PROVA DISCURSIVA. < a questão dos tipos de riscos sociais prevalecentes na sociedade e suas metamorfoses;

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Aurélia Sabrosa
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2 PROVA DISCURSIVA Nesta prova, que vale vinte pontos, sendo dez pontos para cada questão, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS DA PROVA DISCURSIVA, nos locais apropriados, pois não será avaliado fragmento de texto escrito em local indevido. Em cada questão, qualquer fragmento de texto além da extensão máxima de sessenta linhas será desconsiderado. No caderno de textos definitivos, identifique-se apenas no cabeçalho da primeira página, pois não será avaliado texto que tenha qualquer assinatura ou marca identificadora fora do local apropriado. QUESTÃO 1 A história da proteção(...), está relacionada com a evolução dos riscos sociais, porém é nesse momento específico que emergem situações em que os riscos individuais ou sociais perdem o caráter de risco e assumem o caráter permanente, pois é característico dessa nova fase de desenvolvimento econômico-financeiro o aparecimento do fenômeno do desemprego permanente, de novas formas de pobreza, de riscos ambientais globais e do aparecimento de novas doenças, bem como o problema da violência, não como um retorno a problemas já vistos, mas com características novas e graus variados de intensidade. A. L. d Á. Viana e E. Levcovitz. Proteção social: introduzindo o debate. In: A. L. d Á Viana; P. E. M Elias e N. Ibañez (Org.) Proteção social - dilemas e desafios, São Paulo: Hucitec, 2005, p. 33 (com adaptações). Tendo como referência inicial as considerações apresentadas acima, redija um texto que responda ao seguinte questionamento: Quais os principais traços do sistema de proteção social brasileiro? Na sua resposta, aborde, necessariamente o seguintes aspectos. < a questão dos tipos de riscos sociais prevalecentes na sociedade e suas metamorfoses; < as mudanças recentes do perfil de proteção social no Brasil; < a universalização, a focalização e a configuração dos direitos sociais na atualidade. Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 1

3 PROVA DISCURSIVA RASCUNHO QUESTÃO 1 1/ Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 2

4 PROVA DISCURSIVA RASCUNHO QUESTÃO 1 2/ Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 3

5 QUESTÃO 2 Em recente entrevista à revista Época (2/10/2008), o renomado economista Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York que, em 2006, quando ninguém falava em quebradeira de bancos, provocou risadas na platéia ao prever a atual crise financeira durante uma palestra realizada na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, afirmou o seguinte: Há dois anos, quando comecei a falar sobre o risco de haver uma crise no mercado imobiliário, vi excessos, como a multiplicação dos preços dos imóveis por dois em apenas dez anos. Isso não me parecia justificável. Eu me dei conta de que havia uma bolha no mercado de crédito de forma geral, pouco rigor para a concessão de empréstimos e percebi que o consumidor americano estava excessivamente endividado. Aí, cheguei à conclusão de que uma crise no mercado imobiliário levaria a outra nas empresas de crédito imobiliário e que isso, somado a uma alta nos preços do petróleo e de outras fontes de energia, jogaria a economia numa recessão e poria o mercado financeiro numa crise séria. Já vimos isso acontecer várias vezes antes, tanto nos EUA como em outros países. Então, era só uma questão de unir os pontos e perceber que isso era insustentável e levaria a uma crise financeira. (...) O mundo pode não estar derretendo, apesar de, nas últimas duas semanas, termos chegado perto de um derretimento do setor financeiro. Mas essa crise certamente é a pior que os EUA e os países desenvolvidos viveram desde a Grande Depressão, em A crise não deverá ser tão severa como a Grande Depressão, em que houve um encolhimento de 20% ou mais na economia. Mas, mesmo que haja uma recessão e uma crise bancária que durem dois anos, será muito mais séria e longa que qualquer outra crise nos últimos 40 ou 50 anos. (...) Se você imaginar que ela começou em janeiro deste ano, vai durar no mínimo até meados do ano que vem, talvez até o final de Isso significa duas vezes mais que a média das recessões americanas. Também não vamos encontrar uma solução para a crise bancária nos próximos meses. Isso vai se arrastar por dois anos. Muitos bancos ainda vão quebrar. Depois, vamos ter de limpar o sistema bancário, mudar algumas normas regulatórias, aumentar a supervisão dos bancos. Isso se as autoridades dos EUA não cometerem os mesmos erros que ocorreram no Japão, quando eles viveram uma bolha na bolsa de valores e no mercado imobiliário. Lá, acabaram jogando o país numa estagnação que durou vários anos.(...)considerando o que está acontecendo nos EUA e na Europa, o risco de que os mercados emergentes enfrentem uma aterrissagem brusca e de entrarmos numa recessão global está aumentando. Considerando que as previsões de Roubin, acima transcritas, se confirmem, redija um texto que responda o seguinte questionamento: Quais os seus reflexos da crise financeira no Brasil? Em sua resposta, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos. < condições de vida; < previdência social; < mercado de trabalho; < financiamento e gasto público social. Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 4

6 1 PROVA DISCURSIVA RASCUNHO QUESTÃO 2 1/ Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 5

7 PROVA DISCURSIVA RASCUNHO QUESTÃO 2 2/ Cargo 14: Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Especialização: Proteção Social, Direitos e Oportunidades 6

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