Legislaçãoe CódigodeÉtica dosprofissionais deenfermagem

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1 Legislaçãoe CódigodeÉtica dosprofissionais deenfermagem

2 CONSELHOREGIONALDE ENFERMAGEMDOCEARÁ AUTARQUIAFEDERALCRIADAPELALEINo.5.905/73 LEGISLAÇÃOCONSOLIDADAECÓDIGODEÉTICA DOSPROFISSIONAISDEENFERMAGEM Fortaleza/CE

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4 PREFÁCIO Já dizia Florence Nighthingale a Enfermagem é umaarte;epararealizá-lacomoarte,requeruma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quantoaobradequalquerpintorouescultor.mas, a Enfermagem é mais. Enfermagem é vida e seu pleno exercício perpassa os conhecimentos que acumulamosacercadosnossosdireitosedeveres. Foi pensando na grandiosidade da nossa missão queoconselhoregionaldeenfermagemdoceará desenvolveuapresentepublicação:umcompilado com as leis que regem a nossa atuação a nível federal. Ciente da importância da nossa profissão diante das milhares de vidas que cruzamos diariamente desejoqueesteguiasejaummaterialdeconsulta permanente. Umforteabraço, Dra.AnaPaulaBrandão PresidentedoCoren-CE Página4

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6 PLENÁRIODOCOREN-CE GESTÃO2018/2020 PRESIDENTE:ANAPAULABRANDÃODASILVAFARIAS CONSELHEIRASECRETÁRIA:ANAPAULAAURIZADE LEMOSSILVEIRA CONSELHEIRATESOUREIRA:VALDILEIDERODRIGUESDE SOUSA CONSELHOEFETIVO: RUBÊNIALAURIZAPEREIRADEVASCONCELOS KYLVIARÉGIASILVADIÓGENES FÁBIODELIMAFERREIRA LIAPEDROSADASILVA CONSELHOSUPLENTE: ARIADNEFREIREDEAGUIARMARTINS JOSÉJEOVÁMOURÃONETTO SILVESTREPÉRICLESCAVALCANTESAMPAIOFILHO SUSANABEATRIZDESOUSAPENA GARDANIAMARIAALVESDEOLIVEIRA JOSÉWELLINGTONDASILVALIMA VALDERIPEREIRATAVARESNETO Página6

7 SUMÁRIO LEGISLAÇÃO...9 LEINº5.905/73,DE12DEJUNHODE LEINº7.498/86,DE25DEJUNHODE LEINº8.967,DE28DEDEZEMBRODE DECRETONº94.406/ RESOLUÇÃOCOFEN186/ RESOLUÇÃOCOFENNº546/ CÓDIGODEÉTICADOSPROFISSIONAIS DEENFERMAGEM...59 PRINCÍPIOSFUNDAMENTAIS...66 CAPÍTULOI-DOSDIREITOS...67

8 CAPÍTULOII-DOSDEVERES...74 CAPÍTULOIII-DASPROIBIÇÕES...85 CAPÍTULOIV-DASINFRAÇÕESEPENALIDADES...95 CAPÍTULOV-DASAPLICAÇÕESDASPENALIDADES...103

9 LEGISLAÇÃO LEINº5.905/73,DE12DEJULHODE1973 (Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e R e g i o n a i s d e E n f e r m a g e m e d á o u t r a s providências). OPresidentedaRepública FaçosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeu sancionoaseguintelei: Art. 1º - São criados o Conselho Federal de Enfermagem(COFEN)eosConselhosRegionaisde Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério dotrabalhoeprevidênciasocial. Art. 2º - O Conselho Federal e os Conselhos Regionaissãoórgãosdisciplinadoresdoexercício daprofissãodeenfermeiroedasdemaisprofissões compreendidasnosserviçosdeenfermagem. Página9

10 Art. 3º - O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, terá jurisdiçãoemtodooterritórionacionalesedena CapitaldaRepública. Art. 4º - Haverá um Conselho Regional em cada EstadoeTerritório,comsedenarespectivacapital, enodistritofederal. Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quandoonúmerodeprofissionaishabilitadosna unidade da federação for inferior a cinqüenta, d e t e r m i n a r a f o r m a ç ã o d e r e g i õ e s, compreendendomaisdeumaunidade. Art. 5º - O Conselho Federal terá nove membros efetivos e igual número de suplentes, de nacionalidadebrasileira,eportadoresdediploma decursodeenfermagemdenívelsuperior. Art. 6º - Os membros do Conselho Federal e respectivossuplentesserãoeleitospormaioriade Página10

11 votos, em escrutínio secreto, na Assembleia dos DelegadosRegionais. Art. 7º - O Conselho Federal elegerá dentre seus membros,emsuaprimeirareunião,opresidente,o Vice-presidente, o Primeiro e o Segundo SecretárioseoPrimeiroeoSegundoTesoureiros. Art.8º-CompeteaoConselhoFederal: I - aprovar seu regimento interno e os dos ConselhosRegionais; II-instalarosConselhosRegionais; III - elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidososconselhosregionais; IV-baixarprovimentoseexpedirinstruções,para u n i f o r m i d a d e d e p r o c e d i m e n t o e b o m funcionamentodosconselhosregionais; Página11

12 V- dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; VI-apreciar,emgrauderecursos,asdecisõesdos ConselhosRegionais; VII-instituiromodelodascarteirasprofissionaisde identidadeeasinsígniasdaprofissão; VIII - homologar, suprir ou anular atos dos ConselhosRegionais; IX - aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãoscompetentes; X - promover estudos e campanhas para aperfeiçoamentoprofissional; XI-publicarrelatóriosanuaisdeseustrabalhos; XII - convocar e realizar as eleições para sua diretoria; Página12

13 XIII-exercerasdemaisatribuiçõesquelheforem conferidasporlei. Art. 9º - O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a duração de três anos,admitidaumareeleição. Art A receita do Conselho Federal de Enfermagemseráconstituídade: I- um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais; II-umquartodasmultasaplicadaspelosConselhos Regionais; III - um quarto das anuidades recebidas pelos ConselhosRegionais; IV-doaçõeselegados; V-subvençõesoficiais; Página13

14 VI-rendaseventuais. Parágrafo único. Na organização dos quadros distintosparainscriçãodeprofissionaisoconselho FederaldeEnfermagemadotarácomocritério,no quecouber,odispostonaleinº2.604,de17de setembro1955. Art.11-OsConselhosRegionaisserãoinstalados emsuasrespectivassedes,comcincoavinteeum membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na proporção de três quintos de Enfermeiros e dois quintos de profissionaisdasdemaiscategoriasdopessoalde Enfermagemreguladasemlei. Parágrafo único. O número de membros dos Conselhos Regionais será sempre ímpar, e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal, em proporçãoaonúmerodeprofissionaisinscritos. Art. 12- Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão eleitos por voto Página14

15 pessoal, secreto e obrigatório, em época determinada pelo Conselho Federal, em Assembleia Geral especialmente convocada para essefim. 1º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas, uma para enfermeiroseoutraparaosdemaisprofissionaisde Enfermagem, podendo votar, em cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo11. 2º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas neste artigo, será aplicada pelo Conselho Regional multa em importânciacorrespondenteaovalordaanuidade. Art Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesoureiro, admitida à criação de cargos de Vice-presidente, SegundosecretárioeSegundotesoureiro,paraosConselhos commaisdedozemembros. Página15

16 Art.14-OmandatodosmembrosdosConselhos Regionais será honorífico e terá duração de três anos,admitidaumareeleição. Art.15-CompeteaosConselhosRegionais; I- deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento; II - disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; III-fazerexecutarasinstruçõeseprovimentosdo ConselhoFederal; IV - manter o registro dos profissionais com exercícionarespectivajurisdição; V-conheceredecidirosassuntosatinentesàética profissional,impondoaspenalidadescabíveis; VI-elaborarasuapropostaorçamentáriaanualeo Página16

17 projetodeseuregimentointernoesubmetê-losà aprovaçãodoconselhofederal; VII-expediracarteiraprofissionalindispensávelao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todooterritórionacionaleservirádedocumento deidentidade; VIII-zelarpelobomconceitodaprofissãoedosque aexerçam; IX-publicarrelatóriosanuaisdeseustrabalhose relaçãodosprofissionaisregistrados; X-proporaoConselhoFederalmedidasvisandoà melhoriadoexercícioprofissional; XI-fixarovalordaanuidade; XII - apresentar sua prestação de contas ao ConselhoFederal,atéodia28defevereirodecada ano; XIII-elegersuadiretoriaeseusdelegadoseleitores Página17

