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1 TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO COM INCORPORAÇÃO DE RESÍDUO DE TINTA: UMA ALTERNATIVA QUE ENVOLVE INDÚSTRIA E SOCIEDADE EM BUSCA DE SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS AMBIENTAIS E HABITACIONAIS Henrique de P. Santos (1); Rita de Cássia S. S. Alvarenga (1); Délio P. Fassoni (1); Eduardo A. G. Marques (1); Lauro G. Couto (1); Márcio S. S. Moreira (1); Josef E. C. Makkai (1); Rafael L. e Silva (1). (1) Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa, Brasil omeuehenrique@yahoo.com.br; ritadecassia@ufv.br RESUMO Proposta: O déficit habitacional brasileiro causado pelas desigualdades sociais e a geração de resíduos produzidos pelas atividades econômicas são dois problemas preocupantes. Este trabalho apresenta uma alternativa para minimizar os problemas sócio-ambientais, através da incorporação de um resíduo de tinta gerado por indústrias de embalagens em tijolos de solo cimento. Método de pesquisa/abordagens: Durante o processo de secagem do resíduo, foram retiradas amostras em diferentes umidades que foram incorporadas aos tijolos. Verificou-se que a incorporação de resíduo seco na mistura produz tijolos de melhores características. O resíduo seco, destorroado e peneirado foi adicionado em substituição parcial ao solo nos traços 1:0:14, 1:2:12, 1:5:7 e 1:7:7 (cimento, resíduo e solo, em volume, respectivamente). Verificou-se que o traço 1:2:12 atendeu as prescrições normativas, embora tenha apresentado resistência inferior à do tijolo sem resíduo. Foi testado ainda o resíduo moído em moinho de bolas e incorporado nas porcentagens de 0, 10, 20, 40, 80, 200%, em substituição ao peso do cimento. Resultados: Verificou-se que a melhor forma de incorporação do resíduo é seca e moída, sendo viável substituir até 20% do cimento por resíduo moído. Contribuições/Originalidade: Com este trabalho espera-se contribuir para a busca de soluções para uma destinação adequada a um resíduo industrial e ainda apresentar alternativas para construções de habitações de interesse social. Palavras-chave: Tijolo de solo-cimento; habitação; destinação de resíduo industrial. ABSTRACT Propose: The Brazilian housing deficit, caused by the social inequalities, and the generation of residues by economic activities, are two preoccupying problems. This work presents a solution to minimize the problems through the incorporation of a residue of ink generated by packing industries of soil-cement bricks. Methods: During the drying process of the residue, samples were taken of different moistness and incorporated into the brick. It was verified that the incorporation of dry residue in the mixture produces bricks of better characteristics. The dry residue, made into small pieces and sifted was added in partial substitution to the soil in the traces 1:0:14, 1:2:12, 1:5:9 and 1:7:7 (cement, residue and soil, in volume, respectively). The brick without residue presented better resistance to compression, still thus, the trace with residue, 1:2:12 attended technical standards. It was still tested the grinded residue, in ball mills, and incorporated in the percentages of 0, 10, 20, 40, 80, 200%, in substitution of the weight of the cement. Findings: It was verified that the better way to incorporate residue is dry and grinded, therefore practicable to substitute up to 20% of the cement by grinded residue. Originality/value: One excepts to show with this article the possibility to give an adequate destination to industrial residue and contribute to constructions of habitations of social interests. Keywords: soil-cement Brick; habitation; industrial residue destination

