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1 HISTÓRIA PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR

2 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., [Livro do Professor] 696 p. ISBN: Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD Disciplinas Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Produção Autores Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

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5 América Latina no século XX A- Garantir a paz e a segurança continentais. B- Prevenir as possíveis causas de dificuldades e assegurar a solução pacífica das controvérsias que surjam entre seus membros. C- Organizar a ação solidária destes em caso de agressão. D- Procurar a solução dos problemas políticos, jurídicos e econômicos que surgirem entre os Estados membros. E- Promover por meio de ação cooperativa seu desenvolvimento econômico, social e cultural. ( Capítulo 1, artigo 4. o dos propósitos da OEA. In.: Mello, R. Ferreira de. Textos do Direito Internacional e da História Diplomática de 1815 a Rio de Janeiro; Coelho Branco Filho, 1950.) O palco da América Latina é um cenário de um continente mergulhado na miséria, na fome, nas doenças, e no subdesenvolvimentismo, local privilegiado para exploração das empresas multinacionais dos países desenvolvidos. A grande dependência econômica dos países latino-americanos é um outro fator preponderante que marca este continente no século XX. A velha sina se repetiu durante estes anos, somos receptores de produtos industrializados e fornecedores de matéria-prima. Várias crises sociais ainda marcam a história da América, questões como a reforma agrária; resistência de alguns países à penetração do capital estrangeiro; revoluções como a do México, a de Cuba, a sandinista, a peruana, questões populistas como Perón, Vargas, entre outros. A política em si na América Latina é muito instável, destacando em sua história durante o século XX vários golpes militares em diversos países implantando-se, nesses casos, ditaduras financiadas pelos EUA contra um possível avanço do Socialismo em seu quintal. Destaque para o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) no ano de 1968 que apontou a necessidade de participação do povo na vida ativa da política, economia e sociedade, Graças ao grande crescimento demográfico isto era possível. O mercado econômico em si, na maioria dos países, ainda era fundamentado no meio rural, tendo a agricultura como sustentáculo, destacando as grandes propriedades (latifúndios) geralmente improdutivas, acarretando, o surgimento de movimentos camponeses e objetivando a reforma agrária; como por exemplo, o MST (Movimento dos Sem Terra) no Brasil, fundado oficialmente no ano de Há uma tendência para a produção de um único gênero agrícola a fim de abastecer o mercado externo. Os Estados latino-americanos precisavam de profundas reformas, daí surgiu uma cultura chamada Populismo, prática política que fundamenta-se em políticas de incentivo ao capital nacional (frequentemente restringindo o capital estrangeiro) e a criação de um vínculo entre o líder populista e as massas EM_V_HIS_023 1

6 políticas. Vínculo este embasado na propaganda e políticas sociais. Mas, o que vem a ser a prática do Populismo? Populismo nada mais era que a política fundamentada numa política afirmada na representação das pessoas comuns ou de todo o povo. Este termo busca explicar os movimentos pela reforma agrária na Rússia e nos Estados Unidos no final do século XIX. O populismo é uma fórmula política cuja fonte principal de inspiração e o termo constante de referência é o povo, considerado como agregado social homogêneo (massa) e como exclusivo depositário de valores positivos, específicos e permanentes. Os EUA exercem uma forte influência nos países da América Latina até os dias de hoje, tanto é verdade, que chamam essa região de o quintal de sua casa. Dois projetos existem nos países latino-americanos com a finalidade de retirá-los da classe de subdesenvolvidos ou países em desenvolvimento, segundo os pesquisadores contemporâneos. O primeiro é o MCCA (Mercado do Comum Centro- Americano) e o segundo é o ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio) que foi transformada no ano de 1980 em Aladi (Associação Latino-Americana de Integração). A Alca (Área de livre comércio) foi uma proposta de iniciativa estadounidense para criar um acordo continental de livre comércio. Esses grupos tinham como principal função fortalecer a economia destes países através de uma tarifa protecionista de valor comum. Outras organizações em prol do desenvolvimento da América Latina são Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) e a Odeca (Organização dos Estados Centro-Americanos). Com a Conferência de Washington parcela muito importante para a construção do Pan-Americanismo, logicamente atendendo os interesses dos EUA ampliando o comércio com a América Latina, foi edificada. Após este acontecimento, decidiu-se pela criação da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsável em garantir a paz e a segurança continental, promovendo o desenvolvimento econômico, social e político. Vale lembrar que Cuba não participa até hoje da OEA devido à sua política socialista contrária aos interesses dos EUA, que promoveu a criação de um embargo econômico àquela ilha desde o ano de 1962, vigorando até os dias atuais. Após a crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial, vários problemas se intensificaram dentro da América Latina, promovendo o surgimento de golpes militares e a implantação de ditaduras, como foi o caso do Chile. Neste, o governo de Salvador Allende, promovia reformas de cunho popular, se assemelhando às características socialitas. O receio dos EUA em terem mais um Estado socialista em seu quintal, levaram-no a apoiar um golpe militar liderado pelo general Pinochet, (ditador durante 17 anos), cujo governo ficou marcado pela censura, tortura e por várias atrocidades contra a população chilena. Outro caso que podemos citar, antes de entrarmos em alguns específicos, é o do Grupo de Contadora (ilha do Panamá) instância multi-lateral da década de 1980, integrado por vários países latino-americanos, incluindo o Brasil, tendo como principal objetivo realizar um consenso para a paz na América Central, palco de vários conflitos. 2 EM_V_HIS_023

7 EM_V_HIS_023 IESDE Brasil S.A. América Latina no século XX. Alguns episódios latino americanos México Durante o período de , o México vivia sob a ditadura de Porfírio Díaz o porfiriato que foi caracterizado pelo confisco por parte do governo das terras indígenas, e a facilidade da entrada do capital estrangeiro em seu país. Vale lembrar que este governo também foi marcado pela repressão e pela censura. Porfírio Díaz no ano de 1910 decidiu promover eleições para presidente, atendendo reivindicações do povo mergulhado na miséria e fome. Saiu como candidato oposicionista a figura de Francisco de Madero. Com aspecto astuto (Porfírio Díaz) mandou prender Madero antes das eleições, forçando o segundo canditato a fugir do país. No território norteamericano Madero deu início ao movimento que teve apoio do campesinato, liderado por Emiliano Zapata e Pancho Villa, denominado como Revolução Mexicana (1910), culminando na renúncia de Porfírio e na subida ao poder de Madero, auxiliado pelos membros do campesinato e figuras importantes no cenário mexicano: Emiliano Zapata, que tinha como lema Terra e Liberdade e Pancho Villa. 3

