BRUNO FERNANDES BARATELLA

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1 BRUNO FERNANDES BARATELLA Segurança no Transporte, Distribuição e Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos: Proposta de Ensino com uso de Mapas Conceituais Lorena 2015

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3 BRUNO FERNANDES BARATELLA Segurança no Transporte, Distribuição e Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos: Proposta de Ensino com uso de Mapas Conceituais Monografia apresentada à Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo para a Conclusão do curso de Engenharia ndustrial Química. Área de Concentração: Segurança no Transporte. Orientador: Prof. M.Sc. Gerônimo Virgínio Tagliaferro Lorena 2015

4 RESUMO BARATELLA, B. F. Segurança no Transporte, Distribuição e Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos: Proposta de Ensino com uso de Mapas Conceituais f. Monografia de Conclusão do Curso de Engenharia ndustrial Química Escola de Engenharia de Lorena, Universidade de São Paulo, Lorena, O presente trabalho visa apresentar com uso de mapas conceituais, o funcionamento do transporte e armazenamento de produtos perigosos com relação à segurança. O trabalho é uma revisão bibliográfica dos regulamentos criados pelas organizações responsáveis (ATA, MO e ANTT) bem como diretrizes e procedimentos utilizados pela indústria química para garantir que os requisitos de segurança, saúde e meio-ambiente sejam atendidos. É apresentado o critério de classificação dos produtos perigosos e as recomendações de transporte e armazenagem para cada classe e subclasse. Palavras-chave: Produtos Perigosos. Transporte de Produtos Perigosos. Armazenamento de Produtos Químicos.

5 SUMÁRO 1. OBJETVO Objetivo Geral Objetivos Específicos NTRODUÇÃO O Orange Book (Livro Laranja) das Nações Unidas (ONU) Transporte aéreo (CAO-T) nstruções Técnicas Transporte aéreo (ATA-DGR) Regulamentação para o Transporte de Produtos Perigosos Transporte marítimo (MO-MDG Code) Código Marítimo nternacional sobre o Transporte de Produtos Perigosos Transporte Rodoviário, Ferroviário e Fluvial Definição de Termos Mapas Conceituais REVSÃO BBLOGRÁFCA Classificação de Produtos Perigosos Classe 1 - Explosivos Classe 2 - Gases Classe 3 - Líquidos nflamáveis Classe 4 - Sólidos nflamáveis; Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea; Substâncias que, em Contato com Água, Emitem Gases nflamáveis Classe 5 - Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos Classe 6 - Substâncias Tóxicas e Substâncias nfectantes Classe 7 - Materiais Radioativos Classe 8 - Substâncias Corrosivas Classe 9 Substâncias e artigos Perigosos Diversos Expedição de Produtos Perigosos Relação de Produtos Perigosos Produtos Perigosos em Quantidades Limitadas Embalagens Marcação e Rotulagem Documentação... 58

6 Nome apropriado de embarque para resíduos e produtos em quantidades limitadas nspeção dos Veículos Armazenamento de Produtos Perigosos Avaliação de Riscos e Requerimentos de Segurança Determinação das Categorias de Produtos Definição dos Tipos de Armazéns Requisitos de segurança para armazéns pequenos - Tipo A Requisitos de segurança para armazéns médios - Tipo B Requisitos de segurança para armazéns grandes e armazéns especiais - Tipo C e Tipo D Segregação de Produtos Perigosos ncompatíveis MATERAL E MÉTODO RESULTADOS E DSCUSSÃO Mapas Conceituais sobre Segurança do Transporte Mapas Conceituais sobre o Tema Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos O uso de Mapas Conceituais CONCLUSÃO REFERÊNCAS... 99

7 7 1. OBJETVO 1.1. Objetivo Geral Mostrar as leis e normas de segurança que regem o transporte de produtos químicos perigosos, bem como a seu armazenamento utilizando mapas conceituais Objetivos Específicos Mostrar os regulamentos que regem o processo relativo à segurança do transporte e armazenamento de produtos químicos perigosos. Mostrar como é feita a classificação de produtos químicos perigosos. Demonstrar algumas etapas e requisitos que são necessários para que se possam expedir produtos químicos perigosos. Mostrar quesitos para armazenamento seguro desses produtos perigosos. Utilizar mapas conceituais como auxílio para entendimento da relação entre os conceitos de segurança de produtos químicos perigosos e rápida análise dos procedimentos.

8 8 2. NTRODUÇÃO Produtos perigosos são definidos pelas regulamentações, tais como o MDG Code (2010) e o ATA-DGR (2012), como sento todo artigo ou substância que seja capaz de oferecer algum risco à saúde, segurança, propriedade ou meioambiente. O Subcomitê da ONU de Especialistas no Transporte de Produtos Perigosos (UN Subcommittee of experts on the Transport of Dangerous Goods SCoETDG) desenvolveu recomendações para o todos os tipos de produtos perigosos, exceto materiais radioativos. Esses procedimentos são aplicáveis a todos os meios de transporte e publicados no Recommendations on the Transport of Dangerous Goods Model Regulation, popularmente conhecido como Orange Book O Orange Book (Livro Laranja) das Nações Unidas (ONU) Se cada país possuísse uma metodologia diferente para o transporte de produtos perigosos, as empresas teriam enormes dificuldades para fazer as entregas aos seus clientes dentro dos prazos estipulados e de maneira lucrativa. No passado, devido ao grande número de regras nacionais e internacionais para o transporte de produtos perigosos, a ONU reconheceu a necessidade de uma abordagem padronizada para as seguintes questões: Classificação e definição de todas as substâncias perigosas; Comunicação dos riscos identificados; Treinamento do pessoal envolvido no transporte de produtos perigosos. O resultado desta iniciativa seria a harmonização da regulamentação de produtos perigosos a nível mundial. Um Subcomitê de Experts em Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas publicou suas primeiras recomendações em As recomendações publicadas são hoje conhecidas como o Livro Laranja da ONU, ou somente Orange Book, o qual define padrões para classificação, ensaios de embalagem, requisitos de marcação e também

9 9 documentação para o transporte de produtos perigosos. O livro traz também uma extensa lista de produtos perigosos, mostrando como transportá-los com segurança para todas as partes do mundo por via aérea, terrestre, ferroviária, marítima e hidroviária (fluvial). As recomendações expressas no Orange Book foram adotadas e serviram como base para o desenvolvimento e publicação de uma série de normas internacionais para transporte aéreo (CAO / ATA), transporte marítimo (MDG) e uma série de normas modelo abrangendo requisitos regionais, como por exemplo: transporte rodoviário: ADR (Europa), Res. n.º 420 da ANTT (Brasil); transporte ferroviário: RD (Europa), Res. n.º 420 da ANTT (Brasil); transporte fluvial: ADNR (Europa) Transporte aéreo (CAO-T) nstruções Técnicas Um grupo de especialistas envolvidos na questão dos produtos perigosos estabelece as exigências legais para transporte aéreo. Define classificações, instruções de embalagem, rotulagem, sinalização, documentação e descreve variações. Define as responsabilidades legais dos consignadores (expedidores) e operadores. Descreve os requisitos especiais para o envio de determinados produtos perigosos, tais como substâncias infectantes. Fornece informações acerca dos requisitos de embalagem e ensaios de desempenho Transporte aéreo (ATA-DGR) Regulamentação para o Transporte de Produtos Perigosos A ATA é uma organização privada que publica regulamentos para expedidores, despachante e transportadores que operam no modal aéreo. O ATA-DGR é um manual de fácil utilização, baseado nas normas CAO-T. Cobre todos os aspectos da regulamentação internacional de transporte aéreo de cargas, incluindo uma extensa relação de produtos perigosos, detalhando nomenclatura adequada relacionada ao transporte, numeração da ONU, normas

10 10 de rotulagem, diretrizes de treinamento e informações atualizadas sobre toda a documentação exigida. Define operadores aéreos e suas variações Transporte marítimo (MO-MDG Code) Código Marítimo nternacional sobre o Transporte de Produtos Perigosos Baseado na Convenção nternacional para a Segurança da Vida no Mar (SOLAS) de Desenvolvido como um código internacional uniforme para o transporte de produtos perigosos por via marítima. Contém orientações acerca de terminologia relacionada, embalagem, marcação, sinalização, documentação, estivamento, segregação, manipulação e atendimento a emergência Transporte Rodoviário, Ferroviário e Fluvial A movimentação de produtos por rodovias, ferrovias ou hidrovias (fluvial) deve obedecer às normas regionais. Todo o transporte de produtos perigosos feito por estes meios está baseado nas normas da ONU, contendo, porém, alguns requisitos regionais, tais como: ADR, RD e ADNR na Europa; CFR-49 nos Estados Unidos e a Resolução n.º 420 da ANTT no Brasil Definição de Termos A definição de alguns termos se faz necessária para melhor compreensão do conteúdo desse trabalho. Os termos que seguem foram extraídos da Resolução n.º 420 da ANTT (2012) e transcritos tal como na norma. Contêineres-tanque: são tanques de cargas envolvidos por uma estrutura metálica suporte, contendo dispositivo de canto para fixação deste ao chassi porta-contêiner, podendo ser transportado por qualquer modo de transporte. Contentores ntermediários para Granéis (BCs): são embalagens portáteis rígidas ou flexíveis, que:

11 11 a) Têm capacidade igual ou inferior a: (i) 3,0 m³ para sólidos e líquidos dos Grupos de Embalagem e ; (ii) 1,5 m³ para sólidos do Grupo de Embalagem, se acondicionadas em BCs flexíveis, de plástico rígido, compostos, de papelão e de madeira; (iii) 3,0 m³ para sólidos do Grupo de Embalagem, quando acondicionados em BCs metálicos; (iv) 3,0 m³ para materiais radioativos da Classe 7; b) São projetados para movimentação mecânica; c) Resistem aos esforços provocados por movimentação e transporte, conforme comprovado por ensaios. Destinatário: é qualquer pessoa, organização ou governo habilitado a receber uma expedição. Embalagens: são recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais necessários para que o recipiente desempenhe sua função de contenção. Embalagens à prova de pó: são embalagens impermeáveis a conteúdos secos, inclusive material sólido fino produzido durante o transporte. Embalagens singelas: são embalagens constituídas de um único recipiente contentor e não necessitam de uma embalagem externa para serem transportadas. Embalagens combinadas: são uma combinação de embalagens para fins de transporte, consistindo em uma ou mais embalagens internas acondicionadas numa embalagem externa. Embalagens compostas: são embalagens que consistem numa embalagem externa e num recipiente interno construídos de tal modo que formem uma embalagem única. Uma vez montada, passa a ser uma unidade integrada, que é enchida, armazenada, transportada e esvaziada como tal. Embalagens de resgate: são embalagens especiais que atendem às disposições aplicáveis deste Regulamento, nas quais se colocam, para fins de transporte, recuperação ou disposição, embalagens de produtos perigosos danificadas, defeituosas ou com vazamento, ou produtos perigosos que tenham derramado ou vazado. Embalagens grandes: consistem numa embalagem externa que contém artigos ou embalagens internas e que: a) São projetadas para movimentação mecânica;

12 12 b) Excedem 400 kg de massa líquida ou 450 litros de capacidade, mas cujo volume não excede 3m³. Embalagens externas: são proteções externas de uma embalagem composta ou combinada juntamente com quaisquer materiais absorventes ou de acolchoamento e quaisquer outros componentes necessários para conter e proteger recipientes internos ou embalagens internas. Embalagens intermediárias: são embalagens colocadas entre embalagens internas ou artigos e uma embalagem externa. Embalagens internas: são embalagens que, para serem transportadas, exigem uma embalagem externa. Embalagens recondicionadas: incluem: a) Tambores metálicos que tenham sido: (i) perfeitamente limpos, aponto de restarem apenas os materiais de construção originais, dos quais tenham sido removidos quaisquer conteúdos anteriores, corrosões internas e externas, revestimentos externos e rótulos; (ii) restaurados a sua forma e contorno originais, com as bordas (se houver) desempenadas e vedadas, e recolocadas as gaxetas que não sejam parte integrante da embalagem; (iii) inspecionados após a limpeza, porém antes da pintura, rejeitando-se os que apresentarem buracos visíveis, significativa redução de espessura do material, fadiga do metal, roscas ou fechos danificados, ou outros defeitos importantes, ou b) Tambores e bombonas de plástico que tenham: (i) sido perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de construção originais, dos quais tenham sido removidos quaisquer conteúdos anteriores, revestimentos externos e rótulos; (ii) sido recolocadas as gaxetas que não sejam parte integrante da embalagem; (iii) sido inspecionados após a limpeza, rejeitando-se as embalagens que apresentarem danos visíveis, como rasgos, dobras, rachaduras, roscas ou fechos danificados, ou outros defeitos significativos. Embalagens refabricadas: incluem: a) Tambores metálicos que tenham: (i) sido fabricados como um tipo UN a partir de um tipo não-un; (ii) sido convertidos de um tipo UN para outro tipo

13 13 UN; (iii) sofrido substituição de componentes estruturais integrais (tais como tampas não removível); ou b) Tambores de plástico que tenham: (i) sido convertidos de um tipo UN para outro tipo UN (p. ex., 1H1 para 1H2); (ii) sofrido substituição de componentes estruturais integrais. Tambores refabricados estão sujeitos às mesmas exigências dos regulamentos que se aplicam a tambores novos do mesmo tipo. Embalagens reutilizáveis: são embalagens recarregáveis que tenham sido examinadas e consideradas livres de defeitos que possam comprometer sua capacidade de suportar os ensaios de desempenho; a expressão inclui aquelas recarregadas com conteúdos idênticos ou com produtos similares compatíveis e que são transportadas por uma rede de distribuição controlada pelo expedidor do produto. Expedição: é qualquer volume, ou volumes, ou carregamento de produtos perigosos entregue para transporte por um expedidor. Expedidor: é qualquer pessoa, organização ou governo que prepara uma expedição para transporte. Líquidos: exceto se houver indicação explícita ou implícita em contrário, são produtos perigosos com ponto de fusão ou ponto de fusão inicial igual ou inferior a 20 C, à pressão de 101,3kPa. Uma substância viscosa para a qual não se possa determinar ponto de fusão específico, deve ser submetida ao ensaio ASTMD ou ao ensaio de determinação da fluidez (ensaio de penetrômetro) prescrito no item do Anexo A do European Agreement Concerning the nternational Carriage of Dangerous Goods by Road (ADR) and Protocol of Signature, com as seguintes modificações: o penetrômetro deve conformar- se à norma SO 2137:1985 e o ensaio deve ser aplicado a substâncias viscosas de qualquer classe. Sólidos: são produtos perigosos não-gasosos que não se enquadram na definição de líquidos contida nesta seção. Tanque: significa tanque portátil, incluindo contêiner-tanque, caminhãotanque, vagão-tanque ou recipiente com capacidade superior a 450 litros, destinado a conter sólidos, líquidos ou gases. Tanque portátil:

