ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA QUINZE DE

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1 Acta n.º 02 ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA QUINZE DE JANEIRO DE DOIS MIL E CATORZE Aos quinze dias do mês de Janeiro do ano dois mil e catorze, na Sala de Sessões da Câmara Municipal de Mora, reuniu a Câmara Municipal sob a Presidência do Senhor Presidente Luis Simão Duarte de Matos, encontrando-se presentes os Senhores Vereadores, José Manuel Ribeiro Pinto, Marco Filipe Barreiros Pires, João Filipe Chaveiro Libório e Hugo de Sousa Marques Carreiras Eram dez horas, o Senhor Presidente, Luis Simão Duarte de Matos, declarou aberta a reunião após o que foi lida e assinada a acta da reunião anterior que havia sido aprovada em minuta Seguidamente o Senhor Presidente, propôs a Ordem de Trabalhos anexa, a qual foi aprovada por unanimidade Deu-se então início à discussão da Ordem de Trabalhos Ponto um: EXPEDIENTE DA DIVISÃO DE OBRAS E URBANISMO: Ponto um - um: PUBLICIDADE - LICENCIAMENTO: Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que o presente pedido em nome de Isabel da Silva Rodrigues, (processo nº. 1/2014), refere-se à colocação de um outdoor na Zona Industrial de Mora, com as dimensões de 4,00 x 2,00 metros A requerente procedeu apenas à apresentação do requerimento e solicitou que fossem considerados os elementos constantes no processo 11/13, no âmbito da economia processual, por se tratar do mesmo equipamento Assim, o painel será em tela microperfurada impressa digitalmente, aplicada Mod

2 através de ilhós, em estrutura metálica Verifica-se que o presente pedido não se encontrará abrangido pelo Regime de Licenciamento Zero, por não se enquadrar em qualquer das alíneas previstas no número três do artigo primeiro da Lei 97/88 de dezassete de Agosto, com a redação conferida pelo Decreto-lei 48/2011 de um de Abril. Como tal, e salvo melhor parecer, tratar-se-á de um procedimento de licenciamento Ao pedido aplicar-se-á assim o previsto no Regulamento de Publicidade e Ocupação do Espaço Público, cujo projeto foi publicado através do Aviso 8151/2013 de vinte cinco de Junho, e a aprovação final publicitada através de Aviso 13573/2013 de seis de Novembro. Embora tenha sido autorizada a colocação deste painel durante o mês de Dezembro do ano passado, o presente pedido não pode ser tratado como um procedimento de renovação por não serem cumpridas as condições de renovação previstas no artigo 19º desse Regulamento Relativamente às condições gerais e específicas de instalação de outdoors constantes do anexo ao Regulamento de Publicidade e Ocupação do Espaço Público cumpre referir: De acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 33º, um outdoor mini deverá ter as dimensões aproximadas de 4m x 3m. O objeto do presente licenciamento tem 4m x 2m, considerando-se estas dimensões aceitáveis, face ao previsto no nº.2 do mesmo artigo - "Excecionalmente podem ser licenciados painéis com outras dimensões, desde que não sejam postos em causa o ambiente e a estética dos locais pretendidos" Afiguram-se cumpridas as condições referidas nas alíneas a) a f) do nº 3 do referido artigo 33º, cuja cópia se anexa. Para cumprimento da alínea g) e cons- 2

