Exogenous intoxication by medications: epidemiological aspects of notified cases between 2011 and 2015 in Maranhão

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1 ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE / ORIGINALE Exogenous intoxication by medications: epidemiological aspects of notified cases between 2011 and 2015 in Maranhão Intoxicação exógena por medicamentos: aspectos epidemiológicos dos casos notificados entre 2011 e 2015 no Maranhão Intoxicación exógena por medicamentos: aspectos epidemiológicos de los casos notificados entre 2011 y 2015 en el Maranhão Luzia Helena Silva Chaves¹ Átila Corrêa Viana² Walter Pinheiro Mendes Júnior³ Ataiza Lima e Silva 4 Lahize de Carvalho e Serra 5 Descriptors Pharmaceutical Preparations. Poisoning. Epidemiology. Descritores Preparações Farmacêuticas. Envenenamento. Epidemiologia. Descriptores Preparaciones Farmacéuticas. Envenenamiento. Epidemiología. Sources of funding: No Conflict of interest: No Date of first submission: Accepted: Publishing: Corresponding Address Luzia Helena Silva Chaves. Pça Duque de Caxias, s/n - Bairro Morro do Alecrim. Caxias. CEP: Telefone: (99) lulukachaves@hotmail.com. Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA. ABSTRACT Objective: Describe the epidemiological profile of notified cases of exogenous intoxication by drugs in the state of Maranhão in the years Methodology: Descriptive epidemiological study, whose data were acquired through queries to the SINAN database. The study population consisted of 575 records reported in 22 municipalities of Maranhão. Results: The year 2014 had the highest notification rate (34.8%) with 82 cases related to male (14.3%) and 118 female (20.5%). Regarding the number of cases of medical intoxication related to age is observed a considerable amount by children with age between 1 and 4 years (33.7%). The found factors that cause risks of acquiring problems of drug intoxication include accidental use, totaling 204 cases, presenting the highest percentage, followed by therapeutic use, self-medication and attempted suicide. Conclusion: It is important enhance and maintain care with notifications in general, especially those related to drug intoxication. In addition, it is up to health workers insist on awareness, guidance and other care for the use of certain medications. RESUMO Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de intoxicação exógena por medicamentos no Estado do Maranhão nos anos de 2011 a Metodologia: Estudo de carácter epidemiológico descritivo, cujos dados foram adquiridos através de consultas à base de dados SINAN. A população do estudo foi composta por 575 registros notificados em 22 municípios do Maranhão. Resultados: O ano de 2014 apresentou o maior índice de notificação (34,8%) com 82 casos relacionados ao sexo masculino (14,3%) e 118 do feminino (20,5%). Quanto ao número de casos de intoxicação medicamentosa relacionada à faixa etária foi observada uma quantidade considerável de crianças de 1 a 4 anos (33,7%). Os fatores de riscos mais encontrados incluem o uso acidental, seguido do uso terapêutico, automedicação e tentativa de suicídio. Conclusão: É importante intensificar e manter cuidados com as notificações em geral, principalmente àquelas referentes às intoxicações medicamentosas. Além disso, cabe ao pessoal da saúde insistir na conscientização, orientação e demais cuidados quanto ao uso de determinadas medicações. RESUMEN Objetivo: Describir el perfil epidemiológico de los casos notificados de intoxicación exógena por medicamentos en el Estado de Maranhão en los años 2011 a Metodología: Estudio de carácter epidemiológico descriptivo, cuyos datos se adquirieron a través de consultas a la base de datos SINAN. La población del estudio fue compuesta por 575 registros notificados en 22 municipios de Maranhão. Resultados: El año 2014 presentó el mayor índice de notificación (34,8%) con 82 casos relacionados con el sexo masculino (14,3%) y 118 del femenino (20,5%). En cuanto al número de casos de