Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente do Coren-CE
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- Isadora Bugalho Azambuja
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2 Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente do Coren-CE
3 História / Relação: (Antiguidade) (Início séc. XX) (Atualmente) Relação religiosa/ mágico/ desígnios de Deus. Relação de amigo/ confiança conselheiro (onisciência). Relação de prestação de serviço: o cuidador e o usuário.
4 - CF/88: Saúde como direito fundamental social (art. 6º). - Código de Defesa do Consumidor: relação de prestação de serviço (arts. 2º e 3º). - Encontro de vontade: relação contratual. - Distanciamento entre o cuidador/usuário.
5 Código Civil Brasileiro (Lei N /2002): Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
6 Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
7 Art A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa (Lei N /90/ CDC).
8 Conceito de Responsabilidade Civil: - É a obrigação imposta a uma pessoa, que causou um dano à outra pessoa por um fato próprio, de outras pessoas ou que seja seus dependentes. - É aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda ou, ainda, de simples imposição legal.
9 Subdivisão: - Responsabilidade Subjetiva: caracteriza-se pela verificação da culpa no dever de indenizar. O agente que provocar o dano ou assume para que ele aconteça (demonstrado a negligência, imperícia ou imprudência). - Responsabilidade Objetiva: caracteriza-se pelo fato de ser dispensado a culpabilidade. Independe de qualquer ideia de culpa ou dolo.
10 - Negligência: consiste no ato passivo ou omisso, notadamente, na situação que o profissional poderia ou deveria agir de determinado modo e não age. - Imperícia: a falta de conhecimento ou preparo técnico do profissional face a execução de determinada atribuição. - Imprudência: é uma ação precipitada e envidada pelo profissional, sem a devida precaução e, além disso, expõe o paciente a riscos desnecessário.
11 Obrigação do profissional de saúde: - Obrigação de meio: aquela em que o agente se utiliza de todos os meios necessários para tentar obter o resultado benéfico. - Obrigação de resultado: aquele em que o agente é obrigado a obter o resultado pretendido. Está vinculado ao resultado.
12 Cirurgia Plástica: - Estética (Obrigação de resultado) - Não estética (Obrigação de meio) Hospitais públicos: - Profissional é absolvido pela responsabilidade objetiva. O estado terá direito de ação regresso contra o profissional (Art. 37 6º, CFB). Ônus da prova (CDC): Invertido - Hipossuficiência do usuário (Art. 6º, VIII).
13 Indenização: Art A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização. Art Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Art Se a obrigação for indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.
14 A fiscalização das diversas profissões é uma função do Estado Brasileiro. É através de órgãos que são vinculados ao poder público.
15 Profissional Liberal: - Tem formação universitária ou técnica, podendo ser empregado ou trabalhar por conta própria. Exemplos: médicos, enfermeiros, advogados, arquitetos, dentistas, jornalistas. Lei Nº 7.498/86 (Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências). Art. 1º - É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições desta lei. Art. 2º - A Enfermagem e atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.
16 Lei N 5.905/73 - Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem. Decreto N /87 - Regulamenta a Lei Nº 7.498/86. Lei N 7.498/86 - Dispõe sobre o exercício profissional da Enfermagem.
17 O Sistema COFEN/CONSELHOS REGIONAIS: Registrar e fiscalizar os profissionais Enfermagem. Elaborar a Legislação que regulamenta e disciplina a profissão. COREN: Fiscalizar o cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem; fazendo com que estas regras sejam cumpridas. Fiscalizar o cumprimento do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN Nº. 311/2007).
18 Resolução COFEN Nº. 389/11: Atualiza no âmbito do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para registro de título de pós-graduação lato e stricto sensu concedido a Enfermeiros e lista as Especialidades. Anexo (Especialidade/ área de abrangência): Estomaterapia, Ostomia, Enfermagem em Nefrologia, Enfermagem Dermatológica, Enfermagem em Neurologia, Enfermagem em Oncologia, Obstetrícia, dentre outras.
19 Resolução COFEN Nº. 311/ 2007 Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
20 CAPÍTULO I: DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS DIREITOS Art. 3º - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 7º - Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional.
21 SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE DIREITOS Art Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
22 SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE PROIBIÇÕES Art Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência. Art Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência.
23 SEÇÃO II DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS Art Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. Parágrafo único O profissional de Enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou elegibilidade. PROIBIÇÕES Art Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
24 SEÇÃO III DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA DIREITOS Art Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código, a legislação do Exercício Profissional e as Resoluções e Decisões emanadas pelo Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem.
25 SEÇÃO IV DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS DIREITOS Art Desenvolver as atividades profissionais em condições de trabalho que promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade. Art Recusar a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.
26 SEÇÃO IV DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS RESPONSABILIDADE E DEVERES Art Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão. DA PROIBIÇÃO Art Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas e ou jurídicas que desrespeitam princípios e normas que regulam o exercício profissional de Enfermagem. Art Delegar atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja de Enfermagem.
27 CAPÍTULO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES INFRAÇÃO ÉTICA Art Considera-se Infração Ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. PENALIDADES Art. 118 I - Advertência verbal II - Multa III - Censura IV - Suspensão V - Cassação do direito ao Exercício Profissional Art As penas serão consideradas leves, moderadas e gravíssimas, segundo a natureza dos atos e a circunstância de cada caso.
28 Responsabilidade Civil do Enfermeiro - Art. 951 (CC): ( ) aquele que, no exercício de sua atividade profissional, por negligência, imprudência, ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, inabilitá-lo para o trabalho. - A Responsabilidade civil do enfermeiro é de meio, onde o empenho é o objeto do contrato, sem compromisso com o resultado. - Podendo ser solidária.
29 Contato:
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