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1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA artigos técnicos entrevistas produtos / 39

2 Ef. Energética Melhores Produtos, Maior Eficiência NOVO SISTEMA DE ETIQUETAGEM ENER GÉTICA DESENVOLVIDO PELA ADENE A ADENE - Agência para a Energia, desenvolveu um sistema que para além de permitir a caracterização energética de produtos não regulados, incorpora outros aspetos associados à comunicação e à promoção da qualidade desses mesmos produtos. O Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) permite que um determinado material se possa mais facilmente diferenciar e potenciar a sua visibilidade e comercialização. Um dos aspetos diferenciadores do sistema é o controlo de qualidade das etiquetas, emitidas no que diz respeito à adequação e rigor técnico do desempenho energético anunciado. Os fabricantes aderentes estão sujeitos a procedimentos de verificação da correta utilização das etiquetas emitidas, reforçando-se assim a credibilidade dos seus produtos junto dos consumidores. 40 /

3 O SEEP permite que diversos produtos sejam tratados em paralelo dentro do sistema, sendo a gestão efetuada através de um portal web que permite ao consumidor final interagir com todos eles, acedendo assim à informação útil disponível sobre os mesmos. Temas como as características gerais dos produtos, catálogos, manuais, informação técnica, bem como o rastreamento de qualquer produto etiquetado pelo SEEP serão possíveis, permitindo assim uma aproximação entre o consumidor final e os fabricantes. QUEREMOS DISTINGUIR OS PRODUTOS MAIS EFICIENTES MAIS VANTAGENS PARA O SECTOR O SEEP vai trazer mais inovação para o sector, criando assim as condições necessárias para que as empresas portuguesas criem mais e melhores produtos com condições para alavancar as suas exportações. A marca SEEP permitirá criar uma distinção e a diferenciação necessária no mercado com o objetivo de ter melhores produtos e maior eficiência. AGORA É MAIS FÁCIL COMPARAR E POUPAR ENERGIA CONHEÇA A NOVA ETIQUETA ENERGÉTICA DE JANELAS Com um perfil especialmente virado para o sector da construção, o arranque do SEEP acontece com a etiquetagem de janelas. Este tipo de produto é especialmente interessante, não só pelo especial papel que desempenha no balanço energético de uma habitação, mas igualmente pelo dinamismo que permitirá incorporar ao sector. Janelas com classes mais eficientes de desempenho vão potenciar poupanças na fatura energética das famílias e de energia para o país. Se a isso adicionarmos o facto de as janelas mais eficientes também proporcionarem melhor conforto e a redução do ruído, temos ainda maior valor acrescentado na escolha deste produto com melhores classes de desempenho. A etiqueta energética permite aos consumidores facilmente compararem entre soluções no mercado mediante simples verificação da classe de desempenho energético, de G (menos eficiente) a A (mais eficiente). A NOVA PLATAFORMA SEEP PORQUÊ SER UMA EMPRESA ADERENTE Desde o passado dia 7 de maio que a nova plataforma já se encontra disponível para registo e emissão de etiquetas por parte dos Fabricantes de Janelas. Neste momento já se encontram registadas mais de 140 empresas e emitida a primeira centena de etiquetas energéticas, número que continua a aumentar diariamente. A ADENE está a preparar uma campanha de comunicação para divulgar a vantagem do sistema junto do consumidor final, para gerar, neste segmento, um maior interesse na procura de janelas eficientes e alavancar o negócio das empresas. A etiqueta inclui também informação técnica, como os parâmetros de cálculo que serviram para determinação do desempenho energético, para além de dados complementares relacionados com as características do vidro e a capacidade de atenuação acústica da janela. Para além da etiqueta em grande formato fornecida com a janela, esta incluirá também uma mais pequena, incorporada no produto de forma permanente e que garantirá a rastreabilidade de cada produto. / 41

4 Ef. Energética CURSOS SEEP LANÇADOS PELA ACADEMIA ADENE FORMAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO SECTOR A formação é uma componente fundamental da atividade da ADENE, e um vetor prioritário da sua missão de promover e realizar atividades de interesse público na área da energia e das respetivas interfaces com as demais políticas sectoriais. O SEEP Projetistas visa proporcionar aos participantes a aquisição e atualização de conhecimentos na elaboração de projetos de construção e reabilitação, nomeadamente na prescrição de soluções de substituição e instalação de janelas, e tem como públicoalvo arquitetos, engenheiros, peritos qualificados, Empreiteiros, e demais profissionais com responsabilidade na elaboração do projeto de soluções de substituição e instalação de janelas. O SEEP Instaladores tem por objetivo proporcionar aos participantes a aquisição e atualização de conhecimentos teóricos com uma forte componente prática de soluções de substituição e instalação de janelas, tendo como destinatários os instaladores, futuros instaladores e fabricantes de janelas, orçamentistas, empreiteiros e responsáveis de obra. No final de ambos os cursos, e após aprovação na avaliação efetuada no final de cada tema, os participantes obterão o reconhecimento CERTIF de Projetista SEEP Janelas e/ou Instalador SEEP Janelas, passando a integrar as respetivas bolsas, a serem disponibilizadas pela ADENE e pela CERTIF. Porque comparar é poupar energia, o SEEP potencia a escolha energética mais eficiente. As empresas ganham e os consumidores também. Vamos poupar energia para poupar Portugal. É neste enquadramento que foi lançada em 2012 a Academia ADENE, a qual pretende instituir a ADENE como a entidade de referência em Portugal de formação de especialistas e técnicos nas áreas das energias renováveis, da eficiência energética em edifícios, na indústria e nos transportes. Para além disso, a Academia ADENE projeta também a valorização internacional dos técnicos nacionais através do estabelecimento de parcerias com instituições de prestígio, sendo também a única estrutura nacional de serviços de formação com uma certificação profissional da CERTIF - Associação para a Certificação, reforçando a importância do trabalho pioneiro realizado ao longo nas últimas duas décadas. É neste enquadramento que foram lançados os seguintes cursos de formação de Projetistas e Instaladores de Janelas do Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP Projetistas e SEEP Instaladores).

5 Ef. Energética Reabilitação Energética do Parque Residencial Metodologia para determinação de soluções de custo ótimo Manuela Almeida (1), Marco Ferreira (2), Ana Rodrigues (3) (1) (2) (3) Departamento de Engenharia Civil - Universidade do Minho RESUMO O sector dos edifícios é um dos maiores consumidores de energia a nível global e, consequentemente, representa um forte contributo para as emissões de gases com efeito de estufa, pelo que a redução desse consumo, bem como a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, constituem neste sector medidas importantes e necessárias para mitigar os efeitos das alterações climáticas. Essa redução terá de incidir sobre os edifícios existentes quando sujeitos a obras de reabilitação, uma vez que apenas com a atuação sobre os edifícios novos, levaria demasiado tempo até se obterem impactos relevantes face ao reduzido ritmo de substituição do parque edificado. A concretização do potencial de poupança de energia nos edifícios existentes depende da combinação de medidas de eficiência energética e de geração de energia de fontes renováveis que, para além de garantirem os objetivos energéticos e ambientais estabelecidos, o consigam com o melhor compromisso entre o custo de investimento e o custo de utilização do edifício ao longo do seu tempo de vida. O presente artigo apresenta uma metodologia para a determinação das soluções de reabilitação de custo ótimo, ou seja, das soluções que apresentem o menor custo considerando o investimento na operação de reabilitação e os custos de utilização do edifício ao longo do seu ciclo de vida, e demonstra a aplicação dessa metodologia num edifício residencial característico do parque edificado de Portugal. 1. INTRODUÇÃO Dos vários sectores consumidores de energia, o dos edifícios, incluindo os residenciais e de serviços, é um dos mais relevantes, sendo o 2º maior consumidor em Portugal e o 1º no conjunto dos países da União Europeia (Comissão Europeia, 2006, 2011; Parlamento Europeu, 2010) e também nos Estados Unidos (U.S Department Of Energy, 2012). Promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios já existentes é uma parte relevante da ação europeia para as alterações climáticas (Comissão Europeia, 2006) e do roteiro de transição para uma economia de baixo carbono competitiva em 2050 (Comissão Europeia, 2011), com uma expectativa de que as emissões de gases de efeito estufa podem ser reduzidas em cerca de 90% quando comparadas a valores de 1990, na área do ambiente construído. Neste contexto, a redução do consumo de energia e a utilização de energia proveniente de fontes renováveis no sector dos edifícios constituem medidas fundamentais, principalmente porque estes apresentam um potencial significativo de poupança de energia em condições que se consideram economicamente rentáveis (Nenry, Françoise et al., 2010). Tendo em vista a concretização desse grande potencial de poupança de energia, devem ser implementadas medidas destinadas a melhorar o desempenho energético dos edifícios que tenham em consideração, para além das condições climáticas e locais e das necessidades de conforto e qualidade do ambiente interior, também a rentabilidade económica (BPIE, 2011). Neste contexto, os requisitos mínimos para o desempenho energético dos edifícios e dos elementos construtivos, isto é, os limites estabelecidos pelos regulamentos para as necessidades de energia dos edifícios, para a eficiência dos equipamentos utilizados nos edifícios e para o desempenho de cada elemento construtivo (paredes, coberturas, envidraçados, ), deverão ser estabelecidos ponderando a rentabilidade entre os investimentos efetuados e os custos de energia economizados ao longo do ciclo de vida do edifício (Comissão Europeia, 2012a). Assim, os requisitos mínimos de desempenho energético dos edifícios devem ser definidos com vista a alcançar níveis ótimos de rentabilidade para os edifícios e componentes de edifícios, definindo-se o nível ótimo de rentabilidade como o desempenho energético em termos de energia primária que conduz ao custo mínimo durante o ciclo de vida do edifício (Comissão Europeia, 2012a, 2012b). Pretende-se neste artigo apresentar sucintamente os princípios essenciais da metodologia para o cálculo do custo ótimo para o desempenho energético dos edifícios e de componentes de construção, e demonstrar a sua aplicação num edifício residencial existente característico do Parque Edificado Português. A aplicação da metodologia permitiu identificar os níveis ótimos de rentabilidade dos requisitos energéticos aplicáveis na reabilitação deste edifício e em cada um dos seus componentes com relevância no desempenho energético, identificando as combinações de medidas de eficiência energética e de geração de energia através de fontes renováveis que, para além de garantirem os objetivos energéticos e ambientais estabelecidos, o consigam com o melhor compromisso entre o custo de investimento e o custo ao longo do ciclo de vida do edifício. 2. A METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DO CUSTO ÓTIMO O nível ótimo de rentabilidade é definido como o nível de desempenho energético que leva ao mais baixo custo ao longo do ciclo de vida económico estimado (Comissão Europeia, 2012a), sendo o custo global determinado tendo em conta os custos de investimento, os custos de manutenção e os custos de funcionamento. Na sua essência, a metodologia assenta na avaliação de diferentes soluções de reabilitação de um determinado edifício com base no consumo de energia primária e nos custos de cada uma das soluções. Cada possível solução de reabilitação corresponde a um ponto na figura 1, resultante do consumo de energia primária (energia que existe em forma natural na natureza como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, e a par- 44 /