18 aoconselhofederal; XIV-exercerasdemaisatribuiçõesquelhesforem conferidasporestaleioupeloconselhofederal. Art A renda dos Conselhos Regionais será constituídade: I-trêsquartosdataxadeexpediçãodascarteiras profissionais; II-trêsquartosdasmultasaplicadas; III-trêsquartosdasanuidades; IV doaçõeselegados; V subvençõesoficiais,deempresasouentidades particulares; VI-rendaseventuais. Art O Conselho Federal e os Conselhos Página18

19 Regionaisdeverãoreunir-se,pelomenos,umavez mensalmente. Parágrafoúnico.OConselheiroquefaltar,durante oano,semlicençapréviadorespectivoconselho,a cincoreuniõesperderáomandato. Art.18-AosinfratoresdoCódigodeDeontologia deenfermagempoderãoseraplicadasasseguintes penas: I-advertênciaverbal; II-multa; III-censura; IV-suspensãodoexercícioprofissional; V-cassaçãododireitoaoexercícioprofissional. 1ºAspenasreferidasnosincisosI,II,IIIeIVdeste artigosãodaalçadadosconselhosregionaisea Página19

20 referidanoincisov,doconselhofederal,ouvidoo ConselhoRegionalinteressado. 2º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes penalidades, serão disciplinadosnoregimentodoconselhofederale dosconselhosregionais. Art O Conselho Federal e os Conselhos Regionais terão tabela própria de pessoal, cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho. Art A responsabilidade pela gestão administrativa e financeira dos Conselhos caberá aosrespectivosdiretores. Art A composição do primeiro Conselho FederaldeEnfermagem,commandatodeumano, será feito por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social, mediante indicação, em lista tríplice,daassociaçãobrasileiradeenfermagem. Página20

21 Parágrafo único. Ao Conselho Federal assim constituídocaberá,alémdasatribuiçõesprevistas nestalei: a)promoverasprimeiraseleiçõesparacomposição dosconselhosregionaiseinstalá-los; b)promoverasprimeiraseleiçõesparacomposição do Conselho Federal, até noventa dias antes do términodoseumandato. Art Durante o período de organização do ConselhoFederaldeEnfermagem,oMinistériodo Trabalho e Previdência Social lhe facilitará a utilizaçãodeseuprópriopessoal,materialelocal detrabalho. Art.23-EstaLeientraráemvigornadatadasua publicação,revogadasasdisposiçõesemcontrário. Brasília,12dejulhode1973.(Ass.)EmílioG.Médici, PresidentedaRepública,eJúlioBarata,Ministrodo Página21

22 Trabalho e Previdência Social Lei nº 5.905, de PublicadanoDOUde SeçãoIfls LEINº7.498/86,DE25DEJUNHODE1986. (Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagemedáoutrasprovidências) OpresidentedaRepública. FaçosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeu sancionoaseguintelei: Art.1º-ÉlivreoexercíciodaEnfermagememtodo o território nacional, observadas as disposições destalei. Art.2º-AEnfermagemesuasatividadesAuxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área ondeocorreoexercício. Página22

23 Parágrafo único. A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem,peloAuxiliardeEnfermagemepela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação. Art. 3º - O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem planejamentoeprogramaçãodeenfermagem. Art. 4º - A programação de Enfermagem inclui a prescriçãodaassistênciadeenfermagem. Art.5º-(vetado) a)(vetado) b)(vetado) Art.6º-Sãoenfermeiros: Página23

24 I-otitulardodiplomadeenfermeiroconferidopor instituiçãodeensino,nostermosdalei; II-otitulardodiplomaoucertificadodeobstetriz oudeenfermeiraobstétrica,conferidosnostermos dalei; III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeiraeatitulardodiplomaoucertificadode Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundoasleisdopaís,registradoemvirtudede acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no BrasilcomodiplomadeEnfermeiro,deEnfermeira ObstétricaoudeObstetriz; IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro conformeodispostonaalínea d doart.3ºdo Decretonº50.387,de28demarçode1961. Art.7º-SãotécnicosdeEnfermagem: I-otitulardodiplomaoudocertificadodeTécnico Página24

25 de Enfermagem, expedido de acordo com a legislaçãoeregistradopeloórgãocompetente; II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbioculturalourevalidadonobrasilcomo diplomadetécnicodeenfermagem. Art.8º-SãoAuxiliaresdeEnfermagem: I - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente; II-otitulardodiplomaaqueserefereàLeinº2.822, de14dejunhode1956; III - o titular do diploma ou certificado a que se refereoincisoiiidoart.2ºdaleinº2.604,de17de setembro de 1955, expedido até a publicação da Leinº4.024,de20dedezembrode1961; Página25

26 IV-otitulardecertificadodeEnfermeiroPráticoou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congêneredasecretariadesaúdenasunidadesda Federação,nostermosdoDecreto-leinº23.774,de 22dejaneirode1934,doDecreto-leinº8.778,de22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubrode1959; V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem,nostermosdoDecretoleinº299,de 28defevereirode1967; VI- o titular do diploma ou certificado conferido porescolaoucursoestrangeiro,segundoasleisdo país, registrado em virtude de acordo de intercâmbioculturalourevalidadonobrasilcomo certificadodeauxiliardeenfermagem. Art.9º-SãoParteiras: I - a titular de certificado previsto no Art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, Página26

27 observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubrode1959; II-atitulardodiplomaoucertificadodeParteira,ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro,segundoasleisdopaís,registradoem virtude de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil,até2(dois)anosapósapublicaçãodestaLei, comocertificadodeparteira. Art.10-(vetado) Art.11-OEnfermeiroexercetodasasatividadesde Enfermagem,cabendo--lhe: I-privativamente: a)direçãodoórgãodeenfermagemintegranteda estruturabásicadainstituiçãodesaúde,públicaou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; b) Organização e direção dos serviços de Página27

28 Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) Planejamento, organização, coordenação, execuçãoeavaliaçãodosserviçosdeassistênciade Enfermagem; d)(vetado) e)(vetado) f)(vetado) g)(vetado) h) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobrematériadeenfermagem; i)consultadeenfermagem; j)prescriçãodaassistênciadeenfermagem; l) Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes Página28

29 gravescomriscodevida; m ) C u i d a d o s d e E n f e r m a g e m d e m a i o r c o m p l e x i d a d e t é c n i c a e q u e e x i j a m conhecimentosdebasecientíficaecapacidadede tomardecisõesimediatas; II-comointegrantedaequipedesaúde: a) Participação no planejamento, execução e avaliaçãodaprogramaçãodesaúde; b) Participação na elaboração, execução e avaliaçãodosplanosassistenciaisdesaúde; c) Prescrição de medicamentos estabelecidos em programasdesaúdepúblicaeemrotinaaprovada pelainstituiçãodesaúde; d) Participação em projetos de construção ou reformadeunidadesdeinternação; e) Prevenção e controle sistemático de infecção hospitalarededoençastransmissíveisemgeral; Página29

30 f)prevençãoecontrolesistemáticodedanosque possam ser causados à clientela durante a assistênciadeenfermagem; g) Assistência de Enfermagem à gestante, parturienteepuérpera; h)acompanhamentodaevoluçãoedotrabalhode parto; i)execuçãodopartosemdistocia; j) Educação visando à melhoria de saúde da população; Parágrafo único. Às profissionais referidas no incisoiidoart.6ºdestaleiincumbe,ainda: a)assistênciaàparturienteeaopartonormal; b)identificaçãodasdistociasobstétricasetomada deprovidênciasatéachegadadomédico; Página30

31 c) Realização de episiotomia e episiorrafia e aplicaçãodeanestesialocal,quandonecessária. Art O Técnico de Enfermagem exerce atividadedenívelmédio,envolvendoorientaçãoe acompanhamentodotrabalhodeenfermagemem grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente: a) Participar da programação da assistência de Enfermagem; b) Executar ações assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o dispostonoparágrafoúnicodoart.11destalei; c)participardaorientaçãoesupervisãodotrabalho deenfermagememgrauauxiliar; d)participardaequipedesaúde. Art O Auxiliar de Enfermagem exerce Página31