3 tatando-se que o local de colocação do outdoor estará incluído em área do domínio municipal, deverá a Câmara autorizar a ocupação desse espaço A remoção do painel será da responsabilidade do titular, devendo garantir o restabelecimento das condições iniciais do terreno, incluindo a remoção de fundações e adequado enchimento dos caboucos resultantes Mantém-se ainda o referido no anterior parecer, no que respeita à instalação do outdoor em área não coincidente com o lote 53 da zona industrial, salvaguardando entre o seu limite e a estrutura de suporte uma distância não inferior a 3 metros, que permita a execução de quaisquer trabalhos de vedação no lote refe- rido Informa-se também que o troço de estrada confinante foi desclassificado e transferido para o Município através de auto assinado em 04/02/2005, considerando-se assim o pedido isento do parecer favorável a emitir pela EP - Estradas de Portugal Em caso de deferimento, a licença será concedida pelo prazo de um ano, com termo coincidente com o termo do ano civil, em conformidade com o n.º 1 do artigo 12º do Regulamento aplicável. Mais se informa que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, as licenças concedidas pelo prazo de um ano se renovam automática e sucessivamente, se não houver notificação do titular, pela câmara, com a antecedência mínima de quinze dias, da decisão de não renovação ou se não houver manifestação do titular da intenção de não renovar até ao termo do prazo Deferido por unanimidade de harmonia com o parecer da Divisão de Obras e Urbanismo, devendo o requerente cumprir com o referido parecer Ponto um - dois: EMISSÃO DE CERTIDÃO: Presente informação da 3

4 Divisão de Obras e Urbanismo informando que foi apresentado requerimento por Miguel de Castro Van Zeller Pereira Palha, a solicitar a emissão de uma certidão comprovativa de que não era exigível a licença de utilização à data de construção do prédio inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 776 da freguesia de Pavia, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mora sob o n.º 597, localizado no prédio rústico denominado Casa Branca da Estrada (artigo 8, Secção H) e com a área total de construção de 96 m Verifica-se que foi entregue cópia da caderneta predial urbana, onde consta que o prédio foi inscrito na matriz em Sendo assim, verifica-se que o imóvel terá sido construído em data anterior à da entrada em vigor do Plano Diretor Municipal, cuja ratificação é de 29/06/1987, situando-se fora do perímetro urbano e das zonas rurais de proteção fixadas para a sede de concelho e não existindo prova de qualquer deliberação municipal que tornasse extensivo o regime de licenciamento introduzido pelo RGEU àquele local. Assim, em conformidade com o parecer jurídico ref.ª CMM 91, não seria obrigatório o licenciamento municipal e a respetiva licença de utilização à data da sua construção, pelo que se propõe o deferimento da pretensão A Câmara Municipal deliberou por unanimidade emitir parecer favorável de harmonia com os pareceres jurídico e da Divisão de Obras e Urbanismo Ponto um - três: ISENÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE GÁS: Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que relativamente ao processo nº. 9/2013, em nome de Santa Casa da Misericórdia de Mora, que se refere à construção de um anexo na moradia 21 do bloco 9, que integra o Bairro da Misericórdia, vem a requerente solicitar a isenção de apresentação de projeto de gás, declarando que no edifício não está prevista a 4

5 sua utilização O artigo 1º do DL 521/99 de dez de Dezembro, define o âmbito de aplicação da legislação referente às instalações de gás, não constando o edifício em análise dos casos de isenção previstos. Constata-se, no entanto, que estão excluídos dessa obrigação, entre outras, as edificações destinadas à atividade industrial, quando o requerente solicite à respetiva câmara a dispensa de apresentação do projeto, com fundamento no facto de não prever a utilização de gás na atividade que irá desenvolver. Apesar de não ser esse o caso em análise, constata-se que o edifício, por se tratar de um anexo à habitação, reveste-se de um caráter secundário e dependente, pelo que se submete a decisão de Câmara a requerida dispensa A Câmara Municipal tomou conhecimento do parecer da Divisão de Obras e Urbanismo, tendo deliberado por unanimidade deferir o pedido Foi também presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que relativamente ao processo nº. 12/2013 em nome de Vitor Hugo Dias Raminhos Mendes, que se refere à alteração da cobertura de um anexo ao edifício localizado na Rua da Reforma Agrária, numero dezoito em Mora, vem o requerente solicitar a isenção de apresentação de projeto de gás. De referir que o projeto em causa se refere à alteração da cobertura de um anexo, criando-se um sótão sem pé-direito regulamentar Apesar do artigo primeiro do DL 521/99 de dez de Dezembro, que define o âmbito de aplicação da legislação referente às instalações de gás, não especificar como isentas operações idênticas à que se encontra em análise, constatase que a mesma será de pequena relevância, não sofrendo o edifício alterações a nível dos compartimentos abrangidos por essa rede, pelo que se submete a 5