14 14 a) Para fins de transporte de substâncias das Classes 3 a 9, é um tanque portátil multimodal com capacidade superior a 450 litros. nclui uma carcaça com os equipamentos estruturais e de serviço necessários ao transporte de substâncias perigosas; b) Para fins de transporte de gases liquefeitos não-refrigerados da Classe 2, é um tanque multimodal com capacidade superior a 450 litros. nclui uma carcaça com os equipamentos estruturais e de serviço necessários ao transporte de gases; c) Para fins de transporte de gases liquefeitos refrigerados, é um tanque isolado termicamente, com capacidade superior a 450 litros, com os equipamentos estruturais e de serviço necessários ao transporte de gases liquefeitos refrigerados. O tanque portátil deve ser carregado e descarregado sem necessidade de remoção de seu equipamento estrutural. Deve ter dispositivos estabilizadores externos à carcaça e poder ser içado quando cheio. Ele deve ser projetado primariamente para ser colocado num veículo de transporte ou num navio e ser equipado com correntes, armações ou acessórios que facilitem o manuseio mecânico. Caminhões-tanque, vagões-tanque, tanques não-metálicos, cilindros de gás, recipientes grandes e contentores intermediários para granéis (BCs) não estão incluídos nesta definição. Transportador: é qualquer pessoa, organização ou governo que efetua o transporte de produtos perigosos por qualquer modalidade de transporte. O termo inclui tanto os transportadores comerciais quanto os de carga própria. Veículo: significa veículo rodoviário (veículo articulado inclusive, ou seja, uma combinação de trator e semi-reboque), vagão ferroviário. Cada reboque deve ser considerado como um veículo separado Mapas Conceituais Mapa conceitual é definido como sendo uma estrutura esquemática para representar um conjunto de conceitos imersos numa rede de proposições. Serve como uma maneira de estruturar o conhecimento, na medida em que também

15 15 mostra como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor, que assim pode visualizar e analisar a sua profundidade e a extensão (TAVARES, 2007). Segundo Moreira (2006), um mapa conceitual pode ser definido mais simplesmente como sendo basicamente diagramas que indicam relações entre conceitos. Tavares (2007) mostra em seu trabalho alguns tipos de mapas conceituais e suas vantagens e desvantagens. Os tipos são: Tipo Aranha: é organizado colocando-se o conceito central (ou gerador) no meio do mapa. Os demais conceitos vão se irradiando na medida em que se afasta do centro. Tipo Fluxograma: organiza a informação de uma maneira linear. Geralmente é utilizado para mostrar passo a passo determinado procedimento, e normalmente inclui um ponto inicial e outro ponto final. Tipo Sistema: Entrada e Saída: organiza a informação num formato que é semelhante ao fluxograma, mas com o acréscimo da imposição das possibilidades "entrada" e "saída". Tipo Hierárquico: a informação é apresentada numa ordem descendente de importância. A informação mais importante (inclusiva) é colocada na parte superior. Segundo o autor, alguns podem ser preferidos pela facilidade de elaboração (tipo aranha), pela clareza que explicita processos (tipo fluxograma), pela ênfase no produto que descreve, ou pela hierarquia conceitual que apresenta. Também no trabalho de Tavares (2007), o autor discute que um mapa conceitual apresenta uma visão que segue a experiência e interpretação particular do autor desse mapa sobre a realidade a que se refere. Quando um especialista constrói um mapa ele expressa a sua visão madura e profunda sobre um tema. Por outro lado, quando um aprendiz constrói o seu mapa conceitual ele desenvolve e exercita a sua capacidade de perceber as generalidades e peculiaridades do tema escolhido.

16 16 3. REVSÃO BBLOGRÁFCA 3.1. Classificação de Produtos Perigosos É colocado como regra pela Res. n.º 420 da ANTT (2012) e pelos outros regulamentos que, antes de serem disponibilizados para o transporte, todas as substâncias e artigos devem ser testados e classificados em relação aos seus perigos. As Nações Unidas (ONU) desenvolveram testes e definiram os critérios para a classificação de certos tipos de produtos perigosos considerados como fatores de risco para o transporte. O Orange Book divide os produtos perigosos em nove classes de perigo, tendo algumas que também são divididas posteriormente em sub-classes. Estas classes e sub-classes são baseadas em características químicas, físicas, toxicológicas e ecológicas conhecidas dos produtos, assim como em seus riscos específicos, tais como: Explosividade Estado de Agregação nflamabilidade Reatividade Toxicidade Risco de infecção Radioatividade Corrosividade Riscos para o meio ambiente Uma vez que a substância ou o artigo tenha sido classificado como perigoso, este deve ser embalado/envasado e transportado de modo a minimizar quaisquer riscos às pessoas, à propriedade e ao meio ambiente. A classificação de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, tomando como base as características físico-químicas do produto alocando-o numa das classes ou subclasses dentre as nove classes de risco diferentes, conforme

17 17 critérios definidos por cada regulamento. Essas classes são numeradas de 1 a 9, onde um número maior não significa um risco maior. São elas: Classe 1: Explosivos Classe 2: Gases Classe 3: Líquidos nflamáveis Classe 4: Sólidos nflamáveis, Substâncias Sujeitas a Combustão Espontânea e Substâncias que em Contato com Água Emitem Gases nflamáveis. Classe 5: Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos Classe 6: Substâncias Tóxicas e Substâncias nfectantes Classe 7: Materiais Radioativos Classe 8: Substâncias Corrosivas Classe 9: Substâncias e Artigos Perigosos Diversos Todas as regulamentações internacionais e nacionais que se baseiam no Orange Book também seguem essa mesma divisão. É importante ressaltar que existem diferenças entre as regulamentações que regulam a manipulação/utilização de produtos químicos quando comparadas às de transporte. A regulamentação modelo para manipulação da ONU é conhecido como Purple Book e é regulado no Brasil através da NBR da ABNT. No que diz respeito ao transporte, as substâncias ou artigos relacionados nas regulamentações como são definidos produtos perigosos ( dangerous goods, em inglês), enquanto nas regulamentações sobre manipulação, estas substâncias ou artigos são definidos como materiais perigosos ( hazardous materials, em inglês). Uma vez que os critérios de classificação no Purple Book e no Orange Book possuem diferenças entre si, alguns produtos podem estar inseridos no escopo de uma destas regulamentações e fora do escopo de outra. A diferença entre os dois pode ser definida ao se comparar os dois regulamentos (Res. n.º 420 e NBR 14725, por exemplo), ou seja: (i) produtos perigosos são aqueles com potencial para causar danos imediatos durante o transporte (Perigo Agudo); (ii) materiais perigosos são aqueles com potencial para

18 18 causar danos imediatos ou posteriores ao usuário (Perigo Agudo e Perigo Crônico). Muitas das substâncias alocadas às Classes 1 a 9 são consideradas como sendo perigosas para o meio ambiente e em alguns regulamentos é necessária uma rotulagem adicional. Resíduos devem ser transportados de acordo com as exigências aplicáveis à classe apropriada, considerando-se seus riscos e os critérios dos regulamentos. Resíduos que não se enquadrem nos critérios estabelecidos pelos regulamentos de transporte de produtos perigosos, mas que são abrangidos pela Convenção da Basiléia (definido no Brasil pela NBR da ABNT), podem ser transportados como pertencentes à Classe 9 (ANTT, 2012). Algumas substâncias ainda podem ser categorizadas em relação ao grau do perigo que oferecem. Os regulamentos de transporte chamam essas categorias de Grupo de Embalagem. Os grupos de embalagem têm os seguintes significados: Grupo de Embalagem Risco baixo, i.e., Perigoso. Grupo de Embalagem Risco médio, i.e., Altamente perigoso. Grupo de Embalagem Risco alto, i.e., Extremamente perigoso. É possível observar que quanto menor o valor do grupo de embalagem, mais perigoso é o produto. Uma breve definição de como são classificados os produtos em cada classe será apresentada, conforme definido nos regulamentos. As condições dos testes que devem ser realizados para deduzir qual a classe de risco de uma substância podem ser encontradas nos regulamentos para transporte de produtos perigosos (ATA-DGR, MDG Code, Resolução n.º 420) e também no Manual de Testes e Critérios da ONU (2009) Classe 1 - Explosivos Definição As substâncias explosivas podem ser definidas como:

19 19 a) Substância explosiva é uma substância sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) por si mesma capaz de produzir gás, por reação química, a temperatura, pressão e velocidade tais que provoque danos à sua volta. ncluemse nesta definição as substâncias pirotécnicas, mesmo que não desprendam gases; b) Substância pirotécnica é uma substância, ou mistura de substâncias, concebida para produzir efeito de calor, luz, som, gás ou fumaça, ou combinação destes, como resultado de reações químicas exotérmicas auto-sustentáveis e não-detonantes; c) Artigo explosivo é o que contém uma ou mais substâncias explosivas. Portanto, a Classe 1 compreende: a) Substâncias explosivas, exceto as demasiadamente perigosas para serem transportadas e aquelas cujo risco dominante indique ser mais apropriado incluílas em outra classe; (Obs.: substância que não seja ela própria um explosivo, mas capaz de gerar atmosfera explosiva de gás, vapor ou poeira, não se inclui na Classe 1); b) Artigos explosivos, exceto dispositivos que contenham substâncias explosivas em tal quantidade ou de tal tipo que uma eventual ignição ou iniciação acidental ou involuntário, durante o transporte, não provoque nenhum efeito externo em forma de projeção, fogo, fumaça, calor ou ruído forte; c) Substâncias e artigos não-mencionados nos itens a) e b) fabricados com o fim de produzir efeito explosivo ou pirotécnico. Uma observação importante a ser destacada é que é proibido o transporte de substâncias explosivas excessivamente sensíveis ou tão reativas que estejam sujeitas à reação espontânea Subclasses A Classe 1 divide-se em seis subclasses, conforme definido nos regulamentos da seguinte maneira:

20 20 a) Subclasse 1.1: Substâncias e artigos com risco de explosão em massa (uma explosão em massa é a que afeta virtualmente toda a carga de modo praticamente instantâneo); b) Subclasse 1.2: Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa; c) Subclasse 1.3: Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa. Esta Subclasse abrange substâncias e artigos que: (i) produzem grande quantidade de calor radiante; ou (ii) queimam em sucessão, produzindo pequenos efeitos de explosão ou de projeção, ou ambos. d) Subclasse 1.4: Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Esta Subclasse abrange substâncias e artigos que apresentam pequeno risco na eventualidade de ignição ou acionamento durante o transporte. Os efeitos estão confinados, predominantemente, à embalagem, sendo improvável a projeção de fragmentos de dimensões apreciáveis ou a grande distância. Um fogo externo não deve provocar a explosão instantânea de virtualmente todo o conteúdo da embalagem. e) Subclasse 1.5: Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa. Esta subclasse abrange substâncias com risco de explosão em massa, mas que são de tal modo insensíveis que a probabilidade de iniciação ou de transição de queima para detonação é muito pequena em condições normais de transporte. f) Subclasse 1.6: Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. Esta Subclasse abrange artigos que contêm somente substâncias detonantes extremamente insensíveis que apresentam risco desprezível de iniciação ou propagação acidental. Os produtos da Classe 1 são alocados a uma dentre essas seis subclasses, dependendo do tipo de risco que apresentam, e a um dos treze grupos de compatibilidade que identificam os tipos de substâncias e artigos explosivos que são considerados compatíveis. Esses grupos são nomeados com letras. São elas A, B, C, D, E, F, G, H, J, K, L, N, S e cada tem uma definição conforme o risco

21 21 inerente à substância. Mais detalhes sobre esses grupos de compatibilidade, recomenda-se ler a seção 2.1 do MDG Code Classe 2 - Gases Definição Gás define-se através dos regulamentos como sendo uma substância que, a 50 C tem uma pressão de vapor superior a 300kPa; ou é completamente gasoso à temperatura de 20 C e à pressão normal de 101,3kPa. As condições de transporte de um gás são descritas de acordo com seu estado físico, como: a) Gás comprimido: é um gás que, exceto se em solução, quando acondicionado sob pressão para transporte, é completamente gasoso à temperatura de 20 C; b) Gás liquefeito: gás que, quando acondicionado para transporte, é parcialmente líquido à temperatura de 20 C; c) Gás liquefeito refrigerado: gás que, quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido por causa da baixa temperatura; ou d) Gás em solução: gás comprimido que, quando acondicionado para transporte, é dissolvido num solvente. Esta classe abrange gases comprimidos, gases liquefeitos, gases liquefeitos refrigerados, gases em solução, misturas de gases, misturas de um ou mais gases com um ou mais vapores de substâncias de outras classes, artigos carregados de gás, hexafluoreto de telúrio e aerossóis Subclasses As substâncias da Classe 2 são alocadas a uma dentre três subclasses com base no risco principal que apresentem durante o transporte:

22 22 Subclasse 2.1 Gases inflamáveis Gases que, a 20 C e à pressão normal de 101,3kPa: (i) são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar; ou (ii) apresentam faixa de inflamabilidade com ar de, no mínimo, doze pontos percentuais, independentemente do limite inferior de inflamabilidade. Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis, não-tóxicos Os gases, mesmo não sendo inflamáveis ou tóxicos, ainda apresentam risco em seu transporte. Se encaixam nessa subclasse: gases transportados a uma pressão não-inferior a 280kPa, a 20 C, ou como líquidos refrigerados e que: (i) sejam asfixiantes: gases que diluem ou substituem o oxigênio normalmente existente na atmosfera; ou (ii) sejam oxidantes: gases que, geralmente por fornecerem oxigênio, causem ou contribuam, mais do que o ar, para a combustão de outro material; ou (iii) não se enquadrem em outra subclasse. Subclasse 2.3 Gases tóxicos Gases que: (i) reconhecidamente sejam tão tóxicos ou corrosivos para pessoas que constituam risco à saúde; ou (ii) supostamente tóxicos ou corrosivos para pessoas, por apresentarem valor de CL50 igual ou inferior a 5.000m/m3 (ppm). Gases e misturas gasosas que apresentem riscos associados a mais de uma subclasse, obedecem à seguinte regra de precedência: a) A Subclasse 2.3 tem precedência sobre as demais subclasses; b) A Subclasse 2.1 tem precedência sobre a Subclasse Classe 3 - Líquidos nflamáveis

23 Definição Líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão (por exemplo, tintas, vernizes, lacas etc, excluídas as substâncias que tenham sido classificadas de forma diferente, em função de suas características perigosas) que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5 C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6 C, em ensaio de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor. Esta classe inclui também: (i) líquidos oferecidos para transporte a temperaturas iguais ou superiores a seu ponto de fulgor; (ii) substâncias transportadas ou oferecidas para transporte a temperaturas elevadas, em estado líquido, que desprendam vapores inflamáveis a temperatura igual ou inferior à temperatura máxima de transporte Grupo de embalagem A alocação em grupos de embalagem para líquidos inflamáveis é dada através do ponto de fulgor e do ponto de ebulição, conforme a tabela 3.1. Tabela 3.1. Alocação em grupos de embalagem para líquidos inflamáveis Grupo de Embalagem Ponto de Fulgor Ponto de Ebulição - 35 o C < 23 o C > 35 o C 23 o C; 60 o C > 35 o C Classe 4 - Sólidos nflamáveis; Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea; Substâncias que, em Contato com Água, Emitem Gases nflamáveis Definição e Subclasses A Classe 4 é dividida em três subclasses, como a seguir: Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis

24 24 Sólidos que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que, por atrito, possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias autoreagentes que possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados que possam explodir se não estiverem suficientemente diluídos; Subclasse 4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea Substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a aquecimento em contato com ar, podendo inflamar-se. A classificação de algumas substâncias auto-reagentes é feita através de uma tabela contida nos regulamentos. Nessa tabela existem informações quanto como deve ser embalado o produto, bem como qual número ONU deve ser usado. Existem nesse grupo as substâncias chamadas de pirofóricas e as sujeitas à auto aquecimento. Pirofóricas: é um líquido ou sólido que mesmo em pequenas quantidades e sem nenhuma fonte externa de ignição, produz chama em até 5 minutos após entrar em contato com o ar. Auto-aquecimento: são as substâncias que sofrem auto aquecimento quando em contato com o ar e sem nenhuma fonte de energia. A definição de grupo de embalagem é como segue: a) Grupo de embalagem todos os líquidos e sólidos pirofóricos. b) Grupo de embalagem e substâncias com propriedade de auto aquecimento (testadas em cubos de 25 mm ou 100 mm a temperaturas de 100 ºC or 140 ºC) que deram resultados positivos. Grupo de embalagem depende também do volume transportado por embalagem. Subclasse 4.3 Substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis

25 25 Substâncias que, por interação com água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidades perigosas. A definição de grupo de embalagem é como segue: a) Grupo de embalagem Caso o material reaja vigorosamente com a água à temperatura ambiente e o gás produzido demonstre tendência à ignição espontânea. b) Grupo de embalagem Caso o material reaja com a água à temperatura ambiente. c) Grupo de embalagem Caso o material reaja lentamente com a água à temperatura ambiente Classe 5 - Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos Definição e Subclasses Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes Substâncias que, embora não sendo necessariamente combustíveis, podem, em geral por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso. Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos Substâncias orgânicas que contêm a estrutura bivalente entre dois átomos de oxigênio e podem ser consideradas derivadas do peróxido de hidrogênio, em que um ou ambos os átomos de hidrogênio foram substituídos por radicais orgânicos. Peróxidos orgânicos são substâncias termicamente instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica auto-acelerável. Além disso, podem apresentar uma ou mais das seguintes propriedades: (i) ser sujeitos à decomposição explosiva; (ii) queimar rapidamente; (iii) ser sensíveis a choque ou atrito; (iv) reagir perigosamente com outras substâncias; (v) causar danos aos olhos. Peróxidos orgânicos são passíveis de decomposição exotérmica a temperatura normal ou a temperaturas elevadas. A decomposição pode ser

26 26 iniciada por calor, contato com impurezas (por exemplo, ácidos, compostos de metais pesados, aminas), atrito ou impacto. A taxa de decomposição aumenta com a temperatura e varia com a formulação do peróxido orgânico. A decomposição pode provocar desprendimento de gases ou vapores nocivos ou inflamáveis. Certos peróxidos orgânicos devem ter a temperatura controlada durante o transporte. Alguns peróxidos orgânicos podem decompor-se de forma explosiva, particularmente se confinados. Esta característica pode ser modificada pela adição de diluentes ou pelo uso de embalagens adequadas. Muitos peróxidos orgânicos queimam vigorosamente Grupo de Embalagem Sólidos oxidantes As substâncias oxidantes sólidas são alocadas a um grupo de embalagem em conformidade com os seguintes critérios: a) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, nas misturas de amostra e celulose a 4:1 ou 1:1 (em massa), apresente tempo de queima médio inferior ao tempo de queima médio da mistura de bromato de potássio e celulose a 3:2 (em massa); b) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, nas misturas de amostra e celulose a 4:1 ou 1:1 (em massa), apresente tempo de queima médio igual ou inferior ao tempo de queima médio da mistura de bromato de potássio e celulose a 2:3 (em massa) e não atenda aos critérios do Grupo de Embalagem ; c) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, nas misturas de amostra e celulose a 4:1 ou 1:1 (em massa) apresente tempo de queima médio igual ou inferior ao tempo de queima médio da mistura de bromato de potássio e celulose a 3:7 (em massa) e não atenda aos critérios dos Grupos de Embalagem e ; d) Não é da Subclasse 5.1: qualquer substância que, nas duas misturas ensaiadas de amostra e celulose, a 4:1 e 1:1 (em massa), não se inflame e queime ou que apresente tempos de queima médios superiores ao da mistura de bromato de potássio e celulose a 3:7 (em massa).

27 Líquidos oxidantes Substâncias oxidantes líquidas são alocadas a um grupo de embalagem segundo os seguintes critérios: a) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, na mistura 1:1 (em massa) de substância e celulose ensaiada, se inflama espontaneamente; ou o tempo médio de elevação da pressão da mistura 1:1 (em massa) de substância e celulose for inferior ao de uma mistura 1:1 (em massa) de ácido perclórico a 50% e celulose; b) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, na mistura 1:1 (em massa) de substância e celulose, apresentar tempo médio de elevação de pressão igual ou inferior ao tempo médio de elevação de pressão de uma mistura 1:1 (em massa) de solução aquosa de clorato de sódio a 40% e celulose e que não se enquadrar nos critérios do Grupo de Embalagem ; c) Grupo de Embalagem : qualquer substância que, na mistura 1:1 (em massa) de substância e celulose, apresentar tempo médio de elevação de pressão igual ou inferior ao tempo médio de elevação de pressão de uma mistura 1:1 (em massa) de ácido nítrico aquoso a 65% e celulose, e não se enquadrar nos critérios do Grupos de Embalagem e ; d) Não é da Subclasse 5.1: qualquer substância que, na mistura 1:1 (em massa) de substância e celulose, exibir aumento de pressão inferior a 2070kPa, manométrica; ou apresentar tempo médio de elevação de pressão superior ao exibido por uma mistura 1:1 (em massa) de ácido nítrico aquoso a 65% e celulose Peróxidos orgânicos Qualquer peróxido orgânico deve ser considerado para inclusão na Subclasse 5.2, exceto se sua formulação contiver: (i) até 1,0% de oxigênio disponível dos peróxidos orgânicos, quando contiver até 1,0% de peróxido de hidrogênio; ou (ii) até 0,5% de oxigênio disponível dos peróxidos orgânicos, quando contiver mais de 1,0%, mas não mais de 7,0%, de peróxido de hidrogênio.

28 28 Os peróxidos orgânicos são classificados em sete tipos, de acordo com o grau de perigo que apresentam. Os peróxidos orgânicos vão do tipo A, que não pode ser aceito para transporte na embalagem em que foi ensaiado, ao tipo G, que não é sujeito às prescrições aplicáveis a peróxidos orgânicos da Subclasse 5.2. A classificação dos tipos B a F está diretamente relacionada com a quantidade máxima admitida por embalagem. Os peróxidos orgânicos permitidos para o transporte são representados em uma tabela que está presente nos regulamentos para cada modal de transporte. Essa tabela mostra informações tais como as formas que devem ser embaladas essas substâncias, bem como o número ONU apropriado para aquela substância Classe 6 - Substâncias Tóxicas e Substâncias nfectantes Definição e Subclasses A Classe 6 é dividida nas duas subclasses seguintes: Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas São substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele. Os regulamentos definem a forma de classificar substâncias tóxicas conforme três diferentes tipos de toxicidade e a dose necessária para tal, que são toxicidade oral, toxicidade por inalação e toxicidade dermal. As definições vêm a seguir, conforme definidos nos regulamentos. DL50 para toxicidade oral aguda é a dose de substância ministrada oralmente que tenha a maior probabilidade de causar, num prazo de quatorze dias, a morte da metade de um grupo de ratos albinos adultos jovens, tanto machos quanto fêmeas. O número de animais testados deve ser suficiente para fornecer resultado estatisticamente significativo e estar de acordo com a boa prática farmacológica. O resultado é expresso em miligramas por quilograma de massa corporal. DL50 para toxicidade dérmica aguda é a dose de substância que, ministrada por contato contínuo com a pele nua de coelhos albinos, por vinte e quatro horas,

29 29 tenha a maior probabilidade de causar, num prazo de quatorze dias, a morte de metade dos animais testados. O número de animais testados deve ser suficiente para fornecer resultado estatisticamente significativo e estar de acordo com a boa prática farmacológica. O resultado é expresso em miligramas por quilograma de massa corporal. CL50 para toxicidade aguda por inalação é a concentração de vapor, neblina ou pó que, ministrada por inalação contínua, durante uma hora, a ratos albinos adultos jovens, machos e fêmeas, tenha a maior probabilidade de provocar, num prazo de quatorze dias, a morte de metade dos animais testados. Uma substância sólida deve ser testada se no mínimo 10% (em massa) de sua massa total tiver probabilidade de ser pó respirável, ou seja, o diâmetro aerodinâmico da fração particulada for de 10 micra ou menos. Uma substância líquida deve ser testada se houver probabilidade de geração de neblina em caso de vazamento da embalagem de transporte. As amostras de substâncias sólidas ou líquidas preparadas para ensaio de toxicidade por inalação devem ter mais de 90% da massa na faixa respirável, conforme definido acima. O resultado é expresso em miligramas por litro de ar para pós e neblinas, ou em mililitros por metro cúbico de ar (partes por milhão) para vapores. Subclasse 6.2 Substâncias infectantes Substâncias infectantes são substâncias que contenham patógenos ou estejam sob suspeita razoável de tal. Patógenos são microorganismos (incluindo bactérias, vírus, rickéttsias, parasitas, fungos) ou microorganismos recombinantes (híbridos ou mutantes) que possam ou estejam sob suspeita razoável de poderem provocar doenças infecciosas em seres humanos ou em animais. Produtos biológicos são aqueles derivados de organismos vivos, fabricados e distribuídos de acordo com exigências das autoridades nacionais competentes, as quais podem exigir licenciamento especial, e que são usados para prevenção, tratamento ou diagnose de doenças humanas ou animais, ou, ainda, para fins de desenvolvimento, experimentação ou investigação. Eles incluem, mas não se limitam, a produtos acabados ou não-acabados, tais como vacinas e produtos diagnósticos.

30 Grupo de Embalagem para Substâncias Tóxicas Os produtos da Subclasse 6.1, pesticidas inclusive, são alocados a um dos três seguintes grupos de embalagem, conforme o seu nível de risco durante o transporte. Na classificação de um produto, devem ser levadas em conta os efeitos observados, em casos de envenenamento acidental, em seres humanos, bem como quaisquer propriedades especiais de um produto, tais como estado líquido, alta volatilidade, probabilidade especial de penetração e efeitos biológicos especiais. Na ausência de informações dos efeitos sobre seres humanos, a classificação deve ser baseada em dados obtidos em experimentos com animais. Se uma substância exibir níveis diferentes de toxicidade em duas ou mais dessas vias de administração, deve ser-lhe atribuído o maior nível de risco indicado pelos experimentos. A tabela 3.2 mostra como alocar uma substância nos grupos de embalagem segundo os valores obtidos nos testes com animais. Um ponto a ser destacado é que existem diferenças na classificação através da toxicidade por inalação entre a legislação da América do Sul (exceto Peru) e todos os outros regulamentos no mundo. sso é porque a legislação vigente em nossa região não está atualizada conforme as últimas versões do Orange Book da ONU. A tabela 3.2 mostra a classificação para cada situação. Tabela 3.2. Tabela para classificação de substâncias quanto aos seus tipos de toxicidade. Toxicidade Toxicidade por Grupo de Toxicidade Oral Dérmica DL50 inalação CL50 Embalagem DL50 (mg/kg) (mg/kg) (mg/l) ,5 > 5 50 > > 0,5 2 * Sólidos: > Líquidos: > > > 2 4 a > 2 10 b * Substâncias lacrimogêneas gasosas devem ser incluídas no Grupo de Embalagem, mesmo que seus dados toxicológicos correspondam a valores do Grupo de Embalagem. a Valores válidos para as legislações globais e para o Peru. b Valores válidos para a América do Sul, exceto Peru Classificação de Substâncias nfectantes e Grupos de Risco

31 31 Substâncias infectantes devem ser classificadas na Subclasse 6.2 e alocadas, conforme o caso, ao número ONU 2814 ou ONU 2900, com base em seu enquadramento em um dos três grupos de risco a seguir, de acordo com os critérios desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e publicados no Laboratory Biosafety Manual, 2ª edição (1993) pela OMS. Um grupo de risco é caracterizado pela patogenia do organismo, o modo e a relativa facilidade de transmissão, o nível de risco, tanto para um indivíduo quanto para uma comunidade, e a reversibilidade da doença pela disponibilidade de tratamentos e agentes preventivos conhecidos e eficazes. Os critérios de cada grupo, conforme o nível de risco são: a) Grupo de Risco 4: um patógeno que costuma provocar doença grave em pessoas ou animais, de fácil transmissão (direta ou indiretamente) de um indivíduo para outro, e para o qual, em geral, não se dispõe de tratamento ou profilaxia eficazes (ou seja, alto risco para indivíduos e para comunidades); b) Grupo de Risco 3: um patógeno que costuma provocar doença grave em pessoas ou animais, mas que em geral não se transmite de um indivíduo infectado para outro, e para o qual se dispõe de tratamento e profilaxia eficazes (ou seja, alto risco para indivíduos e baixo risco para comunidades); c) Grupo de Risco 2: um patógeno que pode provocar doença em pessoas ou animais, mas provavelmente não representa grave risco, e que, embora capaz de causar infecção grave mediante exposição, há disponibilidade de tratamento e profilaxia eficazes e apresenta risco limitado de disseminação da infecção (ou seja, risco moderado para indivíduos e baixo risco para comunidades). No regulamento para transporte aéreo de produtos perigosos, o ATA DGR, existe ainda uma tabela relacionando os microorganismos mais comuns e que podem oferecer algum risco durante o seu transporte. Ao enviar substâncias infectantes, o agente patógeno deve ser identificado Classe 7 - Materiais Radioativos Definição

