Comitê de Proteção Radiológica da Santa Casa de Porto Alegre
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- Glória Quintão Aquino
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2 Comitê de Proteção Radiológica da Santa Casa de Porto Alegre
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4 Fontes de Radiação na Santa Casa A)Hospital da Criança Santo Antônio Equipamento de RX Convencional; Equipamento de RX Telecomandado; Equipamento de RX Móvel (2); Equipamento de Arco em C Móvel (2).
5 Fontes de Radiação na Santa Casa B)Hospital Dom Vicente Scherer Equipamento de Tomografia Computadorizada (2); Equipamento de Ressonância Magnética (3); Equipamento de RX Convencional; Equipamento de Tomossíntese/Mamografia; Equipamento de Densitometria Óssea; Equipamento de RX Móvel; Equipamento de Arco em C Móvel (2); Equipamento de Biópsia de Mama.
6 Fontes de Radiação na Santa Casa C)Hospital Santa Clara Equipamento de RX Convencional (6); Equipamento de RX Telecomandado; Equipamento de RX Móvel (4); Equipamento de Arco em C Móvel (6) Equipamento de Litotripsia.
7 Fontes de Radiação na Santa Casa D)Hospital São Francisco Equipamento de Angiografia (3); Equipamento de RX Móvel; Equipamento de Arco em C Móvel.
8 Fontes de Radiação na Santa Casa E)Hospital São José Equipamento de Angiografia; Equipamento de RX Móvel; Equipamento de RX Convencional; Equipamento de Arco em C Móvel (3); Equipamento de Tomografia;
9 Fontes de Radiação na Santa Casa F)Hospital Santa Rita Acelerador Linear (5) Equipamento de Braquiterapia; Equipamento de Simulação de Radioterapia; Equipamento de RX Convencional; Equipamento de RX Móvel (2); Equipamento de RX Convencional; Equipamento de Arco em C Móvel;
10 Fontes de Radiação na Santa Casa F)Hospital Santa Rita Material Radioativo Atividade(mCi) Tecnécio-99m 4000 Samário Gálio Iodo Iodo Tálio Rádio-223 0,4 Flúor Lutécio
11 Profissionais com Exposição à Radiação Monitorados Modalidade Número de Profissionais Radiologia 590 Medicina Nuclear/PET 113 Radioterapia 81 Total(19/05/16) 784
12 Objetivo Geral Criação de um comitê multidisciplinar de Proteção Radiológica da Santa Casa para o desenvolvimento e aplicação de medidas de segurança com relação ao uso das radiações ionizantes e ressonância magnética na Instituição. Objetivos Específicos Atender as normativas nacionais relativas a radioproteção; Integração das diferentes unidades da Instituição.
13 Embasamento legal Comissão Nacional de Energia Nuclear NN 3.01/05 Item 4.4 As responsabilidades básicas dos titulares e empregadores são: a) implantar, implementar e documentar um sistema de proteção radiológica, em consonância com a natureza e extensão dos riscos associados com as práticas e intervenções sob sua responsabilidade, em conformidade com esta Norma e demais normas aplicáveis, estabelecidas pela CNEN; Item Os titulares devem manter uma estrutura de proteção radiológica dimensionada de acordo com o porte da instalação, conforme estabelecido pela CNEN.
14 Embasamento legal Portaria da Secretaria de Vigilância n 453/98: Item Em estabelecimentos hospitalares deve haver um comitê de proteção radiológica integrando por, no mínimo, o Supervisor de Proteção Radiológica, um representante da direção do hospital e um médico especialista de cada um das unidades que fazem uso das radiações ionizantes,.
15 Embasamento legal Ministério do Trabalho e Emprego Norma Regulamentadora n 32/ Toda instalação radiativa deve possuir um serviço de proteção radiológica O serviço de proteção radiológica deve estar localizado no mesmo ambiente da instalação radiativa e serem garantidas as condições de trabalho compatíveis com as atividades desenvolvidas, observando as normas da CNEN e da ANVISA O serviço de proteção radiológica deve estar diretamente subordinado ao Titular da instalação radiativa.
