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1 ISSN: Revista Brasileira de Geografia Física 01 (2011) Revista Brasileira de Geografia Física Homepage: Influência da Cobertura Plástica Sobre a Temperatura em Parreirais no Vale do Submédio São Francisco 1 Paulo César da Silva Lima 2, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos Leitão 3, Pedro Vieira de Azevedo 4 1 Trabalho integrante da Tese do Autor a ser submetida ao Programa de pós-graduação em Recursos Naturais do Centro de Tecnologia em Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande UFCG, Campina Grande, PB. 2 Doutorando em Recursos Naturais - Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN da Universidade Federal de Campina Grande UFCG, Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, e Prof. M.S. do Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, Av. José de Sá Maniçoba, s/n, Campus Universitário, , Petrolina-PE. Fone: , paulo.lima@univasf.edu.br 3 Prof. Dr. do Colegiado Acadêmico de Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Avenida Antônio Carlos Magalhães Nº. 510 Country Club, , Juazeiro-BA. Fone: , mario.miranda@univasf.edu.br 4 Prof. Dr. da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Centro de Tecnologia de Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, , Campina Grande-PB. Fone: , pvieira@dca.ufcg.edu.br Artigo recebido em 14/04/2011 e aceito em 13/05/2011 R E S U M O O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da cobertura plástica sobre a temperatura do ar em parreirais no Vale do Submédio São Francisco. A pesquisa foi conduzida em parreirais produtivos de uva de mesa variedade Festival em Petrolina, PE (09º S; 40º W; altitude 360 m), no período de 17/09/2010 a 10/10/2010, durante a fase de maturação e colheita da uva. Foram empregados três tratamentos, cada um representado por 12 m de fileira, descritos a seguir: tratamento 1 - sem cobertura plástica (SCob); tratamento 2 - com cobertura plástica posicionada a 50 cm acima do dossel (CP50); e tratamento 3 - com cobertura plástica posicionada a 100 cm acima do dossel (CP100). Medidas de temperatura do ar e velocidade do vento foram efetuadas a 20 cm acima e abaixo do dossel, esta última na altura média dos cachos. Os resultados mostraram que o tratamento CP50 proporcionou aquecimento acentuado na camada do ar sobre o dossel do parreiral com a temperatura máxima atingindo 45,4 C, valor 10,1 C maior do que a temperatura máxima no tratamento SCob e 7,3 C maior do que a temperatura máxima no tratamento CP100. Isso evidenciou que a altura da cobertura plástica sobre o dossel do parreiral influencia no seu microclima e deve ser levada em consideração quando do planejamento de sua utilização. Palavras-chave: Uva de mesa, Cultivo Protegido, Aquecimento, Parreiral. Influence of the Plastic Cover on the Vineyard Temperature in the Submédium São Francisco Valley A B S T R A C T This study evaluated the influence of the plastic cover on the air temperature in vineyards in the region of the São Francisco Valley. The study was conducted in vineyards of table grape variety Festival in Petrolina, PE, Brazil (09º 06 '14" S; 4 29' 52" W; elevation 360 m) in the period from Sep./17/2010 to Oct./10/2010. The following treatments were evaluated, each represented by 12 m of row: treatment 1 - no plastic cover (SCob); treatment 2 - plastic cover 50 cm above the canopy (CP50); and treatment 3 - plastic cover 100 cm above the canopy (CP100). Measurements of air temperature and wind speed were made at 20 cm above and below the canopy around the location of grapes bunches. The results showed that the plastic at the height of 50 cm provided a dramatic warming in the layer of air above the vineyard canopy with the maximum temperature reaching 45.4 C which represents a value 10.1 C greater than the maximum temperature without the canopy cover and 7.3 C higher than the maximum temperature of the canopy of 100 cm. This evidence showed the influence of de height of the plastic cover on the canopy of the vineyard microclimate and it has to be considerade when planning their use. Keywords: Grape table. Protected cultivation. Heating. Vineyard * para correspondência: paulo.lima@univasf.edu.br ( Lima, P. C. S.). Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 45

