HÁBITOS, SENSAÇÕES E PREFERÊNCIAS TÉRMICAS DE MORADORES DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL EM SANTA MARIA-RS

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1 HÁBITOS, SENSAÇÕES E PREFERÊNCIAS TÉRMICAS DE MORADORES DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL EM SANTA MARIA-RS Gabriela Inês Linck (1) ; Renata Serafin de Albernard (2) ; Giane de Campos Grigoletti (3) (1) PPGEC UFSM, gabrielalinck@gmail.com (2) CAU UFSM, renata.albernard@gmail.com (3) PPGEC UFSM, ggrigoletti@gmail.com Resumo No Brasil, habitações de interesse social têm historicamente apresentado problemas de conforto térmico e baixa qualidade construtiva. O presente artigo apresenta a avaliação do grau de satisfação dos moradores de HIS em Santa Maria, RS, a partir da aplicação de questionários. O objetivo é compreender hábitos, sensações e preferências térmicas desses moradores em duas situações climáticas (verão e inverno). Para o estudo, foram selecionados dois conjuntos habitacionais característicos de HIS formados por edificações térreas e unifamiliares: e COHAB Tancredo Neves. O grau de satisfação foi levantado segundo o PMV proposto por Fanger e normatizado pela ISO 7730 e ASHRAE. O questionário foi aplicado duas vezes por semana durante um mês, no período de verão (Janeiro/Fevereiro/2012). Em continuação ao estudo, no período de inverno (Julho/Agosto/2012) também será feito o mesmo levantamento. Juntamente com a aplicação do questionário, foram medidas as temperaturas internas e externas, com termohigrômetros digitais da Incoterm, modelo Os resultados para o período de verão apontam a insatisfação dos moradores em relação ao conforto térmico, que, para sentirem-se menos desconfortáveis, precisam utilizar meios para amenizar a sensação de calor, que muitas vezes são ineficazes. Além disso, percebe-se a má qualidade construtiva das habitações através das altas temperaturas internas verificadas quando da aplicação dos questionários. Palavras-chave: HIS, Conforto térmico, PMV, Percepção dos usuários. Abstract In Brazil, low income housing have historically presented problems related to thermal comfort and insufficient quality. This study presents the evaluation of occupants satisfaction of low income housing in Santa Maria, RS, through a survey. The aim is to understand occupants habits, sensations and thermal preferences for two climatic situations (summer and winter). Two single-family low-income housing solutions were selected: Residencial Cipriano da Rocha and COHAB Tancredo Neves. The satisfaction degree was surveyed according to the PMV proposed by Fanger and standardized by the ISO 7730 and ASHRAE. The questionnaire was applied twice a week during one month (January/February/2012) for summer conditions. Additionally, for winter conditions (July/August/2012) also the survey is being applied. At the same time indoor and outdoor temperatures were taken using a digital thermo-hygrometer (Incoterm, model ). Results for the summer evaluation indicate a dissatisfaction of the occupants regarding to the thermal comfort presented by the houses. The occupants use some kind of practice to reduce heat sensation in order to feel less uncomfortable. However those practices were ineffective most of the times. Moreover the poor quality of the housing is noticed by the high indoor temperatures measured during the survey. Key words: Low income housing, Thermal comfort, PMV, Occupants perception. 0975

2 1. INTRODUÇÃO No Brasil, habitações de interesse social (HIS) têm historicamente apresentado problemas de baixa qualidade construtiva e desempenho térmico. Este fato ocorre, muitas vezes, pelos recursos limitados ou pela urgência em construir este tipo de habitação, repetindo projetos padronizados, sem considerar aspectos regionais em relação ao clima, métodos construtivos, realidade sócio-cultural e econômica. Portanto é importante que estudos sobre o tema sejam realizados a fim de melhorar o padrão da habitação, visto que os moradores geralmente não apresentam condições financeiras para melhorar a sensação de conforto térmico da residência através de métodos artificiais, como ar condicionado, solução que iria, inclusive de encontro às diretrizes de eficiência energética de edificações. Uma das formas de avaliar o desempenho térmico de habitações consiste no estudo do grau de satisfação dos usuários por meio da compreensão dos costumes, hábitos, percepção diante às técnicas construtivas adotadas e a sensação de conforto térmico que a moradia lhe proporciona. A