Livro Eletrônico Aula 00 Segurança Institucional p / STJ - Analista Judiciário - Segurança

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1 Livro Eletrônico Aula 00 Segurança Institucional p / STJ - Analista Judiciário - Segurança Professor: Alexandre Herculano

2 Prof. Alexandre Herculano Aula 00 Aula 00: Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento Parte I) SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação Cronograma Estatuto do Desarmamento Resumo Questões propostas Questões comentadas Gabarito 50 Olá, meus amigos (as) do Estratégia Concursos! Meu nome é Alexandre Herculano e vamos iniciar o curso (pdf + videoaulas) Segurança Institucional para o STJ - Analista Judiciário, com base no edital publicado hoje (23/07)! A banca organizadora é o Cespe. Sou Analista e trabalho no Ministério da Justiça que fica em Brasília. Além desse, passei, também, para o TRT e TRF do Paraná, MPU, Polícia Civil do Rio de Janeiro (Inspetor de Polícia, Oficial de Cartório e Papiloscopista), Polícia Rodoviária Federal PRF, e outros. Sou formado em Administração e Pós-Graduado em Gestão da Segurança Pública e, cursando Perícia Criminal e Ciências Forenses (MBA). Atuei, na SENASP, Prof. Alexandre Herculano 1 de 50

3 como Coordenador de Programas e Projetos Especiais na área de Segurança Pública. Hoje atuo na área de Planejamento em Segurança. Além disso, leciono nesta área há oito anos, e já tivemos vários aprovados nos seguintes órgãos: Câmara dos Deputados (Polícia Legislativa), STF, MPU, TRF (várias regiões), TRT (várias regiões), TRE (várias regiões). Assim, espero fazer parte do seu sucesso também. Como todos já devem saber foi publicado o edital para concurso do STJ. O nosso foco é Analista Administrativo Área: Segurança. São 3 (três) vagas + cadastro reserva. Vão chamar 75 aprovados na prova objetiva para a correção da prova discursiva, sendo que quem for aprovado nessa fase irá para o TAF! Ok? Assim, fica notório que vão chamar mais aprovados, durante a validade do concurso. E aí estão animados? Espero que sim, pois é o primado para o sucesso nesta batalha. Quero dizer para vocês que estou nesta área (concurso público) há 11 anos, e passei por muitas dificuldades no estudo, pois tinha que conciliar com o trabalho, o qual tinha hora para entrar, contudo, não tinha para sair, rsrs...era gerente de um grande banco, cito isso, já que sei que muitos têm que fazer o mesmo, logo, digo para vocês que é possível, acreditem!!! Não vamos perder tempo, estudando bem essa parte vocês sairão na frente, já que muitos, ainda, não iniciaram os estudos! Pessoal qualquer dúvida recorram ao FÓRUM, será um prazer atendê-los, ok? Prof. Alexandre Herculano 2 de 50

4 Este será o cronograma do nosso curso: AULA CONTEÚDO DATA Aula 0 Aula 01 Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento Parte I) Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento Parte II) 23/07 24/07 Aula 02 Crimes Contra o Patrimônio. 27/07 Aula 03 Segurança de Dignitários. 02/08 Técnicas operacionais. Código Aula 04 Aula 05 Aula 06 Internacional Q (Código de comunicação via rádio). Segurança física e patrimonial das instalações. Identificação, emprego e utilização de equipamentos eletrônicos de segurança: sensores, sistemas de alarme, cercas elétricas, CFTV (circuito fechado de televisão). Planejamento de segurança. Segurança corporativa estratégica. Segurança da gestão das áreas e instalações e segurança das telecomunicações. 06/08 10/08 14/08 Prof. Alexandre Herculano 3 de 50

5 Aula 07 Crimes Contra a Administração Pública. 18/08 Aula 08 Crimes Contra a Pessoa. 22/08 Aula 09 Armamento e tiro. Defesa pessoal. 26/08 Aula 10 Prevenção e combate a incêndio. 30/08 Aula 11 Primeiros socorros. 02/09 Relações Humanas. Qualidade no atendimento ao público: comunicabilidade; apresentação; Aula 12 Aula 13 atenção; cortesia; interesse; presteza; eficiência; tolerância; discrição; conduta; objetividade. Trabalho em equipe. Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 4 de 28/2/ /09 06/09 Aula 14 Simulado. 08/09 Prof. Alexandre Herculano 4 de 50