2 1. Introdução O Vale do Submédio do São Francisco abriga o Polo de Fruticultura Petrolina- PE/Juazeiro-BA, o maior exportador de uva de mesa do Brasil com cerca de 82 mil toneladas (BRASIL, 2010) e uma receita da ordem de US$ 171 milhões FOB (IBRAF, 2009) e não apresenta limitações, sob o ponto de vista térmico, para o seu cultivo comercial comercialização da uva e resulta em grandes prejuízos aos produtores (BRASIL, 2002). A cobertura de cultivos com material plástico é mundialmente empregada em diversas culturas principalmente nos países mediterrâneos (Palma et al., 1999; FAO, 2002; Rana et al., 2004). No cultivo da uva no Brasil ocorre tradicionalmente na Serra Gaúcha onde as chuvas na época da (Teixeira et al., 2002). maturação e colheita propiciam um O manejo dos sistemas de produção de uva de mesa na região é realizado de forma que a colheita coincida com as principais janelas de mercado dos países importadores (Vitti, 2009) que ocorrem nos períodos de abril a junho e de outubro a dezembro, principalmente na Europa e Estados Unidos, quando somente o Vale do Submédio São Francisco possui uva de mesa para ser comercializada (BABOBANK, 2005; Vitti, 2009). microclima favorável à instalação de podridão e rachadura de bagas que associada a ferimentos provocados pelo granizo facilita o desenvolvimento de doenças (Chavarria e Santos, 2009), ocorrendo também no estado de São Paulo (Pedro Júnior et al., 2005) e Paraná (Genta et al., 2010; Colombo et al., 2011). A cobertura plástica contribui para aumentar a temperatura máxima e diminuir a radiação solar incidente no dossel (Ferreira et Informações levantadas junto aos al., 2004) a exemplo do que ocorre em relação produtores revelam que o uso de cobertura plástica nos parreirais consolidou-se a partir do ano de 2004, sendo empregado somente na fase final do período de maturação e colheita. Essa tecnologia objetiva proteger as bagas contra a rachadura resultante do molhamento provocado pela água da chuva. No entanto, a a outras culturas (Segovia et al., 1997). As temperaturas máximas diárias são as que mais sofrem a influência da cobertura plástica, que aumentam, ou diminuem proporcionalmente ao aumento ou diminuição da temperatura nos parreirais descobertos. Já as temperaturas mínimas diárias não apresentam alterações cobertura plástica introduz um grande significativas, apenas favorecem a ocorrência desconforto térmico aos trabalhadores, de uma maior amplitude térmica diária principalmente no período da tarde dos dias quando analisado em conjunto com a mais quentes, devido ao aumento das temperatura máxima (Chavarria et al., 2008). temperaturas. A presença de baga rachada no cacho é um defeito grave que impede a A cobertura plástica aumenta a temperatura máxima junto às plantas com maior efeito no Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 46

3 período diurno, reduz substancialmente a velocidade do vento (Cardoso et al., 2008) mas promove aumento da produtividade por durante o período final da fase de maturação e colheita e disposta em formato de capela com altura das cumeeiras posicionada a uma favorecer condições microclimáticas distância de 50 cm do dossel, delimitadas por adequadas à maior estabilidade da produção (Chavarria et al., 2009). A temperatura do ar é um bom indicador térmico sobre as condições ideais para a maturação da uva, principalmente no que se refere às temperaturas máximas e escoras de madeira e fixação das bordas laterais do plástico amarradas nos arames das latadas no nível do dossel, de forma a manter a cobertura o mais uniforme possível e ao mesmo tempo mais resistente à força do vento. mínimas, sendo imprescindível conhecê-la para que se possa estabelecer um regime térmico ideal para o seu cultivo (Tonietto e Carbonneau, 2002) influenciando ainda o crescimento das bagas (Souza Leão, 2002). Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da cobertura plástica posicionada em duas alturas em relação ao dossel sobre a temperatura em parreirais de uva de mesa no Vale do Submédio São Francisco. Figura 1. Localização dos sensores de temperatura do ar e velocidade do vento 2. Material e Métodos abaixo do dossel do parreiral. A pesquisa foi conduzida em parreirais produtivos de uva de mesa variedade O estudo se constituiu de três Festival em Petrolina, PE (09º S; 40º W e altitude de 360 m), no período de 17/09/2010 a 10/10/2010, durante a fase de maturação e colheita. Os parreirais foram conduzidos no sistema de latadas com pé direito de 2,2 m, espaçamento entre fileiras de 3 m e entre plantas de 2 m, com irrigação efetuada pelo sistema de gotejamento. A tratamentos, cada um, representado por 12 m de fileira, descritos a seguir: tratamento 1 - sem cobertura plástica (SCob testemunha); tratamento 2 - cobertura plástica com cumeeira posicionada a 50 cm acima do dossel (CP50); e tratamento 3 - cobertura plástica com cumeeira posicionada a 100 cm acima do dossel (CP100). Em cada tratamento cobertura plástica obedeceu ao sistema foram efetuadas medidas da temperatura do ar tradicionalmente usado na região, ocorrendo e de velocidade do vento a 20 cm acima do Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 47