8 4 Francisco de Madero ficou no poder até o ano de 1913, quando ocorreu um golpe de Estado liderado por Victoriano Huerta e apoiado pelos EUA. Todavia nem todo mundo era a favor de Huerta no poder, e no Estado de Cohauilla, seu governador. Venustiano Carranza, iniciou num movimento anti-huertista, que culminou na sua derrubada, e o que é mais engraçado, os EUA voltaram a apoiar o golpe, pois estes diziam que Huerta não estava facilitando a entrada do capital norte-americano no país. Carranza que tinha o apoio até então dos camponeses Zapata e Pancho Villa, voltou-se contra eles, e os matou respectivamente nos anos de 1919 e Vários governantes sucederam Carranza, na década de 1920, porém o que devemos destacar é o governo de Lázaro Cárdenas, que criou a PEMEX (Petróleo Mexicano). Já na década de 1980 ocorreu o surgimento do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), que busca por meio da revolução implantar um regime de características socialistas que promovesse a reforma agrária. No século XXI, o presidente do México, Vicente Fox, foi eleito pela oposição como esperança de mudar o sistema de submissão do México aos interesses norte-americanos, aprofundados desde a entrada do México no NAFTA, no ano de1993. Em fevereiro de 2001, o EZLN promoveu uma passeata na Cidade do México que foi denominada de revolução neo-zapatista, objetivando a reforma agrária reivindicada pelos camponeses. Argentina A partir do século XIX, a Argentina sofreu grandes transformações no âmbito econômico, social e político. Ocorrendo neste período a formação de dois partidos: a União Cívica Radical e do Partido Socialista.O grande surto industrial argentino veio após a primeira Guerra Mundial. Finalmente depois de alguns anos de fracasso, a União Cívica Radical, elegeu um de seus representantes para a presidência argentina Hipólito Irigoyen, que combateu as oligarquias e deu início ao governo voltado para o povo, o Populismo. Nenhum Estado ligado à economia capitalista ficou intacto durante a crise de 1929, e com a Argentina não foi o contrário. Já no seu segundo mandato, Irigoyen sofreu um duro golpe de Estado apoiado pelos EUA, pois o presidente através de um acordo Tratado Roca, Runciman tinha na Grã-Bretanha seu principal parceiro econômico. A década de 1930, já com um golpe de Estado, ficou conhecida como década da infâmia, devido as várias contradições nos governos, inclusive episódios de corrupção. Um outro golpe era previsto, na década de 1940, surgia a figura de Juan Domingo Perón e o GOU (Grupo de Oficiales Unidos), dava-se início à era de Perón, mais conhecida como Peronismo ou Justicialismo. Tendo como primeira determinação a organização do trabalho através da CGT (Confederação Geral do Trabalho). O destaque de seu governo era a sua esposa, Eva Duarte (Evita), figura carismática que mobilizou o povo quando Perón caiu pela primeira vez em Evita o recolocou no poder no ano seguinte, graças a uma convocação de greve geral reivindicando o retorno de Perón ao poder. Sua política de paz social levou o povo argentino a colocar um apelido carinhoso nela, a mãe dos descamisados. Eva morreria no ano de 1952, vítima de leucemia, comovendo toda a Argentina. Em 1955, Perón foi derrubado novamente, pela força militar que possuía o apoio dos EUA. Nos anos seguintes, os militares tomaram conta do cenário nacional, tendo como característica deste período a ocorrência de vários golpes militares. Esse período terminou, quando Perón retornou do seu exílio, e subiu novamente a presidência da Argentina no ano de Morrendo no ano de 1974, deixou o poder para a sua terceira esposa, Isabelita, que foi totalmente ludibriada e derrubada dois anos depois (1976) pelas forças militares, que implantaram o período de ditadura da Argentina conhecido como Guerra Suja. Período um pouco parecido com a ditadura militar brasileira, marcado pelo desaparecimento de pessoas (destaque para a manifestação das Madres de la Plaza de Mayo ), torturas e outros atos contra o ser humano. Esta ditadura também ficou marcada pela disputa das ilhas Malvinas (Guerra das Malvinas) entre Argentina e Inglaterra, tendo a segunda saído vitoriosa. A ditadura terminou no ano de 1983, quando através do Partido Peronista, Raul Afonsín assumiu o cargo de presidente da Argentina. O governo de Raul Afonsín foi marcado pela ida de vários militares para a reserva, e de condenações e prisões de alguns outros envolvidos com a ditadura. Os militares reagiram, levando Raul Afonsín a assinar a lei de extinção das ações penais. Economicamente falando, Afonsín suspendeu o pagamento da dívida externa e lançou o plano Austral, congelando os salários e os preços das mercadorias. Após este presidente, veio na década de 1990, Carlos Menem que ficou no poder até o ano de EM_V_HIS_023

9 EM_V_HIS_023 Este governo presenciou uma das mais graves crises econômicas que a Argentina já passou. Adepto da política neoliberal, Carlos Menem deu início ao processo de privatizações na tentativa de diminuir o déficit público, conforme as orientações do FMI. Além disso, promoveu um reajuste absurdo nos valores de serviços públicos, desvalorizou a moeda austral em relação ao dólar e reduziu a emissão do papel moeda, objetivando conter a inflação. Esta medida resolveu em parte, a inflação realmente caiu, porém as taxas de desemprego não paravam de crescer. O pior viria em 1991, quando o ministro da economia criou um plano de ajuste econômico promovendo a dolarização da economia. Neste momento, a Argentina beirou o abismo sócio-político e econômico que mergulharia alguns anos depois. Após os dois mandatos de Menem, finalmente um candidato que não era do Partido Peronista subia ao governo na Argentina, Fernando De la Rúa. Este presidente, em meados de 2001, não possuía saídas claras para a crise econômica que a Argentina mergulhara com a adoção de políticas neoliberais. A atividade industrial encontrava-se estagnada e as taxas de desemprego vinham crescendo. A paridade da moeda Argentina com o dólar dificultava as exportações, gerando a grande crise que levou Fernando De la Rúa a renunciar, entregando a Argentina ao verdadeiro caos econômico, e consequentemente político e social. Nicarágua Até meados do século XIX, esta região era muito importante para os EUA, que almejava a construção de um canal naquela região ligando os dois oceanos. (Tratado Bryan Chamorro). Contudo, a região do Panamá apresentou outras boas possibilidades de investimento. A penetração de capital norte-americano facilitava o domínio daquela região e a facilidade de efetuar os planos para a possível construção do canal. No período de , houve o que todo mundo esperava, uma intervenção dos EUA, por meio da ação dos marines, para providenciarem a cooperação do governo nicaraguense perante os interesses econômicos americanos. Neste mesmo momento, surgia o exército defensor da soberania nacional, liderado por um camponês membro da resistência popular, Augusto César Sandino, que conseguiu expulsar os invasores de seu território. Neste período subia ao poder na Nicarágua, Anastácio Somoza Garcia, um governo totalmente prol EUA. No ano de 1934, ocorria o que ninguém esperava, Sandino era preso e morto pelas forças governamentais. O somozismo, como foi conhecido, durou décadas no governo da Nicarágua, pois os filhos de Somoza assumiram o cargo do pai, perpetuando o domínio norte-americano na região. No ano de 1961, surgia finalmente algo para combater a ditadura imposta pelo Somozismo, era a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), fundada por universitários como Tomás Borge. A década de 1970, marcava o apogeu e o fim do Somozismo. O fato marcante deste período foi o assassinato do líder do jornal La Prensa, Pedro Joaquim Chamorro, no ano de 1978 que obteve amplitude nacional, e, cuja família exerceu um papel muito importante no cenário político nicaraguense. No ano de 1979, a FSLN dominava a capital da Nicarágua, confirmando a primeira etapa da Revolução Sandinista. Tendo na segunda etapa empenhos como a reconstrução nacional, promovendo reformas econômicas de cunho socialistas e capitalistas (economia mista), a tentativa de eliminar o analfabetismo, a reforma agrária e a reforma urbana, e o desenvolvimento da saúde pública. Esta etapa durou até o ano de Durante a década de 1980, os EUA tentaram, por meio do uso de grupos guerrilheiros, derrubar a FSLN do poder. Estes grupos de guerrilheiros eram chamados de contras da Nicarágua, financiado por dinheiro proveniente da venda de armamentos para o Irã, no contexto da guerra Irã Iraque. Só relembrando, os EUA apoiavam o Iraque e vendiam por baixo dos panos armamentos para o Irã, alimentando o conflito. Este episódio teve repercussão nos EUA, acarretando até um escândalo durante o governo de Ronald Reagan denominado Irã-gate. No ano de 1990, os EUA apoiaram a eleição de um governo que atendesse os seus interesses, era o governo de Violeta Chamorro (1990), que ao assumir o governo adotou práticas neoliberais. A revolução chilena O Chile voltou a sua política para um crescimento capitalista voltado para fora, ou seja, para a exploração de atividades agropastoris e mineradoras, atendendo as necessidades do mercado internacional. Com este fato, ocorreu um enriquecimento das oligarquias e da burguesia ligada ao comércio, principalmente do salitre e do cobre, produtos estes cobiçados pelos ingleses e pelos norte-americanos. Ressalta-se aqui que não houve um investimento na 5

