(61) Edição 2069/2018 BAHIA: VIPRAGA/BB JUIZ DEIXA DE HOMOLOGAR ACORDO E BB FAZ CHANTAGEM

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1 NOTÍCIAS CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS VIGILANTES 19/Out (61) Edição 2069/ Notícias CNTV CNTV/VIGILANTES BAHIA: VIPRAGA/BB JUIZ DEIXA DE HOMOLOGAR ACORDO E BB FAZ CHANTAGEM Com a ordem do Juiz para que o Banco do Brasil bloqueasse e transferisse para a conta judicial o valor de mais de 1milhão e oitocentos mil reais, aconteceu nesta terça-feira, as 14h, na 27ª Vara do Trabalho de Salvador a audiência do processo (Sindicato x Vipac/Banco do Brasil) com um acordo pronto, firmado entre o Sindicato e a Vipac para viabilizar o pagamento imediato aos vigilantes. Ocorre que o Banco só bloqueou e transferiu ao juiz pouco mais de 700 mil. Insuficiente para pagar o direito de todos. Mas o pior foi o banco esperneando e inviabilizando qualquer possibilidade de acordo na audiência. Alegou que foi notificado na véspera e pediu para adiar a audiência. Alegou ainda que só aceita o acordo com a quitação geral e individual de cada trabalhador para que estes nunca mais reclamem contra o banco. Isto sem contar outras exigências, mais parecidas com chantagem e deboche. A audiência foi adiada para 20 de novembro, ou seja: mais 34 dias de espera para os cerca de 160 vigilantes do chamado Lote 4 do BB que saíram da Vipac em junho último. A síntese da história fica assim: A caloteira já embolsou os direitos dos vigilantes (mensalmente na fatura recebe as verbas devidas no momento da rescisão); Perdeu o contrato em 25 de junho, demitiu os trabalhadores e alega que não tem como pagar; Nas audiências no MPT continuou alegando falta de dinheiro para pagar; Restou ao Sindicato pedi na justiça o bloqueio de valores suficiente para pagar aos vigilantes. O Juiz acatou e mandou o banco bloquear e transferir para a justiça pouco mais de R$ ,00; Hoje aconteceu a audiência para homologar um acordo já firmado entre o Sindicato e a empresa prevendo o pagamento integral da rescisão, inclusive os 40% do FGTS, mas ai o banco melou. Assim, de um lado é a caloteira Vipraga fazendo pouco caso e o BB. O Sindicato vai aguarda a nova audiência, mas com luta. Acompanhem. Não tem como aceitar que o banco contrate uma caloteira contumaz e depois queira impor condições e querer se livrar de responsabilidade. Pedimos que leiam a Ata da audiência e denunciem a caloteira e o chantagista. PROCESSO: ) É luta, é combate ao quebrão e ao banco conivente. Fonte: SINDVIGILANTES/BA

2 VITÓRIA: SINDICATO DE RIO VERDE/GO NÃO DESISTE E ACABA CONSEGUINDO REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO TRANCADA Foi muita luta. Muitas reuniões. Muito debate. Várias reuniões com o jurídico. Denúncias. Visitas aos órgãos de fiscalização. E após quase dois anos de luta, provamos mais uma vez que quando se trabalha duro e com seriedade na defesa do interesse dos trabalhadores, frutos bons são colhidos. O Sindicato dos Vigilantes de Rio Verde/GO já havia denunciado junto a Policia Federal e demais órgãos de governo, a forma de contratação de seguranças da Universidade de Rio Verde UniRV. A entidade denunciou por várias ocasiões que a Universidade deveria contratar obedecendo à lei 7102/83 e isso não estava ocorrendo. Foram muitas denúncias junto ao DPF, inclusive na Coordenação Geral de Controle de Segurança Privada CGCSP em Brasília. Para tentar minimizar, a Universidade tentou fazer um concurso público para contratação de vigilantes e mais uma vez, o Sindicato dos Vigilantes de Rio Verde provou que as normas não estavam sendo cumpridas. Após isso, em abril/2018, a Universidade publicou o Edital de Processo Licitatório nº 064/2018, para a contratação de 39 vigilantes e depois recuou. Mas, não baixamos a cabeça, fomos à luta e após quase seis meses, recebemos a informação que finalmente a licitação irá acontecer. Uma vitória para a nossa categoria, principalmente porque muitos duvidavam da nossa capacidade de continuar com esta luta. Para o presidente da entidade, Kenio Menezes, foi desgastante, mas finalizamos este processo na certeza de que estamos no caminho certo. Agora é hora de acompanhar a licitação e continuar de olho para que as empresas de segurança privada de Rio Verde cumpra as regras. E finalizou dizendo: Estamos de olho! Fonte: CNTV 2 - Notícias CNTV

