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2 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 81 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada Este trabalho teve como objetivo identificar qual é a percepção dos contadores de Minas Gerais sobre o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) dos profissionais da contabilidade criado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Para tanto, buscou-se conhecer como os profissionais têm cumprido o PEPC e quais são suas opiniões sobre a necessidade de estudos contínuos nessa área; forma como se apresenta hoje o PEPC; a norma que o regula; sua abrangência; as atividades propostas; a obrigação; e a punição descritas nela. A pesquisa foi caracterizada como descritiva, de levantamento, na qual foram utilizadas estatística descritiva e análise de conteúdo na amostra de dados coletada. O questionário utilizado foi construído de forma que possibilitasse conhecer o tipo de respondente, especificamente, se é, ou não, obrigado a cumprir o PEPC, sua área de atuação, tempo e tipo de formação, entre outras informações e, posteriormente, conhecer sua percepção sobre aspectos referentes à Educação Continuada na área de Contabilidade. O estudo revelou que os profissionais da contabilidade de Minas Gerais concordam com a necessidade do PEPC, tendo em vista que as mudanças constantes nas legislações e nos negócios exigem que os profissionais estejam em constante aprendizado. A grande maioria acredita que as atividades propostas são adequadas, assim como a punição para aqueles que não cumprem a norma, julgando também pertinente a ideia de que o PEPC deveria se expandir a todos os profissionais cadastrados no CRC, a fim de melhorar a qualidade da classe contábil como um todo. Florence de Senna Oliveira Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas Gerais. fsenna_oliveira@hotmail.com Eduardo Mendes Nascimento Contador e professor universitário (UFMG). Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia (2006), possui especialização em Controladoria e Finanças pela Universidade Federal de Uberlândia (2008), mestrado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011) e é doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (2017).É professor do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Controladoria e Contabilidade do Departamento de Ciências Contábeis da UFMG (Cepcon). e.mn@uol.com.br Recebido em 20/04/18. Distribuído em 20/04/18. Aprovado em 03/05/18, na segunda rodada, por dois membros do Conselho Editorial. Publicado na edição maio-junho de Organização responsável pelo periódico: Conselho Federal de Contabilidade.

3 82 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada 1. Introdução Há muitos anos, os pesquisadores ressaltam a importância de deter conhecimento. Drucker (1993) relata que o conhecimento é o recurso realmente controlador o fator de produção absolutamente decisivo deixando o capital, a terra ou a mão de obra como recursos secundários. O conhecimento é, dessa forma, um importante fator para o sucesso e desenvolvimento de uma organização, e esse conhecimento é cobrado dos prestadores de serviços contábeis. Isso porque a Contabilidade desempenha papel de destaque para os mercados empresariais globais. As constantes evoluções tecnológicas, legislativas e sociais resultam em mudanças no mundo empresarial, o que exige do profissional da contabilidade aptidão e competência para se adaptar a tais avanços. Nessa direção, Nascimento (2003) considera que a educação é um elemento-chave na construção de uma sociedade fundamentada na informação, no conhecimento e no aprendizado. É uma estratégia da sociedade para viabilizar que cada indivíduo desenvolva seu potencial e para estimulá-lo a colaborar com outros em ações comuns na busca do bem geral (NASCIMENTO, 2003). Nesse contexto, Bezerra (2015) destaca a educação como um instrumento básico e fundamental na formação do indivíduo em sociedade, sendo de grande importância tanto para sua formação profissional quanto social. A formação do profissional se mostra indispensável para que ele se destaque no mercado de trabalho, fornecendo os conhecimentos científicos e práticos necessários. Assim, dado o panorama de competitividade global e dinamismo social, Mulatinho (2005) cita a necessidade de busca incessante por conhecimentos e a constante atualização prático-científica, as quais podem ser adquiridas por meio da educação continuada dos profissionais. Dessa forma, não só a formação acadêmica como também a educação continuada são as responsáveis por garantir e acompanhar a atualização dos conhecimentos, surgindo, a partir delas, o profissional dotado de qualificações e capaz de atuar em todo o contexto de uma economia mundial. Sob essa perspectiva, a educação continuada surge como elemento catalisador da aquisição de novos conhecimentos. Há constantes mudanças e atualizações das normas e leis que regem a Contabilidade, fazendo-se necessário que os profissionais da contabilidade estejam em constante aprendizado e atualização. É interessante que seja desenvolvido um processo natural de educação continuada, considerando, inclusive, que é exigido esse processo para alguns profissionais que atuam na área (SILVA; SILVA; OLIVEIRA, 2016). A Educação Profissional Continuada (EPC) é objeto de discussão em várias áreas do conhecimento, entre elas a Contabilidade. E, para que ela ocorra na área contábil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC), visando garantir o aperfeiçoamento e manutenção dos profissionais da classe. Por meio do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei n.º /2010, foi aprovada a Norma Brasileira de Contabilidade Profissional Geral 12 NBC PG 12 Educação Profissional Continuada, incentivando dessa forma tal prática. Alguns profissionais da contabilidade, como auditores independentes com registro em Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e os demais contadores que compõem o seu quadro funcional técnico, são obrigados a cumprir carga horária anual de educação continuada desde 2003, por meio da Norma Brasileira de Contabilidade Profissional 4 - NBC P 4 Normas para Educação Profissional Continuada, a qual foi revogada em 2008 com a aprovação da Norma Brasileira de Contabilidade Profissional do Auditor Independente 12 - NBC PA 12 Educação Profissional Continuada. Esta, por sua vez, vigorou até 2014, quando da aprovação da NBC PG 12 Educação Profissional Continuada, norma vigente até os dias de hoje. A referida norma sofreu inúmeras alterações ao longo do tempo, seja quanto às horas requeridas para a comprovação anual, quanto às responsabilidades e constituição das Comissões de Educação Profissional Continuada (CEPC) e, entre outros aspectos, quanto à sua abrangência. Ao ser aprovada em 2014, a NBC PG 12 perdeu o seu caráter exclusivamente direcionado a profissionais da contabilidade, da área de Auditoria, passando a se direcionar também a responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam função de gerência na área contábil de empresas reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, Banco Central do Brasil (BCB), Superintendência de Seguros Privados (Susep), ou consideradas de grande porte pela Lei n.