10 6 indústria nacional, logo não houve o surgimento de uma burguesia forte dentro do país. No ano de 1833, ocorreu a formulação de uma constituição que acabou com o predomínio das oligarquias, e colocou no poder a figura de Diego Portales. Ainda no século XIX, houve o aparecimento do bloco nacional-radical-liberal, que teve participação ativa na vida política do Chile, indo de encontro aos ideais da Igreja e dos conservadores. Durante o período de 1886 até 1891, o governante José Manuel Balmaceda promoveu o que chamamos de Chilenização da Economia, dando ênfase na nacionalização da economia. No ano de 1891 foi implantado o sistema parlamentar, que durou até o ano de O pós-primeira Guerra Mundial no Chile, acarretou o crescimento da economia, mediante o crescimento da indústria a partir da entrada do capital estrangeiro. Ocorreu também o crescimento de determinadas classes sociais, como por exemplo o operariado e as camadas médias, principalmente nas regiões de Santiago e Valparaíso. No ano de 1920, a pequena burguesia subiu ao poder na figura de Arturo Alessandri, que foi caracterizado pelo crescimento da economia mediante a instabilidade política do momento. Arturo foi deposto no ano de 1925, marcando o final do sistema parlamentar no Chile, que foi assinalado por uma grande rotatividade e uma grande corrupção ministerial.sob várias pressões, os congressistas acabaram aprovando algumas leis voltadas à questão social. No ano de 1925 foi formada uma nova constituição para o Chile, de caráter presidencialista, caracterizada pela separação da Igreja do Estado; e por eleições diretas, entre outros pontos. Num período de 20 anos ( ) ocorreu a crise do estado liberal oligárquico. O ano de 1929, foi o ano da crise mundial capitalista e promoveu sérios problemas para a economia chilena, principalmente para o comércio do cobre. A crise de 1929 impulsionou no Chile o surgimento de vários partidos políticos ligados ao social, e centrais de trabalhadores. Entre eles CTCH (Confederação de Trabalhadores do Chile) e a CUT (Central Única de Trabalhadores do Chile). No ano de 1932, o Chile encontrava-se em guerra civil, e entre os anos de 1936 e 1956 ocorreu um grande crescimento popular. O pós-segunda Guerra Mundial foi marcado pelo crescimento do socialismo e do contexto de Guerra Fria, marcado pela intervenção norte-americana em vários países da América Latina, como a criação da OEA e do Tiar. No ano de 1948 foi criada a Lei Maldita. No ano de 1951 foi criada a Frente do povo cujo candidato foi Salvador Allende Gossens, que não venceria a sua primeira tentativa de assumir o poder. A eleição daquele ano foi vencida pelo general Carlos Ibãnez Del Campo. No ano de 1956 foi criada a Frap (Frente de Ação Popular) reunindo os comunistas, os socialistas, os democratas e o povo. No ano de 1958, Allende amargou uma nova derrota, a partir da vitória de Jorge Alessandri o palco no decorrer desta década ficou caracterizado pela Frente de Ação Popular, apoiada pelo povo, e os liberais, radicais e conservadores, que estavam representados pelos latifundiários e a alta burguesia. No período de 1964 até 1970, o poder ficou nas mãos da Democracia Cristã, que promoveu a criação de companhias mistas, principalmente do cobre, e promoveu também a reforma agrária. Dentro deste período, os anos de 1967 e 1969 foram marcados por greves gerais, sob o governo de Eduardo Frei. Mapu (Movimento de Ação Popular Unitária) deu origem à famosa Unidade Popular dos anos de A Unidade Popular chegou ao poder no ano de 1970 através de Salvador Allende, pregando os ideais de liberdade, pluralismo e democracia, isto é, a vitória do socialismo numa América dominada pelo capitalismo norte-americano, e pelo apoio do mesmo aos movimentos ditatoriais que estavam sendo implantados nas nações latino-americanas. A Unidade Popular estava disposta a promover a nacionalização da economia, principalmente das indústrias ligadas ao cobre, principal produto exportado pelo Chile. Todos os bancos passaram para o controle do Estado, estatização dos bancos. No ano de 1972, começava o cerco dos EUA ao Chile, onde, a partir da ação da CIA, ocorreu a realização de vários movimentos contrários ao governo de Allende. Como por exemplo, o Lockout (paralisação dos proprietários de caminhões), e a marcha das panelas vazias caracterizado por ser um movimento das senhoras burguesas e da pequena burguesia. No ano de 1973 ocorreu a ofensiva final contra o governo Allende, após a saída do general Carlos Prats e a tentativa frustrada de implantar o socialismo, o general Augusto Pinochet colocava em chamas o palácio de La Moneda, promovendo o fim daquele ideal socialista e a morte de Salvador Allende. Pinochet, então, implanta uma ditadura apoiada pelos EUA marcada por prisões, torturas, exílios e assassinatos. A ditadura de Pinochet Os generais traidores não sabem o que é um homem honrado. Assim se escreve a primeira página EM_V_HIS_023