6 tir da qual se produziu a energia utilizada no edifício) e do custo global, integrando este último os custos de investimento e os custos de exploração do edifício ao longo do seu período de vida, que no presente estudo se considera de 30 anos. Para cada uma das variantes serão calculados os consumos de energia e os custos totais, obtendo-se então, pelas variantes com menores custos totais, os níveis ótimos de rentabilidade. Por fim, de modo a avaliar a robustez dos resultados obtidos em função de possíveis alterações futuras nos dados utilizados nos cálculos, especialmente no que diz respeito à evolução dos preços da energia e nas taxas de desconto, são realizadas análises de sensibilidade variando estes pressupostos. 3. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA O edifício selecionado apresenta características comuns a uma enorme quantidade de edifícios do parque habitacional português, designadamente pela época de construção, materiais e métodos construtivos, geometria e configuração arquitetónica. Figura 1 - Relação entre rentabilidade positiva e nível ótimo de rentabilidade Foram testadas as medidas de melhoria mais comuns nas intervenções de reabilitação em Portugal, com impacto no comportamento térmico do edifício e na utilização de energia para aquecimento, arrefecimento e aquecimento de águas sanitárias. O nível ótimo de rentabilidade corresponde a um caso particular dentro dos níveis de rentabilidade positiva. Este último conceito corresponde a qualquer medida ou conjunto de medidas cujo custo de implementação seja inferior aos benefícios a obter durante o período de vida dessa medida, quando comparada com um cenário de referência. A medida ou conjunto de medidas em que os benefícios não compensam o custo de implementação (a vermelho na figura 1) são consideradas não rentáveis, enquanto as que minimizam esse custo global indicam os níveis ótimos de rentabilidade. A análise da rentabilidade e do nível ótimo de rentabilidade pode ser feito sob diferentes perspetivas, sendo corrente a distinção entre a perspetiva social ou macroeconómica e a perspetiva privada ou microeconómica, servindo diferentes propósitos. Na perspetiva social, as preocupações da sociedade são consideradas, designadamente as relacionadas com o efeito do consumo de energia fóssil ao nível ambiental, na saúde e na eliminação de recursos não renováveis, enquanto na perspetiva privada são considerados apenas aspetos financeiros. Assim, na perspetiva social são incluídos custos relativos às emissões de CO2 e excluídas taxas e subsídios, enquanto na perspetiva privada se consideram todas as taxas e subsídios aplicáveis ao investimento e não são considerados os custos relativos às emissões. No presente estudo ambas as perspetivas são analisadas. A metodologia é composta por diversos passos que de seguida se descrevem. O primeiro passo consiste na definição do edifício a analisar, denominado de edifício de referência, uma vez que deve ser representativo do parque edificado, seguido da seleção das medidas de reabilitação energética a implementar, sendo que com cada conjunto de medidas de reabilitação aplicadas ao edifício de referência se obtém uma variante do edifício reabilitado. Para o cálculo do custo global associado a cada uma das variantes foi necessário calcular os respetivos custos de investimento, os custos de manutenção e os custos associados às necessidades energéticas. Para a perspetiva privada foi considerada a taxa de desconto de 6%, enquanto para a perspetiva social a taxa foi de 3%. A determinação dos custos de investimento e manutenção foi realizada utilizando a base de dados disponibilizada pela Cype ( de modo a obter preços oriundos de uma base comparável, e para o cálculo dos custos energéticos e das emissões de CO2 foram considerados os valores descritos na Tabela 1. Relativamente à evolução dos preços da energia, considerou- -se o mais recente cenário publicado pela União Europeia ( _2030/in dex_ - en.htm) e o cenário de 2010 da Agência Internacional de Energia para o gás ( CARACTERIZAÇÃO Este caso de estudo, ilustrado na figura 2, é um edifício residencial de tipologia unifamiliar, o que corresponde à tipologia mais dominante nos edifícios residenciais em Portugal. Tabela 1 - Custos de energia e de emissões de CO2 para o período de cálculo (em itálico os valores referentes à perspetiva social e restantes os referentes à perspetiva privada) / 45

7 Ef. Energética espessuras de 30, 40, 50, 80, 100 e 120 mm e de poliisocianurato (PIR) com espessuras de 40 e 50 mm, a aplicação de isolamento térmico sobre a laje de teto do piso superior aproveitando a existência de desvão não utilizado com poliestireno extrudido (XPS) com espessuras de 30, 40, 50, 80, 100 e 120 mm e PIR com espessuras de 40 e 50 mm, e no teto da cave com isolamento térmico de XPS com espessuras de 30, 40, 50, 80, 100 e 120 mm. As janelas foram trocadas por conjuntos caixilharia/vidro compatíveis com os requisitos da atual regulamentação, designadamente caixilharia de alumínio com vidro duplo e coeficiente global de transmissão térmica de 2,5 W/m². C e caixilharia de PVC com vidro duplo e coeficiente global de transmissão térmica de 2,3 W/m². C. Figura 2 - Edifício unifamiliar existente (vista da fachada posterior) Localiza-se no distrito de Braga, na zona norte do país e foi construído nos anos 70, década em que se verificou um enorme crescimento no número de edifícios residenciais, muitas vezes construídos com pouca qualidade, pelo que necessitam hoje de reabilitação. O edifício é geminado, com 2 pisos e cave, tipologia T4, possui lajes aligeiradas, cobertura em desvão revestida a telhas de barro, fachadas com parede dupla em tijolo furado sem isolamento, janelas em madeira com caixa de estore e persianas exteriores. A cave é semienterrada. As três fachadas encontram-se orientadas a NW, SE e SW e apresenta uma relação entre a área da sua envolvente exterior e o volume de 0,4. A percentagem de área de janelas na envolvente do edifício é de 15.5% e a área de pavimento é de m 2. As necessidades energéticas para aquecimento, arrefecimento e águas quentes sanitárias, antes de qualquer medida de melhoria são de kwh/m 2.a e o uso de energia primária também antes de qualquer medida de melhoria de kwh/m 2.a MEDIDAS DE MELHORIA Tratando-se de um edifício existente, foram testadas as medidas de melhoria mais comuns nas intervenções de reabilitação, com impacto no comportamento térmico do edifício e na utilização da energia para aquecimento, arrefecimento e aquecimento de águas sanitárias, num total de cerca de 80 variantes de reabilitação. Foi designadamente testada a aplicação de isolamento térmico nas paredes exteriores pela aplicação de sistema ETICS com isolamento térmico de poliestireno expandido (EPS) com Foram introduzidos equipamentos de climatização e de preparação de águas quentes sanitárias com diferentes rendimentos e fonte energética, designadamente resistência elétrica com rendimento de 100% para aquecimento, caldeira a gás natural com rendimento de 93% para aquecimento e águas quentes sanitárias, bomba de calor com COP de 3,33 e EER de 2,7 para aquecimento, arrefecimento e águas quentes sanitárias, ar condicionado com EER de 3,5 para arrefecimento e esquentador a gás com rendimento de 67,5% para aquecimento de águas sanitárias. Ao nível dos sistemas de geração de energia de fontes renováveis foi apenas testada a utilização de painéis solares térmicos DETERMINAÇÃO DO NÍVEL ÓTIMO DE RENTABILIDADE DO DESEMPE- NHO ENERGÉTICO Cada diferente agrupamento de medidas de melhoria constituiu- -se como uma variante de reabilitação do edifício, ou seja, uma distinta solução de reabilitação para as quais foram calculados os diferentes custos de investimento e utilizações de energia primária, e consequentemente os custos de exploração ao longo de 30 anos. As soluções com o menor valor para o somatório de todos os custos apontarão os níveis ótimos de rentabilidade. A análise do nível ótimo de rentabilidade do desempenho energético para os conjuntos de variantes testados resultou em três conjuntos bem diferenciados, em função dos equipamentos utilizados para aquecimento e para o tratamento das águas sanitárias, conforme se pode verificar na figura 3. Os três conjuntos associados aos equipamentos utilizados demonstram uma enorme diferença entre a utilização de resistência elétrica para aquecimento (zona A na figura 3) e a utilização de caldeira a gás natural (zona B na figura 3) ou bomba de calor (zona C na figura 3). A avaliação dos níveis ótimos de rentabilidade com a utilização de resistência elétrica para aquecimento apenas foi testada por ser uma solução ainda muito comum em Portugal, uma vez que após os primeiros cálculos foi imediatamente possível perceber que a utilização desse tipo de equipamento conduziria sempre a soluções bastante afastadas de níveis ótimos de rentabilidade. 1 Cálculos realizados utilizando a metodologia de cálculo constante da proposta de revisão do RCCTE para 2013, que considera um fator de conversão para energia primária de 2,5 kwhep/kwh para a eletricidade e de 1 kwhep/kwh para o gás natural 46 /

