15/12/2018. Língua Portuguesa. Sintaxe. Frase e oração; termos da oração; pontuação. Sintaxe
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- Angélica Amarante
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1 Língua Portuguesa Prof.ª: Roberta Vieira Sintaxe Frase e oração; termos da oração; pontuação Sintaxe Parte da gramática que estuda as relações existentes entre as palavras numa frase ou entre as orações em um período. 1
2 Frase Oração - Período Frase é todo enunciado linguístico de sentido completo. Pode ser formada por apenas uma palavra ou por um conjunto de palavras. Oração é o enunciado linguístico construído em torno de um verbo (claro ou subentendido). Período é o enunciado linguístico constituído de uma ou mais orações. Tipos de frases a) Havia rosas demais. b) Casa de ferreiro, espeto de pau. c) Em negócios de amor, nada de sócios. d) Um homem vai devagar. e) Pios, resmungos, gritos... bichos em desassossego adivinhando a tempestade. f) Silêncio! Tipos de frases - Frase verbal - Frase nominal - Frase mista 2
3 ANÁLISE SINTÁTICA TERMOS DA ORAÇÃO: 1. Essenciais 2. Integrantes 3. Acessórios 4. Vocativo TERMOS ESSENCIAIS 1. Sujeito e predicado Sujeito simples, composto, indeterminado Predicado Verb al, verbal, nominal, verbo-nominal TERMOS INTEGRANTES 2. Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva Objeto direto Fiz o trabalho. Objeto indireto Gostei da apresentação. Complemento nominal Defesa do réu Útil ao país Favoravelmente ao projeto Agente da passiva Ele foi elogiado pelo professor. 3
4 TERMOS ACESSÓRIOS 3. Adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto Adjunto adnominal Meu caderno. Caderno feio. Três cadernos. Caderno de desenho. Adjunto adverbial Falaram muito. Alunas muito boas. Chegaram muito cedo. Aposto Isabel Valença, a sambista. Compraram dois livros: o de geografia e o de história. Fortuna, prazeres, sossego, nada o satisfazia. Eram dois bons alunos: um em matemática, outro em português. Aluna Maria. Ele não compareceu: o que nos deixou tristes. VOCATIVO 4. Vocativo Professora, venha cá. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 4
5 Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 1. Segundo o texto, a saudade: a) aumenta a cada ano. b) é maior no primeiro ano. c) é maior na data do falecimento. d) é constante. e) incomoda muito. Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 2. A segunda oração do texto tem uma claro valor: a) concessivo b) temporal c) causal d) condicional e) proporcional Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 3. A repetição da palavra não exprime: a) dúvida b) convicção c) tristeza d) confiança e) esperança 5
6 Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 3. A repetição da palavra não exprime: a) dúvida b) convicção c) tristeza d) confiança e) esperança INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 1. Segundo o texto, a saudade: a) aumenta a cada ano. b) é maior no primeiro ano. c) é maior na data do falecimento. d) é constante. e) incomoda muito. 6
7 Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 2. A segunda oração do texto tem uma claro valor: a) concessivo b) temporal c) causal d) condicional e) proporcional Texto I Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. ( Adriane Galisteu, Jornal do Brasil) 3. A repetição da palavra não exprime: a) dúvida b) convicção c) tristeza d) confiança e) esperança Texto II Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, O Globo) 1. Segundo o período inicial do texto, para Marx Deus: a) traz imensa alegria ao povo. b) esclarece o povo. c) deixa o povo frustrado. d) conduz com segurança o povo. e) tira do povo a condição de raciocinar. 7
8 Texto II Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, O Globo) 2. Segundo o autor, Marx: a) mentiu deliberadamente. b) foi feliz com suas palavras. c) falou sobre o que não sabia. d) equivocou-se em parte. e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido. Texto II Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, O Globo) 3. O sentimento que Marx teria demonstrado e que justifica a resposta ao item anterior é: a) leviandade b) orgulho c) maldade d) ganância e) egoísmo Texto II Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, O Globo) 4. Infere-se do texto que Deus deve ser: a) amado b) conceituado c) admirado d) sentido e) estudado 8
9 Texto II Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, O Globo) 4. Infere-se do texto que Deus deve ser: a) amado b) conceituado c) admirado d) sentido e) estudado Texto III Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí. (Carlos Drummond de Andrade) 1. O sentimento predominante no texto é: a) orgulho b) saudade c) fé d) esperança e) ansiedade Texto III Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí. (Carlos Drummond de Andrade) 2. Infere-se do texto que o autor: a) não saiu de sua terra. b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado. c) logo esqueceu sua terra. d) saiu de sua terra apenas fisicamente. e) pretende voltar logo para sua terra. 9
