pormenor da Quimiparque, em elaboração; f) O Município de Estarreja defende uma estratégia comum de gestão das áreas industriais actuais e a constituir no Concelho, sem excluir a eventual articulação com

4 concelhos vizinhos; g) Tendo em consideração o objectivo estratégico de que esta sociedade gestora seja precursora do desenvolvimento de uma Área de Localização Empresarial em Estarreja, cumprindo os requisitos legais, o Município de Estarreja reconhece que a APIPARQUES reúne as condições para a prossecução conjunta desse objectivo, sendo uma empresa de capitais exclusivamente públicos; h) O Município de Estarreja igualmente reconhece que a AIDA, a SEMA e a Universidade de Aveiro poderão contribuir significativamente para o sucesso consolidado deste projecto, traduzindo alargada representatividade e acrescidas sinergias; i) A construção deste modelo de parcerias na consolidação do ECO PARQUE EMPRESARIAL DE ESTARREJA constitui um factor chave expresso no Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentado do Concelho: Submete-se à Reunião de Câmara a constituição da Parquesta Gestão de Parques Empresariais de Estarreja, S.A. e a aprovação dos seguintes documentos em anexo: - Estatutos da Parquesta; - Acordo Parassocial, ao abrigo da alínea l) do nº2 do Artº 53º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, alterada e

5 republicada pela Lei nº5-a/2002, de 11 de Janeiro Tomando a palavra, o senhor Presidente referiu o seguinte: Estarreja tem dezenas de anos de atraso no tocante à falta de um Parque Industrial. Não tem mais tempo a perder para inverter essa situação e recuperar tanto tempo perdido. A QUIMIPARQUE era ilha e seria ilha ou feudo se tudo continuasse como dantes. A histórica separação do Barreiro é o primeiro passo. O Plano hoje aprovado é o segundo passo e também finalmente a Câmara poderá doravante interagir. Para as Áreas de Localização Empresarial, a lei manda ter uma empresa com experiência e como accionista maioritário ( de maioria do capital). Vantagens da ALE: Licenciamento mais ágil; Financiamento às empresas, atracção de investimentos e criação de novas empresas. As PARCERIAS foram mesmo agora em frente, enriquecendo o projecto. A Universidade de Aveiro estará presente. A Agência Portuguesa de Investimentos é hoje o real braço direito do Governo na atracção de investimentos nacionais e estrangeiros. A SEMA e a AIDA são a básica ligação ao meio empresarial local e regional. As parcerias

6 Câmaras-privados são hoje às dezenas em todo o país, sobretudo nesta área. O Pacto Parassocial protege devidamente a Autarquia. Gostaria que houvesse consenso partidário nesta matéria, evitando discussões. Colocada a proposta à votação, a Câmara Municipal deliberou por maioria, com três votos a favor (do PSD), uma abstenção (do senhor Vereador António Teixeira da Silva) e dois votos contra (dos senhores Vereadores Fernando Mendonça e Vladimiro Silva): Primeiro - Concordar com a presente proposta, aprovando a constituição da empresa, os respectivos Estatutos e Acordo Parassocial; Segundo Remeter à Assembleia Municipal os documentos agora aprovados, tendo em conta o disposto na alínea a) do nº6 do diploma atrás referido No uso da palavra, o senhor Vereador Vladimiro Silva apresentou a seguinte declaração de voto: A Câmara, aprovando esta proposta do Sr. Presidente, está de novo a entregar a gestão dos espaços industriais a pessoas estranhas ao Concelho. 60 anos de experiência são por demais significativos. A razão da criação do Parque Industrial da Câmara de Estarreja, devidamente compreendida pelo então Ministro Eng. Mira Amaral,