6 Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. Então vamos começar. Mas antes percam seis minutinhos para assistir esse vídeo, tenho certeza que muitos irão se animar. Estatuto do Desarmamento Meus caros! Vamos ver antes de qualquer coisa, duas alterações: sendo uma recentemente, feita em 17 de junho de 2014, e outra em as quais poderão ser cobradas no concurso de vocês. Prof. Alexandre Herculano 5 de 50

7 A Lei /14 incluiu, no Estatuto do Desarmamento, o 1 o -B no art. 6 o, informando que os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço. Mas é preciso que estejam: submetidos a regime de dedicação exclusiva; sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. As outras mudanças foram a inclusão do inciso XI, no art. 6 o e a inclusão do art. 7 o -A com cinco parágrafos. A Lei de 24 de julho de 2012 foi a responsável por essas alterações, as quais trazem o porte de arma de fogo para os agentes do Judiciário e do Ministério Público Federal. Abaixo destaco trecho dessa Lei com as novidades. Art. 6 o. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: (...) XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que Prof. Alexandre Herculano 6 de 50

8 efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça CNJ, e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (Incluído pela Lei n o , de 2012) Art. 7 o -A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas no inciso XI do art. 6 o serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da instituição. 1 o A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe do pagamento de taxa. 2 o O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança. 3 o O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4 o desta Lei, bem como à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização Prof. Alexandre Herculano 7 de 50

9 e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 4 o A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. 5 o As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. Pessoal, prosseguindo! De acordo com o artigo 1 o do Estatuto, "O Sistema Nacional de Armas Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Então, o que é o Sirnarm? É um conjunto de órgãos ligados ao Ministério de Justiça que tem como objetivo fiscalizar e controlar a produção, o comércio, o registro e o cadastramento das armas de fogo no Brasil. Para a realização deste trabalho, o Sinarm conta com o apoio da Polícia Federal que atua também no policiamento das nossas fronteiras para prevenir e reprimir o contrabando de armas de fogo. Então, ao Sinarm compete: Prof. Alexandre Herculano 8 de 50

10 identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme Prof. Alexandre Herculano 9 de 50

11 marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. As disposições acima não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Temos que saber que é obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Só que, as armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, conforme regulamentação da lei em vigor. Para adquirir uma arma de fogo de uso permitido, o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; Prof. Alexandre Herculano 10 de 50

12 comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento da Lei /2003. Outra informação importante, é que estará dispensado da capacidade técnica e de aptidão psicológica o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido, que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida. Além disso, deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento do Estatuto, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo, os três requisitos citados no parágrafo anterior. Ok? Então, o Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidas as exigências anteriormente estabelecidas, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. E essa será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento da Lei /03. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a Prof. Alexandre Herculano 11 de 50

13 manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos (idoneidade, ocupação lícita e avaliação psicológica). Ademais, a empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. E, a comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Isso indica que o proprietário não poderá portar arma de fogo fora dos locais indicados, sob pena de responsabilidade penal. Entretanto é possível manter em casa arma recebida como herança, há muito tempo? É possível, mas para manter em casa arma de fogo, mesmo antiga, é necessário possuir o registro fornecido pelo Sinarm por meio da Polícia Federal. No caso de herança, se a arma já era registrada deve ser requerida a transferência da propriedade ao interessado e será providenciado o novo registro. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. Prof. Alexandre Herculano 12 de 50

14 Assim, a regra no Estatuto é a proibição do porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: os integrantes das Forças Armadas; os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinquenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos da Lei /2003; Prof. Alexandre Herculano 13 de 50

15 os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento da Lei /2003, observando-se, no que couber, a legislação ambiental; os integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. Então, pessoal! Além desses, temos os agentes de segurança dos Tribunais e do Ministério Público. Entretanto, os agentes e guardas prisionais, os integrantes das forças armadas, dos órgãos de segurança, elencados no art. 144 da CF, os agentes da ABIN e do Gabinete de Segurança Institucional da República, os guardas civis, em cidades com mais de habitantes e os policiais legislativos, terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, só que para os guardas em âmbito regional. Ok? A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições Prof. Alexandre Herculano 14 de 50