intoxicación medicamentosa relacionada con el grupo de edad, existe una participación considerable por niños de 1 a 4 años (33,7%). Los factores de riesgo más encontrados incluyen el uso accidental, seguido del uso terapéutico, automedicación e intento de suicidio. Conclusión: Es importante intensificar y mantener cuidados con las notificaciones en general, principalmente a aquellas referentes a las intoxicaciones medicamentosas. Además, corresponde al personal sanitario insistir en la concienciación, orientación y demás cuidados en cuanto al uso de determinadas medicaciones. ¹Enfermeira. Mestranda em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, Universidade Estadual do Maranhão. Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família. Brasil. lulukachaves@hotmail.com. ²Educador Físico. Especialista em Fisiologia do Exercício. Especialista em Atividade Física e Saúde. Professor, Secretaria Municipal de Educação de Caxias, Maranhão. Brasil. atilaviana@gmail.com. ³Enfermeiro. Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família. Brasil. mendesjuniorw@gmail.com. 4 Enfermeira, Secretaria Municipal de Saúde, Gonçalves Dias, Maranhão. Especialista em Urgência e Emergência. Brasil. ataizalima@hotmail.com 5 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família. Brasil. lahizeenf@gmail.com. ReonFacema Abr-Jun; 3(2)

2 INTRODUÇÃO A intoxicação exógena está relacionada à ingestão acidental, proposital ou dosagem exagerada de substância tóxica em grande quantidade. Dentre as classes de agentes tóxicos, o medicamento é considerado um dos elementos de causa mais frequente de intoxicação e de atendimento mais delicado devido à variedade de composições. Além disso, é considerado um problema de saúde pública (1). Como importante agente tóxico, o medicamento se encontra entre 12% a 60% dos tipos de intoxicações exógenas, sendo mais frequente nos países desenvolvidos. Em países europeus, uma realidade não muito diferente do Brasil, cerca de 80% das intoxicações medicamentosas foi em função de tentativas de suicídio e destas, 68% envolviam psicofármacos. Em alguns países industrializados o consumo de tranquilizantes tem crescido 5% ao ano, desde 2005 e as mulheres são consideradas as maiores consumidoras e consequentemente vítimas da intoxicação por fármacos. O Brasil é considerado um dos maiores consumidores de medicamentos no mundo (2,3). Um dos fatores de riscos para intoxicação exógena por medicamentos inclui a disponibilidade em domicílio devido armazenamento inadequado que favorece a automedicação. Existem outros fatores relacionados de grande relevância como os erros de medicações, uso abusivo, acidente individual, tentativas de suicídio, uso terapêutico que podem levar ao aumento significativo do número de casos de intoxicação e letalidade por causas evitáveis (2-4). Os efeitos colaterais por uso excessivo de medicamentos são diversos podendo ser a longo, médio e curto prazo. Seu uso indiscriminado pode causar reações alérgicas, complicações em órgãos vitais, dependências, dentre outros agravos. As intoxicações medicamentosas representaram cerca de 27,75% dos casos de intoxicação humana, segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), em 2010 (3). O profissional da saúde tem papel fundamental na prevenção de agravos relacionados ao uso indiscriminado de medicamentos e consequentes intoxicações. Ele apresenta a capacidade de conscientização da população, focando na promoção e recuperação da saúde através da notificação de casos e orientações quanto ao uso racional. Tudo isso resultará na melhoria da qualidade de vida (3,5). Existe uma grande falta de notificação de casos de intoxicação, principalmente por medicamentos, no Brasil. A ausência de registros provoca dificuldade no conhecimento acerca do perfil real de indivíduos afetados apresentando problemas de saúde como consequência do uso irregular, bem como na elaboração e prática de intervenções (6). Visando a importância da obtenção de informações acerca da temática, o presente