ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I
|
|
- Stella Osório Pereira
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 QUALIDADE DE ENERGIA 1-Introdução ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Desde o princípio do método de transmissão de energia elétrica utilizando CA, ou ondas senoidais, o aparecimento de componentes harmônicas é um fenômeno inerente, já que existem muitas cargas não lineares que compõem a gama completa de consumidores de energia elétrica. Alem disso, as máquinas elétricas, os transformadores e os equipamentos domésticos assumem, a priori, um comportamento do sistema de alimentação senoidal que simplifica seus projetos. A presença de cargas com comportamento não linear modifica a forma de onda, principalmente da corrente elétrica que alimenta essas cargas, dando origem a componentes senoidais, cujas freqüências são múltiplos inteiros da freqüência da componente fundamental da onda CA utilizada nos sistemas de transmissão de energia elétrica. Vamos analisar aqui, de forma breve, a origem das harmônicas nos sistema de potência e a análise de seus efeitos, os modos de redução ou supressão dessas componentes no tema que é denominado de Qualidade de Energia cujo objetivo é lidar com os aspectos analíticos da investigação das harmônicas nos sistemas de potência. A teoria das Harmônicas A representação das harmônicas Qualquer forma de onda periódica pode ser expandida na forma de uma série temporal denominada série de Fourier, da seguinte forma (1): Ou (2) Onde f(t) é uma função periódica com período, sendo a freqüência do sinal fundamental em Hz, e é a velocidade angular da onda fundamental em radianos por segundo. representa a componente fundamental com amplitude e fase enquanto que representa a n ésima harmônica com amplitude e fase. Os coeficientes da série de Fourier são obtidos das expressões (3), (4) e (5): Valor médio (3): 1 (1) (2)
2 (3) Coeficiente das componentes cosenoidais (4). (4) Coeficientes da componentes senoidais (5). (5) As expressões relativas a fórmula (2) podem ser obtidas pela expressão (6). e (6) 2-Características das harmônicas nos sistemas de potência a) Simetrias Simetria ímpar é caracterizada por o que resulta na inexistência de termos em coseno na expansão da forma de onda em série de Fourier. Simetria par é caracterizada por o que resulta na inexistência de termos em senos na expansão da forma de onda em série de Fourier. Simetria de meia onda é caracterizada por o que resulta na inexistência de componentes CC e cancelamento das harmônicas pares (2,4,6...). Essa característica é utilizada para ignorar as harmônicas pares em sistemas de potência visto que os mesmos consistem de componentes bilaterais que produzem tensões e correntes com simetria de meia onda. Um exemplo típico é a corrente de alimentação de um retificador não controlado trifásico alimentando uma carga muito indutiva admitindo que o transformador YY seja ideal. A corrente no secundário do trafo é dada pela forma de onda da figura 1. Figura 1 2
3 Das propriedades mencionadas podemos afirmar: a) A forma de onda tem simetria ímpar e portanto, somente termos em senos. b) A forma de onda tem simetria de meia onda e portanto, tem nível CC nulo e não contém harmônicas pares. Calculando os coeficientes da série de Fourier dessa forma de onda: para todas componentes triplas. Assim para as componentes primas, 1, 5, 7, 11, 13, etc. 3
4 De onde podemos expressar a corrente na forma de uma série temporal, b) Seqüência de fases Em sistemas trifásicos balanceados, as componentes harmônicas podem ter seqüência positiva, negativa ou zero, como pode ser observado na representação de Fourier das tensões de fase. Para a fase A: Para a fase B: Para a fase C: A tensão eficaz de fase pode ser calculada pela expressão onde é a tensão de pico das harmônicas n e o índice rms indica valor eficaz (root mean square). Se assumirmos uma conexão em estrela, podemos escrever a expressão. Que mostra que as componentes triplas desaparecem da tensão de linha. A tensão eficaz de linha pode ser calculada pela expressão. 4
5 onde n não é um múltiplo de 3. O exame dos resultados acima indica que: A componente fundamental assim como as harmônicas 4a, 7a, são componentes de seqüência positiva. As componentes 2a, 5a, 8, etc, são componentes de seqüência negativa. As triplas (3a, 6a, 9a,...) harmônicas são componentes de seqüência zero. A tabela abaixo mostra a seqüência de fases das harmônicas em um sistema trifásico equilibrado. n Seq n Seq n Seq Pontos fundamentais: Se as harmônicas estiverem presentes então, haverá correntes de seqüência negativa e zero mesmo em sistemas equilibrados. As correntes harmônicas triplas equilibradas são de seqüência zero (correntes harmônicas de ordem divisível por 3) não fluem em sistemas conectados em triângulo ou em sistemas em estrelas sem conexão de neutro. 3-Cálculo da distorção harmônica Uma corrente ou tensão com forma de onda periódica pode ser expandida em uma série de Fourier expressa na forma das equações abaixo: onde é a corrente de pico da n'ésima harmônica. 5