32 atividadesdenívelmédio,denaturezarepetitiva, envolvendoserviçosauxiliaresdeenfermagemsob supervisão,bemcomoaparticipaçãoemnívelde execução simples, em processos de tratamento, cabendo-lheespecialmente: a) Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas; b)executaraçõesdetratamentosimples; c) Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente; d)participardaequipedesaúde. Art.14-(vetado) Art. 15- As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta Lei, quando exercidas em instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas sob orientaçãoesupervisãodeenfermeiro. Página32

33 Art.16-(vetado) Art.17-(vetado) Art.18-(vetado) Parágrafoúnico.(vetado) Art.19-(vetado) Art Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão,noprovimentodecargosefunçõese na contratação de pessoal de Enfermagem, de todososgraus,ospreceitosdestalei. Parágrafo único- Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à harmonização das situações já existentes com as Página33

34 disposições desta Lei, respeitados os direitos adquiridosquantoavencimentosesalários. Art.21-(vetado) Art.22-(vetado) Art O pessoal que se encontra executando tarefasdeenfermagem,emvirtudedecarênciade recursoshumanosdenívelmédionestaárea,sem possuirformaçãoespecíficareguladaemlei,será a u t o r i z a d o, p e l o C o n s e l h o F e d e r a l d e Enfermagem,aexerceratividadeselementaresde Enfermagem, observado o disposto no Art. 15 destalei. Parágrafo único - A autorização referida neste artigo,queobedeceráaoscritériosbaixadospelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poderáserconcedidaduranteoprazode10(dez) anos,acontardapromulgaçãodestalei. Página34

35 Art.24-(vetado) Parágrafoúnico-(vetado) Art.25-OPoderExecutivoregulamentaráestaLei noprazode120(centoevinte)diasacontardadata desuapublicação. Art Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art Revogam-se (vetado) as demais disposiçõesemcontrário. Brasília, em 25 de junho de 1986, 165º da Independência e 98º da República José Sarney Almir Pazzianotto Pinto Lei nº 7.498, de publicadanodoude seçãoi-fls.9.273a LEINº8.967,DE28DEDEZEMBRO1994. Página35

36 (Alteraaredaçãodoparágrafoúnicodoart.23da Leinº7.498,de25dejunhode1986,quedispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagemedáoutrasprovidências) OPresidentedaRepública FaçosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeu sancionoaseguintelei: Art.1º-OParágrafoúnicodoArt.23daLeinº7.498 de 25 de junho de 1986, passa a vigorar com a seguinteredação: Parágrafoúnico-ÉasseguradoaosAtendentesde Enfermagem, admitidos antes da vigência desta Lei, o exercício das atividades elementares da Enfermagem,observadoodispostoemseuartigo 15. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Página36

37 Art.3º-Revogam-seasdisposiçõesemcontrário. Brasília, 28 de dezembro de 1994; 175o da Independênciae106odaRepúblicaItamarFranco MarceloPimentel DECRETONº94.406/87 (Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986,quedispõesobreoexercíciodaEnfermagem, edáoutrasprovidências) OPresidentedaRepública,usandodasatribuições quelheconfereoart.81,itemiii,daconstituição,e tendoemvistaodispostonoart.25daleinº7.498, de25dejunhode1986,decreta: Art.1º-OexercíciodaatividadedeEnfermagem, observadasasdisposiçõesdaleinº7.498,de25de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação,éprivativodeenfermeiro,técnicode Enfermagem,AuxiliardeEnfermagemeParteiroe só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Página37

38 região. Art.2º-Asinstituiçõeseserviçosdesaúdeincluirão aatividadedeenfermagemnoseuplanejamentoe programação. Art.3º-AprescriçãodaassistênciadeEnfermagem éparteintegrantedoprogramadeenfermagem. Art.4º-SãoEnfermeiros: I-otitulardodiplomadeEnfermeiroconferidopor instituiçãodeensino,nostermosdalei; II-otitulardodiplomaoucertificadodeObstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferidos nos termosdalei; III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeiraeatitulardodiplomaoucertificadode Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundoasrespectivasleis,registradoemvirtude Página38

39 deacordodeintercâmbioculturalourevalidadono BrasilcomodiplomadeEnfermeiro,deEnfermeira ObstétricaoudeObstetriz; IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiveram título de Enfermeira conforme o disposto na letra d do Art. 3º do Decreto-leiDecretonº50.387,de28demarçode Art.5º.SãotécnicosdeEnfermagem: I-otitulardodiplomaoudocertificadodetécnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislaçãoeregistradonoórgãocompetente; II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbioculturalourevalidadonobrasilcomo diplomadetécnicodeenfermagem. Art.6ºSãoAuxiliaresdeEnfermagem: Página39

40 I - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente; II-otitulardodiplomaaqueserefereàLeinº2.822, de14dejunhode1956; III - o titular do diploma ou certificado a que se refereoitemiiidoart.2º.daleinº2.604,de17de setembro de 1955, expedido até a publicação da Leinº4.024,de20dedezembrode1961; IV-otitulardecertificadodeEnfermeiroPráticoou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congêneredasecretariadesaúdenasunidadesda Federação,nostermosdoDecreto-leinº23.774,de 22dejaneirode1934,doDecreto-leinº8.778,de22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubrode1959; Página40

41 V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem,nostermosdoDecreto-leinº299,de 28defevereirode1967; VI- o titular do diploma ou certificado conferido porescolaoucursoestrangeiro,segundoasleisdo país, registrado em virtude de acordo de intercâmbioculturalourevalidadonobrasilcomo certificadodeauxiliardeenfermagem. Art.7º-SãoParteiros: I-otitulardecertificadoprevistonoArt.1ºdonº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, observado o dispostonaleinº3.640,de10deoutubrode1959; II-otitulardodiplomaoucertificadodeParteiro, ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro,segundoasrespectivasleis,registrado emvirtudedeintercâmbioculturalourevalidado nobrasil,até26dejunhode1988,comocertificado departeiro. Página41

42 Art.8º-Aoenfermeiroincumbe: I-privativamente: a)direçãodoórgãodeenfermagemintegranteda estruturabásicadainstituiçãodesaúde,públicaou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento, organização, coordenação, execuçãoeavaliaçãodosserviçosdaassistênciade Enfermagem; d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobrematériadeenfermagem; e)consultadeenfermagem; f)prescriçãodaassistênciadeenfermagem; Página42

43 g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes gravescomriscodevida; h ) c u i d a d o s d e E n f e r m a g e m d e m a i o r c o m p l e x i d a d e t é c n i c a e q u e e x i j a m c o n h e c i m e n t o s c i e n t í fi c o s a d e q u a d o s e capacidadedetomardecisõesimediatas; II-comointegrantedaequipedesaúde: a) participação no planejamento, execução e avaliaçãodaprogramaçãodesaúde; b) participação na elaboração, execução e avaliaçãodosplanosassistenciaisdesaúde; c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e emrotinaaprovadapelainstituiçãodesaúde; d) participação em projetos de construção ou reformadeunidadesdeinternação; Página43

44 e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar,inclusivecomomembrodasrespectivas comissões; f) participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistênciadeenfermagem; g) participação na prevenção e controle das doençastransmissíveisemgeralenosprogramas devigilânciaepidemiológica; h) prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recémnascido; i)participaçãonosprogramasenasatividadesde assistênciaintegralàsaúdeindividualedegrupos específicos, particularmente daqueles prioritários edealtorisco; j)acompanhamentodaevoluçãoedotrabalhode parto; Página44

45 l)execuçãoeassistênciaobstétricaemsituaçãode emergênciaeexecuçãodopartosemdistocia; m) participação em programas e atividades de educaçãosanitária,visandoamelhoriadesaúdedo indivíduo,dafamíliaedapopulaçãoemgeral; n) participação nos programas de treinamento e a p r i m o r a m e n t o d e p e s s o a l d e s a ú d e, particularmente nos programas de educação continuada; o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentesededoençasprofissionaisedotrabalho; p ) p a r t i c i p a ç ã o n a e l a b o r a ç ã o e n a operacionalização do sistema de referência e contra-referênciadopacientenosdiferentesníveis deatençãoàsaúde; q)participaçãonodesenvolvimentodetecnologia apropriadaàassistênciadesaúde; Página45

