O plano de Deus para nós é que sejamos totalmente livres de Mamon em nossa mente, em nosso coração e em nossas finanças.

Transcrição

1 R M E C A questão financeira é uma de nossas maiores preocupações pois, quase tudo o que fazemos envolve dinheiro. Daí surge a tendência de acharmos que se temos dinheiro, temos tudo, e sem ele, não temos nada. Essa mentalidade faz com que coloquemos a conquista do dinheiro como prioridade numero um e isso vai grada vamente nos influenciando e nos escravizando, até que o dinheiro e as riquezas tomem o lugar de Deus em nossos corações. Jesus disse que onde está o teu tesouro lá está o teu coração (Mt 6,21). Nesta busca frené ca pelo dinheiro, os que não o tem, passam a vida buscando-o e ficam frustrados quando não o conseguem. Os que o tem, vivem com medo de perdê-lo e buscam ter mais a todo o tempo. O dinheiro vai su lmente exercendo poder e controle sobre aqueles que se deixam dominar. Muitas angús as, ansiedades, stress, doenças, brigas, separações, mortes, pros tuições, roubos... tudo pelo amor ao dinheiro. De fato, a Sagrada Escritura nos diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males: Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas aflições (1Tm 6,10). O problema não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro. É algo ligado ao coração. Isto que faz com que as pessoas sejam escravizadas. Na realidade estamos falando da influência do deus deste século, na mente e no coração das pessoas. Jesus falou sobre este espírito maligno e o chamou de Mamon o deus das riquezas. Isto não significa que Mamon seja o dono das riquezas do mundo, porque todas as coisas, incluindo as riquezas, pertencem a Deus. Mas este espírito maligno corrompe a mente das pessoas para que elas façam das riquezas o seu deus. Em Mt.6,24 Jesus diz: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro (Mamon). O plano de Deus para nós é que sejamos totalmente livres de Mamon em nossa mente, em nosso coração e em nossas finanças. Pode até parecer

2 estranho, mas é o desejo de Deus que não nos preocupemos nem um segundo, com as nossas necessidades, pois Ele garante em sua palavra que nos suprirá. Talvez uma das maiores dificuldades que temos em sermos dizimistas fieis, seja a preocupação com nossas finanças. Com o que temos que pagar, comprar, inves r... sobre essas preocupações nos diz o Senhor: Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos ves remos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai que está nos céus sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua jus ça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado. (Mt 6,31-34) Além da preocupação com as finanças, outra dificuldade que nos impede de sermos dizimistas é a associação que as pessoas fazem imaginando que o dízimo é uma mera ajuda a Igreja. Como se aquela contribuição mensal fosse sua forma de dar uma «ajudazinha» nas despesas da comunidade. Nesta mesma linha de raciocínio, muitas pessoas pensam que, se já fazem parte de uma pastoral então, já estão dando sua contribuição. O dizimista consciente não devolve o dízimo com a finalidade de «ajudar», mas de agradecer. Pois, tudo já recebemos de Deus. Se tudo que temos e possuímos não é fruto de roubo ou corrupção, então, é dom e graça de Deus. Deus já nos deu, e então o meu dízimo é uma forma concreta de agradecer a Deus, por toda graça e bênção já recebida. Seja eu integrante ou não de uma pastoral ou serviço na igreja. Quando o dízimo arrecadado de cada fiel consciente chega à administração paroquial, aí sim, ele se torna, não apenas ajuda, socorro, mas bênção para todos os fiéis, pois garante a sustentação da missão da comunidade onde alimento minha fé. Portanto, dizimista fiel e consciente, não se apega aos bens materiais, pois reconhece que tudo é fruto do amor de Deus. E de tudo que recebe de Deus agradece com generosidade e de forma concreta, com seu dízimo, sem que lhe pese o coração. Cada um dê conforme o impulso de seu coração, não dê de má vontade os constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria ( 2 Cor 9,7). Diácono Alan Bacelar Assistente Eclesiás co da Pascom Diocesana