4 dossel e a 20 cm abaixo dossel, esta última, para coincidir com a altura média dos cachos, que intervalo de tempo foram extraída as médias). conforme ilustrado na Figura 1. A temperatura do ar foi medida utilizando-se termômetros Modelo 108-L (Temperature Probe da Campbell Scientific 3. Resultados e Discussão A Figura 2 mostra a evolução horária, a cada dia, da temperatura do ar sobre o dossel Inc.), e a velocidade do vento por do parreiral nas fases de maturação e colheita anemômetros Wind Speed Sensor modelo 014A (da Met One). Todos os sensores foram no período de 17/09/2010 a 10/10/2010 permitindo observar o efeito da cobertura conectados a sistemas automáticos de plástica sobre a temperatura no parreiral. aquisição de dados Micrologger CR1000, programado para efetuar leituras a cada 2 segundos e gerar médias a cada 30 minutos e valores instantâneos horários (esclarecer sobre Durante as horas mais quentes do dia, a temperatura do ar sobre os dosséis cobertos (CP50 e CP100) é bem mais elevada do que sobre o dossel sem cobertura (SCob). Figura 2. Evolução horária a cada dia da temperatura do ar sobre o dossel nas fases de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/2010. Nota-se também que a cobertura plástica posicionada a 50 cm do dossel(cp50) gerou o maior aquecimento, que ocorreu após aproximadamente 303 horas do início do experimento, correspondendo às 15 horas do dia 29/09/2010. Neste dia a temperatura máxima do ar atingiu 45,4 C sobre o dossel CP50, 38,8 C sobre o dossel CP100 e 36,7 C sobre o dossel SCob. Porém, a maior diferença de temperatura sobre os dosséis ocorreu no dia 30/09/2010, quando a temperatura máxima sobre o dossel CP50 foi 10,1 C maior do que sobre o dossel SCob e 2,8 C em relação ao dossel CP100. Esse Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 48