46 r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e AuxiliardeEnfermagem. Art. 9º - Às profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, além das atividades de que trata o artigoprecedente,incumbe: I-prestaçãodeassistênciaàparturienteeaoparto normal; II-identificaçãodasdistóciasobstétricasetomada deprovidênciasatéachegadadomédico; III - realização de episiotomia e episiorrafia com aplicaçãodeanestesialocal,quandonecessária. Art O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, Página46

47 atribuídasàequipedeenfermagem,cabendo-lhe: I-assistiraoEnfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem; b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagemapacientesemestadograve; c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilânciaepidemiológica; d)naprevençãoecontrolesistemáticodainfecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes duranteaassistênciadesaúde; f)naexecuçãodosprogramasreferidosnasletras i e o doitemiido Página47

48 II - executar atividades de assistência de Enfermagem, excetuadas as privativas do EnfermeiroeasreferidasnoArt.9ºdesteDecreto: III-integraraequipedesaúde. Art O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à equipedeenfermagem,cabendo-lhe: I - preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos; II - observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas,aoníveldesuaqualificação; III - executar tratamentos especificamente prescritos,ouderotina,alémdeoutrasatividades deenfermagem,taiscomo: a) ministrar medicamentos por via oral e parenteral; b)realizarcontrolehídrico; Página48

49 esterilização; IV - prestar cuidados de higiene e conforto ao pacienteezelarporsuasegurança,inclusive: a)alimentá-loouauxiliá-loaalimentar-se; b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de unidades de saúde; V-integraraequipedesaúde; VI-participardeatividadesdeeducaçãoemsaúde, inclusive: a)orientarospacientesnapós-consulta,quantoao cumprimento das prescrições de Enfermagem e médicas; b)auxiliaroenfermeiroeotécnicodeenfermagem na execução dos programas de educação para a saúde; Página49

50 c)fazercurativos; d ) a p l i c a r o x i g e n o t e r a p i a, n e b u l i z a ç ã o, enteroclisma,enemaecaloroufrio; e) executar tarefas referentes à conservação e aplicaçãodevacinas; f ) efetuar o controle de pacientes e de comunicantesemdoençastransmissíveis; g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídiodediagnóstico; h)colhermaterialparaexameslaboratoriais; i) prestar cuidados de Enfermagem pré e pósoperatórios; j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar; l) executar atividades de desinfecção e Página50

51 VII- executar os trabalhos de rotina vinculados à altadepacientes: VIII-participardosprocedimentospós-morte. Art.12-AoParteiroincumbe: I-prestarcuidadosàgestanteeàparturiente; II-assistiraopartonormal,inclusiveemdomicílio; e III-cuidardapuérperaedorecém-nascido. Parágrafoúnico-Asatividadesdequetrataeste artigosãoexercidassobsupervisãodeenfermeiro Obstetra, quando realizadas em instituições de saúde, e, sempre que possível, sob controle e supervisão de unidade de saúde, quando realizadas em domicílio ou onde se fizerem necessárias. Art.13-Asatividadesrelacionadasnosarts.10e11 Página51

52 somente poderão ser exercidas sob supervisão, orientaçãoedireçãodeenfermeiro. Art.14-IncumbeatodoopessoaldeEnfermagem: I-cumprirefazercumpriroCódigodeDeontologia daenfermagem; II - quando for o caso, anotar no prontuário do paciente as atividades da assistência de Enfermagem,parafinsestatísticos; Art.15-Naadministraçãopúblicadiretaeindireta, federal,estadual,municipal,dodistritofederale dos Territórios será exigida como condição essencial para provimento de cargos e funções e contrataçãodepessoaldeenfermagem,detodos osgraus,aprovadeinscriçãonoconselhoregional deenfermagemdarespectivaregião. Parágrafo único - Os órgãos e entidades compreendidos neste artigo promoverão, em a r t i c u l a ç ã o c o m o C o n s e l h o F e d e r a l d e Página52

53 Enfermagem,asmedidasnecessáriasàadaptação das situações já existentes com as disposições deste Decreto, respeitados os direitos adquiridos quantoavencimentosesalários. Art.16-EsteDecretoentraemvigornadatadesua publicação. Art.17-Revogam-seasdisposiçõesemcontrário. Brasília,08dejunhode1987; JoséSarneyErosAntoniodeAlmeida Dec.nº94.406,de publicadonoDOUde seçãoI-fls.8.853a8.855 RESOLUÇÃOCOFEN-186/1995 Dispõe sobre a definição e especificação das atividades elementares de Enfermagem executadaspelopessoalsemformaçãoespecíficas. Página53

54 OConselhoFederaldeEnfermagem,nousodesua competêncialegaleregimental; Considerandoodispostono caput doart.23da Leinº7.498/86; Considerandooartigo1ºdaLeinº8.967/94; Considerando os subsídios emanados do Seminário Nacional organizado pelo COFEN, envolvendo todos os segmentos da Enfermagem Brasileira,nosdias25e26deabrilde1995; Considerando deliberação do Plenário do COFEN nasua238ªreuniãoordinária; Considerando o que demais consta no Processo AdministrativoCOFENnº33/95.RESOLVE: Art.1º Sãoconsideradasatividadeselementares de Enfermagem aquelas atividades que compreendem ações de fácil execução e entendimento,baseadasemsaberessimples,sem requererem conhecimento científico, adquiridas Página54

55 por meio de treinamento e/ou da prática; requerem destreza manual, se restringem a situaçõesderotinaederepetição,nãoenvolvem cuidadosdiretosaopaciente,nãocolocamemrisco a comunidade, o ambiente e/ou a saúde do executante,mascontribuemparaqueaassistência deenfermagemsejamaiseficiente. A r t. 2 º A s a t i v i d a d e s e l e m e n t a r e s d e Enfermagem, executadas pelo Atendente de enfermagemeassemelhadossãoasseguintes: I Relacionadas com a higiene e conforto do cliente: a) Anotar, identificar e encaminhar roupas e/ou pertencesdosclientes; b)prepararleitosdesocupados. II Relacionadascomotransportedocliente: a)auxiliaraequipedeenfermagemnotransporte declientesdebaixorisco; Página55

56 b)prepararmacasecadeirasderodas. III Relacionadascomaorganizaçãodoambiente: a)arrumar,manterlimpoeemordemoambiente dotrabalho; b) colaborar, com a equipe de enfermagem, na limpezaeordemdaunidadedopaciente; c)buscar,receber,conferir,distribuire/ouguardar omaterialprovenientedocentrodematerial; d) receber, conferir, guardar e distribuir a roupa vindadalavanderia; e) zelar pela conservação e manutenção da unidade, comunicando ao Enfermeiro os problemasexistentes; f)auxiliaremrotinasadministrativasdoserviçode enfermagem. Página56

57 IV Relacionadas com consultas, exames ou tratamentos: a)levaraosserviçosdediagnósticoetratamento,o materialeospedidosdeexamescomplementares etratamentos; b) receber e conferir os prontuários do setor competenteedistribuí-losnosconsultórios; c) agendar consultas, tratamentos e exames, chamareencaminharclientes; d)prepararmesasdeexames. V Relacionadoscomoóbito: a)ajudarnapreparaçãodocorpoapósoóbito. Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pelo ConselhoFederaldeEnfermagem. Art.4º estaresoluçãoentraemvigornadatade suapublicação. Página57

58 RiodeJaneiro,20dejulhode1995. GilbertoLinharesTeixeira COREN-RJnº2.380 PresidenteRuthMirandadeC.Leifert COREN-SPnº1.104 Primeira-Secretária PublicadanoNormaseNotícias anoxviii Ediçãomaio/julho/95no02 Página58

59 RESOLUÇÃOCOFENNº564/2017 CódigodeÉticadosProfissionaisdeEnfermagem O Conselho Federal de Enfermagem Cofen, no usodasatribuiçõesquelhesãoconferidaspelalei nº5.905,de12dejulhode1973,epeloregimento da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421,de15defevereirode2012,e CONSIDERANDO que nos termos do inciso III do artigo 8º da Lei 5.905, de 12 de julho de 1973, compete ao Cofen elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário,ouvidososconselhosregionais; CONSIDERANDOqueoCódigodeDeontologiade Enfermagem deve submeter-se aos dispositivos constitucionaisvigentes; CONSIDERANDO a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Assembleia Página59

