Projeto Diretrizes. Pela melhoria dos honorários cirúrgicos da ortopedia. Médicos Sem Fronteiras A cirurgia do trauma ortopédico.

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1 Projeto Diretrizes Pela melhoria dos honorários cirúrgicos da ortopedia. Médicos Sem Fronteiras A cirurgia do trauma ortopédico. 1

2 Como poderão ler nessa edição do nosso Boletim, a Regional Rio está a todo vapor com a implementação de novos projetos e a continuidade de muitos outros que já fazem parte do nosso calendário tanto para a educação continuada quanto para o ensino e treinamento de residentes. No entanto, não posso deixar de destacar duas iniciativas que muito têm nos orgulhado: a retomada do Congresso Internacional de Artroplastia, evento da Regional Rio que este ano foi reconhecido oficialmente pela SBOT Nacional, e o Projeto Diretrizes, através do qual vamos pleitear a melhoria dos nossos honorários cirúrgicos junto às operadoras de saúde. Os detalhes você também pode conferir nessa publicação e acompanhar a fase de execução de cada um deles no nosso portal. Diretoria 2017 Boa leitura! Presidente: José Paulo Gabbi Aramburu Filho 1º Vice-Presidente: Carlos Alberto Araújo Neto 2º Vice Presidente: Tito Henrique de Noronha Rocha 1º Secretário: Carlos Eduardo Franklin 2º Secretário: Alexandre Bustamante Pallottino 3º Secretário: Marcelo Erthal Moreira Dr. José Paulo Gabbi Presidente SBOT-RJ Diretoria º Secretário: Pedro José Labronici 1º Tesoureiro: Luiz Marcelo de Azevedo Malta 2º Tesoureiro: Marcos Britto da Silva 3º Tesoureiro: Rodrigo Ribeiro Pinho Rodarte 2 2

3 SUMÁRIO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 04 CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTROPLASTIA 06 COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO 08 CDP: PROJETO DIRETRIZES 10 MÉDICOS SEM FRONTEIRAS 11 Expediente EDITOR TÉCNICO: JOSÉ PAULO GABBI; COORDENAÇÃO EDITORIAL: AGÊNCIA GINX; REDAÇÃO: MARIANA ABRAHÃO; EDIÇÃO E DIREÇÃO DE CRIAÇÃO: GUILHERME MONTEIRO; IMPRESSÃO: WALPRINT GRÁFICA E EDITORA. 3 3

4 CEC Joelho CURSO AVANÇADO No dia 30 de março, a Comissão de Ensino e Treinamento (CEC) da SBOT-RJ realizou o primeiro Curso Avançado do ano para seus membros na Casa do Ortopedista, sede da SBOT-RJ. O tema abordado foi o Tratamento das Lesões Condrais no Joelho com Chondro-Gide, com a participação do Dr. Moisés Cohen, da Universidade Federal de São Paulo. O curso, que contou com a participação de 40 especialistas inscritos, faz parte do calendário anual de atividades da CEC SBOT-RJ que tem outras atividades programadas para o ano. 4 4

5 CURSO DE METANÁLISE E REVISÃO SISTEMÁTICA " Esse evento foi possível graças ao projeto da CEC Nacional para proporcionar educação médica continuada a nós ortopedistas. " Dr. José Paulo Gabbi presidente da SBOT-RJ. CEC A Regional Rio ofereceu em sua sede duas edições do Curso de Metanálise e Revisão Sistemática da SBOT. Foram oferecidas 20 vagas, preenchidas dias depois da abertura das inscrições. O curso foi realizado nos dias 12 e 13 de maio, ministrado pelo Dr. Daniel Umpierre, Doutor em Ciências da Saúde, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Esse evento foi possível graças ao projeto da CEC Nacional para proporcionar educação médica continuada a nós ortopedistas, comissão esta que é presidida pelo Dr. César Fontenelle, do Rio de Janeiro, relata Dr. José Paulo Gabbi, presidente da SBOT-RJ. COMITÊS Todos os meses, alguns Comitês de Especialidades da SBOT-RJ reúnem-se para o debate e o aperfeiçoamento profissional. As reuniões são abertas a todos os interessados e têm datas fixas para acontecer, o que facilita a participação de todos. Com frequência, tem ocorrido mensalmente a reunião dos comitês de joelho, quadril, tumores ósseos, tornozelo e pé e medicina esportiva. Todas as datas são divulgadas no site da Regional Rio e nos canais oficiais como a Newsletter SBOT-RJ e o Facebook. Acompanhe e participe! 5 5