º /2007. Em 2016, em sua segunda revisão, a norma passou a abranger também os responsáveis técnicos ou gerentes de área contábil de empresas reguladas e/ou supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e também profissionais inscritos no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC), sendo estes últimos obrigados a cumprir a Norma apenas a partir de janeiro de O PEPC é regulamentado há mais de 10 anos, tendo sofrido al-

4 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 83 A Educação Profissional Continuada (EPC) é objeto de discussão em várias áreas do conhecimento, entre elas a Contabilidade. E, para que ela ocorra na área contábil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC), visando garantir o aperfeiçoamento e manutenção dos profissionais da classe. terações diversas ao longo do tempo e, principalmente, tendo se remodelado recentemente, quando deixou de ser uma norma aplicável apenas a auditores independentes, passando a englobar também outros profissionais da contabilidade, como os responsáveis técnicos pelas demonstrações financeiras de empresas abertas, empresas de grande porte, entre outros. Segundo Avelino Junior (2005), a Educação Continuada consiste na ideia de que o processo de aprendizagem dura a vida toda, de forma que aqueles que estão no mercado de trabalho devem prosseguir no estudo e aprendizado sempre, pois, com a rápida evolução do conhecimento, faz-se necessário conservar e ampliar as habilidades em um processo de aprendizagem perene. Dessa forma, no intuito de descobrir como esse tema é tratado e entendido pelos contadores do Estado de Minas Gerais, este trabalho propõe o seguinte problema: Qual é a percepção dos profissionais da contabilidade de Minas Gerais sobre o Programa de Educação Profissional Continuada criado pelo Conselho Federal de Contabilidade? Por essa razão, este trabalho busca identificar, por meio de questionários enviados a profissionais da contabilidade de grandes empresas de Minas Gerais, firmas de auditoria e escritórios de contabilidade do mesmo estado, quais são as percepções desses profissionais sobre o Programa de Educação Profissional Continuada criado pelo Conselho Federal de Contabilidade. Essa dúvida se deve ao mercado de trabalho exigir profissionais capacitados para atuar na área contábil considerando que a competitividade é cada vez mais presente no mundo dos negócios, exigindo a atenção dos contadores em relação aos serviços prestados e aos conhecimentos adquiridos ao longo da sua vida profissional. E, ainda, a Contabilidade não está à parte dessa circunstância, pois é uma área que passa por mudanças frequentemente, motivo pelo qual é necessário que a atualização esteja presente no dia a dia dos profissionais da contabilidade, para que eles estejam sempre aptos a enfrentarem as alterações que ocorrerem, modificando e melhorando seus métodos de trabalho. Dessa forma, torna-se importante estudar sobre a atualização dos profissionais da contabilidade, a forma como ela é exigida pelo CFC e executada pelos contadores, além de suas opiniões sobre o tema, a fim de identificar se há, entre os profissionais da contabilidade de Minas Gerais, consciência da importância da educação continuada e da existência do PEPC. Inclusive, o trabalho se justifica pelo fato de o assunto estar em voga devido às alterações sofridas recentemente na regulamentação, mesmo porque, uma vez que, por não compreender todos os profissionais da área contábil, não é completamente conhecido e entendido por todos. Além disso, acredita-se que este estudo poderá contribuir não apenas para futuras pesquisas sobre educação profissional continuada na área contábil por apresentar indício sobre o momento, como também para fazer os profissionais pensarem a respeito do tema quando se posicionarem para responder ao questionário e atentarem para a importância dessa prática constante em suas vidas profissionais, além de contribuir com os órgãos da classe no sentido de mostrar a opinião dos contadores em relação à forma como o PEPC se apresenta hoje, no intuito de estar sempre visando à melhoria do Programa. 2. Revisão da Literatura Segundo Porto (2000), o ser humano está diante de novas exigências, em face das transformações sociais, tecnológicas e epistemológicas, devendo a educação continuada ser pensada tanto em relação à

5 84 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada formação, quanto em relação à prática, sendo questionada e avaliada constantemente. Por essa razão, o ser humano busca constantemente aprimorar-se, seja em sua trajetória pessoal ou profissional. Dessa forma, a educação apresenta-se como pilar para sua formação, pois é, a partir do conhecimento, que os homens tornam-se capazes de refletir, criticar e criar (SILVA, 2016). Mais especificamente sobre o profissional da área contábil, Franco (1999) salienta que o contador se tornou um consultor profissional confiável, sendo solicitado para ajudar a resolver questões de diversos assuntos. Para que esses contadores da atualidade sejam bemsucedidos, precisam, além dos conhecimentos técnicos essenciais, desenvolver habilidades relativas à comunicação, relações humanas e administração, criando um balanceamento adequado entre a formação teórica e a experiência prática. Fica assim evidente que o profissional da contabilidade está sempre com novas responsabilidades, auxiliando a administração a manter os planos previamente estipulados, devendo ter sólidos conhecimentos de tópicos relacionados a finanças, economia e gestão, assim como ética, responsabilidade social e ciências humanas, para que consiga desempenhar suas funções com máxima competência. A educação continuada é um diferencial ao profissional, aumentando seu potencial de melhor execução e aplicação de conhecimentos nas áreas em que atuam (SILVA, 2016). E na atualidade, observa-se uma