11 EM_V_HIS_023 desta história. Meu povo e a América escreverão o resto. O dia 11/9/1973 foi marcado como O dia da traição, a burguesia estava disposta a destruir a institucionalidade democrática para não perder seus privilégios: escritórios das grandes empresas, CIA, quartéis e cassinos. Opus Dei e Pátria e liberdade eram grupos partidários do ideal fascista. Haviam jornais que eram contrários ao governo de Allende, e a favor da ala conservadora e os militares. Entre os jornais estavam o El Mercúrio, a Tribuna e o Últimas notícias. O contexto político-econômico chileno apresentado era a luta entre a burguesia aliada à política norte-americana, contra o possível caminho para o socialismo, que foi destruído pelas forças de Pinochet. Dentro do ponto de vista econômico ocorreu a redistribuição de renda e a criação da área de propriedade social, que não foi acompanhada de uma reorientação dos recursos produtivos. Já no ponto de vista político, observava-se uma luta entre os poderes legislativo e executivo. Sendo o primeiro composto por membros da burguesia. Alguns pontos facilitaram o fracasso do ingresso chileno na corrente socialista, entre eles a falta de um poder militar próprio, a inexistência de um projeto ideológico que definia uma nova legitimidade para o governo popular e também não havia um nível suficiente de unidade de ação no governo popular. Allende afirmava que o Chile era um Vietnã silencioso.os ideais socialistas não tiveram o apoio esperado, mas existiu uma forte resistência popular ao golpe militar promovido por Pinochet, promovida principalmente pelos operários e pelo povo. A CUT também participou através da ocupação de fábricas. Vale ressaltar que em Santiago morreram cerca de 10 mil pessoas envolvidas no processo revolucionário. A ditadura foi implantada por uma junta do governo formada pelas 3 armas (exército, marinha e aeronáutica), além da força dos cabineiros, liderada por Pinochet, que foi colocado como presidente. Foram formulados os 14 pontos da junta, manifesto de caráter democrático às razões do levante militar. O congresso foi dissolvido e os partidos de oposição foram para a clandestinidade, a liberdade de imprensa passou a ser uma recordação. A ditadura chilena não respeitou os Direitos Humanos, causando a fuga de mais de 1 milhão de chilenos para o Brasil, fora outras localidades no mundo. Ressalto o número elevado de assassinatos, presos e desaparecidos. Registra-se em torno de 3 mil desaparecidos políticos. O responsável por todo este processo era o órgão denominado Dina (Direção de Inteligência Nacional), considerado como a polícia política. A Dina chegou a enviar agentes para o exterior para eliminar seus inimigos políticos, como por exemplo Carlos Pratts e Orlando Letelier. Chicago boys (Chilenos economistas discípulos de Milton Friedman, considerado o maior teórico neoliberal). O ano de 1974 promoveu a privatização de 150 empresas que tinham sido nacionalizadas por Allende, anulando as vantagens e garantias dos trabalhadores urbanos. No ano de 1977, os partidos políticos foram dissolvidos; eleições e atividades políticas colocadas fora da lei. Já ano de 1980 Pinochet ganhava mais 8 anos de governo. Contudo no ano de 1988, os partidos políticos de oposição formaram uma coalizão objetivando a luta pela redemocratização no Chile. O marco deste período foi as mudanças políticas e a insatisfação do povo chileno, restabelecendo a soberania popular. Pinochet ficou como chefe de estado até 1989 e comandante e chefe do exército até Ressalto que o congresso promoveu uma legislação proibindo o julgamento de qualquer funcionário ligado à ditadura e destruição dos arquivos centrais da Dina. Era eleito Patrício Aylwin. A revolução peruana Os colonizadores espanhóis arrebataram o império inca, como também impuseram-lhe seus costumes, sua língua e sua lei, dava-se com isso o início da resistência anticolonial. No ano de 1780 foi promovida a insurreição de Tupac Amaru, porém a independência peruana só foi concretizada no ano de 1824, quando os exércitos liderados por Bolívar e San Martin derrotaram os espanhóis na batalha de Aiacucho. Após a independência, a estrutura formada pela elite criolla permaneceu no controle da sociedade peruana. No início do século XX, a situação social e econômica dos índios não havia se modificado em relação ao que era antes da independência. Os índios perdiam as suas terras gradativamente para os gamonales (latifundiários), submetendo o índio ao sistema de semi-servidão. Com o advento do sistema capitalista, o índio começou a ter trabalho assala- 7

12 8 riado, surgindo a partir deste ponto os primeiros sindicatos e cooperativas rurais. Essas organizações levaram a várias lutas radicais. No início da década de 1960, influenciados pela revolução cubana, os camponeses começaram um movimento para tomar o poder através da luta armada, utilizando a tática de guerrilha. Os camponeses exigiam a posse das terras de maneira pacífica. Entre os anos de 1959 e 1962, a liderança sindical foi fortalecida graças à liderança de Hugo Blanco. A organização denominada La convención e Lares formou um governo paralelo, projetando a própria reforma agrária e, formulando toda uma burocracia paralela ao poder do governo central sustentado pelos fazendeiros. A dura repressão por parte do governo peruano levou a várias mortes. Contudo, essa repressão motivou o surgimento de vários outros movimentos, como por exemplo: (MIR) Movimento de Izquierda Revolucionária, liderada por Luis de la Puente Uceda; Exército de Libertação Nacional (ELN), liderado por Héctor Bejar. Enquanto os camponeses somente reivindicavam a posse das terras, os líderes desses movimentos eram influenciados pelo pensamento socialista e imaginavam a implantação de um regime socialista no Peru. Essas reformas socialistas poderiam vir através da Para (Aliança Popular Revolucionária Americana) ou pelo próprio PCP (Partido Comunista Peruano). No ano de 1962, como em toda a América Latina, o Peru sofreu um golpe de Estado, derrubando Hays de la Torre, e implantou um governo de origem militar. O governo de Belaúnde Terry, da AP (Ação Popular) promoveu uma dura repressão aos movimentos de guerrilha. É importante destacar que todo este movimento feito pelos militares, foi feito com o apoio dos americanos. Várias empresas norte-americanas dominavam o comércio peruano. A corrupção presente na máquina administrativa do Estado e o contrabando como prática comercial, quase normal, entre os setores dominantes geraram protestos e indignação popular. Explodiram greves de trabalhadores e estudantes, rumores de um golpe militar circulavam a capital Lima. Este golpe veio no ano de 1968 por meio da liderança de Juan Velasco Alvarado, que destituiu o governo e assumiu o poder em nome dos militares. No processo de desenvolvimento do Peru, pautado pelos militares na questão social, deu-se início ao que denominamos de peruanismo. Este movimento se dizia anticapitalista e anticomunista, empreendendo o desenvolvimento do capitalismo peruano, visando romper a dependência do capitalismo internacional, e converter a burguesia industrial na classe dirigente do país. A reforma agrária promovida pelos militares visava, ao destruir o latifúndio, possibilitar o aparecimento de minifúndios. O Estado despolitizava o problema da reforma agrária, e criava camadas camponesas pequeno-burguesas com poder aquisitivo que lhes possibilitava incorporar-se ao mercado consumidor capitalista. O governo também organizou o chamado plano INCA, que visava a reestruturação empresarial. Para isso o governo organizou a chamada comunidade trabalhista, que permitia a participação dos trabalhadores na gestão, nos rendimentos e na propriedade de empresas. Também foi criado a Propriedade Social dos Meios de Produção (1974), que tinha como objetivo promover transformações que levassem a democracia social e a participação plena, ou seja, o trabalho como fonte de riqueza e a participação econômica como real sustentáculo do exercício do poder político pelos trabalhadores. A política externa do governo peruano era nacionalista e anti-imperialista, assentada sobretudo na defesa da soberania e dignidade nacionais. As relações com o mundo socialista e as nacionalizações de empresas estrangeiras despertava a ira dos EUA. Os sete anos da revolução, ( ) não foram suficientes, e ela fracassou. O governo de Belaúnde Terry imprimiu um governo conservador, causando uma alta nos preços, gerando uma grande inflação, que ocasionou uma grave crise econômica e política. Essa grave recessão no Peru levou ao surgimento de vários movimentos revolucionários como Sendero Luminoso (1980); o Movimento Revolucionário Tupac Amaru (1984). O primeiro era ligado aos camponeses, enquanto o segundo, ligado à burguesia. No ano de 1985, a Para voltou ao poder, com apoio da Esquerda Unida e da maioria da população, elegendo Alan García. Este governo tentava resolver os problemas econômicos e políticos anteriores. O governo de García não se limitou a modificar a política financeira, as diretrizes imprimidas à política externa foram progressistas, destacando-se evidente apoio à Nicarágua, à conferência anti-apartheid, ao não-alinhamento, entre outros. Porém, o governo não conseguiu solucionar os problemas da sociedade peruana sem contar as acusações de corrupção por parte do governo. No ano de 1990, por meio do lema de campanha honradez, tecnologia e trabalho, subia ao poder Alberto Fujimori, vencendo na eleição presidencial o candidato da Frente Democrática, Mário Vargas Llosa. Fujimori seguiu as regras neoliberais do FMI, adotando uma política anti-inflacionária. Foi decretado nesta época a lei de mobilização nacional, dando aos militares todos os poderes para conter os movimentos revolucionários. Sem apoio no congresso, Fujimori promoveu um golpe de Estado, EM_V_HIS_023

