Parte 4: Análise de riscos no armazenamento geológico de CO2. Parte 4: Análise. de riscos. Mini-curso CEPAC PUCRS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parte 4: Análise de riscos no armazenamento geológico de CO2. Parte 4: Análise. de riscos. Mini-curso CEPAC PUCRS"

Transcrição

1 Parte 4: Análise de riscos no seqüestro estro geológico gico de CO 2

2 «Quando uma inovação tecnológica provoca tanta esperança quanto temor, o seu futuro depende da aceitação social» Fonte: Le Figaro, 28/01/08

3 A aceitação social depende da percepção de segurança da tecnologia e da sua resposta ambiental (balanço de emissões negativo...), econômica e social (geração de empregos e recursos,...)

4 O contexto internacional Desequilibrio do ciclo natural do Carbono Contribuição antrópica Stockage géologique de CO 2 Source: IPCC, Mt Gt C/ano ou + 30Gt CO 2 /ano Produção de energia > Industria > Agricultura e desmatamento > Transporte Aumento das temperaturas correlado ao aumento das emissões de GEE como CO 2 : + 2 C e 380 ppm CO 2 Fonte: IPCC (2005, 2007) Diferentes modelos e cenários de evoluição do aquecimento global Contribuição para reduzir as emissões de CO2: efficiencia energética > energias renováveis > CCGS > Nuclear >... CCGS: escala industrial para 2020 OBJECTIVO 2100 : 10 Gt/ano 23/09/2008

5 Primeira parte: Um pouco de geologia... para a construção do projeto de CCGS

6 Alguns milhões... Até de hojeanos atrás... Risco Exploração de óleo, gás carvão Risco Risco Rocha semi-permeável Reservatório (aqüiferos) Risco Poço particular Risco Selo: depósitos argilosos Risco Risco Fraturas Risco Falhas Reservatório: depósitos siliclásticos e carbonáticos

7 Quais são os riscos ligados ao vazamento atmosférico de CO 2? Saúde animal e humana: Asfixiante: > 20-30% no ar => morte! Inodoro, incolor,... Não explosivo, não inflamável CO 2(g) mais denso que o ar Acumulo em área confinada e na água (lagoa) Lei sobre CO2? Produto industrial? Dejeito? Perigo? Catástrofe da Lagoa Nyos (Camarões-1986): Catástrofe natural: estratificação e densidade Mais de 1000 mortos! Fica na memória

8 Quais são os riscos ligados ao vazamento subterrâneo de CO 2? Dissolução do CO 2 na água: acidificação da solução => Riscos sanitários Modificação química da água (água com gás e elementos dissolvidos) => Riscos sanitários Impacto sobre os ecossistemas => Impacto ambiental Modificação dos equilíbrios químicos no solo => Alteração nos vegetais e na vida no solo Leis e decretos locais sobre impactos aceitáveis

9 Quais são os riscos ligados ao vazamento geral de CO 2? Objetivo do armazenamento: ARMAZENAR ao longo tempo => Balanço geral de emissões negativo!! => Diminuição das mudanças climáticas => URGÊNCIA!! Qual será o vazamento de CO 2 aceitável em anos? Para segurança sanitária, ambiental, econômica, social no local? Para assegurar a estabilização geral das emissões de CO 2 no futuro? 18/03/2008

10 Projeto de CCGS 1) Captura de CO 2(g) - Pós-combustão - Oxy-fuel combustão - Pré-combustão 2) Transporte de CO 2(liq) - Por carboduto - Por barco 3) Armazenamento de CO 2(SC) Camadas de carvão Aqüiferos salinos C. Magdelaine R. Hicker Reservatórios depletados e EOR IPCC, 2005

11 As diferentes opções para o armazenamento Capacidade teórica!! Capacidade verdadeira: Tomar em conta PERFORMANCE e SEGURANCA do site Objectivo 2020: Passar das Mt às Gt CO2 armazenadas por ano 23/09/2008 Custos: 20 à 50 US $ / t CO 2 injetado Captura>Transporte>Armazenamento e Monitoramento Aquíferos salinos profundos Gt CO2 (20-500% das emissões 2050) Recuperação de petróleo (EOR) Volume disponível? Reservatório de óleo ou de gas depletado 950 Gt CO2(45% des émissions 2050) Recuperação de metáno (veias de carvão) Quantidade de CO 2 armazenamento? Source IPCC/GIEC, 2005

12 Os atores na interface CO 2 /Selo Selo Poço CO supercrítico 2 Solução acidificada CO + H 2 2 O HCO 3- + H + Profundidade: > 800 m T > 40 C P > 80 bares Solução do reservatório rio 18/03/2008 acidificada Pluma mudanças Seqüestro de climáticas CO 2 e PUC Rio de Janeiro (Brasil)

13 Projeto de armazenamento geológico de CO 2 3 grandes etapas : Fase pré-injeção: com análise de riscos (5 anos) => ANTECIPAÇÃO Fase de injeção: monitoramento (10 a 30 anos) Fase pós-injeção: monitoramento e selamento de poços defeituosos potenciais (?)

