UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. João Artur Trevisan Arnutti

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL João Artur Trevisan Arnutti A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO PARA AS EDIFICAÇÕES: ESTUDO DE CASO CENTRO DE TECNOLOGIA / UFSM Santa Maria, RS, Brasil

2 João Artur Trevisan Arnutti A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO PARA AS EDIFICAÇÕES: ESTUDO DE CASO CENTRO DE TECNOLOGIA / UFSM Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Dr. Rogério Cattelan Antocheves de Lima Santa Maria, RS, Brasil

3 João Artur Trevisan Arnutti A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO PARA A SEGURANÇA DAS EDIFICAÇÕES: ESTUDO DE CASO CENTRO DE TECNOLOGIA / UFSM Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Aprovado em 19 de julho de Rogério Cattelan Antocheves de Lima, Dr. (UFSM) (Presidente/Orientador) Larissa Degliuomini Kirchhof, Dra. (UFSM) Tatiana Cureau Cervo, Dra. (UFSM) Santa Maria, RS, Brasil

4 RESUMO A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO PARA A SEGURANÇA DAS EDIFICAÇÕES: ESTUDO DE CASO CENTRO DE TECNOLOGIA / UFSM AUTOR: João Artur Trevisan Arnutti ORIENTADOR: Prof. Dr. Rogério Cattelan Antocheves de Lima Acontecimentos recentes no país vêm trazendo foco para a área de prevenção e combate a incêndios. Após o incêndio que causou a tragédia na Boate Kiss em Janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria/RS, as normas a respeito de prevenção e combate a incêndios vem sofrendo atualizações constantemente. Neste trabalho é apresentado um Projeto de Prevenção e combate a incêndio em sua forma completa, onde são determinados os sistemas de segurança, medidas preventivas e equipamentos necessários para evitar que ocorram novas tragédias, seguindo normas, decretos e leis referentes a área. O projeto é referente a edificação do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria, onde para a aplicação do projeto é seguida a Lei Complementar nº :2013 atualizada até a Lei Complementar nº :2016, que regulamenta o Decreto Estadual nº :2014 atualizado até o Decreto Estadual nº :2016. Como se trata de uma edificação existente não regularizada, os sistemas de segurança aplicados a ela estarão de acordo com as normas vigentes, visto que será realizado o dimensionamento como se nenhuma medida de prevenção e combate a incêndios existissem na edificação. A partir dos estudos realizados a respeito das medidas de prevenção e combate a incêndios, foi constatado que a edificação encontrava-se em possível risco, visto que foram necessárias diversas mudanças para adequar-se as normas atuais. Então, se a adequação as medidas de segurança estudadas nesse trabalho for executada, pode-se concluir que uma maior segurança para os usuários da edificação será alcançada, bem como uma maior segurança ao patrimônio. Palavras-chave: Incêndio. Prevenção e combate. Sistemas de segurança.

5 ABSTRACT THE IMPORTANCE OF PREVENTION AND FIRE FIGHTING PROJECT FOR THE SAFETY OF BUILDINGS: CASE STUDY TECHNOLOGY CENTER / UFSM AUTHOR: João Artur Trevisan Arnutti ADVISOR: Prof. Dr. Rogério Cattelan Antocheves de Lima Recent events in the country have been bringing focus to the area of fire prevention and combat. After the fire that caused the tragedy at the Kiss Nightclub in January 2013, in the city of Santa Maria / RS, the norms regarding fire prevention and combat have been constantly updated. In this work a fire prevention and combat Project is presented in its complete form, where are presented the safety systems, preventive measures and equipment necessary to prevent new tragedies occur, following norms, decrees and laws related to the area. The project is related to the construction of the Technology Center of the Federal University of Santa Maria, where the application of the project is followed by Complementary Law No : 2013 updated until Complementary Law No : 2016, which regulates State Decree No : 2014 updated until State Decree No : As it is an existing non-regularized building, the safety systems applied to it will be in accordance with the current norm, since the design will be dimensioned out as if no fire prevention and combat measures existed in the building. Based on the studies carried out on fire prevention and fire-fighting measures, it was found that the building was in a possible risk, since several changes were necessary to adapt to current standards. Therefore, if the adequacy of the safety measures studied in this work is carried out, it can be concluded that greater safety for users of the building will be achieved, as well as greater security to the patrimony. Keywords: Fire. Prevention and combat. Safety systems.

6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT ART CBPMESP CMBRS CT DN EP GLP NE PCF PF PPCI PSPCI RT TRRF UFSM Associação Brasileira de Normas Técnicas Anotação de Responsabilidade Técnica Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul Centro de Tecnologia Diâmetro Nominal Escada Enclausurada Protegida Gás Liquefeito de petróleo Escada não enclausurada ou Escada Comum Porta Corta-fogo Escada Enclausurada a Prova de Fumaça Projeto de Prevenção e Combate à Incêndios Plano Simplificado de Prevenção e Proteção contra Incêndio Resolução Técnica Tempo Requerido de Resistência ao Fogo Universidade Federal de Santa Maria

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Triângulo do Fogo Figura 2 - Quadrado do Fogo Figura 3 - Classificação das edificações quanto a ocupação Figura 4 - Classificação quanto à altura Figura 5 - Classificação quanto ao grau de risco de incêndio Figura 6 - Classificação quanto ao grau de risco de incêndio Figura 7 - Classificação quanto à altura de armazenamento Figura 8 - Exigências para edificações e áreas de risco de incêndio Figura 9 - Estruturas com área construída menor ou igual a 750 m² e altura menor ou igual a 12m Figura 10 - Estruturas com área construída maior que 750m² e altura maior que 12m Figura 11 Exigências para ocupações em subsolos Figura 12 Cálculo da população Figura 13 Posicionamento dos Extintores Figura 14 Risco Classe A Figura 15 - Extintores da classe de risco B Figura 16 Risco Classe C Figura 17 Distância máxima a ser percorrida Figura 18 Características construtivas Figura 19 Tipos de escadas de emergência por ocupação Figura 20 Área reservada para cadeira de rodas em escada Figura 21 Área reservada para cadeira de rodas em escada Figura 22 Detalhe das escadas EP e PF Figura 23 Detalhe da guarda e do corrimão Figura 24 - Tipos de retorno Figura 25 Composição da brigada de incêndio Figura 26 Exemplo das luminárias em planta Figura 27 Posicionamento dos detectores de fumaça Figura 28 Classe dos materiais em função da ocupação Figura 29 Classificação dos materiais para revestimento do piso Figura 30 Classificação dos materiais exceto revestimento do piso Figura 31 - Exemplos de projetos onde se tem indicado a classe dos materiais do piso Figura 32 - Exemplos de projetos onde se tem indicado a classe dos materiais do forro, teto, cobertura, paredes, acabamento e revestimento Figura 33 Fachada envidraçada Figura 34 - Selagem dos shafts Figura 35 Tempo requerido de resistência ao fogo Figura 36 Sinalização básica em saída de emergência em escada Figura 37 Sinalização complementar continua em escada Figura 38 Área de placas já predefinidas Figura 39 Tamanho predefinido para letras Figura 40 Sinalização de proibição Figura 41 Sinalização de alerta Figura 42 Sinalização de orientação Figura 43 Sinalização de equipamentos Figura 44 Sinalização contínua para rota de fuga Figura 45 Tipos de sistemas de hidrantes e mangotinhos Figura 46 Componente do ponto de hidrantes ou mangotinhos... 73

8 Figura 47 Classificação dos sistemas quanto a classe de ocupação Figura 48 Sistema de hidrantes e mangotinhos do tipo Figura 49 Detalhamento da fachada sul do Anexo C... 80

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Relação da população de cada pavimento e população total Quadro 2 - Classe dos materiais de acabamento e revestimento Quadro 3 - TRRF da edificação pertencente a Classe E Quadro 4 - Dimensões mínimas de saídas e portas Quadro 5 - Dimensões mínimas das portas de auditórios e bibliotecas Quadro 6 - Largura mínima das escadas Quadro 7 - Larguras mínimas das rotas de saída... 88

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO Objetivo geral: Objetivos específicos: METODOLOGIA ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONCEITO DE FOGO MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO CONCEITO DE INCÊNDIO Causas de incêndio CLASSES DE INCÊNDIO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Classes de ocupação e classes de risco Cálculo da população Extintores de incêndio Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe A Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe B Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe C Saídas de emergência Portas Rampa Acessos Escadas Escada não enclausurada ou escada comum (NE) Escada enclausurada protegida (EP) Escada enclausurada a prova de fumaça (PF) Guardas e corrimãos Acesso de viaturas na edificação e áreas de risco Brigada de incêndio Iluminação de emergência Detecção e alarme de incêndio Controle de materiais de acabamento Compartimentação vertical Segurança estrutural em situação de incêndio Plano de emergência Sinalização de emergência Hidrantes e mangotinhos ESTUDO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO Classes de ocupação Altura Grau de risco Medidas de prevenção e combate à incêndios CÁLCULO DA POPULAÇÃO... 77

11 3.3 EXTINTORES DE INCÊNDIO BRIGADA DE INCÊNDIO COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO SEGURANÇA ESTRUTURAL EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO HIDRANTES E MANGOTINHOS DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO PLANO DE EMERGÊNCIA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA SAÍDAS DE EMERÊNCIA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A - PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO APÊNDICE B - PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO APÊNDICE C - PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO APÊNDICE D - PLANTA BAIXA COBERTURA... 96