sociedade que está cada vez mais exigente em relação à educação profissional, isso é, buscando cursos, palestras, entre outros, com maior qualidade. Além dos profissionais, nessa mesma linha, muitas companhias apreciam, além da formação do bacharelado, a atualização constante do profissional, por meio de cursos à distância, cursos de especialização, pós-graduações stricto sensu ou lato sensu, congressos, palestras, leituras diversas, entre outros. Não somente as empresas, mas também a dinâmica do mercado exige atualização e aprendizado contínuos, frente às inovações que ocorrem cada vez mais rápido. Assim, a educação continuada faz parte da carreira profissional, vista como uma forma de sobrevivência e desenvolvimento profissional (SILVA, 2016, p. 31). Silva (2016) destaca que o profissional da contabilidade deve analisar os caminhos que deseja percorrer em sua carreira e quais são os objetivos que deseja alcançar, norteando sua educação continuada para os tópicos que julgar necessários para o aprimoramento do conhecimento de cada momento da sua carreira. Para o CFC, a Educação Continuada consiste em um programa desenvolvido por ele próprio para: [...] atualizar e aprimorar os conhecimentos de contadores que atuam no mercado de trabalho como Auditores Independentes e os responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções de gerência/ chefia na área contábil das empresas sujeitas à contratação de auditoria independente pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Banco Central do Brasil (BCB), pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), ou consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º /2007 (sociedades de grande porte). A Educação Continuada voltada à área contábil foi normatizada pelo CFC no ano de 2002, a partir da NBC P 4 Normas para Educação Profissional Continuada, e começou a ser cobrada com o intuito de se manter o registro dos contadores como auditores independentes, devendo eles também possuir registro no CRC da região em que atuam. Atualmente, o PEPC para os profissionais da contabilidade está regulamentado por meio da NBC PG 12, de 21 de novembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 8 de dezembro de 2014, a qual conceitua Educação Profissional Continuada (EPC), como: A atividade formal e reconhecida pelo CFC que visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e as competências técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares e a elevação do comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabilidade, como características indispensáveis à qualidade dos serviços prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício da profissão contábil. Há mais de 10 anos, as disposições da norma já se aplicam aos auditores independentes com re-

6 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 85 gistro no CRC e com cadastro na CVM (e demais contadores que compõem o seu quadro funcional técnico), tendo sido o seu alcance ampliado também aos profissionais inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do CFC, abrangendo posteriormente os que exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo BCB, nas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização, em entidades abertas de previdência complementar reguladas pela Susep e em entidades de previdência complementar reguladas pela Previc. Não parando por aí, estendeu-se também recentemente aos contadores responsáveis pela preparação das demonstrações contábeis, ou que exerçam funções de gerência/chefia na área contábil de empresas reguladas pela CVM, pelo BCB, pela Susep e pela Previc, ou consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º /2007. Também passam a cumprir a exigência, a partir da NBC PG 12, os profissionais da contabilidade que exercem atividades de auditoria independente de entidades não reguladas, como sócios, responsáveis técnicos ou em cargo de direção ou gerência técnica de firmas de auditoria, assim como os profissionais inscritos no CNPC. Atualmente, para que o profissional da contabilidade esteja de acordo com os dispositivos dessa norma, tem-se a necessidade de obtenção de quarenta pontos anuais de atividades de educação continuada, distribuídos entre as diversas opções listadas na norma em quatro categorias de possibilidades para atualização do conhecimento: aquisição de conhecimento, docência, atuação como participante e produção intelectual, respeitando-se os limites para cada natureza de atividade, conforme demonstrado nos quadros abaixo, sendo responsabilidade do profissional a inserção dos pontos na página do CRC. A não comprovação do PEPC constitui infração às normas profissionais e ao Código de Ética Profissional do Contador e, portanto, é apurada em processo administrativo. Segundo a NBC PG 12, no cumprimento da pontuação da Educação Profissional Continuada, o profissional deve observar a diversificação e a adequação das atividades ao seu nível de experiência e atuação profissional. Aquisição de conhecimento compreende atividades presenciais, à distância ou mistas, sobre temas que contribuam para a melhoria da performance do profissional, por meio de cursos credenciados, eventos credenciados, conclusão de disciplinas de cursos de pós-graduação de IES credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC), cursos de extensão credenciados no PEPC e disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências Contábeis. Além de regulamentar o PEPC, a NBC PG 12 define as ações que o CFC e os CRCs devem desenvolver para controlar e fiscalizar o cumprimento do programa. O CFC, por meio da Comissão de Educação Profissional Continuada CEPC/ CFC, tem as seguintes atribuições, entre outras coisas: estudar de forma permanente novas disposições que permitam aprimorar o cumprimento dos objetivos da NBC PG 12; estabelecer e divulgar as diretrizes e procedimentos necessários para o cumprimento e implementação da norma pelos CRCs, pelos profissionais e pelas capacitadoras; prestar esclarecimentos quanto à aplicação da norma; e deliberar sobre o atendimento à pontuação anual nos casos omissos. Os CRCs, por sua vez, têm a responsabilidade de incentivar a implantação de ativi- A não comprovação do PEPC constitui infração às normas profissionais e ao Código de Ética Profissional do Contador e, portanto, é apurada em processo administrativo. Segundo a NBC PG 12, no cumprimento da pontuação da Educação Profissional Continuada, o profissional deve observar a diversificação e a adequação das atividades ao seu nível de experiência e atuação profissional.