14 Quais são os riscos do armazenamento geológico de CO 2?

15 Analise Parte 4: de Análise riscos de riscos e avaliaçao no armazenamento de geológico segurança de CO2. Dados sísmicos. Dados geológicos. Falhas maiores. Profundidade. Cartografia. 1 a campanha de campo para uma injeçao industrial de CO 2. Condições iniciais (T, P). Volumes esperados. Proximidade de fontes de CO 2 Critérios gerais de armazenamento e selamento. Guia metodológico. Aspectos sanitários e legais. Aceitação pública. Dados sísmicos. Dados geólogicos. Experiências e modelagem : - Geoquímica - Geomecânica - Hidrogeologia - Microbiologia. Campanha de perfuração e de coleta de amostras. Extrapolação da bacia. Integração geoestatística Cálculo de performance para cenário nominal REFERÊNCIA Injeção 18/03/2008de CO 2 industrial Cálculo de performance preliminar Descrição detalhada dos locais e das rochas SIM Seleção do locais de interesse: Decreto ou lei Avaliação de riscos do local de injeção mudanças Seqüestro.Meio de climáticas CO ambiente 2 e PUC Rio de. Populações Janeiro (Brasil) Avaliação preliminar da segurança e dos riscos Análise das funções de armazenamento e selamento: Identificação dos cenários acidentais NÃO Seleção de novo local Análogos naturais & industriais: Escalas características de tempo e espaço DEGRADAÇÂO GRADUAL Avaliação de segurança

16 Segurança?? Definition of safety It is the whole technical and organizational arrangements taken to ensure the nominal operation of installations, plants or sites, to prevent accidents, and reduce sanitary and environmental impacts if accident could occur. These arrangements implement at each step of installation, plant or site life (conceptualization, building, operation, dismantling), and also during transfers. Definition of safety case Definition according to Andra 2005 Safety Report The safety case is the set of arguments and analyses used to justify the conclusion that a specific repository system will be safe. It includes, in particular, a presentation of evidence that all relevant regulatory safety criteria can be met. It includes also a series of documents that describe the system design and safety functions, illustrate the performance, present the evidence that supports the arguments and analyses, and that discuss the significance of any uncertainties or open questions in the context of decision making for further repository development. 23/09/2008 Definition according to Nagra 2002 Safety Report

17 Algumas definições... Cálculo da Performance (Desempenho): Cálculo dos volumes de CO 2 seqüestráveis (50T, 1MT, 10MT de CO 2?) Análise de segurança: Estudos das consequências de vazamento de CO 2 Risco: Produto da frequência de vazamento e dos efeitos do CO 2. Riscos econômicos e sociais não tratados nesta palestra Análise de risco : Cálculo dos efeitos sobre o ser humano e o meio ambiente (biosfera) => faz parte da avaliação de segurança => Tudo será estabelecido na fase de pré-injeção!!!

18 Metodologia geral Metodologia em construção Paralelo entre «Cálculo de performance» e «Avaliação de segurança» Afinar a metodologia com diferentes casos de armazenamento => Muito trabalho em perspectiva no Brasil e no mundo!!!

19 As disciplinas envolvidas no setor de segurança de armazenamento Experiências e modelagens Geologia Geoquímica Geomecânica Hidrogeologia e física dos fluidos Biogeoquímica Matemática, simulação numérica Tecnologia gráfica Pedologia, ecologia, medicina, agronomia, economia, ética, educação e sensibilização social

20 Os locais de riscos Riscos na captura Riscos no transporte Risco na injeção Riscos no armazenamento: própria instalação Riscos ligados aos poços abandonados Riscos naturais Riscos humanos => Cada tipo de reservatório vai ter especificidades

21 Riscos na captura no transporte Bem conhecidos: indústria de gás Metodologia de análise de riscos existentes Localizada em área de baixa população humana

22 Riscos na captura no transporte Os riscos identificados: Instalação não adaptada (material, dimensões...) Corrosão e ruptura Erros humanos Movimentos sísmicos no local => Não tratado nesta palestra mais algumas referências bibliográficas: Publicações da Petrobras Holloway et al Benson et al Kruse et Tekeila, 1996

23 Riscos na injeção Alteração da cabeça do poço Instalação não adaptada: material, dimensionamento, ruptura da ligação com o duto, desestabilização do poço Vazamento da quantidade de CO 2 presente no poço (desde a superficie até o reservatório)

24 Riscos no armazenamento : Geral Riscos de vazamento diretamente ligados ao selo e ao(s) poço(s) de injeção Alteração das propriedades do selo pela injeção: bio-geoquímica, geomecânica, hidrogeologia... Alteração das propriedades do(s) poço(s): biogeoquímica, geomecânica, hidrogeologia... O nosso objetivo nesta palestra e o nosso contexto: => O limite superior será o selo argiloso!

25 Riscos no armazenamento: Seqüestro no reservatório = Minimização Seqüestro estrutural : Na interface entre reservatório e selo com heterogenidades e baixa permeabilidade (CO 2(SC) ) Seqüestro capilar : No sistema poroso e saturação em CO 2(SC) Seqüestro por solubilização : CO 2 muito solúvel na água (no óleo também) Seqüestro mineral : Precipitação de minerais carbonáticos: mineralização (papel dos microorganismos?) Selamento de fraturas e falhas Seqüestro por adsorção: água CO 2 mineral Microtomografia X (LBNL, USA) Adsorção de CO 2 no carvão e liberação de CH 4