60 Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de Genebra (1949), cujos postulados estão contidos no Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiras (1953, revisado em 2012); CONSIDERANDO a Declaração Universal sobre BioéticaeDireitosHumanos(2005); CONSIDERANDO o Código de Deontologia de EnfermagemdoConselhoFederaldeEnfermagem (1976), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem(1993,reformuladoem2000e2007), as normas nacionais de pesquisa (Resolução do ConselhoNacionaldeSaúde CNSnº196/1996), revisadaspelaresoluçãonº466/2012,easnormas internacionais sobre pesquisa envolvendo seres humanos; CONSIDERANDO a proposta de Reformulação do CódigodeÉticadosProfissionaisdeEnfermagem, consolidadana1ªconferêncianacionaldeéticana Enfermagem 1ªCONEENF,ocorridanoperíodode Página60

61 07a09dejunhode2017,emBrasília DF,realizada pelo Conselho Federal de Enfermagem e Coordenada pela Comissão Nacional de ReformulaçãodoCódigodeÉticadosProfissionais deenfermagem,instituídapelaportariacofennº 1.351/2016; CONSIDERANDOaLeinº11.340,de07deagostode 2006 (Lei Maria da Penha) que cria mecanismos paracoibiraviolênciadomésticaefamiliarcontraa mulher, nos termos do 8º do art. 226 da Constituição Federal e a Lei nº , de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, nos casos de violência contra a mulher que for atendida em serviçosdesaúdepúblicoseprivados; CONSIDERANDOaLeinº8.069,de13dejulhode 1990,quedispõesobreoEstatutodaCriançaedo Adolescente; CONSIDERANDOaLeinº ,de01deoutubro de2003,quedispõesobreoestatutodoidoso; Página61

62 CONSIDERANDOaLeinº ,de06deabrilde 2001,quedispõesobreaproteçãoeosdireitosdas pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental; CONSIDERANDOaLei8.080,de19desetembrode 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes; CONSIDERANDO as sugestões apresentadas na Assembleia Extraordinária de Presidentes dos ConselhosRegionaisdeEnfermagem,ocorridana sededocofen,embrasília,distritofederal,nodia 18dejulhode2017,e CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Conselho Federal de Enfermagem em sua 491ª ReuniãoOrdinária,RESOLVE: Página62

63 Art. 1º Aprovar o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, conforme o anexo destaresolução,paraobservânciaerespeitodos profissionais de Enfermagem, que poderá ser consultado através do sítio de internet do Cofen ( Art. 2º Este Código aplica-se aos Enfermeiros, T é c n i c o s d e E n f e r m a g e m, A u x i l i a r e s d e Enfermagem, Obstetrizes e Parteiras, bem como aosatendentesdeenfermagem. Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pelo ConselhoFederaldeEnfermagem. Art. 4º Este Código poderá ser alterado pelo ConselhoFederaldeEnfermagem,porpropostade 2/3dosConselheirosEfetivosdoConselhoFederal ou mediante proposta de 2/3 dos Conselhos Regionais. Parágrafo Único. A alteração referida deve ser Página63

64 precedida de ampla discussão com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais, sob a coordenação geral do Conselho Federal de Enfermagem, em formato de Conferência Nacional,precedidadeConferênciasRegionais. Art.5ºApresenteResoluçãoentraráemvigor120 (cento e vinte) dias a partir da data de sua publicaçãonodiáriooficialdaunião,revogandose as disposições em contrário, em especial a ResoluçãoCofennº311/2007,de08defevereirode Brasília,6denovembrode2017. MANOELCARLOSN.DASILVA COREN-RONº63592 Presidente MARIAR.F.B.SAMPAIO COREN-PINº19084 Primeira-Secretária Página64

65 ANEXODARESOLUÇÃOCOFENNº0564/2017 PREÂMBULO O Conselho Federal de Enfermagem, ao revisar o CódigodeÉticadosProfissionaisdeEnfermagem CEPE,norteou-seporprincípiosfundamentais,que representam imperativos para a conduta profissional e consideram que a Enfermagem é u m a c i ê n c i a, a r t e e u m a p r á t i c a s o c i a l, indispensável à organização e ao funcionamento d o s s e r v i ç o s d e s a ú d e ; t e m c o m o responsabilidadesapromoçãoearestauraçãoda saúde,aprevençãodeagravosedoençaseoalívio do sofrimento; proporciona cuidados à pessoa, à família e à coletividade; organiza suas ações e intervenções de modo autônomo, ou em colaboraçãocomoutrosprofissionaisdaárea;tem direito a remuneração justa e a condições adequadas de trabalho, que possibilitem um cuidado profissional seguro e livre de danos. Sobretudo, esses princípios fundamentais reafirmamqueorespeitoaosdireitoshumanosé inerenteaoexercíciodaprofissão,oqueincluios Página65

66 direitos da pessoa à vida, à saúde, à liberdade, à igualdade, à segurança pessoal, à livre escolha, à dignidadeeasertratadasemdistinçãodeclasse social,geração,etnia,cor,crençareligiosa,cultura, incapacidade, deficiência, doença, identidade de gênero, orientação sexual, nacionalidade, convicçãopolítica,raçaoucondiçãosocial. Inspirado nesse conjunto de princípios é que o Conselho Federal de Enfermagem, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 8º, incisoiii,daleinº5.905,de12dejulhode1973, aprova e edita esta nova revisão do CEPE, exortando os profissionais de Enfermagem à sua fielobservânciaecumprimento. PRINCÍPIOSFUNDAMENTAIS AEnfermagemécomprometidacomaproduçãoe gestão do cuidado prestado nos diferentes contextossocioambientaiseculturaisemresposta àsnecessidadesdapessoa,famíliaecoletividade. O profissional de Enfermagem atua com Página66

67 autonomia e em consonância com os preceitos éticoselegais,técnico-científicoeteórico-filosófi co;exercesuasatividadescomcompetênciapara promoçãodoserhumanonasuaintegralidade,de acordocomosprincípiosdaéticaedabioética,e participa como integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas políticas de saúde que g a r a n t a m a u n i v e r s a l i d a d e d e a c e s s o, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviçosdesaúde. O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimentoprópriodaprofissãoenasciências humanas,sociaiseaplicadaseéexecutadopelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir,gerenciar,ensinar,educarepesquisar. CAPÍTULOI DOSDIREITOS Página67

68 Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental, autonomia, e ser tratado sem discriminação de qualquer natureza, segundo os princípios e pressupostoslegais,éticosedosdireitoshumanos. Art. 2º Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e violências física e psicológicaàsaúdedotrabalhador,emrespeitoà dignidade humana e à proteção dos direitos dos profissionaisdeenfermagem. Art. 3º Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condiçõesdeassistência,trabalhoeremuneração, observados os parâmetros e limites da legislação vigente. Art. 4º Participar da prática multiprofissional, i n t e r d i s c i p l i n a r e t r a n s d i s c i p l i n a r c o m responsabilidade, autonomia e liberdade, observando os preceitos éticos e legais da Página68

69 profissão. Art.5ºAssociar-se,exercercargoseparticiparde Organizações da Categoria e Órgãos de FiscalizaçãodoExercícioProfissional,atendidosos requisitoslegais. Art. 6º Aprimorar seus conhecimentos técnicocientíficos, ético-políticos, socioeducativos, históricoseculturaisquedãosustentaçãoàprática profissional. Art. 7º Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercícioprofissional. Art. 8º Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, medidas cabíveisparaobtençãodedesagravopúblicoem decorrência de ofensa sofrida no exercício profissionalouqueatinjaaprofissão. Página69

70 Art. 9º Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, quando impedido de cumprir o presente Código, a Legislação do Exercício Profissional e as Resoluções, Decisões e Pareceres Normativos emanados pelo Sistema Cofen/Conselhos RegionaisdeEnfermagem. Art. 10 Ter acesso, pelos meios de informação disponíveis, às diretrizes políticas, normativas e protocolosinstitucionais,bemcomoparticiparde suaelaboração. Art.11FormareparticipardaComissãodeÉticade E n f e r m a g e m, b e m c o m o d e c o m i s s õ e s interdisciplinaresdainstituiçãoemquetrabalha. Art. 12 Abster-se de revelar informações confi denciaisdequetenhaconhecimentoemrazãode seuexercícioprofissional. Art. 13 Suspender as atividades, individuais ou Página70