16 estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. Esta é uma forma de exigir a capacitação dos agentes que estarão em contato direto com a população e portando armas de fogo. Em São Paulo, o curso de formação dos integrantes das Guardas Municipais é feito na Academia de Polícia Civil que os prepara para o exercício da profissão, inclusive com expedição do certificado de conclusão e aproveitamento. Nesse curso, os alunos são orientados sob o manuseio da arma de fogo e têm aulas práticas de tiro para adquirirem aptidão e capacidade técnica. Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento, ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos: documento de identificação pessoal; comprovante de residência em área rural; e Prof. Alexandre Herculano 15 de 50

17 atestado de bons antecedentes. STJ Analista Área: Segurança O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. Meus caros, os empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores responderão criminalmente pelo abuso que cometerem ao utilizarem arma. Os diretores e gerentes devem requerer o certificado de registro e a autorização de porte à Polícia Federal, juntando cópia do contrato empresarial firmado entre a empresa prestadora e as empresas para as quais prestará o serviço de segurança e de transporte de valores. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime de omissão de Prof. Alexandre Herculano 16 de 50

18 ==0== STJ Analista Área: Segurança cautela, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos, os quais elencamos no início da aula, quanto aos empregados que portarão arma de fogo. A listagem dos empregados das empresas deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento da Lei /2003. Compete ao Ministério da Justiça, a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. Essa autorização poderá ser Prof. Alexandre Herculano 17 de 50

19 0 STJ Analista Área: Segurança Prof. Alexandre Herculano Aula 00 concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; atender às exigências previstas no art. 4 o da Lei em estudo; apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente. A autorização de porte de arma de fogo, prevista anteriormente, perderá automaticamente sua eficácia, caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. Dos crimes e das penas Pessoal, a partir de agora, vou destacar o crime e farei abaixo os devidos comentários, mas antes vou fazer alguns apontamentos que são de extrema importância para sua prova. Vamos lá! O que fixa a competência é o bem jurídico tutelado, e o bem no Estatuto do Desarmamento é a incolumidade pública que é um bem jurídico pertencente à coletividade. Assim, segundo o STF, a competência é da justiça estadual, salvo, se o crime for de interesse da justiça federal. Outra exceção, é o tráfico internacional de armas, que é de competência da justiça federal. Prof. Alexandre Herculano 18 de 50

20 O porte ilegal por militar em área militar é julgado pela justiça comum e não pela justiça militar, pois o porte ilegal não é crime militar, assim, entendeu o STJ. Segundo o STJ, as armas apreendidas serão destruídas no local destinado pelo Juiz do processo. Entretanto, cabe ao comando do Exército definir as áreas que serão disponíveis para destruição. Segundo a Lei, o bem jurídico protegido é a incolumidade pública, entretanto, existem as proteções reflexas que são a vida, o patrimônio, a 0 honra, etc. Assim, vem entendendo o STF e o STJ. Outra coisa, a natureza jurídica dos crimes do Estatuto do Desarmamento é de perigo abstrato ou presumido. Vamos, agora, entrar nos tipos penais! Posse irregular de arma de fogo de uso permitido "Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa." Prof. Alexandre Herculano 19 de 50

21 O sujeito ativo é qualquer pessoa. Trata-se de crime comum e o objeto material do crime é a arma de fogo, a munição e o acessório. Temse, então, a abolitio criminis temporária (não cabe no caso de arma raspada e nem arma restrita julgado isolado do STF), pois durante um período ficou permitido a entrega da arma. Assim, o STJ entendeu que nos períodos de 23/03/2003 a 23/10/2005, se tem posse de armas proibidas e permitidas; de 24/10/05 a 31/12/2009, só posse de armas permitidas; e a partir de 01/01/2010 qualquer posse de qualquer arma passou a ser crime, todavia, a entrega espontânea ocorrerá a extinção da punibilidade. Para o STJ, ter uma arma dentro do carro ou caminhão, ainda que seja um taxista ou um caminhoneiro, por não serem considerados locais de trabalho, será considerado o crime de porte e não o crime de posse. Ok? Temos que deixar bem claro que posse e porte são diferentes condutas. No caso de posse, a arma estará na residência ou dependência do infrator, ou local de trabalho - desde que seja o proprietário. Já o crime de porte, pode acontecer em qualquer outro local que não seja um dos anteriores. Outra coisa, não cabe a abolitio temporária no caso de porte. Prof. Alexandre Herculano 20 de 50