8 Figura 3 - Nível ótimo de rentabilidade para a reabilitação de edifício unifamiliar existente Entre as variantes testadas, verifica-se que os níveis ótimos de rentabilidade, em ambas as perspetivas, são alcançados com a utilização de bomba de calor. Analisadas as variantes testadas com resistência elétrica para aquecimento e esquentador a gás natural para as águas quentes sanitárias (zona A da figura 3 e representada na figura 4), verifica- -se uma capacidade de redução do consumo de energia de cerca de um quarto entre as medidas mais básicas e aquelas que conduzem ao nível ótimo de rentabilidade, designadamente de cerca de 295 kwh/(m 2.ano) para cerca de 220 kwh/(m 2.ano). Neste caso em concreto, os níveis ótimos de rentabilidade na perspetiva social e na perspetiva privada foram encontrados para variantes diferentes e para uma utilização de energia primária de cerca de 209 kwh/(m 2.ano) e 219 kwh/(m 2.ano) respetivamente, valores estes que representam uma redução para 55% e 53%, respetivamente, do valor que o edifício apresentava antes de qualquer intervenção. No caso das variantes testadas com a utilização de caldeira a gás natural para satisfação das necessidades de aquecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (zona B da figura 3), verifica-se um grande equilíbrio entre o investimento necessário para variar as medidas de melhoria e o impacto que as medidas de melhoria apresentam ao nível da redução dos custos com energia, conduzindo a uma curva em que as diferenças no custo global das várias variantes testadas não é muito expressivo (figura 5), ainda que o leque de variantes testadas permita reduzir em cerca de um terço a utilização de energia primária entre a variante mais básica e a que conduz a menores necessidades energéticas. Figura 5 - Nível ótimo de rentabilidade com a utilização de caldeira a gás natural para aquecimento e para águas quentes sanitárias - zona B da figura 3 Figura 4 - Nível ótimo de rentabilidade com a utilização de resistência elétrica para aquecimento e esquentador a gás para águas quentes sanitárias - zona A da figura 3 De salientar que a utilização de um equipamento para aquecimento com um uso de energia tão ineficiente como a resistência elétrica, conduz a que os níveis ótimos de rentabilidade (variantes assinaladas a negro na figura 4) sejam encontrados com níveis de isolamento na envolvente bastante elevados quando comparados com os valores de referência atualmente utilizados em Portugal para a zona climática em questão (que são atualmente de 0,60 W/m 2. C para as paredes exteriores, 0,45 W/m 2. C para as envolventes horizontais e 3,30 W/m 2. C para os envidraçados), como pode ser verificado nas Tabelas 2 e 3. A utilização deste equipamento conduz a níveis ótimos de rentabilidade com uma utilização de energia primária de cerca de 120 kwh/(m 2.ano) na perspetiva privada e 110 kwh/(m 2.ano) na perspetiva social, valores estes que representam uma redução para 26% e 24% respetivamente, do valor que o edifício apresentava antes de qualquer intervenção. Relativamente à utilização de bomba de calor para aquecimento e para as águas quentes sanitárias (zona C da figura 3), as diferentes variáveis apresentam uma capacidade limitada de redução da utilização de energia primária e o nível ótimo de rentabilidade corresponde a uma das soluções mais básicas de intervenção na envolvente. / 47

9 Ef. Energética A utilização de um equipamento com um uso de energia tão eficiente como a bomba de calor com um COP de 3.33 para aquecimento e águas quentes sanitárias conduz a que os níveis ótimos de rentabilidade (variantes assinaladas a negro na figura 6) sejam encontrados com níveis de isolamento na envolvente bastante baixos e no caso da cobertura e pavimento até acima do atual valor de referência. Os níveis ótimos de rentabilidade na perspetiva social e na perspetiva privada foram encontrados com variantes distintas. Na perspetiva privada, a variante correspondente ao nível ótimo implica uma utilização de energia primária de cerca de 95 kwh/(m 2.ano), valor que representa uma redução para cerca de 20% dos valores que o edifício apresentava antes de qualquer intervenção, enquanto na perspetiva social a variante que conduz ao nível de rentabilidade ótimo apresenta valores de utilização de energia primária de 87 kwh/(m 2.ano). Nas Tabelas 2 e 3 apresenta-se um resumo dos níveis ótimos de rentabilidade para o consumo de energia primária e para os coeficientes de transmissão térmica dos elementos da envolvente do edifício encontrados com a utilização de cada um dos equipamentos, e também os mesmos valores para a solução de referência ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Avaliado o impacto neste edifício da variação da evolução do preço da energia, dos crescimentos anuais previstos nos cenários selecionados para um cenário de evolução contínua dos preços da energia de 5% ao ano, verificam-se alterações relevantes no desenho das curvas de rentabilidade. As variantes ótimas na perspetiva privada também se alteram como se pode observar das comparações feitas nas figuras 7 e 8 e figuras 9 e 10. Figura 6 - Nível ótimo de rentabilidade com a utilização de bomba de calor para aquecimento e para águas quentes sanitárias - zona C da figura 3 Figura 7 - Nível ótimo de rentabilidade para caldeira a gás natural para aquecimento e AQS com evolução do preço da energia do cenário base Tabela 2 - Resumo das soluções ótimas por equipamento na perspetiva privada Tabela 3 - Resumo das soluções ótimas por equipamento na perspetiva social 48 /

10 As análises realizadas para este edifício permitiram identificar uma distância relevante entre os níveis ótimos de utilização de energia primária e os limites impostos pela atual regulamentação. Os níveis ótimos são atingidos com a utilização de bomba de calor para aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias, sendo de 94 kwh/(m 2.ano) na perspetiva privada, enquanto na perspetiva social se obtêm níveis de 87 kwh/(m 2.ano). Estes valores representam uma diferença entre os níveis ótimos e os limites previstos na regulamentação de 16 e 22%, em função da perspetiva. A utilização de variantes com outros equipamentos, designadamente caldeiras a gás natural para aquecimento e águas quentes sanitárias, conduz a divergências entre os níveis ótimos e os limites regulamentares ainda mais acentuados, chegando aos 29%. Figura 8 - Nível ótimo de rentabilidade para caldeira a gás natural para aquecimento e AQS com evolução do preço da energia de 5% ao ano Para as mesmas variantes de medidas, verifica-se uma tendência de deslocação dos níveis ótimos alcançados para alguns dos equipamentos, para níveis mais ambiciosos, principalmente na perspetiva privada quando se baixa a taxa de desconto ou se aumenta o acréscimo do preço de energia. No entanto, para os níveis ótimos anteriormente identificados, só no caso da perspetiva privada se regista a deslocação do nível ótimo de 94 para 87 kwh/(m 2.ano), igualando assim o valor atingido para a perspetiva social. 4. CONCLUSÕES Os cálculos dos níveis ótimos de rentabilidade realizados para o caso de estudo apresentado, apesar das limitações decorrentes de se tratar de um único edifício e da especificidade geográfica, permitem retirar algumas conclusões sobre a aplicação da metodologia. Figura 9 - Nível ótimo de rentabilidade para bomba de calor para aquecimento e AQS com evolução do preço da energia do cenário base A interação entre as medidas para a melhoria da envolvente e os equipamentos deve ser avaliada, uma vez que a análise tornou claro que para equipamentos com diferentes rendimentos e utilizando distintas fontes de energia, os níveis ótimos de rentabilidade podem ser obtidos com diferentes soluções na envolvente, e de um modo global, quanto mais eficiente o equipamento menor o investimento economicamente rentável na envolvente. A solução de nível de rentabilidade ótimo corresponde a variantes que utilizam uma bomba de calor para aquecimento, arrefecimento e águas quentes sanitárias. Relativamente aos níveis de rentabilidade ótimos para os elementos da envolvente, obtêm-se valores relativamente elevados quando comparados com os valores de referência atualmente em uso em Portugal, e claramente condicionados pela elevada eficiência dos equipamentos de climatização. Ainda assim, nas paredes exteriores e envidraçados, existirá margem para melhorar o desempenho relativamente aos atuais valores de referência. Figura 10 - Nível ótimo de rentabilidade para bomba de calor para aquecimento e AQS com evolução do preço da energia de 5% ao ano As análises realizadas permitiram identificar uma distância relevante, de aproximadamente 20%, entre os níveis ótimos de utilização de energia primária e os limites impostos pela atual regulamentação. / 49