6 é a tensão de pico da n'ésima harmônica. é a fase da corrente da n'ésima harmônica. é a fase da tensão da n'ésima harmônica. a) Os valores eficazes (rms) da tensão e da corrente b) Os Fatores de Distorção da Tensão e da Corrente O fator de distorção total da tensão (THD V ) é definido pela expressão. Assim como o fator de distorção total da corrente pode ser calculado pela expressão. onde V 1 e I 1 correspondem aos valores de pico das componentes fundamentais da tensão e corrente respectivamente. Com isso a tensão e a corrente podem definidas em termos de sua distorção harmônica total, ou seja: 6
7 Então, a tensão e a corrente eficazes podem, assim, ser expressas em termos das suas THDs, ou seja: Exemplo 2 No exemplo 1, a corrente eficaz é obtida pela expressão: Como a onda tem simetria ímpar então e então a componente fundamental tem valor eficaz dado por: A corrente de pico da fundamental é calculada por: O valor eficaz da mesma é: E a distorção harmônica total da corrente é: 7
8 c) Potência ativa e reativa A potência ativa é calculada diretamente pela expressão termos médios e em Para a potência reativa temos: d) Potência aparente Para a potência aparente temos: Onde é a potência aparente da componente fundamental. e) Distorção de potência Quando há harmônicas presentes, a potência aparente não é apenas composta pelas potências ativa P e reativa Q, mas deve-se considerar também o fator de distorção de potência D definido pela expressão: 8
9 f) O fator de potência Como o fator de potência (fp) é definido como a relação entre a potência ativa e a potência aparente, ou seja: Onde e pf disl = fator de deslocamento pf dist = fator de distorção Deve-se levar em conta que fatores de potência unitários somente são possíveis com senoides puras ou seja, não distorcidas. g) Fatores de crista da tensão e da corrente Os fatores de crista da corrente (FCI) e da tensão (FCV) são definidos da seguinte forma: Ignorando os ângulos de fase, os picos totais de corrente e tensão podem ser obtidos da seguinte forma: Em termos de valores por unidade (p.u.) o aumento da corrente ou da tensão de pico pode ser obtido pela expressão: 9
10 Observe-se que ou são verdades apenas para senoides puras. h) Interferência telefônica As harmônicas também geram interferência em equipamentos de comunicação tais como telefones, rádios e equipamento afins. O produto (I.T) é utilizado para o calculo da interferência telefônica, na seguinte relação: Onde T n é o fator de ponderação ou peso da n ésima harmônica. 4 - Potência em elementos passivos a) Potência em uma resistência pura Começando com a terminologia de algumas definições básicas: = potência total em uma resistência = potência devido à componente fundamental. = relação entre a potência total e a potência da fundamental = relação entre a tensão da n ésima harmônica e a da fundamental = relação entre a corrente da n ésima harmônica e a da fundamental Em um resistor R a dissipação de potência ativa é dada por: Onde é a resistência na n ésima harmônica. Assumindo que a resistência é constante, ou seja que o efeito pelicular pode ser desprezado., temos: 10
11 Em termos da corrente temos: Re-escrevendo as equações acima em valores por unidade temos: Utilizando as relações acima, podemos verificar que para resistores. b) Potência em uma indutância pura A terminologia utilizada para esta seção é: = potência reativa total de uma indutância. = potência reativa de uma indutância na freqüência da fundamental. = relação entre a potência reativa total e a da fundamental em p.u. n = ordem da harmônica, para a fundamental n=1. Com relação à componente fundamental temos: e 11
12 Desse modo: Ou c) Potência em uma Capacitância pura A terminologia utilizada para esta seção é: = potência reativa total liberada pelo capacitor. = potência reativa de uma capacitância na freqüência da fundamental. = relação entre a potência reativa total e a da fundamental em p.u. n = ordem da harmônica, para a fundamental n=1. A potência reativa liberada por um capacitor é dada por: Onde o sinal negativo significa a liberação de potência reativa para o sistema. e Portanto: 12
