Orquestra Gulbenkian. 9 Mar :30 Sala Suggia. Hannu Lintu direcção musical Anika Vavic piano. Alexander Scriabin

Transcrição

1 Orquestra Gulbenkian 9 Mar :30 Sala Suggia Hannu Lintu direcção musical Anika Vavic piano 1ª PARTE Piotr Ilitch Tchaikovski Romeu e Julieta: Abertura Fantasia ( ; c.21min) Alexander Scriabin Concerto para piano e orquestra, em Fá sustenido menor, op. 20 (1896; c.27min) 1. Allegro 2. Andante 3. Allegro moderato 2ª PARTE Ludwig van Beethoven Sinfonia n.º 3, em Mi bemol maior, op. 55, Eroica ( ; c.50min) 1. Allegro con brio 2. Marcia funebre: Adagio assai 3. Scherzo: Allegro vivace 4. Finale: Allegro molto

2 A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE

3 Piotr Ilitch Tchaikovski VOTLINSK, 7 DE MAIO DE 1840 SÃO PETERSBURGO, 6 DE NOVEMBRO DE 1893 Romeu e Julieta: Abertura Fantasia O impulso fundamental para a composição da Abertura Fantasia Romeu e Julieta teve origem numa conversa informal entre Tchaikovski e Mili Balakirev. É graças à profusa correspondência entre os dois compositores que podemos traçar o longo percurso da criação de Romeu e Julieta. Perante a assumida carência de inspiração de Tchaikovski, Balakirev apresentou lhe detalhadamente a sua própria abordagem musical do drama King Lear, também de Shakespeare. Foi ainda mais além, fornecendo a Tchaikovski não apenas um breve fragmento inicial do que ele considerava constituir um início adequado para Romeu e Julieta, propondo lhe igualmente um percurso tonal completo para a obra. Apesar de a composição tardar a surgir, Tchaikovski ia enviando a Balakirev os fragmentos que compunha, modificando os à medida das críticas e sugestões do seu compatriota. Após uma primeira estreia, em Moscovo, em Março de 1870, Tchaikovski enviou a partitura a Balakirev a quem, naturalmente, dedicara a obra mas este teceu lhe duras críticas. Durante o Verão de 1870, Tchaikovski sujeitou a obra a uma profunda revisão, escrevendo depois a Balakirev: Penso que agora o final é bastante respeitável. A introdução é nova, o desenvolvimento foi quase todo reescrito e a reexposição do segundo tema foi reorquestrada. Esta segunda versão foi apresentada em São Petersburgo em Fevereiro de Em 1880, o compositor realizaria a última revisão desta obra, elaborando um novo final, mais enfático. Apesar de ter sido publicada em 1881, esta terceira versão actualmente a mais conhecida seria apresentada ao público apenas em 1886, em Tiflis. Graças à sua idónea formação académica germânica, Tchaikovski integra nesta composição as raízes melódicas da música eslava no modelo estrutural clássico romântico da forma sonata, utilizando igualmente técnicas de proliferação e de tratamento motívico temático caracteristicamente ocidentais. Um pouco à maneira do poema sinfónico lisztiano, Tchaikovski evoca em Romeu e Julieta as personagens e os aspectos centrais do drama homónimo de Shakespeare. O calmo tema inicial, de feição eclesiástica, reminiscente dos solenes cantos ortodoxos russos, recorda a personagem Frei Lourenço, dominando toda a secção introdutória da obra. Por meio das mais engenhosas abordagens, como sejam a reafirmação deste tema numa tonalidade longínqua ou a sua reorquestração, Tchaikovski sugere um progressivo adensar do drama, culminando no intenso Allegro que se inicia com o convulso tema da contenda entre as duas famílias rivais Montéquios e Capuletos, o qual percorre a primeira parte da secção da exposição. Contudo, é do segundo grupo temático que emerge uma das mais belas e célebres melodias compostas por Tchaikovski: o tema do amor entre Romeu e Julieta. Primeiramente proferido através da velada sonoridade resultante da combinação do corne inglês com a viola de arco, esta melodia reaparecerá ao longo de toda a obra, moldando se subliminarmente às várias situações dramáticas. Na sua segunda instância, mais amplamente desenvolvida, o repetitivo contracanto da trompa confere lhe um carácter obsessivo e plangente. Já mais próximo do final da obra reaparece de forma fragmentária e sustido por um acompanhamento orquestral de ritmo funéreo, simbolizando o trágico desenlace do drama. LUÍS RAIMUNDO 3