11 Ef. Energética As análises de sensibilidade realizadas considerando um cenário alternativo para a evolução do preço da energia permitiram obter resultados que, para alguns dos equipamentos testados, são significativamente distintos no desenvolvimento das curvas e nos níveis ótimos de rentabilidade identificados. Este dado alerta para o facto de uma eventual evolução dos preços da energia mais acentuada que o previsto tornar os valores aqui considerados como ótimos em requisitos abaixo do nível ótimo de rentabilidade. Nestas análises, verifica-se tendencialmente uma aproximação dos níveis ótimos na perspetiva privada em direção aos níveis ótimos obtidos na perspetiva social com o aumento do preço da energia, dando a indicação de que esta última poderá conduzir a resultados de maior fiabilidade, uma vez que reduzem o impacto da incerteza na futura variação destes parâmetros. BIBLIOGRAFIA BPIE - Europe s Buildings under the Microscope - A country-bycountry review of the energy performance of buildings, 2011 Comissão Europeia - A Roadmap for moving to a competitive low carbon economy in 2050, 2011, Brussels Comissão Europeia - Orientações que acompanham o Regu - lamento Delegado (EU) Nº 244/2012 da Comissão, de 16 de Janeiro de 2012, que complementa a Diretiva 2010/31/EU do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energético dos edifícios, através do estabelecimento de um quadro metodológico comparativo para o cálculo dos níveis óptimos de rentabilidade dos requisitos mínimos de desempenho energético dos edifícios e componentes de edifícios (2012/C 115/01), 2012 Comissão Europeia - Regulamento Delegado (EU) Nº 244/2012 da Comissão, de 16 de Janeiro de 2012 que complementa a Diretiva 2010/31/EU do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energético dos edifícios, através do estabelecimento de um quadro metodológico comparativo para o cálculo dos níveis óptimos de rentabilidade dos requisitos mínimos de desempenho energético dos edifícios e componentes de edifícios, 2012 Comissão Europeia - The European Climate Change Programme. European Communities, 2006, ISBN , 2006 NENRY, Françoise; UIHLEIN, Andreas; COLODEL, Cecilia Makishi; WETZEL, Christian; BRAUNE, Anna; WITTSTOCK, Bastian; HASAN, Ivana; KREIßIG, Johannes; GALLON, Nicole; NIEMEIER, Sigrid; FRECH, Yosrea - Options to reduce the environmental impacts of residential buildings in the European Union - Potential and costs, 2010 Parlamento Europeu - Directiva 2010/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Maio de 2010 sobre o desempenho energético dos edifícios (reformulação), 2010 U.S Department Of Energy Buildings Energy Data Book, 2012 Formação Modular Certificada Formação Financiada no Âmbito do POPH Destinatários: Colaboradores de empresas associadas da APCMC. Certificação: A conclusão com aproveitamento confere um Certificado de Qualificações. INSCRIÇÕES / MAIS INFORMAÇÕES OFERTA FORMATIVA Comércio (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) Política de gestão de stocks Técnicas de merchandising Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho Comunicação interpessoal Atendimento Fidelização de clientes Profissional de vendas Prospeção comercial, preparação e planeamento da venda Entrevista de vendas Apresentação, argumentação e fecho da venda Relacionamento interpessoal Organização pessoal e gestão do tempo Normas de armazenagem Operação/utilização de empilhadores Marketing Ciências Informáticas (Norte e Centro) Processador de texto Folha de cálculo Enquadramento na Organização/Empresa (Norte e Centro) Gestão da qualidade Metodologias de implementação de sistemas de gestão da qualidade Auditorias ao sistema de gestão da qualidade Monitorização e medição dos processos / produto Ferramentas da qualidade Contactos: lurdes.figueiredo@apcmc.pt patricia.martinho@apcmc.pt Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção Pç. Francisco Sá Carneiro, 219, 3º, Porto Tel.: ; Fax: /9 Site:

12 Entrevista Fabriwatt Pedro Carvalho, Diretor Comercial RESPONSÁVEL PELA COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA MARCA WATTGUARD, A FABRIWATT PROCEDE À INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DESTES SISTEMAS, A PAR DO DESENVOLVIMENTO DE UMA LINHA DE COMPONENTES DESTES EQUIPAMENTOS COM O PROPÓSITO DE FORNECER O MER- CADO INTERNO E PARA A EXPORTAÇÃO. NUMA ENTREVISTA À REVISTA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PEDRO CARVALHO, DIRETOR COMERCIAL, FALA-NOS DA EMPRESA E DOS PRODUTOS QUE COMERCIALIZAM, ABORDANDO AINDA QUESTÕES IMPORTANTES COMO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A REABILITAÇÃO. COMO CARACTERIZA A EMPRESA E QUAL TEM SIDO O PERCURSO AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA? A Fabriwatt Lda tem por objeto a fabricação, adaptação, distribuição e representação comercial de equipamentos para eficiência energética. A empresa foi criada no final de 2012, no âmbito de um QREN (aprovado no passado mês de maio), com o objectivo de, em conjunto com a Universidade de Évora, desenvolver soluções que visam melhorar do ponto de vista tecnológico e funcional a tecnologia Wattguard, tais como o Wattguard Metering e o Wattguard Therm. Entretanto fomos desenvolvendo a nossa atividade comercial, promovendo a tecnologia e marca Wattguard, tendo já realizadas várias instalações em empresas referência nos seus sectores de atuação. QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO, AS PRINCIPAIS VANTAGENS INERENTES À UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES ENERGETICAMENTE EFICIENTES NA CONSTRU- ÇÃO? No atual contexto económico, os custos inerentes à manutenção de um edifício, seja ele particular ou empresarial, são muito relevantes, pelo que minimizá-los ao máximo torna-se um ponto fundamental na construção. Para além dos custos, a nossa pegada ecológica assume um papel cada vez mais importante, sobretudo a nível empresarial, pelo que soluções energeticamente eficientes resultam em menor consumo de energia, menores emissões de CO2, melhor pegada ecológica, e melhor aceitação do produto final pelo consumidor. 52 /