artigo teve como objetivo principal descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de intoxicação exógena por medicamentos no Estado do Maranhão nos anos de 2011 a METODOLOGIA Este estudo é de carácter epidemiológico descritivo, cujos dados foram adquiridos através de consultas à base de dados SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico ( sendo acessado no período de 01/06/2016 a 08/06/2016. A população do estudo foi composta por todos os casos de intoxicação exógena por medicamento, ou seja, 575 registros notificados em 22 municípios do Maranhão ocorridos entre os anos de 2011 a Este é um período em que apresenta números completos de valores significativos. As variáveis envolvidas foram: sexo, faixa etária, ano 1 sintoma, período, município de notificação, agente tóxico e circunstância. Foram excluídos casos não residentes no Brasil. Optou-se por dados disponíveis até 2015 cujo ano constou registros completos. Os dados obtidos no DATASUS foram organizados através do software SPSS Statistics versão 22.0 para processamento das informações e cálculos de frequências, sendo discutidos à base do referencial bibliográfico. Não houve a necessidade de submissão do projeto a Comitê de Ética em Pesquisa, pois é um banco de dados de domínio público cujo acesso é totalmente livre. A pesquisa não recebeu financiamento para a sua realização. 478

3 RESULTADOS A tabela 1 faz referência ao número de casos notificados entre os anos de 2011 e 2015 totalizando um valor de 575 registros. O ano de 2014 apresentou o maior índice de notificação (34,8%) com 82 casos relacionados ao sexo masculino (14,3%) e 118 feminino (20,5%). A menor frequência envolveu o ano de 2011 com 4,7% e 6,4% dos casos de homens e mulheres, respectivamente. Houve um aumento gradativo do número de casos novos até o ano de 2014 e uma posterior redução no ano de 2015, em ambos os gêneros. Tabela 1. Distribuição do número de casos notificados de intoxicação por medicamento segundo gênero e ano de notificação. Caxias-MA, Sexo Total Masc ulino Femi nino Ano Total N % 4,7 5, 7 10,6 14, N 8 % 6,4 9, 9 12, N % 11, ,7,6 20, ,8 7,5 42, ,3 57, , 8 Agravos de Notificação - Sinan Net. 100 As notificações registradas nos municípios entre o período de 2011 e 2015 estão descritos na tabela 2. A cidade de Barra do Corda é consideravelmente pequena em extensão e população, porém apresentou grande número de casos (N=194), inclusive maior do que a quantidade de notificações registradas na capital do Estado, São Luis (N=159), que ficou em segundo lugar. Tabela 2. Distribuição do número de casos notificados de intoxicação por medicamento segundo município de notificação entre os anos de 2011 e Caxias-MA, Município N % Amarante do MA 3 0,5 Balsas 6 1,0 Barra do Corda ,7 Caxias 18 3,1 Coelho Neto 1 0,2 Coroatá 13 2,3 Davinópolis 1 0,2 Estreito 1 0,2 Imperatriz 78 13,6 Itinga do MA 1 0,2 Pedreiras 6 1,0 Porto Franco 4 0,7 Presidente Dutra 42 7,3 Presidente Sarney 1 0,2 Santa Inês 17 3,0 Santa Luzia 1 0,2 São Bernardo 2 0,3 São Domingos do MA 1 0,2 São Luis ,7 Timon 17 3,0 Vitória do Mearim 1 0,2 Zé Doca 8 1,4 Total Agravos de Notificação - Sinan Net Há uma descrição do número de casos de intoxicação medicamentosa relacionada à faixa etária onde é observada uma quantidade considerável de envolvimentos por crianças (tabela 3). As frequências identificadas incluem 9,2% dos casos correspondendo aos menores de 1 ano, 33,7% às crianças de 1 a 4 anos e 14,3% de 5 a 9 anos. Já nos adolescentes, 6,6% apresentam idade de 10 a 14 anos e 7,5% de 15 a 19 anos. Dos adultos, 19,5% correspondem à faixa etária de 20 a 39 anos, 5,6% de 40 a 59 anos, 0,9% de 60 a 64 anos, 0,7% de 65 a 69 anos, 0,5% de 70 a 79 anos e 1,6% de 80 anos ou mais. Tabela 3. Distribuição da quantidade de casos notificados de intoxicação por medicamento entre 2011 e 2015 segundo faixa etária. Caxias-MA, Faixa Etária Ano Total Menor que ano 1 a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 39 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos a 79 anos anos ou mais Total Agravos de Notificação - Sinan Net 479