4 Alexander Scriabin MOSCOVO, 6 DE JANEIRO DE 1872 MOSCOVO, 27 DE ABRIL DE 1915 Concerto para piano e orquestra, em Fá sustenido menor, op. 20 Compositor do período pós romântico russo, Alexander Scriabin foi também um pianista virtuoso. Começou por escrever nocturnos, prelúdios, estudos e mazurcas à maneira de Chopin, cedo começando a compor e a interpretar as suas próprias obras. Depois da descoberta de Nietzsche e Schopenhauer e da música de Wagner e Liszt, sucedeu se o interesse pela metafísica de inspiração oriental. Scriabin viria a associar a sua obra a uma concepção mística da arte como forma de alcançar outros planos da existência além do mundo material, absorvendo e traduzindo nas suas composições a influência de movimentos filosóficos de conotações esotéricas como a Teosofia de Helena Blavatsky ( ) ou a Antroposofia de Rudolf Steiner ( ), associações iniciáticas que exerceram forte influência em algumas figuras dos meios intelectuais e artísticos do princípio do século XX. Assim, a sua música viria a estar ligada de forma crescente aos preceitos destas filosofias, construindo Scriabin, a partir delas, um complexo sistema de correspondência entre as cores e os sons com o objectivo de traduzir em som a essência da alma e do espírito. Obras como Poema Divino (1903), Poema do Êxtase (1907 8) ou Prometeu: o Poema do Fogo ( ) constituem etapas deste processo metafísico. Escrito em 1896, aos 24 anos de idade, o Concerto para piano em Fá sustenido menor, op. 20, foi a primeira obra que Scriabin compôs para orquestra e viria a tornar se o seu único concerto completo. Foi estreado em Moscovo a 23 de Outubro de Não obstante o seu relativo interesse, a obra é convencional e sem grandes inovações, integrando se na sua fase inicial de absorção de influências, nomeadamente de Chopin e Liszt, mas ainda sem a vertente filosófica que haveria de marcar a sua produção a partir de No primeiro andamento, a escrita pianística é brilhante e extrovertida. O Andante é delicado, sendo definido na forma de tema com cinco variações. O andamento final é enérgico, com uma escrita pianística brilhante, ora tocando os temas com grande intensidade expressiva, ora em passagens rápidas e ornamentais. O andamento progride para estados cada vez mais intensos até atingir o clímax final. MIGUEL MARTINS RIBEIRO 4

5 Ludwig van Beethoven BONA, 16 DE DEZEMBRO DE 1770 VIENA, 26 DE MARÇO DE 1827 Sinfonia n.º 3, em Mi bemol maior, op. 55, Eroica Concluída durante a Primavera de 1804 (e estreada em Viena no ano seguinte), a Sinfonia n.º 3 em Mi bemol maior, op. 55, Eroica, é o grande marco sinfónico que inaugura o segundo período criativo de Ludwig van Beethoven, para o qual confluem excepcionais valias estéticas e estilísticas, mas também condicionantes sociais, culturais e de mentalidades. É sobejamente conhecida a ligação da Sinfonia n.º 3 à personalidade que liderou os destinos políticos e militares da Europa coeva. Beethoven dedicou a partitura a Napoleão Bonaparte, mas a posterior invasão da Áustria e da sua capital motivou a rasura da mesma, em gesto de completa desaprovação. A mística do herói omnipotente encontra se, pois, aliada à monumentalidade de proporções do primeiro andamento da Sinfonia n.º 3 Allegro con brio, sobretudo na secção de desenvolvimento. Os abundantes contrastes de textura e de dinâmica, assim como a utilização dos timbales e dos trompetes, apelam conjuntamente a um sentido de conquista e bravura, menos conotado, apesar de tudo, com a opressão militarista do que com a proclamação generalizada dos valores da Revolução Francesa. No segundo andamento, Marcia funebre, a melancolia lamentosa alterna com um pathos altruísta que impele o discurso musical. Beethoven emprega três trompas no Trio do Scherzo, reforçando a componente heróica através do timbre possante dos sopros de metal. Não há qualquer evidência de suporte programático associado ao Finale da Sinfonia n.º 3, mas diferentes estudiosos têm vindo a sugerir uma relação implícita com o mito de Prometheus, o que, de resto, já acontecera na partitura de bailado com o título As Criaturas de Prometheus (1801). Segundo o mito, o Herói é um espírito sublime que, ante a visão da profunda ignorância em que vivem os homens do seu tempo, decide conduzi los à civilidade e ao reconhecimento das paixões humanas através do poder da harmonia. A secção final do andamento aponta, de facto, para uma tal concepção de génio libertador, ao mesmo tempo individualista, poderoso e visionário. A emancipação criativa do artista funde se desta forma com os novos ideais da era iluminista, dando origem a uma obra ímpar do repertório sinfónico europeu. RUI CABRAL LOPES Notas ao programa gentilmente cedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian. 5