2 1 INTRODUÇÃO 1.1 Reutilização de resíduos A reciclagem e a reutilização de resíduos provenientes de diferentes processos industriais como novos materiais para a construção civil têm sido cada vez mais desenvolvidas em diferentes linhas de pesquisas. O aproveitamento de resíduos resultantes do beneficiamento de rochas ornamentais na produção de argamassas, foi estudando por CALMON et al. (1997). A avaliação do aproveitamento desses resíduos para a produção de tijolos cerâmicos foi realizada por NEVES et al. (1999) e LIMA FILHO et al. (1999), dentre outros. GONÇALVES (2000) estudou a adição de resíduos de mármore e granito na fabricação de concreto. MOURA et al. (2002) avaliaram a utilização de resíduos de mármore e granito em argamassas de revestimento e na confecção de lajotas para piso. DALLACORT et al. (2004) estudaram a resistência à compressão do solo-cimento com substituição parcial do cimento portland por resíduo cerâmico moído. Diversos autores, como TEIXEIRA et al. (2004), METELLO et al. (2004) e GAVA et al. (2004) estudaram o aproveitamento de resíduos de madeira oriundos de serrarias e de laminadoras, na produção de componentes para habitações de interesse social. O aproveitamento de cinzas é uma linha de pesquisa explorada por pesquisadores como BARBOSA FILHO e PIRES SOBRINHO (1998) que estudaram a incorporação de cinzas de casca de arroz e cinzas de bagaço de cana-de-açúcar como adição mineral em argamassa de cimento e areia e VALENCIANO e FREIRE (2004) que estudaram as características físicas e mecânicas de misturas de solo-cimento e cinzas de bagaço de cana de açucar. O efeito da adição do lodo de águas residuais da indústria têxtil nas propriedades de materiais de construção foi estudado por MOREIRA et al. (2001). Os resultados mostram que é possível obter materiais de construção com boas propriedades usando quantidades apropriadas de argila e lodo. PIETROBON et al. (2002) avaliaram a estabilização/solidificação de lodo de tratamento de lavanderia têxtil para reutilização como argamassa de construção. Os resultados demonstraram que para a pasta de cimento e lodo os valores de resistência mecânica aos 28 dias atingem valores maiores que 10 MPa. As argamassas com adição de teores de lodo menores que 25% em relação à massa de cimento apresentam valores de resistência mecânica maiores que 10 MPa, aos 28 dias, o que permite sua utilização como material de construção civil secundário (sem função estrutural). 1.2 A incorporação de resíduo de tinta em tijolo de solo-cimento As atividades econômicas, em sua maioria, sempre foram fontes geradoras de resíduo. Este problema histórico vem diminuindo com a conscientização popular e a aprovação de novas leis ambientais. Com isto, é cada vez maior a busca por alternativas para absorver os resíduos. As alternativas encontradas têm mostrado que é possível agregar valores aos resíduos, de forma a contribuir para um desenvolvimento sustentável. Esta pesquisa teve como objetivo utilizar resíduos sólidos industriais, oriundos da impressão de embalagens, na fabricação de tijolos de solo-cimento, de forma a agregar valores aos resíduos, evitando que estes sejam destinados a aterros industriais e contribuindo para a construção de habitações de interesse social. O resíduo empregado é gerado pela indústria por indústrias que utilizam tintas e geram efluentes líquidos que, após tratamento por decantação e/ou filtração da matéria em suspensão, dão origem a um lodo. As tintas utilizadas A presente pesquisa faz parte de uma parceria entre o Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa (DEC/UFV), localizada na cidade de Viçosa MG, e a Empresa Guarany Embalagens, localizada na cidade de Guarany MG. Nesta empresa, o processo de produção de embalagens inclui a impressão da superfície do papelão em diferentes cores. Para se efetuar a troca da cor da tinta, as impressoras são lavadas com água, a qual é