4 As principais circunstâncias que causam no ser humano intoxicação exógena por medicamentos estão descritos na tabela 4. Dentre os fatores encontrados que mais causam riscos de adquirir problemas por este tipo de intoxicação incluem o uso acidental, somando 204 casos e apresentando o maior percentual, seguido do uso terapêutico (N=113), automedicação e tentativa de suicídio, estes últimos com resultados semelhantes (N=80). Tabela 4. Distribuição da frequência de casos notificados de intoxicação por medicamento entre 2011 e 2015 segundo gênero e circunstância. Caxias-MA, Circunstância Feminino Masculino Total N % N % N Ign/Branco 17 70,8 7 29,2 24 Uso habitual 11 47, ,2 23 Acidental ,0 204 Uso terapêutico 63 55, ,2 113 Prescrição medica Erro de 19 73,1 7 26,9 26 administração Automedicação 45 56, ,8 80 Abuso 5 83,3 1 16,7 6 Ingestão de 4 80, alimento Tentativa de 60 75, suicídio Tentativa de aborto Violência/Homicídio Outra 1 14,3 6 85,7 7 Total , ,8 575 Agravos de Notificação - Sinan Net DISCUSSÃO O número de casos de intoxicações exógenas por medicamentos atualmente envolvem desde a funcionalidade do sistema de saúde até a facilidade no acesso aos medicamentos pela população. Além disso, os profissionais da saúde são os principais mediadores envolvidos na prevenção devido ao contato mais frequente e direto com a população (7). Uma pesquisa realizada na Bahia entre os anos de 2007 e 2010 (8) também apresentou um aumento gradativo do número de intoxicações medicamentosas por um determinado período seguido de um decréscimo entre o penúltimo e último ano, resultado semelhante ao descrito neste artigo (Tabela 1). Aumentos e quedas nas notificações de casos de intoxicação medicamentosa levam a diversas interpretações referentes à eficiência e desempenho do sistema de notificação (6,8). A ocorrência do número elevado de casos na cidade de Barra do Corda (Tabela 2) pode ser devido a falhas nas ações de prevenções do sistema de saúde envolvendo a população ou o mesmo funciona de forma mais ativa nesta localidade, diferente dos demais municípios. É importante a aplicação de medidas preventivas no sistema de saúde em todos os aspectos, envolvendo programas, campanhas, embalagem especial de proteção em medicamentos, dentre outras ações que podem reduzir riscos a todas as idades (9). Registros de um estudo realizado a nível hospitalar demonstrou que a faixa etária mais afetada pela intoxicação medicamentosa foi de indivíduos adultos jovens com idade entre 21 e 39 anos com 43% (10), diferenciando um pouco do que foi descrito nesse artigo cujo a faixa etária de 20 a 39 anos apresentou a segunda maior frequência (19,5%) (Tabela 3). Relatos de outro estudo mostrou que o medicamento foi o componente mais encontrado na intoxicação infantil, estando presente em 17,5% das internações por intoxicação, das quais 49% eram adultos e 30,1% crianças (11). O nível de escolaridade, que está relacionado à idade, pode afetar na prevalência de casos de intoxicação medicamentosa. Quanto menor o conhecimento e informação acerca do problema, maior a possibilidade de utilizar a medicação de forma adequada (10). Em relação às crianças menores de 4 anos terem apresentado maior percentual de casos (tabela 3) surge a seguinte questão: a presença do adulto. Junto à criança, o seu responsável pode ser considerado um fator de proteção totalmente confiável. A falta de conhecimento em relação à forma adequada de evitar intoxicações em crianças, inclusive as medicamentosas, ou a supervisão praticada de maneira incorreta são situações que não impedem acidentes. Tal resultado é justificado pela grande quantidade de relatos de casos em ambientes domésticos (7). Além disso, tendências para imitação do adulto, curiosidades e características próprias da idade estão entre os demais fatores de riscos (11). Há também casos praticados pelos pais com seus filhos onde são presenciados erros medicamentosos como administração sem prescrição médica, administração em 480