3 R M E C Louvamos ao Senhor, pelo reconhecimento de cada fiel dizimista, que entende como graça de Deus, os bene cios que recebemos a cada dia e que retribuem conscientemente na entrega do Dízimo. Pois Dízimo não é uma doação, uma oferta, uma taxa... É gra dão! O Dízimo não tem valor específico, mas como nos diz São Paulo, cada um dê conforme o impluso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria (2Cor9,7). Nesta dinâmica da espiritualidade do Dízimo, somos convidados a meditar sobre a nossa responsabilidade diante de nossa comunidade de fé. Ela é a nossa família espiritual, e assim como nosso lar, requer manutenção. Essa manutenção se dá através do Dízimo e das ofertas. As tradicionais taxas relacionadas às celebrações dos sacramentos (ba smo, casamentos, intenções de missa), com a crescente consciência da responsabilidade de cada fiel, a Igreja ex nguiu para que, assumamos nosso compromisso diante de Deus, seguindo sua orientação: Trazei integralmente vosso Dízimo ao tesouro do templo... Fazei a experiência diz o Senhor dos exércitos e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário. (Ml 3,10). Façamos a experiência! Sou fiel na entrega do Dízimo? Como tem sido minha contribuição mensal? Criemos consciência! O que contribuo como Dízimo, posso considerar como generosa gra dão ao Senhor? Sejamos gratos! Pois o Senhor não nos deixa faltar o necessário. Assim, não deve faltar o necessário para manutenção da comunidade em que alimento a minha fé.

4 Nossa Diocese, atendendo a orientação da Igreja (documento 106 da CNBB), suprimiu o sistema de taxas. Assim, todos os fiéis estão comprome dos na manutenção da paróquia através do Dízimo. Essa prá ca é uma prescrição bíblica e, ao mesmo tempo, se configura como gesto de gra dão a Deus, serviço a Igreja e assistência aos mais pobres. Por isso, estamos convencidos que o Dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo ba zado deve assumir como obrigação pessoal, mas também como direito em relação à manutenção da igreja local, onde vive sua fé. Aos que ainda não são dizimistas na comunidade ou paróquia, não estranhem a pergunta no atendimento paroquial: você é dizimista? Responda que sim e seja um dizimista fiel e feliz. E aos que ainda não fazem esta experiência na comunidade de fé, convido-os a comunhão na Igreja fazendo a sua inscrição na Pastoral do Dízimo, pois todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum (At 2,44). Então, abracemos todos a par lha como gesto de gra dão a Deus, como diz a canção: Dízimo é par lha, amor fé e gra dão, quando dou meu Dízimo, dou também meu coração. Padre Hélio Vilas Boas Ecônomo Diocesano DIOCESE DE CRUZ DAS ALMAS Tel (75) contato@diocesedecruzdasalmas.com.br SINTONIZE A RÁDIO DA DIOCESE EXCELSIOR RECÔNCAVO FM 102,7 (75) Ouça também pelo site da diocese ou aplica vo

5 R M E C Dízimo sinal de gra dão, par lha generosa, consciente: testemunho de fé e ação de graças a Deus! Posso afirmar que o dízimo é sinal de gra dão, quando faço dele uma expressão de reconhecimento e louvor a Deus que criou todas as coisas e é bondade e misericórdia; é ação de graças, quando de coração é oferecido; é experiência de fé com Deus, quando oferecido com generosidade; é Par lha, quando fazemos dele uma expressão de nossa comunhão com Deus e com a comunidade a fim de que ela exista, se mantenha e cumpra com a sua missão prioritária: a evangelização. O dízimo exige renúncia do ba zado, pois quem dá o que sobra não contribui com o dízimo, porque não oferece do que lhe pertence, pois ao entregar o dízimo deve fazer sacri cio, dando parte da minha vida, do meu trabalho, do meu lazer, do suor do meu rosto, da minha fé que me inquieta e me leva a fazer renuncias pela minha comunidade. Não significa deixar a mesa sem pão, mas deixar de adquirir algo que não seja essencial para si para par lhar com a comunidade a que pertence, imitando Jesus que não reteve nada para Si, mas entregou-se totalmente por amor a sua igreja. A entrega do dízimo precisa doer no bolso ou então não pode ser chamado de dízimo. O dízimo é contribuição e não pagamento. O dízimo é expressão e fruto de um coração que ama a Deus e aos irmãos. O amor faz o dizimista experimentar uma profunda e grandiosa ação de graças. Nós, cristãos, não pagamos o dízimo porque não temos nada para comprar de Deus, Ele já nos dá tudo, gratuitamente.