10 Texto III Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí. (Carlos Drummond de Andrade) 3. Pela frase perdi-me no espaço, pode-se entender que o autor: a) ficou perdido na nova terra. b) ficou confuso. c) não gostou da nova terra. d) perdeu, momentaneamente, o sentimento por sua terra natal. e) aborreceu-se com a nova situação. Texto III Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí. (Carlos Drummond de Andrade) 4. Pelo último período do texto, deduz-se que: a) ele continuou ligado a sua terra. b) ele vai voltar a sua terra. c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu. d) ele se alegra por não ter saído. e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente. Texto III Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí. (Carlos Drummond de Andrade) 5. A expressão ai de mim só não sugere, no poema: a) amargura b) decepção c) tristeza d) vergonha e) nostalgia 10
11 Pontuação Desafio: Pontue a frase a seguir de modo que ela fique coerente. Quando Maria toma banho quente sua mãe diz ela quero tomar banho frio Quando Maria toma banho quente, sua. Mãe, diz ela, quero tomar banho frio! 11
12 VÍRGULA Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou orações dentro de um período. A ordem direta dos termos na oração é: sujeito, verbo, complemento, adjunto adverbial. Quando temos uma oração nessa ordem, não podemos separar seus termos imediatos. Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida 1) quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a sequência natural da frase: João, um pobre lavrador, furtou, para não matar de fome toda a família, a carne. 2) Quando algum termo vier deslocado de seu lugar natural na frase: Em nosso país, as normas costumeiras figuram como fonte supletiva da lei. Obs. 1: Quando o adjunto adverbial for um simples advérbio, não se emprega, em geral, a vírgula. Ex.: O estudo sempre permite a evolução do indivíduo. Obs. 2 : Usa-se a vírgula para isolar conjunções intercaladas. Ex.: Um dia, porém, ele regressou à terra Natal. Obs. 3: Contudo quando a conjunção inicia a oração, não deve ser isolada por vírgula. Ex.: A chuvinha caía mansa, porém caía. 12
13 Outros usos da vírgula a) Isolar expressões explicativas, corretivas ou continuativas (isto é, por exemplo, ou seja, aliás etc.); b) Separar vários termos coordenados em enumeração; c) Indicar a elipse de um verbo; DOIS PONTOS Os dois pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar uma sequência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma ideia anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem. Foram escritos três artigos: um sobre Direito Previdenciário e dois sobre Legislação Trabalhista. Quero lhe perguntar uma coisa: quando você virá? Segundo Rui Barbosa: A Política afina o espírito. 13
14 DOIS PONTOS Os dois pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar uma sequência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma ideia anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem. Foram escritos três artigos: um sobre Direito Previdenciário e dois sobre Legislação Trabalhista. Quero lhe perguntar uma coisa: quando você virá? Segundo Rui Barbosa: A Política afina o espírito. ASPAS As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras e expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos etc.). O advogado ficou grilado com o depoimento da testemunha. Quanto ao conteúdo econômico, diz o notável jurista pátrio, decorreu ele de modernas nações ou nasceu do próprio solo, como fecunda emanação da vida. 14
15 TRAVESSÃO a) O travessão pode ser utilizado para substituir duas vírgulas que separam termos intercalados, sobretudo quando se quer dar ênfase. O juiz detentor do poder jurisdicional para consecução de suas tarefas, necessita da colaboração de órgãos auxiliares, que, em seu conjunto e sob a direção do magistrado, formam o juízo (JÚNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, P.165). b) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra: Naquele ano morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico uma pérola. PONTO FINAL É usado para marcar o término das orações declarativas. Separa, também, períodos entre si. Quero esquecer o que aconteceu. O senhor está errado. Não devia ter feito o que fez. DESAFIOS a) No porto um navio holandês entrava um navio inglês. b) Voar da Europa à América uma andorinha só não faz verão. c) Um fazendeiro tinha um bezerro e a mãe do fazendeiro era também o pai do bezerro. 15
Unidade 10 Sinais de Pontuação
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