7 foi precisamente podermos ter o nosso próprio poder de gestão de instalação de empresas e dos cuidados ambientais. Por isso, a Câmara anterior criou o Parque Eco-Industrial e lançou o concurso. Esta Câmara limitou-se a atrasar todo o processo, inclusive as obras, e vem agora propôr que a raposa tome conta das galinhas. E porquê esta pressa? Porque não deixar o povo escolher se quer ou não estranhos a controlar este sector? É que, com 51%, a APIPARQUES pode bloquear todas as propostas e desígnios da Câmara. Voto contra e lamento profundamente este grave erro histórico. ----Usando igualmente da palavra, o senhor Vereador Fernando Mendonça, apresentou também a seguinte declaração de voto: Voto contra e subscrevo a declaração do Vereador Vladimiro Silva. Mais refiro que, para dissipar quaisquer dúvidas sobre o enquadramento legal da proposta apresentada, entendo que a Câmara Municipal de Estarreja devia, neste caso e para sua segurança, solicitar um parecer à CCDRC Tomando em seguida a palavra, o senhor Vereador António Teixeira da Silva declarou abster-se por não possuir elementos suficientes que lhe permitam concluir pela necessidade de uma

8 participação minoritária da Câmara Municipal No uso imediato da palavra, o senhor Vereador Abílio Silveira referiu o seguinte: O meu voto favorável à proposta apresentada pela Câmara, tem por fundamento: Considerar de extrema importância para o desenvolvimento do Concelho de Estarreja um modelo como o apresentado; Tratar-se de um modelo inovador, sendo o primeiro Eco Parque Empresarial do País; Entender como vital importância a parceria com instituições de relevo e que trarão valor acrescentado à dinamização do Concelho de Estarreja e à gestão do Parque; Ser a primeira vez no Concelho que se concretiza um projecto com este nível de parceiros, onde também participa a Universidade de Aveiro, apesar de existir à mais de 20 anos e nunca ter passado do papel a relação com o Município de Estarreja; Queremos ser diferentes, melhores, ambiciosos e numa situação de vantagem e diferença para os restantes parques existentes, potenciado com estes parceiros, a vinda de investidores e empresas capazes de incrementar uma dinâmica empresarial e essencial para o desenvolvimento do Concelho de Estarreja. E qual era o modelo alternativo de gestão?! Adoptar modelos de há 20 anos?! Apesar de se ter noção da

9 pertinência deste modelo de gestão, esteve acima de tudo em causa a defesa dos interesses de Estarreja, bem evidente no Acordo Parassocial e na cláusula 4.ª; O parque será sempre do Município de Estarreja, porque é a Câmara que é a proprietária dos terrenos, que decide o preço e o tipo de empresas a instalar CONSTRUÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DE PARDILHÓ (deliberação nº256/2004):- No seguimento da deliberação camarária nº246/2004, de 24 de Agosto, foi presente de novo o Relatório Final da obra em epígrafe, elaborado pela respectiva Comissão de Análise de Propostas, bem como a correspondente Minuta do Contrato. A Câmara Municipal, face ao Relatório atrás mencionado, deliberou por unanimidade: Primeiro - Adjudicar a referida empreitada à firma Vigapro Construção e Manutenção Industrial Lda., pelo valor de ,80 (duzentos e noventa e dois mil setecentos e noventa e seis euros e oitenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor; Segundo - Aprovar a Minuta do Contrato e dela dar conhecimento ao adjudicatário PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DA QUIMIPARQUE (deliberação nº257/2004):- Em seguida,

10 foi presente o Plano acima mencionado, bem como a informação nº35/dpu, de 31 de Agosto último, sobre este assunto. A Câmara Municipal, atendendo ao disposto no Artº 79º do Decreto-Lei nº380/99, de 22 de Setembro, com a nova redacção conferida pelo Decreto-Lei nº53/2000, de 7 de Abril e republicado pelo Decreto-Lei nº310/2003, de 10 de Dezembro, deliberou por unanimidade aprovar o Plano de Pormenor agora apresentado e remetê-lo à Assembleia Municipal para os fins previstos no diploma atrás mencionado