CIRCUITO TRAIL MADEIRA 2016/2017 REGULAMENTO
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- Izabel Campos Caldeira
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1 ASSOCIAÇÃO DE ATLETISMO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA CIRCUITO TRAIL MADEIRA 2016/2017 REGULAMENTO 1. INTRODUÇÃO O Circuito Regional Trail Madeira é um projeto da AARAM, iniciado na época desportiva 2015/2016, que tem por objetivo enquadrar uma nova vertente da modalidade e corresponder à crescente adesão à corrida em trilhos na natureza. Constitui o presente Regulamento um documento orientador que especifica as normas que devem reger o formato e a composição do Circuito Regional doravante denominado Trail Madeira. 2. OBJETIVOS 2.1. Permitir a prática organizada de corridas em trilhos Contribuir para uma ocupação organizada dos tempos livres dos cidadãos Contribuir para que tenhamos uma população cada vez mais ativa e participativa nos eventos desportivos desta natureza Promover a regularidade e competitividade entre atletas participantes no conjunto das provas Organizar um Circuito competitivo, culminando com uma classificação final. 3. ORGANIZAÇÃO 3.1. O Trail Madeira é constituído por um conjunto de provas, a realizar em diferentes concelhos da R.A.M., conforme consta do regulamento de cada prova inserida no Calendário Regional da AARAM. É um projeto da responsabilidade da AARAM em colaboração com as várias entidades organizadoras de provas de Trail Running As provas serão realizadas de acordo com as normas regulamentares da Federação Portuguesa de Atletismo, devendo ser asseguradas as condições mínimas de segurança À AARAM caberá o papel de supervisão técnica, avaliação, seleção, validação das provas e do respetivo regulamento, assim como o de manter atualizada a tabela de classificações deste circuito. A AARAM assegura o seguro de acidentes pessoais a todos os atletas filiados nesta associação e providenciará, sempre que possível, apoio logístico e administrativo diverso Caberá às entidades organizadoras elaborar o Regulamento da Prova, respeitando as orientações presentes no Regulamento Tipo aprovado; efetuar o licenciamento da prova cumprindo os prazos estipulados por lei; garantir a colocação do logótipo da AARAM em toda a documentação relativa ao evento e materiais de divulgação e participar nas reuniões de coordenação e de preparação da prova Caberá às entidades organizadoras garantir toda a logística inerente à organização das provas, nomeadamente em termos de garantias de segurança das mesmas As entidades organizadoras devem remeter à AARAM os resultados finais das provas, em formato folha de cálculo, num prazo máximo de 48 horas após términus do respetivo evento Cada evento poderá integrar mais do que uma corrida de Trail (ver Caracterização ponto 4.). AARAM 2016/2017 1/6
2 3.8. Os atletas e clubes serão pontuados de acordo com o estipulado neste regulamento (ver Regulamento pontos 5. e 6.) No final de todos os circuitos realizar-se-á uma cerimónia de entrega de prémios aos melhores atletas e clubes. 4. CARACTERIZAÇÃO DO TRAIL RUNNING 4.1. Cada prova de corrida em trilhos (Trail Running) é classificada de acordo com o padrão oficial como: TRAIL (S) - menos de 42km ou TRAIL ULTRA a partir de 42km, com as seguintes categorias: Trail Ultra Médio (M) - entre 42km e 69km; Trail Ultra Longo (L) - entre 70km e 99km; Trail Ultra XLongo (XL) - a partir de 100km Cada tipo de Trail pode ainda ter diferentes graus de dificuldade. O grau de dificuldade é dependente do quociente entre o desnível positivo acumulado (D+) e a distância total da prova (DT) de acordo com a seguinte fórmula: D+/DT*100 (distância e desnível em metros). Estão definidos 4 graus de dificuldade: Grau 1: D+/DT*100 3 (DIFICULDADE MODERADA) Grau 2: D+/DT*100 5 (DIFICULDADE DIFÍCIL) Grau 3: D+/DT*100 7 (DIFICULDADE MUITO DIFÍCIL) Grau 4: D+/DT*100 > 7 (DIFICULDADE EXTREMA) 4.3. Cada evento poderá incluir um ou os dois tipos de Trail e diferentes graus de dificuldade Os percursos escolhidos estarão sempre sujeitos à avaliação e aprovação por parte do Diretor Técnico Regional de Trail Running. 5. REGULAMENTO (Classificação Individual) 5.1. Cada prova é aberta à participação de toda a população residente e presente na Região, atletas federados e não federados, de ambos os géneros No entanto, a classificação no Trail Madeira destina-se exclusivamente aos atletas filiados na AARAM A lista de provas consideradas para as classificações individuais é apresentada mais à frente neste documento Para cada tipo de Trail (Trail e Trail Ultra), haverá duas classificações individuais por género: Classificação individual para Seniores (atletas nascidos entre 1982 e 1997) Classificação individual para atletas Veteranos (atletas nascidos em 1981 ou antes) Tabela de escalões etários vigente para a época desportiva 2016/2017: Escalão* Idades Anos de Nascimento Benjamins A 7 a 9 anos 2007, 2008 e 2009 Benjamins B 10 a 11 anos 2005 e 2006 Infantis 12 a 13 anos 2003 e 2004 Iniciados 14 a 15 anos 2001 e 2002 Juvenis 16 a 17 anos 1999 e 2000 Juniores 18 a 19 anos 1997 e 1998 Sub a 22 anos 1994, 1995 e 1996 Seniores 20 anos em diante 1996 e anteriores Veteranos a) 35 anos em diante Ano referência 1981 AARAM 2016/2017 2/6
