DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I. INTRODUÇÃO

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1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I. INTRODUÇÃO 1. Em 24 de Abril de 2007, foi encaminhada pela Administração Regional de Saúde do Norte uma reclamação subscrita por C., relativamente a uma alegada cobrança indevida de cuidados de saúde prestados, a um utente isento do pagamento de taxa moderadora, no serviço de urgência do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, entidade com o NIPC , com sede na Rua Dr. Bernardo Brito Ferreira, 77, , Vila Verde, registada na ERS sob o número De acordo com o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, a ERS tem por objecto a regulação, a supervisão e o acompanhamento, nos termos previstos naquele diploma, da actividade dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde. 3. As atribuições da ERS, de acordo com o artigo 6.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, compreendem «a regulação e a supervisão dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, no que respeita ao cumprimento das suas obrigações legais e contratuais relativas ao acesso dos utentes aos cuidados de saúde, à observância dos níveis de qualidade e à segurança e aos direitos dos utentes».

2 4. São objectivos da ERS, em geral, nos termos do artigo 25.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro: a) Assegurar o direito de acesso universal e igual a todas as pessoas ao serviço público de saúde; b) Garantir adequados padrões de qualidade dos serviços de saúde; c) Assegurar os direitos e interesses legítimos dos utentes. 5. No que concerne especificamente aos interesses dos utentes, constitui atribuição da ERS, conforme o artigo 6.º, n.º 2, al. a), do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, «defender os interesses dos utentes». 6. Mais se concretiza no artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, para efeito de assegurar os direitos e interesses legítimos dos utentes, que incumbe à ERS «zelar pelo respeito dos preços administrativamente fixados ou convencionados no SNS». 7. Deste modo, após tomar conhecimento da reclamação do utente supra referido, a ERS decidiu abrir um processo de inquérito com o escopo de aferir, primeiramente, da veracidade dos factos relatados e, em segundo lugar, designadamente para efeito de aplicação do n.º 4, al. b), do artigo 25.º referido, do respeito ou do desrespeito dos preços administrativamente fixados, isto é, das taxas que podem ser cobradas a um utente do SNS, pela entidade em causa. 8. Por último, incumbia ainda à ERS aferir da violação de outros direitos ou interesses dos utentes, nos termos do art. 6.º n.º 2 al. a) do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, designadamente do cumprimento, por parte da entidade reclamada, do direito do utente ao consentimento informado e esclarecido e, consequentemente, do direito a poder escolher livremente os agentes prestadores de cuidados de saúde (cf. base XIV n.º 1 alíneas a) e e) da Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto Lei de Bases da Saúde). II. DOS FACTOS 9. Em 17 de Março de 2007, J., utente do SNS, e isento do pagamento de taxa moderadora em virtude de ser diabético, dirigiu-se ao Hospital da Santa Casa da 2

3 Misericórdia de Vila Verde, para uma consulta de urgência, tendo-lhe sido cobrados 5, Posteriormente, no dia 30 de Março de 2007, dirigiu-se novamente a esse estabelecimento para uma consulta de oftalmologia, tendo-lhe sido cobrada, desta feita, a quantia de 15, Na exposição apresentada, a reclamante, filha do utente em questão, apresentou cópias dos comprovativos de pagamento dos valores cobrados pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, relativos a serviços hospitalares, no primeiro caso, e a consulta de oftalmologia no segundo. 12. A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde é uma operadora, para efeitos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, e encontra-se devidamente registada, no Sistema de Registo de Entidades Reguladas (SRER) da ERS. 13. Em 31 de Maio de 2006, no âmbito do processo de inquérito com n.º de identificação ERS/014/07 que corre termos no Departamento de Acompanhamento do Sistema de Saúde e Defesa do Acesso e da Concorrência (DAC) da ERS para tratar da questão suscitada pela reclamante, verificou a ERS que importava obter uma resposta por parte da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, relativamente a este assunto, solicitando àquela entidade que esclarecesse a natureza dos valores cobrados ao utente pelos cuidados prestados naquela entidade. 14. Na resposta obtida em 26 de Junho de 2007, aquela entidade afirmou que «o referido utente pagou 5 pela consulta no SAP e 15 pela consulta de oftalmologia, a título de comparticipação». 15. Acrescentou ainda que, «a figura da comparticipação tem sido unanimemente aceite e praticada por todas as Misericórdias, razão pela qual a Misericórdia de Vila Verde crê ter agido correctamente para com o utente, como para com todos os utentes em geral Parecer da Comissão de Saúde da União da Misericórdias Portuguesas, Doc. N.º1». 16. Mais refere que «em reunião de 03 de Abril de 2000, as misericórdias do Norte deliberaram fixar uma comparticipação a solicitar aos utentes». 17. A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde entende, ainda, que o Protocolo de Cooperação celebrado entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas, de 2 de Outubro de 1995 e o Pacto de Colaboração para a Solidariedade Social celebrado em Dezembro de 1997, «aponta[m] no sentido do 3