7 86 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada dades de capacitação que permitam o cumprimento da Norma, seja por meio de CEPC/CRC constituídas ou por meio da Câmara de Desenvolvimento Profissional (CDP), sendo suas atribuições as seguintes: receber os pedidos de credenciamento de instituições, cursos, eventos e outras atividades; atribuir pontos para o Programa; divulgar e prestar esclarecimentos aos profissionais quanto à norma; receber dos profissionais o relatório anual de atividades realizadas e validar no sistema; aplicar sansões às capacitadoras, entre outras. As capacitadoras devem seguir as diretrizes necessárias para seu credenciamento e credenciamento dos cursos, eventos e demais atividades de educação continuada. A validade do credenciamento da entidade capacitadora é por tempo indeterminado, e a dos cursos e eventos é até o final do exercício seguinte àquele do credenciamento, podendo haver suspensão temporária ou descredenciamento da capacitadora, caso não cumpra com suas responsabilidades. A NBC PG 12 teve incluída em seu texto disposição que trata da possibilidade de o profissional da contabilidade cumprir as instruções para Educação Continuada de forma voluntária, mesmo não estando obrigado a cumpri-las, o que pode ser consideravelmente importante para a classe, pois amplia a utilidade e a finalidade do programa de aperfeiçoamento profissional (BEZERRA, 2015). 3. Metodologia Quanto aos objetivos, esta pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, segundo Beuren et al. (2008). Quanto aos procedimentos, a pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa de levantamento, ou survey, quanto à coleta de dados (GIL, 1994). Em relação à abordagem do problema, a pesquisa caracterizase tanto como quantitativa, uma vez que foi realizada análise descritiva das respostas de todas as perguntas, como também qualitativa, por usar análise de conteúdo das questões abertas, utilizadas para determinar a percepção dos respondentes sobre o tema proposto. O universo deste estudo compreende os profissionais da contabilidade do Estado de Minas Gerais, sejam eles auditores de firmas de auditoria, contadores de departamentos contábeis de grandes empresas ou contadores de escritórios de contabilidade. Como a pesquisa não é censitária, fez-se necessário investigar apenas uma porção do universo do estudo. Assim, para obteremse os componentes da amostra, no período de 2 a 4 de outubro de 2017, foi utilizado um buscador de internet (Google), com os termos de pesquisa escritórios de contabilidade em Minas Gerais e firmas de auditoria contábil em Minas Gerais. A partir do retorno da pesquisa desses termos, somada à listagem das grandes empresas mineiras do XXI Ranking Mercado Comum de Empresas Mineiras 2017/2016, foi possível identificar 186 s de contato, para os quais foi encaminhado o link do questionário. Foi solicitado no corpo do enviado que ele fosse repassado a todos os profissionais da contabilidade do escritório ou empresa. Esse procedimento resultou em 24 respostas, dentro do período de 4 de outubro a 25 de outubro de Ressalta-se que, apesar do compromisso expresso no de não identificação das entidades ou dos respondentes, diversas empresas e profissionais se negaram a participar com receio da identificação. O questionário aplicado para esta pesquisa foi formulado com 16 questões, entre elas questões fechadas e abertas, tendo como foco conhecer a opinião dos contadores mineiros sobre aspectos relacionados à Educação Profissional Continuada dos profissionais da contabilidade. No intuito de traçar o perfil do profissional, estruturouse o questionário de forma que as perguntas de 1 a 8 possibilitassem conhecer o tipo de respondente, com informações como sexo, idade, tipo e tempo de formação, sua área de atuação, local de trabalho, obrigação de cumprir, ou não, a NBC PG 12 e efetivo cumprimento ou não à obrigação. Adicionalmente, foram criadas outras oito perguntas abertas, com a finalidade de obter a opinião dos profissionais acerca de pontos relacionados à EPC, como a percepção sobre a forma que se apresenta hoje o PEPC, sua abrangência e obrigatoriedade, as atividades aceitas e a punição imposta, além de conhecer sua opinião sobre a necessidade, ou não, de constante aprendizado na área. As perguntas 9 e 10 do questionário têm como matéria as atividades aceitas para pontuação no PEPC. Seus objetivos são saber se o respondente acredita que elas sejam adequadas para garantir o objetivo do Programa - aperfeiçoamento e atualização dos profissionais - ou se haveria outras atividades não aceitas, que garantiriam melhores resultados. As perguntas 11 e 12 tratam da obrigação imposta e da punição. Elas têm como finalidade, primeiramente, saber o que o respondente acha da obrigação imposta pela norma: se é pertinente e se gera algum efeito positivo. Em seguida, pretende verificar o nível de conhecimento do respondente sobre

8 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 87 a norma, ao questionar se ele sabe se há previsão de punição para quem não a cumpre. A partir daí, no intuito de saber o que tem efetivamente acontecido, questionase se há algum caso real conhecido de punição. E, por fim, objetiva saber a opinião dos respondentes quanto à pertinência de uma punição nos casos de não cumprimento da norma. As perguntas 13 e 14 tratam da abrangência do Programa. Percebe-se que, ao longo dos anos, a abrangência da norma sofreu inúmeras alterações, com várias inclusões e exclusões. A mais recente incluiu os responsáveis técnicos pelas demonstrações financeiras de alguns tipos de empresas e peritos contábeis. Dessa forma, pretende-se conhecer o ponto de vista do respondente sobre uma hipotética abrangência do Programa a todos os profissionais da contabilidade cadastrados no CRC. E, além disso, qual seria a opinião deles quanto à diferenciação do Programa de acordo com a área de atuação do profissional, ou se não deveria haver diferença?. A pergunta 