6 Hannu Lintu direcção musical Hannu Lintu nasceu em Rauma, na Finlândia. Estudou violoncelo e piano na Academia Sibelius, em Helsínquia, prosseguindo depois a sua formação em direcção de orquestra com Jorma Panula. Frequentou também as masterclasses de Myung Whun Chung na Accademia Chigiana, em Siena. Em 1994 venceu o Concurso Nórdico de Direcção, em Bergen. Hannu Lintu é o Maestro Principal da Orquestra Sinfónica da Rádio Finlandesa desde Anteriormente foi Director Artístico e Maestro Principal da Filarmónica de Tampere, Maestro Convidado Principal da Sinfónica Nacional da RTÉ e Director Artístico da Sinfónica de Helsingborg e da Filarmónica de Turku. Para além da sua estreia à frente da Orquestra Gulbenkian, na temporada 2016/17 dirigiu a Gürzenich Orchester Köln, a Orquestra de Câmara de Lausanne, a Orquestra Nacional de Lille, a Sinfónica da Islândia, a Sinfónica de Baltimore, a Sinfónica de Moscovo e a Filarmónica de Seul, entre outras. Em Maio regressou à Ópera Nacional Finlandesa para dirigir Tristão e Isolda, tendo anteriormente dirigido Parsifal, Carmen e King Lear de A. Sallinen. Outros projectos recentes neste domínio foram Kullervo de Sallinen no Festival de Ópera de Savonlinna (2014) e Tannhäuser com a Ópera de Tampere (2012). Em 2015 dirigiu a Sinfónica da Rádio Finlandesa numa digressão ao Japão. Em Janeiro de 2016 realizou uma digressão a Viena, Salzburgo e Innsbruck com a violinista Leila Josefowicz. Hannu Lintu fez várias gravações para as editoras Ondine, Naxos, Avie, Avex e Hyperion, tendo recebido diversos prémios. Em 2011 foi nomeado para um Grammy na categoria de Melhor CD de Ópera. Foi também nomeado para os prémios Gramophone pelas suas gravações da Sinfonia n.º 2 de Enesco, com a Filarmónica de Tampere, e dos Concertos para violino de Sibelius e T. Adès, com Augustin Hadelich e a Orquestra Sinfónica Real de Liverpool. Em 2015 gravou os Concertos para violino de Mendelssohn e Tchaikovski, com Fumiaki Miura e a Orquestra Sinfónica Alemã de Berlim. 6