4 pleno reconhecimento da total autonomia das Santas Casas». 18. Por último, é referido ainda por aquela Misericórdia que embora a nossa Constituição «[aponte] para um SNS tendencialmente gratuito, o preceito pressupõe, obviamente, algum outro tipo de pagamento, como por exemplo uma comparticipação do utente ou do seu agregado familiar». 19. Acrescentando ainda que segundo a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde «tem, aliás esse sentido, a taxa moderadora que está regulamentada; tem esse sentido, o custo dos medicamentos; e, tem esse sentido, a prestação de cuidados de saúde a prestar pelas Misericórdias que está regulamentada no supra citado art. 8.º do Protocolo, sendo certo que, uma vez que se trata de Instituições não governamentais e autónomas, é a estas que compete definir os termos das comparticipações». III. APRECIAÇÃO CRÍTICA 20. Da análise dos factos pode concluir-se que: a) O utente deslocou-se ao Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, nos dias 17 e 30 de Março de b) A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde confirma a cobrança ao utente do valor de 5 pela consulta no SAP e do valor de 15 pela consulta de oftalmologia, ambas a título de comparticipação. c) Os recibos juntos ao processo, pela exponente, não têm qualquer indicação da natureza do valor cobrado. d) O utente em causa não conhecia, portanto, nem podia conhecer a natureza do valor pago. e) A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde não informou o utente da natureza do valor pago. f) Deste modo, deve poder inferir-se que o utente não teve acesso, no que ao pagamento dos serviços prestados respeita, a toda a informação necessária à decisão de procurar, ou não, aquela instituição (sendo legítimo pressupor que apenas julgaria pagar a taxa moderadora, tratando- 4

5 se de um utente do SNS). 21. A presente situação prende-se, assim, com a questão da admissibilidade ou não da cobrança de taxas adicionais, a título de comparticipação hospitalar, pelas Santas Casas da Misericórdia, in casu a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. 22. De acordo com o previsto no Parecer da Comissão de Saúde da União das Misericórdias Portuguesas (de 1 de Março de 1999), junto ao processo pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, a cobrança de comparticipações aos utentes do SNS por parte das Misericórdias, é reconhecida e incentivada pela União das Misericórdias Portuguesas. 23. Sem prescindir, sempre se dirá que independentemente da maior ou menor necessidade de serem cobrados valores superiores às taxas moderadoras em vigor, tal facto não pode ser imputado unilateralmente aos utentes. 24. Do mesmo modo, tendo já sido suscitada a questão da legitimidade da cobrança de comparticipações, parece que, também por essa razão, não deveriam ser cobradas quaisquer novas comparticipações aos utentes, pelo menos, até a questão poder ser interpretada de forma inequívoca. 25. Efectivamente, importará referir que o Provedor de Justiça, em comunicado, emitido em 10 de Novembro de , considerou ilegal a cobrança de taxas adicionais aos utentes dos estabelecimentos de saúde convencionados com o Estado, designadamente Hospitais das Misericórdias. 26. Tem igualmente a ERS conhecimento, que em outras situações semelhantes de cobrança de comparticipações, as ARS têm enviado a questão para apreciação da Comissão Paritária de Acompanhamento do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias (reformulada pelo Despacho n.º 16234/2005, DR, n.º 142, II série, de 26/07/2005), atentas as dúvidas que a cobrança daqueles montantes coloca. 27. Independentemente desta questão, não incumbe à ERS no âmbito das suas atribuições e competências, aferir da legalidade ou da ilegalidade da cobrança dessas comparticipações, mas antes garantir que os direitos e interesses dos utentes sejam assegurados. 1 Vd. 5