16 Componentes do Comitê Gerência de Risco Engenharia de Segurança Responsáveis Técnicos Físicos Médicos Engenharia Clínica Hospedagem Enfermagem Qualidade Supervisores de Técnicas
17 Principais Responsabilidades do Comitê de Proteção Radiológica Prevenir danos a saúde e garantir a segurança dos envolvidos no uso de fontes emissoras de radiação ionizante e de ressonância magnética; Integrar diferentes áreas da Instituição em busca de soluções em radioproteção e segurança em ressonância magnética; Padronizar processos referentes a radioproteção nas diferentes áreas que se utilizam equipamentos e materiais emissores de radiações; Auditar o licenciamento das instalações radiativas, de acordo com normas aplicáveis de segurança e proteção radiológicas da CNEN, Anvisa e Ministério do Trabalho;
18 Principais Responsabilidades do Comitê de Proteção Radiológica Investigar e analisar os incidentes e eventos adversos envolvendo exposições às radiações e em ressonância magnética; Organizar e executar as capacitações e treinamentos dos profissionais, relativos aos riscos da exposição a radiação, regulamentos de radioproteção e diretrizes de segurança em ressonância magnética; Estabelecer e implementar trimestralmente um plano de auditoria para verificação das Instalações;
19 Principais Responsabilidades do Comitê de Proteção Radiológica Estabelecer contatos e ajustes com as áreas de apoio para situações de emergência, tais como os Bombeiros, Plantão Administrativo,etc.; Submeter a Direção da Instituição um relatório detalhado das situações anormais, tanto acidentes como de emergência, no qual deve constar uma análise quanto as causas e conseqüências dos mesmos.
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21 REGIMENTO DO CÔMITE DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ABRIL
22 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1. Razão Social: Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre 2. CNPJ: / Natureza: Filantrópica 4. Rua: Prof. Annes Dias, Telefone: (51) Representante legal: Jorge Lima Hetzel 8. Responsável Técnico (Radiologia) : Luciano Hoffman Responsável Técnico (Intervencionismo): Valter Correia Lima Responsável Técnico (Medicina Nuclear): Osvaldo Estrela Responsável Técnico (Radioterapia): Neiro Motta 22
23 PERFIL INSTITUCIONAL A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é uma fundação de direito privado, de caráter filantrópico, de ensino e Assistência Social, e de Utilidade Pública pelos Decretos Federal n.º de 20/07/43 e Estadual n.º de 08/11/46 e Lei Municipal n.º 61 de 14/05/48, cadastrada no CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social e credenciada no CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa Científica. A Santa Casa constitui-se de um Complexo Hospitalar de referência em saúde integrada a sociedade, destinado à prestação de serviços médico- hospitalares, cujas ações se desenvolvem em atividades de educação, prevenção, ensino e pesquisa. O uso de emissores de radiação ionizante nos diferentes serviços da Santa Casa de Porto Alegre é bastante diversificado, tanto no que se refere à diversidade de equipamentos e materiais como em termos de áreas de aplicação. Embora os responsáveis técnicos destes serviços que empregam fontes de radiação sejam responsáveis pela segurança das mesmas, a responsabilidade normativa maior é atribuída à Direção da instituição que, no presente caso, é a Provedoria da Santa Casa de Porta Alegre. O desenvolvimento e implantação, na Santa Casa de Porto Alegre, de um sistema de segurança e proteção radiológica aplicável às atividades aqui realizadas que envolvam fontes de radiação ionizante e ressonância magnética se faz necessário. Esse sistema abrange o controle das fontes de radiação e do pessoal que manipula essas fontes, o programa de treinamento dos profissionais envolvidos nessas atividades, a gerência segura de rejeitos radioativos e o transporte de materiais radioativos, entre outras atividades. 23