3 dirigida para uma máquina de processamento. Ali, passa por um processo de floculação e de filtragem em filtro contínuo de papel. Obtém-se deste processo um lodo ao qual fica incorporado, de forma heterogênea, o papel filtro. Este resíduo é então removido em sacos e despejado em um pátio externo aberto, onde aguarda destinação final enquanto seca naturalmente. É importante ressaltar que esta empresa utiliza tinta Flexográfica à base de água, isenta de metais pesados. A relevância desta pesquisa reside no fato de se propor uma destinação final ao resíduo, como material usado para fabricação de tijolos e ao mesmo tempo, contribuir para a construção de habitações de interesse social. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam com soluções para problemas ambientais e alternativas tecnológicas para construção de habitações de interesse social. Como o solo-cimento é uma técnica adequada para construção em regime de ajuda-mútua, espera-se que a divulgação dos resultados obtidos fomente o apoio das indústrias geradoras do resíduo às organizações e às famílias que buscam soluções para suas necessidades de moradia ou de construções comunitárias. 1.3 Cuidados quanto à destinação final do resíduo Os resíduos provenientes de tintas estão entre os mais poluidores. Geralmente são gerados por indústrias de comunicação, materiais elétricos e têxteis. Segundo PIETROBON et al. (2002) que estudaram as características de um resíduo proveniente de uma indústria têxtil, a caracterização indicou que este não pode ser destinado a aterros sanitários comuns, devendo ser destinado a aterros indústriais. Estes resíduos apresentaram concentrações acima de 100,0 mg/l dos elementos: Fe, Mg, Al, Si, Ca, Na e Sn, com destaque para uma alta concentração de alumínio devido ao tratamento de efluente, onde é usado sulfato de alumínio para o processo de floculação. Analisando a quantidade de sólidos voláteis, que foi um pouco superior a de sólidos fixos, concluiu-se que o material não deve ser usado em meio a altas temperaturas. Produtos em que se utilizou lodo de águas residuais da indústria têxtil, foram estudados por MOREIRA et al. (2001). Analisando a água onde foram mantidas as amostras de produtos feitos com o lodo para medidas de absorção verificou-se que o ph praticamente não variou, enquanto que a condutividade aumentou em função da concentração do lodo utilizado na preparação dos corpos de prova, sugerindo que houve lixiviação. 2 OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a viabilidade da incorporação de resíduos de tintas da empresa Guarany Embalagens em tijolos de solo-cimento, de forma a agregar valores ao resíduo, evitando que estes sejam destinados a aterros indústriais, e ainda, contribuir para a construção de habitações de interesse social. Para isto, os objetivos específicos foram: analisar os diversos tipos de processamento a serem dados ao resíduo antes de sua incorporação à massa de solo-cimento, no que se refere à umidade e à granulometria; verificar as modificações causadas pela inclusão de resíduos de tintas nas propriedades dos tijolos de solo-cimento, particularmente quanto às dimensões, à resistência à compressão e à absorção de água e definir uma forma e um teor adequado de inclusão de resíduo ao tijolo de solocimento, visando sua máxima utilização sem prejuízo para as propriedades do tijolo. 3 METODOLOGIA 3.1 Materiais empregados e ensaios realizados Utilizou-se cimento Portland tipo CP II E 32 e água potável direto da rede de abastecimento. O solo utilizado foi proveniente da jazida Nô da Silva da região de Viçosa MG. Para atender a NBR ABNT, foram realizados os seguintes ensaios com o solo: Determinação da massa específica dos sólidos (NBR 6508 ABNT)

4 Análise granulométrica (NBR 7181 ABNT). Determinação do limite de liquidez (NBR 6459 ABNT). Determinação do limite de plasticidade (NBR 7180 ABNT). Uma vez confeccionados os tijolos, os mesmos foram submetidos a controle dimensional, ensaios de resistência à compressão simples e determinação da absorção de água, aos 28 dias, conforme a NBR 8491 e NBR 8492 ABNT. 3.2 Separação prévia do papel filtro Para se utilizar os resíduos, foi necessária a separação prévia do filtro de papel e do lodo, tendo em vista que estes componentes são enviados juntos para o processo de secagem. Durante os primeiros 15 dias de secagem o lodo apresenta consistência gelatinosa, sendo possível separar o papel filtro. Este papel é resistente e de forma contínua, podendo ser retirado facilmente durante o processo de espalhamento do lodo para secagem. 