22 Omissão de cautela "Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato." Trata-se de crime culposo na modalidade de negligência ou imprudência do proprietário da arma em deixá-la às vistas do menor de 18 anos ou de pessoa portadora de deficiência ou permitir que essas pessoas a manuseie. Se a arma estiver carregada e disparar ferindo ou matando o menor, ou pessoa portadora de deficiência, o proprietário da arma que negligenciou a sua guarda ou agiu com imprudência entregando-a a uma dessas pessoas, responderá pelo crime. Trata-se do princípio da consumação, que é quando o crime mais grave absorve o Prof. Alexandre Herculano 21 de 50

23 menos grave. Se não houver a prática de crime mais grave, o agente responderá somente por infração. O crime é afiançável, podendo a fiança ser concedida pela autoridade policial. Já no parágrafo único, trata-se de omissão na comunicação de crime ou de fato relevante que deve ser apurado de imediato, bem como serem tomadas as providências cabíveis pelo órgão competente que é a Polícia Federal. A infração é punida com detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa, portanto a pena de detenção é cumulativa com a de multa, não podendo ser aplicada isoladamente. Em que pese a lei falar em comunicação sobre furto, roubo, extravio de armas, acessórios e munições poderá ser feita também às autoridades policiais estaduais que tomarão as providências cabíveis enviando a ocorrência à Polícia Federal, nos termos do parágrafo em comento. É verdade que não são todos os municípios que têm sede da Polícia Federal para receber a comunicação sobre os fatos aqui tratados. O crime é afiançável, podendo a fiança ser concedida pela autoridade policial. (...) Resumo Meus caros, não esqueçam essas duas alterações: sendo uma recente - 17 de junho de , e outra em 2012, as quais poderão ser cobradas no concurso de vocês. Além disso, em seguida, colocarei alguns Prof. Alexandre Herculano 22 de 50

24 "bizus". A Lei /14 incluiu, no Estatuto do Desarmamento, o 1 o -B no art. 6 o, assim, os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, mas é preciso que estejam: submetidos a regime de dedicação exclusiva; sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. As outras mudanças foram a inclusão do inciso XI, no art. 6 o e a inclusão do art. 7-A com cinco parágrafos. A lei de 24 de julho de 2012 foi a responsável por essas alterações, as quais trazem o porte de arma de fogo para os agentes do Judiciário e do Ministério Público Federal. Abaixo destaco trecho da Lei com as novidades! (...) Bem meus amigos (as), esta foi só nossa aula demonstrativa para vocês conhecerem. As videoaulas serão gravadas ao longo do curso. Na próxima aula começo de onde eu parei e faremos mais questões sobre o Estatuto do Desarmamento. Vamos fazer algumas questões! Grande abraço e bons estudos a todos! Prof. Alexandre Herculano 23 de 50

25 Questões propostas 1) (2015 FUNIVERSA - SEAP-DF) No que diz respeito à legislação penal extravagante, segundo entendimento do STJ e do STF, julgue o item. Conforme jurisprudência pacificada no STJ, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de perigo concreto. 2) (2015 Cespe DPE-PE) Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autorização legal ou regulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudência dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema. O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em razão da total ausência de potencial lesivo da conduta. Prof. Alexandre Herculano 24 de 50

26 3) (IBFC PC-RJ - Oficial de Cartório) No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n /2003), podemos afirmar corretamente que: A) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. B) Possuir arma de fogo de uso permitido com numeração raspada constitui crime cuja pena se equipara ao comércio ilegal de arma de fogo. C) O crime de tráfico internacional de armas, por expressa disposição legal, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança. D) O disparo de arma de fogo em via pública constitui crime inafiançável, mesmo que o autor a esteja portando regularmente. E) Comete crime cuja pena se equipara à do delito omissão de cautela o proprietário de empresa de segurança e de transporte de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a Polícia Federal furto ou roubo de arma de fogo sob sua guarda, nas primeiras vinte e quatro horas após o ocorrido. 4) (FCC TJ-PE Juiz) NÃO incorre nas mesmas penas cominadas para o delito de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito quem: Prof. Alexandre Herculano 25 de 50

