Protocolos. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto
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- Walter Klettenberg Ávila
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1 Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe
2 Ementa da Disciplina 2. i. Introdução Definições e Conceitos Básicos ii. Modelo OSI iii. Padrão IEEE 802 iv. Conceitos Complementares
3 Definição de Protocolo Um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo hardware, software ou por uma combinação dos dois. (Wikipedia) Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
4 Premissas para entendimento do funcionamento dos Uma rede pode utilizar diversos protocolos A maioria das transmissões de dados em redes locais é do tipo Half-Duplex Geralmente, as informações enviadas na rede são recebidas por todos os computadores Quando uma transmissão está sendo feita entre 2 computadores, nenhum outro pode enviar uma informação neste momento. Ou seja, o meio físico (p.ex:cabo) não pode ser utlizado para 2 transmissões simultâneas Interferências podem ocorrer e os dados podem chegar corrompidos ao destino Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
5 Solução Os protocolos surgiram para resolução dos problemas apresentados no slide anterior! Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
6 Funcionamento dos Divisão dos dados transmitidos em pedaços de tamanho fixo ou variável chamados de pacotes ou quadros (packets or frames) Dentro de cada pacote há informações de endereçamento (endereço de origem e destino placa de rede, end. físico) Com a divisão em pacotes, o tempo é otimizado e intervalos entre os pacotes permitem a transmissão de outras informações por qualquer computador na rede A comunicação simultânea se dá intercalando os pacotes de dados de origens diferentes Quanto maior o nº de transmissões simultâneas, menor a velocidade de transmissão Os pacotes nem sempre chegam de forma ordenada Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
7 Funcionamento dos Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
8 Funcionamento dos Tratamento de erros: Uso de Checksum ou CRC (Cyclical Redundance Check) Soma dos bytes enviados em um pacote e juntamente com o resultado dentro do próprio pacote O receptor irá realizar a verificação do pacote, calculando e comparando com o resultado. Caso haja erro (causado por interferência), o pacote é retransmitido. O receptor solicita retransmissão ao transmissor Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
9 Funcionamento dos Esquema simplificado de um pacote: Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
10 Modelo OSI Surgiu com a necessidade de interligar computadores de modelos diferentes, uma vez que as primeiras tecnologias de redes eram proprietárias, desenvolvidas pelos fabricantes de computadores Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization) aprovou no início da década de 1980 (criado em 1970) um modelo de referência chamado OSI (Open Systems Interconnection) para que os fabricantes pudessem criar protocolos a partir deste modelo. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
11 Modelo OSI Divisão em camadas hierárquicas Estabelece o conceito de pilha de protocolos Modelo de referência, de direito, não de fato Tecnologias de mercado dificilmente o implementam à risca Na transmissão de um dado, cada camada pega as informações passadas pela camada superior, acrescenta informações desta camada e passa para camada abaixo, num processo conhecido como encapsulamento. Na recepção, o processo é feito de forma inversa Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
12 Processo inverso na recepção Modelo OSI 7 Aplicação 6 Apresentação 5 Sessão Divisão dos dados em Pacotes 4 Transporte 3 Rede 2 Link de Dados Divisão dos Pacotes em Quadros (Frames) 1 - Física Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
13 Modelo OSI Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
14 Modelo OSI Cada camada do transmissor se comunica com respectiva camada do receptor, estabelecendo uma comunicação virtual Devido a esta característica, é que é possível ter um isolamento destas camadas. Por exemplo em uam transmissão, no envio de um dado, uma camada não tem que se preocupar quanto ao funcionamento da camada inferior. Nos modelos comerciais, cada camada envolve um conjunto de protocolos Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