15 pretende saber a opinião do respondente quanto ao formato do Programa, como ele se apresenta hoje. Se é a melhor forma de garantir aperfeiçoamento e atualização dos profissionais ou se haveria outra maneira mais eficiente que não fosse a comprovação de horas de atividades de EPC. Por fim, a pergunta 16 pretende identificar, de forma geral, se, mesmo não sendo obrigados a cumprir a norma, os profissionais têm o hábito de estar sempre se aperfeiçoando e atualizando, e de que forma. Para se analisarem as informações produzidas a partir do levantamento, foi realizada análise quantitativa, por meio de estatística descritiva, das questões que qualificam a amostra (sexo, idade, tipo e tempo de formação, área de atuação, local de trabalho e obrigação de cumprir, ou não, a NBC PG 12). Para as demais questões abertas, além da análise quantitativa, foi feita análise de conteúdo das respostas. As percepções manifestadas pelos respondentes foram classificadas conforme a concordância, discordância ou indiferença (quando o respondente respondeu não saber como se posicionar) à questão. Quando o respondente deixou alguma questão em branco, ele foi desconsiderado tanto da análise quantitativa quanto da análise de conteúdo. 4. Análise Gráfico 1 Respondentes por sexo A partir dos dados coletados, foi feita a segregação dos respondentes por idade e sexo, sendo possível detectar, entre os 24 respondentes, a participação de 38% do sexo feminino e 62% do sexo masculino, distribuídos entre 24 e 61 anos de idade, conforme demonstrado nos Gráficos 1 e 2. Foram obtidas 17 respostas com as respectivas idades dos respondentes. Percebe-se, a partir delas, que a maioria dos respondentes está entre 20 e 30 anos de idade, representando 41% da amostra, Gráfico 2 Respondentes por idade, relacionados por sexo

9 88 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada dos quais 29% são homens e 12% são mulheres. O Gráfico 3 mostra a distribuição dos profissionais por tipo de formação. Por ter sido direcionado às empresas, firmas de auditoria e escritórios de contabilidade, o questionário foi recebido também por estudantes de Ciências Contábeis que trabalham ou fazem estágio, representando 13% dos respondentes (24 respondentes), enquanto a grande maioria, 79%, são bacharéis em Contabilidade. Por meio do Gráfico 4, podemos perceber a distribuição da amostra por tempo de formação. A maioria, entre os 23 os respondentes, possui menos de cinco anos de formação, representados por 35% da amostra, seguidos pelos que se formaram entre 6 a 15 anos atrás, representados por 31% da amostra. No Gráfico 5 podemos analisar a área de atuação dos profissionais, percebendo-se que a grande maioria dos 24 respondentes são contadores (42%), ou contadores em cargo de chefia (25%). Esses 25% da amostra que ocupam cargo de chefia passaram a ser obrigados a cumprir a NBC PG 12 em Apenas 17% representam os auditores independentes. Corroborando os dados acima, é evidenciado pelo Gráfico 6 que 54% dos respondentes trabalham em departamento contábil de empresas. Do restante, 17% trabalham em escritório de contabilidade, 17% em firmas de auditoria e 12% em outro lugar. Por fim, no intuito de separar os profissionais que são obrigados a cumprir a NBC PG 12 dos que não são, verificamos a partir do Gráfico 7 que a amostra possui 54% de respondentes (24 respondentes) que estão obrigados a cumprir a Norma, enquanto 46% não estão. De 54% da amostra que é obrigada a cumprir a NBC PG 12, temos que 50% diz cumprir com a obrigação, seja por meio de cursos presenciais e a distância, congressos, cursos do CRC, treinamentos disponibilizados por firma de auditoria ou pela empresa, enquanto 4% alegou não cumprir a norma. Por meio de análise de conteúdo, as questões abertas do questionário foram analisadas e verificou-se que 62% da amostra (24 responden- Gráfico 3 Concentração de profissionais por tipo de formação Fonte: Elaborado pela autora Gráfico 4 Tempo de formação Gráfico 5 Área de atuação dos contadores no mercado de trabalho

10 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 89 tes) acreditam que as atividades indicadas na norma como qualificáveis para pontuação são adequadas para garantir o aperfeiçoamento e atualização dos profissionais, levando-se em conta a iniciativa que o profissional deve possuir de escolher as atividades que lhe agregarão mais conhecimentos, como pode ser visto nas seguintes respostas: Entendo que a norma apresenta as diretrizes básicas, sendo necessário que o profissional da contabilidade busque eventos que venham a contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento profissional e Acredito que a maior parte [das atividades] seja adequada, cabendo a cada profissional procurar aquela que possa ser mais adequada às suas atividades profissionais. Os 21% que deram respostas negativas justificaram suas opiniões, enfatizando que, para o aperfeiçoamento e atualização dos profissionais, são necessários outros aspectos, como experiências práticas e interesse em estudar. Também foi justificado que muitos cursos tendem a abordar assuntos específicos que não agregam muito a quem não trabalha no ramo específico. As respostas a seguir exemplificam bem isso: embora a teoria aplicada seja importante, nada substitui a experiência adquirida na prática, a busca de aperfeiçoamento e atualização pelos profissionais da classe deve extrapolar a obrigação e ser uma busca voluntária e em vários casos, verifica-se que os agentes credenciados para ministrar os cursos realizam adequações para que eles tratem de temas específicos (ex: contabilidade imobiliária), que nem sempre agregam para o aperfeiçoamento do profissional enquanto contador, e, sim, para conhecimentos de um ramo específico de atividade que seja de seu interesse. A partir da classificação das respostas obtidas, podemos demonstrar as informações acima por meio do Gráfico 8. Ainda, o que é apresentado no Gráfico 9, relacionado às atividades indicadas na norma, é que 42% da amostra (24 respondentes) afirmaram que não há atividades a serem incluídas ou excluídas da listagem presente na NBC PG 12, salientado que nela são previstos itens necessários para a devida atualização, enquanto 38% sugeriram alterações como a inclusão de cursos relacionados à desenvoltura e relacionamento do profissional com terceiros, além de eventos mais específicos sobre as Gráfico 6 Concentração dos profissionais por local de trabalho Gráfico 7 Obrigação de cumprir a NBC PG 12 Gráfico 8 Concordância com as atividades da norma