6 28. Caberá, antes, aos Tribunais, caso a questão lhes seja colocada, determinar e julgar se a cobrança das referidas comparticipações hospitalares é ou não ilegal. 29. Em caso de tal actuação ser considerada ilegal as Santas Casas da Misericórdia deverão, desde logo, deixar de cobrar tais taxas adicionais. 30. Questão diferente prende-se com o entendimento desta Misericórdia quanto à compatibilidade da cobrança de comparticipações com o carácter tendencialmente gratuito do SNS. 31. Refira-se que no presente caso o utente, sendo diabético, está isento de pagamento de taxa moderadora, nos termos do art. 2.º n.º 1 al. m) do Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto. 32. Pelo contrário, e conforme preceitua o art. 2º n.º 4 do Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto, têm de ser cobradas taxas moderadoras a todos os utentes, que não se encontrem em nenhuma das situações de isenção previstas no n.º 1 do referido artigo. 33. Logo, parece que se poderá inferir que no caso de utente que não estivesse sujeito a nenhuma situação de isenção do pagamento de taxa moderadora, nesse caso verificar-se-ia uma situação de duplicação de taxas, uma a título de taxa moderadora e outra a título de comparticipação hospitalar. 34. Tem sido entendimento do Tribunal Constitucional apenas admitir a possibilidade de serem cobrados taxas tendentes à racionalização na utilização dos serviços de saúde e sempre que não seja posto em causa o direito individual de cada cidadão de acesso aos cuidados de saúde (v.g., Acórdão do TC n.º 330/89, de 11 de Abril e Acórdão do TC n.º 731/95, de 14 de Dezembro). 35. Não parece, pois, compatível com o espírito do preceito constitucional que consagra o direito à protecção da saúde (art. 64.º da CRP) nem compatível com o espírito da Lei (Decreto-lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto, que regula o estabelecimento e cobrança de taxas moderadoras) a admissibilidade da cobrança de uma comparticipação a quem esteja isento do pagamento de taxa moderadora, se o objectivo dessa isenção é exactamente o de não impedir ou não dificultar o acesso de cidadãos que se encontrem em determinadas situações específicas, designadamente quando sejam portadores de doenças crónicas. 36. Pelas razões supra referidas, entende-se que, ainda assim, se a Santa Casa da 6

7 Misericórdia de Vila Verde decidir cobrar quaisquer outros montantes, que não as taxas moderadoras legalmente previstas, deverá informar os utentes da natureza das quantias cobradas, permitindo que estes possam escolher livremente se pretendem, ou não, recorrer aos serviços prestados por essa entidade. IV. DO DIREITO 37. De todo o exposto, resulta que o utente em questão não foi devidamente informado, nos termos da base XIV n.º 1 al. e) da Lei de Bases da Saúde (consentimento informado), da natureza dos valores que lhe foram cobrados, uma vez que sendo portador de uma doença crónica, se encontra isento do pagamento de taxa moderadora, nos termos do art. 2.º n.º 1 al. m) do Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto. 38. Por esta razão, e nos termos dos artigos 6.º, n.º 2 al. a) e do 25.º nºs 1 al. c) e 4 al. b) do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, o comportamento descrito da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, põe em causa os direitos e interesses legítimos da utente em causa na medida em que não foram respeitados os preços administrativamente fixados ou convencionados, nem os direitos da utente ao consentimento informado e esclarecido (al. e) do n.º 1 da Base XIV da Lei de Bases da Saúde) e, consequentemente, de escolher livremente o agente prestador de cuidados de saúde (al. a) do n.º 1 da Base XIV da Lei de Bases da Saúde), o que obriga, a uma intervenção da ERS, nos termos e para os efeitos dos referidos artigos, que preceituam ser incumbência da ERS zelar e assegurar os direitos e interesses dos utentes, bem como respeitar os preços administrativamente fixados ou convencionados. V. AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS 39. A presente deliberação foi precedida da necessária audiência de interessados, realizada nos termos do artigo 101.º, n.º 1, do CPA, aplicável ex vi do artigo 36.º Decreto-lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, tendo sido apresentadas observações pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. 1) Questão Prévia 40. Antes de se proceder à análise das observações apresentadas pela Santa Casa da 7