15 Modelo OSI Comunicação virtual entre as camadas Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
16 Modelo OSI Cada camada do transmissor se comunica com respectiva camada do receptor, estabelecendo uma comunicação virtual Devido a esta característica, é que é possível ter um isolamento destas camadas. Por exemplo em uam transmissão, no envio de um dado, uma camada não tem que se preocupar quanto ao funcionamento da camada inferior. Nos modelos comerciais, cada camada envolve um conjunto de protocolos As 7 camadas são divididas em 3 Grupos: Aplicação, Transporte e Rede Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
17 Modelo OSI - Grupos 7 Aplicação 6 Apresentação Aplicação 5 Sessão 4 Transporte Transporte 3 Rede 2 Link de Dados Rede 1 - Física Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
18 Modelo OSI As camadas de Rede se preocupam com a transmissão e recepção dos dados através da rede. Camadas de baixo nível. A camada de Transporte é responsável por pegar os dados recebidos e repassá-los para as camadas de aplicação de forma compreensível (pega os pacotes e transforma em dados para utilização pela aplicação). As camadas de Aplicação colocam os dados em um formato que seja interpretado pela Aplicação que o espera. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
19 Modelo OSI Quadros e Pacotes Um Quadro ou Frame é um conjunto de dados enviados através da rede, forma mais bruta, mais baixo nível. Dentro de um quadro encontramos informações de endereçamento físico (MAC). Está associado às camadas 1 e 2 do modelo OSI. Um Pacote ou Packet se refere a informações manipuladas nas camadas 3 e 4. Aqui há informações de endereçamento virtual ou lógico. Um Pacote contém informações provenientes de vários quadros. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
20 Modelo OSI Camadas Camada 7 Aplicação Faz a interface entre o aplicativo e enviou ou solicitou a informação e o protocolo de comunicação. Camada 6 Apresentação Também chamada de Tradução. Faz a conversão do dado recebido pela camada de Aplicação para um formato comum na transmissão de dados. Aqui poderá haver a compressão e criptografia de dados. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
21 Modelo OSI Camadas Camada 5 Sessão Estabelece a comunicação entre 2 computadores, definindo regras para as transmissão dos dados, e controle de falhas de comunicação. Camada 4 Transporte Responsável por pegar os dados da camada de sessão e dividí-los em pacotes e repassá-los para camada de Rede. No receptor, o papel é inverso os pacotes recebidos da camada de Rede são convertidos em dados. Realiza também a ordenação dos pacotes recebidos e correção de erros. Faz a ligação entre as camadas de Rede e Aplicação. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
22 Modelo OSI Camadas Camada 3 Rede Responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos (virtuais) em físicos. Determina a rota como um pacote deve chegar ao destino. Camada 2 Link de Dados Conhecida também como Enlace. Converte os pacotes recebidos da camada de Rede em Quadros, adicionando endereços das placas de origem e destino, dados de controle, dados em si e o CRC para ser enviado à camada Física. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
23 Padrão IEE 802 A IEEE 802 é uma norma que tem como objetivo definir uma padronização para redes locais e metropolitanas das camadas 1 e 2 (Física e Enlace) do modelo OSI para padrão de redes. As normas cuidam de diversos tipos de redes como Ethernet, rede sem fio, fibra ótica dentre outros. Criado pelo IEEE (Institute of Electrical e Eletronic Engineers) em 1980, tornando-se o padrão mais importante definido pela instituição. Os protocolos definidos neste padrão possuem 3 camadas equivalentes às camadas 1 e 2 do modelo OSI, sendo que a camada 2 do modelo OSI (Link de Dados) corresponde às camadas Controle do Link Lógico (LLC) e Controle de Acesso ao Meio (MAC). Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
24 Padrão IEE 802 Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