71 coletivas,quandoolocaldetrabalhonãooferecer condiçõessegurasparaoexercícioprofissionale/ oudesrespeitaralegislaçãovigente,ressalvadasas situações de urgência e emergência, devendo formalizarimediatamentesuadecisãoporescrito e/oupormeiodecorreioeletrônicoàinstituiçãoe aoconselhoregionaldeenfermagem. Art.14 AplicaroprocessodeEnfermagemcomo instrumento metodológico para planejar, implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa,famíliaecoletividade. Art. 15 Exercer cargos de direção, gestão e coordenação,noâmbitodasaúdeoudequalquer área direta ou indiretamente relacionada ao exercícioprofissionaldaenfermagem. Art.16Conhecerasatividadesdeensino,pesquisa e extensão que envolvam pessoas e/ou local de trabalhosobsuaresponsabilidadeprofissional. Art. 17 Realizar e participar de atividades de Página71

72 ensino, pesquisa e extensão, respeitando a legislaçãovigente. Art. 18 Ter reconhecida sua autoria ou participação em pesquisa, extensão e produção técnico-científica. Art. 19 Utilizar-se de veículos de comunicação, mídias sociais e meios eletrônicos para conceder entrevistas, ministrar cursos, palestras, conferências,sobreassuntosdesuacompetência e/oudivulgareventoscomfinalidadeeducativae deinteressesocial. Art. 20 Anunciar a prestação de serviços para os quais detenha habilidades e competências técnico-científicaselegais. Art. 21 Negar-se a ser filmado, fotografado e expostoemmídiassociaisduranteodesempenho desuasatividadesprofissionais. Página72

73 Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejamdesuacompetênciatécnica,científica,ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional,àpessoa,àfamíliaeàcoletividade. Art. 23 Requerer junto ao gestor a quebra de vínculo da relação profissional/usuários quando houver risco à sua integridade física e moral, comunicando ao Coren e assegurando a continuidadedaassistênciadeenfermagem. CAPÍTULOII DOSDEVERES Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidadeelealdade. Art. 25Fundamentarsuasrelaçõesnodireito,na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidadedeopiniãoeposiçãoideológica. Página73

74 Art.26Conhecer,cumprirefazercumpriroCódigo deéticadosprofissionaisdeenfermagemedemais normativosdosistemacofen/conselhosregionais deenfermagem. Art. 27 Incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de atividadesemorganizaçõesdacategoria. Art. 28 Comunicar formalmente ao Conselho R e g i o n a l d e E n f e r m a g e m e a o s ó r g ã o s competentes fatos que infrinjam dispositivos éticos-legais e que possam prejudicar o exercício profissional e a segurança à saúde da pessoa, famíliaecoletividade. Art. 29 Comunicar formalmente, ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que envolvam recusa e/ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislaçãodoexercícioprofissional. Página74

75 Art. 30 Cumprir, no prazo estabelecido, d e t e r m i n a ç õ e s, n o t i fi c a ç õ e s, c i t a ç õ e s, c o n v o c a ç õ e s e i n t i m a ç õ e s d o S i s t e m a Cofen/ConselhosRegionaisdeEnfermagem. Art.31Colaborarcomoprocessodefiscalizaçãodo exercício profissional e prestar informações fidedignas,permitindooacessoadocumentosea áreafísicainstitucional. Art.32ManterinscriçãonoConselhoRegionalde Enfermagem,comjurisdiçãonaáreaondeocorrer oexercícioprofissional. Art. 33 Manter os dados cadastrais atualizados juntoaoconselhoregionaldeenfermagemdesua jurisdição. Art. 34 Manter regularizadas as obrigações financeiras junto ao Conselho Regional de Enfermagemdesuajurisdição. Página75

76 Art. 35 Apor nome completo e/ou nome social, amboslegíveis,númeroecategoriadeinscriçãono ConselhoRegionaldeEnfermagem,assinaturaou rubrica nos documentos, quando no exercício profissional. 1º É facultado o uso do carimbo, com nome completo, número e categoria de inscrição no Coren,devendoconstaraassinaturaourubricado profissional. 2ºQuandosetratardeprontuárioeletrônico,a assinatura deverá ser certificada, conforme legislaçãovigente. Art. 36 Registrar no prontuário e em outros documentos as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica, legível, completa e semrasuras. Página76

77 Art. 37 Documentar formalmente as etapas do processo de Enfermagem, em consonância com suacompetêncialegal. Art.38Prestarinformaçõesescritase/ouverbais, c o m p l e t a s e fi d e d i g n a s, n e c e s s á r i a s à continuidade da assistência e segurança do paciente. Art.39Esclareceràpessoa,famíliaecoletividade,a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de Enfermagem. Art.40Orientaràpessoaefamíliasobrepreparo, benefícios,riscoseconsequênciasdecorrentesde examesedeoutrosprocedimentos,respeitandoo d i r e i t o d e r e c u s a d a p e s s o a o u d e s e u representantelegal. Art. 41 Prestar assistência de Enfermagem sem discriminaçãodequalquernatureza. Página77

78 Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobresuasaúde,segurança,tratamento,conforto, bem-estar,realizandoaçõesnecessárias,deacordo comosprincípioséticoselegais. Parágrafo único. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne às decisõessobrecuidadosetratamentosquedeseja ou não receber no momento em que estiver i n c a p a c i t a d o d e e x p r e s s a r, l i v r e e autonomamente,suasvontades. Art. 43 Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidadedapessoa,emtodoseuciclovitalenas situaçõesdemorteepós-morte. Art. 44 Prestar assistência de Enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da Página78

79 categoria. Parágrafoúnico.Serárespeitadoodireitodegreve e, nos casos de movimentos reivindicatórios da categoria, deverão ser prestados os cuidados mínimos que garantam uma assistência segura, conformeacomplexidadedopaciente. Art.45PrestarassistênciadeEnfermagemlivrede danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e emergência. 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-seaexecutarprescriçãodeenfermageme Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidadedamesma,devendoesclarecercomo prescritor ou outro profissional, registrando no Página79

80 prontuário. 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimentodeprescriçãoàdistância,excetoem casos de urgência e emergência e regulação, conformeresoluçãovigente. Art. 47 Posicionar-se contra, e denunciar aos órgãos competentes, ações e procedimentos de membrosdaequipedesaúde,quandohouverrisco dedanosdecorrentesdeimperícia,negligênciae imprudência ao paciente, visando a proteção da pessoa,famíliaecoletividade. Art. 48 Prestar assistência de Enfermagem promovendoaqualidadedevidaàpessoaefamília noprocessodonascer,viver,morrereluto. Parágrafo único. Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco iminente de m o r t e, e m c o n s o n â n c i a c o m a e q u i p e multiprofissional, oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto Página80

81 físico, psíquico, social e espiritual, respeitada a vontadedapessoaoudeseurepresentantelegal. Art.49DisponibilizarassistênciadeEnfermagemà coletividade em casos de emergência, epidemia, catástrofe e desastre, sem pleitear vantagens pessoais,quandoconvocado. Art. 50Assegurarapráticaprofissionalmediante consentimentopréviodopaciente,representante ouresponsávellegal,oudecisãojudicial. Parágrafoúnico.Ficamresguardadososcasosem quenãohajacapacidadededecisãoporparteda pessoa, ou na ausência do representante ou responsávellegal. Art. 51 Responsabilizar-se por falta cometida em suasatividadesprofissionais,independentemente detersidopraticadaindividualouemequipe,por imperícia,imprudênciaounegligência,desdeque tenha participação e/ou conhecimento prévio do fato. Página81

82 Parágrafoúnico.Quandoafaltaforpraticadaem equipe, a responsabilidade será atribuída na medidado(s)ato(s)praticado(s)individualmente. Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimentoemrazãodaatividadeprofissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento e s c r i t o d a p e s s o a e n v o l v i d a o u d e s e u representanteouresponsávellegal. 1ºPermaneceodevermesmoquandoofatoseja deconhecimentopúblicoeemcasodefalecimento dapessoaenvolvida. 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situaçõesdeameaçaàvidaeàdignidade,nadefesa própriaouematividademultiprofissional,quando necessárioàprestaçãodaassistência. 3ºOprofissionaldeEnfermagemintimadocomo Página82

