Carnaxide, 27 de abril de 2019 SEMINÁRIO NACIONAL SEGURANÇA RODOVIÁRIA NOS CORPOS DE BOMBEIROS UMA PRIORIDADE. Carlos Ramalho CATF Condução
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1 Carnaxide, 27 de abril de 2019 SEMINÁRIO NACIONAL Carlos Ramalho CATF Condução SEGURANÇA RODOVIÁRIA NOS CORPOS DE BOMBEIROS UMA PRIORIDADE
2 A experiência da ENB na promoção da segurança rodoviária nos Corpos de Bombeiros
3 Escola Nacional de Bombeiros + Formação = Promoção da segurança rodoviária
4 A Escola Nacional de Bombeiros ministra formação em condução de veículos desde o ano de Inicialmente, a oferta formativa centrou-se no tema: Condução Todo-o-Terreno. Para evitar quaisquer ligações a atividades lúdicas ou desportivas, no ano de 2004 esta formação adotou a designação de: Condução Fora de Estrada.
5 A carga horária deste módulo era inicialmente de 19 horas. Atualmente conta com 50 horas de formação distribuídas por: 13 horas em contexto teórico; 37 horas em contexto prático.
6 Com a atualização em 2018 do referencial de formação de Bombeiro do Catálogo Nacional de Qualificações, esta formação passou a ser uma unidade de formação de curta duração (UFCD) opcional, com a designação de Condução Fora de Estrada na Atividade de Bombeiro.
7 No ano de formadores oriundos da área de formação em Condução Fora de Estrada frequentaram a formação de formadores em Condução Defensiva. A ENB recorreu a entidades credenciadas e reconhecidas no meio da Segurança Rodoviária.
8 No ano de Formação no Simulador de Condução de Veículos Pesados da: ANTROP Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros.
9 Desde Partilha de formação / informação técnica com as marcas com maior expressão no seio dos bombeiros.
10 Troca de experiências formativas em condução, cedência de informação e manuais técnicos dos veículos; Na gama de veículos pesados: IVECO, MAN, MERCEDES BENZ / UNIMOG, RENAULT e URO (1). A nível de veículos ligeiros: MITSUBISHI, VOLKSWAGEN, TOYOTA, LAND ROVER (1). (1) Espanha (URO Pontevedra + Land Rover Barcelona).
11 No ano de Ao abrigo do projeto Bombeiros Século XXI, foi estruturada a formação em Condução Defensiva em veículos ligeiros. A carga horária deste módulo é de 25 horas.
12 Com a atualização em 2018 do referencial de formação de Bombeiro do Catálogo Nacional de Qualificações, esta formação passou a ser uma unidade de formação de curta duração (UFCD) opcional, com a designação de Condução Defensiva na Atividade de Bombeiro.
13 No final de 2018 a ENB tem: 131 * Formadores externos de Condução Fora de Estrada (VFCI); 38 Formadores externos de Condução Defensiva (Veículos Ligeiros Ambulâncias). * Em Janeiro de 2019 já foram formados 10 novos formadores CFE.
14 Toda a formação incide fundamentalmente em 3 vetores: Segurança na cabina/habitáculo; Segurança no reconhecimento / Identificação de riscos; Segurança na condução.
15 Temas abordados: Segurança rodoviária; Código da estrada (alterações + recentes); Causas dos acidentes; Comportamentos incorretos;
16 Decreto-Lei n.º 170-A/2014, de 7 de novembro Artigo 10.º - Dispensa do uso do cinto de segurança Estão dispensados do uso obrigatório do cinto de segurança, dentro das localidades: a) Os condutores de veículos das forças de segurança, de órgãos de polícia criminal, de prestação de socorro e de segurança prisional, bem como os respetivos agentes de autoridade e bombeiros transportados nesses veículos; quando as características da missão o justifiquem; Que missões justificam descurar a segurança dos operacionais?