27 A) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente. B) suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato. C) possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. D) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. E) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. 5) (CESPE PC-BA Delegado de Polícia) Servidor público alfandegário que, em serviço de fiscalização fronteiriça, permitir a determinado indivíduo penalmente imputável adentrar o território nacional trazendo consigo, sem autorização do órgão competente e sem o devido desembaraço, pistola de calibre 380 de fabricação estrangeira deverá responder pela prática do crime de facilitação de contrabando, com infração do dever funcional excluída a hipótese de aplicação do Estatuto do Desarmamento. Prof. Alexandre Herculano 26 de 50

28 6) (CESPE MPU - Técnico de Apoio Especializado Segurança) No que se refere ao Sistema Nacional de Armas (SINARM) e ao registro de armas, julgue os itens a seguir. Compete ao SINARM informar às secretarias de segurança pública dos estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. 7) (CESPE PC-RN - Escrivão de Polícia Civil) Em relação às disposições da Lei n.º /2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a opção correta. A) Será aplicada multa à empresa de produção ou comércio de armamentos que realizar publicidade para venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. B) Durante o prazo de que a população dispõe para entregá-la à Polícia Federal, o delito de posse de arma de fogo foi claramente abolido pela referida norma. C) É amplamente admissível a consideração da arma desmuniciada como majorante no delito de roubo, porquanto, ainda que desprovida de potencialidade lesiva, sua utilização é capaz de produzir temor maior à vítima. Prof. Alexandre Herculano 27 de 50

29 D) A utilização de arma de brinquedo durante um assalto acarreta a majoração, de um terço até metade, da pena eventualmente aplicada ao criminoso. 8) (CESPE 2012 Escrivão Polícia Civil/AL) A posse de arma de brinquedo ou a utilização de qualquer outro instrumento simulador de arma de fogo configura, segundo expressamente previsto na norma de regência, crime de porte de arma. 9) (CESPE Técnico Judiciário) Considere a seguinte situação hipotética. Antônio, penalmente capaz, foi abordado por policiais militares, que o flagraram portando três cartuchos intactos de munição de calibre 40, de uso restrito das forças policiais. Indagado a respeito de sua conduta, Antônio informou não possuir autorização para portar as munições, alegando, no entanto, não possuir arma de fogo de qualquer calibre. Nessa situação, a conduta de Antônio é atípica, pois a munição, por si só, não oferece qualquer potencial lesivo. 10) (CESPE PC-ES - Escrivão de Polícia) Com relação à legislação especial, julgue o item que se segue. De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso permitido com Prof. Alexandre Herculano 28 de 50

30 numeração raspada viola o previsto no art. 16, da Lei n.º /2003, por se tratar de delito de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. 11) (CESPE PC-TO - Delegado de Polícia) Considere a seguinte situação hipotética. Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma operação policial de trânsito. A diligência policial resultou na localização da arma, desmuniciada, embaixo do banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir autorização legal para o porte da arma nem o respectivo certificado de registro. O fato foi apresentado à autoridade policial competente. Nessa situação, caberá à autoridade somente a apreensão da arma e das munições e a imediata liberação de Alfredo, visto que, estando o armamento desmuniciado, não se caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo. 12) (CESPE TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador) Com base nas disposições do Estatuto do Desarmamento, julgue os itens subsequentes. Prof. Alexandre Herculano 29 de 50

31 De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunstância qualificadora do crime de posse ou porte de arma de fogo ou munição o fato de ser o agente reincidente em crimes previstos nesse estatuto. Prof. Alexandre Herculano 30 de 50

32 Questões comentadas 1) (2015 FUNIVERSA - SEAP-DF) No que diz respeito à legislação penal extravagante, segundo entendimento do STJ e do STF, julgue o item. Conforme jurisprudência pacificada no STJ, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de perigo concreto. Comentários: Pessoal, questão nova e do estilo do Cespe! Vejamos um julgado do STJ: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ART. 14 DA LEI N /03. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido tipificado no art. 14 da Lei n /03 é de perigo abstrato ou de mera conduta, e visa proteger a segurança pública e paz social. Sendo assim, é irrelevante a comprovação do efetivo potencial lesivo da arma, uma vez que o delito se configura com o simples porte em desacordo com a legislação (precedentes). Agravo regimental desprovido. (STJ - AgRg no REsp: MG 2013/ , Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 03/03/2015, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/03/2015) Gabarito: E. Prof. Alexandre Herculano 31 de 50