8 Misericórdia de Vila Verde, cumpre à ERS esclarecer que procedeu à rectificação de dois erros de escrita no parágrafo 38. do Projecto de Deliberação quando se fala em preços administrativamente fixados, queria-se dizer preços administrativamente fixados ou convencionados. 2) Das Observações Apresentadas 41. As observações apresentadas pela interessada divergem do entendimento da ERS, manifestado no projecto de decisão, no que respeita à interpretação da legislação aplicável e no que à conclusão da apreciação da questão em causa se refere. 42. Efectivamente, existe uma discordância entre o interessado e a ERS, quanto à admissibilidade da cobrança, por parte das Santas Casas, de comparticipações hospitalares directamente aos utentes, e entre aquele e o próprio Provedor de Justiça, relativamente à legalidade da mesma, uma vez que entende a interessada que essa admissibilidade encontra suporte na legislação aplicável, bem como no espírito subjacente ao Protocolo de Cooperação celebrado entre a União das Misericórdias e o Ministério da Saúde, em 11 de Setembro de 1995 e ao Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, de Dezembro de A Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde assenta a sua interpretação, na análise ao art. 64.º da CRP, às Bases I, XII n.º 1, 3, 4, 5, XIV n.º 1 a), XXXVI n.º 2, XXXVII, XXXVIII, XLI da Lei de Bases da Saúde, ao art. 25.º, 28.º n.º 1 e n.º 4, 33.º, 34.º, 37.º n.º 1 c) e n.º 2 do Estatuto do SNS, à Portaria n.º 567/2006 (relativa aos preços fixados para o SNS), ao Decreto-Lei n.º 60/2003, de 1 de Abril (entretanto revogado pelo Decreto-Lei n.º 88/2005, de 3 de Junho, que represtinou o decreto-lei n.º 157/99, de 10 de Maio) que criou a rede de cuidados primários de saúde, e ainda ao Despacho Ministerial n.º 1164/97, de 30 de Abril. 44. O referido Despacho Ministerial n.º 1164/97, de 30 de Abril aprovou os valores a aplicar no âmbito dos acordos entre as ARS e as Misericórdias e outras IPSS. 45. Em face da aprovação desse Despacho, a União da Misericórdias Portuguesas tornou público, mediante a Circular 14/97, de 9 de Maio «o entendimento de que as prestações fixadas pelo despacho 1164/97, 30/4, constituíam meras comparticipações, que apelavam à conjugação de esforços (de co-financiamento) das Misericórdias e dos utentes». 46. Aquela Misericórdia refere ainda o Protocolo de Acordo de Cooperação celebrado com 8