32 32 Material radioativo é qualquer material que contenha radionuclídeos e no qual tanto a concentração da atividade quanto a atividade total na expedição excedam os valores especificados na tabela específica que está contida nos regulamentos. Os materiais radioativos a seguir não estão incluídos na Classe 7: (i) Material radioativo que seja parte integrante de meios de transporte; (ii) Material radioativo movimentado dentro de um estabelecimento sujeito a normas de segurança apropriadas em vigor e onde a movimentação não envolva rodovias ou ferrovias públicas; (iii) Material radioativo implantado ou incorporado numa pessoa ou num animal vivo para diagnóstico ou tratamento; (iv) Material radioativo em produtos de consumo que tenham recebido aprovação regulamentar após sua venda ao usuário final; (v) Materiais e minérios naturais que contenham radionuclídeos de ocorrência natural e que não se destinem a processamento para uso desses radionuclídeos, desde que a concentração de atividade do material não exceda 10 (dez) vezes os valores especificados na tabela nos regulamentos. A classe 7 é uma classe de risco única e é imprescindível que um profissional qualificado esteja envolvido na classificação das substâncias e artigos radioativos. O transporte de materiais radioativos é regulamentado pela Agência nternacional de Energia Atômica (AEA), bem como as leis e normas nacionais e internacionais. No caso do Brasil, o órgão responsável é o CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) Limites de Índice de Transporte (T), Índice de Segurança de Criticalidade (SC), níveis de radiação de volumes e sobreembalagens Exceto quanto à expedição transportada sob uso exclusivo, o T de qualquer volume ou sobreembalagem não deve exceder 10, nem o SC de qualquer volume ou sobreembalagem deve exceder 50. O nível máximo de radiação, em qualquer ponto de qualquer superfície externa de um volume sob uso exclusivo, não deve exceder 10mSv/h. Volumes e sobreembalagens devem ser alocados a uma das categorias: - BRANCA, -AMARELA ou -AMARELA, de acordo com as condições especificadas na tabela 3.3 e com as seguintes exigências:

33 33 a) No caso de volume ou sobreembalagem, tanto o Índice de Transporte (T) quanto o nível de radiação na superfície devem ser considerados na determinação da categoria apropriada. Quando o T satisfaz a condição relativa a uma categoria, mas o nível de radiação na superfície satisfaz a condição relativa a categoria diferente, o volume ou sobreembalagem deve ser alocado na categoria mais alta. Para esse fim, a categoria -BRANCA deve ser considerada como a mais baixa; b) O T deve ser determinado por meio dos procedimentos especificados no regulamento; c) Se o nível de radiação na superfície for maior que 2mSv/h, o volume ou a sobreembalagem deve ser transportado sob uso exclusivo e de acordo com as disposições dos regulamentos, conforme apropriado; d) Um volume transportado mediante autorização especial deve ser alocado na categoria -AMARELA; e) Uma sobreembalagem que contenha volumes transportados mediante autorização especial deve ser alocada na categoria -AMARELA. Tabela 3.3. Condições de embarque e classificação de materiais radioativos para transporte. Condições Nível máximo de radiação em Índice de Transporte qualquer ponto da superfície externa Categoria 0 a Até 0,005 msv/h - BRANCA 0 < T 1 a > 0,005 mas até 0,5mSv/h - AMARELA 1 < T 10 > 0,5 mas até 2mSv/h - AMARELA 10 < T > 2 mas até 10mSv/h AMARELA b a Se o T medido não for superior a 0,05, o valor citado pode ser considerado zero b Deve também ser transportado sob uso exclusivo Classe 8 - Substâncias Corrosivas Definição Substâncias da Classe 8 (substâncias corrosivas) são substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo; podem, também, apresentar outros riscos.

34 Grupo de Embalagem A alocação das substâncias incluídas na Relação de Produtos Perigosos aos grupos de embalagem da Classe 8 foi feita com base na experiência, e levandose em conta outros fatores, tais como risco à inalação e reatividade com água (formação de produtos perigosos durante a decomposição, inclusive). Novas substâncias, misturas inclusive, podem ser alocadas a grupos de embalagem com base no tempo de contato necessário para provocar destruição completa de toda a espessura da pele humana, de acordo com os critérios dos regulamentos. Substâncias julgadas como não-causadoras de destruição completa da pele humana devem ser consideradas em função, também, de seu potencial de provocar corrosão em certas superfícies metálicas. Os grupos de embalagem são alocados a substâncias corrosivas de acordo com os seguintes critérios: a) Grupo de Embalagem : É atribuído a substâncias que provocam destruição completa de tecidos intactos da pele, num período de observação de até 60 minutos, após período de exposição de três minutos ou menos; b) Grupo de Embalagem : É atribuído a substâncias que provocam destruição completa de tecidos intactos da pele, num período de observação de até 14 dias, iniciado após período de exposição superior a três minutos, mas não superior a 60 minutos; c) Grupo de Embalagem : É atribuído a substâncias que: (i) provocam destruição completa de tecidos intactos da pele, num período de observação de até 14 dias, após período de exposição superior a 60 minutos, mas não maior que quatro horas; ou (ii) se considera que não provocam destruição completa de tecidos intactos da pele, mas apresentam uma taxa de corrosão sobre superfície de aço ou de alumínio superior a 6,25mm por ano, a temperatura de ensaio de 55ºC. Para fins de ensaio, deve ser usado aço tipo P235. (SO 9328 (): 1991) ou tipo similar, e alumínio não-revestido dos tipos 7075-T6 ou AZ5GU-T6. Um ensaio aceitável é prescrito na ASTM G31-72 (reaprovado em 1990).

35 Classe 9 Substâncias e artigos Perigosos Diversos Definição As substâncias e artigos perigosos diversos da classe 9 são aqueles que não apresentam nenhum dos riscos das outras classes e portanto não podem ser alocadas nelas, porém apresentam algum risco de alguma espécie Alocação na Classe 9 nclui-se à classe 9, entre outros: a) Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente; b) Substâncias a temperaturas elevadas, transportadas ou oferecidas para transporte, em estado líquido a temperaturas iguais ou superiores a 100ºC, devem ser alocadas no número ONU 3257; ou em estado sólido a temperaturas iguais ou superiores a 240ºC, devem ser alocadas no número ONU 3258; c) Microorganismos ou organismos geneticamente modificados que não se enquadrem na definição de substâncias infectantes, mas que sejam capazes de provocar alterações que normalmente não seriam resultantes de reprodução natural em animais, plantas ou substâncias microbiológicas devem ser alocados no número ONU 3245; Microorganismos ou organismos geneticamente modificados não estão sujeitos a este Regulamento, se o uso dos mesmos forem autorizados pelas autoridades competentes Governamentais dos países de origem, trânsito e destino; d) Resíduos que não se enquadrem nos critérios estabelecidos neste Regulamento, mas que são abrangidos pela Convenção da Basiléia, podem ser transportados sob o número 3082 SUBSTÂNCA QUE APRESENTA RSCO PARA O MEO AMBENTE, líquidas, N.E ou sob o número ONU 3077 SUBSTÂNCA QUE APRESENTA RSCO PARA O MEO AMBENTE, sólidas, N.E. Substâncias que apresentem risco para o meio ambiente, em estado sólido ou líquido, transportadas sob os nºs ONU 3077 e 3082 respectivamente, são aquelas consideradas poluentes aquáticos conforme os critérios de ecotoxicidade.

36 Expedição de Produtos Perigosos Após terem sido feitas as avaliações sobre os perigos dos produtos e eles tenham sido classificados, algumas exigências devem ser cumpridas para a correta indicação desses perigos. Para poder transportar produtos classificados como perigosos de maneira segura, os regulamentos têm estipuladas algumas exigências, tal como a rotulagem e identificação dos produtos e dos veículos quanto aos riscos oferecidos pela carga, os número ONU e nome apropriado para embarque e a documentação com a relação dos produtos perigosos que vão nesse transporte. Os rótulos de risco são estipulados pelos regulamentos para cada modal. No caso do transporte rodoviário dentro do Brasil, esses rótulos são identificados na Resolução n. o 420 da ANTT, e são normatizados pela NBR 7500 da ABNT. Uma vez que a substância ou artigo tenha sido testado e lhe tenha sido atribuído um número de classificação de risco, a listagem de produtos perigosos da regulamentação modelo pode ser utilizada como referência para fins de atribuição do número da ONU e nome de embarque mais adequados. Os números ONU e nomes apropriados para embarque são mandatórios para todos os modais e sua relação é mostrada dentro dos regulamentos. A ideia principal é que o mesmo tipo de produto perigoso tenha exatamente a mesma classificação e, portanto, os mesmos números ONU e nome apropriado para embarque. Essa relação é estipulada pelo Orange Book, que é promovido pela ONU, e os regulamentos a seguem para garantir essa homogeneidade da classificação. No entanto, para a América do Sul, isso não acontece devido às legislações desatualizadas dos países. Portanto, quando algum produto é exportado para tais países, é necessário tomar as providências para que o produto esteja identificado no país de origem com sua respectiva classificação e quando atravessar a fronteira ele esteja identificado para aquele país. Existem também os casos em que o produto pode ter um risco específico para o modal, devido à sua maior rigidez para embarque de produtos químicos, como é o caso de embarques feitos em avião (ATA-DGR). Como o avião é fechado e o ar lá dentro é recirculado, substâncias capazes de desprender algum tipo de odor, apesar de serem classificadas como não perigosas para os outros modais, são

37 37 classificadas como perigosas quando embarcadas em aviões devido à possibilidade do odor tomar conta do ambiente. Uma breve descrição da relação de produtos perigosos será dada a seguir Relação de Produtos Perigosos A Relação de Produtos Perigosos relaciona os produtos perigosos mais comumente transportados, mas não é exaustiva, ou seja, nem todas as substâncias possuem um número ONU específico para si, tendo que ser classificadas com alguma descrição genérica. Quando um artigo, ou substância, estiver especificamente relacionado pelo nome na Relação de Produtos Perigosos, ele deve ser transportado de acordo com aquelas disposições da Relação apropriadas para tal artigo ou substância. A designação "genérico" ou "não-especificado" pode ser usada para permitir o transporte de substâncias ou artigos que não estejam especificamente nominados nessa Relação. Uma vez estabelecida a classe da substância ou artigo, todas as condições para expedição e transporte previstas devem ser cumpridas. Algumas designações coletivas podem ser do tipo "genérico" ou "nãoespecificado", desde que o Regulamento contenha disposições que garantam a segurança, tanto excluindo do transporte normal os produtos extremamente perigosos, quanto abrangendo todos os riscos subsidiários inerentes a certos produtos. A Relação de Produtos Perigosos não inclui produtos tão perigosos a ponto de seu transporte, exceto com autorização especial, ser proibido. Tais produtos não foram relacionados porque o transporte de alguns produtos pode ser proibido em algumas modalidades de transporte e permitido em outras e, também, porque seria impossível elaborar uma relação exaustiva. Além disso, tal relação deixaria ora deixaria de ser exaustiva em razão da frequente introdução de novas substâncias; e a ausência de uma substância dessa relação poderia dar a impressão errônea de que tal substância poderia ser transportada sem restrições especiais. A instabilidade inerente a um produto pode assumir várias formas perigosas (por exemplo, explosão, polimerização com intenso desprendimento de calor, ou

38 38 emissão de gases tóxicos). Para a maioria das substâncias, essas tendências podem ser controladas usando alguns artifícios como embalagem, diluição, estabilização, adição de inibidor, refrigeração ou outras precauções (ANTT, 2012). Quando a Relação de Produtos Perigosos determinar medidas de precaução para determinada substância ou artigo (como, por exemplo, que ela deve ser "estabilizada" ou conter "x % de água ou insensibilizante"), tal substância, ou artigo, não deve ser transportado se tais medidas não forem adotadas, exceto se o produto em questão estiver relacionado em outro local (exemplo, Classe 1) sem indicação de medidas de precaução, ou com medidas de precaução diferentes Nome apropriado de embarque O nome apropriado para embarque é a parte da designação que descreve mais fielmente o produto na Relação de Produtos Perigosos e é indicado em letras maiúsculas (acompanhada por números, letras gregas, ou prefixos como "s", "t", "m", "n", "o", "p", que são parte integrante do nome). Um nome apropriado para embarque alternativo pode ser indicado entre parênteses após o nome apropriado para embarque principal (por exemplo, ETANOL (ÁLCOOL ETÍLCO)). Partes de uma designação que estejam em letras minúsculas não precisam ser consideradas como parte do nome apropriado para embarque, embora possam ser utilizadas. Quando conjunções como "e" ou "ou" estiverem em letras minúsculas, ou quando segmentos do nome apropriado para embarque estiverem pontuados por vírgulas, não é necessário incluir por inteiro o nome apropriado para embarque no documento de transporte ou na marcação da embalagem. Este é o caso, especialmente, quando uma combinação de diversas designações distintas listadas sob um único número ONU. Exemplos que ilustram a seleção do nome de embarque para tais designações: a) Nº ONU 1057 "SQUEROS ou CARGAS PARA SQUEROS" - O nome apropriado para embarque será o mais adequado de uma das seguintes combinações possíveis: - SQUEROS; - CARGAS PARA SQUEROS;

39 39 b) Nº ONU 3207 "COMPOSTO ORGANOMETÁLCO ou SOLUÇÃO DE COMPOSTOORGANOMETÁLCO ou DSPERSÃO DE COMPOSTO ORGANOMETÁLCO, QUE REAGE COM ÁGUA, NFLAMÁVEL, N.E. - O nome apropriado para embarque será o mais adequado dentre as seguintes combinações possíveis: - COMPOSTO ORGANOMETÁLCO QUE REAGE COM ÁGUA, NFLAMÁVEL, N.E; - SOLUÇÃO DE COMPOSTO ORGANOMETÁLCO, QUE REAGE COM ÁGUA, NFLAMÁVEL, N.E; - DSPERSÃO DE COMPOSTO ORGANOMETÁLCO, QUE REAGE COM ÁGUA, NFLAMÁVEL, N.E; complementado pelo nome técnico do produto. Nomes apropriados para embarque podem aparecer no singular ou no plural conforme for adequado. Além disso, quando são usados qualificativos como parte de um nome apropriado para embarque, sua sequência na documentação ou na marcação dos volumes é opcional. Por exemplo, pode-se usar DMETLAMNA SOLUÇÃO ou SOLUÇÃO DE DMETLAMNA. Para produtos da Classe 1, podem ser utilizados nomes comerciais ou militares que contenham o nome apropriado para embarque complementado por texto descritivo adicional. Quando uma substância constante da Relação de Produtos Perigosos puder ser sólida ou líquida, em função dos diferentes estados físicos de seus isômeros, e esse fato não estiver indicado na Relação de Produtos Perigosos, o nome apropriado para embarque ali indicado deve ser acompanhado de um dos qualificativos: "LÍQUDO" ou "SÓLDO", conforme o caso (p. ex., "DNTROTOLUENOS, LÍQUDOS" ou "DNTROTOLUENOS, SÓLDOS"). Exceto se já constar, em letras maiúsculas, no nome apropriado para embarque indicado na Relação de Produtos Perigosos, o qualificativo "FUNDDO" deve ser acrescentado quando uma substância sólida for oferecida para transporte em estado fundido (p. ex., ALQULFENOL, SÓLDO, N.E., FUNDDO). Para fins de documentação e marcação dos volumes, quando são usados nomes apropriados para embarque "genérico" ou "N.E.", estes devem ser acompanhados do nome técnico do produto, exceto se uma lei nacional ou convenção internacional proibir sua identificação, caso se trate de substância