metodologia mais utilizada para avaliar a sensação de conforto térmico em estudos já realizados é o modelo do voto médio estimado (PMV) e a porcentagem de pessoas insatisfeitas (PPD) desenvolvidos por Fanger (1970), normatizado pela ISO 7730 (1994), juntamente com os métodos propostos pela American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE, 2004) que determinam as condições térmicas aceitáveis para avaliação de conforto. Lazzarotto (2007), utilizou a ferramenta do PMV para avaliar as condições de conforto térmico de crianças em salas de aula em escolas da cidade de Ijuí/RS. Para a avaliação, foram medidas a taxa metabólica de cada criança, as variáveis ambientais e pessoais, as sensações e preferências térmicas conforme as normas ISO 7730 (1994) e ASHRAE (2004). Um dos objetivos da autora foi comparar os índices de PMV e PPD calculados conforme as normas com a sensação expressada pelas crianças em entrevistas, a fim de averiguar a relação entre os dois e o quanto o modelo analítico representa a realidade dos dados levantados. Krüger e Dumke (2001) realizaram um trabalho de avaliação integrada de sistemas construtivos da Vila Tecnológica da cidade de Curitiba/PR. Dentre as demais análises, verificou-se a sensação subjetiva de conforto térmico dos moradores por meio de questionários, elaborados conforme PMV, para um dia de verão e outro de inverno, comparando-se esses dados com as condições internas da habitação quanto à temperatura e umidade. Gomes (2003) também realizou um estudo comparativo entre os valores de PMV relatados pelos usuários de um edifício de escritórios da cidade de Maringá/PR e os valores obtidos de forma analítica baseados na ISO 7730 (1994) e em outros dois autores que desenvolveram modelos próprios. Para avaliar a opinião dos usuários, o autor utilizou um questionário mais completo em relação aos outros mencionados anteriormente, que foi aplicado concomitantemente às medições das variáveis ambientais. Outro trabalho que utilizou questionários para avaliar as condições de conforto térmico da população alvo foi desenvolvido por Loureiro (2003) ao avaliar o desempenho térmico e o consumo de energia de residências da cidade de Manaus/AM. O estudo apresentado neste artigo apoiou-se nas pesquisas acima citadas para definição do método utilizado. 2. OBJETIVO Avaliar o grau de satisfação dos usuários de habitação de interesse social de conjuntos habitacionais da cidade de Santa Maria, RS, através do estudo dos seus hábitos, sensações e preferências térmicas para a condição de verão. 0976

3 3. METODOLOGIA 3.1 Escolha dos conjuntos habitacionais e as residências a serem avaliadas. Os conjuntos habitacionais selecionados foram aqueles característicos de HIS térreas e unifamiliares: (RCR) e COHAB Tancredo Neves (CTN). As habitações do RCR são do tipo geminadas, enquanto que as habitações da CTN são isoladas. O Quadro 1 apresenta as plantas baixas das habitações e características de seus fechamentos. Quadro 1 Plantas baixas e características das habitações estudadas. COHAB Tancredo Neves Planta baixa Planta baixa Materiais - paredes externas em tijolo 6 furos e reboco externo (e=11 cm) - paredes internas em tijolo 6 furos sem reboco (e=9 cm) - parede de geminação em tijolo 6 furos sem reboco (e=11 cm) - cobertura em telha cerâmica sem forro - piso em cimento alisado Materiais - paredes externas em concreto (e=10 cm) - paredes internas em concreto (e=7,5 cm) - cobertura em telha fibrocimento - forro em concreto (e=5 cm) - piso em cimento alisado Nos conjuntos selecionados, realizou-se um levantamento acerca do número de casas que ainda permanecem em sua configuração original. Deste total, foram escolhidas 5% das habitações para aplicar o questionário de acordo com o interesse do responsável maior de idade pela residência em colaborar com a pesquisa e aceitar voluntariamente responder os questionários. Assim, a população de pesquisa consiste em 16 moradores do RCR e apenas 1 morador da CTN, já que foram encontradas apenas duas habitações neste conjunto que ainda permanecem em sua configuração original, porém, o morador da segunda habitação não aceitou participar da pesquisa. No RCR foram selecionadas casas nas quatro orientações solares diferentes (Norte, Sul, Leste e Oeste), resultando quatro casas para cada orientação. A única casa da CTN apresenta fachada principal orientada a Nordeste. 3.2 Elaboração e aplicação do questionário O questionário é constituido basicamente por cinco tópicos: informações gerais do entrevistado, em que se investiga o tempo e o número de pessoas que residem na habitação, o período em que o entrevistado fica em casa durante a semana, seu estado de saúde e a atividade que estava desempenhando antes de responder o questionário; informações sobre a 0977