9 a ARS, em 11 de Maio de 1998, o qual foi revisto em 1 de Julho de 2004, os quais encontram enquadramento no mencionado Protocolo de Cooperação de Da leitura do referido Acordo resulta que «para a prestação dos cuidados de saúde no Serviço de Atendimento Permanente durante a vigência do presente Protocolo (...) é acordada a verba mensal de ,00 uros (...)» (cláusula IV n.º 1) e que «ao Hospital de Vila Verde cabe fazer a cobrança das taxas moderadoras, nos termos da legislação em vigor enviando à Sub-região de Saúde de Braga a relação dos valores cobrados, devidamente identificados, que devem ser descontados na verba mensal definida no número 1». 48. Daqui se pode concluir que : a) foi concretizada a comparticipação a ser efectuada pelo Ministério da Saúde e que se encontrava prevista no Protocolo de 1995; b) não se encontra expressamente prevista qualquer comparticipação directa dos utentes nos cuidados prestados; c) se encontra estabelecida a necessidade de a Misericórdia cobrar apenas as taxas moderadoras aos utentes. 49. Por sua vez, o Protocolo de cooperação celebrado entre o Ministério da Saúde e a União da Misericórdias Portuguesas (Protocolo de 1995), na sua cláusula 8.ª, refere que «o Ministério da Saúde comparticipará os cuidados de saúde prestados nas instituições e serviços de saúde das santas casas de misericórdia de harmonia com os valores praticados nos sistemas convencionados». 50. Acontece que, ao contrário da interpretação efectuada pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, a ERS não pode, igualmente, aceitar que da cláusula supra referida se possa retirar que tenha ficado acordado naquele preceito que a comparticipação a que se faz referência possa ser efectuada directamente pelos utentes quando recorrem aos serviços da Misericórdia, isto porque a comparticipação do Ministério da Saúde é considerada insuficiente. 51. De acordo com a reclamada os acordos celebrados pelas Santas Casas visam «proporcionar aos utentes do SNS uma oferta suplementar de cuidados de saúde, para além da garantia legal de acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde». 9

10 52. Considera ainda que os referidos cuidados são prestados: a) «fora das instituições e serviços do SNS, nos termos previstos no art. 37º, 1-c) e 2 do estatuto»; b) «fora do horário de funcionamento normalmente assegurado dos Centros de Saúde»; c) «a utentes que já dispõem, no âmbito do SNS, de Médico de Família próprio e de um Centro de Saúde onde estão inscritos e onde têm direito de ser atendidos no período de funcionamento normal (...)» d) «como um direito de acesso alternativo, não personalizado» e) «sem sujeição ao regime dos preços administrativamente fixados» f) «sem obrigatoriedade legal de assegurar o acesso às prestações de saúde nos termos dos serviços e estabelecimentos do SNS sob administração directa do Estado». 53. Face ao exposto resulta que a Misericórdia tem o entendimento de que o acordo estabelecido visou assegurar a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS com um carácter meramente suplementar aos cuidados prestados no âmbito dos estabelecimentos do SNS. 54. Importa realçar, que o entendimento da ERS é o de que a eventual admissibilidade da cobrança de comparticipações deverá depender sempre da natureza dos Protocolos celebrados entre as ARS e as Misericórdias. No caso de se tratarem de Protocolos que visem garantir a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS, em regiões em que não existam ou escasseiem as instituições prestadoras de cuidados de saúde integradas no SNS, não parece ser admissível à luz do princípio da gratuitidade tendencial do SNS argumento utilizado aliás pela própria Misericórdia impor o pagamento de uma taxa adicional aos utentes que necessitem de recorrer aos serviços prestados por essa Misericórdia e que não possuam uma alternativa válida ao nível do SNS. 55. Pelo contrário, no caso de protocolos que visem a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS, com um carácter de complementaridade face aos cuidados prestados no interior do SNS, poderá ser admissível a cobrança de taxas adicionais, uma vez que neste caso estará assegurado o direito de acesso universal e 10