26 Analise Parte 4: de Análise riscos de riscos e avaliaçao no armazenamento de geológico segurança de CO2. Dados sísmicos. Dados geológicos. Falhas maiores. Profundidade. Cartografia. 1 a campanha de campo para uma injeçao industrial de CO 2. Condições iniciais (T, P). Volumes esperados. Proximidade de fontes de CO 2 Critérios gerais de armazenamento e selamento. Guia metodológico. Aspectos sanitários e legais. Aceitação pública. Dados sísmicos. Dados geólogicos. Experiências e modelagem : - Geoquímica - Geomecânica - Hidrogeologia - Microbiologia. Campanha de perfuração e de coleta de amostras. Extrapolação da bacia. Integração geoestatística Cálculo de performance para cenário nominal REFERÊNCIA Injeção 18/03/2008de CO 2 industrial Cálculo de performance preliminar Descrição detalhada dos locais e das rochas SIM Seleção do locais de interesse: Decreto ou lei Avaliação de riscos do local de injeção mudanças Seqüestro.Meio de climáticas CO ambiente 2 e PUC Rio de. Populações Janeiro (Brasil) Avaliação preliminar da segurança e dos riscos Análise das funções de armazenamento e selamento: Identificação dos cenários acidentais NÃO Seleção de novo local Análogos naturais & industriais: Escalas características de tempo e espaço DEGRADAÇÂO GRADUAL Avaliação de segurança

27 Riscos ligados às heterogeneidades do selo: Pontos críticos Continuidade da formação selante Conectividade entre formações Heterogeneidade estratigráfica (composição mineralógica) Falhas existentes Sistema de fissuras/fraturas original Falhas Connectividade Heterogeneidade Continuidade Fracturas Difusão aqueosa Migração pluma Dilatação (capilaridade) Elasticidade Fracturação Injection pressure

28 Alteração da estrutura do selo Bio-geoquímica: Dissolução mineral por acidificação da solução Dissolução por atividade microbiológica? Secamento do material argiloso pelo CO 2(SC) => Coeficiente de reatividade do sistema? SELO? Solução + CO 2 Microorganismos

29 Alteração das propriedades do selo Geomecânica: Criação de fissuras e fraturas Abertura das fissuras/fraturas/falhas existentes => Limite de fraturação mecânica SELO Fraturação hidráulica Abertura de fraturas seladas

30 Alteração das propriedades do selo Hidrogeologia: Difusão: diferença de concentração reservatório/selo Escape capilar: pressão de entrada capilar nos poros Heterogeneidade de permeabilidade Advecção pelos caminhos preferenciais (fraturas, falhas) Lento SELO Rápido Instantâneo Difusão Solução ácida + CO 2(SC) Advecção

31 Riscos no armazenamento: Alteração das propriedades do poço de injeção Bio-geoquímica: dissolução mineral Geomecânica: criação de fissuras e fraturas Hidrogeologia: difusão capilar (porosidade), advecção, heterogeneidade de permeabilidade Material: composição não adaptada ao longo tempo? => Novo material selante deve ser pensado!

32 Riscos no armazenamento: os diferentes reservatórios Reservatórios de hidrocarbonetos (óleo e gás) : => Prova de armazenamento durante milhões de anos Aqüiferos salinos: alta capacidade Camadas de carvão: adsorção do CO 2 Cada reservatório tem especificidades e riscos associados => Hierarquia dos riscos

33 Reservatórios de óleo e gás Exemplos brasileiros potenciais: Recôncavo baiano Bacia de Campos Fonte : Robert Root e adaptaçao John Bradshaw Vantagens/inconvenientes Seleção do local Prova do potencial de seqüestro (anticlinal, selo...) Conhecimento histórico da produção (modelagem, injectividade, Equipamento existente géomecânica, Capacidade de etc) armazenamento total relativamente baixa Identificar os poços existentes e sua integridade mudanças Seqüestro de climáticas CO 2 e PUC Rio de Janeiro (Brasil) Seqüestro estrutural

34 Aquíferos salinos Exemplos brasileiros potenciais: Bacia Rio Pojuca Bacia do Paraná Fonte: Robert Root e adaptaçao John Bradshaw Vantagens/inconvenientes Seleção do local Capacidade total enorme Verificar a continuidade Baseado na dissoluçao do reservatório/selo CO2 e à sua migração lateral ao longo tempo Verificar os recursos próximos (aquíferos doces) Ainda precisa de pesquisa e caracterização Seqüestro estrutural

35 Riscos no armazenamento: Camadas de carvão Saturação do carvão com CO 2 : Diminuição da capacidade de seqüestro Expansão da matriz de carvão e das formações superiores: fissuras e fraturas Diminuição da permeabilidade pela compactação da formação (baixa eficiência) Problema de recuperação do metano

36 Riscos ligados aos poços abandonados História de campo de injeção (óleo, gás, minas, aquíferos de interesse) Localização dos poços abandonados Identificação do tipo de poço e do material de casing Identificação do material de selamento: qualidade do cimento, estado atual, reponsável Caminho preferencial de vazamento de CO 2 : => Dado indispensável para segurança!

37 Riscos naturais Atividade sísmica: riscos para a captura, o transporte, os poços, o selo Terremoto Tsunami Tempestade...