3 * Até 31 de dezembro de 2016 O escalão de veteranos é considerado para atletas Masculinos e Femininos, quando os atletas assumem o escalão de Veteranos no dia do seu 35.º aniversário, quer se trate de uma prova de pista ou fora do estádio. Escalão* Idades Anos de Nascimento Benjamins A 7 a 9 anos 2008, 2009 e 2010 Benjamins B 10 a 11 anos 2006 e 2007 Infantis 12 a 13 anos 2004 e 2005 Iniciados 14 a 15 anos 2002 e 2003 Juvenis 16 a 17 anos 2000 e 2001 Juniores 18 a 19 anos 1998 e 1999 Sub a 22 anos 1995, 1996 e 1997 Seniores 20 anos em diante 1997 e anteriores Veteranos 35 anos em diante Ano referência 1982 * A partir de 1 de janeiro de 2017, e para efeitos de seguro desde o princípio da época A distância máxima permitida para os escalões Juvenis e Juniores será de cinco e vinte e um quilómetros, respetivamente Partindo da classificação geral individual por género de cada trail, será atribuída a cada atleta uma pontuação correspondente à percentagem do seu tempo relativamente ao tempo do vencedor da prova (1º=100p; 2º= T1º/T2ºx100 ) Quando, no mesmo evento, exista mais do que uma prova do mesmo tipo, será aplicado um fator de uniformização às pontuações obtidas nessas provas Na prova com maior grau de dificuldade serão atribuídas as pontuações já encontradas (de acordo com o ponto 5.5.) Na prova com menor grau de dificuldade as pontuações já calculadas (de acordo com o ponto 5.5.) serão multiplicadas pelo valor encontrado pela seguinte fórmula: 1-0,1*(gD gf). (gd é o grau de dificuldade da prova mais difícil e gf é o grau de dificuldade da prova mais fácil) 5.6. As classificações finais do Trail Madeira em cada género e em cada categoria, são determinadas pela soma das melhores pontuações obtidas por cada atleta nas provas do Circuito, correspondentes a 60% das provas organizadas na modalidade TRAIL (< 42 km) e 50% na modalidade TRAIL ULTRA ( 42 km), e que constam do calendário Trail Madeira (para os efeitos previstos neste item, o resultado da aplicação da percentagem estabelecida é arredondado à unidade, para determinar o limite de provas pontuáveis). Vence o que obtiver a maior soma Em caso de empate, dá-se preferência ao atleta que tenha obtido o maior número vitórias no confronto direto e, se o empate persistir, ao que tenha obtido o maior número de melhores classificações. Para efeito da classificação final individual, os atletas que mudam do escalão de seniores para o de veteranos ainda em 2016 (nascidos em 1981) serão classificados no escalão de veteranos, enquanto os que mudam em 2017 (nascidos em 1982) serão classificados no escalão de seniores. Aplicar-se-á o mesmo método às diferentes classes de veteranos (M/F40 entre 40 e 44 anos; M/F45 entre 45 e 49 anos; M/F50 entre 50 e 54 anos; M/F55 entre 55 e 59 anos e M/F60 a partir de 60 anos). AARAM 2016/2017 3/6
4 5.8. Serão premiados os três primeiros classificados do ranking, por tipo de trail, género e escalão. 6. REGULAMENTO (Classificação Coletiva) 6.1. A classificação coletiva do Trail Madeira é reservada aos clubes filiados na AARAM Haverá apenas uma classificação coletiva por género, englobando os dois tipos de Trail A classificação coletiva, em cada género, é elaborada a partir das pontuações obtidas por cada clube nas várias provas que integram o circuito de Trail A pontuação em cada evento de Trail é determinada pela soma das 3 melhores pontuações válidas para as classificações individuais de atletas do mesmo género e do mesmo clube (independentemente do tipo de trail em que os atletas tenham participado) A classificação final, em cada género, é ditada pela soma das melhores pontuações de evento correspondentes a 60% das provas organizadas e que constam do calendário Trail Madeira (para os efeitos previstos neste item, o resultado da aplicação da percentagem estabelecida é arredondado à unidade, para determinar o limite de provas pontuáveis), obtidas por cada clube e vence o clube que obtiver a maior soma Será entregue um troféu ao clube vencedor da classificação coletiva em cada género. 7. REPRESENTAÇÃO NA TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL ULTRA ENDURANCE Serão elegíveis os vencedores masculino e feminino da classificação Geral do Circuito Regional Trail Madeira (na variante Trail Ultra), e os vencedores masculino e feminino do Campeonato Regional de Trail Ultra. No caso de um mesmo atleta ser declarado vencedor de mais do que uma das competições, será necessário eleger adicionalmente outro atleta para que se cumpra o objetivo de assegurar 4 atletas (2 masculinos e 2 femininos) como representantes regionais na referida competição. Neste caso, será eleito o 2.