13 O INVESTIMENTO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POR PARTE DE EMPRESAS E PAR- TICULARES AINDA NÃO ATINGIU O NÍVEL DESEJADO. QUAIS OS FATORES QUE IMPEDEM UM MAIOR INVESTIMENTO NESTA ÁREA? Penso que fatores de origem económica e cultural estão na base para o ainda pequeno investimento em eficiência energética. Por um lado temos os decisores, empresas ou particulares, que não têm ainda consciência das vantagens competitivas que a utilização racional de energia pode trazer, pelo que não procuram as soluções existentes mais adequadas às suas necessidades. Por outro lado, temos os decisores que, embora tenham consciência das mais-valias associadas à eficiência energética, não têm capacidade de investimento. Contudo, e embora ainda exista muito a fazer nesta área, creio que estamos no bom caminho para nos tornarmos cada vez mais eficientes. ACREDITA QUE HOJE EM DIA EXISTE UMA CONSCIENCIALIZAÇÃO REAL PARA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS CONSTRUÇÕES? QUAIS OS PRODU- TOS QUE COMERCIALIZAM QUE MELHOR SE ADAPTAM A ESTA REALIDADE? Creio que sim os gabinetes de projeto estão hoje muito mais conscientes da necessidade de termos construções mais eficientes, mais racionais do ponto de vista energético, da mesma forma que empresas (e particulares), talvez motivadas pela necessidade imperial de reduzir custos fixos, optam por realizar investimentos de rápido retorno, melhorando a eficiência do seu património. A Fabriwatt é, nesta fase, a única comercializadora da tecnologia Wattguard em Portugal. Basicamente o Wattguard é um optimizador de energia para a iluminação, permitindo poupanças significativas (até 40%), sem necessidade de intervir na instalação existente, destinado aos segmentos industriais, grande retalho e armazéns. ACREDITA-SE QUE O SECTOR DA REABILITAÇÃO SERÁ UMA DAS GRANDES APOSTAS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS. TEM EXISTIDO UM ESFORÇO PARA CONCEBER PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ESTE SEGMENTO DE MERCADO, TENDO TAMBÉM EM CONTA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO EDIFÍCIO REA- BILITADO? Penso que neste momento grande parte dos produtos de eficiência energética existentes são adaptáveis ao sector da reabilitação. Contudo, e por ser um sector em crescendo, estou certo que novos produtos específicos para a reabilitação vão continuar a surgir no mercado, mais acessíveis, mais eficientes POSSUEM ALGUMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA PARA O MERCADO DA REABILITAÇÃO? A tecnologia Wattguard como existe neste momento é perfeitamente adaptável ao mercado da reabilitação, sobretudo em edifícios com grande consumo energético associado à iluminação. Contudo estamos a desenvolver novos equipamentos, com base na mesma tecnologia, que possam abranger mais segmentos de mercado. NUMA ALTURA EM MUITAS EMPRESAS TENTAM ENTRAR NOUTROS MERCADOS, QUAIS OS PLANOS FUTUROS A CURTO PRAZO? APOSTAR MAIS NO MERCADO NACIONAL OU PROCURAR/REFORÇAR OS MERCADOS EXTERNOS? NO ÚLTIMO CASO, QUAIS? Queremos continuar a apostar no mercado nacional, atingir uma cota de mercado de 5%, cimentar a nossa posição, criar alicerces para depois procurar, a médio prazo, outros mercados como o espanhol e os PALOPs. / 53

14 Entrevista Tafibra Pedro Figueira, Diretor de Marketing A TAFIBRA, MARCA COMERCIAL PARA A PENÍNSULA IBÉRICA INTEGRADA NA HOLDING SONAE INDÚSTRIA, UMA DAS MAIORES EMPRESAS INDUSTRIAIS DO SECTOR DOS DERIVA- DOS DE MADEIRA DO MUNDO, TEM COMO OBJETIVO CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO SUSTENTÁVEIS, ATRAVÉS DO FORNECIMENTO DE PRODUTOS DE MADEIRA DE ALTA QUALIDADE, INOVADORES E ESTETICAMENTE INTERESSANTES, E DE SERVIÇOS CADA VEZ MAIS ADAPTADOS ÀS NECESSIDADES DO MERCADO, SENDO A ECO-EFICIÊNCIA UM COMPROMISSO ASSUMIDO AO LONGO DE TODA A SUA CADEIA DE ATUAÇÃO. EM ENTREVISTA À REVISTA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, PEDRO FIGUEIRA, DIRETOR DE MARKETING, FALA-NOS DOS VALORES PELOS QUAIS A EMPRESA SE REGE, DOS SEUS PRODUTOS E DOS PLANOS PARA O FUTURO. COMO CARACTERIZA A EMPRESA E QUAL TEM SIDO O PERCURSO AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA? A Sonae Indústria é um dos principais players mundiais em termos de produção e comercialização de derivados de madeira. O percurso da empresa está claramente marcado por uma contínua aposta no rigor, na qualidade e na inovação em produtos, numa permanente procura de soluções diferenciadoras que respondam aos critérios e exigências dos segmentos da construção e decoração, critérios e exigências essas que, cada vez mais, têm em comum as questões ambientais. Sendo a madeira a matéria-prima por excelência da atividade da Sonae Indústria, as preocupações com a sustentabilidade em geral e com o ambiente em particular são, naturalmente, parte integrante da estratégia da empresa, como aliás pode ser apreciado na sua declaração de Política Ambiental. Essas preocupações estão, na prática, traduzidas na otimização da utilização da madeira através da sua recuperação e reciclagem, na melhoria contínua da performance ambiental das suas unidades industriais, na informação e formação ambiental dos seus colaboradores, na divulgação de informação relevante através do site na publicação do seu Relatório de Sustentabilidade, no desenvolvimento de materiais que contribuam para a eficiência energética da construção, etc. Em suma, a Sonae Indústria tem desenvolvido a sua atividade virada para a sustentabilidade, para a otimização de recursos e para a satisfação dos utilizadores dos espaços onde os seus materiais estão instalados. 54 /

15 QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO, AS PRINCIPAIS VANTAGENS INERENTES À UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES ENERGETICAMENTE EFICIENTES NA CONSTRUÇÃO? A redução de custos, a preservação dos recursos naturais e a redução dos impactos ambientais a par de um aumento do conforto e de um melhor aproveitamento dos espaços e das suas condições naturais são, provavelmente, os aspetos mais importantes a considerar. O INVESTIMENTO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POR PARTE DE EMPRE- SAS E PARTICULARES AINDA NÃO ATINGIU O NÍVEL DESEJADO. QUAIS OS FATORES QUE IMPEDEM UM MAIOR INVESTIMENTO NESTA ÁREA? A conjuntura económico-financeira atual é, provavelmente, uma causa próxima dessa situação, já que motivou uma clara regressão nos apoios a esse tipo de investimento, obrigando empresas e particulares a optar pela solução mais barata a curto prazo, que nem sempre é a mais eficiente energeticamente, se pensarmos a médio/longo prazo. Além disso, em princípio é mais fácil obter resultados palpáveis em termos de eficiência energética em edifícios novos, projetados de raiz para serem energeticamente eficientes. Ora, numa situação como a atual em que a construção nova é pouco mais que inexistente, não existem muitas oportunidades para desenvolver os sistemas e conceitos que se traduzam numa otimização da energia consumida. Finalmente, por outro lado, também faltará informação no mercado que permita as boas tomadas de decisão. Só assim se compreende que a madeira e os materiais dela derivados não sejam mais utilizados na construção como, por exemplo, isolantes térmicos e acústicos, em detrimento de outros materiais, alguns deles derivados do petróleo, correntemente usados. De facto, a tecnologia dos derivados de madeira permite, hoje em dia, dispor de um conjunto de excelentes soluções isolantes, autênticos engineered products, mas que, muitas vezes por desconhecimento ou mesmo por alguns preconceitos, não são devidamente considerados no momento da decisão. ACREDITA QUE HOJE EM DIA EXISTE UMA CONSCIENCIALIZAÇÃO REAL PARA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS CONSTRUÇÕES? QUAIS OS PRO- DUTOS QUE COMERCIALIZAM QUE MELHOR SE ADAPTAM A ESTA REALIDADE? Penso que, efetivamente, existe uma consciencialização e preocupação para com a eficiência energética das construções. Se, por um lado, a legislação ajudou em muitos casos a passar da teoria à prática, o facto é que a sociedade em geral está mais sensibilizada e mais atenta para todos os aspetos relacionados com a proteção do ambiente, especialmente se a mesma se traduzir em benefícios diretos e palpáveis para as pessoas, como é manifestamente o caso da eficiência energética dos edifícios. Como acima foi referido, a madeira é, em geral, um material excelente em termos de contribuição para a eficiência energética da construção, tanto em termos globais, já que os processos de produção e transformação da madeira consomem muito menos energia que a maior parte dos outros materiais de construção, mas também em termos de consumo de energia do próprio edifício, onde os painéis de madeira podem ter um contributo significativo para o seu isolamento térmico e acústico. E se todos os painéis de madeira por definição possuem essa característica em maior ou menor grau, os painéis Agepan THD, painéis de fibras de madeira de baixa densidade, são um dos casos de sucesso, dado tratar-se de painéis rígidos com uma ótima capacidade de isolamento térmico mas permeáveis ao vapor de água e que podem ser usados no exterior (abrigado) e em fachadas ventiladas. ACREDITA-SE QUE O SECTOR DA REABILITAÇÃO SERÁ UMA DAS GRANDES APOSTAS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS. TEM EXISTI- DO UM ESFORÇO PARA CONCEBER PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ESTE SEG- MENTO DE MERCADO, TENDO TAMBÉM EM CONTA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO EDIFÍCIO REABILITADO? De um modo geral, e pelos motivos atrás citados, todos os materiais Sonae Indústria, por terem a madeira como matéria-prima, são à partida materiais energeticamente eficientes. Além disso, sendo materiais com uma diversidade considerável de dimensões disponíveis, grande resistência mecânica, química e à humidade, fáceis de obter e transformar, são opções que deverão ser sempre consideradas em projetos de reabilitação. / 55