3.3 Fixação de algumas variáveis Durante o processo de fabricação dos tijolos, procurou-se trabalhar com o mímimo possível de variáveis. As características dos tijolos variavam comforme variava a umidade da mistura, o volume da fôrma antes da compactação e a energia necessária para a prensagem. A umidade de trabalho foi determinada de forma prática, com razoável precisão, da seguinte forma: toma-se um punhado da mistura e aperta-se energeticamente entre os dedos e a palma da mão. Caso saia água por entre os dedos, a mistura estará muito úmida. Ao abrir a mão, o bolo deve ter a marca deixada pelos dedos, caso isto não aconteça, a mistura estará muito seca. Deixando-se o bolo cair de uma altura de aproximadamente 1 m ele deverá esfarelar-se ao se chocar com a superfície, se isto não ocorrer, a mistura estará muito úmida. De posse da umidade adequada para moldagem, descrita pelo método anterior, foram retiradas três cápsulas para determinação da umidade, pelo método da estufa. Esta umidade foi fixada para todos os tijolos moldados ao longo desta pesquisa. Ainda assim, houve variação da umidade devido às perdas de água por evaporação. Para fabricação dos tijolos, utilizou-se prensa manual marca TECMOR, que possui largura e comprimento fixos, sendo possível variar a altura. Quanto maior a altura da fôrma antes da prensagem, maior a força que se deve fazer para prensagem e melhor a qualidade dos tijolos. Por meio de tentativas, foi encontrada uma altura em que o volume antes da prensagem é compativel com a força aplicada por uma única pessoa e que proporciona tijolos de boa qualidade. Esta altura foi fixada, de modo a manter constante o volume da prensa onde se coloca a mistura de solo-cimento, para todos os tijolos feitos ao longo deste trabalho. Com isto procurou-se manter constante a umidade, o volume da fôrma e a força necessária para prensagem, variando apenas, os teores de materiais empregados. 3.4 Procedimento para avaliação da umidade de incorporação do resíduo à mistura O resíduo em questão possui um enorme poder de retenção de água, podendo reter cinco vezes mais água que o seu próprio peso. Tal resíduo é encaminhado para o pátio com umidade da ordem de 500% em relação ao peso do resíduo seco, onde seca naturalmente. Durante o processo de secagem, foram retiradas amostras e moldados tijolos a partir de um traço tomado como base (1:14 de cimento e solo, respectivamente, em volume), com substituição de 40% do peso de cimento pelo peso do resíduo seco, variando-se somente a umidade do resíduo. Desta forma, foram moldados tijolos com o resíduo nas umidades: 320, 130, 10 e 0%, em relação ao peso do resíduo seco. A umidade de 10% refere-se ao resíduo seco naturalmente, sendo que este valor pode se aproximar mais de zero, dependendo do tempo de secagem. A umidade referente a 0% é obtida com secagem do resíduo em estufa. Com isto, pode-se determinar a melhor umidade em que o resíduo deve ser incorporado à mistura. O resíduo seco

5 (umidade de 10 e 0%) foi destorroado de modo a passar na peneira de abertura de malha 4,8 mm, para posterior incorporação à mistura. Para avaliação da melhor umidade em que o lodo deve ser incorporado à mistura, foram moldados tijolos no traço 0,6:0,4:14, substituindo 40% do peso de cimento por peso de resíduo seco. Durante o processo de fabricação, verificou-se que o lodo não apresentava finura suficiente para avaliar o seu poder pozolânico, portanto, foi necessária a obtenção de um novo traço, sem resíduo, para comparação. Para tanto, foram fabricados tijolos no traço 0,6:0,0:14, que corresponde ao traço 1:23, aproximadamente, de cimento e solo. Concluiu-se que o resíduo deve ser incorporado à mistura com uma umidade inferior a 10%. Partindose da melhor umidade para incorporação do resíduo à mistura, surgem duas possibilidades: adicionar o resíduo em fração grossa em substituição ao solo, ou seja, simplesmente destorroado, de modo a passar na peneira de abertura de malha 4,8 mm, ou acrescentar o resíduo em fração fina (moído), em substituição ao cimento, para avaliar sua ação pozolânica. 