24 MISSÃO INSTITUCIONAL Proporcionar ações de saúde a pessoas de todas as classes sociais, fundamentadas em excelência organizacional, incluindo ensino e pesquisa. MISSÃO do COMITE DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Garantir a segurança e a saúde de toda a comunidade hospitalar através da estrutura e processos adequados e educação continuada em proteção radiológica e segurança em ressonância magnética. VISÃO INSTITUCIONAL A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre será líder de mercado nos serviços eleitos 24
25 SUMÁRIO CAPÍTULO I DA FINALIDADE...6 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...7 CAPÍTULO III DAS REUNIÕES...8 CAPÍTULO IV DAS DECISÕES...16 CAPÍTULO V DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO...17 CAPÍTULO VI DO EMBASAMENTO LEGAL...18 CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS
26 CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º - O Comitê de Proteção Radiológica tem como finalidade: a) Prevenir danos a saúde e garantir a segurança dos envolvidos no uso de fontes emissoras de radiação ionizante e de ressonância magnética; b) Integrar diferentes áreas da Instituição em busca de soluções em radioproteção e segurança em ressonância magnética; c) Padronizar processos referentes a radioproteção nas diferentes áreas que se utilizam equipamentos e materiais emissores de radiações; d) Auditar o licenciamento das instalações radiativas, de acordo com normas aplicáveis de segurança e proteção radiológicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério do Trabalho; e) Indicar o responsável pela proteção radiológica à direção da Instituição dos diferentes serviços, não efetivo no quadro de funcionários das áreas que utilizam radiações ionizantes para diagnósticos, tratamento e pesquisa; f) Investigar e analisar os incidentes e eventos adversos envolvendo exposições às radiações ionizantes e em ressonância magnética; g) Organizar e executar as capacitações e treinamentos dos profissionais, relativos aos riscos da exposição a radiação, regulamentos de radioproteção e diretrizes de segurança em ressonância magnética adotadas na Instituição; h) Estabelecer e implementar trimestralmente um plano de auditoria para verificar a adequação dos planos de radioproteção e diretrizes de segurança em ressonância magnética; i) Manter a disposição dos órgãos fiscalizadores todos os dados radiológicos, instruções e procedimentos administrativos, técnicos e médicos relativos a radioproteção e diretrizes de segurança em ressonância magnética; 26
27 j) Comunicar a CNEN e ANVISA, com a brevidade possível, as doses resultantes de exposições acidentais e exposições de emergência, juntamente com um relatório de trabalho sobre as mesmas; k) Estabelecer contatos e ajustes com as áreas de apoio para situações de emergência, tais como os Bombeiros, Plantão Administrativo.etc.; l) Comunicar a CNEN e ANVISA em caráter de urgência, qualquer acidente que possa expor o público a níveis de radiação que acarretem em doses superiores aos limites primários estabelecidos para indivíduos do público; m)submeter a Direção da Instituição um relatório detalhado das situações anormais, tanto acidentes como de emergência, no qual deve constar uma análise quanto as causas e conseqüências dos mesmos; n) Colocar a disposição da fiscalização da CNEN e ANVISA as informações relevantes à radioproteção aplicada à instalação; e o) Realizar proposições de alterações do regimento do Comitê de Proteção Radiológica de à Direção da Instituição. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 2º - O Comitê de Proteção Radiológica é composto de um grupo multidisciplinar, com reconhecido interesse em Proteção Radiológica procedentes de diferentes serviços da Santa Casa de Porto Alegre. Os seguintes membros, ou substitutos designados, devem se fazer presentes no Comitê: a)responsáveis Técnicos pelas áreas do Intervencionismo, Medicina Nuclear, Radiologia e Radioterapia; b)gerente de Risco da Instituição; 27
