PLANO DE ENSINO. Código: GHI054 Período/Série: Turma: I

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Colegiado do Curso de Graduação em História - Uberlândia Av. João Naves de Ávila, Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP Telefone: +55 (34) inhis@ufu.br IDENTIFICAÇÃO Componente Curricular: Unidade Ofertante: PLANO DE ENSINO HISTÓRIA DA ÁFRICA CONTEMPORÂNEA Ins tuto de História - INHIS Código: GHI054 Período/Série: Turma: I Carga Horária: Natureza: Teórica: 60h Prá ca: Total: 60h Obrigatória: ( ) Opta va: (X) Professor(A): IVETE BATISTA DA SILVA ALMEIDA Ano/Semestre: Observações: 2. EMENTA A África diante do desafio colonial. A par lha da África e a desorganização das sociedades africanas. O reordenamento econômico, polí co, cultural e social da África após sua ocidentalização. Estudo da historiografia sobre o tema. 3. JUSTIFICATIVA Esta disciplina visa oferecer um panorama dos estudos que tratam do impacto e significados dos movimentos de resistência surgidos no con nente africano após a Segunda Guerra Mundial e os resultados das guerras de independência no con nente africano. O curso abordará as principais discussões historiográficas sobre o tema e terá como uma de suas principais caracterís cas o diálogo com a literatura e com o cinema. 4. OBJETIVO Obje vo Geral: - Analisar o impacto e o significado do colonialismo na África; - Analisar o processo de independência e pós-independência na África lusófona - Refletir sobre as particularidades da África no contexto do mundo contemporâneo. Obje vos Específicos: - Analisar a maneira pela qual a África foi representada pelo mundo ocidental. - Compreender como a África foi incorporada e estudada pela Antropologia e pela História no fim do século XIX e início do XX. - Analisar as transformações na historiografia sobre África. - Refletir sobre o processo de independência e pós-independência na África lusófona 5. PROGRAMA 1/9

2 UNIDADE APRESENTAÇÃO DO CURSO 1.2.Fontes e perspectivas contemporâneas Pensamento Decolonial. UNIDADE A África no Discurso Europeu. Eurocentrismo e o ensino de História da África Pan africanismo, negritude e africanidade 2.3. Historiografia africana e africanista África no século XIX. Impactos do Tráfico de Escravos UNIDADE Movimentos de Libertação 3.2. A imprensa angolana 3.3 A Literatura angolana e o império português. UNIDADE Cabo Verde e a África sem guerra civil Moçambique, história, literatura e guerra civil Das independências às Liberdades 6. METODOLOGIA Recursos audiovisuais são u lizados para que a aula ocorra com dinamismo e par cipação dos estudantes. Serão u lizados slides, pequenos vídeos didá cos e textos. Além das aulas exposi vas, a disciplina contará com momentos de debate dos textos, bem como, exercícios e fichamentos, alguns deverão ser feitos em casa, outros em sala, de acordo com o planejamento de cada aula. 7. AVALIAÇÃO Serão aplicadas duas formas de avaliação, no valor de 45 pontos cada. A primeira, será em forma de PROVA sobre temas das aulas, a ser aplicada no dia 09/10. A segunda, uma PROVA individual, que será aplicada no dia 04/12. Os alunos que se interessarem poderão substituir a segunda prova pela apresentação de seminário. 2/9