3 NITEROI: SINDICATO DENUNCIA A EMPRESA SOLIDEZ A POLÍCIA FEDERAL A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (Svnit), comunica a categoria que denunciou a Empresa de Segurança Solidez a Policia Federal de Niterói por está colocando Vigilantes para prestar serviço na calçada de um posto de serviço, o que é irregular conforme Portaria da DPF. Vamos também ver a possibilidade também de denunciar o Contratante e a Solidez ao MPT por colocar em risco a vida dos Trabalhadores. Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Niterói NITEROI: COMUNICADO AOS VIGILANTES DA EMPRESA ALFASEG. A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões comunica todos aos vigilantes que prestaram serviço no evento CANTA NITEROI, no dia 30/09/18, que solicitamos uma mesa redonda com a empresa para cobrar os direitos dos companheiros que trabalharam no evento. Após denuncia do Sindicato, a fiscalização do Ministério do Trabalho comprovou várias irregularidades. Solicitamos aos vigilantes que não receberam o valor correto da prestação de serviço que compareçam a mesa redonda que será realizada no dia 31/10/18, às 14h, na SRTE em Niterói, localizada na Rua Jose clemente, nº 37, Centro, para que possamos buscar fazer com que a empresa realmente passe a respeitar os trabalhadores. Estamos fazendo o nosso papel de fiscalizar e cobrar os seus direitos e agora é a hora dos Vigilantes buscar não deixar que as empresas usem o trabalhador como se fosse mercadoria. As empresas de Segurança precisam respeitar a Convenção Coletiva de Trabalho que esta registrada no Ministério do Trabalho e pagar o que é devido ao trabalhador. Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Niterói 3 - Notícias CNTV

4 Câmara aprova 164 cargos comissionados para o Ministério da Segurança Pública Deputados aprovaram a medida provisória que cria os cargos O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) a Medida Provisória 840/18, que cria 164 cargos comissionados destinados ao Ministério da Segurança Pública para atender a necessidades dessa área no governo. A matéria vai ao Senado, onde precisa ser votada ainda nesta quarta-feira (17) para que não perca a validade. Os cargos são do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS): 17 DAS-5, 58 DAS-4, 37 DAS-3, 24 DAS-2 e 28 DAS-1. Cada DAS possui um nível salarial. A criação desses cargos tem a finalidade de contribuir com a estruturação da área administrativa do recém-criado ministério, visto que a MP 821/18, que instituiu a pasta, apenas realocou cargos nas áreas-fim. Entretanto, os novos cargos são de livre nomeação e destinamse tanto a servidores públicos de carreira (ativos e inativos) quanto a pessoas sem vínculo com a administração pública federal. Impacto Segundo o governo, o provimento dos cargos tem um impacto orçamentário de R$ 14 milhões em 2018, R$ 19,4 milhões em 2019 e R$ 19,5 milhões em A medida provisória determina que o provimento estará condicionado à expressa autorização na Lei Orçamentária Anual (LOA) e à permissão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Debates Na discussão da medida em Plenário, o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) defendeu a criação dos cargos. Segundo ele, é preciso estruturar o ministério. O Ministério da Segurança Pública é a única ação deste governo que aponta na priorização da segurança, com a criação de um órgão central para dialogar com estados e municípios para organizar e efetivar as políticas, disse. Deputados do Psol e do PPS criticaram a MP. Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), a criação de novos cargos especialmente os de livre nomeação precisa ser precedida de uma reforma administrativa que dê efetividade aos serviços públicos. Ele também criticou a política de segurança pública. É uma política de militarização, e não uma política de segurança que dialoga com a população, que é entendida como um serviço, afirmou. O deputado Daniel Coelho (PPS-PE) destacou que a população, durante a campanha eleitoral, pediu um Estado menor. O Brasil está quebrado, ninguém aguenta mais criar cargos, disse. Daniel Coelho também criticou o acordo feito entre partidos de governo e de oposição para que a proposta fosse aprovada sem votação em painel. Pelo menos que cada cidadão saiba a posição do parlamentar pela votação nominal, declarou. Fonte: Câmara Federal 4 - Notícias CNTV