4 residência e a percepção do morador sobre o conforto térmico da habitação; informações sobre os hábitos cotidianos dos entrevistados e os meios comumente utilizados para amenizar a sensação de calor; informações sobre os hábitos dos moradores no dia da entrevista para melhorar a sensação de conforto; e informações sobre a sensação e preferência térmica dos entrevistados, através da indicação do seu grau de descontentamento com as condições térmicas momentâneas, conforme escala proposta pela ISO 7730 (1994) e ASHRAE (2004). A aplicação do questionário foi realizada duas vezes por semana durante quatro semanas, no período de verão, entre os meses de Janeiro e Fevereiro de 2012, no período da. Durante o processo de questionamento, o entrevistado ficou sentado em uma cadeira sem espaldar, para que o mobiliário não interferisse em sua sensação térmica, em repouso e sempre no mesmo cômodo: sala. 3.3 Medições de temperaturas internas e externas Simultaneamente a aplicação do questionário, foram medidas as temperaturas internas e externas das habitações para comparar com a opinião dos entrevistados. Foram utilizados termo-higrômetros da marca Incoterm, modelo , que apresentam precisão de aproximadamento 1,0 C. O termo-higrômetro utilizado para medir as temperaturas foi localizado no centro da sala, a uma altura de 80 cm, afim de não haver interferência da radiação infra-vermelha dos equipamentos ou paredes da habitação. O cabo para medir as temperaturas externas foi estendido até a janela mais próxima em que não houvesse incidência solar. 3.4 Processamento dos dados e análise dos resultados Optou-se por avaliar os dados por meio de uma análise descritiva, visto que o número de pessoas entrevistadas não permite uma análise estatística. Para este artigo, devido a limitações de espaço, à extensão do questionário e à quantidade de dados gerados, fez-se uma análise simplificada dos resultados. Desta forma, reuniram-se as respostas de todas as entrevistas realizadas de acordo com a orientação solar da habitação em ambos conjuntos habitacionais e encontrou-se, neste conjunto, a maior frequência de repetição das respostas. Ainda, para avaliar a sensação e a preferência térmica dos entrevistados, reuniu-se a maior freqüência de respostas para cada faixa de temperatura e comparou-se os dados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Quanto às informações gerais Em ambos os conjuntos habitacionais, os entrevistados relataram que moram nas casas em média há 3 anos e o número de habitantes por casa corresponde, em média, a 5 pessoas. A grande maioria dos entrevistados fica em casa nos três turnos do dia durante toda a semana, apresentam condições normais de saúde e estavam realizando atividades leves, de baixa taxa metabólica, como assistir televisão. 4.2 Quanto às informações sobre as residências Analisando os resultados da tabela a seguir quanto às informações sobre as residências, percebe-se a insatisfação em relação ao conforto térmico das habitações dos conjuntos habitacionais estudados, visto que a maioria dos entrevistados considera a casa quente no verão. Os cômodos indicados como sendo os mais quentes no verão durante o dia e a noite 0978

5 são àqueles submetidos à maior incidência solar em que, devido à baixa resistência térmica do envelope construtivo, há a transferência de calor entre o ambiente externo e o interno. Tabela 1 Resultados obtidos quanto às informações sobre as residências para o RCR e CTN COHAB Tancredo Neves Pergunta Maior freqüência de respostas Fachada Fachada Fachada Fachada Norte Fachada Oeste Sul Leste Nordeste 1 sim sim sim sim sim sala/cozinha e quarto da frente e 2 e sala quarto da frente sala 3 sala/cozinha e quarto da frente quarto da frente e sala 4 quarto dos fundos sala quarto dos fundos sala e quarto dos fundos cozinha 5 quarto dos fundos sala quarto dos fundos sala sala 6 telhado telhado telhado, paredes e telhado aberturas telhado Sala boa boa boa boa ruim fundos-boa, frenteruim ruim Dormitórios ruim boa boa e ruim 7 Cozinha ruim boa boa boa e ruim boa Banheiro ruim péssima boa ruim ruim 1) Você considera sua casa quente no verão? 2) Quais são os cômodos que você acha mais quentes no verão durante o dia? 3) Quais são os cômodos que você acha mais quentes no verão durante a noite? 