33 2) (2015 Cespe DPE-PE) Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autorização legal ou regulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudência dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema. O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em razão da total ausência de potencial lesivo da conduta. Comentários: Conforme vimos acima, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido tipificado no art. 14 da Lei n /03 é de perigo abstrato ou de mera conduta, e visa proteger a segurança pública e paz social. Sendo assim, é irrelevante a comprovação do efetivo potencial lesivo da arma, uma vez que o delito se configura com o simples porte em desacordo com a legislação. Gabarito: E. Prof. Alexandre Herculano 32 de 50

34 3) (IBFC PC-RJ - Oficial de Cartório) No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n /2003), podemos afirmar corretamente que: A) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. B) Possuir arma de fogo de uso permitido com numeração raspada constitui crime cuja pena se equipara ao comércio ilegal de arma de fogo. C) O crime de tráfico internacional de armas, por expressa disposição legal, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança. D) O disparo de arma de fogo em via pública constitui crime inafiançável, mesmo que o autor a esteja portando regularmente. E) Comete crime cuja pena se equipara à do delito omissão de cautela o proprietário de empresa de segurança e de transporte de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a Polícia Federal furto ou roubo de arma de fogo sob sua guarda, nas primeiras vinte e quatro horas após o ocorrido. Comentários: Pessoal, no caso da letra A, de acordo com decisão do STF, foram considerados inconstitucionais os artigos da Lei /2003, os quais consideravam inafiançáveis os crimes desta lei, portanto, são passíveis de fiança. Na letra B, a pena do tráfico internacional é maior. A posse de arma com numeração raspada está tipificada no art. 16 IV, cuja pena é de reclusão de 3 a 6 anos, já no tráfico internacional é de 4 a 8 anos. Prof. Alexandre Herculano 33 de 50

35 No crime de omissão de cautela, temos um crime próprio, já que exige uma condição (ser proprietário empresa de transporte de valor) especial de ser. Nesse delito, o sujeito passivo é o Estado. No tipo penal temos dois casos: aquele que deixar de registrar a ocorrência; e aquele que não comunicar o órgão de segurança competente. Logo, se faltar qualquer um dos casos acima, o indivíduo estará cometendo o crime. Outra informação importante é que os objetos desse crime são armas, munições e acessórios, ainda que de uso restrito. Lembrando que esse crime só pode ser consumado depois de 24h, logo, antes desse tempo, não há o crime e exige, nesse caso, a forma dolosa. Outra informação é que as armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. Meus caros, os empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores responderão criminalmente pelo abuso que cometerem ao utilizarem arma. Os diretores e gerentes devem requerer o certificado de registro, a autorização de porte à Polícia Federal, juntando cópia do contrato empresarial firmado entre a empresa Prof. Alexandre Herculano 34 de 50

36 prestadora e as empresas para as quais prestará o serviço de segurança e de transporte de valores. A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos, os quais elencamos no início da aula, quanto aos empregados que portarão arma de fogo. A listagem dos empregados das empresas deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. Gabarito: E. 4) (FCC TJ-PE Juiz) NÃO incorre nas mesmas penas cominadas para o delito de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito quem A) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente. B) suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato. C) possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. D) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. Prof. Alexandre Herculano 35 de 50

37 E) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Comentários: Pessoal, com exceção do crime de omissão de cautela, elencado na alternativa D, as demais opções vêm elencadas nos incisos do art. 16. Gabarito: D. 5) (CESPE PC-BA Delegado de Polícia) Servidor público alfandegário que, em serviço de fiscalização fronteiriça, permitir a determinado indivíduo penalmente imputável adentrar o território nacional trazendo consigo, sem autorização do órgão competente e sem o devido desembaraço, pistola de calibre 380 de fabricação estrangeira, deverá responder pela prática do crime de facilitação de contrabando, com infração do dever funcional excluída a hipótese de aplicação do Estatuto do Desarmamento. Comentários: Meus amigos (as), no caso acima cabe a aplicação do Estatuto. O crime de tráfico internacional de armas de fogo prevê, também, a conduta de facilitar a entrada ou saída das armas de fogo do território nacional sem autorização. Vejamos a literalidade: Tráfico internacional de arma de fogo Prof. Alexandre Herculano 36 de 50