11 90 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada tendências atuais de mercado, conforme as seguintes respostas: precisamos equilibrar a balança entre a qualificação técnica e comportamental. Cursos relacionados à gestão, inteligência emocional, como falar em público, entre outros, poderiam ser considerados, porque de nada adianta conhecimento técnico se não souber falar em público, atender a um cliente em reunião, etc. e entendo que a lista é eficiente, porém, deveria haver a atualização em base anual, diante das tendências de mercado. Indo na linha contrária à primeira resposta citada, há também os que acreditam que as atividades devam ser focadas nos conceitos contábeis e atualizações de normas e legislações, como se vê em: na realidade acredito que a pontuação deveria ser somente concedida a atividades objetivamente vinculadas à atuação contábil, afinal de contas, após a convergência do BRGAAP com as IFRS, e mais recentemente a edição da Lei n.º12.973/2014, a classe contábil vem apresentando uma profunda lacuna técnica, principalmente no que tange às questões conceituais. Quando questionados sobre a pertinência da obrigação de comprovar pontos de educação continuada, 60% (Gráfico 10) dos 10 respondentes concordam com a obrigação proposta pela NBC PG 12, afirmando ser algo necessário e positivo para a profissão. Essas afirmações podem ser evidenciadas pelas respostas: sim, afinal, é de suma importância para a profissão como um todo que o CRC realize ações no sentido de melhorar a qualificação dos profissionais e sim, pois a educação continuada é a melhor maneira de se manter capacitado para atividades que lhe forem propostas. O CRC deve cobrar, pois, infelizmente, a maioria só cumpre o que é obrigatório. Em contrapartida, 30% da amostra discordam dessa obrigação, acreditando que a educação continuada deve ser algo voluntário, pois o mercado seria a mola impulsionadora, selecionando os profissionais aptos, assim como evidenciado em: acho desnecessário, pois o mercado se encarrega de punir os que não se atualizam, não acho a pontuação algo dispensável; quem dita a atualização do contador é o mercado; ele só sobrevive se souber e se estiver atualizado. Os outros 10% da amostra responderam não saber avaliar se a obrigação é, ou não, pertinente. Foi questionado se há conhecimento de previsão na norma de penalizações por parte do CRC aos profissionais que não cumprem a obrigação e, a partir das 15 respostas obtidas (Gráfico 11), percebe-se que 47% da amostra não sabem se o CRC penaliza quem não cumpre a Gráfico 9 Alterações nas atividades propostas Gráfico 10 Pertinência da obrigação Gráfico 11 Conhecimento sobre as punições

12 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 91 norma, 46% afirmaram que o CRC não penaliza, e apenas 7% disse haver previsão de penalização no caso do não cumprimento da norma. Deixando de lado a previsão e tratando do efetivo cumprimento da norma e da punição, observase que 75% da amostra (24 respondentes Gráfico 12) não conhecem pessoas que tenham descumprido a norma, alegando que todos cumprem a obrigação. Os outros 25% conhecem, inclusive, alguns desses respondentes que não cumpriram, dos quais 17% afirmaram que nada aconteceu até a presente data às pessoas que descumpriram a obrigação, sendo os outros 8% representados, por exemplo, de punições como: perdeu o título de auditor da CVM ou quando da renovação do CRC, não foi possível fazê -lo, sendo solicitada a comprovação da carga de treinamento para posterior renovação. Quando questionados sobre a pertinência da punição, 71% dos 7 respondentes (Gráfico 13) responderam afirmativamente, concordando que seja necessário que haja algum tipo de punição e realçando o papel fiscalizador do CRC e a importância disso para a profissão, como podemos perceber em: sim, o CRC tem que fazer valer o seu papel fiscalizador, sim, já que tal exigência visa manter um mercado de trabalho servido de profissionais competentes e alinhados com as normas contábeis, a norma é para todos, e deve ser fiscalizada e acompanhada pelo CRC, com as possíveis penalidades. Os outros 29% discordaram, levando em consideração a necessidade de tempo e dinheiro para realizar as atividades propostas pela norma e que a orientação seria melhor que a punição, como pode ser visto em: entendo que nesse início de aplicação da norma, a atuação do CRC deve ser mais educativa e de orientação e, com o passar do tempo, com a maturidade na aplicação dela, sejam então definidos critérios de penalização e nem todos os profissionais podem se atualizar, por falta de dinheiro ou tempo. Acredito que a punição não é devida. Em relação ao Programa, foi questionado se a comprovação de 40 horas anuais seria a melhor forma de garantir a atualização e aperfeiçoamento dos profissionais. O Gráfico 14 indica que 50% da amostra (22 respondentes) concorda que sim, e 50% discorda, citando outras formas de se comprovar, como prova periódica de conhecimentos, uma vez que a atualização deveria ser voluntária, e o profissional apenas seria testado, conforme vemos nas respostas: acredito que avaliações nos conselhos, bimestrais, por exemplo, com o tema que tange as atualizações recentes da contabilidade, possam ser uma forma interessante, entendo Gráfico 12 Descumprimento da norma e efetivo cumprimento da punição Gráfico 13 Pertinência da punição Gráfico 14 O Programa, como se apresenta hoje, é eficiente?