6 decisão de Câmara a requerida dispensa Vem ainda o técnico responsável pela execução dos projetos justificar que, em razão da natureza e finalidade específica da obra, não é apresentado o projeto de ITED visto que a área ampliada (sótão) apresenta remota probabilidade de vir a necessitar de infraestruturas de comunicações electrónicas. Considera-se de aceitar a justificação A Câmara Municipal tomou conhecimento do parecer da Divisão de Obras e Urbanismo tendo deliberado por unanimidade deferir o pedido Ponto dois: EXPEDIENTE DA DIVISÃO SÓCIO-CULTURAL: Ponto três: EXPEDIENTE DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA/FINANCEIRA: Ponto três - um: RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA: Foi presente o Resumo Diário de Tesouraria com data de ontem, o qual acusa o saldo em dinheiro no valor de ,58, seiscentos e setenta e três mil quinhentos e dezanove euros e cinquenta e oito cêntimos A Câmara Municipal tomou conhecimento Ponto três - dois: MAPA DE FATURAS: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade autorizar o pagamento das faturas constantes no mapa de pagamentos anexo à presente ata Ponto três - três: ABERTURA DE CONCURSO POR HASTA PÚBLICA PARA A EXPLORAÇÃO DO QUIOSQUE DO JARDIM PÚBLICO DE MORA: Presente informação da Secção Administrativa propondo a abertura de concurso através de hasta pública, para a atribuição da exploração do Quiosque do Jardim Público de Mora, conforme caderno de encargos A Câmara Municipal tomou conhecimento, analisou a proposta e deliberou por unanimidade abrir concurso através de hasta pública para atribuição da explo- 6

7 ração do Quiosque do Jardim Público de Mora, fixando para o efeito o prazo limite de apresentação de candidaturas até às 17:30 horas do dia 28 de Janeiro de A abertura das propostas terá lugar em acto público a realizar no dia 29 de Janeiro pelas 10,00 horas na Câmara Municipal Mais foi deliberado por unanimidade aprovar o respectivo caderno de encargos.- O Júri deste acto é formado pelos Senhores: Presidente da Câmara, Luís Simão Duarte de Matos, Vereador José Manuel Ribeiro Pinto, Vereador Marco Filipe Barreiros Pires, Vereador João Filipe Chaveiro Libório e Vereador Hugo de Sousa Marques Carreiras Ponto três - quatro: PROCEDIMENTO TIPO AJUSTE DIRECTO PARA AQUISIÇÃO DE ASPIRADOR URBANO: Presente informação do Sector de Aprovisionamento informando que de acordo com o Decreto-Lei Nº 18/2008, de 29 de Janeiro, propõe a abertura de um concurso tipo Ajuste Directo para Aquisição de Um Aspirador Urbano de condutor apeado para Resíduos Sólidos e Urbanos (RSU) A Câmara Municipal tomou conhecimento, analisou a proposta e deliberou por unanimidade abrir nos termos do Decreto-Lei número dezoito barra dois mil e oito, concurso tipo Ajuste Directo para Aquisição de Um Aspirador Urbano de condutor apeado para Resíduos Sólidos e Urbanos (RSU, em conformidade com o Convite e Caderno de Encargos Mais foi deliberado por unanimidade aprovar o respectivo caderno de encargos e convite Deliberado ainda por unanimidade que o Júri do procedimento seja constituído pelos Senhores: Vereador Marco Filipe Barreiros Pires, Vereador Hugo de 7