5 efeito de aquecimento também foi observado vento muito fraco sobre o dossel CP100, nas condições de clima temperado no Rio respectivamente, não contribuíram para Grande do Sul, onde a cobertura plástica provocou um acréscimo médio de 3,4 C na amenizar o aquecimento, uma vez que ao não renovar a camada de ar não ocorreu a temperatura máxima junto às plantas, que dissipação do calor sob as coberturas passou de 28,4 C sobre a cobertura para 31,8 C entre a cobertura e o dossel (Cardoso et al., 2008). Isso também ocorreu em parreirais conduzidos no sistema Y no município de Flores da Cunha RS (Chavarria et al., 2009) e em túnel de polietileno em Jundiaí-SP plásticas. Essas condições foram constatadas em parreirais no município de Flores da Cunha, RS onde a velocidade média do vento abaixo da cobertura plástica representou apenas 10% daquela observada sobre o dossel de parreiral descoberto (Cardoso et al., 2008). (Santos et al., 2004). O aumento de O maior aquecimento diurno do ar sob as temperatura decorrente de cobertura plástica coberturas plásticas ocorrido neste estudo também ocorreu quando empregada no pode estar relacionado ao menor volume de ar cultivo de alface em túneis cobertos, onde foi a ser aquecido quando comparado ao registrada uma temperatura 1,3 C maior no interior dos túneis quando comparado com o cultivo descoberto (Segovia et al., 1997; Ferreira et al., 2004; Streck et al., 2007). ambiente externo, em razão da sua menor movimentação, o que também ocorreu em túneis baixos de polietileno em cultivo de alface (Buriol et al., 1997). Por outro lado, embora o dia Na Figura 3 é apresentada a evolução da 30/09/2010 não tenha sido o mais quente durante o período experimental a ausência de vento sob a cobertura plástica de 50 cm foi responsável pelo aumento de 10,1 C na temperatura máxima sobre este dossel, em relação ao dossel sem cobertura. Neste dia, enquanto a velocidade média do vento sobre o dossel SCob foi de 1,0 m s -1, no dossel CP100 não passou de 0,1 m s -1 e no dossel CP50 foi 0,0 m s -1. Isso certamente contribuiu para fazer essa diferença de temperatura maior. Ou seja, a maior velocidade do vento sobre o dossel sem cobertura plástica contribuiu para amenizar os efeitos do aquecimento, enquanto a velocidade nula sobre o dossel CP50 e o temperatura máxima diária ao longo dos 24 dias do período experimental. Observa-se que nos dias em que a temperatura máxima sobre o dossel CP50 não ultrapassa os 37 o C, a diferença de temperatura entre esse dossel e o dossel SCob é cerca de 3 o C, porém quando a temperatura sobre o dossel CP50 é superior 37 o C, a diferença de temperatura chega a cerca de 7 o C. Por outro lado, a diferença de temperatura entre o dossel CP100 e o dossel SCob, mesmo nos dias mais quentes, em média não ultrapassa 2 o C. Isso mostra que ao contrário da cobertura plástica posicionada a 50 cm, a cobertura plástica posicionada a 100 cm de altura não gera aquecimento tão Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 49

6 acentuado sobre o dossel do parreiral. No (Conceição; Marin, 2009). Portanto, a altura município de Jales, SP comportamento da cobertura plástica em relação ao dossel, é semelhante foi registrado em parreiral um fator muito importante para o sombreado em 18% usando cobertura de polietileno, onde a temperatura máxima no interior do parreiral não diferiu, em geral, dos valores registrados na estação meteorológica estabelecimento do microclima do parreiral. Logo, deve ser levada em consideração no planejamento da estrutura deste sistema de cultivo protegido. Figura 3. Evolução da temperatura do ar máxima diária sobre os dosséis, durante a fase de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/2010. Na Figura 4 é apresentada a evolução média horária da temperatura sobre os dosséis estudados ao longo do dia, durante o período experimental. Observa-se que os máximos de temperatura sobre os dosséis com cobertura plástica em média ocorrem às 13 horas, enquanto sobre o dossel sem cobertura que representa a condição natural, os máximos de temperatura ocorrem às 15 horas. Verifica-se, também, que embora no período de 7 as 17 horas a temperatura sobre o dossel CP50 seja mais elevada do que no dossel CP100 e do que no dossel SCob, nos demais horários do dia a temperatura sobre esse dossel (CP50) é menor do que nos outros dois dosséis. Por outro lado, entre 0 e 7 horas e de logo depois de 16 até 24 horas, a temperatura sobre o dossel SCob é maior do que nos dosséis com cobertura plástica. Isso indica que ao contrário do período diurno a temperatura sobre o dossel sem cobertura a partir do final da tarde e durante todo o período noturno é maior do que sobre os dosséis com cobertura plástica. Isso deve estar associado ao fato de que em função da composição de seu material, as coberturas se esfriam mais rapidamente, levando também a camada de ar sob elas a se esfriar. Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 50

7 Figura 4. Evolução diária da temperatura média horária do ar sobre os dosséis durante a fase de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/2010. Figura 5. Evolução diária da temperatura média horária do ar sob os dosséis durante a fase de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/2010. Na Figura 5 é apresentada a evolução da temperatura do ar média horária abaixo dos dosséis durante o período experimental. Observa-se que ao contrário do que ocorre sobre os dosséis, abaixo deles não há diferença de temperatura durante todo o período diurno, enquanto durante o período noturno, a partir das 19 horas, a temperatura sob o dossel descoberto é ligeiramente menor do que sob os dosséis CP50 e CP100. Isso indica que o dossel SCob perde um pouco mais de calor para a atmosfera durante a noite do que os dosséis com cobertura plástica. Estes resultados estão coerentes com estudos realizados em parreirais conduzidos em Y em Flores da Cunha, RS, onde a temperatura mínima sob o dossel, na altura dos cachos foi apenas 0,6 C menor do que a temperatura do Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 51