13 As Harmônicas nos transformadores Mesmo quando uma tensão senoidal é aplicada nos terminais de um transformador monofásico, a corrente de magnetização em vazio flui e produz harmônicas ímpares (das quais a terceira harmônica é dominante). Em outras palavras, se a corrente fosse forçada a ser senoidal, então a densidade de fluxo seria aplainada nos valores extremos, devido à saturação o que causaria uma força contra-eletromotriz não senoidal. Isso explica porque os transformadores em vazio comportam-se como indutâncias saturáveis dependentes da corrente. Em transformadores trifásicos, as harmônicas também são afetadas pelo método de conexão dos mesmos. Os transformadores com os primários conectados em triângulo Neste caso, As fases separadas são conectadas nas fontes senoidais e os conteúdos das correntes de magnetização contendo componentes de terceira harmônica estarão em fase e circularão dentro do triângulo e a corrente de linha primária não sofrerá distorção. Além disso, cada força eletromotriz é absorvida por sua queda de tensão harmônica e assim não aparecem tensões harmônicas nas tensões de linha, e portanto não há distorção nas tensões secundárias. Os transformadores com primários conectados em estrela A conexão em Y sem neutro não fornece uma via de retorno para as correntes de terceira harmônica, assim os fluxos e tensões ficam distorcidos e o efeito disso no ponto de conexão das três fases é uma oscilação de tensão, porém as tensões de linha não conterão componentes de terceira harmônica. A situação acima é superada pela conexão de neutro que permite o fluxo das componentes de terceira harmônica. A CAUSA DAS HARMÔNICAS NOS SISTEMAS DE POTÊNCIA As fontes das harmônicas As fontes de componentes harmônicas nos sistemas de potência são as cargas não lineares e podem ser classificadas como: Do tipo convencional Transformadores Máquinas rotativas Fornos a arco Do tipo relativo eletrônica de potência Lâmpadas fluorescentes Controles eletrônicos e fontes chaveadas 13
14 Dispositivos controlados a tiristores a) Retificadores. b) Inversores c) Compensadores estáticos de VAR e dispositivos FACTS d) Cicloconversores e) Transmissão HVDC Fontes de tensão controladas Outros tipos Carregadores de bateria Os transformadores Os transformadores de potência são geradores de harmônicas porque, de modo a maximizar sua eficiência eles operam muito próximo da região não linear e muitas vezes, dentro da mesma, o que resulta em correntes de magnetização não senoidais. Essa distorção da corrente produz componentes harmônicas cuja dominante é a terceira harmônica, que no caso dos transformadores trifásicos ficam em fase e constituem o que denominamos de componente de seqüência zero já que a mesma é basicamente uma componentes monofásica. Máquinas rotativas As máquinas rotativas são consideradas fontes de harmônicas porque os seus enrolamentos são distribuídos em ranhuras, as quais, nem sempre são distribuídas de maneira senoidal, o que torna a força magnetomotriz distorcida. Contudo, bobinas de exploração são utilizadas em máquinas trifásicas para reduzir a quinta e a sétima harmônica. Alem disso, grandes geradores são normalmente conectados nas linhas transmissão (power grids) através de transformadores conectados em triangulo o que bloqueia o fluxo de correntes de terceira harmônica. Geralmente as harmônicas produzidas por máquinas rotativas são consideradas desprezíveis quando comparadas com as produzidas por outras fontes de harmônicas. Compensadores estáticos de VAR e dispositivos FACTS Compensadores estáticos de VAR são dispositivos trifásicos equilibrados que utilizam SCRs para controlar o tempo de condução de capacitores ou indutores 14
15 durante cada semiciclo da tensão alternada, de maneira a manter a tensão de um determinado ponto no valor desejado ou nominal. Isso produz correntes não senoidais ou recortadas. A figura 2 mostra um sistema de compensação composto de reatores controlados a tiristor (TCR), Capacitores chaveados a tiristor (TSC) e filtros. Os TCR são normalmente conectados em triangulo para filtrar as componentes de seqüência zero. Dispositivos FACTS são, em geral, controlados por conversores acionados por GTOs e normalmente produzem harmônicas nas formas de onda de tensão e corrente produzidas por suas operações. Figura 2 - Compensadores estáticos de VAR Cicloconversores Um cicloconversor é um tipo de conversor composto de duas pontes trifásicas fornecendo uma saída monofásica. Este conversor converte a tensão trifásica CA, que opera geralmente em 50 Hz ou 60 Hz em freqüências menores que podem variar entre 0 e 10 Hz. Em geral a finalidade do uso dos cicloconversores é o acionamento de grandes motores síncronos ou assíncronos em baixa velocidade cuja alimentação pode ser variada continuamente entre 0 e 15 rpm. 15