3.5 Procedimento para avaliação da incorporação do resíduo em substituição ao solo A partir do traço base (1:14, em volume de cimento e solo), foram moldados tijolos substituindo parte do solo pelo resíduo, obtendo-se os seguintes novos traços: 1:2:12, 1:5:9 e 1:7:7, respectivamente, de cimento, resíduo e solo. Estes traços foram caracterizados através de controle dimensional e por ensaios de resistência à compressão e absorção de água e os resultados obtidos foram comparados aos do traço base 1:14, para avaliação da influência do resíduo na resistência dos tijolos. 3.6 Procedimento para avaliação da incorporação do resíduo em substituição ao cimento Para incorporar o resíduo em substituição ao cimento é necessário que o resíduo tenha finura suficiente para que haja alguma possibilidade de reação pozolânica. Para isto foi necessário que o resíduo, após secar naturalmente, ficasse 24 horas em estufa a 60 C para garantir a secagem. Em seguida, foi colocado 6 kg de resíduo em um moinho de bolas, com uma carga de 75 bolas, por um período de 5 horas. O resíduo moído foi adicionado à mistura nas porcentagens de 10, 20, 40, 80, 200%, em substituição ao peso de cimento. O traço utilizado para comparação foi 1:14, em volume. Realizaram-se o controle dimensional e os ensaios de resistência à compressão e absorção de água. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Características do solo utilizado O solo escolhido apresenta massa específica dos sólidos igual a 27,1 kn/m³, sua distribuição granulométrica (gráfico) apresenta 11% de argila, 13% de silte, 49% de areia e 27% de pedregulho, ou seja, 100% passado na peneira de abertura de malha 4,8 mm e 24 % passado na peneira 0,075 mm. Quanto à distribuição granulométrica o solo atende aos requisitos da NBR ABNT que recomenda 100% passado na peneira 4,8 mm e 10 a 50 % passado na peneira 0,075 mm. O solo apresentou limite de liquidez (LL) de 29% e limite de plasticidade (LP) de 14%, portanto seu índice de plasticidade (IP) é 15%. Estes valores atendem à NBR ABNT que exige LL 45% e IP 18%. Portanto, não foi preciso corrigir o solo. Sendo assim, é possível fabricar tijolos de solo cimento, utilizando-se o solo referido

6 Análise granulométrica Porcentagem que passa Argila 11 % Silte 13 % Areia 49 % Pedregulho 27 % 0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 1, ,0000 Argila Silte Areia Pedregulho Diâmetro das partículas (mm) Gráfico 1 Curva granulométrica do solo 4.2 Avaliação da umidade de incorporação do resíduo à mistura O controle dimensional mostrou que não houve problemas quanto às prescrições da NBR 8491 ABNT, não havendo variação maior que 3 mm. Analisando a variação da resistência devida variação da umidade do resíduo (gráfico 2), observa-se que a umidade do resíduo incorporado à mistura de solocimento influencia significativamente a resistência dos tijolos. Como se pode ver, a resistência é tanto menor quanto maior a umidade do resíduo e os melhores resultados são conseguidos com o resíduo seco ao ar ou em estufa, cujo valor se apresenta pouco inferior ao do traço de referência. Portanto, é recomendável que se use o resíduo seco, ao ar ou em estufa, podendo ser dispensada a secagem em estufa. Segundo a NBR 8491 ABNT, o valor médio para absorção não deve ser maior que 20%, nem os valores individuais devem ser superiores a 22%. Portanto, quanto aos valores de absorção de água dos tijolos (gráfico 3), não houve problemas. Tensão (Mpa) Resistência à compressão aos 28 dias X umidade de incorporação do resíduo 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Resistência à compressão ref. 0,9 1,2 1,6 1,6 1,7 Umidade do resíduo (%) Gráfico 2 Resistência à compressão média aos 28 dias x umidade de incorporação do resíduo à massa de solo-cimento