13 92 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada que deveriam ser aplicados exames para comprovação de conhecimentos, e estes deveriam ser categorizados por nível de atuação, ou seja, com nível de dificuldade proporcional ao porte e/ou segmento em que o contador atua ou deveria haver exames de suficiência periódicos para todos os profissionais. No que concerne à abrangência da norma no Gráfico 15, identificase que 67% dos 24 respondentes acreditam que a NBC PG 12 deveria abranger todos os profissionais da contabilidade, defendendo que essa obrigação faria grande diferença na qualidade dos profissionais e na valorização da profissão e da classe contábil. Algumas respostas exemplificam bem as opiniões desses respondentes, como: considero a atualização técnica, especialmente na área contábil, essencial para o crescimento e valorização da classe, sim, pois melhora a atuação individual do profissional e a profissão como um todo, sim, pois isso mantém o padrão razoável para os profissionais da classe e minimiza exposição das empresas a erros de declaração ou informações contábeis. O contador é responsável por informações que são base de decisões financeiras de vários mercados, portanto, é importante garantir uma atualização mínima dos profissionais. Os outros 33% da amostra, que discordam que o PEPC deveria ser obrigatório a todos os profissionais da contabilidade, acreditam que não é necessária uma norma para que se atualizem, e segundo eles, seria necessário mudar a mente do profissional da contabilidade. O conhecimento não é obrigação, mas necessidade, o Conselho poderia realizar ações de conscientização dos profissionais para a educação e conhecimento. No Gráfico 16 está sintetizada a possibilidade, na visão dos respondentes, considerando um contexto hipotético, no qual todos os profissionais da contabilidade cadastrados no CRC seriam obrigados a cumprir a norma, foi questionado se os respondentes acreditam que a comprovação, a punição e, até mesmo, as atividades aceitas deveriam ser diferentes de acordo com a área de atuação do profissional, e 61% da amostra (23 respondentes) afirmou que sim, salientando que as áreas de atuação do contador podem ser inúmeras, devendo ser tratadas de maneiras diferentes, além de acreditarem que a pontuação deveria ser inversamente proporcional ao tempo de experiência, ou que as atribuições e responsabilidade do cargo deveriam ser levadas em consideração, conforme visto nas respostas: sim, considerando que o nível de pontuação requerido deveria ser inversamente proporcional ao tempo de experiência/formação, sim, acredito que quanto maior a responsabilidade sobre o produto do trabalho de cada cargo/atividade, maior deveria ser as exigências e consequentemente punições em caso de não cumprimento e sim, especialmente categorizados por nível de atuação, bem como porte e/ou segmento em que o contador atua. Os outros 39% da amostra acham que não deveria haver diferenças, que deveria ser um critério único para todos. Adicionalmente, aos profissionais que não são obrigados a cumprir a NBC PG 12 (11 dos respondentes), foi direcionada uma questão perguntando se, mesmo sem essa obrigação, eles se atualizam e acompanham as rápidas evoluções do mundo empresarial, tanto legisla- Gráfico 15 O PEPC deveria ser estendido a todos os profissionais cadastrados no CRC? Gráfico 16 O PEPC deveria ser diferente para cada área de atuação do profissional?