38 Riscos humanos Atividade petrolífera e perfuração de poços Atividade mineira Guerra e terrorismo => Definição dos cenários de intrusão

39 Alguns critérios de segurança do armazenamento Duração do seqüestro no reservatório: anos Pressão máxima de injeção (em relação com o limite de resistência geomecânico, pressão de entrada capilar, pressão de fracturação) Nivel sísmico aceitável? Baixa atividade (região ativa tectonicamente proibida) Qual é a quantidade aceitável de vazamento de CO 2 por ano / durante anos? 0,01% da injeção anual e 0,01% da injeção total (Hepple et Benson, 2003; Klusman, 2003; Damen et Faaij, 2003)

40 Analise Parte 4: de Análise riscos de riscos e avaliaçao no armazenamento de geológico segurança de CO2. Dados sísmicos. Dados geológicos. Falhas maiores. Profundidade. Cartografia. 1 a campanha de campo para uma injeçao industrial de CO 2. Condições iniciais (T, P). Volumes esperados. Proximidade de fontes de CO 2 Critérios gerais de armazenamento e selamento. Guia metodológico. Aspectos sanitários e legais. Aceitação pública. Dados sísmicos. Dados geólogicos. Experiências e modelagem : - Geoquímica - Geomecânica - Hidrogeologia - Microbiologia. Campanha de perfuração e de coleta de amostras. Extrapolação da bacia. Integração geoestatística Cálculo de performance para cenário nominal REFERÊNCIA Injeção 18/03/2008de CO 2 industrial Cálculo de performance preliminar Descrição detalhada dos locais e das rochas SIM Seleção do locais de interesse: Decreto ou lei Avaliação de riscos do local de injeção mudanças Seqüestro.Meio de climáticas CO ambiente 2 e PUC Rio de. Populações Janeiro (Brasil) Avaliação preliminar da segurança e dos riscos Análise das funções de armazenamento e selamento: Identificação dos cenários acidentais NÃO Seleção de novo local Análogos naturais & industriais: Escalas características de tempo e espaço DEGRADAÇÂO GRADUAL Avaliação de segurança

41 Primeiro balanço dos riscos e dos cenários Fonte: IPCC FOCO NA INTEGRIDADE DO SELO no CEA/LMTE

SIMULAÇÃO DO SEQUESTRO GEOLÓGICO DO DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

SIMULAÇÃO DO SEQUESTRO GEOLÓGICO DO DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) SIMULAÇÃO DO SEQUESTRO GEOLÓGICO DO DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) P. J. ZUCATELLI 1, A. P. MENEGUELO 2, C. A. M. SILVA 3, J. L. GIURIATTO 4 1 Universidade Federal do Espírito Santo, Aluno do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Rodrigo S. Iglesias FENG/CEPAC/PUCRS 08/08/2012 1 Captura e o Armazenamento de Carbono Como o CO 2 é armazenado em subsuperfície? O que acontece

Leia mais

Estimativas de Capacidade de Armazenamento em Reservatórios Geológicos

Estimativas de Capacidade de Armazenamento em Reservatórios Geológicos Estimativas de Capacidade de Armazenamento em Reservatórios Geológicos Rodrigo S. Iglesias FENG/CEPAC/PUCRS 08/08/2012 1 1º Curso Básico Compreendendo a Captura e o Armazenamento de Carbono Quanto e onde

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

Riscos para os aquíferos decorrentes da não selagem/isolamento de captações

Riscos para os aquíferos decorrentes da não selagem/isolamento de captações Riscos para os aquíferos decorrentes da não selagem/isolamento de captações José Sampaio (Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira / LNEG) Riscos para os aquíferos decorrentes da não selagem/isolamento

Leia mais

Introdução ao Ciclo hidrológico

Introdução ao Ciclo hidrológico Introdução ao Ciclo hidrológico Água Uma realidade com várias dimensões Ciclo hidrológico Movimento permanente Sol evaporação + Gravidade precipitação escoamento superficial escoamento subterrâneo O conceito

Leia mais

Funcionamento de um reservatório de petróleo visando introduzir a criação de uma maquete funcional de óleo

Funcionamento de um reservatório de petróleo visando introduzir a criação de uma maquete funcional de óleo Funcionamento de um reservatório de petróleo visando introduzir a criação de uma maquete funcional de óleo Elaborado por: Arthur Faerman Arthurfaerman@hotmail.com Paula Camargos Paulacamargos@id.uff.br

Leia mais

Universidade Estatal Russa de petróleo e gás "Gubkin" (RGUNIG) Custos de mestrados

Universidade Estatal Russa de petróleo e gás Gubkin (RGUNIG) Custos de mestrados Universidade Estatal Russa de "Gubkin" (RGUNIG) Custos de mestrados-- Código Mestrado Perfis Duração Custo anual em rublos - MBA Administração de negócios na indústria de petroleelos e gás. - MBA Administração

Leia mais

Ciclo hidrológico e água subterrânea. Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos

Ciclo hidrológico e água subterrânea. Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos Hidrogeologia Ciclo hidrológico e água subterrânea Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos RESERVATÓRIOS DO SISTEMA HIDROLÓGICO Total da água existente no

Leia mais

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro Os são os materiais sólidos, líquidos ou gasosos que podem ser extraídos

Leia mais

1 Introdução 1.1. Definição do problema

1 Introdução 1.1. Definição do problema 1 Introdução 1.1. Definição do problema As reservas de óleos pesados têm aumentado a sua importância devido à diminuição das reservas de óleos leves e ao aumento dos preços de petróleo. As maiores reservas

Leia mais

5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros

5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros Capítulo 5. Conclusões e Sugestões para trabalhos futuros 124 5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões sobre o trabalho desenvolvido, conforme

Leia mais

MEC - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 212/2013

MEC - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 212/2013 MEC - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 212/2013 EMENTA: Estabelece o Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo. O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA

Leia mais

Xisto (Petróleo e Gás)

Xisto (Petróleo e Gás) Xisto (Petróleo e Gás) O que é o xisto? Xisto é o nome genérico para vários tipos de rocha que se formam em lâminas (folhelhos). Tem interesse econômico principalmente por causa do gás natural, preso em