16 Entrevista Quanto aos aspetos mais decorativos num projeto de reabilitação, os painéis melamínicos Innovus são a opção segura, já pela variedade de padrões, cores e texturas disponíveis, já pela possibilidade de combinação com termolaminados e com molduras e perfis, permitindo soluções de revestimento e decoração completas e consistentes. Os pavimentos decorativos Poliface são, também, uma outra magnífica opção, neste caso para revestimento do pavimento, transformando radicalmente o espaço a decorar. Fácil de instalar através de um trabalho limpo e seco, essa mesma facilidade traduz-se em maior rapidez, o que é, normalmente, um critério determinante em qualquer obra de reabilitação e, consequentemente, uma vantagem competitiva do pavimento Poliface. NUMA ALTURA EM QUE MUITAS EMPRESAS TENTAM ENTRAR NOUTROS MERCADOS, QUAIS OS PLANOS FUTUROS A CURTO PRAZO? APOSTAR MAIS NO MERCADO NACIONAL OU PROCU- RAR/REFORÇAR OS MERCADOS EXTERNOS? NO ÚLTIMO CASO, QUAIS? A Sonae Indústria é um Grupo internacional, com presença física, na Europa, em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça e Holanda, além do Canadá e África do Sul, pelo que procura comercializar os seus produtos o mais perto possível das zonas de produção, contribuindo, assim, para a sustentabilidade da operação. A atividade de exportação da empresa (entendendo-se por exportação a comercialização dos seus produtos fora dos seus países / mercados naturais) é, no entanto, significativa, estando a empresa sempre atenta às oportunidades de negócio que possam surgir. Em Portugal, a empresa continuará, através da inovação, do serviço e da disponibilidade, a apoiar o mais possível a indústria nacional, seja a do mobiliário, a da carpintaria, a da construção, a da embalagem, enfim, todas as indústrias utilizadoras de painéis de madeira que, também elas, apostam no conceito made in Portugal e acreditam que, em conjunto, poderemos sair mais fortes da conjuntura adversa em que temos vivido nos últimos anos. POSSUEM ALGUMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA PARA O MERCADO DA REABILITAÇÃO? Partindo do grande pressuposto de que cada caso é um caso, podemos, no entanto, referir mais alguns exemplos de sucesso. Assim, para as aplicações estruturais numa obra de reabilitação serão indicados, por exemplo, os painéis de Agepan / OSB3 ou OSB4 ou Tafipan/P6 ou P7. Trata-se de painéis que respondem aos requisitos das normas europeias EN para aplicações estruturais e são extremamente práticos já que estão disponíveis em variadas dimensões e permitem uma obra seca. A aposta no desenvolvimento do sector da construção em Portugal é, aliás, reforçada pelo apoio da Sonae Indústria ao Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira, prémio bienal cuja criação em 2011 a empresa promoveu e do qual é patrocinador Ouro na sua segunda edição, cujas candidaturas decorrem até 28 de Junho deste ano. Com essa iniciativa, a empresa pretende, não só, dar a conhecer as boas práticas já existentes no nosso País, com excelentes exemplos de aplicação de madeira muitas vezes insuficientemente divulgados, mas também promover o desenvolvimento de novas técnicas e aplicações que permitam utilizar mais na construção esse material excelente para a eficiência energética que é a madeira. 56 /

17 Entrevista Technal Ricardo Matias, Technical Manager A TECHNAL INTEGRA O UNIVERSO HYDRO DESDE FINAIS DE 2001, CONSOLIDANDO A ATI- VIDADE DO GRUPO NA ÁREA DE SISTEMAS DE ALUMÍNIO NO MERCADO DA CONSTRUÇÃO. EM PORTUGAL DESDE 1974, CONSTITUI UMA REFERÊNCIA NO MERCADO DA CONSTRU- ÇÃO, PELOS SEUS PRODUTOS, PELO SERVIÇO DE EXCELÊNCIA E PELAS PARCERIAS SÓLI- DAS COM OS CLIENTES EXTERNOS E INTERNOS, FORNECEDORES E SOCIEDADE. RICARDO MATIAS, TECHNICAL MANAGER DA EMPRESA, DÁ UMA ENTREVISTA À REVISTA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM QUE NOS FALA DA EMPRESA, DOS PRODUTOS E DOS PLANOS PARA O FUTURO. ABORDA AINDA QUESTÕES IMPORTANTES COMO O MERCADO DA REABILITAÇÃO E A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. COMO CARACTERIZA A EMPRESA E QUAL TEM SIDO O PERCURSO AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA? A Technal tem estado sempre na vanguarda da inovação em Portugal. Tal é possível porque pertencemos, no início, a um grupo europeu e, atualmente, a um grupo mundial, com capacidade para criar e desenvolver as soluções mais adequadas às necessidades do consumidor, dos arquitetos e dos promotores. A título de exemplo, refiro que, em 1974, fornecemos portas para um edifício de habitação. Passo todos os dias por esse edifício e é com muito agrado que verifico que as portas continuam em bom estado de conservação, como se tivessem sido montadas há apenas alguns meses. Acho que ainda podem durar mais 40 anos! Na realidade, podemos afirmar que comercializamos caixilhos de alumínio que perduram no tempo, porque possuem qualidade, eficiência, estética, modernidade e funcionalidade. QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO, AS PRINCIPAIS VANTAGENS INERENTES À UTI- LIZAÇÃO DE SOLUÇÕES ENERGETICAMENTE EFICIENTES NA CONSTRUÇÃO? O conceito de eficiência energética está na moda e no centro da preocupação dos consumidores e da nossa empresa. Atualmente, a Technal sabe fazer caixilhos o mais eficientes possíveis. Porém, entendemos que no futuro teremos que ter também atenção a outros fatores igualmente importantes. Existe uma tendência para importar soluções que foram concebidas para países com caraterísticas climáticas diferentes do nosso. Parte-se do princípio que se essas soluções funcionam bem nesses países, como por exemplo na Europa Central, também funcionarão bem em Portugal. Todavia, em Portugal temos amplitudes térmicas mais amenas, temos vento, etc., o que nos obriga a encontrar os caixilhos mais adaptados às nossas condições climatéricas. Aliás, a ideia não é nova: já os romanos tinham descoberto que deviam fazer as casas viradas a sul e plantar árvores de folha caduca à frente das casas, para que estas ficassem mais frescas no verão e quentes no inverno. Na realidade só temos que adotar o padrão aos tempos modernos, ou seja, construir os caixilhos corretos, instalados nos edifícios corretos - também eles energeticamente eficientes - e equipá-los com dispositivos que permitam captar o calor do sol quando necessário, e ocultá-lo quando não é necessário. 58 /

18 Como o sol varia ao longo do dia e do ano, se tivermos um caixilho que continuadamente se adaptasse a esse movimento diário e anual de forma automática atingiríamos a eficiência energética. A Technal está, atualmente, a trabalhar no desenvolvimento de caixilhos automatizados comandados por um computador, com vidros também adaptáveis às variações solares. O INVESTIMENTO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POR PARTE DE EMPRE- SAS E PARTICULARES AINDA NÃO ATINGIU O NÍVEL DESEJADO. QUAIS OS FATORES QUE IMPEDEM UM MAIOR INVESTIMENTO NESSA ÁREA? Neste momento a crise é um dos principais fatores que impedem um maior investimento em eficiência energética, uma vez que os investimentos estão muito atenuados. Assim que a tendência seja invertida, o investimento nesta área crescerá, criando novas oportunidades de negócio. ACREDITA QUE HOJE EM DIA EXISTE UMA CONSCIENCIALIZAÇÃO REAL PARA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS CONSTRU- ÇÕES? QUAIS OS PRODUTOS QUE COMERCIALIZAM QUE MELHOR SE ADAPTAM A ESTA REALIDADE? Há atualmente uma consciência maior em relação às questões energéticas. Todavia, é importante alertar que a maior aposta tem que ser feita na disciplina. Veja-se: constrói-se um edifício energeticamente eficiente, com estores controlados por um sistema central regulados pela exposição solar e, em plena tarde de verão, abrem-se os estores para desfrutar das vistas exteriores. Em poucos anos um sistema como este deixará de ser utilizado! Obviamente, a conciliação de todos estes fatores, associada à necessidade de manter a traça arquitetónica original, implica por vezes um elevado exercício de criatividade, que só é possível graças à vasta gama de soluções existentes e ao know-how adquirido ao longo dos anos. POSSUEM ALGUMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA PARA O MERCADO DA REABILITAÇÃO? Temos muitas soluções para a reabilitação, especialmente ao nível dos aros. Em muitas situações, apesar de os caixilhos serem iguais aos utilizados em obras novas, é necessário reaproveitar os aros antigos, forrando-os, para permitir a montagem de novas janelas, sempre mais pesadas, em virtude de os vidros duplos terem mais massa. Acresce ainda o facto de possuirmos vários tipos de acabamentos, cores e texturas que se adequam aos vários projetos de reabilitação urbana, permitindo manter as traças arquitetónicas originais. NUMA ALTURA EM QUE MUITAS EMPRESAS TENTAM ENTRAR NOUTROS MERCADOS, QUAIS OS PLANOS FUTUROS A CURTO PRAZO? APOSTAR MAIS NO MERCADO NACIO- NAL OU PROCURAR/REFORÇAR OS MERCADOS EXTERNOS? NO ÚLTIMO CASO, QUAIS? O mercado nacional é o alvo prioritário da Technal, com uma forte aposta num serviço de qualidade, rigor técnico e produtos tecnologicamente inovadores, direcionados para o consumidor final, arquitetos e promotores. Fruto da internacionalização de muitos dos nossos clientes, que procuram novas oportunidades de negócios em economias emergentes, a Technal tem igualmente reforçado a sua presença em países africanos e asiáticos. A Technal possui diversas soluções energeticamente eficientes, desde as janelas de folha oculta às janelas de correr, todas elas com performances térmicas e acústicas que excedem os valores legalmente exigidos. Faço, no entanto, notar que as janelas per si não resolvem o problema da eficiência energética. Há que prestar atenção a pormenores igualmente importantes, como os vidros, os estores, os quebra-sóis, a exposição solar dos edifícios e a sua adequada utilização. Em suma: a eficiência energética é uma tarefa coletiva! ACREDITA-SE QUE O SECTOR DA REABILITAÇÃO SERÁ UMA DAS GRANDES APOSTAS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS. TEM EXISTIDO UM ESFORÇO PARA CONCEBER PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ESTE SEGMENTO DE MERCADO, TENDO TAMBÉM EM CONTA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO EDIFÍCIO REA- BILITADO? A reabilitação urbana é hoje uma realidade. Reabilitar um edifício implica não só reparar a pintura e a estrutura existentes, como também substituir as redes de água, esgotos e energia e, sobretudo, trocar os caixilhos antigos por caixilhos energeticamente eficientes. Os caixilhos atuais são mais estanques, têm vidros mais espessos e possuem isolamentos térmicos que se aproximam das paredes de alvenaria. Na Technal esforçamo-nos diariamente para desenvolver soluções tecnologicamente inovadoras que melhorem a eficiência energética do edifício reabilitado, conciliando design, funcionalidade, durabilidade e elevadas performances. / 59