13 EM_V_HIS_023 com o apoio dos militares, no ano de 1992, impondo a censura nos meios de comunicação, suspendeu a constituição, prendeu os líderes oposicionistas e passou a legislar através de decretos. O golpe militar feito por Fujimori ficou conhecido pelo nome de El chino, e o presidente como Chinochet. FILMES: Chove sobre Santiago. Direção de Helvio Sotto, França, Bulgária, A Casa dos Espíritos. Direção de Bille August, EUA, Alemanha, Dinamarca, Portugal, `` (UFF) O historiador Pierre Vilar, referindo-se ao fenômeno do Nacionalismo um dos mais importantes temas do mundo contemporâneo afirmou: (...) toda consciência de comunidade implica a consciência de um lado de dentro e de um lado de fora, de um nós e de um eles ; (...) E imediatamente, a desconfiança dos grupos vizinhos chega à superfície, podendo variar do desdém ao ciúme, do escárnio à briga, e se completar com momentos de auge, como fêtes, demonstrações ou competições. Em que momento, com que amplitude, com que grau de intensidade e permanência, com que mínimo de vontade política uma psicologia de comunidade manifesta apreço a uma entidade que pode ser chamada de nação? Este é o problema do historiador, pois o fenômeno realmente existe e, perante nossos olhos, tem desempenhado um papel inestimável. É impossível lhe atribuir um juízo de valor, uma vez que foi sempre positivo e negativo, revolucionário e conservador, cheio de ações admiráveis e de horrores sangrentos. Considerando o fragmento acima e sabendo que o Nacionalismo adotou formas diversas na América e na Europa: a) estabeleça, no caso do México, a relação entre a ques- tão agrária e a Revolução Mexicana do século XIX. b) comente a expressão socialismo num só país utilizada para definir a política da URSS no período stalinista. 2. `` Solução: a) A Revolução Mexicana foi resultado da luta contra a ditadura de Porfírio Diaz, cujo modelo de desenvolvimento fundamentava-se no domínio do capital estrangeiro. A força política do nacionalismo no México expressou-se pela luta camponesa em defesa da reforma agrária e de um desenvolvimento econômico em bases nacionais. Zapata e Villa tornaram-se símbolos do nacionalismo mexicano. b) A expressão socialismo num só país significou a vitória da tendência nacionalista, liderada por Stalin, segundo a qual a revolução só se manteria com o isolamento da URSS, contrariando a ideia da Revolução Permanente, defendida por Leon Trotsky, que expressava os ideais do socialismo internacionalista. (UFRRJ) JC - E as relações internacionais: tem se repetido muito, a nosso ver demais, que a Nicarágua não será uma nova Cuba... FSLN - Insisto que não seremos uma nova Cuba. Estamos atentos às manobras do imperialismo que visam justificar uma intervenção militar, já que estaríamos sofrendo uma intervenção castrista. A Nicarágua não será uma nova Cuba. Dizer isto não significa que sejamos anti-castristas ou que sejamos contra a revolução cubana. Muito pelo contrário. JC - A experiência do Chile, onde a reação conseguiu se reorganizar e fazer vingar a contra-revolução não lhes preocupa? FSLN - Diferentemente do Chile, na Nicarágua não se deu apenas um povo unido, mas se deu também um povo armado. E se nos armamos para lutar contra a ditadura, com maior motivo nos defenderemos agora. (Entrevista de Angel Barajon, representante da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN ) na Europa ao Jornal Companheiro (JC) - 8 ago.1979.) A chamada Revolução Sandinista vitoriosa há 20 anos na Nicarágua representou (junto com a Revolução Islâmica no Irã,na mesma época) um momento de fraqueza da política norte-americana em defesa de partes de sua área de influência, como, no caso, a América Latina, conforme a divisão do mundo estabelecida pela Guerra Fria. Isso a aproxima, ao menos parcialmente, da Revolução Cubana (1958/1959) e do período do governo de Salvador Allende no Chile (1970/1973). A partir da entrevista acima: a) apresente uma semelhança entre os processos re- volucionários nicaraguense e cubano; b) explique a diferença explicitada por Angel Barajon entre os casos chileno e nicaraguense. Solução: a) As revoluções em Cuba e na Nicarágua tiveram início com as guerrilhas contrárias às oligarquias locais (Fulgêncio Batista e Anastácio Somoza, respectivamente) aliados ao imperialismo norte-americano. 9

14 b) A ascensão do socialismo no Chile se deu pela via eleitoral, enquanto na Nicarágua, a FSLN usou a luta armada para chegar ao poder. 2. (Cesgranrio) 3. `` (UFMG) Até 1990, os problemas políticos polarizaram a atenção de diversos países do istmo da América Central, que dispensavam menor atenção às questões econômicas. Na década atual, há uma inversão da situação e os problemas econômicos passam a ter uma dimensão bem maior que os políticos. a) Identifique a razão que explica essa mudança significativa nos países do istmo. b) Aponte e explique uma mudança de ordem po- lítica e uma mudança de ordem econômica, significativas, ocorridas nesses países. Solução: a) Com o fim da Guerra-Fria, esvaziou-se a questão geoestratégica regional. b) Governos democráticos e reordenação econômica. 3. Os Estados Unidos se expandiram para o oeste também às custas do México, a quem pertenciam os territórios assinalados no mapa acima. Após perder a guerra em 1848, pelo Tratado de Guadalupe-Hidalgo, o México cedeu aos EUA, entre outros, o território: a) da Califórnia, cuja ocupação efetiva se acelerou com a descoberta de ouro na região. b) do Alasca, cujo real povoamento se deu a partir da descoberta de petróleo. c) do Alabama, que o México havia comprado da Es- panha em d) de Missouri, que foi anexado como Estado abolicio- nista, já que no México não mais havia escravidão. e) de Seattle, cuja importância na atualidade se deve ao desenvolvimento tecnológico na área das comunicações. (Unirio) Nas massas temos os que pensam e os que sustentam a união que provém dessa mística comum a todos, que há de abranger tanto ao que pensa, pela persuasão, como ao que sente, pelo coração. 1. (UERJ) (Pronunciamento de Juan D. Perón aos delegados no Congresso Geral Constituinte do Partido Peronista, 01/12/1947. In: Doutrina Peronista. Buenos Aires, s./ed., 1952, p. 13.) 10 De acordo com as informações contidas na tabela, indique o fato histórico que motivou a alteração radical na posição econômica dos Estados Unidos e explique a conseqüência econômica resultante dessa alteração. (Fonte: Historical Statistics of the United States, ) (NIVEAU, Maurice. História dos Fatos Econômicos Contemporâneos. São Paulo: Difel, Adaptado.) No contexto do Estado Populista na América Latina identificamos, na Argentina, o fenômeno do peronismo, cujas características político-ideológicas se relacionam corretamente com: a) o nacionalismo desenvolvimentista e industria- lizante vinculado às políticas de intervenção do Estado na economia. b) a semelhança ideológica com o comunismo de- corrente de sua valorização política do sindicalismo operário. c) o confronto com o ideário liberal e capitalista expresso na extinção da propriedade privada da terra e dos latifúndios. d) o antimilitarismo da doutrina populista que excluiu politicamente as forças armadas dos governos populistas. EM_V_HIS_023