6 CONGRESSO Nos dias 30 de junho e 01 de julho, o Rio de Janeiro receberá especialistas do Brasil e do exterior para o maior evento do ano realizado pela SBOT-RJ, reconhecido nesta edição pela SBOT Nacional como congresso oficial da Regional Rio. Serão dois dias de atividades científicas com uma abordagem completa da Artroplastia do Joelho, sob diversas perspectivas e demonstração de casos. 6 6

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8 CET ORTOCURSO 2017 Trauma, Joelho e Ombro e Cotovelo foram os três módulos abordados em março, abril e maio, respectivamente, no treinamento da CET SBOT-RJ para os residentes em ortopedia do Rio. Em todos os módulos, os participantes receberam treinamento teórico, prático e realizaram prova para testarem seus conhecimentos. Cada módulo é dividido em duas turmas. Os R1 e R2 compõem o turno da tarde e os R3 o da manhã. Ao todo serão aplicados dez módulos em 2017 com abordagem das diversas especialidades da ortopedia, cobradas na prova para obtenção do Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia (TEOT). Uma novidade deste ano é a inscrição antecipada para cada edição, que deve ser feita no portal da CET SBOT-RJ. TREINAMENTO PARA TODO O BRASIL A Comissão de Ensino e Treinamento (CET) da SBOT-RJ está disponibilizando os módulos do OrtoCurso no portal da Regional Rio. Cada módulo inclui todas as aulas presenciais em vídeo (gravado), a aula prática e a prova com 45 questões que poderá ser feita também online. O conteúdo e a prova são disponibilizados cerca de quatro dias após cada evento realizado na sede da SBOT-RJ de março a dezembro. Os módulos serão disponibilizados no portal da CET em e ficarão disponíveis durante todo o ano para aquisição. O cadastro deverá ser feito exclusivamente no portal da CET após a confirmação que o sistema enviará por . Este projeto é exclusivo para os residentes de fora do Estado do Rio de janeiro. Qualquer suporte ou mais informações: ou pelo webmaster@sbotrj.com.br. 8 8

9 CET REUNIÃO DE IMAGEM ORTOPÉDICA Ortopedistas e radiologistas voltaram a se reunir na Casa do Ortopedista, sede da SBOT- RJ, para o debate de patologias diversas, com aprofundamento na análise de diagnósticos por meio dos exames de imagens. A Reunião de Imagem Ortopédica (R.I.O.), coordenada pelo Dr. Fabrício Santos e Santos, acontece uma vez por mês e se estenderá até dezembro deste ano com abordagem das diversas subespecialidades da ortopedia. Os interessados em participar podem apresentar um caso clínico durante o encontro submetendo-o previamente à aprovação da comissão do evento. Todas as informações e o cronograma da R.I.O. ficam disponíveis no site da SBOT-RJ Acompanhe e participe! 9 9