40 40 controlada. As designações "genéricos" ou "N.E." que exigem essa informação suplementar são indicadas pela Provisão Especial 274, constante na resolução n. o 420 da ANTT e no MDG Code e, no caso do ATA DGR, essa necessidade é marcada pelo símbolo de uma estrela após o nome apropriado de embarque. O nome técnico deve figurar entre parênteses, imediatamente após o nome apropriado para embarque, e deve ser um nome químico reconhecido ou outro nome correntemente utilizado em manuais, periódicos ou compêndios técnicos ou científicos. Nomes comerciais não devem ser empregados com este propósito. No caso de pesticidas, devem ser usados somente nomes comuns SO, outros nomes constantes na WHO Recommended Classification of Pesticides by Hazard and Guidelines to Classification, ou os nomes das substâncias ativas. Quando uma mistura de produtos perigosos é descrita, na Relação de Produtos Perigosos, por uma designação "N.E." ou "genérico", só é necessário indicar os dois componentes que contribuem predominantemente para o risco, excluindo substâncias controladas cuja identificação for proibida por lei nacional ou convenção internacional. Se uma embalagem que contenha mistura for obrigada a portar rótulo de risco subsidiário, um dos dois nomes técnicos apresentados entre parênteses deve ser o nome do componente que obriga o uso do rótulo de risco subsidiário. Seguem-se exemplos ilustrativos de nomes de embarque de produtos sob a designação N.E. complementados pelos nomes técnicos: - N.º ONU 2003 ALQULMETAL, N.E. (trimetilgálio); - N.º ONU 2902 PESTCDA LÍQUDO, TÓXCO, N.E. (drazoxolon) Produtos Perigosos em Quantidades Limitadas Em alguns casos, pode-se transportar produtos perigosos abaixo de uma quantidade limite estipulada pela Relação de Produtos Perigosos em que alguns dos requisitos de transporte podem ser dispensados. Esses produtos continuam classificados como perigosos, no entanto são identificados então como estando em Quantidade Limitada. Nessas condições, os produtos apresentam, em geral, riscos menores que os transportados em grandes quantidades. Assim, é possível dispensar expedições com quantidades limitadas de produtos perigosos, do cumprimento de algumas

41 41 exigências. A dispensa dessas exigências, entretanto, não exonera qualquer dos agentes envolvidos na operação de suas respectivas responsabilidades. No documento de transporte especificado deve ser incluída no nome apropriado para embarque uma das seguintes expressões: quantidade limitada ou QUANT. LTDA. Produtos em quantidades limitadas podem ser divididos em aqueles que têm essa limitação por embalagem ou aqueles que a têm por unidade de transporte Quantidades limitadas por embalagens internas As disposições previstas nesta seção são válidas apenas para produtos transportados em embalagens internas cuja capacidade máxima para quantidade limitada é a indicada na Relação de Produtos Perigosos. Diferentes produtos perigosos embalados em quantidades limitadas podem ser colocados na mesma embalagem externa, desde que não reajam perigosamente entre si em caso de vazamento. Produtos perigosos nessa provisão especial devem ser acondicionados em embalagens internas e depois colocados em embalagens externas adequadas. A massa bruta total de um volume não deve exceder a 30kg. Embalagens internas de vidro, porcelana ou cerâmica, contendo produtos líquidos da Classe 8, Grupo de Embalagem, devem ser envolvidas por uma embalagem intermediária compatível e rígida. Para o transporte de produtos perigosos em quantidades limitadas por embalagem interna dispensam-se as exigências relativas a: a) Porte de rótulo(s) de risco(s) no volume; b) Segregação entre produtos perigosos num veículo ou contêiner; c) Rótulos de risco e painéis de segurança afixados ao veículo; d) Limitações quanto a itinerário, estacionamento e locais de carga e descarga. No entanto, permanecem válidas as demais exigências regulamentares, em especial as que se referem a: a) Proibição de conduzir passageiro no veículo;

42 42 b) A marcação do nome apropriado para embarque e do número ONU no volume; c) Porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendimento a situações de emergência, inclusive extintores de incêndio, para o veículo e para a carga; d) Treinamento específico para o condutor do veículo; e) Porte de ficha de emergência; f) As precauções de manuseio (carga, descarga, estiva) Quantidades limitadas por unidade de transporte Para quantidades iguais ou inferiores aos limites de quantidade por unidade de transporte, independentemente das dimensões das embalagens, dispensam-se as exigências relativas a: a) Rótulos de risco e painéis de segurança afixados ao veículo; b) Porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendimento a situações de emergência, exceto extintores de incêndio, para o veículo e para a carga, se esta o exigir; c) Limitações quanto a itinerário, estacionamento e locais de carga e descarga; d) Treinamento específico para o condutor do veículo; e) Porte de ficha de emergência; f) Proibição de se conduzir passageiros no veículo. Permanecem válidas as demais exigências regulamentares, em especial as que se referem a: a) Às precauções de manuseio (carga, descarga, estiva); b) Às disposições relativas à embalagem dos produtos e sua marcação e rotulagem. A quantidade máxima de um produto que pode ser colocada em uma unidade de transporte, em cada viagem, é a estabelecida na Relação de Produtos Perigosos. No caso de num mesmo carregamento serem transportados dois ou

43 43 mais produtos perigosos diferentes, prevalece, para o carregamento total, considerados todos os produtos, o valor limite estabelecido para o produto com menor quantidade isenta. Para o transporte de produtos em quantidades limitadas pelos modais aéreo e marítimo, uma etiqueta especial indicando essa condição deve ser colocada (figura 3.17) Embalagens Os produtos perigosos que são destinados ao transporte também têm exigências quanto às embalagens em que estão. Essas embalagens têm que cumprir com os requisitos estipulados nos regulamentos e, então, serem certificadas de sua qualidade específica para transporte de produtos perigosos pelos órgãos responsáveis. Como já demonstrado antes, produtos perigosos de todas as classes, exceto aqueles das Classes 1, 2 e 7, Subclasses 5.2 e 6.2 e as substâncias autoreagentes da subclasse 4.1, foram divididos em três grupos para fim de embalagem (demonstrado na seção 3.1). As embalagens utilizadas para produtos da Classe 1, substâncias autoreagentes da Subclasse 4.1 e peróxidos orgânicos da Subclasse 5.2, inclusive BCs e embalagens grandes, devem atender às exigências para o grupo de risco médio (Grupo de Embalagem ). Produtos perigosos devem ser acondicionados em embalagens (inclusive BCs e embalagens grandes) de boa qualidade e suficientemente resistentes para suportar os choques e as operações de carregamento normalmente presentes durante o transporte, incluindo transbordo entre unidades de transporte e, ou armazéns, assim como a remoção de um palete ou sobreembalagem para subsequente movimentação manual ou mecânica. As embalagens devem ser construídas e fechadas de modo tal que, quando preparadas para transporte, evitem qualquer perda de conteúdo que possa ser provocada, em condições normais de transporte, por vibração ou por variações de temperatura, umidade ou pressão (resultantes da altitude, por exemplo). Durante o transporte, não deve haver nenhum sinal de resíduo perigoso aderente à parte externa de embalagens, BCs e embalagens grandes. Estas

44 44 disposições aplicam-se tanto a embalagens novas, reutilizadas, recondicionadas ou refabricadas, quanto a BCs e embalagens grandes, novas ou reutilizadas. As partes das embalagens (inclusive BCs e embalagens grandes) que entram em contato direto com produtos perigosos: a) Não devem ser afetadas ou significativamente enfraquecidas por aqueles produtos; b) Não devem provocar efeito perigoso, por exemplo, como catalisando uma reação ou reagindo com os produtos perigosos. Quando necessário, elas devem ser providas de tratamento ou revestimento interno adequado. No enchimento de embalagens (inclusive BCs e embalagens grandes) com líquidos, deve ser deixada uma folga suficiente para assegurar que não ocorra vazamento ou deformação permanente da embalagem, em decorrência de uma expansão do líquido devida a prováveis variações de temperatura durante o transporte. Exceto quando haja prescrição específica em contrário, os líquidos não devem encher completamente a embalagem à temperatura de 55º C. No caso de BCs, deve ser deixada folga de enchimento suficiente para assegurar que, à temperatura média de 50ºC, o nível de enchimento não ultrapasse 98% de sua capacidade em água. Para o transporte aéreo, as embalagens destinadas a líquidos devem, também, ser capazes de suportar um diferencial de pressão sem vazamento, conforme especificado no ATA-DGR, que é garantido quando a embalagem é aprovada no teste de pressão interna com valor mínimo de 95kPa. As embalagens internas devem ser acondicionadas numa embalagem externa de modo tal que, em condições normais de transporte, não possam quebrar-se, ser perfuradas ou deixar vazar seu conteúdo na embalagem externa. Embalagens internas passíveis de quebra ou de serem perfuradas facilmente, como aquelas feitas de vidro, porcelana, cerâmica ou certos plásticos etc., devem ser calçadas nas embalagens externas com materiais de acolchoamento adequados. Eventuais vazamentos de conteúdo não devem prejudicar significativamente as propriedades protetoras do material de acolchoamento, nem as da embalagem externa.

45 45 As embalagens aprovadas para uso em produtos perigosos possuem codificação conforme o tipo de embalagem (números) e o material utilizado (letras) em sua fabricação. A relação a seguir mostra a codificação para o tipo de embalagem: 1. Tambor; 3. Bombona; 4. Caixa; 5. Saco; 6. Embalagem composta; 7. Recipiente pressurizado. Agora é mostrada a relação que codifica o material utilizado na construção da embalagem: A. Aço; B. Alumínio; C. Madeira natural; D. Madeira compensada; F. Madeira reconstituída; G. Papelão; H. Material plástico; L. Têxteis; M. Papel, multifoliado; N. Metal (exceto aço e alumínio); P. Vidro, porcelana ou cerâmica. A tabela 3.4 mostra algumas das possíveis combinações e suas codificações. Embalagens do tipo aprovada pela ONU possuem o símbolo das Nações Unidas, tal como é mostrado na figura 3.1. O mesmo indica que a embalagem foi submetida aos ensaios definidos pela ONU. Este símbolo não deve ser empregado com nenhum propósito que não seja o de certificar que uma embalagem atende às disposições pertinentes deste Capítulo. Para embalagens metálicas em que a marca é gravada em relevo, admite-se a aplicação das letras maiúsculas UN, como símbolo. Figura 3.1. Marcação para embalagens aprovadas pela ONU.

46 46 A marcação indica que a embalagem que a exibe corresponde a um projeto aprovado nos ensaios prescritos e que atende a todas as exigências estabelecidas nos regulamentos, relativamente à fabricação, mas não ao uso da embalagem. Assim, a marcação, por si mesma, não garante, necessariamente, que a embalagem possa ser utilizada para uma substância qualquer. Toda embalagem destinada a uso em produtos perigosos, deve portar marca durável, legível e com dimensões e localização que a tornem facilmente visível. Em embalagens com massa bruta superior a 30kg, as marcas, ou duplicatas delas, devem ser colocadas no topo ou em um dos lados.

47 47 Tabela 3.4. Tabela extraída da Resolução n.º 420 da ANTT, adaptada, mostrando algumas das possíveis combinações das embalagens e suas codificações. Espécie Material Categoria Código 1. Tambor A. Aço Tampa fixa 1A1 Tampa removível 1A2 B. Alumínio Tampa fixa 1B1 Tampa removível 1B2 D. Madeira compensada - 1D G. Papelão - 1G H. Plástico Tampa fixa 1H1 Tampa removível 1H2 N. Metal (exceto aço e Tampa fixa 1N1 alumínio); Tampa removível 1N2 3. Bombona A. Aço Tampa fixa 3A1 Tampa removível 3A2 B. Alumínio Tampa fixa 3B1 Tampa removível 3B2 H. Plástico Tampa fixa 3H1 Tampa removível 3H2 4. Caixa A. Aço - 4A B. Alumínio - 4B C. Madeira natural Comum 4C1 Paredes à prova de pó 4C2 D. Madeira compensada - 4D F. Madeira reconstituída - 4F G. Papelão - 4G H. Plástico Expandido 4H1 Rígido 4H2 5. Saco H. Plástico Sem forro ou revestimento 5H1 À prova de pó 5H2 Resistente à água 5H3 Película de plástico 5H4 L. Têxteis Sem forro ou revestimento 5L1 À prova de pó 5L2 Resistente à água 5L3 M. Papel, multifoliado Multifoliado 5M1 6. Embalagem composta À prova d água 5M2 H. Recipiente plástico Em tambor de aço 6HA1 Em caixa de aço 6HA2 Em tambor de papelão 6HG1 Em caixa de papelão 6HG2 P. Recipiente de vidro Em tambor de aço 6PA1 Em caixa de madeira 6PC

48 48 A marcação deve conter: a) O símbolo das Nações Unidas para embalagens: este símbolo não deve ser empregado com nenhum propósito que não seja o de certificar que uma embalagem atende às disposições pertinentes deste Capítulo. Para embalagens metálicas em que a marca é gravada em relevo, admite-se a aplicação das letras maiúsculas UN, como símbolo; b) O número de código que designa o tipo de embalagem; c) Um código de duas partes: (i) uma letra indicando o grupo de embalagem para o qual foi homologado: X para os Grupos de Embalagem, e ; Y para os Grupos de Embalagem e ; Z somente para o Grupo de Embalagem ; (ii) a densidade relativa, arredondada para a primeira decimal, para a qual a embalagem foi ensaiada, no caso de embalagens destinadas a líquidos que dispensem embalagens internas (informação que pode ser dispensada, se a densidade relativa não exceder 1,2); ou a massa bruta máxima, em quilogramas, para embalagens destinadas a conter sólidos ou embalagens internas; d) Uma das seguintes informações: a letra S, indicando que a embalagem se destina a conter sólidos ou embalagens internas; ou para embalagens destinadas a líquidos (exceto embalagens combinadas), a pressão hidráulica de ensaio que a embalagem tenha demonstrado suportar, em kpa; e) Os últimos dois dígitos do ano de fabricação da embalagem. Para embalagens dos tipos 1H e 3H, é exigida, também, a marcação do mês de fabricação, a qual pode ser colocada em local distinto das demais. Um método adequado para esta última indicação é como mostrado na figura 3.2. Figura 3.2. Marcação do mês de fabricação em embalagens plásticas

49 49 f) O país que autoriza a aposição da marca, indicado pela sigla utilizada no tráfego internacional por veículos motorizados; g) O nome do fabricante ou outra identificação da embalagem especificada pela autoridade competente. Essa marcação possui diferenças na sua representação nas embalagens quando a aprovação é feita para carregar produtos sólidos ou para carregar produtos líquidos. As figuras 3.3 e 3.4 mostram essa diferença. Vale ressaltar também que uma mesma embalagem pode ser aprovada para os dois tipos de substância. Nesses casos, as duas marcações são mostradas no corpo da embalagem. Figura 3.3. Exemplo de marcação da ONU para embalagens aprovadas para conter sólidos ou embalagens internas. A Tipo de embalagem; B Grupo de embalagem para o qual foi testado; C Peso bruto máximo permitido na embalagem; D Embalagem aprovada para transportar sólidos e embalagens internas com produtos líquidos e sólidos; E Dois últimos dígitos do ano de fabricação; F País de fabricação; G nformações sobre o órgão de aprovação e do fabricante. Figura 3.4. Exemplo de marcação da ONU para embalagens aprovadas para conter líquidos. A Tipo de embalagem; B Grupo de embalagem para o qual foi testado; C Densidade relativa máxima do líquido (em kg/l) que a embalagem foi testada (pode ser omitido quando menor que 1.2kg/L); D Pressão hidráulica de teste (em kpa); E Dois últimos dígitos do ano de fabricação; F País de fabricação; G nformações sobre o órgão de aprovação e do fabricante. Um fabricante de embalagens está autorizado a colocar essas marcações, dito homologação, das embalagens quando um órgão certificador autorizado atestar que a embalagem cumpre com os requisitos legais. Esse fornecedor tem então um

50 50 certificado de homologação para aquela embalagem específica. No caso do Brasil, existe um órgão certificador para cada modal de transporte. Para via terrestre, quem emite esse certificado são instituições aprovadas pelo nmetro; para via marítima, é a Marinha do Brasil que emite o certificado e para via aérea é a Aeronáutica que emite o certificado Marcação e Rotulagem Painéis, marcações e rótulos de risco devem ser afixados na superfície externa de todas as unidades de transporte para servir como advertência de que a unidade contém produtos perigosos. Cada painel deve: (i) ter a forma de um quadrado, colocado no ângulo de 45º, com dimensões mínimas de 250 mm por 250 mm; (ii) ser capaz de resistir no mínimo três meses de submersão marítima, mantendo-se legível na unidade de carga Rótulos de risco Cada uma das classes e subclasses de risco possui seu próprio rótulo de risco conforme demonstrado nas figuras 3.5 a Figura 3.5. Rótulos de risco para substâncias da Classe 1. (a) subclasses 1.1, 1.2 e 1.3; (b) subclasse 1.4; (c) subclasse 1.5; (d) subclasse 1.6.