17 Temas abordados: Controlo dinâmico e operacional do veículo; Comportamento dinâmico do veículo; Eixos de simetria; Dinâmica de travagem; ABS e ESP; Geometria da curva (força centrifuga); Pisos de baixa aderência.
18 Temas abordados: Análise de risco; Distâncias de segurança; Condução defensiva.
19 Auxiliares pedagógicos de apoio à formação: Formulários de verificações técnicas; Fichas técnicas do veículo; Cadernos temáticos; Manual de condução Fora de Estrada (em breve).
20 Formandos Perfil de entrada Quanto a aspetos técnicos do veículo: Desconhecimento do funcionamento dos sistemas de segurança; Desconhecimento de regras básicas de segurança na condução: Distâncias de segurança; Posicionamento na via de trânsito; Atuação nos comandos do veículo.
21 Formandos Perfil de entrada Quanto à obtenção do averbamento do Grupo 2 (código 997) para condução de veículos em marcha de emergência Não é exigida formação específica.
22 Formandos Perfil de entrada Quanto a comportamentos inadequados: Uso indevido do telemóvel; Consumo de substâncias; Não utilização do cinto de segurança; Desconhecimento de regras; Desatualização.
23 Espaços para a formação 2013 / 2014 Projetos para Pista de Condução Defensiva: Distrito de Castelo Branco; * (Aquando da apresentação do módulo de formação).
24 Distrito de Castelo Branco Zona de Exercícios de Controlo Operacional do Veículo de acordo com a NORMA NFPA 1002 Estabelece competências mínimas para todos os motoristas de veículos de emergência nos EUA
25 Ausência de espaços dedicados em exclusivo à formação em condução. Protocolada a utilização de espaços alternativos: Zonas industriais; Bases Aéreas; Aeródromos; Parques de estacionamento (públicos). Todos os espaços a utilizar são previamente validados pela ENB.
26 Número de ações de formação ministradas: CFE CD
27 Incidentes em formação CFE Baixo índice de ocorrências relatadas; * Quaisquer incidentes = custos muito elevados; Avarias detetadas antes da formação. * Toda a formação decorre em espaços florestais, em terrenos com obstáculos não controlados. Incidentes em formação CD Um incidente*; * Rebentamento de um pneu em ABTM. * Ocorreu num espaço não validado pela ENB.
28 Um bom motorista não é o que conduz rápido apenas conduz bem e em segurança.
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30 A formação terá que ser um fator de mudança no comportamento dos motoristas. Na curva de aprendizagem, o mais importante não é a mensagem que é entregue mas a mensagem que é recebida.
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32 Lei N.º 14/2014 de 18 de março (DR, 1.ª série-n.º de março de 2014) Aprova o regime jurídico do ensino da condução, regulando o acesso e o exercício da atividade de exploração de escolas de condução e das profissões de instrutor de condução e de diretor de escola de condução e a certificação das respetivas entidades formadoras.
33 Lei N.º 14/2014 de 18 de março (DR, 1.ª série-n.º de março de 2014) Artigo 10.º Ensino da condução promovido por outras entidades Podem, ainda, ministrar o ensino da condução em território nacional: a) b) A Escola Nacional de Bombeiros, a bombeiros em formação, nos termos da legislação própria;
34 Desafios para o futuro Conceção de espaços dedicados à formação de condução.
35 Desafios para o futuro Ligeiros (Cat. B) Pesados (Cat. C) Condução Defensiva Condução Defensiva Condução em Marcha de Emergência Condução em Marcha de Emergência Condução Fora de Estrada Condução Fora de Estrada
36 Desafios para o futuro Continuar a desenvolver a formação já existente; Massificar a formação por todos os Corpos de Bombeiros por forma a abranger o maior número possível de motoristas; Formar mais formadores de condução *. * Planeamento da ENB prevê formação de + 20 formadores até ao final de 2019
37 Obrigado Boa viagem de regresso em segurança.
38 2019
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