14 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 93 tivas quanto sociais e tecnológicas, adquirindo competência e aptidões exigidas pelo mercado. O que identifica no Quadro 17, das 10 respostas obtidas, 80% disseram estar sempre se atualizando, seja por meio de cursos da área ou áreas afins, palestras, simpósios, treinamentos, MBAs e pós-graduação. Outros 20% disseram não estar se atualizando como gostariam. As respostas de profissionais que são obrigados a cumprir a norma foram excluídas dessa análise. 5. Conclusão Com o objetivo de conhecer a percepção dos profissionais da contabilidade de Minas Gerais sobre o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), foi realizada uma pesquisa de levantamento com os profissionais da contabilidade de grandes empresas mineiras, firmas de auditoria e escritórios de contabilidade do mesmo estado, obtendo como amostra 24 respostas, as quais foram analisadas por meio de estatística descritiva e análise de conteúdo. Constatou-se que a maior parte da amostra (62%) era composta de profissionais do sexo masculino, entre 20 e 30 anos de idade (41%), tendo também grande participação de profissionais entre 41 e 50 anos de idade (29%). A maioria são bacharéis em Contabilidade (79%), com até 15 anos de formação (66%), que trabalham principalmente em Departamento Contábil de empresas (54%), como contadores (42%) ou em cargos de chefia (25%). A amostra é constituída por 54% de profissionais obrigados a cumprir a Norma que rege a Educação Continuada, tendo 50% afirmado estar cumprindo com a obrigação de comprovar 40 horas anuais de atividades consideradas de educação continuada e 4% afirmado não estar cumprindo com a obrigação. A maioria dos respondentes (62%) acredita que as atividades propostas na NBC PG 12 são adequadas para garantir o aperfeiçoamento e atualização dos profissionais da contabilidade e que não precisam de inclusões ou exclusões nos tipos de atividades aceitas (42%). Apesar disso, é possível notar que grande maioria (93%) não sabe sobre a possibilidade de punição prevista na norma para os que não a cumprem, mas concorda que ela deve existir (71%), assim como concorda que a obrigação imposta pela NBC PG 12 é pertinente (60%) para garantir qualidade à classe contábil, sendo positiva para a profissão como um todo. Muitos dos respondentes não conhecem pessoas que descumpriram a norma (75%), mas houve relatos de casos de pessoas que não cumpriram e tiveram algum tipo de punição (8%). A amostra se mostrou perfeitamente dividida em relação à efetividade do Programa no formato que se apresenta hoje, tendo vários respondentes que sugeriram que a forma de comprovação deveria ser prova de conhecimentos e, não, pontuação por atividades realizadas. A maioria (67%) acredita que o PEPC deveria ser estendido a todos os profissionais que têm cadastro no CRC, devendo ser levados em consideração a área de atuação, o nível de responsabilidade do cargo e o tempo de experiência do profissional, sendo o Programa apresentado de forma diferente para cada tipo de profissional (61%). Mesmo os respondentes que não são obrigados a cumprir o PEPC afirmaram, em sua maioria (80%), que estão sempre tentando acompanhar as atualizações na área contábil, participando de eventos e cursos para se aperfeiçoarem. Notou-se que, apesar de ter sido explicado que não havia como identificar os respondentes e/ou empresas e firmas de auditoria por meio do questionário, várias respostas foram recebidas se negando a participar da pesquisa por receio de identificação. Foi possível perceber também que, apesar de não ter havido uma pergunta específica sobre a opinião dos profissionais sobre as recentes alterações sofridas pela norma, principalmente em relação à sua abrangência, várias respostas tenderam a enfatizar que a norma foi alterada e implantada de forma abrupta e, não, gradual, como ocorreu quando de sua criação e primeiras edições, quando a quantidade de pontos exigidos foi menor para o primeiro ano de sua implantação, crescendo gradativamente com o passar dos anos. Percebe-se que os profissionais da contabilidade recentemen- Gráfico 17 Você tem se mantido atualizado?

15 94 Percepção dos profissionais da contabilidade mineiros sobre o Programa de Educação Profissional Continuada te incluídos na norma foram pegos de surpresa, como fica evidente na seguinte resposta: uma consideração importante é que a implantação e abrangência do PEPC deveria ser gradual. A NBC PG 12 foi editada e implantada de uma vez, colocando os contadores responsáveis técnicos no mesmo barco dos contadores auditores, que já vinham de anos de comprovação de atualização, cujas firmas já estavam perfeitamente adaptadas na oferta de cursos. Os contadores responsáveis técnicos se viram obrigados a comprovar atualização em meio à maior crise econômica da história do País, com as empresas cortando toda e qualquer verba orçamentária de treinamentos e cursos. Entendo que a comprovação deveria ser gradual, por exemplo, 20 pontos no 1º ano, 30 pontos no 2º ano e, finalmente, 40 pontos no 3º ano em diante. Conforme colocado por Silva (2016), a dinâmica do mercado exige atualização e aprendizado contínuos, frente às inovações que ocorrem cada vez mais rápido. Assim, a educação continuada faz parte da carreira profissional, vista como uma forma de sobrevivência e desenvolvimento profissional. Percebe-se, a partir dessa pesquisa, que há consciência entre os profissionais da contabilidade de Minas Gerais de que a educação continuada é algo necessário e positivo para os contadores, sendo importante que a norma que a regula seja sempre revisada, a fim de aperfeiçoar cada vez mais todos os aspectos de que trata, tornando-se cada vez mais abrangente e eficiente, trazendo benefícios à classe. 6. Referências ASSAF NETO, Alexandre; ARAÚJO, Adriana Maria Procópio de. Contabilidade aplicada à gestão baseada em valor. Revista Brasileira de Contabilidade, Ano XXXIII, n. 146, p , AVELINO JUNIOR, Francisco Marcelo. Cultura da Educação Profissional Continuada: uma análise dos contadores do município de Fortaleza CE. Dissertação de Mestrado do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis (UnB, UFPE, UFPB e UFRN). Natal, BEUREN, M. I. et al. Como elaborar trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, BEZERRA, Pablo Reife Brito. O uso da educação profissional continuada como instrumento de manutenção do conhecimento da profissão contábil: um estudo de campo nos escritórios de contabilidade em Caicó-RN Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó, Disponível em: br:8080/jspui/bitsm/ /1889/3/o%20uso%20da%20educa%c3%a7%c3%a3o_monografia_bezerra.pdf Acesso em 25 de maio de DRUCKER, Peter F. Sociedade pós-capitalista. Trad. Nivaldo Montingelli. São Paulo: Pioneira, FONSECA, José Ismar da. Educação Continuada: uma necessidade. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n. 82, 1993, p 14. FRANCO, Hilário. A Contabilidade na era da Globalização: temas discutidos no XV Congresso Mundial de Contadores em Paris, 26 a 29/10/1997. São Paulo, Atlas: GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. 2.ed. São Paulo: Atlas, HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, S. de. et al. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, MARION, José Carlos; JÚNIOR, Antônio Robles. A Busca na Qualidade no Ensino Superior de Contabilidade no Brasil. Contabilidade Vista & Revista, v. 9, n. 3, p , 2009.

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