3 Haverá ainda 10 pontos que serão atribuídos às atividades que serão feitas em casa, e entregues em data definida pelo planejamento de aula. Será propiciado um EXAME FINAL, no valor de 100 pontos, somente para aqueles(as) alunos(as) que tiverem alcançado um mínimo de 75% de presença e uma nota final igual ou superior a 50 pontos e inferior a 60, após a realização das duas provas. O EXAME será sobre todo o conteúdo. A nota do EXAME será somada à média alcançada pelo aluno(a) e dividida por 2 (dois). QUADRO DAS AVALIAÇÕES: Seminário Entre 21/8 a 13/11 45 ptos Prova 04/12 45 ptos Atividades Data a ser definida 10 ptos 8. BIBLIOGRAFIA Básica COSTA E SILVA, Alberto. Um rio chamado Atlântico. São Paulo: Cia das Letras, COUTO, Mia. Terra Sonâmbula. São Paulo: Cia das Letras, HOUNTONDJI, PAULIN J. Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: MBEMBE, Achille. As Formas Africanas de Auto-Inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, nº 1, 2001, pp Complementar BARBOSA, Muryatan Santana. Pan-africanismo e teoria social: uma herança crítica. África, São Paulo. v , p , 2011/2012. CAHEN, Michel. Luta de emancipação anti-colonial ou movimento de libertação nacional? Processo histórico e discurso ideológico o caso das colónias portuguesas e de Moçambique, em particular. Revista Africana Studia. Porto, Faculdade de Letras, Centro de estudos africanos), VIII, 2005 [publicado em outubro de 2006], 339. Dossier «Os Estados Lusófonos em África »: p ERVEDOSA, Carlos. Roteiro De Literatura Angolana. Lisboa: Edições 70, 1985; P ÉVORA, Roselma. Um país de mulheres governado por homens: Democracia e processo decisório em Cabo Verde. In. As mulheres em Cabo Verde: Experiências e perspectivas. Cabo Verde/ Praia: edições UniCabo Verde, FARRÉ, Albert. Assimilados, régulos, Homens Novos, moçambicanos genuínos: a persistência da exclusão em Moçambique. Anuário Antropológico, Brasília, UnB, 2015, v. 40, n. 2: LAW, Robin. A carreira de Francisco Félix de Souza na África Ocidental ( ). Topoi, Rio de Janeiro, mar. 2001, pp LOFORTE, Ana Maria. Algumas Reflexões Sobre Formas de Deslegitimação da Violência Contra Mulher em Moçambique. 13ª Assembleia Geral: África e os desafios do século XXI. Rabat, Marrocos, 2011 MENZ, Maximiliano M.; LOPES, Gustavo Acioli. A População Do Reino De Angola Durante A Era Do Tráfico De Escravos: Um Exercício De Estimativa E Interpretação (C ). Revista de história. (São 3/9

4 Paulo), n.177, p. 01 a 35, MONTEIRO, Eurídice Furtado. Mulheres, democracia e desafios pós-coloniais. Uma análise da participação política das mulheres em Cabo Verde. Cabo Verde/Praia: Edições UniCabo Verde, 2009; p MUNANGA, Kabengele. Pan-Africanismo, Negritude e Teatro Experimental do Negro. ILHA, v. 18, n. 1, p , junho de NGOENHA, Severino. Das independências às Liberdades. Porto: Paulinas Editora, PIMENTA, Fernando Tavares. Colonialismo Demográfico Português Em Angola: Historiografia, Identidade E Memória. Revista De Teoria Da História, Volume 17, Número 1, Julho/2017 Universidade Federal De Goiás; P PINTO, José Filipe. As Relações Europa-África: Perspectiva Diacrónica. Africanologia - Revista Lusófona de Estudos Africanos; p APROVAÇÃO Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: / / Coordenação do Curso de Graduação: COMPONENTE CURRICULAR: História Econômica e Social do Brasil PROFESSORA: IVETE BATISTA DA SILVA ALMEIDA ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Número da aula Dia da Aula Conteúdo APRESENTAÇÃO DO CURSO Fontes e perspectivas contemporâneas. 1 14/8 Pensamento Decolonial. 2 21/8 Pensamento decolonial HOUNTONDJI, PAULIN J. Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: Costa do Marfim 4/9

5 28/8 UNIDADE 1 A África no Discurso Europeu. Eurocentrismo e o ensino de História da África. 3 Camarões MBEMBE, Achille. As Formas Africanas de Auto-Inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, nº 1, 2001, pp Africanista/português PINTO, José Filipe. As Relações Europa-África: Perspectiva Diacrónica. Africanologia - Revista Lusófona de Estudos Africanos; p /9 Pan africanismo, negritude e africanidade Historiografia africana e africanista. 4 Congolês MUNANGA, Kabengele. Pan-Africanismo, Negritude e Teatro Experimental do Negro. ILHA v. 18, n. 1, p , junho de Africanista brasileiro BARBOSA, Muryatan Santana. Pan-africanismo e teoria social: uma herança crítica. África, São Paulo. v , p , 2011/ /9 Unidade 2 ATIVIDADE MOODLE* Africanista francês Movimentos de Libertação CAHEN, Michel. Luta de emancipação anti-colonial ou movimento de libertação nacional? Processo histórico e discurso ideológico o caso das colónias portuguesas e de Moçambique, em particular. Revista Africana Studia. Porto, Faculdade de Letras, Centro de estudos africanos), VIII, 2005 [publicado em outubro de 2006], 339. Dossier «Os Estados Lusófonos em África »: p /9

