TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA Secretaria de Processamento e Julgamento D2ªC-SPJ

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1 PROCESSO N. : 1113/2016-TCE/RO. ASSUNTO : Prestação de Contas Exercício INTERESSADO : Câmara Municipal de Porto Velho - RO RESPONSÁVEL: Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente CPF/MF n RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. SESSÃO : 6ª Sessão da 2ª Câmara, 19 de abril de GRUPO : I EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO VELHO-RO. EXERCÍCIO DE CONTROLE CONTÁBIL ADEQUADO ÀS NORMAS VIGENTES. DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ESCORREITOS. EXAME ORÇAMENTÁRIO, FINANCEIRO, PATRIMONIAL E CONTÁBIL QUE REVELAM REGULARIDADE NA GESTÃO DA CASA DE EDIS. APROVAÇÃO DAS CONTAS NOS TERMOS DO ART. 16, I, DA LC. N. 154/96. CONCESSÃO DO TERMO DE QUITAÇÃO AO RESPONSÁVEL COM FULCRO NO ART. 23, PARÁGRAFO ÚNICO, RITC. ARQUIVAMENTO. 1. A Prestação de Contas da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho-RO, do exercício de 2015, demonstrou o fiel cumprimento aos regramentos legais que regem a matéria, expressando de forma clara e objetiva a exatidão dos demonstrativos contábeis da gestão examinada. 2. Exprimem os autos a boa gestão orçamentária, financeira, patrimonial e contábil das contas sub examine, restando o julgamento pela Corte de Contas pela regularidade das contas da Câmara Municipal de Porto Velho-RO. 3. Julgamento pela regularidade das contas, nos termos do art. 16, I, da Lei Complementar n. 154/ Conceder a quitação aos responsáveis nos termos do art. 23, Parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. 5. Arquivamento. 1 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

2 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Porto Velho Exercício de 2015, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em: I JULGAR REGULARES as Contas da Câmara Municipal de Porto Velho-RO, exercício de 2015, de responsabilidade do Senhor Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente, nos termos do artigo 16, I, da Lei Complementar n. 154/96, expedindo-lhe o termo de quitação nos termos do art. 23, Parágrafo único, do Regimento Interno; II DAR CIÊNCIA deste Acórdão ao interessado contido no item I, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando que o Voto, o Acórdão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (); e III ARQUIVAR os presentes autos, após os trâmites legais. Participaram do julgamento os Conselheiros WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e PAULO CURI NETO, o Conselheiro- Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, o Conselheiro Presidente da Segunda Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, o Procurador do Ministério Público de Contas ERNESTO TAVARES VICTORIA. Porto Velho, 19 de abril de (Assinado eletronicamente) WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator (Assinado eletronicamente) VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da Segunda Câmara 2 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

3 PROCESSO N. : 1113/2016-TCE/RO. ASSUNTO : Prestação de Contas Exercício INTERESSADO : Câmara Municipal de Porto Velho - RO RESPONSÁVEL : Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente CPF/MF n ; RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. SESSÃO : 6ª Sessão da 2ª Câmara, 19 de abril de GRUPO : I RELATÓRIO Cuidam os presentes autos da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Porto Velho/RO, relativa ao exercício de 2015, tendo como responsável o Senhor Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente, na qualidade de Presidente da Casa Legislativa Municipal, recepcionada nesta Corte de Contas em 30 de março de 2016, portanto, de forma tempestiva, consoante artigo 52, alínea a, da Constituição Estadual, c/c o art. 13 da Instrução Normativa n. 13 de Concluiu o Corpo Instrutivo, às fls. ns. 969 a 991, seu relatório asserindo pela inexistência de qualquer irregularidade na Prestação de Contas da Câmara Municipal de Porto Velho-RO, razão pela qual entenderam que a matéria dos autos em questão deveria receber a Aprovação das Contas pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, uma vez que restaram cumpridas todas as regras que disciplinam a matéria. 3. Encaminharam-se os autos, ante as ausências de eivas a serem consignadas, ao Ministério Público de Contas, para que seu nobre representante, no exercício de seu mister constitucional apresentasse as opiniões e sugestões de estilo. 3 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