Leia mais

Projeto de Engenharia de Petróleos

Projeto de Engenharia de Petróleos 1 Projeto de Engenharia de Petróleos JOSÉ CARLOS DE CARVALHO GONÇALVES, 76642 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEOS 31 DE JANEIRO DE 2014 2 Análise Geomecânica na Estabilidade

Leia mais

Rogério José Ramos de Oliveira Magalhães

Rogério José Ramos de Oliveira Magalhães Rogério José Ramos de Oliveira Magalhães Avaliação do Impacto Econômico do Desenvolvimento da Produção Offshore Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título

Leia mais

METODOLOGIA PARA SIMULAÇÃO DE INJEÇÃO DE CO2 PARA ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO EM UM REATOR DE FLUXO CONTÍNUO

METODOLOGIA PARA SIMULAÇÃO DE INJEÇÃO DE CO2 PARA ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO EM UM REATOR DE FLUXO CONTÍNUO METODOLOGIA PARA SIMULAÇÃO DE INJEÇÃO DE CO2 PARA ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO EM UM REATOR DE FLUXO CONTÍNUO G. F. QUANDT 1,2, T. A. SIQUEIRA 2, R. S. IGLESIAS 2, J. M. KETZER 2 1 Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Módulo 1 - A Água Subterrânea 3 5 Capítulo 1.1 - Evolução Histórica do Conhecimento 1.1.1 Introdução 5 1.1.2 A Hidrogeologia no Mundo 6 1.1.3 A Hidrogeologia no Brasil

Leia mais

Energia: visão geral e petróleo

Energia: visão geral e petróleo PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais Prof. Marco Saidel Energia: visão geral e petróleo RECURSOS NATURAIS CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS Não Renováveis Renováveis

Leia mais

MS-001 Desenvolvimento de Modelos e Análise de Sensibilidade de Parâmetros na Simulação de Falhas em Dutos e Estruturas

MS-001 Desenvolvimento de Modelos e Análise de Sensibilidade de Parâmetros na Simulação de Falhas em Dutos e Estruturas MS-001 Desenvolvimento de Modelos e Análise de Sensibilidade de Parâmetros na Simulação de Falhas em Dutos e Estruturas MS-002 Desenvolvimento de Programa Computacional para Determinação do Índice de Cetano

Leia mais

Exploração de Gás Natural Não Convencional Considerações

Exploração de Gás Natural Não Convencional Considerações Exploração de Gás Natural Não Convencional Considerações Marcelo Jorge Medeiros Secretário Substituto Diretor do Departamento de Recursos Hídricos Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano São

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Ciclos Biogeoquímicos Matéria orgânica: são os restos dos seres vivos. É composta essencialmente de compostos de carbono. Decompositores: são responsáveis pela degradação da matéria orgânica e favorecem

Leia mais

2 Exploração e Produção de Petróleo

2 Exploração e Produção de Petróleo 2 Exploração e Produção de Petróleo 2.1 Engenharia de Reservatórios Segundo [5], a Engenharia de Reservatórios é um ramo da atividade petrolífera responsável por apresentar soluções eficientes para a retirada

Leia mais

Exploração & Produção de Gás Natural

Exploração & Produção de Gás Natural Exploração & Produção de Gás Natural Uberlândia, 27 de Maio de 2013 Responsável: Anderson Fleming de Souza Revolução na Produção dos EUA Fonte: Chesapeake 2 Revolução na Produção dos EUA 3 Revolução na

Leia mais

O que são Áreas Contaminadas???

O que são Áreas Contaminadas??? O que são Áreas Contaminadas??? Uma área contaminada pode ser definida como uma área, local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação, causada pela introdução de quaisquer substâncias

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO PMI 3101 -Introdução à Engenharia para a Indústria Mineral Prof. Eduardo

Leia mais

Projeto 1: Desenvolvimento de Estratégias de Alocação de Zonas de Produção em Campos de Óleo por Modelagem Matemática

Projeto 1: Desenvolvimento de Estratégias de Alocação de Zonas de Produção em Campos de Óleo por Modelagem Matemática UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Laboratório de Modelagem em Engenharia do Petróleo Projeto 1: Desenvolvimento de Estratégias de Alocação de Zonas de Produção em Campos de Óleo por Modelagem Matemática

Leia mais

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA QUÍMICA 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Vida e ambiente 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6 Conteúdos Efeito estufa. Fontes de energia alternativa.

Leia mais

ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia;

ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia; Geologia do Petróleo Código: 53237 Ano Letivo: 2015/16 Departamento: Geologia ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia; Objetivos da Unidade Curricular A disciplina

Leia mais

Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais

Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais 1) Um dos grandes problemas da atualidade se reporta às fontes energéticas. A busca de novas alternativas tem sido contínua e todas têm apresentado

Leia mais

Materiais para produzir utensílios Materiais para construir, pintar Materiais para os adornos decorativos Materiais para a medicina

Materiais para produzir utensílios Materiais para construir, pintar Materiais para os adornos decorativos Materiais para a medicina Materiais para produzir utensílios Materiais para construir, pintar Materiais para os adornos decorativos Materiais para a medicina Fontes primárias de energia A par do incessante desenvolvimento que carateriza

Leia mais

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Fontes de poluição e sua migração Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Classificação de líquidos

Leia mais

Profissão em expansão no Brasil e no exterior

Profissão em expansão no Brasil e no exterior Profissão em expansão no Brasil e no exterior Ciência que estuda a Terra utilizando métodos e princípios físicos. Profissão que utiliza métodos e princípios físicos na pesquisa de recursos naturais (ex.