51 51 Figura 3.6. Rótulos de risco para substâncias da Classe 2. (a) subclasse 2.1 gases inflamáveis; (b) subclasse 2.2 gases não-inflamáveis e não-tóxicos; (c) subclasse 2.3 gases tóxicos. Figura 3.7. Rótulos de risco para substâncias da Classe 3 Líquidos nflamáveis.

52 52 Figura 3.8. Rótulos de risco para substâncias da Classe 4. (a) subclasse 4.1 sólidos inflamáveis ou substâncias auto-reagentes; (b) subclasse 4.2 substâncias sujeitas à combustão espontânea; (c) subclasse 4.3 substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis. Figura 3.9. Rótulos de risco para substâncias da Classe 5. (a) subclasse 5.1 substâncias oxidantes; (b) subclasse 5.2 peróxidos orgânicos.

53 53 Figura Rótulos de risco para substâncias da Classe 6. (a) subclasse 6.1 substâncias tóxicas; (b) subclasse 6.2 substâncias infectantes. Figura Rótulos de risco para substâncias da Classe 7 Materiais Radioativos. Figura Rótulos de risco para substâncias da Classe 8 Substâncias Corrosivas.

54 54 Figura Rótulos de risco para substâncias da Classe 9 Substâncias e Artigos Perigosos Diversos. Como se vê, estes rótulos podem ser facilmente identificados e interpretados em todo o mundo uma vez que utilizam uma combinação de cores e símbolos para transmitir uma advertência imediata dos possíveis riscos. Alguns artigos e substâncias apresentam mais de um tipo de risco associado, devendo ser rotuladas de acordo com essa condição. Quando são necessários mais de um rótulo, os mesmos devem ser expostos lado a lado. Tanto o risco primário quanto o subsidiário devem ter seus respectivos números de classe de risco exibidos no canto inferior Marcação de embalagens Apesar dos rótulos de risco de transporte fornecer uma primeira indicação dos riscos associados, a ONU, juntamente com as regulamentações sobre os modais de transporte vão mais além. nsistem que as embalagens adicionais e unidades de transporte devem mostrar o número da ONU (utilizado em embalagens, transporte de produtos a granel por via rodoviário/ferroviário e algumas unidades de transporte multimodal) e o nome apropriado de embarque (utilizado na embalagem e possivelmente no transporte de produtos a granel por via rodoviário e ferroviário). Tal medida permite aos responsáveis pelo manuseio ou transporte de produtos perigosos conhecerem mais facilmente a identidade da substância ou artigo que está sendo transportado.

55 55 Cada rótulo deve : Estar localizado próximo da marcação indicativa do nome apropriado para embarque, sobre a mesma superfície, caso as dimensões da embalagem permitam. Estar disposto de tal modo que não seja encoberto ou escondido por nenhuma parte ou material que componha a embalagem ou outro rótulo ou marcação. Caso existam riscos primários e subsidiários os mesmos devem ser exibidos próximo um ao outro. Afixar sobre superfície de cores contrastantes. Figura Exemplo de como deve ser marcada uma embalagem contendo produto perigoso. São mostrados: o número ONU, o nome apropriado para embarque, a homologação da embalagem, os rótulos de risco primário e subsidiário. No caso de BCs, os rótulos devem ser mostrados em dois lados opostos da embalagem. O método empregado na afixação de rótulos nas embalagens de produtos perigosos deve garantir que os rótulos permaneçam identificáveis após um período de no mínimo 3 meses de submersão no mar. Ao escolher os métodos mais apropriados para a rotulagem, deve-se levar em consideração a durabilidade dos materiais utilizados na embalagem e a adequação da superfície da embalagem.

56 Marcação de veículos A marcação dos veículos que transportam produtos perigosos também é tão fundamental quanto a de embalagens e requer alguns painéis além dos rótulos de risco. Esses são conhecidos como os painéis laranja e nele é indicado o número de risco na parte superior e o número ONU do produto que está sendo transportado na parte inferior (figura 3.15). Figura Dois exemplos distintos das marcações dos veículos que transportam produtos perigosos. A parte superior indica o número de risco. A parte inferior, o número ONU. Esses painéis, bem como os rótulos de risco, devem ser colocados nos quatro lados do veículo, ou container, que está transportando algum produto perigoso. Quando uma unidade de transporte estiver carregando produtos com mais de uma classificação diferente, é utilizado um painel totalmente laranja sem número algum. Para mais detalhes de como fazer a marcação das unidades de transporte para as diferentes possibilidades de transporte de produtos perigosos, deve-se consultar a NBR 7500 da ABNT Marcações especiais Além dos rótulos de risco de transporte, há outras exigências de rotulagem e marcação adotadas com a finalidade de fornecer informações adicionais, as quais podem ser específicas para cada modal. Embalagens e unidades de transporte de carga contendo poluentes marinhos devem ser identificadas com a respectiva marcação quando enviadas pelo modal marítimo. A marcação de poluente marinho deve ser posicionada ou impressa ao

57 57 lado dos rótulos relativos aos produtos perigosos ou, na ausência do mesmo, em um lugar proeminente adequado (figura 3.16). Quando se tratar de envio terrestre ou aéreo, essa etiqueta deve ser colocada quando a classificação do produto for ONU 3077 ou ONU Figura Rótulo para poluente marinho. Deve constar em todos os embarques por via marítima em que o produto contenha algum componente que represente perigo ao meio aquático, independente de sua classificação. Para transporte aéreo e terrestre, é usado somente para as classificações ONU 3077 e ONU Produtos que vão em quantidades limitadas também requerem uma etiqueta especial indicando essa condição (figura 3.17). Figura Etiquetas que indicam que o produto está nas condições de quantidade limitada. (a) etiqueta para o modal marítimo; (b) etiqueta para o modal aéreo. Para o transporte terrestre na América do Sul ainda não é exigida tal marcação. No modal aéreo, a marcação Somente Avião de Carga (Cargo Aircraft Only) deve ser usada em embalagens contendo produtos perigosos que só possam ser transportados em aeronaves de carga (figura 3.18). No entanto, quando o número de instrução de embalagem e a quantidade permitida por embalagem forem idênticos para aviões de carga e passageiros, o rótulo Somente Avião de carga não deve seu utilizado. O rótulo Somente Avião de Carga não deve ser utilizado para embalagens preparadas de acordo com as Limitações de Aeronaves de Passageiros.

58 58 Figura Etiqueta que indica que o produto só pode ser carregado em avião cargueiro, não podendo jamais embarcar em avião de passageiros. O rótulo para produtos que são transportados em temperatura elevada (em estado líquido com temperatura superior a 100ºC, e em estado sólido com temperatura superior a 240ºC) deve ser colocado nos quatro lados do tanque. A marca de forma triangular deve ter pelo menos 250 mm de cada lado e deve ser de cor vermelho (figura 3.19). Figura Etiqueta que indica que o produto está sendo carregado sob temperatura elevada Documentação Agora temos a substância ou material: classificado, embalado, marcado, rotulado. Após isso, são exigidos os documentos de transporte. Para o transporte de produtos perigosos, o expedidor, pessoa ou empresa que oferece o material para transporte, deve fornecer adequadamente todas as informações acerca dos produtos perigosos a serem transportados, além de informações complementares que possam ter alguma influência no transporte. De acordo com o estabelecido nos regulamentos modelo da ONU, o documento de transporte pode ser: (i) de qualquer formato; (ii) deve conter todas as informações exigidas. Dependendo da modalidade de transporte, pode haver

59 59 um padrão de formato pré-definido para tais documentos, além de exigências adicionais de entidades como CAO/ATA e MDG. Figura Exemplo de uma declaração do expedidor utilizado no envio aéreo de produtos perigosos, conforme definido no ATA-DGR. A descrição de produtos perigosos deve incluir: Número da ONU Nome apropriado para o embarque Classe ou subclasse Grupo de embalagem (se for o caso).

60 Nome apropriado de embarque para resíduos e produtos em quantidades limitadas O nome apropriado para o embarque para resíduos de produtos perigosos sendo transportados para disposição, ou para processamento antes da disposição, deve ser precedido pela palavra RESÍDUO, a menos que esta já seja parte do nome apropriado para o embarque utilizado. No caso dos produtos que vão em quantidade limitada, deve-se colocar uma das expressões: quantidade limitada ou QUANT. LTDA após o nome apropriado de embarque nspeção dos Veículos A finalidade das inspeções realizadas quando um veículo entra ou sai da empresa é assegurar que o veículo esteja em boas condições e seja apropriado e seguro para o transporte. A inspeção visual de veículos que transportam produtos perigosos é exigida pelas regulamentações europeias. No Brasil, existe uma norma da ABNT (NBR 15481) que define itens mínimos que devem ser verificados em caminhões no transporte de produtos perigosos Condições físicas do motorista Estão descritos a seguir alguns dos fatores que influenciam a condição física do motorista: Fadiga Abuso de álcool e drogas A empresa não deve permitir que motoristas em más condições físicas tenham acesso às suas dependências Documentos para acesso e requisitos legais

61 61 Deve-se verificar a documentação exigida para transporte antes da entrada do veículo na empresa. Estão incluídos nesta inspeção: Carteira de motorista Licença para transporte de produtos perigosos Dados de registro do veículo Aprovação para transporte de produtos perigosos do veículo/carroceria (para caminhões tanques). Ordem de transporte. Após a inspeção positiva, o motorista recebe uma autorização para ter acesso às dependências da empresa. Para o transporte de produtos perigosos, o motorista deve possuir uma Licença válida para transporte de produtos perigosos. Os veículos devem estar em boas condições, com os freios em funcionamento adequado, equipado com pneus em bom estado de conservação e integridade estrutural Equipamento de proteção individual e equipamentos para transporte de produtos perigosos O EP deve estar completo e em perfeitas condições, bem como os equipamentos exigidos para o transporte de produtos perigosos. Normalmente é inspecionada pelos seguranças da empresa. Em alguns casos, o EP deve ser utilizado antes da entrada na empresa (quando exigido pela fábrica). Para o transporte de carga fracionada e granel, a norma que regulamenta isso no Brasil é a NBR Regras de trânsito e comportamento dentro da empresa O motorista deve seguir as regras de segurança e respeitar proibições enquanto estiver dentro da empresa. Obedecer a limites de velocidade e respeitar o fluxo de tráfego. Desligar o motor durante a carga e descarga.

62 62 Permanecer junto ao caminhão, porém não na cabine, durante as operações de carga e descarga. Seguir instruções para evacuação de emergência. Seguir instruções dos funcionários da empresa. Desligar todos os equipamentos eletrônicos, exceto GPS Proibições Para assegurar um comportamento seguro de todos que entram na empresa, as seguintes proibições devem ser observadas: Fumar é estritamente proibido. Posse ou uso de álcool, drogas ou armas. Utilização de câmeras ou celulares. Passageiros não autorizados ou animais nspeção na saída Os seguintes itens devem ser inspecionados na inspeção de saída: Placas e sinalização de produtos perigosos exibidas corretamente. Ficha de emergência, nota fiscal. Rótulos de identificação do produto próximo às válvulas de descarga. Parte externa dos contêineres de transporte limpos e sem vazamento aparente. Pesagem / peso bruto permitido Armazenamento de Produtos Perigosos Não existe um conjunto completo de normas nacionais ou internacionais disponíveis sobre armazenamento seguro de produtos químicos. Na região da União Européia se aplica a diretriz 96/82/EU (diretriz SEVESO ); essa diretriz é

63 63 baseada na rotulagem de produtos de acordo com a legislação européia de substâncias perigosas. Esta apenas determina as obrigações do operador do armazém para com as autoridades responsáveis. Porém, não inclui nenhuma norma ou regulamentação concreta sobre a construção e condições técnicas ou o funcionamento do armazém em si. A descrição dos requisitos para armazenamento de produtos perigosos nesse trabalho é baseado na diretriz utilizada por uma indústria química de grande porte na América do Sul. Essa diretriz determina as responsabilidades e os procedimentos para a avaliação de depósitos que possuem produtos em embalagens adequadamente lacradas, aprovadas de acordo com a legislação de transporte ou que, de alguma maneira, cumpram com as normas de qualidade. Além disso, se devem cumprir os requisitos estabelecidos pela legislação nacional. O guia não é válido para as substâncias abaixo: Substâncias infectantes Peróxidos orgânicos Substâncias radioativas Substâncias explosivas (R2 e R3) Fertilizantes que contém Nitrato de Amônia Gases Comprimidos, exceto embalagens de aerossóis Avaliação de Riscos e Requerimentos de Segurança A definição de requisitos de segurança para armazéns baseia-se no princípio da avaliação dos riscos aplicáveis a todo o local e às operações do armazém. 1. O primeiro passo consiste em classificar os produtos armazenados em diferentes categorias do produto. A classificação resulta das exigências da legislação européia de substâncias perigosas em combinação com a diretriz 96/82/EU (diretriz SEVESO ). A classificação será definida pelas frases de risco (frases R) e pelos símbolos de perigo dos produtos.