15 EM_V_HIS_ e) a ampliação da democracia por meio da criação de partidos políticos camponeses e da instituição de eleições regulares e livres. (UFF O historiador Pierre Vilar, referindo-se ao fenômeno do Nacionalismo um dos mais importantes temas do mundo contemporâneo afirmou: (...) toda consciência de comunidade implica a consciência de um lado de dentro e de um lado de fora, de um nós e de um eles ; (...) E imediatamente, a desconfiança dos grupos vizinhos chega à superfície, podendo variar do desdém ao ciúme, do escárnio à briga, e se completar com momentos de auge, como fêtes, demonstrações ou competições. Em que momento, com que amplitude, com que grau de intensidade e permanência, com que mínimo de vontade política uma psicologia de comunidade manifesta apreço a uma entidade que pode ser chamada de nação? Este é o problema do historiador, pois o fenômeno realmente existe e, perante nossos olhos, tem desempenhado um papel inestimável. É impossível lhe atribuir um juízo de valor, uma vez que foi sempre positivo e negativo, revolucionário e conservador, cheio de ações admiráveis e de horrores sangrentos. Considerando o fragmento acima e sabendo que o Nacionalismo adotou formas diversas na América e na Europa: a) estabeleça, no caso do México, a relação entre a questão agrária e a Revolução Mexicana do século XIX. b) comente a expressão socialismo num só país uti- lizada para definir a política da URSS no período stalinista. (UFRJ) JC - E as relações internacionais: tem se repetido muito, a nosso ver demais, que a Nicarágua não será uma nova Cuba... FSLN - insisto que não seremos uma nova Cuba. Estamos atentos às manobras do imperialismo que visam justificar uma intervenção militar, já que estaríamos sofrendo uma intervenção castrista. A Nicarágua não será uma nova Cuba. Dizer isto não significa que sejamos anti castristas ou que sejamos contra a revolução cubana. Muito pelo contrário. JC - A experiência do Chile, onde a reação conseguiu se reorganizar e fazer vingar a contra-revolução não lhes preocupa? FSLN - Diferentemente do Chile, na Nicarágua não se deu apenas um povo unido, mas se deu também um povo armado. E se nos armamos para lutar contra a ditadura, com maior motivo nos defenderemos agora. (Entrevista de Angel Barajon, representante da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN ) na Europa ao Jornal Companheiro (JC) - 8 ago ) A chamada Revolução Sandinista vitoriosa há 20 anos na Nicarágua representou (junto com a Revolução Islâmica no Irã, na mesma época) um momento de fraqueza da política norte-americana em defesa de partes de sua área de influência, como, no caso, a América Latina, conforme a divisão do mundo estabelecida pela Guerra Fria. Isso a aproxima, ao menos parcialmente, da Revolução Cubana (1958/59) e do período do governo de Salvador Allende no Chile (1970/1973). A partir da entrevista acima: a) apresente uma semelhança entre os processos re- volucionários nicaraguense e cubano. b) explique a diferença explicitada por Angel Barajon entre os casos chileno e nicaraguense. (UFES) Tal como o candidato tinha previsto, os socialistas, aliados ao resto dos partidos da esquerda, ganharam as eleições presidenciais. O dia da votação decorreu sem incidentes numa luminosa manhã de setembro (...). Das povoações vizinhas e dos bairros operários saíram para a rua famílias inteiras, pais, filhos, avós, com sua roupa domingueira, caminhando alegremente na direção do centro (...). O alarido das vozes e o baile da rua transformou-se numa alegre e disciplinada comitiva que começou a avançar até as belas avenidas da burguesia. E, então, viu-se o espetáculo inédito da gente do povo, homens com os sapatões da fábrica, mulheres com os filhos nos braços, estudantes em mangas de camisa, passeando tranquilamente pela zona reservada e preciosa onde muito poucas vezes se tinham aventurado e onde eram estrangeiros. (Allende, I. A Casa dos Espíritos. São Paulo: Difel, 1984, p ) A passagem anterior, extraída do romance da escritora chilena Isabel Allende, adaptado para o cinema, nos informa sobre as comemorações populares que cercaram a vitória do candidato da Unidade Popular, Salvador Allende, nas eleições presidenciais de A respeito do assunto em questão, explique o significado de uma medida adotada por Salvador Allende na execução do seu projeto de governo. (FGV-SP) A crise norte-americana de 1929 repercutiu na América Latina, com graves consequências sociais políticas e econômicas, provocando, entre outros acontecimentos: a) a privatização das empresas petrolíferas no México, por Lázaro Cárdenas, para recuperar a economia. b) o surgimento de governos autoritários e repressi- vos, como ocorreu na Guatemala e em El Salvador. c) a ascensão de Anastásio Somoza ao poder em Honduras, com vistas a garantir a consolidação da democracia. 11