Leia mais

PRH 02 Formação de Profissionais de Engenharia Civil para o Setor de Petróleo e Gás

PRH 02 Formação de Profissionais de Engenharia Civil para o Setor de Petróleo e Gás PRH 02 Formação de Profissionais de para o Setor de Petróleo e Gás Instituição Sigla Reitor Coordenadoria Endereço Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Carlos Antônio Levi da Conceição Luiz Landau

Leia mais

Pré-Vestibular Social ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Pré-Vestibular Social ENGENHARIA DE PETRÓLEO Pré-Vestibular Social Grupo SOA Suporte à Orientação Acadêmica Imagine trabalhar numa empresa, pública ou privada, pesquisando e analisando o maior objeto de desejo dos países em matéria de energia? Estamos

Leia mais

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear QUÍMICA Energias Químicas no Cotidiano Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Prof a. Giselle Blois PETRÓLEO: é um combustível fóssil composto principalmente por hidrocarbonetos associados

Leia mais

Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007

Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007 Papel das Mudanças de Uso da Terra nas Mudanças Climáticas Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007 Introdução Introdução Condições climáticas,

Leia mais

Uso de coberturas secas em resíduos

Uso de coberturas secas em resíduos 3º Simpósio de Geotecnia do Nordeste Uso de coberturas secas em resíduos Anderson Borghetti Soares (UFC) Fortaleza, 22 de novembro de 2013 Introdução 3 Simpósio de Geotecnia do Nordeste, 21 e 22 de novembro

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

1.1 Conceitos Fundamentais

1.1 Conceitos Fundamentais 1 Introdução 1.1 Conceitos Fundamentais 1.1.1 Origem do Petróleo O petróleo tem origem a partir da matéria orgânica depositada junto com sedimentos, de acordo com as teorias geológicas aceitas atualmete.

Leia mais

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS PHA3334 - Exploração de Recursos Naturais MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS Grupo 3 Alex Turkie Farina Douglas Vieira Flávio Utumi João Vitor Lucas Mendes

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo:

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo: Revisão: Água Subterrânea de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Revisão: Composição do solo: - É a relação entre volume de vazios e volume

Leia mais

CCS PROJECTS - RCGI. University of São Paulo, Brazil November 16 th, 2017

CCS PROJECTS - RCGI. University of São Paulo, Brazil November 16 th, 2017 CCS PROJECTS - RCGI Prof. Dr. Kazuo Nishimoto Prof Dr. Alvaro Maia da Costa Eng. Dr. Felipe Ruggeri Msc. Pedro Maia da Costa Dept. of Naval Architecture and Ocean Engineering Polytechnic School - University

Leia mais

Simulação dinâmica do reservatório carbonatado sintético CERENA I

Simulação dinâmica do reservatório carbonatado sintético CERENA I Projecto de Engenharia de Petróleos 1º Semestre 2013/2014 Simulação dinâmica do reservatório carbonatado sintético CERENA I Pedro Pinto Nº76692 Resumo Introdução Enquadramento teórico Objecto de estudo

Leia mais

Propriedades das rochas Aula 3

Propriedades das rochas Aula 3 Propriedades das rochas Aula 3 PMI-1712 Engenharia de Reservatórios I Ricardo Cabral de Azevedo Sumário da Aula Relação com aulas anteriores Introdução Propriedades das rochas Conclusões Referências sobre

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química. Porto Alegre, Abril de 2010.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química. Porto Alegre, Abril de 2010. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química Captura de CO 2 através de Processos de Separação com Membranas Isabel Cristina Tessaro Porto Alegre, Abril

Leia mais

1 Introdução 1.1. Definição do problema

1 Introdução 1.1. Definição do problema 1 Introdução 1.1. Definição do problema Rochas salinas têm estado presentes no conjunto de atividades exploratórias, de desenvolvimento e comerciais do homem desde os primórdios da civilização. No entorno

Leia mais

ilustramos os dois mecanismos previamente descritos e associados ao aumento da fração volumétrica de água nas emulsões durante a produção de petróleo.

ilustramos os dois mecanismos previamente descritos e associados ao aumento da fração volumétrica de água nas emulsões durante a produção de petróleo. 1 Introdução Projeta-se que o consumo mundial de energia aumentará em grande medida nas próximas décadas. A fim de satisfazer esse incremento, a demanda por petróleo deve continuar crescendo [1]. Estatísticas

Leia mais

clorados, continuam a migrar através do nível d água e da zona saturada até que seja atingida uma barreira impermeável (Alvarez-Cohen, 1993).

clorados, continuam a migrar através do nível d água e da zona saturada até que seja atingida uma barreira impermeável (Alvarez-Cohen, 1993). 1 Introdução A zona vadosa, ou não saturada, constitui um domínio através do qual a água de recarga deve passar para atingir o nível do lençol freático. Os estudiosos da ciência dos solos foram os pioneiros

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural

Disciplina: Eletrificação Rural UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 1 Energia elétrica no âmbito do desenvolvimento sustentável:

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO PMI 3101 - Introdução à Engenharia para a Indústria Mineral Prof. Eduardo

Leia mais

2 Revisão bibliográfica

2 Revisão bibliográfica 2 Revisão bibliográfica Neste capítulo é apresentada uma revisão da literatura referente a trabalhos voltados para o estudo de seqüestro geológico de CO 2 através do armazenamento em aqüíferos salinos.