83 testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticasparamanutençãodosigiloprofissional. 4ºÉobrigatóriaacomunicaçãoexterna,paraos ó r g ã o s d e r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c r i m i n a l, independentemente de autorização, de casos de violênciacontra:criançaseadolescentes;idosos;e pessoasincapacitadasousemcondiçõesdefirmar consentimento. 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência domésticaefamiliarcontramulheradultaecapaz será devida, independentemente de autorização, emcasoderiscoàcomunidadeouàvítima,ajuízo do profissional e com conhecimento prévio da vítimaoudoseuresponsável. Art.53Resguardarospreceitoséticoselegaisda profissão quanto ao conteúdo e imagem veiculadosnosdiferentesmeiosdecomunicaçãoe publicidade. Página83

84 Art. 54 Estimular e apoiar a qualificação e o aperfeiçoamentotécnico-científico,ético-político, socioeducativo e cultural dos profissionais de Enfermagemsobsuasupervisãoecoordenação. Art. 55 Aprimorar os conhecimentos técnicocientíficos, ético-políticos, socioeducativos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividadeedodesenvolvimentodaprofissão. Art.56Estimular,apoiar,colaborarepromovero desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisaeextensão,devidamenteaprovadosnas instânciasdeliberativas. Art. 57 Cumprir a legislação vigente para a pesquisaenvolvendosereshumanos. Art.58Respeitarosprincípioséticoseosdireitos autorais no processo de pesquisa, em todas as etapas. Página84

85 Art. 59 Somente aceitar encargos ou atribuições quando se julgar técnica, científica e legalmente apto para o desempenho seguro para si e para outrem. Art. 60 Respeitar, no exercício da profissão, a legislaçãovigenterelativaàpreservaçãodomeio ambiente no gerenciamento de resíduos de serviçosdesaúde. CAPÍTULOIII DASPROIBIÇÕES Art.61Executare/oudeterminaratoscontráriosao Código de Ética e à legislação que disciplina o exercíciodaenfermagem. Art.62Executaratividadesquenãosejamdesua competênciatécnica,científica,éticaelegalouque nãoofereçamsegurançaaoprofissional,àpessoa, àfamíliaeàcoletividade. Página85

86 Art. 63 Colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicasoujurídicasquedesrespeitemalegislaçãoe princípiosquedisciplinamoexercícioprofissional deenfermagem. Art. 64 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso diante de qualquer forma ou tipo de violência contra a pessoa, família e coletividade, quandonoexercíciodaprofissão. Art.65Aceitarcargo,funçãoouempregovagoem decorrência de fatos que envolvam recusa ou demissão motivada pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional; bem como pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega,utilizando-sedeconcorrênciadesleal. Art.66Permitirqueseunomeconstenoquadrode p e s s o a l d e q u a l q u e r i n s t i t u i ç ã o o u estabelecimento congênere, quando, nestas, não exercerfunçõesdeenfermagemestabelecidasna Página86

87 legislação. Art.67Recebervantagensdeinstituição,empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de garantir assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquernaturezaparasiouparaoutrem. Art.68Valer-se,quandonoexercíciodaprofissão, de mecanismos de coação, omissão ou suborno, com pessoas físicas ou jurídicas, para conseguir qualquertipodevantagem. Art.69Utilizaropoderquelheconfereaposiçãoou cargo, para impor ou induzir ordens, opiniões, ideologias políticas ou qualquer tipo de conceito oupreconceitoqueatentemcontraadignidadeda pessoa humana, bem como dificultar o exercício profissional. Art.70Utilizardosconhecimentosdeenfermagem para praticar atos tipificados como crime ou contravenção penal, tanto em ambientes onde Página87

88 exerçaaprofissão,quantonaquelesemquenãoa exerça,ouqualqueratoqueinfrinjaospostulados éticoselegais. Art. 71 Promover ou ser conivente com injúria, calúniaedifamaçãodepessoaefamília,membros das equipes de Enfermagem e de saúde, organizações da Enfermagem, trabalhadores de outras áreas e instituições em que exerce sua atividadeprofissional. Art. 72 Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional. Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação, exceto nos casospermitidospelalegislaçãovigente. Parágrafo único. Nos casos permitidos pela legislação,oprofissionaldeverádecidirdeacordo com a sua consciência sobre sua participação, Página88

89 desde que seja garantida a continuidade da assistência. Art. 74 Promover ou participar de prática destinadaaanteciparamortedapessoa. Art.75Praticaratocirúrgico,excetonassituações de emergência ou naquelas expressamente autorizadas na legislação, desde que possua competênciatécnica-científicanecessária. Art. 76 Negar assistência de enfermagem em situações de urgência, emergência, epidemia, desastreecatástrofe,desdequenãoofereçariscoa integridadefísicadoprofissional. Art. 77 Executar procedimentos ou participar da assistênciaàsaúdesemoconsentimentoformalda pessoa ou de seu representante ou responsável legal,excetoemiminenteriscodemorte. Art.78Administrarmedicamentossemconhecer Página89

90 indicação, ação da droga, via de administração e potenciaisriscos,respeitadososgrausdeformação doprofissional. Art.79Prescrevermedicamentosquenãoestejam estabelecidos em programas de saúde pública e/ouemrotinaaprovadaeminstituiçãodesaúde, excetoemsituaçõesdeemergência. Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquernaturezaquecomprometamasegurança dapessoa. Art. 81 Prestar serviços que, por sua natureza, competemaoutroprofissional,excetoemcasode emergência, ou que estiverem expressamente autorizadosnalegislaçãovigente. Art. 82 Colaborar, direta ou indiretamente, com outrosprofissionaisdesaúdeouáreasvinculadas, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, reprodução assistida ou manipulação Página90

91 genética. Art. 83 Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional, assédio moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa, família, coletividade ou qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou expressõesquetenhamporconsequênciaatingira dignidade ou criar condições humilhantes e constrangedoras. Art. 84 Anunciar formação profissional, qualificaçãoetítuloquenãopossacomprovar. Art. 85 Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio das organizações da categoria. Art. 86 Produzir, inserir ou divulgar informação inverídicaoudeconteúdoduvidososobreassunto desuaáreaprofissional. Página91

92 Parágrafo único. Fazer referência a casos, situaçõesoufatos,einseririmagensquepossam identificar pessoas ou instituições sem prévia autorização,emqualquermeiodecomunicação. Art. 87 Registrar informações incompletas, imprecisas ou inverídicas sobre a assistência de Enfermagem prestada à pessoa, família ou coletividade. Art.88RegistrareassinarasaçõesdeEnfermagem que não executou, bem como permitir que suas açõessejamassinadasporoutroprofissional. Art. 89 Disponibilizar o acesso a informações e documentosaterceirosquenãoestãodiretamente envolvidosnaprestaçãodaassistênciadesaúdeao paciente,excetoquandoautorizadopelopaciente, representante legal ou responsável legal, por determinaçãojudicial. Art.90Negar,omitirinformaçõesouemitirfalsas Página92

93 declaraçõessobreoexercícioprofissionalquando solicitadopeloconselhoregionaldeenfermagem e/oucomissãodeéticadeenfermagem. Art. 91 Delegar atividades privativas do (a) Enfermeiro (a) a outro membro da equipe de Enfermagem,excetonoscasosdeemergência. Parágrafoúnico.Ficaproibidodelegaratividades privativasaoutrosmembrosdaequipedesaúde. Art.92Delegaratribuiçõesdos(as)profissionaisde enfermagem, previstas na legislação, para acompanhantese/ouresponsáveispelopaciente. Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da atenção domiciliar para o autocuidadoapoiado. Art. 93 Eximir-se da responsabilidade legal da assistência prestada aos pacientes sob seus cuidados realizados por alunos e/ou estagiários Página93

94 sobsuasupervisãoe/ouorientação. Art.94Apropriar-sededinheiro,valor,bemmóvel ouimóvel,públicoouparticular,queestejasobsua responsabilidade em razão do cargo ou do exercício profissional, bem como desviá-lo em proveitoprópriooudeoutrem. Art. 95 Realizar ou participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, em que os direitos inalienáveisdapessoa,famíliaecoletividadesejam desrespeitados ou ofereçam quaisquer tipos de riscosoudanosprevisíveisaosenvolvidos. Art.96Sobreporointeressedaciênciaaointeresse esegurançadapessoa,famíliaecoletividade. Art. 97 Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como usá-los para fins diferentes dosobjetivospreviamenteestabelecidos. Art. 98 Publicar resultados de pesquisas que Página94