11 tendencialmente gratuito aos cuidados de saúde, bem como garantida a liberdade de escolha do utente, que tendo uma alternativa no SNS (na qual será cobrada apenas a taxa moderadora) poderá ainda assim recorrer a uma Misericórdia, tendo neste caso que proceder ao pagamento de uma taxa adicional. 56. Acontece que, no caso concreto que estamos a analisar, em que o utente se deslocou àquela Misericórdia para uma consulta no SAP, a um sábado, a prestação dos cuidados de saúde não teve uma natureza suplementar face aos cuidados prestados no interior do SNS. 57. Aliás, na medida em que, nos termos do acordo celebrado, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde se comprometeu a assegurar a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS nos dias de fim de semana, feriado, ou tolerância de ponto, ou seja, naqueles dias em que o Centro de Saúde de Vila Verde se encontra encerrado, é a prova de que o objectivo do acordo foi assegurar a prestação desses mesmos cuidados aos utentes do SNS (cuidados essencialmente urgentes), que de outro modo não teriam acesso durante esses dias à prestação de cuidados de saúde na sua área de residência. 58. Assim, parece claro que o presente acordo não terá, nesses casos, uma natureza alternativa (ou suplementar) ao SNS, mas sim natureza substitutiva, uma vez que o serviço prestado por aquela Misericórdia se trata, durante aquele período, do único serviço daquela área que presta cuidados de saúde aos utentes do SNS. 59. Pelas razões supra referidas, e não tendo a Comissão Paritária de Acompanhamento do Protocolo ou o Ministério da Saúde se pronunciado sobre a natureza dos Protocolos de Cooperação que têm sido celebrados entre as ARS e as Santas Casas, entende-se que, se a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde decidir cobrar quaisquer outros montantes, que não as taxas moderadoras legalmente previstas, deverá informar os utentes da natureza das quantias cobradas, permitindo que estes possam escolher livremente se pretendem, ou não, recorrer aos serviços prestados por essa entidade. 60. Quanto ao caso concreto apresentado pela reclamante, é referido pela Misericórdia que a mesma informou devidamente o utente da natureza dos valores cobrados, tendo 11

12 acrescentado que essa informação se encontra afixada em local visível na zona de acesso dos doentes Por último, importa realçar, conforme afirmado pela Misericórdia nas observações apresentadas, que após a recepção do Projecto de Deliberação, a mesma procedeu à melhoria da informação prestada nos recibos emitidos aos doentes, a qual contém menção expressa à natureza da quantia cobrada, dando cumprimento parcial à instrução (apresentada no projecto de deliberação), no que se refere: «c) Todos os montantes cobrados deverão ser devidamente identificados de forma descriminada, nos recibos emitidos». 62. Daqui resulta que, quanto a esses pontos, a Decisão da ERS já estará a ser cumprida pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. 3) Documento recebido em 20 de Setembro de Em 20 de Setembro de 2007, recebeu a ERS um ofício enviado pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, na qual vinha comunicar o arquivamento de um Processo de inquérito instaurado contra aquela Misericórdia, que decorreu no Departamento Central de Investigação e de Acção Penal, relativamente à cobrança de comparticipações aos utentes do SNS. 64. Embora o referido documento tenha sido enviado para esta entidade reguladora fora do prazo para a audiência de interessados, a ERS decidiu admitir a sua junção ao processo, ao abrigo do art. 104.º do Código de Procedimento Administrativo nos termos do qual, após a audiência de interessados, podem ser efectuadas, a título oficioso ou a requerimento dos interessados, quaisquer diligências complementares que se mostrem convenientes. 65. Na sequência de uma exposição apresentada por um determinado cidadão, o Departamento Central de Investigação e de Acção Penal procedeu à abertura de um procedimento de inquérito tendo em vista investigar a existência de eventuais indícios da prática de determinados factos, por parte de algumas Santas Casas, susceptíveis de integrarem diversos tipos de ilícitos criminais, tais como crime de usura, crimes de burla ou burla qualificada, corrupção passiva ou concussão. 2 Cfr. Documento 3, junto pela Misericórdia ao processo em 5 de Agosto de