19 Entrevista OLI Mariza Gomes Gomes, Diretora de Marketing COM 59 ANOS DE EXISTÊNCIA, A OLI DEDICA-SE À CONCEÇÃO, INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SISTEMAS DE INSTALAÇÃO SANITÁRIA PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA, TENDO SEMPRE EM ATENÇÃO UM CONTÍNUO INVESTIMENTO EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMEN- TO. MARIZA GOMES GOMES, DIRETORA DE MARKETING, EM ENTREVISTA À REVISTA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, FALA-NOS DA EMPRESA E ABORDA QUESTÕES IMPORTANTES COMO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A REABILITAÇÃO. COMO CARACTERIZA A EMPRESA E QUAL TEM SIDO O PERCURSO AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA? A OLI é líder ibérica na produção de autoclismos e mecanismos e dedica-se à conceção, industrialização, produção e comercialização de sistemas de instalação sanitária (autoclismos e mecanismos) para a indústria cerâmica. A empresa, fundada em 1954 em Aveiro, era estritamente comercial no seu início e em 1980 iniciou a sua atividade industrial, especializando-se no fabrico de autoclismos e componentes. Hoje, é uma empresa de dimensão europeia, entre as maiores do sector em que opera e uma das empresas portuguesas com mais patentes na Europa e das que mais investe em proteção de patentes em Portugal, através de um contínuo investimento em Investigação e Desenvolvimento. A OLI emprega cerca de 350 colaboradores e produz mensalmente cerca de meio milhão de produtos, nomeadamente autoclismos interiores e exteriores com e sem estrutura, placas de comando, torneiras de bóia e válvulas de descarga para autoclismos cerâmicos. Está presente em mais de 40 países e comercializa ainda em Portugal uma gama alargada de produtos no sector dos hidrotermo-sanitários - equipamentos para casas de banho, aquecimento central, energia solar térmica e tubagens. 60 /

20 QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO, AS PRINCIPAIS VANTAGENS INERENTES À UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES ENERGETICAMENTE EFICIENTES NA CONSTRUÇÃO? Verifica-se atualmente um acréscimo da designada Construção Sustentável, que incorpora soluções ecologicamente eficientes e em que a preocupação e o respeito pelo ambiente são os principais predicados destes projetos. No nosso entender, quando se pensa na sustentabilidade da construção, esta não pode ser olhada apenas do ponto de vista da eficiência energética mas também do ponto de vista da eficiência hídrica, pois o desperdício deste importante recurso - a água - tem graves consequências do ponto de vista ambiental e económico. As questões ambientais e de poupança de água levam a que cada vez mais os consumidores optem por soluções mais eficientes, em detrimento de soluções com um investimento inicial inferior, mas com elevados custos futuros. As nossas soluções potenciam o uso eficiente da água e a redução do seu desperdício, motivando a sua utilização consciente e indo de encontro às vantagens ambientais, económicas e sociais que são valorizadas pelos diferentes intervenientes da construção. O INVESTIMENTO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POR PARTE DE EMPRESAS E PARTICULARES AINDA NÃO ATINGIU O NÍVEL DESEJA- DO. QUAIS OS FATORES QUE IMPEDEM UM MAIOR INVESTIMENTO NESTA ÁREA? Há mais de 50 anos que a OLI estuda, desenvolve e produz novas soluções de banho em Portugal. Há 18 anos, a OLI apresentou o sistema de dupla descarga que permitiu o uso sustentado e racionalizado da água dos autoclismos. Uma inovação hoje presente em todo o mundo e responsável por uma poupança de água na ordem dos 50%. Pretendemos deste modo ilustrar que o mercado naturalmente acabará por valorizar as soluções que se revelarem sustentáveis em todas as suas vertentes. Contudo, e dada a importância que muitas vezes tem o custo inicial do investimento, é importante referir que se tem assistido a uma falta de continuidade das políticas de fomento à opção por soluções eficientes que tinham como objetivo a amenização destes consideráveis custos iniciais. Esta falta de continuidade traz incerteza e acarreta resultados negativos para o sector. ACREDITA QUE HOJE EM DIA EXISTE UMA CONSCIENCIALIZAÇÃO REAL PARA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS CONSTRU- ÇÕES? QUAIS OS PRODUTOS QUE COMERCIALIZAM QUE MELHOR SE ADAPTAM A ESTA REALIDADE? Sim, existe hoje uma consciencialização acrescida da importância pela opção de soluções sustentáveis, contudo estas questões não podem ser olhadas de forma isolada das questões económicas. Na conjuntura socioeconómica atual, as pessoas cada vez melhor informadas avaliam com maior ponderação os investimentos que fazem, pelo que a poupança (atual e futura) assume assim hoje uma importância crucial no processo de decisão de compra. Na OLI, o desenvolvimento de novos produtos é desde há alguns anos muito orientado por questões ambientais. Têm sido várias as inovações incorporadas nos nossos produtos que procuram responder à urgente necessidade de promover o uso eficiente da água. Temos ao dispor uma vasta gama de autoclismos certificados pela Classe A em termos de eficiência hídrica. Estes são equipados com sistemas de dupla descarga e com volume máximo de descarga de 6 litros, garantindo assim a melhor eficiência hídrica e simultaneamente uma eficaz limpeza das sanitas. Esta preocupação ambiental estende-se também ao desenvolvimento de mecanismos para autoclismos cerâmicos. Por exemplo, através da instalação de uma válvula de descarga Atlas Dupla Descarga, ajustado para 3 litros na meia descarga e para 6 litros na descarga completa, o usuário final poderá economizar até Lt de água por ano numa habitação com 4 pessoas. Esta válvula Atlas está equipada com um sistema de redução do volume de água descarregado, sem consequências negativas para o correto funcionamento do autoclismo, pois as soluções caseiras de colocar objetos dentro do autoclismo podem resultar em danos nos produtos e consequentes encargos monetários acrescidos. Ainda dentro da gama de mecanismos, a OLI lançou recentemente a torneira de bóia Azor Plus, equipada com um sistema retardador de entrada de água no autoclismo enquanto este está a descarregar e que permite economizar até 9 litros de água por dia, o que equivale a uma redução da fatura de água em 2%. No sector da climatização, os nossos produtos contribuem para a diminuição do consumo energético e são assim um aliado importante para a obtenção de uma melhor classificação energética dos edifícios. O aquecimento por chão radiante é seguramente a solução mais avançada, no âmbito doméstico, comercial ou industrial. A utilização do fluído a baixa temperatura, combinada com uma melhor distribuição do calor no meio ambiente, traduz-se numa importante poupança de energia com um ótimo rendimento térmico. O apoio ao sistema de aquecimento por chão radiante, pode ser dado por um sistema de energia solar térmica. Nestes, os nossos coletores solares têm acabamento seletivo, de elevado rendimento e com uma baixíssima taxa de emissão (ou seja, é praticamente utilizada a totalidade da radiação captada). Um dos mais recentes desenvolvimentos na gama de tubagens, foi o lançamento do Sistema Rainplus - um sistema sifónico de drenagem de águas pluviais, projetado para garantir as máximas performances de drenagem com os níveis mínimos de acumulação de água na cobertura. O sistema utiliza a altura do edifício como força motriz gerando velocidades de escoamento elevadas, maximizando assim a eficiência da drenagem. Esta tecnologia oferece inúmeras vantagens, tais como a redução significativa dos custos e do tempo de instalação, assim como um aumento da performance de todo o sistema de drenagem pluvial. A facilidade em direcionar os tubos para reservatórios de recolha de águas pluviais e reutilizar a água para sistemas de rega ou combate a incêndio, constitui uma das mais valias ambientais deste sistema de drenagem. ACREDITA-SE QUE O SECTOR DA REABILITAÇÃO SERÁ UMA DAS GRANDES APOS- TAS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS. TEM EXISTIDO UM ESFORÇO PARA CONCEBER PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ESTE SEGMENTO DE MERCADO, TENDO TAMBÉM EM CONTA UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO EDIFÍCIO REABILITADO? Na OLI olhamos o mercado da reabilitação não apenas como uma tendência, mas como uma inevitabilidade que nos lança desafios para o desenvolvimento de novos produtos. / 61