5 Restam pouco mais de 2 meses para pedir aposentadoria pela regra 85/95; Entenda o que é: Regra que dá direito a benefício integral, sem desconto do fator previdenciário, mudará para fórmula 86/96 a partir de 31 de dezembro. Saiba como a pontuação é calculada. O trabalhador que pretende se aposentar por tempo de contribuição tem pouco mais de 2 meses para aproveitar as vantagens da fórmula 85/95, sem o desconto do fator previdenciário. A partir de 31 de dezembro, passará a vigor a regra 86/96, conforme previsto por lei sancionada em 2015, o que tornará mais difícil o acesso ao benefício integral. Pela regra atual, da fórmula 85/95, a soma entre a idade e o tempo de contribuição no caso das mulheres deve ser de pelo menos 85 anos e no caso dos homens, de 95 anos, para que o trabalhador ou trabalhadora tenha direito a aposentadoria com o benefício integral. A partir de 2019, essa soma exigida sobe um ponto para ambos, passando a ser de 86, para mulheres, e 96, para homens. Aposentadoria antes do tempo Homens e mulheres que tenham atingido o tempo mínimo de contribuição (35 anos para eles, 30 para elas) também podem se aposentar sem atingir essa pontuação 85/95. Mas, nesse caso, o valor da aposentadoria é reduzido pelo fator previdenciário. Esse mecanismo reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição. A fórmula, criada em 1999, se baseia na idade do trabalhador, tempo de contribuição ao INSS e expectativa de sobrevida do segurado. Quanto menor a idade no momento da aposentadoria, maior é o redutor do benefício. A partir de 31 de dezembro só poderão optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for igual ou superior a 86 pontos, se mulher; ou 96 pontos, se homem, explica o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Cálculo para aposentadoria por tempo de contribuição com benefício integral Foto: Infografia: Alexandre Mauro/G1 5 - Notícias CNTV

6 Portanto, os segurados devem ficar atentos e conferir se já completaram a pontuação exigida para conseguir o benefício pelo cálculo mais vantajoso. O advogado João Badari, especialista em direito previdenciário, destaca algumas situações que podem elevar o tempo total de contribuição, mediante comprovação, como trabalho em atividades insalubres, período de alistamento militar e tempo de estudo em escola técnica. Vale verificar se o INSS aceitou todos os vínculos da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e carnês no cadastro nacional de informações sociais (CNIS), e ver se ingressou com ação trabalhista, pois ela pode ter reconhecido vínculo e aumentado o tempo de contribuição, lembra. Vantagens da regra e valor do benefício Se o trabalhador não atingir a pontuação 85/95 até dezembro, ainda assim poderá requerer a aposentadoria por tempo de contribuição, mas o cálculo do benefício levará em conta o desconto do fator previdenciário. Simulações feitas pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) mostram que o desconto do fator previdenciário chega a reduzir o valor da aposentadoria em mais de 30%. Uma mulher que tenha uma contribuição média de R$ 2.000, com 54 anos de idade e 31 de contribuição em 2018, teria direito ao benefício de R$ Porém, se tiver 54 anos de idade e 30 de contribuição, o valor do benefício seria de R$ 1.329,80, tendo em vista a aplicação do fator previdenciário, explica a diretora do IBDP, Jane Berwanger. Números do Ministério do Trabalho e da Previdência Social mostram que, entre janeiro e agosto deste ano, o valor médio das aposentadorias por tempo de contribuição, com incidência da fórmula 85/95, ficou em R$ Este valor é 44% superior à média das aposentadorias por tempo de contribuição concedidas com aplicação do fator previdenciário (R$ 1.980). Expediente: Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTV Presidente da CNTV: José Boaventura Santos Secretário de Imprensa e Divulgação: Gilmário Araújo dos Santos Colaboração: Jacqueline Barbosa Diagramação: Aníbal Bispo Discussões sobre reforma da Previdência A lei que criou a fórmula 85/95 estabelece uma progressão para esse cálculo, em razão do aumento da expectativa de vida. A soma avança um ponto a cada dois anos. Em 31 de dezembro a regra passa a ser 86/96. Em dezembro de 2026, serão 5 pontos a mais com as mulheres precisando de 90 pontos para se aposentar e os homens de 100 pontos. Mas não há garantia de que a progressão chegue tão longe. Isso porque tanto o candidato Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando Haddad (PT) defendem mudanças na Previdência a partir de No começo do ano, o governo Temer suspendeu a tramitação da reforma da Previdência que havia apresentado ao Congresso. A proposta acaba com a fórmula 85/95 e estabelece uma idade mínima para a aposentadoria, além de contribuição mínima de 40 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral. As arrecadações do sistema previdenciário não têm sido suficientes para cobrir os gastos com aposentadorias e pensões. A média de idade da aposentadoria no Brasil está entre as menores do mundo. Em 2017, a idade média de quem se aposentou por idade foi de 61 anos, e de 54,5 anos para quem se aposentou por tempo de contribuição, segundo dados do INSS. Como fazer o pedido de aposentadoria As aposentadorias por tempo de contribuição representam cerca de 50% das aposentadorias concedidas pelo INSS. De janeiro até agosto, foram requeridos 1,046 milhão de benefícios nesta modalidade, uma alta de 2,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para ter benefício à aposentadoria por tempo de contribuição é preciso ter contribuído com o INSS por 35 anos, se homem, ou 30 anos, se mulher. Desde maio, os pedidos de aposentadoria por idade só podem ser feitos ao INSS pelo telefone ou internet. Para a aposentadoria por tempo de contribuição, entretanto, os dois modelos estão disponíveis, e o pedido também pode ser feito presencialmente. Fonte: G1 cntv@terra.com.br (61) SDS - Edifício Venâncio Junior, Térreo, lojas Brasília-DF 6 - Notícias CNTV