64 64 2. O segundo passo consiste na classificação dos armazéns em tipos diferentes de armazenamento, dependendo da área do compartimento do depósito e/ou o volume total dos produtos armazenados. 3. A combinação das categorias dos produtos e os tipos de armazenamento devem determinar o risco potencial e os requisitos de segurança resultante para o site do depósito. Como regra básica, as normas de segurança pertinentes para a armazenagem separada de produtos pertencentes a uma categoria ou diferentes categorias de produto devem ser respeitadas independentemente do tipo de armazenamento Determinação das Categorias de Produtos A definição das categorias de produtos e as medidas de segurança resultantes se baseiam na etiquetagem dos produtos, em conformidade com a legislação européia sobre substâncias perigosas em combinação com a diretriz 96/82/EU (diretriz SEVESO ). sso será regido pelos símbolos de perigo dos produtos e as frases de risco (Frases R). Os seguintes pontos devem ser determinados em função da etiquetagem das substâncias perigosas: Requisitos relativos a incêndio, explosão e proteção das águas Todas as aprovações exigidas Medidas para proteger os trabalhadores Normas sobre a armazenagem combinada de produtos Símbolos de Substâncias Perigosas e Frases de Risco Os símbolos de substâncias perigosas são: F: altamente inflamável (PF 0 < 21 C) F+: extremamente inflamável (PF <0 C) O: oxidante T: tóxico

65 65 T+: muito tóxico N: perigoso para o meio ambiente C: corrosivo Xi: irritante Xn: nocivo As frases de risco: R8: Favorece a inflamação de materiais combustíveis. R9: Pode explodir quando misturado com materiais combustíveis. R10: nflamável (PF C). R11: Altamente inflamável (PF 0 a < 21 C). R12: Extremamente inflamável (PF< 0 C). R14: Reage violentamente em contato com a água. R15: Em contato com a água liberta gases altamente inflamáveis. R17: Espontaneamente inflamável ao ar. R23: Tóxico por inalação. R24: Tóxico em contato com a pele. R25: Tóxico por ingestão. R26: Muito tóxico por inalação. R27: Muito tóxico em contato com a pele. R28: Muito tóxico por ingestão. R29: Em contato com a água libera gases tóxicos. R50: Muito tóxico para os organismos aquáticos. R51: Tóxico para os organismos aquáticos. R52: Nocivo para os organismos aquáticos. R53: Pode causar efeitos adversos a longo prazo no ambiente aquático. R54: Tóxico para a flora. R55: Tóxico para a fauna. R56: Tóxico para os organismos no solo. R57: Tóxico para as abelhas. R58: Pode causar efeitos adversos a longo prazo no meio ambiente. R59: Perigoso para a camada de ozônio.

66 Definição das categorias dos produtos Seis diferentes categorias para a classificação de produtos são definidas para determinar os requisitos relacionados a incêndios, explosões e proteção das águas. Os produtos que não requerem nenhuma etiqueta conforme a legislação de substâncias perigosas é categorizada para a proteção das águas da seguinte maneira: Categoria de produto 1 Substâncias sólidas não etiquetadas (Não Perigosas) Categoria de produto 2 Substâncias líquidas não etiquetadas (Não Perigosas) Substâncias perigosas que não estão listadas na Diretriz SEVESO são resumidas em: Categoria de produto 3 Substâncias perigosas não incluídas na Diretriz SEVESO. Todas as substâncias perigosas com símbolos de Perigo C, Xi ou Xn Substâncias Perigosas com símbolo de perigo T, mas não estão em combinação com nenhuma frase de risco R23 a R28. Substâncias Perigosas sólidas com Frase de Risco R11. Substâncias perigosas que não estão listadas na diretriz SEVESO são categorizadas independentemente dos volumes máximos especificados na norma: Categoria de produto 4 Substâncias perigosas para o meio ambiente Substâncias perigosas com o símbolo de perigo N. Categoria de produto 5 Líquidos inflamáveis Substâncias perigosas com frase de risco R10 Categoria de produto 6 Líquido extremamente e altamente inflamável Substâncias perigosas com frases de risco R11 ou R12.

67 Definição dos Tipos de Armazéns A determinação deve estar baseada nos seguintes princípios: Os fatores determinantes devem ser a área da seção do armazém e/ou o volume dos produtos armazenados lá. A seção do armazém deve estar separada das seções adjacentes por pisos e paredes resistentes ao fogo ou paredes corta-fogo (firewalls). O volume máximo de armazenamento de categorias de produtos 5 e 6 em um armazém de pequeno porte deve ser 10m³ (volume total de todas as embalagens). Categoria do produto Armazém Pequeno Tipo A Armazém Mediano Tipo B Armazém Grande Tipo C Armazém Especial Tipo D Tabela 3.5. Tipos de armazém conforme a categoria de produto e sua área. Área por seção do Armazém m² 200m² 200m² 200m² Volume armazenado 10m³ 1600m² 1600m² 800m² 800m² 600m² 350m² > 1600m² 3000m² > 1600m² 3000m² > 800m² 1600m² > 800m² 1600m² > 600m² 1000m² > 350m² 1000m² > 3000m² > 3000m² > 1600m² > 1600m² > 1000m² > 1000m² A combinação da categoria de produto e o tipo de armazém deve determinar o potencial de risco dos produtos armazenados em termos de incêndios, explosões e proteção das águas, assim como os requisitos de segurança resultantes para o depósito. Todos os produtos das categorias de produtos inferiores podem ser armazenados em uma seção do armazém de uma categoria de produto mais alta Requisitos de segurança para armazéns pequenos - Tipo A Armazéns que requerem uma licença de construção simples devido ao tipo e volume de produtos armazenados.

68 68 Os seguintes produtos não devem ser armazenados em armazéns de pequeno porte: Produtos etiquetados como substâncias perigosas T+ ou T em combinação com uma das frases de risco R23 a R28 (substâncias tóxicas agudas) Símbolo O (oxidante) Líquidos extremamente inflamáveis (R12) Aerossol Poliestireno expansível (EPS) O tamanho máximo do armazém não deve ser superior a 200m². Pode ser armazenado até 10m 3 de produtos das categorias 5 e 6 com a categoria 4, se todas as normas são cumpridas, incluindo as medidas de proteção contra explosão elétrica e ventilação. O volume máximo do total das embalagens dos produtos das categorias 5 e/ou 6 (líquidos com frases de risco R10 ou R11), não deve exceder 10m 3, Caso isso aconteça, será necessário uma aprovação oficial. As figuras 3.21 a 3.22 mostram as exigências quanto à infra-estrutura e a proteção contra incêndios.

69 69 Figura Exigências da nfra-estrutura para armazéns do Tipo A, extraído do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados. Figura Exigências da proteção física contra incêndios para armazéns do Tipo A, extraído do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados.

70 70 Figura Exigências da proteção técnica contra incêndios para armazéns do Tipo A, extraído do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados. Figura Exigências da proteção administrativa contra incêndios para armazéns do Tipo A, extraído do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados.

71 Requisitos de segurança para armazéns médios - Tipo B Para armazéns do Tipo B são válidas as exigências das figuras 3.25 a Figura Exigências da nfra-estrutura para armazéns do Tipo B.

72 Figura Exigências da proteção física contra incêndios para armazéns do Tipo B. 72

73 Figura Exigências da proteção técnica contra incêndios para armazéns do Tipo B. 73

74 74 Figura Exigências da proteção administrativa contra incêndios para armazéns do Tipo B. Para esse tipo de armazém ainda são válidas algumas outras observações, relativas aos tipos de produtos armazenados nele (figura 3.29). Figura Exigências relativas ao tipo de produto que é armazenado em armazéns do Tipo B Requisitos de segurança para armazéns grandes e armazéns especiais - Tipo C e Tipo D

75 75 A avaliação de armazéns do Tipo C e D é feita conforme alguns requisitos mínimos estabelecidos. Seguem abaixo essas recomendações mínimas para o armazenamento em depósitos para produtos perigosos, não perigosos Condições Gerais Localização: Recomendação: Área ndustrial. Para o armazenamento de inflamáveis o depósito deve ser distanciado no mínimo de 15 metros de ruas públicas e divisas (vizinho). nfra-estrutura: Recomendação: Deve permitir fácil acesso para Corpo de Bombeiros e Ambulância, no mínimo por 02 lados (portas). Construção: A) Paredes: Devem ser de alvenaria. Depósito de nflamáveis: Paredes Corta Fogo devem ser construídas para segregação do Depósito de nflamável e demais áreas adjacentes, excedendo a altura em 1 metro do ponto mais alto da cobertura e avançando 1 metro para o lado externo das paredes da frente e do fundo. Garantir resistência ao fogo de 2 horas Pilares / colunas metálicos devem ser revestidos com concreto. Construir parede corta-fogo entre o Depósito Geral e o Depósito de nflamáveis. B) Telhado:

76 76 Estrutura do telhado e telhas devem estar em bom estado de conservação. Estrutura do telhado não pode ser de madeira. Telhas translúcidas devem ser instaladas somente nos corredores de movimentação Depósito de nflamáveis: Depósito com estrutura do telhado metálica (Vigas e tesouras). Aplicar revestimento de proteção (tinta Entumescente ou argamassa projetada ou lã de rocha) na estrutura metálica do telhado (tempo de resistência mínimo ao fogo: 60 minutos), para a armazenagem interna de inflamáveis. C) Portas: Fazer diques de contenção nas passagens das portas (lombadas ou muretas nas saídas 20 cm de altura), para a contenção de vazamentos/água de incêndio (comporta). Depósito de nflamáveis: Portões corta-fogo devem ter resistência mínima a 90 minutos de incêndio (F90) e diques de contenção para vazamentos/água de incêndio (lombada). D) Saída de Emergência Vias de evacuação em número, capacidade, localização e identificação apropriada que permita uma rápida saída de todos os ocupantes. As portas de saída de emergência / evacuação deverão abrir no sentido do abandono sem utilização de chaves e nem mecanismos que requerem um conhecimento especial (abertura anti-pânico). Recomenda-se instalar a saída de emergência nas paredes laterais e fundo do depósito. Fazer diques de contenção nas portas de saída de emergência (lombadas). Depósito de nflamáveis: Portas corta-fogo para saída de emergência devem ter resistência mínima a 90 minutos de incêndio (F90) e diques de contenção para vazamentos/água de incêndio (lombada).

77 77 E) Pé Direito: Recomenda-se no mínimo 5,0 m. V Pavimentação: A) Piso: O piso deve ser dimensionado para atendimento as necessidades de armazenamento com Estruturas Porta-Paletes (Racks), com capacidade de carga de 5 ton/m², ou blocos. O piso deve ser de concreto/cimento liso, impermeável, sem desníveis e com caimento interno. Proteção do solo: Este item deve ser empregado, garantindo impermeabilidade ao depósito. B) Sistema de Contenção: A retenção de possíveis derramamentos/vazamentos será realizada por rampas nas entradas do depósito, garantindo a retenção do produto armazenado. Estes dispositivos de retenção evitam que o líquido derramado atinja galerias pluviais externas ao depósito. Manter as bombonas ou tambores com vermiculite junto às portas, para a contenção de vazamentos. Manter no interior do depósito: tambores/sacos plásticos vazios, pá e enxada, para recolhimento de resíduos. Nas portas, devem ter soleiras formando rampas de aproximadamente 4% de inclinação (lombada) ou muretas de 20 cm de altura. Deve-se prever 25,0 m 3 para cada 100,0 t de produtos armazenados. A máxima capacidade de contenção é de 250,0 m 3 que correspondem a t de produto (Não são consideradas quantidades acima desta quantia).

78 78 C) Plataforma / Doca: Piso deve estar em boas condições. Construir docas com plataformas ou docas com área de picking junto aos portões de carregamento e descarregamento. Fazer cobertura em toda a extensão das docas / plataformas. Largura mínima da cobertura: 8 metros. V Ventilação: Ventilação natural ou forçada, dependendo das substâncias químicas armazenadas. A renovação de ar deve atender o indicado abaixo: Depósito de nflamáveis: Troca de ar mínimo 3 vezes/h Depósito Geral: Troca de ar mínimo 2 vezes/h Sala de carregamento de Baterias: Troca de ar mínimo 5 vezes/h nstalar janelas ou elementos vazados (pirofrax) na parte inferior e superior das paredes. Também é possível a instalação de claraboias ou exaustores, ambos devem ser a prova de explosão. V Setores Limitantes de ncêndio: São os recintos auxiliares, como: banheiro, escritório, sala de café, sala de treinamento, vestiário, etc. O acesso aos recintos auxiliares não deve ser diretamente pelo interior do depósito. V Segurança: A) Conceito de Proteção Contra ncêndio

79 79 Deverão ser dimensionados hidrantes, sprinklers, extintores, botoeiras de alarme, iluminação de emergências e rotas de fuga, conforme definição e congelamento do layout. Extintores: Devem estar bem localizados, sinalizados (piso e parede) e atender a legislação local com referência a quantidade. Os tipos de extintores a serem instalados dependem dos produtos a serem armazenados. Hidrantes: nstalar no interior do depósito e na parte externa (frente, fundo e laterais esquerda e direita) do prédio (pátio / rua interna) formando um anel ao redor do mesmo (depósitos). nstalar bombas de incêndio a diesel e elétrica, para o sistema de combate a incêndio. Estas (bombas), devem manter a vazão dos hidrantes e a pressão da linha entre 4 bar e 6 bar após a abertura simultânea de 4 hidrantes. Para a armazenagem de inflamáveis, recomenda-se o uso de espuma como agente de extinção (colocar dosador + tambores de espuma junto aos hidrantes). Cada armazém tem que ter via de acesso para a brigada de fogo e deve ser acessível em toda largura do armazém em pelo menos dois lados. Se a área do armazém é maior que m 2, a brigada de fogo deve ter acesso a todo o perímetro externo do edifício. B) Pára-raios / Aterramento: Recomendação: nstalar e obter laudo elétrico de aterramento da instalação. C) luminação de Emergência: nstalar e obter laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. D) Treinamento:

80 80 Todos os funcionários próprios e contratados (administrativo e operacional) devem ser treinados em: (i) utilização e conservação de EP s; (ii) riscos dos produtos armazenados (empilhamento); (iii) procedimento em caso de Emergência (incêndio / acidente com funcionário); (iv) Primeiros Socorros; (v) transporte de vítimas; (vi) uso e operação com hidrantes e extintores; (vii) manuseio de produtos químicos; (viii) contenção de vazamentos. F) Equipamentos de Proteção ndividual - EP: nstalar caixas de emergência com: Máscara facial com filtro Multiuso (ABEK), Avental de PVC (tipo barbeiro), luvas de PVC e botas de PVC. Estas, devem ser fixadas em locais de fácil acesso (entrada do prédio). G) Tubulação de água pluvial: Não deve haver internamente, se houver tem que estar revestido de concreto. Fazer proteção contra choque mecânico (largura mínima 30 cm e altura mínima 1,3 m concreto) para as tubulações de água pluvial. H) Sinalização: Fazer / nstalar: Faixa de Segurança no piso, mantendo livre a distância de 50 cm entre a parede e o produto estocado. Placas no interior do depósito com as inscrições: Proibido Fumar e Proibido a Entrada de Estranhos Extintores e Hidrantes Tambores/Sacos vazios ou com vermiculite, sinalizar os locais de estocagem ) Chuveiro e Lava-olhos de emergência:

81 81 nstalar junto à sala de carregamento de baterias (1 chuveiro e lava-olhos) e nas docas/plataformas de carga/descarga do depósito de não-inflamáveis (no mínimo 1 chuveiro e lava-olhos) e no depósito de nflamáveis (no mínimo 1 chuveiro e lava-olhos). nstalar caixa de água de 500 litros, a 10 metros de altura, para o abastecimento dos chuveiros e lava-olhos. J) Detector de Fumaça: Sistema de detecção automática de incêndio dependendo da substância e dimensões do depósito. nstalar detectores de fumaça no depósito e área administrativa com acionamento sonoro/luminoso em uma central externa. Depósito com altura superior a 8,5 metros deverá ser instalado em 2 níveis. A instalação deve ser de acordo com o estabelecido na norma NFPA 72 L) Técnico de Segurança: Salienta-se a necessidade de uma pessoa para coordenar os assuntos referentes à segurança do armazém / produtos / pessoal interno e treinamentos. M) Plano de Emergência nterno / Brigada de Emergência: Plano de Emergência para caso de derrame, incêndio e incidentes operacionais. Brigada de emergência capacitada para atender qualquer evento interno. Elaborar plano de emergência interno e divulgar para os funcionários internos/vigias. É importante a inclusão dos telefones: Clientes (plantão 24 horas), residência dos responsáveis (armazém), Bombeiros, Seguradora, Órgão Ambiental, Defesa Civil.