4) Quais são os cômodos que você acha menos quentes no verão durante o dia? 5) Quais são os cômodos que você acha menos quentes no verão durante a noite? 6) Qual elemento da casa você considera que seja o principal responsável pela entrada do calor durante o verão? 7) Em sua casa, como você classifica a ventilação dos seguintes cômodos? No caso das habitações do RCP, são os cômodos orientados a Oeste e a Norte (há a incidência de sol nesta fachada devido a pouca extensão do beiral), enquanto que na CTN são os cômodos orientados a Sudoeste e Noroeste. Já, os cômodos apontados como os mais frescos são aqueles em que os fechamentos externos não sofrem ou sofrem pouca a incidência do sol. Ainda, o telhado foi o elemento da casa apontado pela maioria dos entrevistados, nos dois conjuntos habitacionais, como o principal responsável pela entrada de calor na habitação. Conforme Michels (2007), o maior ganho térmico de edificações térreas dá-se justamente pelo telhado, pois é o fechamento com maior superfície exposta à radiação solar, aumentando a temperatura interna das edificações. Em relação à ventilação, no RCR, independente da orientação solar da casa, a maioria dos entrevistados considerou a ventilação da sala boa. Um hábito recorrente dos entrevistados era deixar a porta e a janela da sala abertas, o que contribui para uma melhor ventilação neste cômodo. Em relação aos dormitórios, percebe-se que, quando estão orientados no sentido leste-oeste, foram considerados ventilados, já que o predomínio dos ventos em Santa Maria é nesta direção. 4.3 Quanto às informações sobre os hábitos cotidianos dos moradores A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos em relação às informações sobre os hábitos cotidianos dos moradores do RCR e da CTN. 0979

6 Tabela 2 Resultados obtidos quanto às informações sobre os hábitos cotidianos dos moradores do RCR e CTN. COHAB Tancredo Neves Maior freqüência de respostas Pergunta Fachada Fachada Norte Fachada Sul Fachada Oeste Fachada Leste Nordeste Manhã sala e pátio pátio pátio pátio cozinha 8 Tarde pátio pátio pátio pátio pátio Noite pátio pátio pátio pátio pátio 9 banho e ventilador banho e ventilador banho e ventilador banho e ventilador banho e ventilador 10 e noite manhã, e manhã, e noite noite 11 todos os dias todos os dias todos os dias todos os dias alguns dias 12 sala e quarto da frente quarto da frente sala sala 13 não não não não não 14 sim, manhã, sim, manhã, e sim, manhã, sim, manhã, e sim, manhã e e noite noite e noite noite noite 15 não não não não não 16 ampliaria a casa, colocaria piso e forro ampliaria a casa, colocaria forro e abriria mais janelas colocaria piso colocaria piso e forro, ampliaria a casa elevaria o telhado 8) No verão, quando você sente muito calor, onde você costuma ficar durante a manhã, e noite? 9) No verão, o que você faz para diminuir a sensação de calor? 10) Caso utilize o ventilador, em que período do dia você normalmente costuma ligá-lo mais vezes? 11) Com qual freqüência? 12) Em quais cômodos o ventilador é mais usado? 13) Quando está com calor, você consegue permanecer em casa sem utilizar o ventilador? 14) No verão, costuma manter as janelas totalmente abertas? Em que período do dia? 15) Você utiliza o fogão à lenha no verão? 16) O que você mudaria em sua casa para ela ficar mais fresca no verão? Analisando os hábitos dos entrevistados, percebe-se que, independentemente da orientação solar das habitações de ambos os loteamentos, os moradores, na maioria das vezes, sentem-se menos desconfortáveis no exterior da residência, evidenciando o baixo desempenho térmico da edificação. Inclusive, os entrevistados relataram que não conseguem ficar em casa quando sentem muito calor. Ainda, devido às poucas condições financeiras, as pessoas entrevistadas não apresentam outro tipo de equipamento para amenizar a sensação de calor, a não ser o ventilador, que é utilizado praticamente todos os dias e principalmente durante a e a noite, períodos mais quentes do dia. Os cômodos em que o ventilador é mais usado são os e a sala, lugares de maior permanência dos moradores. Em relação à ventilação, a maioria dos entrevistados do RCR relatou que abrem as janelas para refrescar a casa durante todo o dia, enquanto que a pessoa entrevistada na CTN abre as janelas apenas durante a manhã e a noite. Todos os entrevistados relataram cozinhar em casa (almoço e jantar), porém, não utilizam fogão à lenha no verão, o que contribuiria para aumentar a temperatura dentro de casa, e conseqüentemente, o desconforto térmico. Em relação às mudanças que o entrevistado faria em sua casa para melhorar o conforto térmico, foram mais vezes citadas pelos moradores do RCR a ampliação da casa, a colocação de piso e forro e a abertura de mais janelas para a ventilação, Já a pessoa entrevistada na CTN acredita que a melhor alternativa seria aumentar o 0980

7 sótão da casa, elevando, assim, o telhado. 4.4 Quanto às informações dos hábitos dos moradores no dia da entrevista A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos, por orientação solar, das perguntas referentes às informações sobre os hábitos dos moradores no dia da entrevista dos dois conjuntos habitacionais selecionados para o estudo. Tabela 3 Resultados obtidos quanto às informações sobre os hábitos dos moradores no dia da entrevista do RCR e CTN COHAB Tancredo Neves Maior freqüência de respostas Pergunta Fachada Fachada Norte Fachada Sul Fachada Oeste Fachada Leste Nordeste 17 sim, madrugada e sim, madrugada e sim, madrugada e sim, madrugada e sim, 18 quarto da frente sala e sala e 19 fechou as 22h de ontem, abriu as 8 h fechou as 22h de ontem, abriu as fechou as 21h de ontem, abriu as fechou as 21h de ontem, abriu as 8h manhã e de hoje 8h de hoje 8h de hoje de hoje 20 todas as janelas todas as janelas todas as janelas todas as janelas todas as janelas 17) Entre o final do dia de ontem até agora, houve a necessidade de utilizar o ventilador? Em que período? 18) Em quais cômodos da casa? 19) Entre o final do dia de ontem até agora, abriram-se as janelas para refrescar a casa? Em que período? 20) Quais as janelas foram abertas? Os dias em que foram feitas as entrevistas foram de muito calor, com temperatura de aproximadamente 35 C. A maioria dos entrevistados de ambos os conjuntos habitacionais permaneceu em casa no dia da entrevista. Na grande parte dos dias em que foi feita a entrevista, o morador precisou utilizar o ventilador e abrir as janelas para se refrescar. No RCR o ventilador foi mais vezes ligado durante a madrugada e a, nos e na sala, e todas as janelas foram fechadas a noite e abertas pela manhã. Na CTN o ventilador foi mais vezes ligado durante a, também na sala e nos e todas as janelas foram abertas pela manhã e ficaram abertas até o momento da entrevista (de ). 4.5 Quanto às informações sobre a sensação e preferência térmica dos entrevistados Os dias em que ocorreram as entrevistas foram, na maioria das vezes, muito quentes e as temperaturas registradas no interior das habitações foram ligeiramente abaixo das externas e variaram entre 28,6 C e 38,9 C, ultrapassando o limite superior da zona de conforto térmico estabelecido por Givoni (1992), ou seja, 29 C. Os resultados quanto às informações sobre a sensação e preferência térmica dos entrevistados estão apresentados na Tabela 4. Analisando os dados, percebe-se que, em praticamente todos os dias de entrevista, os moradores relataram sentir desconforto em relação à sensação térmica dentro da habitação, o que está de acordo com o estabelecido por Givoni (1992), conforme as temperaturas registradas. No geral, quanto maior a temperatura no interior da habitação, maior a sensação de desconforto térmico e menor o grau de satisfação do entrevistado. Verifica-se, também, que, para alguns intervalos de temperatura, houve discrepância entre o valor medido e o relato de sensação e preferência térmica. 0981

8 Temperatura interna ( C) Tabela 4 Informações sobre a sensação e preferência térmica dos entrevistados do RCR e CTN Neste momento, como você está se sentindo? 28,6-28,9 só com um pouquinho de calor assim mesmo Neste momento, como você gostaria de estar se sentindo? 29-29,9 só com um pouquinho de calor mais refrescado e bem mais refrescado 30-30,9 em bem-estar bem mais refrescado 31-31,9 com muito calor mais refrescado e bem mais refrescado 32-32,9 só com um pouquinho de calor bem mais refrescado 33-33,9 com muito calor bem mais refrescado 34-34,9 com muito calor bem mais refrescado 35-35,9 com muito calor bem mais refrescado 36-36,9 com muito calor bem mais refrescado 37-37,9 com muito calor bem mais refrescado 38-38,9 com muito calor bem mais refrescado COHAB Tancredo Neves 29,9 com calor só um pouquinho mais refrescado 33,8 só com um pouquinho de calor bem mais refrescado 37 só com um pouquinho de calor mais refrescado 37 com muito calor mais refrescado 37,5 com muito calor bem mais refrescado Por exemplo, na faixa de temperatura de 29-29,9 C, a maioria dos entrevistados no RCR estava só com um pouquinho de calor e preferia estar mais refrescada e bem mais refrescada, enquanto