12 12 1 INTRODUÇÃO Desde que o ser humano conseguiu dominar o fogo, ele sempre teve grande importância em sua vida, e é utilizado para seu conforto, aquecimento de alimentos, iluminação, etc. Porém, apesar de sua ampla utilização, o fogo pode fugir de controle, causando incêndios, nos quais, pode haver tanto grandes perdas materiais como de vidas humanas (CAMILLO JR, 2013, p. 13). À medida que a civilização evolui, os centros populacionais aumentam sua área e sua quantidade de habitações, aumentando a concentração de pessoas, a proximidade das construções e conseqüentemente aumentando o risco de causar incêndios. A mecanização e o avanço da tecnologia favorecem o uso de materiais com grande facilidade de combustão no interior das edificações, e equipamentos elétricos propícios à combustão. Visando a segurança dos usuários, medidas de combate e prevenção a incêndios foram sendo adotadas, como o desenvolvimento de aparelhos que visam combater e evitar que o fogo se espalhe, novas técnicas para a extinção das chamas e novas legislações que visam reduzir possíveis incêndios (BRENTANO, 2007, p. 37). Ainda, segundo Brentano (2007, p. 37), devido ao histórico de acontecimentos em que foram causadas perdas materiais e humanas no Brasil, a segurança contra incêndios aumentou e atualmente uma variedade de leis e normas devem ser seguidas cada vez que uma edificação for projetada e posteriormente construída, leis e normas que indicam as medidas que devem ser seguidas na fase de elaboração de projetos, mecanismos necessários para a prevenção e o combate de incêndios, caso o incêndio ocorra qual a conduta a ser seguida por seus usuários, e a manutenção da edificação para evitar futuros problemas. 1.1 JUSTIFICATIVA O risco de incêndio está presente em toda e qualquer edificação, podendo causar danos materiais e a vida, e com isso a necessidade de um Projeto de prevenção e combate à incêndios é de grande importância, onde o mesmo apresenta medidas necessárias para o melhor uso possível da edificação. Regularmente as normas de segurança contra incêndios são atualizadas buscando aumentar a segurança e minimizar os riscos nas edificações. Cada vez que essas normas são atualizadas, cabe ao profissional (engenheiro civil ou arquiteto) buscar conhecimento e atualizar-se a respeito de segurança contra incêndio para capacitar-se na execução de PPCIs, e essa necessidade de atualizar-se causa uma grande falta de profissionais

13 13 especializados para sua execução. Na UFSM, há uma breve apresentação da área de segurança contra incêndios nas disciplinas, e buscando uma capacitação e um aprofundamento do autor na execução de PPCIs, torna-se de grande importância o desenvolvimento deste trabalho, bem como um estudo de caso. 1.2 OBJETIVO Objetivo geral: O Objetivo principal deste trabalho é realizar o Estudo de Caso do Centro de Tecnologia da UFSM, localizado em Santa Maria / RS, realizando um PPCI, onde o mesmo visa identificar quais são os equipamentos de prevenção e combate a incêndio, bem como as medidas necessárias de segurança contra incêndios que devem ser aplicadas nas edificações, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as instruções técnicas do corpo de bombeiros a serem seguidas para a maior segurança na edificação Objetivos específicos: a) classificação da edificação quanto a ocupação, altura e grau de risco de incêndio; b) exigências da edificação quanto as medidas de segurança a serem implantadas; c) cálculo da população da edificação, bem como de cada pavimento; d) aprofundamento a respeito dos equipamentos e medidas de segurança; e) Estudo de caso, onde é feito um PPCI da edificação do Centro de Tecnologias (CT), pertencente a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). f) apresentação das alterações necessárias feitas na edificação de acordo com as normas vigentes. 1.3 METODOLOGIA O método de pesquisa realizado nesse trabalho consiste em uma revisão bibliográfica a respeito do tema Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI). Serão consultados livros, normas, leis, decretos e instruções técnicas referentes à área. Posteriormente os conhecimentos adquiridos serão aplicados de acordo com a legislação vigente a um estudo de caso de um Projeto de Prevenção e Combate à Incêndio de uma edificação existente não

14 14 regularizada, a fim de definir quais são as medidas preventivas que devem ser submetidas à adequação ou novas medidas que devem ser aplicadas a edificação, bem como fazer a apresentação de um projeto detalhado. 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO Com a revisão bibliográfica, este trabalho visa realizar estudos referentes ao Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI). O trabalho é constituído em 4 capítulos. Primeiramente no Capitulo 1, é realizada uma breve introdução sobre o tema abordado, informando a importância da realização de um Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio para edificações, ainda será apresentada a justificativa e os objetivos específicos buscados pelo trabalho. Em seguida no Capitulo 2, serão apresentados o conceito básico de fogo, bem como as classes e as causas de incêndio, e serão feitos estudos aprofundados dos principais sistemas de prevenção e combate à Incêndio usados para a segurança nas edificações, normas e leis necessárias para a realização do projeto, bem como resoluções técnicas e instruções técnicas do Corpo de bombeiros Militar do Rio Grande do Sul e de São Paulo. No Capítulo 3, será realizado um estudo de caso através do desenvolvimento de um Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio destinado a edificação do Centro de Tecnologias (CT) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No Capítulo 4, será apresentada a conclusão do trabalho, serão apresentadas as conclusões a respeito das medidas de segurança que foram necessárias e alterações que necessitaram ser feitas na edificação existente para a mesma estar de acordo com as normas, dificuldades encontradas, e ainda a importância da execução de um Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio para a formação do autor.

15 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CONCEITO DE FOGO O fogo pode ser definido como "uma reação química, denominada combustão, que é uma oxidação rápida entre o material combustível, sólido, líquido ou gasoso, e o oxigênio do ar, provocada por uma fonte de calor, que gera luz e calor" (BRENTANO, 2007, p. 39). Para o fogo se iniciar, é necessário estar presentes três elementos: um material combustível, oxigênio (comburente) e uma fonte de calor, formando assim o triângulo do fogo. Figura 1 - Triângulo do Fogo Fonte: (BRENTANO, 2007, p. 39). Combustível É o elemento que está sujeito a queimar, podendo se encontrar no estado sólido, líquido ou gasoso. No estado sólido, o combustível (madeira, papel) quando aquecido libera gases que se misturam com o oxigênio do ar transformando-se numa mistura inflamável que pode iniciar a combustão entrando em contato com uma superfície aquecida ou com apenas uma fagulha (SIMIANO, 2013, p. 8). No estado líquido (gasolina, álcool, acetona), ao ser aquecido, o combustível se transforma em vapor, e misturam-se com o oxigênio do ar formando a mistura inflamável. Os mesmos podem ser muito perigosos, por possuírem propriedades físicas que tornam difícil a extinção das chamas, como a solubilidade onde, quanto mais solúvel é o líquido, mais fácil será de tornar a mistura não inflamável (SIMIANO, 2013, p. 8).

16 16 Combustíveis no estado gasoso como o gás liquefeito de petróleo (GLP) ocupam todo o espaço onde estão contidos, pois não possuem volume definido, com isso a mistura com o oxigênio do ar torna-se fácil e muito perigosa (SIMIANO, 2013, p. 8). Comburente É o elemento que ativa as chamas quando combinado com os gases do combustível. O oxigênio é o principal comburente, onde deve estar numa concentração igual ou maior a 16% para conseguir manter a combustão. Ainda há diferentes comburentes, como o hidrogênio, que queima em meio ao cloro (SIMIANO, 2013, p. 9). Calor É o elemento responsável por iniciar as chamas, permitindo que as mesmas se propaguem. É o causador da mistura entre os gases do combustível e do comburente, e pode ser uma faísca, uma chama, o superaquecimento de um equipamento elétrico ou máquina, etc. (CAMILLO JR, 2013, p. 19). Reação química em cadeia É interação entre combustível, comburente e calor. Consiste numa transferência de calor entre as moléculas do material combustível, onde a molécula que se encontra em combustão transfere calor para a molécula vizinha que se encontra intacta, assim liberando novos gases que acabam se misturando com o comburente, e assim sucessivamente. (BRENTANO, 2007, p. 39). A presença desses quatro elementos, forma o quadrado do fogo, apresentado na Figura 2.

17 17 Figura 2 - Quadrado do Fogo Fonte: (BRENTANO, 2007, p. 39). 2.2 MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO Segundo Brentano (2007, p. 41), incêndios são causados devido a falhas humanas, ainda na fase de projetos ou então devido a atitudes tomadas dentro da edificação. Além dessas falhas, ainda se faz necessário a presença de um combustível, do oxigênio do ar, de uma fonte de calor e da reação química em cadeia, causada pela mistura dos gases do combustível e do comburente. Atitudes tomadas pelos usuários que podem provocar um incêndio podem ocorrer devido à imprudência no uso de fósforos, mal uso de equipamentos elétricos ou que usam gases como o GLP, instalações elétricas onde há sobrecarga de energia devido ao mau uso, etc. (BRENTANO, 2007, p. 41), Todos estes fatores estão ligados a transmissão de calor, que pode se acontecer de três maneiras, a condução ou contato, a convecção e a radiação. Condução ou contato É a transferência de calor, se da quando o calor é transmitido de molécula para molécula no material, ou quando há contato com outro material, causando chamas. As chamas podem se alastrar de um pavimento para outro pelas aberturas, quando em contato com materiais combustíveis como cortinas, ou através da própria estrutura devido ao aquecimento, como por exemplo, na laje de forro onde a mesma pode vir a esquentar o carpete do andar superior (CAMILLO JR, 2013, p. 29).

18 18 Convecção Pelo meio gasoso, a mistura dos gases dos combustíveis com o oxigênio do ar aquecem outros materiais, até que os mesmos alcancem seu ponto de combustão e venham a entrar em chamas. Ainda, as chamas podem ser agravadas devido a influência do vento, e se alastrar facilmente dentro da edificação ou até mesmo para edificações vizinhas (CAMILLO JR, 2013, p. 30). Irradiação Como o nome já diz, esse método de propagação se dá por meio de um material que irradia calor para outros materiais próximos a ele, em todas as direções. Pode-se sentir a radiação em forma de calor devido aos raios solares, ou quando houver aproximação ao fogo, o mesmo ocorre com materiais que estão próximos as chamas, e com esse recebimento de calor, podem entrar em combustão (CAMILLO JR, 2013, p. 32). 2.3 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Os métodos de extinção do fogo se baseiam em neutralizar um dos três componentes necessários para criar o fogo, são eles, o combustível, o comburente e o calor. Extinção por isolamento Consiste na retirada material combustível das chamas. Materiais sólidos podem ser removidos com o auxílio de instrumentos para evitar queimaduras, gasosos podem ser retirados quando fechados os registros de tubulações que fornecem o gás, e para os líquidos, devido a queimarem na superfície onde há presença de ar, pode-se fazer o uso de drenos, para drenar o conteúdo do tanque onde o mesmo se encontra presente. A extinção por isolamento é praticamente impossível de se realizar em incêndios de edificações, devido a grande quantidade de material (BRENTANO, 2007, p. 42).