82 82 Formar e treinar Brigada de Emergência. N) Sala social / vestiário / banheiro para motoristas, ajudantes e funcionários subcontratados: O pessoal deve ser orientado/conscientizado quanto à proibição de fumar, comer e trocar roupas no interior do depósito. O) Empilhadeira: Carregamento de baterias deve ser em uma área aberta, distante e livre de produtos armazenados. Substituição de baterias/manutenção na empilhadeira deve ser fora do depósito e livre de produtos. Para movimentação de inflamáveis, em caso de vazamento de produto, interromper imediatamente a operação com empilhadeiras (principalmente empilhadeira elétrica). Empilhadeira de GLP para a movimentação de produtos inflamáveis, é sugerido a instalação de sistema de lavagem de gases e do 2º (segundo) silenciador na saída do escapamento. P) Sala de Bateria: A sala deve ser construída fora do depósito de inflamáveis e dever atender as condições mínimas: Piso anti-ácido Boa ventilação (instalar exaustores à prova de explosão) Tomadas de modelo a prova de explosão EX Contenção internamente para vazamento nas portas e saídas de emergência Luminárias e interruptores a prova de explosão EX nstalar saída de emergência

83 83 nstalar chuveiro e lava-olhos de emergência no local, etc. V nstalação Elétrica: A) Tomadas/nterruptores: Eliminar as tomadas/interruptores no interior dos depósitos ou instalar fora do prédio/compartimento fechado. Caso haja necessidade de haver tomadas/interruptores no interior dos depósitos, estes devem ser a prova de explosão. B) Luminárias: Para manutenção do controle de exposição ocupacional, a condição de iluminamento deverá atender aos requisitos da legislação local recomendamos 200 lux. As luminárias devem ser instaladas sobre os corredores de circulação / movimentação e devem estar a 1,0 m do produto. Depósitos de Produtos nflamáveis: as luminárias devem ser a prova de explosão EX. Depósitos de Produtos Não nflamáveis: devem ser fechadas / blindadas modelo P-65. Estas devem ser instaladas sobre os corredores de circulação / movimentação. C) Fios / Cabos elétricos: Os fios e cabos elétricos devem estar protegidos (canaletas) e isolados. D) Cabine Elétrica: Deve ser instalado no lado externo do prédio (fora da área de armazenagem).

84 84 E) Caixa de Disjuntores: Deve ser localizada externamente ou isolada do armazém. E) Gerador de Energia nstalar Gerador de Energia para atender a falta de energia em caso de queda e, também, em situação de emergência Armazenagem Empilhamento: Seguindo o conceito de armazenagem, as estruturas porta paletes deverão ser instaladas a 0,50 metros das paredes, colunas e pilares. Além isso, o nível mais alto de armazenagem deverá garantir um espaçamento de pelo menos 1,0 metro do telhado, viga ou forro. Os produtos devem ser acondicionados sobre paletes de madeira. Os acessos aos equipamentos de segurança (hidrantes, extintores, caixas de mangueiras) e saídas de emergência devem ser mantidos livres. Sinalizar com faixa amarela mantendo distanciamento de 50 cm entre os produtos armazenados e as paredes/pilares. Fazer sinalização com faixas amarela dos corredores de circulação / movimentação, área de picking e área de armazenagem. Estruturas Porta Paletes (EPP) para o armazenamento de inflamáveis devem ter aterramento. EPP devem ser sinalizadas com a capacidade máxima de carga (kg). As colunas (parte inferior) das EPP (esquinas e túneis) devem ser protegidas contra colisão/choque. Fazer a sinalização aérea e no piso das rotas de fuga / saídas de emergência. Segregação:

85 85 Armazenamento ordenado sobre paletes (Blocados) ou Estrutura Porta Paletes (Racks), segregados, independentes ou separados segundo sua classificação especifica e Contaminação Cruzada (Produtos Agroquímicos). Depósito de nflamáveis: Segregar área com paredes corta-fogo. O acesso entre às áreas podem ser feitos com a utilização de portões corta-fogo ou portas corta-fogo para saídas de emergência, deve haver lombadas nos mesmos. Portões corta-fogo e portas corta-fogo para saídas de emergência com resistência mínima a 90 minutos de incêndio. Paredes corta-fogo com resistência, no mínimo, para 2 horas de incêndio. Pessoal: Os funcionários próprios, subcontratados e motoristas devem ser orientados / conscientizados quanto à proibição de fumar e comer no interior do depósito. Estes devem receber os treinamentos básicos. Executar a lavagem dos uniformes dos funcionários próprios e contratados. Não permitir que os mesmos levem para suas residências Segregação de Produtos Perigosos ncompatíveis Alguns produtos químicos possuem riscos que seriam incompatíveis com outros riscos, podendo oferecer riscos adversos e causando incêndios, acidentes, explosões ou agravando situações de emergência onde haja vazamento de algum produto. Estes produtos, portanto, devem ser segregados e não devem ser armazenados em conjunto. O critério utilizado é baseado no estabelecido pela NBR e se faz da classificação de transporte para classificar os riscos. A figura 5.30 mostra os tipos de riscos oferecidos e se devem ser segregados ou não.

86 86 CLASSE DE RSCO C Compatível ncompatível B, D Vide Legenda C* Legenda: Classe 8 (A) - Corrosivo: Ácidos Classe 8 (B) - Corrosivo: Bases (Alcális) B = ncompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes números da ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232 D = ncompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de embalagem NOTAS 1. A incompatibilidade química é indicada pela letra. No caso das letras B e D, deve ser consultada a legenda acima. Compativel. A segregação, se necessária, sera mostrada na lista de produtos perigosos. C C C C* C* C C C D C* C D C D D C C C C C C D B ou D C B C C C B B B C C C C C C C* C* C* C* C* C* C* C* B B D C C D C D B ou D D D C* C* C* C* C* B (A) (B) (B) (A) Figura Tabela de segregação de produtos em sua armazenagem segundo a sua classificação de transporte. Produtos incompatíveis ou com qualquer outra restrição não devem ser armazenados juntos.

87 87 4. MATERAL E MÉTODO Para a realização deste trabalho, foram pesquisadas as diferentes normas sobre o tema de transporte de produtos perigosos. A base para os requisitos de classificação desses produtos e outros requisitos para expedição e documentação foram extraídos dos regulamentos específicos para cada modal: Resolução n.º 420 da ANTT para transporte terrestre no Brasil, MDG Code para transporte marítimo e ATA Dangerous Goods Regulation para transporte aéreo. Normas complementares também foram incluídas nesse trabalho. Foram utilizadas as seguintes normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): NBR 7500, NBR 7503, NBR 9735, NBR e NBR O capítulo referente ao armazenamento de produtos perigosos foi inteiramente baseado no Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados utilizado em uma indústria química de grande porte na América do Sul. Foram criados mapas conceituais sobre os temas no intuito de sumarizar as etapas e ações de um processo envolvendo a expedição e o armazenamento de produtos perigosos. O gênero escolhido para esses mapas conceituais é aquele do tipo Sistema: Entrada e Saída. Esse tipo de mapa foi escolhido porque consegue relacionar conceitos paralelos. Para a criação desses mapas foram utilizados recursos do Microsoft Office Power Point TM 2010.

88 88 5. RESULTADOS E DSCUSSÃO O material sobre o tema é extenso e envolve muitos regulamentos dispersos. Na revisão bibliográfica deste trabalho, as referências foram abordadas nos tópicos mais importantes e descrevem um pouco o assunto. Os mapas acabaram tendo mais um efeito que não foi somente a simples sumarização do tema. Com eles, foi possível estabelecer um procedimento com etapas sobre o que deve se fazer para garantir que um produto perigoso seja expedido e armazenado com segurança. Tendo as informações do produto, obtidas através da sua Ficha de nformações de Segurança de Produto Químico (FSPQ), foi possível seguir o mapa e chegar a todas as ações necessárias Mapas Conceituais sobre Segurança do Transporte Os mapas foram divididos em quatro categorias: o tema principal Segurança do Transporte e Distribuição, e os temas Classificação de Produtos Químicos Perigosos, Expedição e Rotulagem e Marcação. São divididos assim para facilitar o seu conceito e também para recurso rápido quando se busca somente uma das partes. Os quatro mapas são ligados entre si por conectores, mostrando para qual outro mapa você deveria ir para continuar a relação entre os tópicos. Apesar de estarem separados esses mapas, eles devem ser entendidos como um único mapa geral, englobando todos os temas. Eles devem ser interpretados como uma única grande matriz sobre o tema. O primeiro mapa (Fig. 5.1) coloca a parte principal do tema da Segurança de Transporte. A cor laranja foi utilizada para indicar a relação com os regulamentos, começando com a regulamentação modelo (o Orange Book) e seguindo para as regulamentações específicas. Do outro lado, o tema segue para o lado dos Produtos Perigosos, indicado pela cor verde. Esse conceito de Produtos Perigosos segue pra um conector que leva direto para o segundo mapa sobre Classificação. A pessoa então segue pelo outro mapa e então volta ao primeiro para então seguir à outro conector que leva ao mapa sobre Expedição. Seguindo para o segundo mapa (Fig. 5.2), os conceitos sobre classificação de produtos perigosos são mostrados, primeiro vendo as propriedades que são levadas em consideração e então seguindo para as classes de risco e os grupos

89 89 de embalagem. Por fim, o mapa se conecta com outros dois, o de Segurança e o de Expedição. O terceiro mapa já fala sobre como fazer o transporte dos produtos, ou seja, expedi-los. A Figura 5.3 começa falando das exigências e isso conecta com as exigências de Documentos, Classificação e Marcação. Os conceitos marcados em laranja remetem novamente à regulamentações e mostra as preocupações a serem tomadas com os documentos de transporte. No outro canto, os itens a serem verificados nos produtos e veículos são mostrados até que no fim todos os conceitos, inclusive documentação, se ligam na etapa final do processo, que é a nspeção do veículo antes de sua saída para se ter certeza de que tudo foi cumprido. O elemento final desse mapa é também o elemento final de todo conceito, ou seja, todos os outros mapas irão eventualmente culminar nesse ponto, que é a liberação dos produtos para transporte. O quarto mapa (Fig. 5.4) é menor em comparação porque fala somente de exigências de marcação e rotulagem (etiquetas em embalagens e placas em veículos). A ideia desse mapa é em simples onde é mostrado apenas que a devida identificação dos itens transportados deve ser feita.

90 Figura 5.1. Mapa conceitual mostrando o conceito básico e geral de Segurança no Transporte. Conectado às figuras 5.2 e

91 Figura 5.2. Mapa conceitual sumarizando os critérios que levam um produto a ser perigoso e possíveis classificações desses riscos. Conectado às figuras 5.1 e

92 Figura 5.3. Mapa conceitual sumarizando as exigências que devem ser cumpridas para poder expedir uma unidade de transporte contendo produtos perigosos. Conectado à figura 5.2 e à figura

93 Figura 5.4. Mapa conceitual sumarizando as exigências quanto à rotulagem das embalagens e a marcação dos veículos e containers quando estiverem carregados com produtos perigosos. Conectado à figura

94 Mapas Conceituais sobre o Tema Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos Os mapas conceituais a seguir, assim como os de Segurança do Transporte, foram criados no intuito de sumarizar os tópicos sobre o tema de Armazenamento e deixa-los mais simples para entendimento. Esses mapas também foram divididos em categorias: o tema principal Armazenamento e o tema Categorias de Risco de Produtos Químicos Perigosos. Funcionam da mesma forma que os de Segurança de Transporte: são divididos assim para facilitar o seu conceito e também para recurso rápido quando se busca somente uma das partes. Os mapas são ligados entre si por conectores entre os tópicos. Apesar do tema de Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos ser extremamente complexo e ter muitas exigências e requisitos específicos a serem cumpridos, os mapas são relativamente simples. Eles servem apenas de guias para saber quais procedimentos devem ser seguidos. Como são muitos detalhes, não há sentido em colocá-los todos nos mapas, pois estes perderiam o seu objetivo de simplificar o tema e não teriam utilidade. O mapa da Figura 5.5 mostra que o tema dos requisitos para armazenamento seguro de produtos perigosos começa primeiro pela separação tanto dos produtos como dos armazéns em categorias. As categorias dos produtos são mostradas no segundo mapa (Fig. 5.6) que é ligado pelo conector no primeiro mapa. Seguindo com os dois mapas são mostrados quais os pontos de atenção em relação aos requisitos de construção dos armazéns de forma que os produtos possam ser armazenados de forma segura com foco especial em prevenção de incêndios.

95 Figura 5.5. Mapa conceitual sumarizando o tema de armazenamento de produtos químicos perigosos, como são divididos os tipos de depósitos para saber quais exigências deve-se cumprir. O mapa está conectado à figura

96 Figura 5.6. Mapa conceitual sumarizando o tema das categorias de risco de produtos químicos. O mapa está conectado à figura

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