8 ar sobre o dossel descoberto (Cardoso et al., 2008), bem como com resultados obtidos em condições de clima quente e úmido em cultivo de tomate caqui em estufa coberta com polietileno e laterais fechadas com sombrite de 50% de sombreamento no município de Rio Largo, AL (Cunha; Escobedo, 2003). O Notadamente o vento é nulo sob a cobertura posicionado a 50 cm e muito pouco acentuado sob a cobertura posicionada a 100 cm, o que mostra que as coberturas bloqueiam o vento no espaço entre elas e o dossel do parreiral. Essa situação já evidenciada anteriormente é um dos fatores que torna o ar ainda mais efeito do plástico na modificação das aquecido sobre os dosséis com cobertura condições microclimáticas pode ocorrer plástica, sendo maior o efeito em função da mesmo em situação de proteção individual do diminuição da altura da cobertura. Em cacho com saco plástico onde o aumento de temperatura ao seu redor chegou a 1,39 C em relação ao cacho sem proteção (Pedro Júnior et al., 2005). Na Figura 6 é apresentada a evolução da velocidade do vento média horária sobre os dosséis durante o período experimental. Percebe-se claramente que a atuação do vento sobre o dossel sem cobertura é muito acentuada em comparação com aquelas observadas abaixo das coberturas plásticas. vinhedos de Flores da Cunha no Rio Grande do Sul conduzidos em sistema Y foi observada junto aos dosséis de parreirais descobertos velocidade média do vento de 0,91 m. s -1, enquanto abaixo da cobertura plástica não passou de 0,09 m. s -1, o que evidencia que a cobertura plástica se impõe como uma barreira física à movimentação do ar, reduzindo significativamente a velocidade do vento em relação ao dossel descoberto (Cardoso et al., 2008). Figura 6. Evolução da velocidade média horária do vento sobre os dosséis durante a fase de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/2010. Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 52

9 Na Figura 7 é apresentada a velocidade três dosséis. Isso explica porque a temperatura do vento média horária sobre os dosséis é praticamente igual sob os três dosséis, como durante o período experimental. Verifica-se mostrado na Figura 5, ou seja, parece que a que ao contrário da situação sobre os dosséis, cobertura não exerce efeito sobre a velocidade abaixo deles o vento é atuante e não apresenta do vento sob o dossel. diferença acentuada de velocidade entre os Figura 7. Evolução da velocidade média horária do vento sob os dosséis durante a fase de maturação e colheita de uva de mesa no período de 17/09/2010 a 10/10/ Conclusões A cobertura plástica proporciona aumento significativo na temperatura do ar sobre o dossel e atua como uma barreira física contra a sua movimentação cujo efeito é maior, quanto menor for a sua altura em relação ao dossel. A cobertura plástica na altura de 50 cm acima do dossel pode provocar aumento de até 10 C na temperatura máxima do dossel coberto em comparação com o dossel descoberto e por estar posicionada numa altura próxima do dossel, acaba atuando como uma eficiente estufa podendo trazer sérias consequências para o desenvolvimento do cultivo de uva de mesa no Vale do Submédio São Francisco. 5. Agradecimentos Ao Sr. Jackson Rubem Rosendo Silva, ao técnico agrícola Geraldo Raimundo Maia, a Sra. Evânia Santos Lima, respectivamente proprietário, responsável técnico e coordenadora de pessoal e dos serviços beneficiamento da uva na packing house da Fazenda Águia do Vale e bem como ao servidor da UNIVASF, Manoel Gregório Caetano de Lima Pinto, pelo apoio na instalação e coleta de dados experimentais. Lima, P. C. S.; Leitão, M. M. V. B. R.; Azevedo, P. V. 53

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