19 19 Extinção por abafamento Consiste simplesmente em impedir que comburente (oxigênio) continue em contato com o material combustível assim impedindo a mistura dos gases do combustível e do comburente. O método pode ser aplicado isolando o ambiente, ou fazendo-se o uso de espuma aquosa para abafar as chamas. Na fase de projetos, fazendo a compartimentação de ambientes evita-se que o incêndio se alastre para outros ambientes (BRENTANO, 2007, p. 42). Extinção por resfriamento Usa-se um agente extintor para diminuir a temperatura e interromper a geração de gases feita pelo material combustível, assim se reduz a concentração da mistura dos gases e com isso o fogo começa a ser controlado até ser extinto. O principal agente extintor é a água (SIMIANO, 2013, p. 11). Extinção química Se da pela interrupção da reação química em cadeia. Faz-se o uso de um agente químico específico em meio a mistura dos gases do combustível inflamável com o comburente, assim, surge uma nova mistura não inflamável e quebra a reação química em cadeia, extinguindo o fogo (SIMIANO, 2013, p. 12). 2.4 CONCEITO DE INCÊNDIO De acordo com Seito (2008, p. 43), tem-se a definição de incêndio como "O incêndio é o fogo fora de controle", assim, entende-se que incêndio é quando o fogo se alastra sem controle podendo levar a fatalidades e grandes perdas materiais. Devido à queima de materiais combustíveis liberando gases, o incêndio gera calor, fumaça e chamas que podem prejudicar os usuários, onde as chamas podem levar a sérias queimaduras e a fumaça pode causar lesões nos pulmões (SEITO, 2008, p. 44). Originalmente, o princípio de incêndio começa pequeno, com pouco material em combustão, até que em determinado momento foge de controle e afeta outros materiais próximos, o teto, esquadrias, até que todos os materiais combustíveis do ambiente entrem em combustão. Nesse momento, as temperaturas podem superar 1100 º C (SEITO, 2008, p. 46).

20 20 Causas de incêndio Segundo Gomes (1998, p. 25), pode haver várias causas de incêndio como, por exemplo, cigarros ou fósforos em latas de lixo, tomadas sobrecarregadas, fios elétricos energizados, sem isolamento ou desprotegidos, equipamento elétrico funcionando irregularmente, com alta temperatura ou centelhamento, ou então por causas acidentais como vazamento de líquido inflamável, concentração de gás inflamável, combustão espontânea, eletricidade estática ou então curto circuito em aparelho elétrico energizado. 2.5 CLASSES DE INCÊNDIO Quando o material combustível está queimando, dependendo de sua natureza, o incêndio pode ser classificado nas classes A,B,C,D e K. A classificação adotada no Brasil foi desenvolvida pela National Fire Protection Association onde indica qual o agente extintor necessário para determinado incêndio (CAMILLO JR, 2013, p 37). O Incêndio Classe A é o incêndio que ocorre nos materiais sólidos, são incêndios de superfície e profundidade, ou seja, queimam todo o material combustível. Deixam brasas, cinzas e carvão depois de queimados. Incêndios da classe A podem ser apagados com o resfriamento do material. São exemplos de materiais da classe A: madeira, tecido, algodão, papel, etc. São usados os extintores de água pressurizada, extintores de espuma mecânica e extintores de pó químico seco (BRENTANO, 2007, p. 40). Os incêndios Classe B são classificados como incêndios que ocorrem em combustíveis líquidos e gasosos, onde os mesmos queimam apenas na superfície e não deixam resíduos. Incêndios da classe B são apagados pelo método do abafamento. São exemplos de materiais da classe B: gasolina, álcool, óleo diesel, gases inflamáveis, GLP e os incêndios da classe B podem ser extintos fazendo-se o uso de extintores a base de espuma mecânica, gás carbônico e pó químico seco (SIMIANO, 2013, p. 12). Incêndios que tem origem em equipamentos elétricos pertencem a Classe C. Podem levar ao óbito se for usado um agente extintor incorreto, no caso, que conduza corrente elétrica. Incêndios da classe C são apagados pelo método da extinção química. Os extintores usados nessa classe são de gás carbônico e de pó químico seco (SIMIANO, 2013, p. 13). Incêndio considerado Classe D são aqueles que ocorrem em metais combustíveis, onde os mesmos queimam muito rápido devido a reação com o oxigênio atmosférico e atingem elevadas temperaturas. São exemplos de metais combustíveis da classe D: antimônio,

21 21 magnésio, selênio, alumínio, chumbo, zinco, titânio, etc. São extintos usando-se extintores de pó químico seco especiais (BRENTANO, 2007, p. 40). Por fim, incêndios da classe K são aqueles que ocorrem em óleos vegetais e gordura, tanto em cozinhas comerciais quanto industriais. São extintos fazendo-se o uso de extintores que contém uma solução de acetato de potássio diluída em água, onde o fogo é extinto pelo método abafamento (SIMIANO, 2013, p. 13). 2.6 PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS O PPCI é o projeto responsável pela proteção da edificação contra incêndios. É um projeto exigido por órgãos públicos para todas as edificações existentes, onde o mesmo é submetido a vistorias e liberação de alvarás, assim sendo fiscalizado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (CBMRS), buscando mais segurança para os usuários. É elaborado por profissionais habilitados (engenheiros e arquitetos), onde os mesmos devem seguir normas da ABNT, leis (Lei Complementar :2013 e suas respectivas atualizações), decretos (Decreto :2014 e suas respectivas atualizações) e resoluções técnicas (RT) referentes a prevenção e combate a incêndios. O projeto necessita ser entregue ao Corpo de Bombeiros para sua aprovação, onde o mesmo deve conter memoriais descritivos, plantas arquitetônicas com suas respectivas simbologias e laudos com suas respectivas Anotações de responsabilidade técnica (ART). Ainda há uma versão mais simples de PPCI, o Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PSPCI), usado em algumas edificações de risco baixo e médio (até 3 pavimentos e menores que 750 m²) onde há a possibilidade do proprietário ou responsável solicitar diretamente via internet através do sistema integrado do Corpo de Bombeiros a análise da edificação sem a necessidade de projetos e memoriais (RTCMBRS Nº 05 Parte 3.1, 2016, p.3). Segundo Brentano (2007) o projeto da edificação busca sempre atender três pontos fundamentais, citados abaixo em ordem de importância: a) a segurança da vida dos usuários, onde deve ser feito um esclarecimento de possíveis focos de incêndio na edificação, bem como um treinamento adequado de seus usuários para que os mesmos ajam de forma correta caso ocorra algum incêndio, conseguindo evacuar o edifício; b) a proteção da propriedade, onde a edificação recebe equipamentos para a proteção contra incêndios, pois a mesma deve ser protegida por seu valor monetário, histórico ou artístico;

22 22 c) a continuidade do processo de produção, onde determinadas áreas das estruturas possuem valor extremamente altos, como documentos, arquivos, bancos de dados ou até mesmo equipamentos, onde essas áreas devem estar protegidas por equipamentos especiais (BRENTANO, 2007, p. 38). Há duas formas de proteção consideradas num Projeto de Prevenção Contra Incêndio: A proteção passiva, que segundo a ABNT NBR (14432/2001), é um conjunto de medidas que quando incorporado ao sistema construtivo mantém a estrutura funcional e não dá condições ao crescimento e a propagação do fogo durante um incêndio, dá possibilidade de fuga para os usuários e acesso as viaturas de combate a incêndio. É feita na fase de projetos da edificação e consiste no posicionamento correto de equipamentos mais propícios a incendiar, compartimentação vertical e horizontal, espaço entre os edifícios, rotas de fuga, materiais de revestimento que minimizam a propagação do fogo, implementação de aberturas resistentes ao calor, escadas enclausuradas, etc. E a proteção ativa, onde a mesma pode ser ativada manual ou automaticamente e é constituída pelos equipamentos de proteção a incêndios, visa detectar incêndios na edificação, fazendo-se o uso de alarmes, sensores, detectores de fumaça e calor, sistemas de hidrantes, mangotinhos, extintores de incêndio, chuveiros automáticos (sprinklers), iluminação de emergência, sistemas de exaustão de fumaça, etc. (SILVA, 2014, p. 32) Classes de ocupação e classes de risco A ABNT NBR (9077/2001), Saídas de emergência em edifícios, é a principal norma da área de prevenção contra incêndios e é dela que a Lei Complementar :2013 faz uso para instruir a elaboração de um PPCI. De acordo com a Lei Complementar :2016, atualizada a partir da Lei Complementar de :2013, a classificação de uma edificação quanto a sua ocupação e sua classe de risco, se dá sendo levadas em contas as seguintes características conforme critérios constantes nas tabelas do Decreto :2016: a) altura; b) área total construída; c) ocupação e uso; d) capacidade de lotação; e) grau de risco de incêndio; Essas caraterísticas podem ser encontradas nas tabelas do Anexo A (classificação) e Anexo B (exigências) do Decreto :2016.

23 23 De acordo com a Lei Complementar :2016 têm-se as seguintes definições para as características de classificação das edificações: Altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação. Altura da edificação ou altura descendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga ao ponto mais alto do piso do último pavimento. Como paramento externo da parede da edificação pode ser considerado o plano da fachada do pavimento de descarga, se os pavimentos superiores constituírem corpo avançado com balanço máximo de 1,20m (um metro e vinte centímetros), excluídas as marquises. Já a capacidade de lotação é a quantidade máxima de pessoas em uma edificação ou área de risco de incêndio, de acordo com a ocupação e demais características, cujo cálculo é regulado pela RTCBMRS nº 11 Parte 1:2016. Ocupação ou uso é a atividade ou uso de uma edificação. Após a edificação ser classificada em relação à classe de ocupação, deve ser feito sua classificação quanto a sua altura e quanto ao grau de risco de incêndio. Na figura 3 será apresentada a classificação quanto à ocupação das edificações de acordo com a tabela 1 do Anexo Único do Decreto estadual nº :2016.

24 24 Figura 3 - Classificação das edificações quanto à ocupação Fonte: (Adaptado de Decreto Estadual nº :2016, Anexo Único, Tabela 1, p. 10.). Na figura 4, tem-sê apresentada a classificação da edificação quanto a altura, de acordo com a tabela 2 do Anexo Único do Decreto estadual nº :2016.