28 c) Gerente Técnica Administrativa da Enfermagem; d) Responsáveis pela Radioproteção nas áreas do Intervencionismo, Medicina Nuclear, Radiologia e Radioterapia; e) Representante da Engenharia Clínica; f) Engenheiro de Segurança e Medicina do Trabalho; g) Supervisores de Técnicas Radiológicas da Instituição; h) Representante da Qualidade; i) Representante do Serviço de Hospedagem e j) Representante de Administração de Pessoas. Art. 3º - A estrutura organizacional do Comitê de Proteção Radiológica é representada pelo organograma abaixo. 28
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30 Art. 4º - O Comitê de Proteção Radiológica é gerenciado por um Coordenador proposto pela Direção da Instituição e o mesmo terá um mandato de quatro (4) anos. Art. 5 - Compete ao Coordenador da Comissão: a) convocar e presidir as sessões da Comissão; b) coordenar e fiscalizar as atividades da Comissão, executando e fazendo executar as disposições regulamentares e regimentais da Instituição; c) exercer poder disciplinar no âmbito de sua competência e representar à Comissão perante a Direção da Instituição, contra irregularidades ou atos de indisciplinas com relação à Proteção Radiológica; d) deliberar sobre a distribuição de tarefas aos membros de Comissão; e) apresentar, semestralmente, à Direção, relatório de atividades da Comissão; f) convocar, sempre que indispensável, outros colaboradores da Instituição para a realização de tarefas específicas; g) apresentar, ao termino do seu mandato, o relatório das atividades da Comissão; h) representar a Comissão perante os Serviços e Unidades do Hospital; i) colaborar com as demais Comissões; j) exercer outras atribuições por força deste regimento e de normas e rotinas que venham a ser implantadas; k) Após a decisão desta, propor, à Direção da Instituição, a exclusão e substituição de qualquer membro que não comparecer, injustificadamente, a quatro sessões ordinárias consecutivas. CAPÍTULO III DAS REUNIÕES 30
31 Art. 6º As reuniões serão realizadas mensalmente, podendo ocorrer convocações extraordinárias. Parágrafo único As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Coordenador ou pela maioria simples dos membros da Comissão. CAPÍTULO IV DAS DECISÕES Art. 7º As decisões serão consideradas aprovadas, por maioria simples dos membros da Comissão. Art. 8º As orientações da Comissão, decorrentes de proposição dos responsáveis pela Proteção Radiológica, no que se refere a normas e rotinas de Proteção Radiológica, que possuem natureza cogente, devem ser observadas. Sua implementação, depois de devida comunicação, deve ocorrer em tempo hábil, por parte dos responsáveis pela sua execução (Administração Central, Grupos, Serviços e Unidades). CAPÍTULO V DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO Art. 9 O Comitê de Proteção Radiológica têm seu foco de atuação nos seguintes serviços da Santa Casa de Porto Alegre: A) Hospital da Criança Santo Antônio Centro de Imagem da Criança Centro Cirúrgico B) Hospital Dom Vicente Scherer Centro de Diagnóstico por Imagem CentroCirúrgico Ambulatorial 31
32 Centro Cirúrgico de Transplantes C) Hospital SantaClara Centro de Diagnóstico por Imagem Centro Cirúrgico Sarmento Barata D) Hospital São Francisco Serviço de Hemodinâmica e Eletrofisiologia Centro Cirúrgico E) Hospital São José Serviço de Neurorradiologia Serviço de Radiologia Centro Cirúrgico F) Hospital Santa Rita Centro de Diagnóstico por Imagem Centro Cirúrgico Laboratório de Medicina Nuclear Serviço de Imagens Moleculares PET/CT Serviço de Radioterapia G) Pavilhão Pereira Filho Serviço de Radiologia Torácica Parágrafo único Quando da instalação de outros Serviços que utilizem radiação ionizante, um membro desse Serviço deverá ser incluído dentro os membros dessa Comissão e o Serviço passará a ser parte das Áreas de Atuação. 32
33 CAPÍTULO VI EMBASAMENTO LEGAL Art.7 O Comitê de Proteção Radiológica possuiu embasamento legal nas seguintes normas nacionais: Ministério da Saúde. Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Portaria 453. Brasília, DF; Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes Básicas de proteção radiológica. Norma NN Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora n 32. Segurança e saúde no trabalho em Serviços de Saúde. 33
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