21 Entrevista A nova placa de comando Moon é aliás um exemplo de como olhamos a reabilitação dos edifícios como um assunto premente ao qual é necessário dar resposta. Esta nova placa de comando está equipada com o inovador sistema Hidroboost que se caracteriza por ser autossuficiente e autossustentável. Esta solução permite o acionamento automático das descargas e dispensa a ligação à rede elétrica ou a substituição de pilhas, porque ao aproveitar a energia da água em movimento, cria e armazena energia que será posteriormente utilizada para ativar as descargas. Trata-se ainda de um sistema no touch - não necessita de toque -, uma vez que a ativação do autoclismo é feita por aproximação. Para além da tecnologia avançada e da garantia de sustentabilidade hídrica e energética, o material proposto para esta placa de comando - a porcelana - foi pensado em termos de sustentabilidade pois representa um produto endógeno tradicionalmente usado no espaço de banho mediterrânico e que confere harmonia e elegância. NUMA ALTURA EM MUITAS EMPRESAS TENTAM ENTRAR NOUTROS MERCADOS, QUAIS OS PLANOS FUTUROS A CURTO PRAZO? APOSTAR MAIS NO MERCADO NACIONAL OU PROCURAR/REFOR- ÇAR OS MERCADOS EXTERNOS? NO ÚLTIMO CASO, QUAIS? Por isso, dedicamos importantes recursos à busca de soluções versáteis e de fácil instalação, de modo a facilitar as intervenções necessárias para que as habitações reabilitadas sejam contemporâneas, inovadoras e sustentáveis em termos ambientais. Assistimos ainda ao crescimento de um novo tipo de consumidor, mais urbano e simultaneamente mais independente e autodidata. Hoje, as pessoas preocupam-se em tornar as suas habitações mais sustentáveis e em reduzir as suas despesas mensais fazendo pequenas obras em casa sem necessitarem de fazer grandes intervenções. Quando optam, por exemplo, pela compra de um mecanismo de dupla descarga OLI para o seu autoclismo cerâmico, estão a contribuir para a redução do consumo de água sem que isso implique uma profunda remodelação da habitação. POSSUEM ALGUMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA PARA O MERCADO DA REABILITAÇÃO? A opção pela louça sanitária suspensa é o exemplo de uma excelente opção para quem deseja modernizar o seu espaço de banho, permitindo a criação de um espaço amplo e esteticamente agradável sem quaisquer barreiras arquitetónicas e com vantagens comprovadas em termos de limpeza e higiene. A reabilitação sustentável promove a utilização de práticas e métodos de construção que aumentem a durabilidade e rentabilidade dos edifícios. Através de medidas de eficiência hídrica e do aproveitamento das águas pluviais procuramos atender à diminuição dos problemas hídricos e proporcionar ao utilizador final, uma menor fatura hídrica. Para fazer face à quebra de atividade na economia nacional temos procurado aproveitar as oportunidades e mudanças que estão a ocorrer. Há um novo paradigma no sector que nos leva a apresentar produtos orientados às necessidades atuais. A nossa estratégia passará por isso, por uma contínua aposta na Investigação, Desenvolvimento e Inovação de processos e produtos, desenvolvendo soluções que potenciem a eficiência hídrica, com ganhos reais para o consumidor não só na compra, mas em toda a vida útil dos produtos. As pessoas vão continuar a ter necessidade de renovar os seus espaços de banho, de melhorar a eficiência hídrica e energética das suas habitações e a nossa preocupação e orientação procura dar resposta a essas necessidades. Por outro lado, a OLI tem vindo a diversificar os mercados onde atua, minimizando desta forma o risco de dependência de uma zona geográfica do globo. Hoje, a OLI é uma empresa naturalmente exportadora, 80% da nossa produção destina-se ao mercado externo, sendo que apesar da forte contração da atividade na Europa Ocidental, o mercado europeu continua a representar a maior fatia da nossa atividade. Não obstante, temos vindo a apostar num plano de expansão internacional para novos mercados fora da zona Euro, no sentido de compensar a desaceleração da economia nacional e europeia. Após a entrada no mercado brasileiro, estamos a tra - balhar vários mercados da América do Sul, com alguma incidência na Colômbia, mas também no Chile, Perú, Uruguai e Venezuela. Estamos ainda a fazer prospeção em África e a tentar melhorar e consolidar as posições no Leste Europeu e no Médio Oriente. 62 /

22 Produtos Nova Cobertura Aumenta a Rentabilidade Agropecuária Destaca-se por ser isolante, inoxidável, lavável, aplicável em instalações novas ou reabilitadas e melhorar a performance acústica e térmica, ao manter a temperatura interior entre 18º e 24º. Estas características tornam esta solução indicada para a produção de cavalos, bovinos, caprinos, suínos e aves de capoeira. Salvador Serra, produtor de gado da Albesa Ramadera, afirma que a Agrotherm é um marco na produção agropecuária, ao demonstrar que o cumprimento das exigências de saúde e de segurança, com vista ao bem-estar animal e ao respeito do meio-ambiente, resulta numa agricultura mais rentável. A Umbelino Monteiro, uma das principais empresas de produção de telha cerâmica em Portugal, apresentou uma solução integral de cobertura denominada por Agrotherm, que pretende aumentar a rentabilidade da produção agropecuária. A Agrotherm é constituída por uma placa de fibrocimento isenta de amianto, um isolante de poliuretano injetado em molde (40 kg/m³) e um acabamento interior em poliéster reforçado com fibra de vidro. Sublinhe-se que vários estudos, no âmbito da saúde animal, referem que as condições das instalações agropecuárias influenciam positivamente o metabolismo dos animais. No caso dos suínos, os leitões nascem com mais peso, a carne é de melhor qualidade, regista-se uma diminuição da mortalidade e uma menor perda de proteínas. O correto metabolismo dos animais influencia o menor consumo de alimentação, a diminuição do ciclo de engorda e a redução de patologias. FONTE: AD COMMUNICATION Ar Condicionado Vulcano A nova normativa europeia ERP 2013, que entrou em vigor em janeiro de 2013, prevê a redução do consumo de energia e uma nova escala de classes de eficiência energética para equipamentos de ar condicionado de potência inferior a 12 kw. Sempre um passo à frente na eficiência energética, a Vulcano antecipa o estabelecido nos regulamentos europeus e apresenta a sua gama de ar condicionado de classe energética até A++, aliando assim o conforto à poupança económica e à redução do impacto no meio ambiente. Neste sentido, foram disponibilizadas duas linhas: a Mono-split (com uma potência desde 2,6 KW até 6,5 KW), onde se incluem as soluções Prime Inverter e Easy Inverter e a linha Multi-split (com unidades exteriores desde 2x1 até 5x1 em capacidades que vão desde o 5,3 KW aos 12,4 KW). Mostrando estar atenta às tendências do sector, a Vulcano, marca portuguesa líder em soluções de água quente e solar térmico, acaba de renovar a sua gama de ar condicionado. Estes novos equipamentos apresentam uma classificação energética até A++, superando assim a normativa europeia de etiquetagem energética imposta para Com o objetivo de melhorar a eficiência energética na União Europeia, foram fixadas algumas metas a atingir até Estas unidades exteriores podem ser combinadas com qualquer uma das unidades interiores Multi-split Prime da Vulcano - Mural, Chão-Teto, Cassete e Conduta. Todos os equipamentos permitem a seleção de cinco modos de funcionamento: automático, frio, calor, ventilador e desumidificação. Com a nova gama de ar condicionado, a Vulcano oferece equipamentos que aliam a vanguarda tecnológica à eficiência energética, reduzindo os custos aos portugueses, ao mesmo tempo que potencia o desenvolvimento sustentável do meio ambiente. FONTE: YOUNGNETWORK GROUP / 63

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