25 25 Figura 4 - Classificação quanto à altura Fonte: (Decreto Estadual nº :2016, Anexo Único, Tabela 2, p. 13.). Por fim a classificação quanto ao grau de risco de incêndio na Figura 5, onde o mesmo depende da consulta da Figura 6, que apresenta o valor da carga de incêndio de cada classe de ocupação de acordo com a tabela 3 do Anexo Único do Decreto estadual nº :2016. Figura 5 - Classificação quanto ao grau de risco de incêndio Fonte: (Decreto Estadual nº :2016, Anexo Único, Tabela 3, p. 13.). Na figura 6, tem-sê o grau de risco de incêndio das edificações, quanto à ocupação destinada à educação ou cultura física, de acordo com a tabela 3.1 do Anexo Único do Decreto Estadual nº :2016.

26 26 Figura 6 - Classificação quanto ao grau de risco de incêndio Fonte: (Adaptado de Decreto Estadual nº :2016, Anexo Único, Tabela 3.1, p. 36.). Na Figura 7 é apresentada a classificação das edificações quanto a altura de armazenamento, usado em depósitos de grãos, equipamentos eletrônicos, etc, de acordo com a tabela 3.2 do Anexo único do Decreto estadual nº :2016. Figura 7 - Classificação quanto à altura de armazenamento Fonte: (Adaptado de Decreto Estadual nº :2016, Anexo Único, Tabela 3.2, p. 60.).

27 27 Após a edificação ter sido classificada de acordo com as Figuras 3,4,5,6 e 7, classificase a edificação de acordo com suas exigências. Para estruturas existentes onde procura-se atualizar o PPCI, deve-se seguir a RTCMBRS nº 5 Parte 7:2016 Processos de segurança contra incêndios: Edificações e áreas de risco existentes. A classificação das edificações quanto as exigências é feita a partir da Figura 8, com informações de altura e área da estrutura, onde a estrutura poderá pertencer ao grupo de estruturas com área construída menor ou igual a 750m² e altura menor ou igual a 12m ou então ao grupo de estruturas com área construída maior que 750m² e altura maior que 12 m, de acordo com tabela 4 do Anexo B do Decreto Estadual nº :2016. Figura 8 Exigências para edificações e áreas de risco de incêndio Fonte: (Decreto Estadual nº :2016, Anexo B, Tabela 4, p. 63.). Para obter as exigências necessárias em estruturas com área menor ou igual a 750m² e altura menor ou igual a 12 metros, usa-se a Figura 9, de acordo com a tabela 5 do Anexo B do Decreto Estadual nº :2016.

28 28 Figura 9 - Estruturas com área construída menor ou igual a 750m² e altura menor ou igual a 12m Fonte: (Decreto Estadual nº : 2016, Anexo B, Tabela 5, p. 64.). Para obter as exigências necessárias em estruturas com área maior ou igual a 750m² e altura maior ou igual a 12 metros, usa-se a Figura 10, de acordo com a tabela 6E do Anexo B do Decreto Estadual nº :2016.

29 29 Figura 10 - Estruturas com área construída maior que 750m² e altura maior que 12m Fonte: (Adaptado de Decreto Estadual nº :2016, Anexo B, Tabela 6E, p. 73.). Para as ocupações onde o subsolo não é usado como estacionamento, as exigências são apresentadas na Figura 11, de acordo com a tabela 7 do Anexo B do Decreto Estadual nº :2016.

30 30 Figura 11 Exigências para ocupações em subsolos Fonte: (Adaptado de Decreto Estadual nº :2016, Anexo B, Tabela 7, p. 106.) Cálculo da população O cálculo da população da edificação é baseado na RTCBMRS nº 11:2016 Parte 1, Saídas de emergência, onde a população de cada pavimento é calculada baseada na unidade de passagem de acessos, descargas, rampas, escadas e portas. Serão incluídas: a) áreas de sacadas e terraços, exceto os dos grupos de edificações A,B e H; b) áreas totais cobertas das edificações de classe F-6, F-11 e F-12; Serão excluídas: a) áreas de sanitários, corredores e elevadores das edificações da classe D e E;

31 31 b) áreas de sanitários e elevadores das edificações da classe C e F; c) áreas de beirais e marquises; A população da edificação é calculada a partir da Figura 12, onde a mesma apresenta as unidades de passagem dos acessos, descargas, rampas, escadas e portas e a área necessária para cada pessoa. Assim tem-se que a população total da edificação será o somatório da população de cada compartimento da edificação. Figura 12 Cálculo da população Fonte: (Adaptado de RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, Anexo A, Tabela 1, p. 30.). Encerrados os procedimentos preliminares, têm-se então, o levantamento dos equipamentos de proteção e combate a incêndios Extintores de incêndio Extintor de incêndio trata-se de um cilindro contendo substâncias químicas, sólidas, líquidas ou gasosas, que tem por finalidade combater imediatamente pequenos incêndios.

32 32 Devem ser considerados equipamentos adicionais, não podendo substituir sistemas de combate mais complexos. Para o dimensionamento do uso de extintores segue-se a RTCMBRS nº 14:2016, Extintores de incêndio. Essa RT atende a Lei Complementar nº :2013 e suas atualizações. Ainda para a compreensão dessa RT, consulta-se a ABNT NBR 12693:2013, Sistema de proteção por extintores de incêndio, o Decreto Estadual nº :2014 e a ABNT NBR 12962:2016, Extintores de incêndio - Inspeção e manutenção. Os extintores que são feitos o uso nessa RT são do tipo A, B e C, podem ser portáteis ou sobre rodas, devem ser mantidos com carga completa e condições perfeitas de operação, atendendo a distâncias mínimas determinadas, estarem dispostos em locais visíveis e de fácil acesso aos usuários, bem sinalizados, instalados em suporte ou em abrigo. Para o caso dos extintores portáteis, devem atender as condições presentes apresentadas a seguir, de acordo com a RTCMBRS nº 14:2016: a) sua alça deve estar no máximo a 1,60m do piso e seu fundo no mínimo a 0,10m; b) seu quadro de instruções deve estar disposto na parte frontal do extintor; c) não devem estar expostos a temperaturas elevadas; d) no mínimo, um extintor de incêndio adequado a(s) classe(s) de incêndio existente(s) no local, no máximo a 5m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de risco de incêndio; No caso de casas de máquinas, casa de geradores, transformadores entre outros, os extintores devem estar posicionados no lado externo, próximo a entrada, respeitando as distâncias máximas de cada tipo de extintor. Na Figura 13, são apresentadas as condições que os extintores devem estar dispostos nas edificações, de acordo com a RTCMBRS nº 14:2016.

33 33 Figura 13 Posicionamento dos extintores Fonte: (RTCMBRS nº 14 Extintores de Incêndio, 2016, Anexo B, p. 11.). Ainda, de acordo com a RTCMBRS nº 14:2016, devem ser adotados extintores apenas para as classes de incêndio nos locais onde o extintor cobre (raio). Quando houver mais de uma classe de incêndio no local, recomenda-se adotar o mesmo aparelho extintor para atender todas as classes de incêndio. Para fogo em materiais combustíveis sólidos que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos adotam-se extintores da classe A. Para fogo em materiais sólidos que se liquefazem devido ao calor, substâncias líquidas e gases inflamáveis, queimando somente em superfície, deixando ou não resíduos adotam-se extintores da classe B. No caso de incêndios da classe B com gases inflamáveis, deve-se fazer o uso apenas de extintores com carga de pó. Para fogo em materiais elétricos, ou equipamentos energizados adotam-se extintores da classe C.

34 34 Em cada pavimento deve haver no mínimo dois extintores, sendo um para incêndio classe A e outro para incêndio classe B e C. Pode ser feito o uso de dois extintores de pó ABC Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe A Os extintores da classe de risco A devem ser selecionados de acordo com a Figura 14, de acordo com a tabela 1 da RTCMBRS nº 14:2016, onde a classe de risco é obtida a partir da Figura 5, apresentada anteriormente. Os requisitos mínimos podem ser atendidos com extintores de maior capacidade, contanto que atendam a distância a percorrer. Figura 14 Risco Classe A Fonte: (RTCMBRS nº 14 Extintores de Incêndio, 2016, Tabela 1, p. 8.) Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe B Na figura 15, são apresentados os extintores referentes a classe de risco B, bem como suas distâncias máximas a serem percorridas, de acordo com a tabela 2 da RTCMBRS nº 14:2016.

35 35 Figura 15 - Extintores da classe de risco B Fonte: (RTCMBRS nº 14 Extintores de Incêndio, 2016, Tabela 2, p. 8.) Capacidade extintora e distribuição para risco de incêndio classe C Os extintores da classe de risco C devem ser selecionados de acordo com a Figura 16, de acordo com a tabela 3 da RTCMBRS nº 14:2016, onde essa classe de incêndio envolve risco elétrico em equipamentos, e devem ser instalados próximos aos riscos especiais, como casa de máquinas, casa de força elétrica, entre outros. Figura 16 Risco Classe C Fonte: (RTCMBRS nº 14 Extintores de Incêndio, 2016, Tabela 3, p. 9.).

36 36 Por fim, de acordo com a RTCMBRS nº 14:2016, para extintores sobre rodas, seu uso é restrito somente quando este tem acesso a toda a área que devem proteger, sem serem impedidos por portas, soleiras, degraus, equipamentos ou obstruções e tem sua proteção restrita ao pavimento onde se encontram. Não é permitido ser usado unicamente na edificação, necessitando a presença de extintores portáteis, e o cálculo da distância máxima se da com um acréscimo de 50% nos valores apresentados nas Figuras 14, 15 e Saídas de emergência Saída de emergência é o caminho usado pelos usuários de determinada edificação para fazer a sua evacuação até sua área exterior em caso de incêndio. Sua rota de fuga pode ser constituída por portas, halls, mezaninos, corredores, ou então por combinações com dois ou mais elementos. Sempre buscando preservar a integridade física do usuário, além de dimensionada com rotas de fuga é também dimensionada para o Corpo de bombeiros ter acesso ao seu interior e poder combater o fogo ou então retirar pessoas. Para fim de dimensionamento das saídas de emergência segue-se a RTCBMS nº 11 parte 1:2016, Saídas de emergência. Para a aplicação dessa RT faz-se a consulta nas seguintes normas: Lei complementar nº :2013 e suas atualizações; Decreto estadual nº :2014 e suas atualizações; ABNT NBR 9077:2001, Saídas de emergência em edifícios. A classificação da edificação se dá quanto a sua altura, conforme a Lei complementar nº :2013 e o Decreto estadual nº :2014. Os componentes que constituem as saídas de emergência resumem-se em acessos ou rotas de saídas horizontais até escadas ou a área externa, escadas, rampas, elevadores de emergência e descarga. A largura das saídas é dimensionada em função do número de pessoas que usam a edificação, onde os acessos são dimensionados em função do pavimento em que estão e as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, de acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1. O cálculo da população se dá conforme o Capítulo Cálculo da população, apresentado anteriormente no trabalho.