16 Efeitos das lâmpadas fluorescentes Em lâmpadas fluorescentes a tensão, em cada semiciclo da onda CA, cresce até ocorrer a ignição do gás e após isso a lâmpada apresenta um aspecto de resistência negativa, ou seja a corrente aumenta com a diminuição da tensão, até que seja limitada pela reatância não linear do reator, e com isso a corrente é distorcida. Nos sistemas modernos os reatores eletrônicos produzem harmônicas diferentes das geradas pelos antigos reatores com núcleo e bobina. O Efeito da Distorção Harmônica Sobre os Sistemas de Potência Em termos sucintos a distorção harmônica tem efeito sobre os bancos de capacitores, transformadores e máquinas rotativas. Os efeitos da distorção da tensão podem ser divididos em três categorias gerais: a) Estresse térmico b) Estresse de isolação c) Ruptura na carga As harmônicas tem o efeito de aumentar as perdas nos equipamentos e gerar assim estresses térmicos. A tensão de pico é aumentada pelas harmônicas como já demonstrado em seção anterior, o que resulta em estresse de isolação com possível ruptura de isolação de algum cabo, ou mesmo entre espiras de enrolamentos de transformadores, reatores ou máquinas elétricas. A ruptura da carga é definida, grosso modo, como qualquer falha de dispositivo ou operação anormal causada por distorção de tensão. As perdas térmicas dentro de um ambiente harmônico As harmônicas tem o efeito de aumentar as perdas no cobre, no ferro e nos dielétricos que normalmente compõem os equipamentos elétricos. Isso é denominado estresse térmico. As perdas no cobre O aumento em p.u. das perdas no cobre devido as harmônicas, desprezandose o efeito pelicular, é determinado pelo fator de distorção da corrente ou alternativamente pelo fator de distorção da tensão, sendo que ambos são iguais em uma resistência pura. Isso pé quantificado na relação: 16
17 Perdas no ferro (núcleo) As perdas no ferro são aquelas perdas que tomam lugar no núcleo de ferro que está sendo magnetizado por uma fonte de tensão ou corrente ou imerso no campo magnético de uma máquina elétrica rotativa. Essas perdas consistem de perdas por histerese e perdas por correntes parasitas, que resultam no aumento da temperatura do núcleo diminuindo a eficiência do equipamento. A perda por histerese ocorre devido a reversão do sentido do fluxo magnético e depende do volume, do tipo/qualidade de material magnético utilizado, valor máximo da densidade do fluxo e da frequência da corrente elétrica. Para densidades de fluxo usuais, a perda por histerese na frequência fundamental é dada pela relação; Onde é uma constante que depende do volume e tipo de material magnético do núcleo. é a frequência da fundamental da corrente elétrica (50Hz/60Hz) é o valor nominal máximo da densidade de fluxo é um expoente que depende do material do núcleo, normalmente 1,6. Quando as harmônicas estão envolvidas no processo de geração da força magnetomotriz. onde é a perda por histerese da n ésima harmônica em p.u. é a perda por histerese da n ésima harmônica é a ordem da harmônica, corresponde a fundamental é a corrente de pico de magnetização da n ésima harmônica é a perda total por histerese é a perda por histerese da fundamental da corrente de magnetização 17
18 é a perda total por histerese em valor por unidade (pu) é o valor em pu da n ésima harmônica As perdas por correntes parasitas estão associadas com as correntes induzidas nas armaduras das máquinas rotativas como resultado de sua exposição a campos magnéticos rotativos ou no núcleo dos transformadores devido a sua excitação CA. A perda por correntes parasita na frequência fundamental pode ser obtida pela expressão: Onde k é uma constante que depende do volume, do tipo de material e da espessura das lâminas do núcleo. Na presença de harmônicas, as perdas são modificadas de modo que: A nomenclatura é similar a utilizada para a análise das perdas por histerese. A perda total corresponde a soma das perdas por histerese e correntes parasitas: É importante salientar que as fórmulas das perdas analisadas acima são aproximadas visto que o efeito de saturação magnética foi negligenciado e considerou-se que o efeito das harmônicas pode ser considerado linear e passível da utilização do método de superposição. Perdas no dielétrico (Isolação) As perdas no dielétrico de um capacitor ou perda devido a isolação de um cabo ocorrem que não existe um capacitor ideal que adianta a corrente em. O modelo de um capacitor real é mostrado na figura abaixo, onde a resistência do dielétrico é levada em consideração, com isso o fator de potência (FP) no circuito do capacitor, considerando somente a fundamental da tensão aplicada nos terminais do mesmo é dada por: 18