38 Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Gabarito: E. 6) (CESPE MPU - Técnico de Apoio Especializado Segurança) No que se refere ao Sistema Nacional de Armas (SINARM) e ao registro de armas, julgue os itens a seguir. Compete ao SINARM informar às secretarias de segurança pública dos estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Comentários: Opa! Vimos acima as competências do Sinarm, vejamos novamente: Art.2 o. Ao Sinarm compete: I identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; Prof. Alexandre Herculano 37 de 50

39 III cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; IV cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; VI integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; IX cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; XI informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e Prof. Alexandre Herculano 38 de 50

40 autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Pessoal, fica evidente que o estudo dessas competências é imprescindível, ok? Gabarito: C. 7) (CESPE PC-RN - Escrivão de Polícia Civil) Em relação às disposições da Lei n.º /2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a opção correta. A) Será aplicada multa à empresa de produção ou comércio de armamentos que realizar publicidade para venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. B) Durante o prazo de que a população dispõe para entregá-la à Polícia Federal, o delito de posse de arma de fogo foi claramente abolido pela referida norma. C) É amplamente admissível a consideração da arma desmuniciada como majorante no delito de roubo, porquanto, ainda que desprovida de potencialidade lesiva, sua utilização é capaz de produzir temor maior à vítima. Prof. Alexandre Herculano 39 de 50

41 D) A utilização de arma de brinquedo durante um assalto acarreta a majoração, de um terço até metade, da pena eventualmente aplicada ao criminoso. Comentários: Então, viram o que o examinador cobrou? Fica comprovado que vocês não podem descartar nenhuma informação no Estatuto, sei que muitos só estudam os crimes, mas as bancas estão cobrando tudo, ok? Vejamos a literalidade: Art. 33. Será aplicada multa de R$ ,00 (cem mil reais) a R$ ,00 (trezentos mil reais), conforme especificar o regulamento desta Lei: I à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou permita o transporte de arma ou munição sem a devida autorização ou com inobservância das normas de segurança; II à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade para venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. Prof. Alexandre Herculano 40 de 50

42 Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000 (um mil) pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas, ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5 o da Constituição Federal. Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte internacional e interestadual de passageiros adotarão as providências necessárias para evitar o embarque de passageiros armados. Vejamos as demais opções: no caso da letra B, está errado o que afirmou o examinador, pois não foi abolido, mas sim permitido a posse transitória, após realizado os devidos procedimentos. No caso da letra C, já vimos que esse entendimento não é pacífico. Na letra D, o erro está em afirmar essa majorante, já que a súmula 174 foi cancelada. Assim, não cabe esse aumento. Vejamos o julgado do STJ: Em que pese o cancelamento da Súmula n o 174, do Superior Tribunal de Justiça, que preconizava a possibilidade de aumento de pena na hipótese de intimidação com arma de brinquedo, ou ainda que se discuta a potencialidade ofensiva do instrumento utilizado para a realização do crime de roubo, cabe à Defesa comprovar que a causa especial de aumento da pena não restou configurada, pois a potencialidade ofensiva da arma utilizada no roubo é presumida. Prof. Alexandre Herculano 41 de 50

43 Precedente do STF. (STJ - HC / RJ Órgão Julgador: Quinta Turma - Relatora Min. Laurita Vaz Data do Julgamento: 05/05/2009). ROUBO PRATICADO MEDIANTE CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA DE BRINQUEDO. INCIDÊNCIA DA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DE PENA DE 3/8. IMPOSSIBILIDADE. CANCELAMENTO DA SÚMULA Nº 174 DESTA CORTE. (STJ - HC /SP Relator Min. PAULO GALLOTTI Órgão Julgador: Sexta Turma Data de Julgamento: 23/03/2004 DJE 08/06/2009). Gabarito: A. 8) (CESPE 2012 Escrivão Polícia Civil/AL) A posse de arma de brinquedo ou a utilização de qualquer outro instrumento simulador de arma de fogo configura, segundo expressamente previsto na norma de regência, crime de porte de arma. Comentários: O Estatuto do Desarmamento veda a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas possam se confundir. Todavia, não há tipificação penal de tais de condutas e muito menos podemos falar na posse de arma de brinquedo. Gabarito: E. Prof. Alexandre Herculano 42 de 50

