Time de guerreiros. Poucas vezes o apelido do Fluminense caiu tão bem. As conquistas

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1 Time de guerreiros. Poucas vezes o apelido do Fluminense caiu tão bem. As conquistas dos últimos anos começam justamente no momento em que incorporamos esse espírito lutador à qualidade e ao trabalho duro de cada jogador que aqui estava em Sair do fundo do poço foi mais que um título para nós, pois nos fez muito fortes. Muito mais fortes do que nós mesmos poderíamos imaginar após a batalha do Couto Pereira, quando finalmente nos livramos de um rebaixamento 99% certo. Certo? Errado! Ali começamos a contrariar a lógica. Três anos e um título brasileiro depois, 2012 tinha tudo para se transformar em tragédia após a nossa eliminação na Libertadores. No último minuto, no último lance. Foi doído, um golpe forte. Mas isso não nos derrubou, pois sabíamos que estávamos no caminho certo. Uma fatalidade assim não poderia nos nocautear. Pelo contrário! Dizem que você não pode vencer até aprender a perder. Nós aprendemos, naquele período de turbulência em 2009, que nosso time pode superar limites, a dor, o cansaço e os adversários mais difíceis. E ter consciência disso foi o primeiro passo para conquistarmos o tetracampeonato brasileiro. Encaramos os 38 jogos como batalhas. Entrávamos em campo como um pai que vai à luta para sustentar um filho. Em nenhum momento nos permitimos dar menos que 100% do que podíamos. Não nos afobamos, não perdemos o foco e tínhamos sempre em mente o que queríamos. Se dentro das quatro linhas estavam 11 leões, no banco, além de jogadores sempre prontos para entrar e substituir à altura quem estava jogando, estava um treinador que conhece futebol como poucos, amparado por uma comissão técnica fantástica. Fora de campo, uma diretoria que trabalhou duro para montar um plantel campeão; funcionários que nos tratam como filhos e nos deixam tranquilos para apenas jogar bola; e a torcida, que nos deu todo o carinho do mundo desde o primeiro minuto na estreia até o apito final da última partida. Todos nós fizemos parte dessa engrenagem, de um time campeão. O melhor do Brasil! Depois de tanta luta e desses anos de momentos tão marcantes, impossível não se emocionar. Impossível não ser tricolor de coração. FRED 2012 Depois de tanta luta e desses anos de momentos tão marcantes, impossível não se emocionar. Impossível não ser tricolor de coração. TETRACAMPEÃO

2 O SHOW VAI COMEÇAR No vestiário do Pacaembu, antes da estreia contra o Corinthians, os guerreiros fazem a tradicional corrente. Era a primeira batalha...

3 17 a rodada DATA: 15/08 CRUZEIRO 1 FLUMINENSE 1 LOCAL: Independência CIDADE: Belo Horizonte (MG) ÁRBITRO: Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC) ASSISTENTES: Ângelo Rudimar Bechi (SC) e Helton Nunes (SC) RENDA: R$ ,00 PÚBLICO: (pagante) GOLS: Wellington Paulista 3 /1ºT (1-0) e Fred 43 /1ºT (1-1) CARTÕES AMARELOS: Fred 4 /1ºT (FLU), Charles 17 /1ºT (CRU), Léo 11 /2ºT (CRU), Leandro Euzébio 12 /2ºT (FLU), Edinho 13 /2ºT (FLU), Wellington Paulista 37 /2ºT (CRU) e Everton 44 /2ºT (CRU) CARTÕES VERMELHOS: Matheus Carvalho 36 /2ºT (FLU) e Charles 36 /2ºT (CRU) CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Diego Renan, 42 /2ºT), Léo, Thiago Carvalho e Everton; Leandro Guerreiro, Lucas Silva, Charles e Montillo (Souza, 44 /2ºT); Fabinho (Wallyson, 36 /2ºT) e Wellington Paulista Técnico: Celso Roth FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Carleto, 19 /2ºT); Edinho, Jean, Wagner (Rafael Sóbis, 38 /2ºT) e Thiago Neves; Samuel (Matheus Carvalho, 20 /2ºT) e Fred Técnico: Abel Braga 50 Em um jogo encardido, o Fluminense enfrentou o Cruzeiro em Belo Horizonte. A partida foi muito disputada, pois os dois times queriam a vitória a qualquer custo. Com o estádio Independência inflamado pela torcida cruzeirense, logo no começo houve um lance polêmico. Wellington Paulista ajeitou um cruzamento com a mão e chutou para o fundo das redes. O gol foi validado, para desespero dos tricolores. Apesar do abalo, com muita atitude, o Time de Guerreiros chegou ao empate ainda no primeiro tempo. Thiago Neves cobrou falta, Gum cabeceou e Fred escorou para o gol. Mais impetuoso, o Flu teve chances de chegar à virada no segundo tempo e poderia até ter conseguido se um pênalti em Rafael Sóbis tivesse sido assinalado, mas apesar da arbitragem confusa, o empate não teve gosto amargo. Esse time aí é de guerreiros. Pode ser fora ou dentro de casa, estamos encarando cada jogo com a maior seriedade possível. É uma equipe que tem objetivos e está em busca deles a cada jogo. Cada 90 minutos para nós são como se fossem a nossa vida. Abel Braga

4 ABRAÇAÇO TRICOLOR Na chegada ao Engenhão, momentos antes de Fluminense x Coritiba, a torcida abraça o Time de Guerreiros.

5 CAMPEÃO! Querido por todo o grupo, Abel conquista seu terceiro título como treinador do Fluminense.

6 NÃO PARO DE CANTAR Ôôôôôô, ô, ô, ô, ô, ô, ô!

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