Leia mais

Actividade Laboratorial

Actividade Laboratorial Escola Básica e Secundária do Cerco 11º Ano Biologia e Geologia Física e Química A Actividade Laboratorial Qual a influência do CO 2 nas águas naturais? Enquadramento programático em Biologia e Geologia

Leia mais

Ricardo Castello Branco Márcia Amaral Estevão dos Santos Paulo Cunha Georgette Nogueira

Ricardo Castello Branco Márcia Amaral Estevão dos Santos Paulo Cunha Georgette Nogueira Ricardo Castello Branco Márcia Amaral Estevão dos Santos Paulo Cunha Georgette Nogueira Qual o papel das empresas com relação a estas questões? Assumir sua co-responsabilidade pelo presente e futuro do

Leia mais

Exploração e Produção de Petróleo no Brasil Aspectos do Desenvolvimento do Pré-Sal

Exploração e Produção de Petróleo no Brasil Aspectos do Desenvolvimento do Pré-Sal Bricham Comitê de Energia Exploração e Produção de Petróleo no Brasil Aspectos do Desenvolvimento do Pré-Sal Solange da Silva Guedes Gerente Executiva Exploração & Produção Rio de Janeiro, 29 de setembro

Leia mais

ANÁLISE DA INJEÇÃO DE CO2 EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEOS LEVES COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO.

ANÁLISE DA INJEÇÃO DE CO2 EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEOS LEVES COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO. ANÁLISE DA INJEÇÃO DE CO2 EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEOS LEVES COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO. C. S. do N. GARCIA 1, J. L M. BARILLAS 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

Iniciativa Global do. Metano

Iniciativa Global do. Metano Iniciativa Global do Redução das Emissões de Metano do Setor de Resíduos Sólidos Chris Godlove U.S. Environmental Protection Agency Landfill Methane Outreach Program Metano Visão Geral Panorama do Metano

Leia mais

SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia

SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia Petróleo e Gás: Recuperação Secundária em Campos de Produção SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de 2004 - Clube de Engenharia Expositor:

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotécnica Ambiental Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotecnia - Terça-feira Mês Dia Aula Assunto fevereiro 3 Aula 1 Introdução a geotecnia/ Revisão sobre solos 10 Aula 2 Revisão sobre solos 17 NÃO HAVERÁ

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais

Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais ESTRUTURA CURRICULAR Curso de Mestrado: CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS CH Créd. Atividades de Pesquisa I 15 1 Dissertação de Mestrado 30 2 Elaboração de Dissertação - - Estatística para Experimentos I 45 3 Fundamentos

Leia mais

4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético

4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético 4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético Um aspecto importante da simulação de reservatórios associado ao estudo de viabilidade de sísmica time-lapse é que o objetivo é criar cenários de produção

Leia mais

Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia CCTA/UACTA/UFCG. Geologia, geomorfologia, origem do Universo e da Terra.

Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia CCTA/UACTA/UFCG. Geologia, geomorfologia, origem do Universo e da Terra. GERAL -AULA 1- Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia Prof. Alexandre Paiva da Silva CCTA/UACTA/UFCG HISTÓRICO JAMES HUTTON (1726-1797) 1797) 2 THEORY of the EARTH; or an INVESTIGATION

Leia mais

Unidade 5 Recursos naturais: utilização e consequências. Planeta Terra 8.º ano

Unidade 5 Recursos naturais: utilização e consequências. Planeta Terra 8.º ano Unidade 5 Recursos naturais: utilização e consequências O que são recursos naturais? Painéis solares. Pesca. Diamantes. Água. Plataforma petrolífera. O que são recursos naturais? Matéria ou energia presentes

Leia mais

ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO

ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO D. A. R. Silva 1 e J. L. M. Barillas 2 12 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

ESTRUTURAS CURRICULARES

ESTRUTURAS CURRICULARES ESTRUTURAS CURRICULARES GEOTECNIA PROGRAMA: ESTRUTURA CURRICULAR STRICTO SENSU (Por área de concentração - baseada na Res. nº 10/2008 do CCEPE/UFPE) ENGENHARIA CIVIL Programa em Rede/Associação: CENTRO:

Leia mais

Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea

Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea World Bank Dr. Ricardo Hirata Instituto de Geociências - USP GW-MATE - World Bank rhirata@usp.br Quem são os DNAPL (dense nonaqueous

Leia mais

Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão

Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão Concórdia, SC 03/10/2017 Dr. Airton Kunz airton.kunz@embrapa.br Desvendando a digestão anaeróbia... O que é biodigestão anaeróbia? Processo de degradação

Leia mais

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas As rochas apresentam composições mineralógicas variáveis, As condições climáticas, a composição da água de recarga, o tempo de

Leia mais

S M E Comissão de Energia 28/04/2010

S M E Comissão de Energia 28/04/2010 Oportunidades e Desafios do Pré-Sal S M E Comissão de Energia 28/04/2010 HIDROCARBONETOS Definição Compostos orgânicos constituídos de átomos de carbono e hidrogênio. PETRÓLEO INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

A ÁGUA SUBTERRÂNEA faz parte

A ÁGUA SUBTERRÂNEA faz parte A ÁGUA SUBTERRÂNEA faz parte integrante do ciclo hidrológico. As águas subterrâneas são um recurso natural imprescindível para a vida e para a integridade dos ecossistemas, representando mais de 95% das

Leia mais

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Painel 6 Expansão das Energias Renováveis Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Belo Horizonte, MG 04 Junho 2014 Expansão das Energias Renováveis no Brasil AGENDA 1 Panorama

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65)

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65) RECURSOS HÍDRICOS Prof. Marcel Sena Campos senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso. Você sabia? Quase toda a