95 identifiquem o participante do estudo e/ou instituiçãoenvolvida,semaautorizaçãoprévia. Art. 99 Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de organizaçãoformaldoqualnãotenhaparticipado ouomitirnomesdecoautoresecolaboradores. Art. 100 Utilizar dados, informações, ou opiniões aindanãopublicadas,semreferênciadoautorou semasuaautorização. Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das quais tenha ou não participado como autor, sem concordância ou concessãodosdemaispartícipes. Art.102Aproveitar-sedeposiçãohierárquicapara fazerconstarseunomecomoautoroucoautorem obratécnico-científica. CAPÍTULOIV DASINFRAÇÕESEPENALIDADES Página95

96 Art. 103 A caracterização das infrações éticas e disciplinares, bem como a aplicação das respectivaspenalidadesregem-seporestecódigo, sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivoslegais. Art.104Considera-seinfraçãoéticaedisciplinara ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, bem como a inobservância das normasdosistemacofen/conselhosregionaisde Enfermagem. Art. 105 O (a) Profissional de Enfermagem respondepelainfraçãoéticae/oudisciplinar,que cometeroucontribuirparasuaprática,e,quando cometida(s)poroutrem,dela(s)obtiverbenefício. Art. 106 A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise do(s) fato(s), do(s) ato(s) praticado(s) ou ato(s) omissivo(s), e do(s) Página96

97 resultado(s). Art. 107 A infração é apurada em processo instauradoeconduzidonostermosdocódigode ProcessoÉtico-Disciplinarvigente,aprovadopelo ConselhoFederaldeEnfermagem. Art. 108 As penalidades a serem impostas pelo S i s t e m a C o f e n / C o n s e l h o s R e g i o n a i s d e Enfermagem,conformeoquedeterminaoart.18, da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes: I Advertênciaverbal; II Multa; III Censura; IV SuspensãodoExercícioProfissional; V CassaçãododireitoaoExercícioProfissional. Página97

98 1 º A a d v e r t ê n c i a v e r b a l c o n s i s t e n a admoestaçãoaoinfrator,deformareservada,que será registrada no prontuário do mesmo, na presençadeduastestemunhas. 2º A multa consiste na obrigatoriedade de pagamentode01(um)a10(dez)vezesovalorda anuidadedacategoriaprofissionalàqualpertence oinfrator,emvigornoatodopagamento. 3º Acensuraconsisteemrepreensãoqueserá divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/ConselhosRegionaisdeEnfermagemeem jornaisdegrandecirculação. 4º A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da Enfermagem por um períododeaté90(noventa)diaseserádivulgada n a s p u b l i c a ç õ e s o fi c i a i s d o S i s t e m a Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãosempregadores. Página98

99 5º A cassação consiste na perda do direito ao exercíciodaenfermagemporumperíododeaté30 anoseserádivulgadanaspublicaçõesdosistema Cofen/ConselhosRegionaisdeEnfermagemeem jornaisdegrandecirculação. 6º As penalidades aplicadas deverão ser registradasnoprontuáriodoinfrator. 7ºNaspenalidadesdesuspensãoecassação,o profissional terá sua carteira retida no ato da notificação, em todas as categorias em que for inscrito,sendodevolvidaapósocumprimentoda pena e, no caso da cassação, após o processo de reabilitação. Art.109Aspenalidades,referentesàadvertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional,sãodaresponsabilidadedoconselho Regional de Enfermagem, serão registradas no prontuáriodoprofissionaldeenfermagem;apena decassaçãododireitoaoexercícioprofissionaléde competênciadoconselhofederaldeenfermagem, Página99

100 conformeodispostonoart.18,parágrafoprimeiro, dalein 5.905/73. Parágrafo único. Na situação em que o processo tiverorigemnoconselhofederaldeenfermageme nos casos de cassação do exercício profissional, terá como instância superior a Assembleia de PresidentesdosConselhosdeEnfermagem. Art. 110 Para a graduação da penalidade e respectivaimposiçãoconsideram-se: I Agravidadedainfração; II Ascircunstânciasagravanteseatenuantesda infração; III Odanocausadoeoresultado; IV Osantecedentesdoinfrator. Art. 111 As infrações serão consideradas leves, moderadas, graves ou gravíssimas, segundo a Página100

101 naturezadoatoeacircunstânciadecadacaso. 1º São consideradas infrações leves as que ofendamaintegridadefísica,mentaloumoralde qualquerpessoa,semcausardebilidadeouaquelas quevenhamadifamarorganizaçõesdacategoria ou instituições ou ainda que causem danos patrimoniaisoufinanceiros. 2ºSãoconsideradasinfraçõesmoderadasasque provoquem debilidade temporária de membro, sentido ou função na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros. 3º São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de morte, debilidade permanentedemembro,sentidooufunção,dano moral irremediável na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros. 4º São consideradas infrações gravíssimas as Página101

102 queprovoquemamorte,debilidadepermanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediávelnapessoa. Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes: I Teroinfratorprocurado,logoapósainfração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitarouminorarasconsequênciasdoseuato; II Terbonsantecedentesprofissionais; III Realizaratossobcoaçãoe/ouintimidaçãoou graveameaça; IV Realizaratossobempregorealdeforçafísica; V Terconfessadoespontaneamenteaautoriada infração; VI Ter colaborado espontaneamente com a elucidaçãodosfatos. Página102

103 Art. 113 São consideradas circunstâncias agravantes: I Serreincidente; II Causardanosirreparáveis; III Cometerinfraçãodolosamente; IV Cometerainfraçãopormotivofútiloutorpe; V Facilitarouasseguraraexecução,aocultação,a impunidadeouavantagemdeoutrainfração; VI Aproveitar-sedafragilidadedavítima; VII Cometerainfraçãocomabusodeautoridade ouviolaçãododeverinerenteaocargooufunção ouexercícioprofissional; VIII Termausantecedentesprofissionais; IX Alteraroufalsificarprova,ouconcorrerparaa desconstrução de fato que se relacione com o Página103

104 apurado na denúncia durante a condução do processoético. CAPÍTULOV DAAPLICAÇÃODASPENALIDADES Art. 114 As penalidades previstas neste Código somentepoderãoseraplicadas,cumulativamente, quandohouverinfraçãoamaisdeumartigo. Art.115ApenadeAdvertênciaverbaléaplicável noscasosdeinfraçõesaoqueestáestabelecidonos artigos:,26,28,29,30,31,32,33,35,36,37,38,39, 40,41,42,43,46,48,47,49,50,51,52,53,54,55,56, 57,58,59,60,61,62,65,66,67,69,76,77,78,79,81, 82,83,84,85,86,87,88,89,90,91,92,93,94,95,98, 99,100,101e102. Art.116ApenadeMultaéaplicávelnoscasosde infraçõesaoqueestáestabelecidonosartigos:28, 29,30,31,32,35,36,38,39,41,42,43,44,45,50,51, 52,57,58,59,61,62,63,64,65,66,67,68,69,70,71, 72,73,74,75,76,77,78,79,80,81,82,83,84,85,86, 87,88,89,90,91,92,93,94,95,96,97,98,99,100, Página104

105 101e102. Art.117ApenadeCensuraéaplicávelnoscasosde infraçõesaoqueestáestabelecidonosartigos:31, 41,42,43,44,45,50,51,52,57,58,59,61,62,63,64, 65,66,67,68,69,70,71,73,74,75,76,77,78,79,80, 81,82,83,84,85,86,88,90,91,92,93,94,95,97,99, 100,101e102. Art. 118 A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao queestáestabelecidonosartigos:32,41,42,43,44, 45,50,51,52,59,61,62,63,64,68,69,70,71,72,73, 74,75,76,77,78,79,80,81,82,83,85,87,89,90,91, 92,93,94e95. Art.119ApenadeCassaçãodoDireitoaoExercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao queestáestabelecidonosartigos:45,64,70,72,73, 74,80,82,83,94,96e97. Página105

106 ConselhoRegionaldeEnfermagemdoCeará CNPJ: / RuaMárioMamede,609-BairrodeFátima Fortaleza-Ceará Fone:

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