37 37 Dimensionamento das saídas de emergência: a) a largura das saídas é dada pela formula: N = P/C, onde: b) N é o número de unidades de passagem; c) P é a população; d) C é a capacidade da unidade de passagem, que corresponde ao número de pessoas que passa por esta unidade em 1 minuto; e) Unidade de passagem (UP) é a largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas, fixado em 0,55m; De acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, a largura mínima é dada pela multiplicação entre N e 0,55m, resultando na largura total das saídas, em metros, que pode ser distribuída entre as saídas, se houver mais de uma, desde que respeite a largura mínima individual (1,10 metros). No caso de mais de uma saída de emergência, o afastamento mínimo entre elas deve ser de 10 m e deve ser medido no pareamento externo das paredes onde o acesso principal deve conter de 60% a 70% das unidades de passagem Portas De acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, portas de acesso as rotas de saída devem abrir no sentido do trânsito de saída, bem como portas de salas com capacidade superior a 50 pessoas, e devem ser calculadas como previsto anteriormente, onde: a) devem possuir dimensões mínimas de 80 cm, quando N for menos que 01 unidade de passagem; b) largura de 1,0 m equivalendo a duas unidades de passagem e 1,60 m equivalendo a três unidades de passagem, quando maiores que 1,50 m deverão possuir duas folhas; c) portas de corredores, acessos, descargas de escadas ou ainda portas que tem acesso ao espaço livre devem conter barra anti-pânico quando a população for maior que 200 pessoas na edificação; d) barras anti-pânico ainda devem estar presentes em portas de pavimentos e salas com população superior a 200 pessoas.

38 Rampa De acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, as rampas se fazem necessárias nas rotas de saída horizontal quando há necessidade de vencer 0,48 m de desnível e não for possível a instalação mínima de três degraus ou ainda quando não for possível dimensionar corretamente os degraus das escadas e devem estar presentes nas saídas das edificações para disponibilizar mobilidade para deficientes físicos. Ainda necessitam estar dotadas de guarda corpo e corrimão Acessos De acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, acessos devem ficar desobstruídos todo o tempo e em todos os pavimentos, para oferecer um escoamento fácil e ágil dos ocupantes da edificação obedecendo às larguras anteriormente citadas, além de terem pé direito mínimo de 2,20 m, exceto quando presentes vigas ou vergas de portas, onde a altura mínima deverá ser 2,10 m. As distâncias máximas a serem percorridas para o usuário ficar seguro na edificação constam na Figura 17. Deve ser considerado o caminho mais distante a ser percorrido na edificação, de acordo com a tabela 3 do Anexo B da RTCBMS nº 11:2016 Parte 1. Figura 17 Distância máxima a ser percorrida para ocupação E: Educacional e cultural Fonte: (Adaptado de RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, Anexo B, Tabela 3, p. 33.).

39 39 A edificação deve ser classificada de acordo com a facilidade de propagação do fogo, apresentada na Figura 18, de acordo com o Anexo B da RTCBMS nº 11:2016 Parte 1. Figura 18 Características construtivas Fonte: (RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, Anexo B, Tabela 2, p. 32.). O uso da Figura 17 para edificações e áreas de risco de incêndio com características construtivas classificadas em Y. Para edificações com características construtivas com classificação X, reduzir as distâncias a percorrer da Figura 17 em 30% (trinta por cento), exceto em edificações com área total construída de até 750 m²; Para edificações com características construtivas com classificação Z, aumentar as distâncias a percorrer da Figura 17 em 30% (trinta por cento) Escadas

40 40 De acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, as escadas são necessárias em toda edificação onde não haver saída para o nível livre exterior térreo, e seus tipos estão em função da altura da edificação, que se encontram na Figura 19, de acordo com a tabela 4 do Anexo C da RTCBMS nº 11:2016 Parte 1. Figura 19 Tipos de escadas de emergência por ocupação Fonte: (Adaptado de RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, Anexo C, Tabela 4, p. 35.). Onde: a) * = Quando a área do pavimento for superior a 750 m², deverá ser escada enclausurada protegida (EP); b) NE = Escada não enclausurada (escada comum); c) EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida); d) PF = Escada enclausurada à prova de fumaça; Recomendações para dimensionamento de escadas: Escadas devem ser construídas com material incombustível, Classe I ou Classe II-A, conforme a Instrução técnica nº10/2011 do CBPMSP, devem possuir guarda-corpos em seus lados abertos e corrimão em ambos os lados quando enclausurada, bem como serem proporcionais ao número de pessoas que irão transitar por elas.

41 41 Ainda, de acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, necessitam possuir áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas com dimensões de 0,80 m por 1,20 m a cada 500 pessoas de lotação por pavimento e área de manobra com diâmetro de 1,50 m. Seus degraus devem possuir altura entre 16 e 18 cm, e sua largura ser dimensionada de acordo com a Lei de Blondel: 63 cm (2h + b) 64 cm. Patamares devem ter no mínimo o comprimento igual à largura da escada. Nas figuras 20 e 21 são apresentados modelos de escadas com área para resgate, de acordo com a RTCBMS nº 11:2016 Parte 1. Figura 20 Área reservada para cadeira de rodas em escada Fonte: (RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, p. 12.). Figura 21 Área reservada para cadeira de rodas em escada Fonte: (RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, p. 12.).

42 Escada não enclausurada ou escada comum (NE) Para o dimensionamento da Escada não-enclausurada ou escada comum (NE), deve-se seguir todas as recomendações descritas anteriormente, exceto a área de resgate para cadeira de rodas Escada enclausurada protegida (EP) Para o dimensionamento da Escada enclausurada protegida (EP), deve-se atender todas as recomendações descritas anteriormente, e ainda ter suas caixas isoladas com as paredes resistentes a no mínimo, 120 minutos de fogo, com portas de acesso corta-fogo (PCF), resistentes a no mínimo 60 minutos. Ainda devem possuir janela que abra para o ambiente exterior em todo o pavimento, junto ao teto ou pelo menos 0,20 m deste, com peitoril a pelo menos 1,10 m do piso e largura mínima de 0,80 m bem como no último pavimento possuir janela ou alçapão com área mínima de 0,60 m² junto ao teto ou a pelo menos 0,20 m deste e ventilação permanente no pavimento térreo ou no primeiro patamar intermediário com área mínima de 1,20 m² Escada enclausurada a prova de fumaça (PF) Para o dimensionamento da Escada enclausurada a prova de fumaça (PF), deve-se atender todas as recomendações descritas anteriormente, e ainda ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a no mínimo, 240 minutos de fogo, com portas de acesso corta-fogo (PCF), resistentes a no mínimo 60 minutos e ter acesso por antecâmaras com no mínimo 1,80 m de comprimento e 2,40 m de pé direito, não sendo necessárias no pavimento de descarga. As antecâmaras ainda devem ser dotadas da mesma porta (PCF) da escada e possuir dutos de ventilação, onde a abertura de ar deve estar junto ao piso ou 0,20 m acima do mesmo com área mínima de 0,84 m² e a saída de ar junto ao teto ou a 0,20 m deste, também com área mínima de 0,84 m². Sua distância vertical deve ser de no mínimo 1,8 m. Na figura 22 é apresentado modelo de escada enclausurada bem como de escada enclausurada a prova de fumaça.

43 43 Figura 22 Detalhe das escadas EP e PF Fonte: (RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, p. 15, p. 17.) Guardas e corrimãos Conforme RTCBMS nº 11:2016 Parte 1, guarda corpos devem estar presentes em todo corredor, passagem, escadas ou rampas quando houver desnível maior que 0,55 m. A altura dos guarda corpos deve ser de no mínimo 1,05 m em patamares, escadas, corredores entre outros, e podendo ser reduzida a 0,92 m nas escadas internas. Nas áreas externas, deve possuir no mínimo 1,30 m e se vazados, não devem possuir abertura maior que 15 cm. Corrimãos devem estar presentes em escadas e rampas, nos dois lados, e com altura entre 0,80 e 0,92 m e devem estar afastados a 40 mm de paredes ou guardas onde se encontram fixados. Em escadas maiores que 2,20 m de largura, deve possuir corrimão intermediário com segmento de 1,20 a 1,80 m com espaçamento entre segmentos de no mínimo 0,80 m. Na figura 23, é apresentado o detalhamento dos corrimãos, e dos guarda corpos.

44 44 Figura 23 Detalhe da guarda e do corrimão Fonte: (RTCMBRS nº11 Parte 1 Saídas de Emergência, 2016, p. 23.) Acesso de viaturas na edificação e áreas de risco Fundamentais para o combate de incêndios onde as medidas de prevenção e combate a incêndios não se fazem suficientes para o combate as chamas, o acesso as viaturas é essencial. Para fim de dimensionamento segue-se a ITCBPMESP nº 06:2011, Acesso de viatura na edificação e áreas de risco, e tem por objetivo possibilitar a aproximação e acesso das viaturas e equipamentos de emergência do Corpo de Bombeiros às edificações e áreas de risco, para combate de possíveis incêndios. O dimensionamento do acesso de viaturas as edificações e áreas de risco apresentam as seguintes definições a serem seguidas para as vias de acesso: a) largura mínima de 6 metros; b) suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos;

45 45 c) ter altura livre mínima de 4,5 metros e quando houver portão de acesso, o mesmo deve apresentar as dimensões mínimas de 4 metros de largura e 4,5 metros de altura; d) vias de acesso com mais de 45 metros devem possuir retornos circulares, em forma de Y ou T, ou ainda retornos que garantam a entrada e a saída das viaturas; e) na presença de passarelas, as mesmas devem possuir altura livre mínima de 4,5 metros. Na figura 24 são apresentados os tipos de retorno que podem ser implantados nas edificações, de acordo com a a ITCBPMESP nº 06:2011. Figura 24 - Tipos de retorno Fonte: (ITCBPMESP nº 05/ Segurança contra incêndio urbanística, p. 4.).