6 Em Malaquias 3,10, o Senhor nos diz: Trazei integralmente vosso dízimo ao tesouro do templo... Fazei a experiência diz o Senhor dos exércitos e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário, desse modo, cada um dará segundo o que ver, em proporção das bênçãos que o Senhor Deus, lhe ver dado (Deuteronômio 16, 17). Convido, portanto, todos os ba zados da nossa Diocese a colocarem o dízimo na sua comunidade como uma opção preferencial, pastoral e evangelizadora, pois só entrega o dízimo aquele que tem fé em um Deus que esvaziou-se totalmente por amor a sua Igreja. Pe. João Carlos dos Santos Pestana Assistente Eclesiás co da Pastoral do Dizimo DIOCESE DE CRUZ DAS ALMAS Tel (75) contato@diocesedecruzdasalmas.com.br SINTONIZE A RÁDIO DA DIOCESE EXCELSIOR RECÔNCAVO FM 102,7 (75) Ouça também pelo site da diocese ou aplica vo

7 R M E C Esta foi a expressão que ouvi de um determinado missionário da Pastoral do Dízimo que convidei para pregar na paróquia. Confesso que fiquei bastante irritado com aquilo que eu escutei e julguei nada diferente de certos proseli stas que por aí a fora tentam extorquir dinheiro do povo. Porém, providencialmente o evangelho da liturgia do domingo seguinte foi o da viúva que depositou algumas moedas no cofre das ofertas do templo (Mc 12, 41-44). Jesus observando-a chamou seus discípulos e disse-lhes que, naquela a tude se encontrava a oferta que mais agradou a Deus, pois a pobre mulher não ofertou da sobra, mas o que era da sua necessidade. Entendi, então, o que o missionário quis afirmar. Ele quis me dizer que, quando a ação evangelizadora é eficaz na vida de alguém, o sujeito evangelizado se torna apaixonado por Jesus e, consequentemente, por seu Reino presente na Igreja. Isto significa que um coração evangelizado e conver do deseja ardentemente par cipar inves ndo na expansão da obra de Jesus. Por isso ele devolve o dízimo com coerência e consciência. É assim que a conversão do coração acaba refle ndo também na conversão do bolso. A conversão do bolso (a par cipação na contribuição com o dízimo) é uma resposta imediata por parte daquele que entendeu a urgência das quatro dimensões de uma paróquia: Religiosa Missionária Eclesial - Carita va.

8 O cristão que gera renda e tem seu coração dilatado por amor ao Reino de Deus faz questão de patrocinar o avanço da Igreja. Por isso sua renda faz gerar par lha, que gera comunhão, que gera fraternidade e que, por fim, gera evangelização para dentro e para fora da comunidade cristã. Logo, o dízimo devolvido à comunidade dos crentes é muito mais do que uma simples arrecadação de dinheiro para produzir finanças que pagam as contas mensais da Paróquia. Dízimo consciente e coerente é sinal de conversão (coração evangelizado) e é sinal também de par cipação e de ser amor na comunidade dos salvos em Jesus Cristo. Dom Antonio Tourinho Neto Bispo Diocesano de Cruz das Almas DIOCESE DE CRUZ DAS ALMAS Tel (75) contato@diocesedecruzdasalmas.com.br SINTONIZE A RÁDIO DA DIOCESE EXCELSIOR RECÔNCAVO FM 102,7 (75) Ouça também pelo site da diocese ou aplica vo