º classificado do Circuito Regional Trail Madeira (na variante Trail Ultra). 8. A SELEÇÃO DAS PROVAS E A DIVULGAÇÃO DO CIRCUITO TRAIL MADEIRA 8.1. A escolha das provas que em cada época desportiva integram o CIRCUITO TRAIL MADEIRA é da exclusiva responsabilidade da AARAM O processo de seleção ocorrerá em 2 fases: Fase de pré-seleção Com base nas candidaturas apresentadas pelas organizações que manifestaram interesse em pertencer ao CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA, e colocaram a sua prova sob avaliação, é feita uma pré-seleção de provas que no entender da AARAM reúnem as condições para integrar o CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA da época desportiva seguinte. Esta pré-seleção é feita até ao dia 20 de setembro da época AARAM 2016/2017 4/6
5 desportiva em curso, e tem em conta os seguintes fatores sem qualquer ordenação de grau de importância: I. O conhecimento direto dos eventos por parte dos membros da direção da AARAM; II. A representatividade da prova expressa em termos de número de participantes; III. A avaliação feita pelo Diretor Técnico Regional de Trail Running (apenas aplicável às provas que já integram o TRAIL MADEIRA ) E também outros aspetos de natureza mais organizativa como o equilíbrio do quadro competitivo do TRAIL MADEIRA, tendo em conta o número de provas e distâncias, dispersão espacial e, eventualmente, conflitualidade de datas. Neste último item, o espaçamento temporal mínimo entre provas será de 3 semanas, no mínimo. Excecionalmente, para a época desportiva , só serão tidos em conta os itens n.ºs 1 e 2. O modelo de avaliação a implementar pelo departamento técnico da AARAM será tratado e apresentado às entidades organizadoras em documento separado Fase final de elaboração do CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA A AARAM contatará nesta fase as Entidades Organizadoras das provas que constarem da pré-seleção acima referida, e informará as mesmas de quais os critérios de harmonização de procedimentos que terão de ser seguidos e de alguma eventual alteração relativamente às características da prova (distância, data, etc.) que tenha também de ser cumprida A aceitação formal destas condições, é condição essencial para a integração do evento no CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA. Caso tal não se verifique, a prova em questão será, se necessário, substituída por outra que esteja incluída na listagem de provas pré-selecionadas já anteriormente referida A divulgação do CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA da época desportiva seguinte é feita até ao dia 15 de outubro da época em curso Após a definição do calendário de provas não é possível a alteração de datas, salvo exceções devidamente fundamentadas e atempadamente comunicadas. Tendo em conta estes procedimentos e o facto de poderem existir provas que se realizam depois deste período de seleção, estas poderão ter a desvantagem de poder ver diferida em 1 época a possibilidade de integração no TRAIL MADEIRA, sobretudo se forem eventos de 1ª edição, em relação aos quais não é possível aplicar avaliação, nem existe histórico de informação que permita uma avaliação fundamentada. AARAM 2016/2017 5/6
6 9. PROCEDIMENTOS PARA INTEGRAR O CIRCUITO TRAIL MADEIRA 9.1. A entidade organizadora deverá contactar diretamente a AARAM, enviando um e- mail para: trail@atletismomadeira.pt, manifestando o seu interesse em integrar o CIRCUITO REGIONAL TRAIL MADEIRA. Posteriormente, após deferimento por parte da AARAM, formalizará a sua candidatura em documento próprio. 10. CALENDÁRIO DE PROVAS TRAIL MADEIRA 2016/2017 Data Prova Organização Trail Câmara de Lobos AJS/ACRE Trail Noturno Pela Vida LCM Trail Boa Ventura JFBV/AARAM Ultra Trail Porto Moniz CMOF Ultra Trail Porto Santo AARAM Trail Ludens Clube de Machico LCM Trail De Coração na Natureza CDEPC Trail Cristo Rei ADG Trail Porto da Cruz Natura JFPC Trail Água de Pena ADRAP/AARAM Campeonato Regional de Trail / Trail Ultra AARAM 11. PUBLICITAÇÃO DO CIRCUITO TRAIL MADEIRA 2016/2017 Apesar de as entidades organizadoras serem igualmente responsáveis pela divulgação do seu evento, cabe à AARAM assegurar este aspeto numa dimensão mais alargada e abrangente, visando a promoção do Circuito na sua globalidade. Assim, publicitará o Circuito no endereço e nos seus meios de comunicação oficiais, reservando-se ao direito exclusivo da exploração da imagem do Circuito. Qualquer projeto ou suportes publicitários com menção ao mesmo e produzidos para publicação devem obter o prévio consentimento da organização. AARAM 2016/2017 6/6
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