46 Brigada de incêndio Brigadas de incêndio tem como objetivo preparar e treinar os funcionários de uma edificação para estarem aptos a atuar na prevenção e no combate a princípios de incêndio, evacuação da edificação e prestar primeiros socorros aos usuários, buscando minimizar os danos ao patrimônio e a vida em caso de incêndio e seu dimensionamento se dá baseado na RTBM CCB nº 14:2009. A brigada de incêndio deve ser composta por pessoas capacitadas para executar as funções de brigadista, e devem se especializar com cursos de treinamento, estes com validade de quatro anos. Ainda, deve atuar conforme o Plano de emergência contra incêndio. O cálculo do número de pessoas é baseado na Figura 25, onde é necessária ainda, a classe de risco da edificação. Figura 25 Composição da brigada de incêndio Fonte: (Resolução Técnica nº 14 do Comando do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, 2009.) Iluminação de emergência A iluminação de emergência tem como objetivo providenciar iluminação suficiente e adequada para a edificação, quando a edificação apresentar queda de energia. Uma edificação bem iluminada e sinalizada é facilmente evacuada, sem causar confusão para encontrar possíveis saídas. O dimensionamento da iluminação de emergência se dá seguindo a ABNT NBR 10898:2013, Sistemas de iluminação de emergência.

47 47 Ou seja, sistema de iluminação de emergência deve sinalizar as rotas de fuga utilizáveis no momento da evacuação, ainda em caso de abandono, a iluminação deve incluir o tempo previsto para a evacuação e possíveis resgates. Podem ser constituídos por: a) blocos autônomos que são aparelhos constituídos por lâmpadas incandescentes, fluorescentes. São constituídos por sensores que ativam a lâmpada na falta de tensão ou na falta de iluminação no ambiente, e sustentado por baterias carregadas com energia elétrica; b) sistema centralizado com baterias recarregáveis que possuem carregadores adequados ao tipo de bateria; c) sistema centralizado com grupo motogerador que funcionam com óleo; d) equipamentos portáteis, como lanternas e outros, posicionados em locais estratégicos. Ainda, sistema de blocos autônomos é o mais usual atualmente, e segue determinadas exigências: a) a fonte de energia deve estar localizada em local que não há acesso ao público em geral e protegido contra incêndio, em ambiente protegido por paredes que resistam a no mínimo 2 horas de fogo e em local que não apresente riscos de explosão. b) as luminárias devem resistir por 1 hora a temperatura de 70º C, não devem ser instaladas em pontos que causem ofuscamento da visão, ou seja, devem estar instaladas em níveis que fiquem abaixo do nível da fumaça em caso de incêndio. Devem estar presentes em áreas de risco e em áreas comuns, escadas, corredores e áreas de fuga. Ainda podem ser classificadas como de balizamento (orientam a saída da edificação) e de clareamento (iluminam os ambientes). c) o circuito de alimentação não deve propagar chama, e deve estar embutido em eletrodutos e caixas de passagem. No caso de eletrodutos externos, os mesmos devem ser metálicos e é vetado o uso de ligações em série de pontos de luz em qualquer eletroduto. d) eletrodutos devem ser exclusivos para o sistema de iluminação de emergência, podendo apenas estarem juntos a ele detecção e alarme de incêndio ou de comunicação. e) a autonomia não deve ser menor que 1 hora.

48 48 f) a iluminação deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, etc. e não pode ser obstruída por anteparos ou arranjos decorativos. No caso de símbolos e textos presentes na luminária, o fundo da mesma deve ser branco com cristais refletindo a luz ou então transparente. Os símbolos e textos devem estar na cor verde ou vermelha, com as letras reflexivas ou então o fundo nas cores verde ou vermelho e textos na cor branca. g) o projeto deve distribuir os pontos de luz de modo que haja uma uniformidade na iluminação do local, com as luminárias intercaladas, de modo que uma falha em uma delas não comprometa a iluminação do ambiente. h) os pontos de iluminação devem estar posicionados de modo que na direção de saída de cada ponto seja possível ver o ponto seguinte, com distância máxima de 15 metros e a distância máxima entre dois pontos de iluminação deve ser equivalente a quatro vezes a sua altura em relação ao piso. Na figura 26 estão apresentados modelos de posicionamento das luminárias. Figura 26 Exemplo das luminárias em planta Fonte: (ABNT NBR 10898: Sistemas de iluminação de emergência, 2013, p. 27.).

49 Detecção e alarme de incêndio Sistemas de detecção e alarme de incêndio consistem em um conjunto de elementos que buscam garantir maior segurança para os usuários, avisando-os sobre possíveis ocorrências de incêndios a partir de sons ou então avisos visuais que podem ser acionados manualmente ou automaticamente, e ainda controlam os sistemas de segurança e combate automáticos contra incêndio das edificações. Detectam possíveis incêndios através de três fenômenos: a fumaça, o aumento da temperatura no ambiente e a radiação de luz no ambiente devido às chamas. Os sistemas de detecção e alarme de incêndio seguem a ABNT NBR 17240:2010, Sistemas de detecção e alarme de incêndio Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio - Requisitos, para serem dimensionados de acordo com as necessidades das edificações. Os tipos de sistemas são: a) sistema de detecção convencional, onde é composto por um ou mais circuitos e cada circuito está instalado em uma zona a ser protegida, quando um dispositivo é acionado a central identifica o incêndio somente nessa zona. b) sistema de detecção endereçável é composto por um ou mais circuitos onde cada dispositivo recebe um endereço, assim quando o dispositivo é acionado ele pode ser identificado pela central; c) no sistema de detecção analógico a central monitora a todo tempo os dispositivos, e diferente dos dois sistemas anteriores, o nível do alarme pode ser ajustado a partir da central. d) no sistema de detecção algorítmico a central monitora continuamente os dispositivos usando um ou mais critérios para medir o ambiente num determinado espaço de tempo é capaz de tomar decisões baseada nos valores de fumaça ou temperatura. Os sistemas precisam ser compostos de: a) central de alarme: é o centro de comando do sistema, deve estar localizada em área de fácil acesso, salas de controle, salas de segurança, na entrada de edificações, bombeiros, e deve ser monitorada 24 horas por dia. Em caso de instalação em locais diferentes dos citados anteriormente, busca-se a instalação de um painel repetidor ou painel sinóptico, próximos a entrada da edificação. Em hipótese

50 50 alguma devem ser instalados próximos a materiais inflamáveis ou tóxicos, e devem possuir rotas de fuga seguras para operadores bem como uma área de 1 m² em frente aos equipamentos. b) fonte de energia alternativa: Baterias para suporte dos equipamentos devem ser instaladas em locais de fácil acesso e manutenção e, no caso de serem instaladas no interior da central, devem ser seladas. Devem possuir autonomia para operar todos os alarmes simultaneamente por 5 minutos, e em casos de abandono por 15 minutos. c) circuitos: protegidos por eletrodutos exclusivos em materiais metálicos, aparentes ou embutidos. Circuitos devem monitorar no máximo uma área de 1600 m², ou seja, uma combinação de 20 dispositivos (detectores automáticos e acionadores manuais). d) detectores de fumaça: ativados na presença de gases ou partículas visíveis ou não, originados da combustão de materiais. e) detectores de temperatura: ativados quando a temperatura do ambiente ultrapassa determinado valor. Ambientes onde os materiais no inicio da combustão não geram quase nenhuma fumaça, apenas elevam sua temperatura. f) detectores de chama: usados em áreas de armazenagem de materiais combustíveis, e são ativados quando a chama entra em seu campo de visão. g) acionadores: devem ser na cor vermelha, em local de trânsito de pessoas e após acionados devem ter um tempo de chegada de informação a central de no máximo 15 segundos e devem estar instalados de 0.90 a 1,35 m do chão. A distância que uma pessoa deve correr de qualquer ponto da área protegida até o acionador mais próximo não pode ser superior a 30 metros, e em edificações com mais de um pavimento, pelo menos deve existir um acionador por andar. h) avisadores sonoros e visuais: devem ser instalados em quantidades que possibilitem sua visualização e audição e em locais de trânsito de pessoas, ainda, devem estar instalados em altura de 2,20 a 3,50 m do chão e preferencialmente junto a hidrantes ou portas de saídas de emergência. Seu tempo de funcionamento contínuo não pode ser inferior a 60 minutos. Detectores pontuais de fumaça: Utilizados para monitorar todos os tipos de ambiente e que contenham materiais combustíveis que geram fumaça no inicio da combustão.

51 51 A área máxima que um detector pode cobrir é 81 m², podendo ser instalados até uma altura de 8 metros, em tetos planos, onde essa área pode ser considerada um quadrado de 9 m de lado inscrito num circulo de 6,3 m de diâmetro. Para detectores em área irregular, devemse seguir as recomendações, de acordo com a ANBT NBR 17240:2010. a) se a altura da viga abaixo da laje for entre 0,21 m e 0,60 m, a máxima área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser reduzida para dois terços do espaçamento original. Se a altura da viga abaixo da laje for maior que 0,61 m, a máxima área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser reduzida para a metade do espaçamento original. b) a redução da área de cobertura de um detector pontual de fumaça não precisa ser aplicada quando for instalado junto à laje pelo menos um detector em cada caixa formada por vigas, desde que obedecendo à máxima área de cobertura do detector, de 81 m². Na figura 27, consta o posicionamento de detectores de fumaça no interior de uma sala com área irregular, onde os mesmos abrangem um raio de detecção de 6,3 metros cada. Figura 27 Posicionamento dos detectores de fumaça Fonte: (ABNT NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de incêndio Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio - Requisitos, 2010, p. 14.).