4 4. Considerou, por sua vez, o distinto Procurador Ernesto Tavares Victoria, corroborar às ilações instrutivas técnicas, uma vez que as contas não revelaram sequer uma única inconformidade com o regramento posto e em virtude disso, aduziu em seu Parecer Ministerial de n. 173/2017, às fls. ns. 997 a 1001 pela Aprovação das Contas. 5. Os autos estão conclusos no gabinete. 6. É em síntese, o relatório. VOTO CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 7. A análise das presentes contas envolve, tão-somente, os aspectos contábeis, consubstanciados nas diversas peças e respectivos balanços dos atos de gestão praticados pelo Senhor Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente, na qualidade de Presidente da Casa Legislativa do Município de Porto Velho - RO, salientando, por oportuno que a prestação de contas não foi alvo de Inspeção Ordinária por esta Corte de Contas, por não constar da respectiva programação. 8. Observando a Prestação de Contas o Balanço Orçamentário reflete situação deficitária, conquanto, os aspectos contábeis evidenciam que a fixação, consoante a Lei Municipal n de 22 de dezembro de 2014 se deu no montante de R$ ,00 ( trinta e cinco milhões seiscentos e quarenta e quatro mil e quarenta e seis reais) e a efetivamente repassada pela Municipalidade teve uma pequena diferença R$ ,08 (trinta e cinco milhões duzentos e noventa e seis mil, quatrocentos e quarenta e três reais e oito centavos), porém, considerando que o ente em questão não possui o viés arrecadador não se constata a ocorrência de irregularidade. 9. Já em comparação à despesa executada que alcançou o valor final de R$ ,08 (trinta e cinco milhões duzentos e noventa e seis mil, quatrocentos e quarenta e três reais e oito centavos), resultando em uma economia de dotação de R$ ,92 4 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

5 (trezentos e quarenta e sete mil, seiscentos e dois reais e noventa dois centavos) daquela inicialmente orçada. 10. Em contrapartida, o Balanço Financeiro não apontou a arrecadação em Receita Orçamentária, registrando, apenas, as Transferências Recebidas na ordem de R$ ,12 (trinta e cinco milhões duzentos e noventa e seis mil, quatrocentos e quarenta e três reais e oito centavos); receita extra-orçamentária no valor de R$ ,58 (oito milhões, seiscentos e noventa e nove mil duzentos e vinte reais e cinquenta e oito centavos) e o saldo do exercício anterior de R$ ,94 (um milhão duzentos e seis mil, cento e sessenta e três mil e noventa e quatro centavos), cumprindo desta forma os termos da Portaria n. 339/STN/ Desse fato a Unidade Instrutiva consignou a o saldo disponível para o exercício seguinte que conferia com o registrado nos extratos bancários, às fls. ns. 241 a 253, no valor de R$ ,68 (duzentos e treze mil, cento e trinta e quatro reais e sessenta e oito centavos). 12. Quanto ao Balanço Patrimonial, consoante anotou a Unidade Técnica há o total equilíbrio financeiro, uma vez que o Ativo Circulante foi na ordem de R$ ,21 (quatrocentos e setenta e oito mil, oitocentos e sessenta e quatro mil e vinte um centavos) e o Passivo Financeiro foi de apenas de R$ ,58 (quarenta mil e setecentos e setenta e oito reais e cinquenta e oito reais), revelaram uma situação financeira positiva. 13. Quanto a Demonstração das Variações Patrimoniais, esta tinha registrado o valor no final do exercício em R$ ,68 (duzentos e treze mil, cento e trinta e quatro reais e sessenta e oito centavos), em relação ao valor de passivo na monta de R$ ,73 (cento e dezoito mil setecentos e cinquenta reais e setenta e três centavos), consubstanciando o resultado positivo do exercício sub examine em R$ ,95 (noventa e quatro mil quatrocentos e treze reais e noventa e cinco centavos). 5 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