5 horários incorretos e falta de aprazamento adequado por profissionais. Em outra situação, estes também podem ser responsáveis por acidentes medicamentosos, muitas vezes justificados pelo estresse e cansaço (12). Tais atitudes podem ser geradoras de acúmulo de substâncias no organismo que, antes benéficas, terminam se transformando em nocivas por efeito cumulativo (13). As intoxicações de forma acidental apresentaram maior registro, seguido do uso terapêutico e da tentativa de suicídio (tabela 4). Uma pesquisa mostrou que os acidentes individuais e as tentativas de suicídio foram circunstâncias que apresentaram o maior percentual de óbitos e casos de intoxicação por medicamentos (14). Outro estudo realizado no Ceará com 109 notificações de intoxicações medicamentosas também refere que a tentativa de suicídio está entre as circunstâncias de maiores causas de intoxicação medicamentosa, com 25,6% dos casos representados pelo sexo masculino e 54,3% feminino (9). Outra análise mostrou que houve prevalência do sexo feminino quando a exposição foi superdosagem por medicamentos em casos de tentativa de suicídio (15). Logo é observado que os estoques de medicações mantidos nas residências favorecem a automedicação como também a susceptibilidade para tentativas de suicídio (2). As mulheres são mais sujeitas à prática da automedicação, pois necessitam de disponibilidade o dia todo para os deveres de casa, trabalho e família (10). Existe a prática de adotar farmácia caseira compostas de medicamentos de livre venda e aqueles de receita médica, levando ao uso abusivo e facilitando a existência de outros tipos de intoxicação (7). Há também o surgimento de eventos adversos que podem gerar sérias consequências como agravamento de patologias, dificuldades na melhora esperada, novas enfermidades e problemas na função orgânica (16). Através do conhecimento acerca da prevalência, custos, taxa de morbimortalidade relacionados aos medicamentos é possível organizar ações preventivas que gerem redução de problemas futuros. CONCLUSÃO Os resultados obtidos reforçam a importância das informações sobre o consumo exagerado de medicamentos para elaboração de políticas públicas e tomadas de decisões. Logo, no estudo, houve um crescimento gradativo na taxa de incidência por intoxicação medicamentosa entre os anos analisados. Além disso, existem falhas no preenchimento completo das fichas de notificações devido a uma importante parcela de dados ignorados, ou seja, em branco. Mediante todas estas informações, observa-se que é importante intensificar e manter cuidados com as notificações em geral, principalmente àquelas referentes às intoxicações medicamentosas, quer seja na atenção básica, na média ou alta complexidade. Além disso, cabe ao pessoal da saúde insistir na conscientização, orientação e demais cuidados quanto ao uso de determinadas medicações a fim de tentar reduzir o número de casos de intoxicação medicamentosa local. REFERÊNCIAS 1. Andrade Filho A, Romano C. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium; Cap. 5, p Santos AS, Legay LF, Lovisi GM, Santos JFC, Lima LA. Suicídios e tentativas de suicídios por intoxicação exógena no Rio de Janeiro. Rev Bras Epidemiol. 2013; 16(2): Santos J. Consumo excessivo de medicamentos, um problema de saúde pública. RET-SUS. Agosto/setembro, 2012; Ano VII, n.55: Nobrega HOS, Silva EL, Mariz SR, Bragagnolli G, Fook SLM. Perfil das intoxicações notificadas na paraíba, de 2009 a Rev Cereus. 2015; 7(2). 5. Cella E, Almeida RB. Automedicação: enfoque pediátrico. Rev. Saúde Públ., 2012; 5(1). 6. Andrade Filho A, Campolina D, Dias MB. Toxicologia na prática clínica. 2 ed. Belo Horizonte: Folium, 2013, Cap. 23, p Tavares EO, Buriola AA, Santos JAT, Ballani TSL, Oliveira MLF. Fatores associados à intoxicação infantil. Esc Anna Nery. 2013; 17 (1): Teles AS, Oliveira RFA, Coelho TCB, Riveiro GV, Mendes WML, Santos PNP. Papel dos medicamentos nas 481

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