52 Controle de materiais de acabamento Buscando a restrição da propagação do fogo e da fumaça durante incêndios, o controle de materiais de acabamento é feito a partir da ITCBPMESP nº 10:2011, Controle de materiais de acabamento e de revestimento. Onde a classe dos materiais é obtida a partir de ensaios determinados na Instrução técnica. As definições para uso dessa Instrução técnica são: a) materiais de revestimento: materiais empregados em superfícies internas quanto externas da edificação, buscando conforto, estética e durabilidade (pisos, forros e proteções térmicas). b) materiais de acabamento: materiais utilizados como arremates (rodapés). c) materiais termos-acústicos: materiais usados para fazer o isolamento térmico ou acústico. O controle de materiais de revestimento e acabamento é exigido de acordo com a ocupação da edificação, bem como a posição dos materiais de acabamento, como o piso, teto, forro, paredes, divisórias e a cobertura. Na Figura 28, estão dispostos quais materiais devem ser usados ou qual material deve ser restrito na edificação. Figura 28 Classe dos materiais em função da ocupação Fonte: (Instrução Técnica nº 10: Controle de materiais de acabamento e de revestimento, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, 2011, Anexo B, Tabela B.1, p. 7.).

53 53 Onde ainda, devem ser considerados: a) acabamentos e revestimentos de fachadas devem estar na Classe I a II-B; b) acabamentos e revestimentos de coberturas devem estar na Classe I a III-B; c) materiais isolantes termos-acústicos não aparentes devem estar na Classe I a II-A. Para a restrição e propagação do fogo e da fumaça, busca-se utilizar sempre materiais da Classe I, ou seja, incombustível Na figura 29, é apresentada a classificação dos materiais que devem ser empregados para o revestimento dos pisos de acordo com a tabela A.1 do Anexo A da ITCBPMESP nº 10:2011. Figura 29 Classificação dos materiais para revestimento do piso Fonte: (Instrução técnica nº 10: Controle de materiais de acabamento e de revestimento, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, 2011, Anexo A, Tabela A.1, p. 4.).

54 54 Na Figura 30, é apresentada a classificação dos materiais empregados no revestimento de paredes, teto, forro e divisórias de acordo com a tabela A.2 do Anexo A da ITCBPMESP nº 10:2011. Figura 30 Classificação dos materiais exceto revestimento do piso Fonte: (Instrução técnica nº 10: Controle de materiais de acabamento e de revestimento, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, 2011, Anexo A, Tabela A.2, p. 5.). Na figura 31, esta disposta uma planta baixa, onde estão representadas as classes dos materiais empregados nos pisos, de acordo com o modelo 1 da ITCBPMESP nº 10:2011. Figura 31 - Exemplos de projetos onde se tem indicado a classe dos materiais do piso Fonte: (Instrução técnica nº 10: Controle de materiais de acabamento e de revestimento, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, 2011, Modelo 1, p. 8.).

55 55 Na figura 32, está disposta uma planta baixa com representação das classes dos forros, tetos, paredes e cobertura, de acordo com o modelo 3 da ITCBPMESP nº 10:2011. Figura 32 - Exemplos de projetos onde se tem indicado a classe dos materiais do forro, teto, cobertura e paredes. Fonte: (Instrução técnica nº 10: Controle de materiais de acabamento e de revestimento, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, 2011, Modelo 3, p. 10.) Compartimentação vertical Buscando evitar a propagação de possíveis incêndios de pavimento para pavimento, executa-se a compartimentação vertical. Consiste basicamente no emprego de elementos a prova de fogo para isolar um pavimento da edificação, com isso o incêndio não se alastra e não invade os pavimentos abaixo ou acima. Seu dimensionamento se dá a partir da ITCBPMESP nº 09:2011, Compartimentação horizontal e compartimentação vertical. Desta forma, fachadas (inclusas fachadas cegas) devem atender ao Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF), conforme a ITCBMPESP nº 08:2011 (igual ao TRRF da estrutura principal com 60 minutos no mínimo). Portas e vedadores corta-fogo podem apresentar TRRF de 30 minutos menor que as paredes, porém nunca inferior a 60 minutos. Para estruturas da Classe E (escolas e assemelhados) com altura entre 23 e 30 metros, o TRRF mínimo é de 90 minutos de acordo com a ITCBMPESP nº 08:2011.

56 56 Para edificações da Classe E, considera-se a compartimentação vertical para as fachadas e para a selagem de shafts e dutos de instalações, além das escadas serem enclausuradas de acordo com a RTCBMRS nº 11:2016, Saídas de emergência Parte 1. Compartimentação em fachadas: a) fachadas devem possuir elementos capazes de cortar o fogo separando aberturas de pavimentos consecutivos, como vigas ou parapeitos com altura mínima de 1,20 m, ou então prolongamento dos entrepisos com no mínimo 0,90 m além do plano externo da fachada. b) para edificações de baixo risco, pode-se somar as dimensões do prolongamento horizontal com a altura da viga até o piso, visando atingir o mínimo de 1,20 m. c) em fachadas cegas, os elementos corta-fogo devem respeitar alturas e prolongamentos mínimos. d) as janelas ou caixilhos devem ser totalmente compostas por materiais incombustíveis, com exceção a vidros laminados onde esse deve apresentar camada intermediária resistente ao fogo. e) fachadas totalmente envidraçadas devem ser executadas especificamente como a imagem a seguir. Na figura 33, está disposto um esboço de como a fachada deve ser construída para na haver a propagação de fogo entre pavimentos. Figura 33 Fachada envidraçada Fonte: (Adaptado de RTCBPMESP nº 11 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical, 2011, Anexo A, Figura A.4, p. 14.).

57 57 De acordo com a ITCBPMESP nº 09:2011, em relação à selagem dos shafts, deve-se considerar que: a) qualquer abertura entrepisos que permita que diversos andares do edifício se comuniquem deve ser selada de modo a promover a vedação total corta-fogo. b) quando destruída a instalação do lado do fogo, não deve promover a destruição da selagem do shaft. Tubos plásticos com mais de 40 mm de diâmetro interno, devem receber selagem especial, capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepiso. c) os selos dos shafts podem ainda ser substituídos por paredes de compartimentação cegas entre piso e o teto. d) dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão devem apresentar selagem corta fogo na abertura em torno do duto, além de apresentar registros corta-fogo. Caso não possam ser usados registros corta-fogo, deve-se fazer a proteção em toda extensão do duto e que garanta resistência ao fogo igual das paredes. e) para dutos de ventilação de banheiros, lareiras ou churrasqueiras permanentes, os mesmos devem ser compostos de material incombustível, classificados como Classe I. Na figura 34, tem-se um exemplo de selagem de shafts, feito com blocos de materiais e argamassa especial, resistentes ao fogo. Figura 34 - Selagem dos shafts Fonte: (

58 Segurança estrutural em situação de incêndio A segurança estrutural em situação de incêndio tem como objetivo assegurar a resistência da edificação ao fogo em elementos estruturais bem como elementos de compartimentação em relação ao TRRF. Essa medida é adotada para evitar um possível colapso da estrutura por tempo suficiente para que seja feita a evacuação da edificação, salvando vidas. Adota-se a ITCBMPESP nº 08:2011, Resistência ao fogo dos elementos de construção, para fins de dimensionamento. Para os elementos de compartimentação, adotam-se duas formas para fazer a comprovação do TRRF, que são: a) execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios; b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência ao fogo; Onde os ensaios são executados de acordo com as normas técnicas nacionais em laboratórios reconhecidos, ou então normas ou especificações estrangeiras reconhecidas internacionalmente. Para a implantação dos elementos de compartimentação e paredes divisórias deve-se considerar que: a) elementos de compartimentação que constituem escadas de emergência, ou seja, escadas, dutos de ventilação, antecâmaras, vedações de caixas, o TRRF deve ser de no mínimo 120 minutos, ou igual ao estabelecido pelo Anexo A da ITCBMPESP nº 08:2011. b) elementos como paredes externas, lajes, fachadas e selagem dos shafts e dutos de instalações o TRRF deve ser de no mínimo 60 minutos, e ter o mesmo TRRF da estrutura principal. Na figura 35, têm-se o tempo requerido de resistência ao fogo com relação a classe de ocupação e a altura da edificação, para a Classe E, de acordo com a Tabela A da ITCBMPESP nº 08:2011.

59 59 Figura 35 Tempo requerido de resistência ao fogo Fonte: (Adaptado de Instrução técnica nº 8: Resistência ao fogo dos elementos de construção, do Corpo de bombeiros do estado de São Paulo, 2011, Tabela A, p. 9.) Plano de emergência Buscando preparar os funcionários para uma evacuação rápida e eficiente dos usuários de uma edificação em caso de incêndio, tem-se o plano de emergência. O mesmo visa assegurar a vida dos usuários e funcionários da edificação e também busca proteger o patrimônio público ou privado. Ainda, o plano de emergência deve ser feito para toda e qualquer edificação, exceto para edificações unifamiliares, seguindo a ABNT NBR 15219:2005, Plano de emergência contra incêndio Requisitos. A elaboração do plano de emergência fica a cargo de um profissional habilitado (engenheiro civil ou arquiteto) e deve apresentar determinados aspectos: a) localização da edificação; b) material que a edificação é composta; c) dimensões (andares, área, altura, etc.); d) ocupação da edificação; e) população; f) características de funcionamento (horários e turnos); g) pessoas portadoras de deficiência (número e local que freqüentam); h) riscos existentes (equipamentos); i) materiais existentes (extintores, hidrantes, iluminação de emergência, sinalização, etc.); j) recursos humanos ( brigada de incêndio, bombeiros profissionais, etc.); k) rotas de fuga;