que, na faixa de temperatura entre 30-30,9 C, superior a anterior, a maioria dos entrevistados estava em bem-estar e preferia estar bem mais refrescada. Esta discrepância pode estar associada com os hábitos dos entrevistados no momento da entrevista, como, por exemplo, o uso do ventilador para melhorar a sensação de conforto térmicos, com as tarefas desenvolvidas antes de responder o questionário, com as preferência térmicas individuais dos entrevistados, ou com os fatores ambientais do momento da entrevista, como a maior velocidade dos ventos, etc. 5. CONCLUSÕES Apesar de o estudo ter ficado bastante restrito em um dos conjuntos habitacionais (CTN) onde só foi possível avaliar uma moradia, não permitindo, portanto, generalizar os resultados, pode-se concluir que os entrevistados consideram as habitações termicamente desconfortáveis no verão, sendo os cômodos mais desconfortáveis aqueles que possuem orientação solar mais desfavorável, resultado esperado considerando-se a importância da orientação solar de cômodos e aberturas para minimizar ganhos de calor no verão. De acordo com a percepção dos moradores, a cobertura é o fechamento de maior contribuição aos ganhos de calor no verão, indicando sua noção empírica da importância desse elemento no conjunto dos fechamentos. Também, verifica-se que os entrevistados têm noção da importância da 0982

9 ventilação para o arrefecimento das temperaturas internas e para o conforto térmico quando apontam o aumento de áreas de janelas para captar os ventos. Por outro lado, a ventilação proporcionada não parece ser suficiente para melhoria das condições de conforto em todas as habitações, principalmente para aquelas em que a orientação em relação aos ventos predominantes não permite a captação desses. Em relação aos hábitos dos moradores, verifica-se que o interior das habitações apresentam condições de conforto inferiores ao meio exterior revelando que as soluções arquitetônicas não estão adequadas ao clima da região. Esta conclusão é corroborada pelo uso intensivo dos ventiladores em praticamente todos os dias quentes e nos horários mais quentes dos dias. Ainda, ao verificar o grau de satisfação dos entrevistados por meio do PMV, percebe-se a baixa qualidade térmica da habitação. Este resultado é ainda mais preocupante ao se tratar de HIS em que os moradores, geralmente, não apresentam condições financeiras para melhorar a sensação de conforto térmico da residência através de métodos artificiais. Diante dos resultados, pode-se concluir a insatisfação dos moradores das habitações analisadas em relação ao conforto térmico proporcionado pela residência, já que, para sentirem-se menos desconfortáveis, precisam utilizar meios para amenizar a sensação de calor, que muitas vezes são ineficazes. Além disso, percebe-se a má qualidade construtiva das habitações que não apresentam um conforto térmico adequado, pois os entrevistados sentemse menos desconfortáveis fora de casa, mesmo os loteamentos não apresentando qualquer tipo de infraestrutura e arborização. REFERÊNCIAS AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR CONDITIONING ENGINEERS. ASHRAE Standard 55: Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. Atlanta, 2004, 27 p. FANGER, P. O. Thermal Comfort: analysis and applications in environmental engineering. New York: McGraw-Hill Book Company, 1970, 244 p. GIVONI, Barush. Comfort, climate analysis and building design guidelines. Energy and Buildings, vol. 18, GOMES, Cesar Henrique de Godoy. Análise dos níveis de conforto térmico em um edifício de escritórios na cidade de Maringá f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 7730: Moderate thermal environments Determination of the PMV and PPD indices and specification of the conditions for thermal comfort. Genebra, 1994, 5 p. KRÜGER, Eduardo L.; DUMKE, Eliane M. S.. Avaliação integrada da Vila Tecnológica de Curitiba. Tuiuti: Ciência e Cultura. n. 25, FACET 03. p LAZZAROTTO, Nébora. Adequação do modelo PMV na avaliação do conforto térmico de crianças do Ensino Fundamental de Ijuí-RS f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, LOUREIRO, Kelly Cristina Gonçalves. Análise de desempenho térmico e consumo de energia de residências na cidade de Manaus f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, MICHELS, Caren. Análise da transferência de calor em coberturas com barreiras radiantes f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Pesquisa pela concessão de bolsa para mestrando. 0983

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