19 se for pequeno. Neste caso ( pequeno) temos: A perda no dielétrico na frequência da componente fundamental é dada por: Considerando o conjunto das harmônicas com o ângulo de perda constante, ou seja, temos: Onde é a tensão de pico da n ésima harmônica é a perda dielétrica total 19
20 O restante da nomenclatura acompanha as já utilizadas nas análises anteriores. O efeito das harmônicas nos equipamentos de sistemas de potência Como efeito do conteúdo harmônico presente em sistemas de potência, temos o aumento das perdas nos equipamento com consequente diminuição de vida útil. As harmônicas triplas resultam em corrente de neutro que pode igualar ou ainda exceder as correntes de fase mesmo em condições de carga equilibrada, o que exige a especificação ou o sobredimensionamento dos condutores de neutro. Alem disso, as harmônicas oriundas de efeitos de ressonância podem danificar os equipamentos, as harmônicas ainda interferem na sintonia do sistema de proteção, nos dispositivos de medição, nos sistemas de controle, nos sistemas de comunicação e no equipamento dos clientes industriais e residenciais. Os equipamentos mais sensíveis podem apresentar funcionamento anômalo ou falha de componentes. O Efeito das Harmônicas Sobre os Bancos de Capacitores As harmônicas afetam os bancos de capacitores do seguinte modo: a) Os bancos de capacitores são sobrecarregados pela correntes harmônicas, já que sua reatância diminui com a frequência, o que cria um caminho para o fluxo de corrente harmônicas. b) As harmônicas tendem a aumentar as correntes dielétricas o que aumenta o aquecimento com consequente diminuição da vida útil do banco de capacitores. c) Os capacitores combinam com as indutâncias inerentes ao sistema elétrico de modo a formar circuitos ressonantes em paralelo, nos quais as harmônicas são amplificadas, ou não se esgotam no circuito, já que circuitos ressonantes em paralelo tem impedância bastante grande na frequência de ressonância, isso pode levar ao aumento das tensões de modo a ultrapassar os valores de especificação do banco de capacitores ou abertura de fusíveis de proteção do banco. 20
21 Exemplo: Vamos considerar o sistema abaixo: Na frequência de ressonância Onde é a ordem da harmônica que na frequência de ressonância é: A tensão no capacitor é dada por: Onde é a tensão no capacitor na n ésima harmônica é a impedância característica definida como é o fator de amplificação da tensão no capacitor ou equivalentemente, a tensão no capacitor na ressonância. 21
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças
Leia maisSão componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.
Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia
Leia maisDESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados
Leia maisTeoria Princípio do Capacitor
Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.
Leia maisBoletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV
Boletim Te cnico Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV As fontes para lâmpadas ultravioleta são os circuitos de potência responsáveis pela alimentação das lâmpadas de média pressão. São também conhecidas
Leia mais3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010
3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por
Leia maisImprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los
1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia
Leia maisTRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA
TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA Aplicações As três aplicações básicas dos transformadores e que os fazem indispensáveis em diversas aplicações como, sistemas de distribuição de energia elétrica, circuitos
Leia mais1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT
1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT SUMÁRIO Grandezas 01 1.1 Classificação das Grandezas 01 1.2 Grandezas Elétricas 01 2 Átomo (Estrutura Atômica) 01 2.1 Divisão do Átomo 01 3 Equilíbrio
Leia maisCircuitos Elétricos Análise de Potência em CA
Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em
Leia maisTEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA
TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES - PERDAS EM VAZIO Potência absorvida pelo transformador quando alimentado em tensão e frequência nominais,
Leia maisAlternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA
Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente
Leia maisQuestão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:
Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)
Leia maisTrabalho Prático Nº 6.
Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três
Leia maisRetificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais
Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais 01) Considerando a figura abaixo, determine: a) Tensão de pico; b) Tensão pico a pico; c) Período; d) Freqüência. 02) Considerando a
Leia maisCapítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução
Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações
Leia maisMotores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA
ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua
Leia maisUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4
Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor
Leia maisAula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara
ELETRIIDADE Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Parâmetros da forma de onda senoidal Vp iclo Vpp omo representar o gráfico por uma equação matemática?
Leia maisET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios
ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar
Leia maisLevantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua
Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada
Leia maisCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A respeito de sistemas de distribuição de energia elétrica, julgue os itens a seguir. 4 Ao operar em tensão secundária, um sistema de distribuição de energia elétrica funciona
Leia maisGeradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana
Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também
Leia maisCONVERSORES E CONTROLADORES DE FASE. Circuitos de retificação monofásicos
CONVERSORES E CONTROLADORES DE FASE Um conversor é um equipamento utilizado para converter potência alternada em potência contínua. Num conversor simples, que usa somente diodos retificadores, a tensão
Leia mais-Transformadores Corrente de energização - inrush
-Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,
Leia maisConcurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010
Questão 21 Conhecimentos Específicos - Técnico em Eletrônica Calcule a tensão Vo no circuito ilustrado na figura ao lado. A. 1 V. B. 10 V. C. 5 V. D. 15 V. Questão 22 Conhecimentos Específicos - Técnico
Leia maisTEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA
TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir
Leia maisFundamentos de Máquinas Elétricas
Universidade Federal do C Engenharia de nstrumentação, utomação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas rof. Dr. José Luis zcue uma Regulação de tensão Rendimento Ensaios de curto-circuito e circuito
Leia maisEstabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia mais- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a
6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.
Leia maisCorrente Alternada Transformadores Retificador de Meia Onda
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos Corrente Alternada Transformadores Retificador de Meia Onda Clóvis Antônio Petry,
Leia mais3 Faltas Desbalanceadas
UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 3 Faltas Desbalanceadas 3.1 Introdução Neste capítulo são estudados os curtos-circuitos do tipo monofásico, bifásico e bifase-terra. Durante o estudo será utilizado
Leia maisMANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *
MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento
Leia maisAula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada
ELETRICIDADE Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Associação de impedâncias As impedâncias
Leia maisI Retificador de meia onda
Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la
Leia maisTransformadores trifásicos
Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
Leia maisMotores Síncronos ADRIELLE C SANTANA
Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)
Leia maisEletrônica Básica - Curso Eletroeletrônica - COTUCA Lista 4 Análise de circuitos a diodos c.a.
Eletrônica Básica - Curso Eletroeletrônica - COTUCA Lista 4 Análise de circuitos a diodos c.a. 1. A Figura abaixo apresenta o oscilograma da forma de onda de tensão em um determinado nó de um circuito
Leia maisEletrotécnica. Comandos Elétricos
Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de
Leia maisOs capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas
Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas
Leia maisRADIOELETRICIDADE. O candidato deverá acertar, no mínimo: Classe B 50% Classe A 70% TESTE DE AVALIAÇÃO
RADIOELETRICIDADE O candidato deverá acertar, no mínimo: Classe B 50% Classe A 70% TESTE DE AVALIAÇÃO Fonte: ANATEL DEZ/2008 RADIOELETRICIDADE TESTE DE AVALIAÇÃO 635 A maior intensidade do campo magnético
Leia maisCEL 062 - Circuitos trifásicos
CEL 062 - Circuitos trifásicos Alexandre Haruiti alexandre.anzai@engenharia.ufjf.br Baseado no material dos Profs. Pedro Machado de Almeida e Janaína Gonçalves de Oliveira pedro.machado@ufjf.edu.br janaina.oliveira@ufjf.edu.br
Leia maisRELAÇÕES DE CORRENTE ALTERNADA
RELAÇÕES DE CORRENTE ALTERNADA A tensão alternada senoidal é a qual utilizamos em nossos lares, na indústria e no comércio. Dentre as vantagens, destacamos: Facilidade de geração em larga escala; Facilidade
Leia maiswww.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores
www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica
Leia maisTransformador. Índice. Estrutura
Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador ou trafo é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões,
Leia maisCaracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.
Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de
Leia mais1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova
EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova
Leia maisInstituição Escola Técnica Sandra Silva. Direção Sandra Silva. Título do Trabalho Fonte de Alimentação. Áreas Eletrônica
Instituição Escola Técnica Sandra Silva Direção Sandra Silva Título do Trabalho Fonte de Alimentação Áreas Eletrônica Coordenador Geral Carlos Augusto Gomes Neves Professores Orientadores Chrystian Pereira
Leia maisLaboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B
Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores
Leia maisMedidas de mitigação de harmônicos
38 Apoio Harmônicos provocados por eletroeletrônicos Capítulo XII Medidas de mitigação de harmônicos Igor Amariz Pires* A maneira mais comum de mitigar harmônicos é por meio da utilização de filtros. O
Leia maisDisciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores)
Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores)
Leia maisUniversidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo
Leia maisABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS
ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS 01 - Questão Esta questão deve ser corrigida? SIM NÃO Um transformador de isolação monofásico, com relação de espiras N
Leia maisCapítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador
1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência
Leia maisAULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA
AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS
Leia maisEletrônica Diodo 01 CIN-UPPE
Eletrônica Diodo 01 CIN-UPPE Diodo A natureza de uma junção p-n é que a corrente elétrica será conduzida em apenas uma direção (direção direta) no sentido da seta e não na direção contrária (reversa).
Leia maisCircuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados
Introdução Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Os circuitos que estudamos até o momento
Leia maisCircuitos Capacitivos
CEFET BA Vitória da Conquista Análise de Circuitos Circuitos Capacitivos Prof. Alexandre Magnus Conceito Um capacitor é um dispositivo elétrico formado por 2 placas condutoras de metal separadas por um
Leia maisEletrônica II. Amplificadores de Potência. Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr.
Eletrônica II Amplificadores de Potência Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr. Amplificadores Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade
Leia maisPRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1. Adrielle C. Santana
PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1 Adrielle C. Santana Vantagem da Corrente Alternada O uso da corrente contínua tem suas vantagens, como por exemplo, a facilidade de controle de velocidade de motores
Leia maisPrincípios de Eletricidade e Eletrônica. Aula 2 Reatância. Prof. Marcio Kimpara
1 Princípios de Eletricidade e Eletrônica Aula 2 Reatância Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG / Engenharia Elétrica Campo Grande MS 2 Para relembrar (aula passada)... Tensão e Corrente Alternada
Leia maisTransformadores a seco. Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição
Transformadores a seco Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição 2 Indutores e reatores (chokes) a seco Reatores ABB para requisitos
Leia maisEquipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.
Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CT GRUPO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA E CONTROLE - GEPOC SEPOC 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CT GRUPO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA E CONTROLE - GEPOC SEPOC 2010 FILTRO ATIVO DE POTÊNCIA SÉRIE PARALELO APRESENTADOR: MÁRCIO STEFANELLO,
Leia maisGeração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima
Leia maisEXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA
EXPEÊNA 8 ANSFOMADOES, UOS EM OENE AENADA E FAO DE POÊNA 1 NODUÇÃO O transformador é um dispositivo elétrico que permite modificar a amplitude de tensões e correntes onsiste basicamente de duas bobinas
Leia maisAula 4 Corrente Alternada e Corrente Contínua
FUNDMENTOS DE ENGENHI ELÉTIC PONTIFÍCI UNIVESIDDE CTÓLIC DO IO GNDE DO SUL FCULDDE DE ENGENHI ula 4 Corrente lternada e Corrente Contínua Introdução Corrente lternada e Corrente Contínua Transformadores
Leia maisRevisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator
Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator
Leia maisCasamento de Impedância
Disciplina: Ondas e ropaação Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnolóicas CCT Departamento de Enenharia Elétrica aboratório de Eletromanetismo E-3 Casamento de Impedância O casamento
Leia maisEE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010
EE531 - Turma S Diodos Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 Professor: José Cândido Silveira Santos Filho Daniel Lins Mattos RA: 059915 Raquel Mayumi Kawamoto RA: 086003 Tiago
Leia maisTRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário
TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe
Leia maisDisciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)
Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Monofásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br
Leia maisTransformadores Para Instrumentos. Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng.
Transformadores Para Instrumentos Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng. Sumário 1. Tipos de Transformadores. 2. Transformadores de Corrente - TCs. 3. Transformadores de Potencial TPs. 4. Ligação
Leia maisCapítulo III. Faltas à terra no rotor e proteções de retaguarda. Proteção de geradores. Faltas à terra no rotor. Tipos de sistemas de excitação
24 Capítulo III Faltas à terra no rotor e proteções de retaguarda Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Faltas à terra no rotor A função primária do sistema de excitação de um gerador síncrono é regular a tensão
Leia maisAnalisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.
Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo
Leia maisTRANSFORMADOR. A figura 1 mostra o esquema de um transformador básico.
TRAFORMADOR O transformador é constituído basicamente por dois enrolamentos que, utilizando um núcleo em comum, converte primeiramente e- nergia elétrica em magnética e a seguir energia magnética em elétrica.
Leia maisGeradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana
Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Aplicações dos Geradores CC Atualmente com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou-se fácil a manipulação da Corrente Alternada. Como os geradores
Leia maisINDUTOR DE BLOQUEIO TRIFÁSICO PARA BANCO DE CAPACITORES
INDUTOR DE BLOQUEIO TRIFÁSICO PARA BANCO DE CAPACITORES A Energia Elétrica vem se tornando, cada vez mais, um bem muito importante para a Indústria e, sua utilização eficiente deve ser um objetivo importante.
Leia maisAuto - Transformador Monofásico
Auto - Transformador Monofásico Transformação de Tensão Transformação de tensão para várias tensões de entrada: U 2, U 3, U 23 = f (U 1 ) 1.1. - Generalidades A função do transformador é transformar a
Leia maisCapítulo 9 TRANSFORMADORES
Capítulo 9 TRANSFORMADORES Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos transformadores com base nas leis de Faraday e Lenz, mostra o papel dos transformadores em um sistema elétrico de corrente
Leia maisCÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA
CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto
Leia maisExperimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência
Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é ver como filtros de freqüência utilizados em eletrônica podem ser construídos a partir de um circuito RC. 2. MATERIAL
Leia mais6.0 Curto-Circuito Simétrico P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s
UNVERSDADE FEDERAL DE JUZ DE FORA Análise de Sistemas Elétricos de Potência 6.0 Curto-Circuito Simétrico P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s E - m a i l : f l a v i o. g o m e s @ u f j f.
Leia maisGeradores de corrente contínua
Geradores de corrente contínua Introdução: Um motor é uma máquina que tem a função de converter energia elétrica em energia mecânica e um gerador tem a função tem função contrária, ou seja, converter a
Leia maisLaboratório de Circuitos Elétricos II
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II NOME DO ALUNO: Laboratório de Circuitos Elétricos II Prof. Alessandro
Leia maisGLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS
GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS Motor Elétrico: É um tipo de máquina elétrica que converte energia elétrica em energia mecânica quando um grupo de bobinas que conduz corrente é obrigado a girar por um campo
Leia maisGERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA
GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do
Leia maisPROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS
PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.
Leia maisReceptores elétricos
Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A
Leia maisCORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA
CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com
Leia maisEXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)
EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que
Leia maisPROVA ESPECÍFICA Cargo 18
27 PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 QUESTÃO 41 De acordo com a NBR 5410, em algumas situações é recomendada a omissão da proteção contra sobrecargas. Dentre estas situações estão, EXCETO: a) Circuitos de comando.
Leia maisTransformador Monofásico [de Isolamento]
Transformador Monofásico [de Isolamento] Determinação do rendimento para a carga nominal Curva característica do rendimento η = f (S 2 ), para vários factores de potência 1 - Informação Geral A potência
Leia maisCAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 3.1 Introdução. 3.1.1 Estator e Rotor. As máquinas elétricas girantes normalmente são constituídas por duas partes básicas: o estator e o rotor.
Leia maisLEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais
LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
Leia maisMAF 1292. Eletricidade e Eletrônica
PONTIFÍCIA UNIERIDADE CATÓICA DE GOIÁ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍICA Professor: Renato Medeiros MAF 1292 Eletricidade e Eletrônica NOTA DE AUA II Goiânia 2014 Diodos Retificadores Aqui trataremos dos
Leia maisIntrodução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.
SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,
Leia maisdv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor
INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem
Leia maisEXPERIÊNCIA Nº 2 1. OBJETIVO
Universidade Federal do Pará - UFPA Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina: Laboratório de Eletrônica Analógica TE - 05181 Turma 20 Professor: Bruno Lyra Alunos: Adam Dreyton Ferreira dos Santos
Leia maisEng. Everton Moraes. Transformadores
Eng. Everton Moraes Eng. Everton Moraes Transformadores 1 Transformadores Sumário INTRODUÇÃO... 3 1. Máquinas Elétricas... 3 1.1. Magnetismo... 3 1.2. Eletromagnetismo... 5 1.3. Solenóide... 5 2. Transformadores
Leia mais