6 ENTREGAR RESENHA POR 18/9 África no século XIX. Impactos do Tráfico de Escravos 6 Africanista MENZ, Maximiliano M.; LOPES, Gustavo Acioli. A População Do Reino De Angola Durante A Era Do Tráfico De Escravos: Um Exercício De Estimativa E Interpretação (C ). Revista de história. (São Paulo), n.177, p. 01 a 35, Africanista inglês LAW, Robin. A carreira de Francisco Félix de Souza na África Ocidental ( ). Topoi, Rio de Janeiro, mar. 2001, pp /9 SEMANA DE HISTÓRIA 02/10 A imprensa angolana A Literatura angolana e o império português. 8 Angolano Angolano (vive em Coimbra) ERVEDOSA, Carlos. Roteiro De Literatura Angolana. Lisboa: Edições 70, 1985; P PIMENTA, Fernando Tavares. Colonialismo Demográfico Português Em Angola: Historiografia, Identidade E Memória. Revista De Teoria Da História, Volume 17, Número 1, Julho/2017 Universidade Federal De Goiás; P /10 PROVA ESCRITA (para todos) 6/9

7 16/10 UNIDADE 3 Cabo Verde e a África sem guerra civil. Cabo Verde MONTEIRO, Eurídice Furtado. Mulheres, democracia e desafios pós-coloniais. Uma análise da participação política das mulheres em Cabo Verde. Cabo Verde/Praia: Edições UniCabo Verde, 2009; p ÉVORA, Roselma. Um país de mulheres governado por homens: Democracia e processo decisório em Cabo Verde. In. As mulheres em Cabo Verde: Experiências e perspectivas. Cabo Verde/ Praia: edições UniCabo Verde, 2011; p Cabo Verde VISTAS das 21h20 às 22h /10 VEM PRA UFU 30/10 UNIDADE 3 Moçambique, história, literatura e guerra civil. 12 Moçambique LOFORTE, Ana Maria. Algumas Reflexões Sobre Formas de Deslegitimação da Violência Contra Mulher em Moçambique. 13ª Assembleia Geral: África e os desafios do século XXI. Rabat, Marrocos, 2011 Africanista catalão Vive e trabalha em Moçambique FARRÉ, Albert. Assimilados, régulos, Homens Novos, moçambicanos genuínos: a persistência da exclusão em Moçambique. Anuário Antropológico, Brasília, UnB, 2015, v. 40, n. 2: /11 Filme: Terra sonâmbula. Debate 7/9

8 Moçambique Sugestão de leitura: Terra sonâmbula. COUTO, Mia. São Paulo: Cia das Letras Das independências às Liberdades 14 13/11 Moçambique Filosofia, política e história. NGOENHA, Severino. Das independências às Liberdades. Porto: Paulinas Editora, /11 REVISÃO 16 04/12 PROVA PARA QUEM NÃO APRESENTOU SEMINÁRIO 17 07/12 RESENHA CRÍTICA DOS TRÊS PRIMEIROS CAPÍTULOS DE DAS INDEPENDÊNCIAS À LIBERDADE MOODLE 18 11/12 VISTAS E SUBSTITUTIVA 17/12 VISTAS FINAIS Afastamento De Curto Prazo Para Participação Em Evento Fora do País. Dou 22 De Agosto De Documento assinado eletronicamente por Ivete Ba sta da Silva Almeida, Membro de Colegiado, em 01/09/2018, às 15:38, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de /9

9 A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h ps:// acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador e o código CRC 34E8ADE2. Referência: Processo nº / SEI nº /9