16 d) a invasão do Panamá, pela importância vital do ca- nal para a economia da América do Norte. e) o aumento do comércio exterior de Cuba, com o crescimento da exportação de açúcar. (FGV-SP) I. Fulgêncio Batista, apesar de sair do Governo em 1959, permanece em Cuba até a tentativa de invasão norte-americana, por meio da baía dos Porcos, em janeiro de II. O processo insurrecional que culminou com a vitória de Fidel Castro e seus companheiros, no final dos anos 50, tem início em julho de 1953, com a tentativa de assalto ao quartel Moncada. III. Em janeiro de 1962, a Conferência da Organização dos Estados Americanos (OEA) decide o bloqueio econômico e político a Cuba, por proposta dos Estados Unidos da América. IV. Cuba e Porto Rico, a exemplo da maioria dos países latino-americanos, conseguiram suas independências no final do século passado por meio de lutas sangrentas comandadas por líderes oriundos das classes populares. Acerca da história política cubana é correto apenas o afirmado em: a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) II e IV (UFPE) A história dos países latino-americanos, apesar de distinta, tem muito em comum. Assinale a alternativa que confirma este enunciado. a) O atraso na industrialização tornou essa região dependente do fornecedores externos de bens de produção, o que conduziu a um crescente endividamento externo. b) A industrialização da América Latina deu-se de for- ma homogênea, acompanhando as conjunturas de crescimento econômico dos Estados Unidos. c) As migrações internas entre países da América La- tina têm contribuído para uma história comum de desenvolvimento tecnológico. d) As guerras de independência na América Latina fo- ram simultâneas contra as metrópoles e, na metade do século XIX, todas as nações haviam se transformado em repúblicas livres da escravidão. e) A economia dos países da América Latina está vol- tada ao seu próprio mercado interno. 10. (UEL) Em 1910 um grupo de agricultores mexicanos rebelou-se contra os rumos que o governo impunha a seu país. A revolta seguiu por nove anos com guerrilhas, sabotagens e cercos continuados aos revoltoso. Um dos líderes do movimento a que o texto se refere foi: a) Virgilio Piñera b) c) d) e) Emiliano Zapata. Simón Bolívar. José Artigas. Pablo Escobar. (Fuvest) Na realidade são idênticos os nossos interesses e os dos nossos vizinhos sulinos. Eles possuem grandes riquezas naturais e a prosperidade chegará a eles, se reinar a lei e a justiça dentro de suas fronteiras. Enquanto obedecerem às leis elementares da sociedade civilizada, podem estar seguros de que serão tratados por nós com ânimo cordial e compreensivo. Interviríamos somente em último caso, somente se se tornasse evidente a sua inabilidade ou má vontade, quanto a fazerem justiça interna e, em plano externo, se tiverem violado os direitos dos Estados Unidos: (Theodore Roosevelt. Corolário Roosevelt para a Doutrina Monroe, 1904.) A partir do texto: a) Responda qual o entendimento que o presiden- te norte-americano, Theodore Roosevelt, tinha de sociedade civilizada? b) Indique uma das decorrências da política externa dos Estados Unidos para a América Latina no século 20. (Unirio) Durante a Presidência de Jimmy Carter ( ), a política dos Estados Unidos para a América Latina caracterizou-se por um(a): a) aumento do fornecimento de armas a diversos paí- ses latino-americanos. b) incremento dos acordos militares e nucleares entre os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina. c) retomada dos princípios intervencionistas contidos na Doutrina Truman. d) condenação dos regimes políticos sem liberdades democráticas estabelecidas. e) rejeição do Tratado para a devolução da Zona do Canal ao Panamá. EM_V_HIS_023

17 EM_V_HIS_ (Unirio) Ao longo das décadas de 70 e 80, deste século, diversos conflitos marcaram a América Latina em sua participação nos acontecimentos recentes do mundo contemporâneo. Sobre esses conflitos, é correto afirmarse que no(a): a) Panamá, em 1989, a posse de Manuel Noriega, aliado politicamente aos Estados Unidos, permitiu o cancelamento do acordo firmado anteriormente entre esses países, o qual previa a devolução da zona do canal à soberania panamenha. b) Caribe, as intervenções militares norte-americanas encerram-se com a adoção da política de defesa dos direitos humanos durante a presidência de Jimmy Carter nos Estados Unidos, entre c) Chile, a coalizão de forças operárias e camponesas lideradas pelo líder socialista Salvador Allende derrubou, em 1973, o regime militar que há décadas governava o país. d) Nicarágua, a Revolução Sandinista, em 1979, vito- riosa contra a ditadura de Anastácio Somoza, instituiu um governo de tendência socialista apoiado pelo regime cubano, desestabilizando politicamente a América Central. e) Argentina, a reconquista das Ilhas Malvinas (Falklands) após a vitória na guerra contra a Inglaterra, em 1982, ampliou a base popular do governo militar, favorecendo sua permanência no poder até os dias atuais. (UFF) A Revolução Mexicana, irrompida em 1911, e a ascensão da União Cívica Radical à Presidência da República na Argentina, em 1916, exprimem casos exemplares das crises oligárquicas ocorridas na América Latina no início do século XX. Assinale a opção que apresenta corretamente uma importante diferença entre os dois processos mencionados. a) A Revolução Mexicana foi concebida por oligar- quias dissidentes do Porfiriato, enquanto o Radicalismo argentino foi gestado no meio sindical anarquista. b) No caso mexicano, o desdobramento do movimento revolucionário contou com forte adesão de setores camponeses, ao passo que o Radicalismo argentino se caracterizou, sobretudo em seu início, como um movimento político da classe média urbana. c) O processo revolucionário mexicano assumiu rumos notoriamente bolcheviques após 1917, influenciado pelo êxito da Revolução Russa, ao contrário do Radicalismo argentino, movimento essencialmente conservador. d) A Revolução Mexicana foi, desde o início, um pro- cesso de insurgência nacional e multi-classista, ao passo que o Radicalismo de Ipólito Yrigoyen se manteve restrito ao meio social portenho da classe média urbana. e) A Revolução Mexicana pôs em cena a questão so- cial e agrária de forma radical, ao contrário do Radicalismo argentino que, desde o início, demonstrou indiferença em relação às massas. (UFF) Na primeira coluna, cada número corresponde a dois nomes próprios que se referem a aspectos da História recente de Cuba e da Nicarágua, respectivamente. Numere as colunas, identificando corretamente a que se referem os nomes em questão: (1) Baía dos Porcos e Mosquítia (2) Fulgencio Batista e Anastasio Somoza Debayle (3) Moncada e León (4) José Marti e Augusto César Sandino (( )Personagens da História nacional invocados como precursores pelos revolucionários. (( )Local e região onde se concentraram atividades hostis às revoluções, contando tais atividades com o apoio dos Estados Unidos. (( )Líderes de regimes pré-revolucionários apoiados pelos Estados Unidos. Assinale a opção que contém a numeração na ordem correta: a) 1, 2, 3 b) 3, 2, 4 c) 3, 1, 2 d) 2, 3, 4 e) 4, 1, 2 (UFRJ) Desejo mais do que outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, não tanto pela sua extensão e riquezas como pela sua liberdade e glória. (Simón Bolívar. Carta de Jamaica, 1815.) Simón Bolívar ( ), um dos mais importantes líderes da luta pela independência das colônias espanholas na América, formulou uma série de propostas para o futuro do continente que, por diversas razões, não se concretizaram. No entanto, suas idéias servem como fundamento para o pan-americanismo ao longo dos séculos XIX e XX. a) Identifique, a partir do texto, uma característica da proposta política de Bolívar para a América Independente. b) Explique por que as idéias de Bolívar não foram concretizadas na América hispânica independente. 13