10 DEFESA CDP PROFISSIONAL " A remuneração não é reajustada na devida proporção que o nosso trabalho merece, e outras formas de exploração estão surgindo para achatar nossos honorários " Dr. Alberto Daflon presidente da CDP da SBOT-RJ No dia 20 de maio, a Comissão de Defesa Profissional (CDP) da SBOT-RJ, presidida pelo Dr. Alberto Daflon, apresentou a seus membros o projeto elaborado para melhoria dos honorários cirúrgicos dos ortopedistas junto às operadoras de saúde. Na ocasião foram debatidos diversos pontos com todos os participantes que puderam opinar e sugerir alterações para a composição do projeto final. "A remuneração não é reajustada na devida proporção que o nosso trabalho merece, e outras formas de exploração estão surgindo para achatar nossos honorários e aumentar nosso trabalho e nossas responsabilidades, avalia Dr. Alberto Daflon, destacando outros aspectos negativos: A tabela 2016 não é cumprida, os reajustes são sempre aquém do necessário e a relação de trabalho com as operadoras está cada vez mais transferindo responsabilidade para os prestadores, sem, contudo, nos dar liberdade de escolhas nas condutas e na escolha do que usar para tratar com dignidade profissional e total segurança o nosso paciente." O Projeto Diretrizes é baseado na criação de protocolo de codificação (elencando um único código principal para cada patologia) e na indicação dos materiais cirúrgicos adequados para cada procedimento. A negociação vai pleitear o aceite desta diretriz pelas operadoras de saúde em troca de um fator multiplicador para o cálculo dos honorários cirúrgicos. "Tenho certeza que se todos nós Ortopedistas abraçarmos a ideia e apoiarmos o projeto, teremos ganhos reais em relação aos honorários cirúrgicos", garante Dr. José Paulo Gabbi, presidente da SBOT-RJ. O Projeto Diretrizes completo será amplamente divulgado nos canais oficias de comunicação da SBOT-RJ. Acompanhe! NÃO DEIXE DE PARTICIPAR!

11 A CIRURGIA DE TRAUMA EM MSF A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras oferece serviços de cirurgia de trauma em diversos contextos, especialmente em meio a conflitos armados. MSF Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional criada por médicos e jornalistas em 1971, que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso a assistência médica. Até o final de 2015, MSF manteve 447 projetos em cerca de 70 países, sendo aproximadamente 30% deles em contextos de conflito armado*. E, nesse cenário, a oferta de cirurgia de trauma é essencial, podendo significar a diferença entre a vida e a morte de combatentes e da população civil. Em outubro de 2015, um ataque aéreo perpetrado por forças norte-americanas destruiu o hospital de trauma de MSF em Kunduz, no nordeste do Afeganistão. A instalação havia sido inaugurada pela organização em 2011, com objetivo de oferecer cuidados cirúrgicos à população local. Em 2015, as equipes de MSF em Kunduz realizaram mais de 18 mil consultas e intervenções cirúrgicas de trauma em apenas seis meses. Além de tratarem ferimentos decorrentes da violência, as equipes recebiam pacientes feridos em acidentes domésticos ou de trânsito. Nos últimos anos, a intensificação dos conflitos armados em países como a Síria, o Iêmen e o Iraque fez com que milhares de famílias deixassem tudo para buscar segurança e abrigo em outros locais, especialmente na Jordânia. Com isso, MSF ampliou suas atividades no país, sendo a cirurgia de trauma um dos serviços mais necessários nesse contexto, oferecido tanto para a população local quanto para os refugiados. Na capital Amã, um projeto estruturado pela organização em 2006 oferece cuidados médicos e de cirurgia de trauma às vítimas da guerra. Embora possam receber cuidados primários para seus ferimentos, nossos pacientes não costumam ter acesso a procedimentos cirúrgicos especializados. Por meio desse projeto, MSF oferece cirurgia para tratar complicações que aparecem meses após a primeira intervenção complicações difíceis de se prever no estágio inicial e que têm um impacto significativo na recuperação do paciente, diz o Dr. Omar Adil Alani, responsável pela transferência de pacientes ao hospital de cirurgia reconstrutiva de Amã. No mesmo ano, MSF também começou a oferecer serviços de cirurgia de trauma em Bujumbura, capital do Burundi. Na época, conflitos violentos eclodiram na região, deixando milhares de pessoas gravemente feridas. Em resposta a essa crise, MSF estruturou um centro de trauma de 43 leitos, ao longo de um ano, tratou aproximadamente 700 pessoas e treinou profissionais locais para o atendimento e tratamento de vítimas de trauma. MSF atua, hoje, em cerca de 70 países. Para manter seus projetos, a organização conta com doações majoritariamente privadas e, com isso, garante um atendimento ágil e independente. A principal missão de MSF é salvar vidas de populações que enfrentam crises humanitárias, sem qualquer discriminação política, religiosa, filosófica ou étnica. *Relatório anual de 2105 da organização. 11

12 PARCEIROS SBOT-RJ 2017 PLATINUM PREMIUM MASTER APOIO 12