60 60 Onde os ocupantes da edificação que constituem a brigada de incêndio ficam a cargo da execução do plano de emergência como descrito no Capítulo Brigada de Incêndio, e devem seguir os procedimentos da ABNT NBR 15219:2005. a) o alerta informa os membros da brigada de incêndio e os usuários da edificação; b) é feita uma analise da situação, onde uma pessoa da brigada de incêndio é encarregada de informar a emergência ao Corpo de bombeiros; c) pessoas habilitadas são indicadas para prestar ajuda a eventuais vítimas; d) uma ou mais pessoas são encarregadas do desligamento da energia elétrica, ou fechamento das válvulas de instalações; e) uma ou mais pessoas são encarregadas de indicar o modo a evacuar a edificação e fazer o isolamento da área; f) o plano deve indicar como é feito o confinamento do incêndio, bem como pessoas habilitas ao combate do mesmo Sinalização de emergência Para a utilização da sinalização de emergência, segue-se a ABNT NBR 13434:2004, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1 - Princípios de projeto, ABNT NBR 13434:2004, - Parte 2 Símbolos e suas formas, dimensões e cores. A sinalização tem como objetivo principal reduzir a ocorrência de risco de incêndio, buscando facilitar o encontro de equipamentos para o combate às chamas, bem como rotas de fuga e saídas, buscando proteger a vida dos usuários da edificação. A sinalização nas edificações é definida nas classes básica e complementar, onde a básica é composta por quatro categorias e a complementar em faixas de cor ou mensagens. Sinalização básica: Sinalização de proibição tem a função de proibir ações que causem possíveis incêndios, deve ser instalada a uma altura mínima de 1,80 m a partir do piso e deve estar presente em mais de um local na determinada área de risco, com distância máxima entre elas de 15,0 m. Sinalização de alerta tem a função de informar usuários sobre áreas ou materiais de risco, a sinalização deve ser instalada com altura mínima de 1,80 m a partir do piso próxima

61 61 ao risco em questão, ou então distribuída na área de risco, com distância máxima de 15,0 m entre si. Sinalização de orientação e salvamento: a) busca informar as rotas de fuga e quais ações necessárias para sair da edificação em caso de possível incêndio, apresentando todas as mudanças de direção, saídas, escadas, etc. Deve seguir as seguintes especificações para sua instalação: b) em portas de saídas de emergência deve estar em cima das portas a 0,10 m da verga, ou então na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80 m do piso. c) para a orientação de rotas de fuga, a sinalização deve estar posicionada de modo que a distância máxima de qualquer ponto de saída até ela seja de 7,5m, e deve estar instalada de modo que em rota de fuga, a próxima sinalização possa ser facilmente vista, ainda, as sinalizações devem estar distanciadas em no máximo 15,0 m entre si a 1,80 m do piso. Quando existirem rotas específicas de fuga para deficientes, estas devem estar sinalizadas. d) para a identificação dos pavimentos dentro das caixas de escadas, a sinalização deve estar a 1,80 m do piso no patamar de acesso de cada pavimento. Sinalização de combate a incêndio: a) tem por objetivo indicar a localização de equipamentos usados para o combate a incêndios, onde a sinalização deve estar localizada a 1,80 m do piso e acima do equipamento. b) quando o equipamento for instalado em pilares, a sinalização deve estar presente em todas as suas faces. Sinalização complementar: Sinalização usada para a indicação continuada em rotas de saída ou então de obstáculos e riscos presentes nessas rotas e é aplicada nas paredes em altura entre 0,25 a 0,50 m do piso e a uma distância de 3,0 m entre si. Na figura 36, é apresentada a sinalização usada em saídas de emergência em escadas.

62 62 Figura 36 Sinalização básica em saída de emergência em escada Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1: Princípios de projeto, Anexo A, p. 7). é obrigatória. Na figura 37, é apresentada a sinalização complementar de escadas, onde a mesma não

63 63 Figura 37 Sinalização complementar continua em escada Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1: Princípios de projeto, Anexo B, p. 11). Para padronização de dimensão, forma e cores da sinalização, em placas a dimensão básica consiste na equação A > L² 2000, onde L é a distância do observador até a placa e A é a área da placa. Essa equação é valida para L menor ou igual a 50 m. De acordo com a Figura 38, têm-se algumas dimensões já predefinidas.

64 64 Figura 38 Área de placas já predefinidas Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, 2004, Tabela 1, p. 3). Quando opta-se pelo uso de letras, tem-se a equação h > L 125, onde têm-se h como a altura da letra e L a distância do observador. Na Figura 39, têm-se alturas de letras já prédefinidas.

65 65 Figura 39 Tamanho pré-definido para letras Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, 2004, Tabela 2, p. 4). Têm-se ainda uma relação de cores onde cada uma é destinada para determinada sinalização: a) o vermelho é usado para símbolos de proibição ou para identificação de equipamentos de combate a incêndio; b) o verde é usado para símbolos de orientação e socorro; c) o preto é usado para símbolos de alerta e perigo. Ainda têm-se as cores de contraste para as placas, onde devem ser na cor branca para proibição e amarela para alerta. Nas sinalizações de orientação e equipamentos, as cores de contraste devem ser fotoluminescentes. Na figura 40, são apresentadas sinalizações de proibição usadas em locais na edificação onde não é permitida tal ação.

66 66 Figura 40 Sinalização de proibição Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, Figura 5.1, p. 7). Os sinais de alerta são apresentados na figura 41.

67 67 Figura 41 Sinalização de alerta Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, Figura 5.2, p. 8). salvamento. Na figura 42 são apresentadas as sinalizações de orientação para rotas de fuga e

68 68 Figura 42 Sinalização de orientação (continua) (continuação)

69 69 (conclusão) Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, Figura 5.3, p. 9). Na figura 43, são informadas as sinalizações usadas para representar os locais onde estão instalados equipamentos. Figura 43 Sinalização de equipamentos (continua)

70 70 (conclusão) Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, Figura 5.4, p. 11). Para a sinalização complementar, placas escritas devem atender os requisitos da Figura 38 (Áreas de placas já predefinidas) e da Figura 39 (Tamanho pré-definido para letras), e em rotas de fuga, a sinalização deve seguir orientação da Figura 44. Figura 44 Sinalização contínua para rota de fuga Fonte: (ABNT NBR 13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores, p. 13).

71 Hidrantes e mangotinhos Consiste num conjunto de equipamentos usados para combater o fogo usando água como o agente extintor. É composto basicamente por uma reserva de incêndio, bombas de recalque, redes de tubulação, hidrantes e mangotinhos, abrigo para mangueiras, válvulas de abertura e esguicho. Para o dimensionamento do sistema de hidrantes e mangotinhos, segue-se a ABNT NBR 13714:2000, Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio, onde os sistemas são classificados em três tipos. São separados em partes do sistema: a) dispositivo de recalque: Dispositivo usado pelo Corpo de bombeiros para abastecer a rede local em caso de incêndio para garantir que todos os hidrantes do sistema tenham água suficiente para combater as chamas. Consiste num prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal (diâmetro mínimo de DN50 (2 ) e máximo de DN100 (4 ), onde os engates se fazem compatíveis com os equipamentos do Corpo de bombeiros. Quando esse dispositivo estiver situado no passeio, deve estar enterrado em uma caixa de alvenaria, com tampa identificada com a palavra INCÊNDIO de dimensões 0,40 m por 0,60 m, afastada 0,50 m da guia do passeio. A válvula de introdução deve estar voltada para cima em um ângulo de 45º e a no máximo 0,15 m de profundidade em relação ao passeio. Ainda, o dispositivo pode estar instalado na fachada ou no muro de divisa da edificação, voltado para baixo num ângulo de 45º com altura entre 0,60 m e 1,00 m. b) tubulação: As tubulações do sistema devem ser na cor vermelha, e apresentar diâmetro nominal mínimo 65 (DN65, ou seja, 2 ½ ), onde, para sistemas do tipo 1, podem ser usadas tubulações DN50 (2 ) desde que comprovado o desempenho hidráulico dos componentes. c) esguicho: Dispositivo que se encontra na ponta da mangueira, da a forma, direção e controle ao jato de água, onde alcance do jato de qualquer sistema não pode ser inferior a 8 m da saída do esguicho até o local de queda do jato.

72 72 d) abrigo: Na cor vermelha, é usado para a armazenagem das mangueiras (disponíveis em 15, 20 e 30 metros de comprimento) e do esguicho. Ainda pode ser instalada a válvula angular, desde que seja possível fazer o manuseio e sua manutenção. e) válvula de abertura para hidrante ou mangotinho: Devem ser do tipo angular, de diâmetro nominal mínimo DN65 (2 ½ ), podendo ser usada válvula com DN40 (1 ½ ) para sistemas com mangueiras de 40 mm. Para mangotinhos, as válvulas devem ser de abertura rápida com diâmetro nominal mínimo DN25 (1 ). f) reserva de incêndio: Consiste no reservatório que fornece água para os hidrantes em casos de incêndio podendo ser elevados ou não. O volume é calculado em razão da vazão necessária na ponta dos esguichos e do tempo de funcionamento simultâneo de dois esguichos. Nos sistemas 1 e 2 esse tempo é de 60 minutos e no sistema 3 é de 30 minutos. Ainda o volume deve atender o funcionamento simultâneo de: dois hidrantes, quando instalados dois, três ou quatro hidrantes; três hidrantes, quando instalados cinco ou seis hidrantes; quatro hidrantes, quando instalados mais de seis hidrantes. g) hidrante: É o ponto de tomada de água, constituídos por válvulas angulares, mangueiras de incêndio esguicho e demais acessórios. Devem estar bem sinalizados e desobstruídos e estarem posicionados centralmente em áreas protegidas, fora de escadas ou antecâmaras em altura de 1,0 a 1,5 m do piso. Mangueiras de 60 m podem ser usadas em hidrantes externos quando afastados de no mínimo 15 m ou 1,5 vezes a altura da parede externa da edificação. Ainda, devem estar localizados para que qualquer ponto na área protegida possa ser alcançado por um (sistema tipo 1) ou dois (sistemas tipos 2 e 3) esguichos, considerando-se o comprimento da(s) mangueira( s) e seu trajeto real. Na figura 45, são apresentados os três tipos de sistemas de hidrantes e mangotinhos.

73 73 Figura 45 Tipos de sistemas de hidrantes e mangotinhos Fonte: (ABNT NBR 13714: Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio, de 29 de janeiro de 2000, Tabela 1, p. 6). Ainda, cada ponto do sistema deve apresentar os equipamentos descritos na Figura 46. Figura 46 Componente do ponto de hidrantes ou mangotinhos Fonte: (ABNT NBR 13714: Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio, de 29 de janeiro de 2000, Tabela 2, p. 6). O sistema de hidrante e mangotinho que será usado na edificação é determinado a partir da Figura 47, onde o sistema é informado a partir da classe de ocupação da edificação. Edificações do grupo E devem ser protegidas por sistema do tipo 1, com vazão mínima de 100 litros por minuto, com pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de 40 mm (1 ½ ).

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