13 66. Após efectuadas todas as diligências tidas por convenientes, o Procurador da República, responsável por aquele processo, concluiu que não existiam indícios suficientes da prática de quaisquer factos susceptíveis de integrarem os tipos legais de crime supra referidos, tendo consequentemente procedido ao arquivamento dos referidos autos, ainda que não se tenha manifestado expressamente quanto à eventual ilegalidade ou legalidade da cobrança das comparticipações, até porque a mesma não é competência de órgãos de polícia criminal, mas antes dos tribunais civis. 67. Ainda assim, do Despacho proferido por aquele Procurador resultam alguns factos relevantes para a questão que se encontra aqui a ser analisada, e que suportam a posição e a argumentação que tem vindo aqui a ser assumida pela ERS: a) Foi junto ao processo cópia de um cartaz afixado nos Centros de Saúde da Sub-Região de Saúde de Braga, no qual era referido: «No serviços clínicos prestados pelas Misericórdias com as quais a Sub-Região de Saúde de Braga tem acordo, apenas deverão os utentes pagar as LEGAIS TAXAS MODERADORAS E NADA MAIS. Nos termos deste acordo, a Sub-Região de Saúde paga às Misericórdias todas as importâncias correspondentes à prestação de serviços clínicos nele previstos»; b) Em 13/2/1998, a Adjunta do Gabinete da Ministra da Saúde elaborou uma nota relativa à cobrança de comparticipações pela Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses, que remeteu ao Secretário de Estado da Saúde na qual referia que «Atendendo ao exposto, conclui-se, assim, não ser lícito à Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses cobrar comparticipação por serviços prestados no seu hospital aos utentes que ali se dirijam devidamente credenciados pelos serviços de saúde»; c) Nessa nota é ainda referido que a cobrança de comparticipações «pressupõe uma tendência generalizada em relação às suas congéneres»; d) O Secretário de Estado da Saúde, no seguimento da referida nota exarou o seguinte Despacho: «1. Concordo; 2. À ARS Norte para actuação junto da SC Misericórdia de Marco de Canaveses; 3. À DGS para análise na Comissão Paritária»; e) Num outro ofício junto ao processo, neste caso subscrito pelo Vogal do Conselho de Administração da ARS Norte, dirigido ao Coordenador da 13

14 Sub-Região de Saúde de Viana do Castelo, é referido que a eventual cobrança de comparticipações pelas Misericórdias deve ser dada a conhecer às ARS para actuação em conformidade «no pressuposto de que o não cumprimento do mesmo será motivo de denúncia do Protocolo de Cooperação». f) Do documento subscrito pelo Coordenador do Gabinete Jurídico da ARS Norte, também junto ao processo, é mencionado que se aguardava que a Comissão Paritária procedesse à emissão de «um entendimento único e definitivo». 68. Face a todo o exposto, conclui-se que das observações apresentadas pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, bem como do documento admitido como diligência complementar, nada resultou susceptível de conduzir a uma alteração do sentido de decisão anteriormente proposto. VI. DECISÃO 69. Pelas razões supra citadas, o Conselho Directivo da ERS deliberou, nos termos e para os efeitos do preceituado nos artigo 27.º e 36.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, emitir uma instrução, dirigida à Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, nos seguintes termos: a) Aos utentes do SNS, que se desloquem à Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, para uma consulta no SAP, nos dias de fim de semana, feriado, ou tolerância de ponto, ou seja, naqueles dias em que o Centro de Saúde de Vila Verde se encontra encerrado, apenas deverão ser cobrados os montantes previstos a título de taxas moderadoras. b) A cobrança de quaisquer outros montantes, que não as taxas moderadoras legalmente previstas, deverá ser precedida da necessária informação do doente, para que este possa escolher livremente se pretende ou não recorrer aos serviços prestados por essa instituição. c) Todos os montantes cobrados deverão ser devidamente identificados, de 14

15 forma descriminada, nos recibos emitidos. 70. Da presente deliberação será dado conhecimento à Administração Regional de Saúde do Norte. 71. A presente decisão será publicitada no sítio oficial da Entidade Reguladora da Saúde, na Internet. O Conselho Directivo 15

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