Leia mais

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia - Ramo das Geociências (Ciências da Terra) que se ocupa do estudo das águas subterrâneas. Geologia: Leis relativas à existência e circulação das águas subterrâneas

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS - 2016.1 5º PERÍODO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Teoria geral da administração. Administração financeira. Administração de pessoal. Os modelos de gestão

Leia mais

Riscos de Cheias e Secas: O papel regulador dos aquíferos

Riscos de Cheias e Secas: O papel regulador dos aquíferos Riscos de Cheias e Secas: O papel regulador dos aquíferos Judite FERNANDES e Augusto COSTA INICIATIVA RISCOS 1ª SESSÃO RISCOS NATURAIS 20 de SETEMBRO de 2012 Água subterrânea: a componente invisível do

Leia mais

Iniciativa Global para o. Metano

Iniciativa Global para o. Metano Iniciativa Global para o Aproveitando o Sucesso da Parceria Metano para Mercados (M2M) Chris Godlove U.S. Environmental Protection Agency Landfill Methane Outreach Program Metano Visão Geral Panorama do

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental A Questão Ambiental A Questão Ambiental 1. (UNESP) Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50% de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa

Leia mais

O Homem como agente de mudanças ambientais

O Homem como agente de mudanças ambientais Ao longo da sua evolução, o Homem foi progressivamente aumentando a sua complexidade intelectual, o que lhe permitiu a aquisição de novas formas de adaptação ao meio, bem como uma enorme capacidade de

Leia mais

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Os riscos de gases e vapores nocivos no subsolo. Marcela Maciel de Araújo

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Os riscos de gases e vapores nocivos no subsolo. Marcela Maciel de Araújo COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 173943 Os riscos de gases e vapores nocivos no subsolo Marcela Maciel de Araújo Palestra apresentada no 1.Seminário Indústria & Meio Ambiente: Bacia Alto Tietê, Suzano SESI, 2015.

Leia mais

Correção da Atividade

Correção da Atividade Correção da Atividade Complete: As placas tectônicas também são chamadas de placas LITOSFÉRICAS. Três tipos diferentes de LIMITES tectônicos. No limite onde as placas se ENCONTRAM acontecem os terremotos

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Espírito Santo Curso: Nível: Grau Conferido: Turno: Tipo: Modalidade: Funcionamento: Engenharia de Petroleo - Sao Mateus Ensino Superior Engenheiro de Petróleo Diurno Curso Bacharelado Em atividade Documento de Autorização:

Leia mais

Gestão e uso de aquíferos transfronteiriços

Gestão e uso de aquíferos transfronteiriços Gestão e uso de aquíferos transfronteiriços Luiz Amore, Vice-Presidente da AIH Água subterrânea como indutora do desenvolvimento XVII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, Bonito (MS) 26/10/12 índice!

Leia mais

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador Photo gmeducation.org Carbono como indicador Emissão Importância do solo no ciclo global do C Pg Atmosfera 750 + Vegetação 470-655 Solo (0-30cm) ~800 Solo (1m) 1500-2000 Valores em Gt de C (1Gt = 10 9

Leia mais

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O ar é um bem social imprescindível Comparação entre necessidades humanas de suprimentos (mulher adulta) - (Perkins, 1974) Componente Consumo Diário (kg) Tempo de Sobrevivência

Leia mais

UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA GEOMECÂNICA PARA A ENGENHARIA DE PETRÓLEO

UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA GEOMECÂNICA PARA A ENGENHARIA DE PETRÓLEO UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA GEOMECÂNICA PARA A ENGENHARIA DE PETRÓLEO Elias Enes de Oliveira 1 ; Melissa Alves Fernandes 2 ; Geraldo de Souza Ferreira³ ¹ Universidade Federal Fluminense, Departamento

Leia mais

CARVÃO MINERAL num mundo Sustentável

CARVÃO MINERAL num mundo Sustentável CARVÃO MINERAL num mundo Sustentável Eng. Fernando Luiz Zancan - ABCM Rio de Janeiro/RJ - 18 de Junho de 2012 WWW.CARVAOMINERAL.COM.BR Objetivos de uma Política Energética Sustentável Segurança de suprimento

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA MATRIZ ENERGÉTICA : É O BALANÇO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS QUE UM PAÍS TEM OU COMPRA PARA UTILIZAR NO PROCESSO PRODUTIVO. FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS NÃO-RENOVÁVEIS

Leia mais

Tema 4 Uso da Água Subterrânea na RMSP

Tema 4 Uso da Água Subterrânea na RMSP ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537: Águas em Sistemas Urbanos Tema 4 Uso da Água Subterrânea na RMSP Introdução Definição: Água subterrânea

Leia mais

Faixa 1; 9% Faixa 4; 34% Figura 1.1: Distribuição dos poços pela classificação de profundidade de poço

Faixa 1; 9% Faixa 4; 34% Figura 1.1: Distribuição dos poços pela classificação de profundidade de poço 1 Introdução As empresas operadoras de petróleo estão descobrindo suas maiores reservas de óleo e gás no ambiente marítimo, em águas profundas, em profundidades cada vez maiores, necessitando assim, perfurar

Leia mais

Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho. Silvio Jablonski Chefe de Gabinete

Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho. Silvio Jablonski Chefe de Gabinete Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho Silvio Jablonski Chefe de Gabinete 2 de julho de 2015 Xisto betuminoso Folhelho pirobetuminoso: rocha sedimentar, com conteúdo de matéria orgânica na forma

Leia mais