44 9) (CESPE Técnico Judiciário) Considere a seguinte situação hipotética. Antônio, penalmente capaz, foi abordado por policiais militares, que o flagraram portando três cartuchos intactos de munição de calibre 40, de uso restrito das forças policiais. Indagado a respeito de sua conduta, Antônio informou não possuir autorização para portar as munições, alegando, no entanto, não possuir arma de fogo de qualquer calibre. Nessa situação, a conduta de Antônio é atípica, pois a munição, por si só, não oferece qualquer potencial lesivo. Comentários: O porte de munição é apenado da mesma forma que o porte da arma de fogo. Vejamos a literalidade: Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Prof. Alexandre Herculano 43 de 50

45 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. Gabarito: E. 10) (CESPE PC-ES - Escrivão de Polícia) Com relação à legislação especial, julgue o item que se segue. De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso permitido com numeração raspada viola o previsto no art. 16, da Lei n.º /2003, por se tratar de delito de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. Comentários: Perfeito, meus amigos (as)! Aqui, você tem que perceber que mesmo sendo de uso permitido, enquadra-se nos crimes do parágrafo único do artigo 16, pois assim decidiu o STJ. Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido Prof. Alexandre Herculano 44 de 50

46 ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Gabarito: C. Prof. Alexandre Herculano 45 de 50

47 11) (CESPE PC-TO - Delegado de Polícia) Considere a seguinte situação hipotética. Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma operação policial de trânsito. A diligência policial resultou na localização da arma, desmuniciada, embaixo do banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo, foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir autorização legal para o porte da arma nem o respectivo certificado de registro. O fato foi apresentado à autoridade policial competente. Nessa situação, caberá à autoridade somente a apreensão da arma e das munições e a imediata liberação de Alfredo, visto que, estando o armamento desmuniciado, não se caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo. Comentários: Então, meus caros, para responder essa questão faz-se necessário o conhecimento das decisões do STF. O STF já se posicionou pela ocorrência de crime mesmo quando a arma está sem munição. Além Prof. Alexandre Herculano 46 de 50

48 disso, o simples porte de munição, também, caracteriza o delito de porte ilegal. Mas, não é pacífico esse entendimento, ok? Vejamos: Arma desmuniciada: no caso da arma desmuniciada (STF, HC SP, rel. Min. Sepúlveda Pertence) não há que se falar em delito (de posse ou de porte de arma) porque, sem munição, não conta ela com potencialidade lesiva real. Nesse mesmo sentido, confira RHC DF, Primeira Turma do STF e, agora, também o HC Assim, essa questão dos crimes de posse ou porte ilegal de arma desmuniciada ainda gera inúmeras discussões no âmbito do Pretório Excelso. Divergem ambas as Turmas sobre a tipicidade da conduta, havendo precedentes tanto a favor quanto contra o reconhecimento da atipicidade. Gabarito: E. 12) (CESPE TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador) Com base nas disposições do Estatuto do Desarmamento, da Lei Maria da Penha, do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso, julgue os itens subsequentes. De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunstância qualificadora do crime de posse ou porte de arma de fogo ou munição o fato de ser o agente reincidente em crimes previstos nesse estatuto. Prof. Alexandre Herculano 47 de 50

49 Comentários: Pessoal, o Estatuto não faz menção sobre essa qualificadora. O que temos é um aumento de pena no caso de os crimes de porte, posse não, quando praticados por integrante dos órgãos e empresas elencadas nos artigos 6 o, 7 o e 8 o do Estatuto. Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Prof. Alexandre Herculano 48 de 50

50 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin ) Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. Gabarito: E. Prof. Alexandre Herculano 49 de 50

51 Gabarito 1-E 2-E 3-E 4-D 5-E 6-C 7-A 8-E 9-E 10-C 11-E 12-E Prof. Alexandre Herculano 50 de 50

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