7 Absorção de água 20,00 Absorção (%) 15,00 10,00 5,00 0, ref. Absorção 19,23 17,73 15,92 14,82 16,40 Umidade do resíduo (%) Gráfico 3 Absorção de água x umidade de incorporação do resíduo 4.3 Avaliação da incorporação do resíduo em substituição ao solo O controle dimensional mostrou que não houve problemas quanto às prescrições da NBR 8491 ABNT, pois não houve variação maior que 3 mm. Analisando a influência da substituição parcial do solo por resíduo destorroado e passado na peneira de abertura 4,8 mm na resistência à compressão do tijolo (gráfico 4) para os traços 1:0:14, 1:2:12, 1:5:7 e 1:7:7, de cimento, resíduo e solo, respectivamente, em volume, nota-se que há uma significativa perda de resistência quando se substitui parte do solo por resíduo, sendo que quanto maior o volume de solo substituído, maior a perda de resistência. Quanto aos valores de absorção de água dos tijolos (gráfico 5), houve um significativo acréscimo na absorção. Dos traços com resíduo, apenas o 1:2:12 atende as prescrições normativas. Resistência à compressão aos 28 dias com substituição parcial do solo por resíduo 4 Tensão (Mpa) Resistência à compressão 1:0:14 1:2:12 1:5:9 1:7:7 3,4 2,2 0,9 0,5 Traço Gráfico 4 Resistência à compressão média aos 28 dias do traço com substituição parcial do solo por resíduo

8 40 Ensaio de absorção de água Absorção (%) :0:14 1:2:12 1:5:9 1:7:7 Absorção 16,38 17,09 28,79 37,18 Traço Gráfico 5 Absorção de água do traço com substituição parcial do solo por resíduo 4.4 Avaliação da incorporação do resíduo em substituição parcial ao cimento O controle dimensional mostrou que não houve problema quanto às prescrições da NBR 8491 ABNT, pois não houve variação maior que 3 mm. Analisando a influência da substituição parcial de cimento pelo resíduo (gráfico 6), observa-se que não há perda da resistência à compressão quando se substitui 10% do cimento por resíduo. Há uma leve queda quando a porcentagem substituída é de 20% e uma grande queda quando a porcentagem substituída é de 40% ou mais. Portanto, na fabricação de tijolos de solo cimento, é viável a substituição de até 20% de cimento pelo resíduo, na forma moída (pulverulento). Quanto à absorção de água (gráfico 7), os valores devem ser comparados ao valor de absorção de água do traço base (1:14), ou seja, 16,3%. Sabemos que, há um aumento da absorção com a diminuição do teor de cimento. O fato de os valores de absorção com a substituição de 10, 20 e 40% de cimento serem menores que 16,3% mostra que a inclusão do resíduo faz diminuir os valores de absorção. Já o fato de os valores de absorção com a substituição de 80 e 200% do resíduo serem maiores que 16,3% se devem a pequena quantidade de cimento, ou ausência deste. Resistência à compressão aos 28 dias com substituição parcial do cimento por resíduo 4 Tensão (MPa) Resistência à 3,4 3,4 3,2 0,6 0,3 0,2 compressão Porcentagem de resíduo em substituição ao cimento Gráfico 6 Resistência à compressão média aos 28 dias do traço com substituição parcial do cimento por resíduo moído

9 Ensaio de absorção de água 25 Absorção (%) Absorção 16,3 12,6 11,7 14,4 17,7 20,9 Porcentagem de resíduo em substituição ao cimento Gráfico 7 Absorção de água do traço com substituição parcial do cimento por resíduo moído 5 CONCLUSÃO Comparando a adição de resíduos nas formas destorroada e moída, conclui-se que a melhor forma de utilização do resíduo de tinta incorporado ao tijolo de solo-cimento é na forma seca e moída em moinho de bolas. Desta forma, é viável a substituição de até 20% do cimento por resíduo de tinta. No entanto, este teor conduziria a uma pequena porção de resíduo na confecção dos tijolos. O próximo passo a ser investigado refere-se à possibilidade de substituir parte do solo por resíduo moído. Desta forma será possível dar uma destinação a uma maior quantidade de resíduo. É necessária uma análise química do resíduo para concluir se a possibilidade de substituição de até 20% do cimento pelo resíduo é devida a uma ação pozolânica deste, ou pelo fato do pó atuar diminuindo as forças de tração no tijolo. Entretanto, pode-se dizer que a utilização de resíduos de tintas na fabricação de tijolos de solocimento-resíduo possibilita dar uma destinação ambientalmente correta e ao mesmo tempo contribuir para construções de habitações de interesse social. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (1985). BOLETIM TECNICO 111 Fabricação de tijolos de solo-cimento com utilização de prensas manuais. São Paulo, SP. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1982). NBR 7186 Bloco vazado de concreto simples para alvenaria com função estrutural. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1989). NBR Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1994). NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 6459 Solo - Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 6508 Solo Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 7180 Solo - Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 7181 Solo - Análise granulométrica. Rio de Janeiro, RJ

10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 8491 Tijolo maciço de solocimento. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 8492 Tijolo maciço de solocimento Determinação da resistência à compressão e absorção d água. Rio de Janeiro, RJ. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1989). NBR Tijolo maciço de solo-cimento com utilização de prensa manual. Rio de Janeiro, RJ. CALMON, J. L., et al. (1997). Aproveitamento do resíduo de corte de granito para produção de argamassas de assentamento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 2.,ANTAC, p Salvador, BA. DALLACORT, R., et al (2002) Resistência à compressão do solo-cimento com substituição parcial do ciment cimento o P Portland ortland por r resíduo esíduo cerâmico moído. R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.6, n.3, p Campina Grande, PB. GAVA, M.; INO, A. (2004). Produção de componentes para habitação social utilizando madeira de rejeito industrial. In: IX ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA. Anais. 11 p, Cuiabá, MT. GONÇALVES, J. P. (2000).Utilização do resíduo de corte de granito (RCG) para a produção de concretos p. Dissertação (Mestrado), NORIE/UFRGS, 2000, Porto Alegre, RS. LIMA FILHO, V. X., et al. (1999). Determinação de parâmetros para a racionalização do processamento de rochas graníticas por abrasão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 15., São Paulo, SP. METELLO, H. (2004). Aproveitamento dos resíduos das serrarias e das laminadoras, nas construções rurais: uma resposta ao déficit habitacional em Mato Grosso. In: IX ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA. Anais. 15 p, Cuiabá, MT. MOREIRA, A. H., et al. (2001) Efeito da adição do lodo de águas residuais da indústria têxtil nas propriedades de materiais de construção. Cerâmica, jul./ago./set., vol.47, no.303, p ISSN São Paulo SP. MOURA, W. A.; GONÇALVES, J. P.; LEITE, R. S. (2002). Utilização do resíduo de corte de mármore e granito em argamassas de revestimento e confecção de lajotas para piso. Sitientibus,n. 26, p. 49 a 61, jan.jul. Feira de Santana, Ba. NEVES, G.; PATRICIO, S.M.; FERREIRA, H.C.; SILVA, M.C. (1999). Utilização de resíduos da serragem de granitos para a confecção de tijolos cerâmicos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA, 43., Florianópolis, SC. PIETROBON, C. L. R., et al. (2002) Estudos preliminares sobre estabilização/solidificação - e/s - de lodo de tratamento de lavanderia têxtil para reutilização como argamassa de construção: exame de caso para Maringá, estado do Paraná. Acta Scientiarum, v. 24, n. 6, p , Maringá, PR. RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. (2003). Projetos de edifícios de alvenaria estrutural. 174 p. Editora PINI, São Paulo, SP. TEIXEIRA, M. G.; CÉSAR, S. F. (2004). Aproveitamento de resíduo de madeira para a produção de novos produtos. In: IX ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA. Anais. 9 p, Cuiabá, MT. VALENCIANO, M. D. C. M.; FREIRE, W. J. (2004) Características físicas e mecânicas de mistura de solo, cimento e cinzas de bagaço de cana-de-açúcar. Eng. Agríc, v.24, n.3, p , set./dez, Jaboticabal, SP. 7 AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Universidade Federal de Viçosa, aos funcionários do Laboratório de Engenharia Civil, à empresa Guarany Embalagens e à Caixa econômica Federal

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