6 14. No tangente a Dívida Fundada, o Corpo Técnico observou que não houve movimentação, inclusive, asserindo pela ausência de obrigações de curto prazo da Câmara Municipal de Porto Velho-RO. 15. Já quanto a Dívida Flutuante, à fl. n. 37 Anexo 17 a Unidade Instrutiva consignou ou saldo para o exercício seguinte na quantia de R$ ,73 (cento e dezoito mil, setecentos e vinte reais e setenta e três centavos). 16. Sobre os trabalhos do Controle Interno na Câmara Municipal de Porto Velho- RO, o Corpo Instrutivo, registrou presentes o Relatório Anual de Auditoria Interna, às fls. 265 a 290; Certificado de Auditoria Interna, à fl. 191; Pronunciamento do Presidente da Câmara, à fl. 292, tudo referente ao exercício financeiro de 2012, em conformidade ao inciso III do artigo 9º da Lei Complementar n. 154/ Quanto à obediência aos comandos constitucionais previstos no art. 29-A quanto aos Repasses do Poder Executivo Municipal ao Poder Legislativo, a Unidade Instrutiva, concluiu que a Municipalidade enviou uma pequena diferença do valor, este a menor daquele disposto na Carta Magna, tendo em vista que o percentual referente a 5% (cinco por cento) do montante da receita total do ano anterior de R$ ,57 (setecentos e seis milhões quinhentos e setenta e mil setecentos e oitenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos), corresponderia ao valor máximo de R$ ,23 (trinta e cinco milhões trezentos e vinte e oito mil, quinhentos e trinta e nove reais e vinte e três centavos), todavia, como visto o repasse deste valor foi correspondente em termos percentuais a 4,99% (quatro inteiros e noventa e nove centésimos por cento). 18. Por conseguinte, quanto ao limite percentual de 70% de gastos com a folha de pagamento na forma como dispõe o art. 29-A, 1º da Constituição Federal, a Unidade Instrutiva abstraiu das demonstrações contábeis contida nos autos que o valor total gasto teria sido de R$ ,53 (vinte e quatro milhões quinhentos e sessenta e sete mil 6 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

7 quatrocentos e setenta e dois reais e cinquenta e três centavos), equivalente a 69,60% (sessenta e nove inteiros e sessenta centésimos por cento). 19. A Unidade Instrutiva asseverou respeitado o limite de 5% sobre a receita total do Munícipio pago a título de subsídios aos Vereadores, consoante o disposto no art. 29-A, III da Constituição Federal, uma vez que correspondeu apenas a 0,30% (trinta centésimos por cento) do total da receita do Município de Porto Velho-RO, bem como é possível aferir que em relação aos valores dos subsídios dos Vereadores parametrizados com os valores percebidos pelos Deputados Estaduais e do Prefeito do Município de Porto Velho-RO, há conformidade das quantias recebidas com os dispositivos legais atinentes à matéria. 20. Já quanto ao Processo de Gestão Fiscal n. 2754/15, a Unidade Instrutiva considerou que o Poder Legislativo Municipal atendeu aos pressupostos da Lei de Responsabilidade Fiscal n. 101 de 2000, exercendo uma gestão responsável. 21. Passadas tais considerações, portanto, objurgo que inexiste uma única falha a remanescer nos presentes autos, como bem anotou a Unidade Instrutiva e o Ministério Público de Contas. 22. Nesse diapasão filio meu entendimento ao lançado pelos técnicos e também do ínclito representante ministerial e objurgo pela ausência de qualquer irregularidade na Prestação de Contas do Município de Porto Velho-RO, razão pela qual, considero imperioso o julgamento de seu mérito pela Aprovação. I JULGAR REGULARES as Contas da Câmara Municipal de Porto Velho- RO, exercício de 2015, de responsabilidade do Senhor Jurandir Rodrigues de Oliveira Vereador/Presidente, nos termos do artigo 16, I, da Lei Complementar n. 154/96, expedindo-lhe o termo de quitação nos termos do art. 23, Parágrafo único do Regimento Interno 7 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

8 II DAR CIÊNCIA da Decisão ao interessado contido no item I, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando que o Voto, o Acórdão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (); III ARQUIVAR os presentes autos, após os trâmites legais. 8 de 8 Documento ID= para autenticação no endereço:

9 Em 19 de Abril de 2017 VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA RELATOR Documento ID= para autenticação no endereço: