III CONGRESSO BRASILEIRO DE REFLORESTAMENTO AMBIENTAL. USO econômico SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS AMBIENTAIS - OS CASOS SERINGUEIRA E CACAUEIRO -
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- Ana Sofia Jardim Aranha
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1 III CONGRESSO BRASILEIRO DE REFLORESTAMENTO AMBIENTAL Vitória (ES), 06 de novembro de 2014 USO econômico SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS AMBIENTAIS - OS CASOS SERINGUEIRA E CACAUEIRO - Adonias de Castro Virgens Filho Pesquisador da Ceplac/Cepec Tel: ; Pedro Arlindo Galveas Pesquisador da Incaper/Embrapa Tel: ; Dan Erico Lobão Pesquisador da Ceplac/Cepec Tel: ; ; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
2 USO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS AMBIENTAIS Sistemas de Produção Tradicionais Econômico Social TRANSIÇÃO 1. Interpretar a Legislação 2. Sensibilizar 3. Motivar 4. Capacitar GESTÃO SUTENTÁVEL Desafio Presente e Futuro Sócio, Econômico, Cultural, Ambiental Produção sem Sustentabilidade Sistemas de Produção Sustentáveis
3 PLANEJAMENTO DO ESPAÇO PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL Reserva Legal APP Agrofloresta Lavoura Piscicultura Pastagem
4 O MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Objetiva administrar a floresta para obter benefícios econômicos, sociais e ambientais (Decreto n o. 1182/94).;
5 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira A heveicultura - floresta renovável. O novo enfoque mundial na exploração da seringueira - borracha e madeira.
6 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Ásia exploração de madeira com extrativismo; Seringais dos anos 1960 e 1970 precisavam ser renovados;
7 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Renovar seringais - tecnologia para a exploração de madeira da seringueira. Possibilitou a certificação de organismos internacionais floresta renovável;
8 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira N a Malásia a madeira da seringueira: construção civil, indústrria de móveis, esquadrias e carvão vegetal. 1
9 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Entrada em produção dos seringais asiáticos: 80 % com PT igual ou superior a 45 cm. Época: 5 anos (precocidade - clima, vigor dos clones, tecnologia). Clone RRIM 3001
10 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Ciclo de exploração destes seringais - por volta de 20 a 25 anos. Ao final da exploração da borracha produção de madeira.
11 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira 80% dos móveis produzidos e exportados pela Malásia são de madeira de seringueira. O valor desta madeira cresceu muito em duas décadas.
12 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Malásia 1 hactare rende US$ 6.000,00 com madeira. Novos plantios poderão render mais. Em 2005, o mercado da Malásia pagava US$ 30,00/m 3 pela madeira de seringueira de primeira e US$ 11,00/t de galhos. Na Indonésia valores menores, US$ 6,00/árvore com 1,20 m 3, o que corresponde a US $ 2.700,00 por hectare.
13 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Malaysiam Rubber Board (MRB) - clones de elevado vigor e alta produção de borracha iniciou um programa de melhoramento; Clones de dupla aptidão. De 30 mil plantas originárias da Amazônia brasileira foram - pré-selecionadas 10 mil plantas.
14 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Rendimento: entre 150 e 250 m 3 de madeira/ha, Corte aos 15 anos e produção aproximada de 0,8 m 3 / árvore.
15 Seringueira : Produção de Borracha e Madeira na Malásia (MRB, 2010)
16 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Clones com elevado vigor e baixa produção de borracha são plantados no espaçamento de 4,0 x 5,0; Sangria iniciada aos 4 anos e o corte raso para madeira aos 8 anos.
17 PERFIL DA HEVEICULTURA NA MALÁSIA Móveis, chapas de madeira US $ 2,0 bilhões (38 %) EXPORTAÇÃO Produtos de borracha industrializados US $ 1,65 bilhões (31 %) Borracha natural usinada (matéria-prima) US $ 1,65 bilhões (31 %)
18 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira MRB (Genética e Biologia Molecular) - no futuro clones com potencial para a produção de m 3 /ha de madeira, aos 20 anos.
19 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Seringueira - adaptação ao trópico úmido, 10 milhões de hectares em todo o mundo. A área plantada e a abrangência geográfiica tem potencial para o fomento de florestas renováveis.
20 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira Em 2011 preço da borracha natural mais de US $ 5.000,00/ton. Importação brasileira correspondeu a US$ 1,1 bilhão. Em Brasil consumiu 354 mil toneladas e produziu 172,1 mil toneladas. Em 2013 foram importadas 235,6 mil toneladas com valor correspondente a US $ 645,1 milhões.
21 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO OFERTA NECESSÁRIA DE BORRACHA NATURAL PARA ATENDER A DEMANDA E GERAR EXCEDENTES EXPORTÁVEIS Mantendo a mesma taxa de crescimento anual do consumo, a produção deve crescer a uma taxa acumulada de 18 % ao ano até 2020 e 5,3 % ate 2030 para atender a demanda a partir de 2020.
22 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO Ciclagem de Nutrientes em um Seringal Seringal com leguminosas de cobertura maior ciclagem de nutrientes Na fase adulta o seringal adquire hábito decíduo. Queda anual de folhas produz a kg de biomassacarbono/hectare..
23 Ciclagem de Nutrientes em um Seringal Um seringal acumula ao final do ciclo 266 t de carbono/ha.
24 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO A interceptação das chuvas pela floresta primaria foi maior do que no seringal devido ao maior IAF.. Ciclo Hidrológico Balanco hidrico de um seringal e da floresta Ecossistema Precipitação Evapotranspiração Aemazenamento e Drenagem anual (mm) anual (mm) (mm) Floresta Seringal Fonte Cabral (1991) citado por Moraes e Moreira (2003) Devido a maior interceptação a floresta devolveu à atmosfera 50 % da precipitação pluviométrica,e o seringal apenas 32 %, devido ao maior armazenamento de água e drenagem profunda. O Caso Seringueira
25 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira MUDANÇA NO USO DO SOLO Pinheiros, E. Santo
26 FLORESTAS RENOVÁVEIS COM DUPLA APTIDÃO O Caso Seringueira MUDANÇA NO USO DO SOLO Pinheiros, E. Santo
27 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca O cacau-cabruca é um modelo sustentável de exploração do cacaueiro na Região Sul da Bahia que se constitui numa floresta renovável. Lobão, 2014.
28 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca O termo cabruca significa brocar a mata cortando cipós, arbustos e árvores pequenas para plantar o cacau. Este modelo foi implantado pelos pioneiros da cacauicultura no sub-bosque da mata primária, evoluindo para um sistema agrossilvicultural de grande valor sócioeconômico-ambiental. Lobão, 2014.
29 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca A cabruca sistema de produção sustentável de notável singularidade; Produção com conservação legado para as s gerações futuras - a conservação de significativos remanescentes da Mata Atlântica. Lobão, 2014.
30 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca O sistema cabruca possui diversidade e densidade arbórea mas não pode ser confundido com área de vegetação natural, por mais que possua. A sua dinâmica ecológica é menos complexa do que a da floresta natural.
31 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca Na cabruca, as árvores de sombra podem ser compostas por espécies arbóreas nativas, plantadas, ou de regeneração natural, empregadas com o objetivo de prover conforto térmico e ambiental para o cacau.
32 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca Na cabruca, ao ser raleado o dossel, são feitas alterações na estrutura vertical e na composição florística, eliminando-se o estrato do sub-bosque e da regeneração, alterando o banco de sementes.
33 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS As árvores de sombra, ao serem eliminadas, podem ser comercializadas se cumpridas ás exigências legais Agregando serviços sócioambientais. Poderão ser certificadas. O Caso Cacau Cabruca
34 Cenário 1 - Dominantes Cenário 2 Co-dominantes O processo é dinâmico, novas espécies de valor ambiental e econômico são agregadas, dando o caráter renovável do sistema. Cenário 3 - dominantas Cenário 4 - suprimidas - estrato herbáceo - estrato arbustivo - estrato arbóreo 34 Lobão, 2014.
35 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca A cabruca mantém as interações harmônicas entre os componentes bióticos do sistema, assegurando a conservação dos recursos existentes; Conserva espécies ameaçadas de extinção; Lobão, 2014.
36 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca Mantém a conectividade gênica entre fragmentos florestais (corredores de biodiversidade); Realiza o sequestro e imobilização de carbono; Agrega no entorno remanescentes da Mata atlântica; Conserva a singularidade da paisagem original. Lobão, 2014.
37 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS O Caso Cacau Cabruca Mantém valiosos exemplares em diferentes estados de sucessão; Fornece proteção, abrigo e alimentos, facilitando a conservação da fauna; Favorece a ciclagem de nutrientes, conserva os solos e os recursos hídricos ; Lobão, 2014.
38 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS Governo da Bahia /Sema; Inema: Seagri, Ebda; Adab; Mapa/Ceplac e outros parceiros. Promover o desenvolvimento sustentável nas áreas de cacaucabruca, assegurando benefícios Projeto Cacau Cabruca econômicos, sociais e ambientais. Lobão, 2014.
39 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS Espera-se o aumento da produção de cacau e outros recursos da propriedade; Incremento da renda dos produtores e ampliar os ativos e serviços ecossistêmicos. Projeto Cacau Cabruca Lobão, 2014.
40 USO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS RENOVÁVEIS Projeto Cacau Cabruca Criar mecanismos de pagamento por serviços ambientais para promover a recuperação e manutenção de nascentes, bem como de APPs e RLs para consolidar os corredores de biodiversidade. Lobão, 2014.
41 O desafio é como produzir com sustentabilidade, simulando o que faz a natureza com a floresta?
42 Cacau Cabruca Homenagem aos Pioneiros do Cacau
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