7 Anika Vavic piano Anika Vavic nasceu em Belgrado, cidade onde se apresentou em público pela primeira vez aos oito anos de idade. Mais tarde estudou com Noel Flores na Universidade de Música e Artes Plásticas de Viena. Em 2001 venceu o 2º Concurso Steinway, em Viena, tendo também recebido um prémio especial pela melhor interpretação da música de Haydn. Foi bolseira do Herbert von Karajan Centrum (Viena) e da Fundação Gottfried von Einem. Anika Vavic estreou se na Konzerthaus de Viena em Na temporada 2003/04 foi nomeada para o programa Rising Stars pelo Musikverein e pela Konzerthaus de Viena, o que lhe permitiu actuar no Carnegie Hall de Nova Iorque, Wigmore Hall de Londres, Concertgebouw de Amesterdão, Musikverein de Viena, Philharmonie de Colónia, Cité de la Musique de Paris, Mozarteum de Salzburgo e Festival de Baden Baden. Entre as suas actuações mais recentes incluem se concertos com as Sinfónicas das Rádios de Viena e de Frankfurt, uma digressão com a Orquestra de Câmara Escocesa, concertos com a Orquestra do Teatro Mariinski sob a direcção de Valery Gergiev, estreias nos BBC Proms e no Festival Enesco de Bucareste com a Filarmónica de Londres e o maestro Vladimir Jurowski, bem como o regresso à Filarmónica de Munique sob a direcção de Paavo Järvi. Anika Vavic apresenta se também com regularidade em prestigiados festivais tais como: Noites Brancas de São Petersburgo, Festival Mikkelli (Finlândia), Festival de Piano de Ruhr, Schubertiade Schwarzenberg; bem como em Grafenegg, Heidelberger, Graz, Viena, Istambul e Gstaad. Apresentou se em recital, entre outros palcos, no Kennedy Center de Washington, Conservatório Tchaikovski de Moscovo, Laeiszhalle de Hamburgo, Philharmonie Luxembourg, Palau de la Música de Barcelona e também no Japão, na China e na América do Sul. No domínio da música de câmara, partilha o palco com músicos como Renaud e Gautier Capuçon, Rainer Honeck, Patricia Kopatchinskaja, Daniel Müller Schott, Caroline Widmann, Claudius Popp, Matthias Schorn, o Quinteto Aquilon Quintette e Artis Quartett. O seu repertório é vasto, estendendo se do Barroco até à música contemporânea. 7

8 Orquestra Gulbenkian Susanna Mälkki maestrina convidada principal Joana Carneiro maestrina convidada Pedro Neves maestro convidado Lawrence Foster maestro emérito Claudio Scimone maestro honorário Em 1962, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012/2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adoptada desde 1971) celebrou 50 anos de actividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efectivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efectivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respectiva arquitectura sonora interior. Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Actuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua actividade, tendo até agora efectuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua actividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Susanna Mälkki é a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito. 8

9 Primeiros Violinos Erik Heide Concertino Principal* Josefine Dalsgaard 1º Concertino Auxiliar* Bin Chao 2º Concertino Auxiliar António José Miranda António Veiga Lopes Pedro Pacheco Alla Javoronkova David Wahnon Ana Beatriz Manzanilla Elena Ryabova Maria Balbi Otto Pereira Manuel Abecasis* Segundos Violinos Alexandra Mendes 1º Solista Jordi Rodriguez 1º Solista Cecília Branco 2º Solista Maria Leonor Moreira Stephanie Abson Jorge Teixeira Tera Shimizu Stefan Schreiber Maria José Laginha Miguel Simões* João Castro* Catarina Barreiros* Violas Samuel Barsegian 1º Solista Lu Zheng 1º Solista Isabel Pimentel 2º Solista André Cameron Patrick Eisinger Leonor Braga Santos Christopher Hooley Maia Kouznetsova Leonor Fleming* Ricardo Mateus* Nuno Soares* Violoncelos Varoujan Bartikian 1º Solista Marco Pereira 1º Solista Martin Henneken 2º Solista Levon Mouradian Jeremy Lake Raquel Reis Fernando Costa* Contrabaixos Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Manuel Rêgo 1º Solista Maja Plüdemann 2º Solista Marine Triolet Romeu Santos* Flautas Sophie Perrier 1º Solista Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Amália Tortajada 2º Solista Cláudia Walker 2º Solista* Oboés Pedro Ribeiro 1º Solista Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Alice Caplow Sparks 2º Solista (Corne inglês) Clarinetes Esther Georgie 1º Solista Iva Barbosa 1º Solista Auxiliar José María Mosqueda 2º Solista (Clarinete baixo) Fagotes Ricardo Ramos 1º Solista Vera Dias 1º Solista Auxiliar José Coronado 2º Solista (Contrafagote) 9