8 Sousa Marques Carreiras e Engenheira Daniela Patrícia Basílio Serrão, sendo Presidente do mesmo o Senhor Vereador Marco Filipe Barreiros Pires, como membros efectivos e Senhor Vereador João Filipe Chaveiro Libório e Senhor Joaquim José Matias, como membros suplentes Ponto quatro: EXPEDIENTE DA DIVISÃO DE SERVIÇOS URBANOS E AMBIENTE: Ponto cinco: EXPEDIENTE DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL: Ponto cinco - um: CONSELHO GESTÃO FLUVIÁRIO MORA - INS- TRUMENTOS GESTÃO PREVISIONAL CÓPIA PARECER FISCAL ÚNICO: Presente informação do Gabinete de Apoio à Vereação informando que dando cumprimento ao estipulado no nº 1 do artigo 42º da Lei nº 50/2012, de trinta e um de Agosto, que aprova o Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local, submete-se ao órgão executivo da entidade pública participante, Câmara Municipal de Mora, os Instrumentos de Gestão Previsional para 2014, tendo em vista o seu acompanhamento e controlo, ao qual se anexa o Parecer do Fiscal Único do Fluviário de Mora - Empresa Municipal, EM..-- A Câmara Municipal tomou conhecimento Ponto cinco - dois: ACTAS CONSELHO GESTÃO FLUVIÁRIO MORA - CÓPIA COMUNICAÇÃO DGAV: Presente informação do Gabinete de Apoio à Vereação enviando para conhecimento, cópia das actas das reuniões ordinárias dos passados dias 28 de Novembro e 12 de Dezembro de 2013, bem como cópia da comunicação da Direcção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Alentejo, através do Conselho de Gestão do Fluviário de Mora.--- A Câmara Municipal tomou conhecimento Ponto cinco - três: PROPOSTA CELEBRAÇÃO PROTOCOLO COLA- 8

9 BORAÇÃO GNR: Presente informação do Gabinete de Apoio à Vereação informando que tendo em conta à qualidade de vida da população do nosso Concelho, a Câmara Municipal de Mora tem dispensado uma especial atenção à sua segurança Com uma maior afluência de cidadãos à zona do Açude do Gameiro, designadamente os que frequentam o Fluviário de Mora, o Parque Ecológico do Gameiro, o Centro de Interpretação Ambiental e os Percursos Pedestres envolventes, entretanto criados, os mesmo não tem acesso, senão a pé ou de bicicleta Neste sentido, e tendo em conta as excelentes condições morfológicas da zona, que incentivam e viabilizam o uso da bicicleta, bem como a vontade manifestada pelo Comandante do Posto Territorial de Mora em utilizar este meio de transporte em acções de patrulhamento, propomos a celebração de um Protocolo de Colaboração para a aquisição de três bicicletas, devidamente equipadas para acções de patrulhamento e vigilância dos militares ao serviço da Guarda Nacional Republicana, dentro da área do nosso Município A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade manifestar o seu acordo com a celebração do referido Protocolo de Colaboração com a Guarda Nacional Republicana, indo proceder em conformidade Ponto cinco - quatro: CUMPRIMENTO DO DEFINIDO NO ARTIGO 26 DA LEI Nº. 50/2012, DE 31 DE AGOSTO: Presente informação do Senhor Presidente informando que a Lei nº. 50/2012, de trinta e um de Agosto veio estabelecer o regime jurídico da atividade empresarial local das participações locais No seu artigo 26 são definidas as normas de designação dos membros dos órgãos das empresas locais

10 Considerando o disposto no nº. 3 do citado artigo, é competência do órgão deliberativo da entidade pública participante designar o fiscal único da empresa local sob proposta do órgão executivo Tendo em conta o transcrito proponho à Câmara Municipal que delibere propor à Assembleia Municipal a designação do fiscal único, L. Graça, R. Carvalho & M. Borges, SROC, Lda., para o Fluviário de Mora - Empresa Municipal, EM. - A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade propor à Assembleia Municipal a designação do fiscal único, L. Graça, R. Carvalho & M. Borges, SROC, Lda., para o Fluviário de Mora - Empresa Municipal, EM Ponto seis: APROVAÇÃO DA MINUTA DA ATA DA REUNIÃO ANTE- RIOR: Aprovada por unanimidade ENCERRAMENTO: E não havendo mais nada a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião, eram dez horas e quarenta e cinco minutos, de tudo para constar se lavrou a presente acta E eu, Assistente Técnica exercendo funções na Divisão Administrativa/Financeira, para o efeito designada por deliberação tomada em reunião ordinária da Câmara Municipal de Mora, realizada no dia seis de Novembro de dois mil e treze, a lavrei, subscrevo e assino.- 10