25 Padrão IEE 802 A IEEE 802 constitui uma família de padrões, como vemos a seguir: Gerência de rede LLC (Logical Link Control) Ethernet e especifíca a sintaxe e a semântica MAC (Medium Access Control) Token Bus Token Ring Redes Metropolitanas MANs de Banda Larga Fibra Óptica Integração de Redes Locais Segurança em Redes Locais Lans sem fios Wireless Personal Area Network (Bluetooth) Broadband Wireless Access(Wimax) Mobile Wireless Access(Mobile-fi).... Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
26 Padrão IEE 802 O padrão especifica o funcionamento da camada de LLC, os demais padrões operam na camada de MAC (802.3) e na camada física. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
27 Padrão IEE 802 Além de desempenharem um papel importante na camada 2 do modelo OSI, desempenham também na camada 1, onde há definições como Tipos de Conectores das placas de rede. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
28 Padrão IEE 802 Camada Física Esta camada pega os quadros provenientes da camada MAC e envia para o cabeamento. Aqui são definidos a topologia e os tipos de conectores. É feita a conversão dos quadros em sinais elétricos para serem enviados. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
29 Padrão IEE 802 Camada MAC Controle de Acesso ao Meio Define o uso de um endereço MAC em cada placa de rede (endereço físico), gravado em hardware pelo fabricante. No quadro enviado à rede, a camada MAC irá incluir o endereço MAC de origem e de destino. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
30 Padrão IEE 802 Camada MAC Controle de Acesso ao Meio A placa de rede contendo o endereço de destino irá capturar o quadro, enquanto as demais placas de rede não entrarão em ação naquele momento. Como o próprio nome já diz, a esta camada controle o uso do meio de transmissão (cabo), verificando se o meio está ocupado. Caso o envio seja simultâneo, haverá uma colisão, onde as máquinas envolvidas detectarão o problema e retransmitirão em outro instante, quando da liberação do meio. A camada MAC utiliza um driver para acessar a camada física. Este driver é o da placa de rede instalada no computador. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
31 Padrão IEE 802 Camada MAC Estrutura do Quadro MAC Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
32 Padrão IEE 802 Camada MAC Estrutura do Quadro MAC Preâmbulo Marca o início do Quadro. Formado por 7 bytes SFD (Start of Frame Delimiter)- 1 Byte com o valor Delimitador. Endereço MAC Destino 6 bytes. Endereço MAC Origem 6 bytes. Comprimento Quantidade dos bytes transferidos no campo de Dados. 2 bytes Dados Dados enviados pela camada LLC. Possui tamanho variável. 46 a 1500 bytes. PAD Caso sejam enviados menos que 46 bytes pela LLC, são inseridos bytes adicionais até completar o tamanho mínimo de 46 bytes. FCS Frame Check Sequence Informações para o controle de correção de erros (CRC). 4 bytes Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
33 Padrão IEE 802 Camada LLC Controle do Link Lógico Esta camada permite que mais de um protocolo da camada acima dela (camada 3 Rede OSI) seja usado, definindo pontos de comunicação chamados SAP (Services Access Point). Isto permite múltiplas conexões entre 2 computadores, estabelecidas por protocolos de camadas superiores à LLC. A LLC adiciona informações ao dado recebido sobre o protocolo que responsável por ter passado este dado. Ou seja, esta camada serve para endereçar um quadro de dados para um protocolo da camada 3 do modelo OSI, permitindo mais um protocolo desta camada nos computadores da rede. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
34 Padrão IEE 802 Camada LLC Controle do Link Lógico Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
35 Padrão IEE 802 Estrututura do Quadro LLC Semelhante à camada MAC, onde há endereços MAC das placas de rede, aqui haverá endereços SAP, dos protocolo correspondentes ao quadro enviado. Este quadro é encapsulado pelo quadro MAC. Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
36 Padrão IEE 802 Estrututura do Quadro LLC DSAP (Destination Service Access Point) Indica o SAP de destino. 1byte. SSAP (Source Service Access Point) Indica o SAP de Origem. Controle - Usado para testar a comunicação. 1 byte. Código - Código do fabricante/desenvolvedor do protocolo no IEEE. 3 bytes. Tipo - Código dado pelo fabricante ao protocolo. 2 bytes Dados Dados encapsulados a serem transmitidos. 38 a Fonte: Redes de Curso Completo, Gabriel Torres.
37 Dados de Contato pedropyxis
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