18 c) Apresente uma iniciativa política que demonstre a presença do pan-americanismo no pós-segunda Guerra Mundial. (UERJ) A Revolução é uma súbita imersão do México em seu próprio ser (...) é uma busca de nós mesmos e um regresso à mãe. Nela, o México se atreve a ser. (OCTAVIO PAZ, Grandes Fatos do Século XX. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1984.) A Revolução Mexicana, iniciada em 1911, trouxe à tona a organização e a luta de populações camponesas de origem indígena que até hoje utilizam esse movimento como símbolo. A eclosão da Revolução Mexicana pode ser explicada pelos seguintes motivos: a) a influência do ideário positivista e a atuação dos científicos nos movimentos camponeses. b) a luta do campesinato pela propriedade da terra e as reivindicações de setores burgueses por um maior espaço na política. c) a necessidade de uma modernização capitalista e o desejo da burguesia pela ampliação da influência do capital francês no país. d) a união dos liberais e dos comunistas mexicanos contra o porfiriato e o interesse dos grandes proprietários na aliança com o capital inglês. (UERJ) Os anos 30 servem como marco para a alteração do padrão de desenvolvimento econômico de vários países da América Latina, dentre eles a Argentina. À frente dessas mudanças, o Justicialismo ou Peronismo é caracterizado em termos políticos por: a) iniciar um projeto de reforma agrária, atendendo aos camponeses, sua principal base eleitoral. b) seguir preceitos econômicos do liberalismo, permi- tindo o desenvolvimento do livre mercado. c) apoiar o Partido Comunista argentino, empreen- dendo a nacionalização de vários serviços: bondes, gás, ferrovias etc. d) organizar uma política trabalhista paternalista, ga- rantindo o apoio dos operários às iniciativas industrialistas governamentais. (UFRJ) 2 de novembro de 1780 Edito aos moradores de Lampa D. José Tupac Amaru, de sangue real e tronco principal - Faço saber aos camponeses moradores da província de Lampa e suas imediações, que vendo o jugo tão forte que nos oprime com tanto tributo e a tirania dos que agem com este encargo, sem ter consideração às nossas infelicidades, e abusando delas com suas impiedades, determinei sacudir esse jugo insuportável e conter o mau governo que experimentamos dos chefes que compõem estes corpos. O processo de independência da América foi marcado por uma progressiva conscientização das populações submetidas aos maus tratos dos colonizadores. A reação ao caráter violento do processo de colonização fez surgir lideranças até hoje cultuadas e lembradas pelos povos ibero-americanos. a) Cite um movimento político contemporâneo rela- cionado às idéias do líder indígena Tupac Amaru. b) Apresente duas razões para o aprofundamento da crise do sistema colonial na América espanhola. 10. (UFRJ) Quando os camponeses recebem fuzis, os velhos mitos empalidecem, as proibições desaparecem uma por uma; a arma de um combatente é sua humanidade. Porque, nos primeiros momentos da rebelião, é preciso matar: matar a um europeu é matar dois pássaros com o mesmo tiro, suprimir de uma só vez a um opressor e a um oprimido: restam um homem morto e um homem livre; o sobrevivente, pela primeira vez, sente um solo nacional debaixo de seus pés. (Jean-Paul Sartre - Prefácio do livro Os Condenados da Terra de Franz Fanon, 1 ed ) Em Os Condenados da Terra, Franz Fanon expõe o drama da luta de libertação nacional na Argélia e, no prefácio do livro, Sartre defende a tese da guerra justa. Em ambos os textos, estão presentes ideias de solidariedade e justiça social; palavras que incitam os protestos nas ruas de Paris, em 1968, e justificam a luta de Ernesto Che Guevara, guerrilheiro que se tornou o mito rebelde da geração dos anos 60. a) Cite um movimento cultural que seja representativo dessas idéias no Brasil dos anos 60. b) Explique duas características da conjuntura política latino-americana às quais Che Guevara se contrapôs. 11. Como a corrente marítima do Golfo do México influencia o clima da costa oeste da Europa? Quais os interesses americanos no Panamá, no século XX? 12. EM_V_HIS_023

19 EM_V_HIS_ Primeira Grande Guerra Mundial. Modificaram-se os equilíbrios entre as nações vitoriosas. A Inglaterra perdeu a hegemonia sobre a economia mundial, e os EUA, por meio de investimentos maciços na América Central, no Caribe e na América do Sul, transformaram essas áreas em economias dependentes. O mesmo ocorreu com relação à Europa, onde a economia americana, por meio do seu setor financeiro, tomou o lugar da Inglaterra. A A a) A Revolução Mexicana foi resultado da luta contra a ditadura de Porfírio Diaz, cujo modelo de desenvolvimento fundamentava-se no domínio do capital estrangeiro. A força política do nacionalismo no México expressou-se pela luta camponesa em defesa da reforma agrária e de um desenvolvimento econômico em bases nacionais. Zapata e Villa tornaram-se símbolos do nacionalismo mexicano b) A expressão socialismo num só país significou a vitória da tendência nacionalista, liderada por Stalin, segundo a qual a revolução só se manteria com o isolamento da URSS, contrariando a idéia da Revolução Permanente, defendida por Leon Trotsky, que expressava os ideais do socialismo internacionalista. a) As Revoluções em Cuba e na Nicarágua tiveram iní- cio com as guerrilhas contrárias às oligarquias locais (Fulgêncio Batista e Anastácio Somoza, respectivamente) aliados ao imperialismo norte-americano. b) A ascensão do socialismo no Chile se deu pela via eleitoral, enquanto na Nicarágua. a FSLN usou da luta armada para chegar ao poder. A nacionalização das empresas norte-americanas que atuavam na extração do cobre provocou a imediata reação dos setores conservadores da sociedade e dos Estados Unidos, culminando com o Golpe de 11 de Setembro que depôs e assassinou o presidente Salvador Allende, instalando a ditadura comandada por Augusto Pinochet. As propostas da Unidade Popular de transformações radicais nas estruturas socioeconômicas, contrariavam a 15

20 minoria privilegiada e ligada ao capital norte-americano, bem como as imposições imperialistas dos Estados Unidos sobre a América Latina. B D A B a) A sociedade civilizada, para Theodore Roosevelt, implicaria o respeito aos princípios jurídico-políticos do Estado liberal-burguês e capitalista, incluindo a preservação da ordem interna, a livre-iniciativa e o reconhecimento das praxes internacionais da época, apoiadas no imperialismo e na política do Big Stick. b) Intervenções políticas e militares na região, desde a in- dependência do Panamá, em 1903, até a intervenção no mesmo país para capturar seu presidente, Manuel Noriega, em Tentativa de derrubar Fidel Castro com a invasão da Baía dos Porcos (1961) e apoio norte-americano à implantação de ditaduras militares na América Latina, nas décadas de 60 e 70. D D B E a) O projeto de unidade da Hispano-América. b) Devido aos particularismos regionais, as disputas políticas, o caudilhismo, os interesses ingleses e norte-americanos na fragmentação. c) As Conferências Internacionais Americanas, os Tratados de Comércio, a criação organismos interamericanos, como a O.E.A. B D a) São exemplos de movimentos desse tipo: o Mo- vimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), no Peru e o grupo guerrilheiro Tupamaro que agitou a vida política do país na década de 70. b) A abertura do comércio colonial: permissão de ven- das de manufaturados para as colônias; medidas 10. centralizadoras e os altos tributos por parte da metrópole. a) O Cinema Novo, o Grupo Opinião, no teatro, a tropicália, nas artes plásticas, o tropicalismo e a MPB (Música Popular Brasileira), na música. b) A grande concentração da propriedade agrária, a dis- tribuição desigual da riqueza, o subdesenvolvimento; os golpes militares e ditaduras pró-imperialistas. 11. Utilização de matéria-prima e mão-de-obra locais abundantes e baratas, visando redução dos custos de produção. 12. Os americanos estavam construindo o que hoje se chama o canal do Panamá, que liga o Atlântico ao Pacífico. EM_V_HIS_023

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