10 Trompas Gabriele Amarù 1º Solista Kenneth Best 1º Solista Eric Murphy 2º Solista Darcy Edmundson Andrade 2º Solista Trompetes Stephen Mason 1º Solista Paulo Carmo 1º Solista Auxiliar* David Burt 2º Solista Coordenação António Lopes Gonçalves Produção Américo Martins Marta Andrade Inês Rosário Leonor Azêdo (estagiária) Trombones Ricardo Pereira 1º Solista* Rui Fernandes 2º Solista Pedro Canhoto 2º Solista Tuba Amílcar Gameiro 1º Solista Timbales Rui Sul Gomes 1º Solista Percussão Abel Cardoso 2º Solista Pedro Silva 2º Solista* Harpa Coral Tinoco Rodriguez 1º Solista* * instrumentistas convidados 10

11 FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA CONSELHO DE FUNDADORES Presidente LUÍS VALENTE DE OLIVEIRA Vice-Presidentes JOÃO NUNO MACEDO SILVA JOSÉ ANTÓNIO TEIXEIRA ESTADO PORTUGUÊS MUNICÍPIO DO PORTO GRANDE ÁREA METROPOLITANA DO PORTO ACA GROUP ÁGUAS DO PORTO AMORIM INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SGPS, S. A. ARSOPI - INDÚSTRIAS METALÚRGICAS ARLINDO S. PINHO, S. A. AUTO - SUECO, LDA. AGEAS PORTUGAL, BA VIDRO, S. A. BANCO BPI, S. A. BANCO CARREGOSA BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S. A. BANCO SANTANDER TOTTA, S. A. BIAL - SGPS S. A. CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS CEREALIS, SGPS, S. A. CHAMARTIN IMOBILIÁRIA, SGPS, S. A. CIN, S. A. COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL,S. A. COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S. A. CONTINENTAL MABOR - INDÚSTRIA DE PNEUS,S. A. CPCIS - COMPANHIA PORTUGUESA DE COMPUTADORES INFORMÁTICA E SISTEMAS, S. A. FUNDAÇÃO EDP EL CORTE INGLÊS, GRANDES ARMAZÉNS, S. A. GALP ENERGIA, SGPS, S. A. GLOBALSHOPS RESOURCES, SLU GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS S. A. SDC INVESTIMENTOS SGPS, S.A. GRUPO VISABEIRA - SGPS, S. A. III - INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS E IMOBILIÁRIOS, S. A. LACTOGAL, S. A. LAMEIRINHO - INDÚSTRIA TÊXTIL, S. A. METRO DO PORTO, S. A. MSFT - SOFTWARE PARA MICROCOMPUTADORES, LDA. MOTA - ENGIL SGPS, S. A. MUNICÍPIO DE MATOSINHOS NOVO BANCO S.A. OLINVESTE - SGPS, LDA. PESCANOVA PHAROL, SGPS, S.A. PORTO EDITORA, S.A. PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), S. A. REVIGRÉS - INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS, S. A. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S. A. SOGRAPE VINHOS, S. A. SOLVERDE - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS TURÍSTICOS DA COSTA VERDE, S. A. SOMAGUE, SGPS, S. A. SONAE SGPS S. A. TERTIR, TERMINAIS DE PORTUGAL, S. A. TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S. A. UNICER, BEBIDAS DE PORTUGAL, SGPS, S. A. EMPRESAS AMIGAS DA FUNDAÇÃO CACHAPUZ DELOITTE EXTERNATO RIBADOURO GRUPO DOUROAZUL MANVIA S. A. NAUTILUS S. A. SAFIRA FACILITY SERVICES S. A. STRONG SEGURANÇA S. A. OUTROS APOIOS FUNDAÇÃO ADELMAN SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA RAR NEW COFFEE PATHENA / I2S PRIMAVERA BSS LUCIOS PATRONO DO CONCERTINO DA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA THYSSENKRUPP

12 MECENAS ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA