EFEITO DE VARIAÇÕES NO ENSAIO CHARPY INSTRUMENTADO SOBRE AS INTERFERÊNCIAS PRESENTES NA CURVA FORÇA VS DESLOCAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DE VARIAÇÕES NO ENSAIO CHARPY INSTRUMENTADO SOBRE AS INTERFERÊNCIAS PRESENTES NA CURVA FORÇA VS DESLOCAMENTO"

Transcrição

1 EFEITO DE VARIAÇÕES NO ENSAIO CHARPY INSTRUMENTADO SOBRE AS INTERFERÊNCIAS PRESENTES NA CURVA FORÇA VS DESLOCAMENTO Paulo Afonso Franzon Manoel 1, Celso Riyotsi Sokei 2, Vicente Afonso Ventrella 3, Ruis Camargo Tokimatsu 4 1-Centro Universitário UNIFAFIBE, Rua Professor Orlando França de Carvalho 325 Centro CEP , Bebedouro, São Paulo, Brazil, paulo.manoel@gmail.com 2-GC3M, Departamento de Engenharia Mecânica, Univ. Estadual Paulista, Avenida Brasil 56 Centro CEP , Ilha Solteira, São Paulo, Brazil, celso@dem.feis.unesp.br 3- GC3M, Departamento de Engenharia Mecânica, Univ. Estadual Paulista, Avenida Brasil 56 Centro CEP , Ilha Solteira, São Paulo, Brazil, ventrella@dem.feis.unesp.br 4- GC3M, Departamento de Engenharia Mecânica, Univ. Estadual Paulista, Avenida Brasil 56 Centro CEP , Ilha Solteira, São Paulo, Brazil, ruis@dem.feis.unesp.br Palabras clave: Ensaio Charpy, Geometria do Cutelo, Dimensão do Corpo de Prova, Posicionamento de Extensômetros. Resumen Ao instrumentar o cutelo de uma máquina de ensaio Charpy (ensaio destrutivo empregado na caracterização mecânica de materiais) com extensômetros elétricos, este passa a operar como uma célula de carga, no entanto isto não é suficiente para a determinação do real comportamento da força exercida sobre o corpo de prova durante o impacto, pois o sinal amostrado durante o ensaio apresenta interferências e ruído superpostos ao sinal que contém as informações sobre o processo de deformação de fratura da amostra. Considerando que a máquina de ensaio e corpo de prova possam ser modelados como um sistema massa-mola com dois graus de liberdade, então é possível causar uma variação na resposta deste ao variar os parâmetros físicos do sistema sujeito a um impacto (similar a um impulso unitário). Por isso, neste estudo foram ensaiados corpos de prova com diferentes comprimentos e também foram empregados cutelos de diferentes seções, a fim de avaliar a influência da variação destes parâmetros sobre as oscilações na curva força vs deslocamento. Para a realização deste estudo foi necessária a utilização de uma cadeia de instrumentação em acordo com a norma ISO (Steel - Charpy V-notch pendulum impact test - instrumented test method), composta pelo cutelo instrumentado com extensômetros elétricos, um condicionador de sinais, um osciloscópio digital e um computador para a aquisição e tratamento dos dados. As curvas forças vs deslocamento obtidas foram integradas pelo método 1/3 de Simpson e os valores de energia global de fratura obtidos através da integração numérica foram comparados ao do dial da máquina para certificar que a cadeia de instrumentação estivesse devidamente calibrada. Foram usinados corpos de prova de aço AISI 1045 de acordo com a ASTM E-23 (Standard test methods for notched bar impact testing of metallic materials) com dimensões de 55 x 10 x 10 mm com entalhe-v com ângulo de 45º e profunidade de 2 mm. Também foram usinados corpos de prova com 70 mm e 85 mm de comprimento. Neste estudo também foram empregados três diferentes cutelos com larguras iguais a 12 mm, 16 mm (padrão da máquina) e 20 mm. Ao variar a largura do cutelo em 25% (para menos e para mais) procurou-se avaliar o efeito da redução e do aumento da seção transversal do cutelo. Também houve uma variação no posicionamento dos extensômetros elétricos, os quais foram colados a 9,8 mm e a 23,1 mm em relação à extremidade na qual ocorre o impacto para o caso do cutelo de maior seção, pois este permitiu uma melhor fixação dos extensômetros. Ao observar as curvas força vs deslocamento obtidas notou-se que a amplitude das oscilações nos sinais eram mais elevadas para o caso em que foram empregados corpos de prova com comprimento maior do que o estipulado pela ASTM E-23. Notouse também que o cutelo de menor seção transversal propiciou a obtenção de curvas com oscilações mais expressivas, enquanto que as curvas obtidas através dos ensaios com o cutelo de maior seção apresentou curvas com oscilações de menor magnitude. Além disso, ao posicionar o extensômetro em locais distintos em relação à extremidade de contato cutelo-corpo de prova percebeu-se que os extensômetros mais distantes da borda registraram oscilações mais expressivas. Portanto, os efeitos inerciais presentes nos sinais obtidos através do ensaio Charpy instrumentado estão relacionados à geometria do corpo de prova e cutelo instrumentado. Para a máquina utilizada neste estudo conclui-se que o aumento no comprimento do corpo de prova é proporcional ao aumento da magnitude das oscilações presentes na curva força vs deslocamento, enquanto que um aumento na seção do cutelo causou uma redução na magnitudes destas oscilações. O posicionamento do extensômetro também causa uma variação na oscilação no valor força observada, de modo que o melhor caso observado é aquele em que o extensômetro encontra-se próximo à superfície de ataque do cutelo.

2 1. Introdução Em 2001 comemorou-se o centenário do ensaio Charpy, concebido no início do século XX [1], e na atualidade este ensaio destrutivo ainda continua sendo empregado na caracterização mecânica dos materiais. Este fato deve-se ao seu princípio de funcionamento da máquina de ensaio ser bastante simples (vide figura 1) e de fácil implementação, dado pela liberação de um martelo pendular a partir do repouso que é levado a impactar contra um corpo de prova (amostra), a variação entre a altura inicial e final do martelo apontam para a variação da energia empregada no processo de deformação e fratura do corpo de prova; pela reduzido custo devido às singelas dimensões do corpo de prova e pelo tempo de realização do ensaio (da ordem de segundos desde a liberação do martelo até o fim do ensaio). Figura 1 : Representação esquemática da realização do ensaio Charpy tradicional. A partir dos resultados do ensaio Charpy é possível comparar o comportamento de diferentes materiais quando submetidos a uma elevada taxa de carregamento, ou avaliar o efeito de variações microestruturais, da temperatura, da presença de um concentrador de tensão, ou de todos estes efeitos combinados. No entanto, na década de 70 a máquina de ensaio foi instrumentada a fim de se obter mais informações a respeito do processo de deformação e fratura, Ireland [2] foi um dos pioneiros nessa prática, seguido de Yamamoto e Kobayashi [3] que posteriormente introduziram um computador na cadeia de medição. Estes avanços permitiram observar o comportamento dos materiais durante o impacto, além de determinar o valor da força máxima e do tempo total envolvido no processo de deformação e fraturam. Porém, informações como a tenacidade à fratura dinâmica dos materiais, que poderia ser empregado em projetos de engenharia (vide figura 2), acabam sendo prejudicadas devido a efeitos dinâmicos observados durante o processo de deformação e fratura. Tomando a curva apresentada na figura 3 como exemplo, torna-se uma tarefa difícil determinar com exatidão a fase elástica, a fase plástica e início e propagação da trinca em um caso como este, devido às interferências no sinal (em vermelho). Ao empregar um filtro digital para tratar os dados coletados corre-se o risco de perder informações a o processo de deformação e fratura, já que o espectro do sinal de interesse é bastante amplo. Figura 2 : Exemplo de uma curva força vs tempo obtida após a realização do ensaio Charpy instrumentado. Fonte: Yamamoto e Kobayashi [3].

3 Figura 3 : Exemplo de uma curva força vs tempo obtida após a realização do ensaio Charpy instrumentado. É necessário ter garantias de que o comportamento evidenciado (em vermelho) na curva acima tem origem na resposta dinâmica da máquina de ensaio ao impacto e de que não se trata de um comportamento característico do material. Se as causas deste efeito tem origem na resposta da própria máquina de ensaio, que parâmetros físicos ou geométricos podem ou devem ser alterados para eliminar tais efeitos, sem que filtros digitais necessitem ser empregados. Por isso, neste trabalho procurou-se avaliar a variação causada nos resultados obtidos através da realização do ensaio Charpy instrumentado ao variar a seção do cutelo e ao variar o comprimento do corpo de prova. Havendo variações é possível estabelecer as condições que causem menos interferências, fornecendo subsídios ao projeto de máquinas de ensaio Charpy instrumentadas mais confiáveis. 2. Materiais e Métodos 2.1 Confecção dos cutelos Para avaliar o efeito causado devido à variação na geometria do cutelo foram confeccionados três diferentes cutelos, como apresentado na figura 4. Os cutelos apresentados tiveram origem a partir de cilindros de 60 mm de altura e 155 mm de diâmetro de aço 4340, que foram levados a um centro de usinagem até adquirirem as dimensões apresentadas nas figuras 9, 10 e 11 do presente anexo. O ângulo de ataque é exatamente o mesmo nas três situações. Para fazer a têmpera foi necessário aquecer os cutelos a 900 C por 3 h e, em seguida, estes foram resfriados em óleo. O revenido foi realizado ao aquecer os cutelos a 250 C por 2 h e resfria-los novamente em óleo. (a) (b) (c) Figura 4 : (a) cutelo de menor seção, (b) seção intermediária e (c) maior seção.

4 2.2 Confecção dos corpos de prova Foram usinados corpos de prova de aço 1040 com as dimensões estabelecidas pela ABNT E-23 [4], ou seja, com dimensões iguais a 55 mm x 10 mm x 10 mm, entalhe em V, com ângulo de 45 e profundidade igual a 2 mm. Também foram usinados corpos de prova do mesmo material (cujas amostras foram retiradas na mesma orientação) com comprimento de 70 mm (acréscimo de 15 mm) e com comprimento de 85 mm (acréscimo de 30 mm em relação ao estabelecido pela norma), conforme apresentado na figura Instrumentação e calibração Figura 5 : Dimensões dos corpos de prova empregados neste estudo. A cadeia de medição, figura 6, empregada neste estudo é composta pelo cutelo instrumentado, por um condicionador de sinais, um osciloscópio digital e um computador. A cadeia encontra-se em conformidade com a ISO [5], pois é capaz de registrar 2500 dados referentes ao sinal, possui resposta em frequência de 200 khz e o tempo de subida é inferior a 3,5 us. Figura 6 : Diagrama da cadeia de medição utilizada. Os diferentes cutelos foram instrumentados seguindo o mesmo padrão, ou seja, os extensômetros foram fixados a 9,8 mm da extremidade em cada um deles. Também foram posicionados extensômetros a 23,1 mm da extremidade do cutelo de maior seção, o único que permitiu tal operação. A calibração do sistema de medição foi realizada estaticamente na própria máquina de ensaio, conforme apresentado na figura Tratamento do sinal Todos as curvas força vs deslocamento apresentadas receberam um tratamento digital empregando o filtro média móvel com base em 55 pontos. Os sinais obtidos foram integrados pelo método de 1/3 Simpsom para determinar o valor da energia global de fratura, este valor foi comparado ao valor apresentado no dial da máquina de ensaio.

5 3. Resultados e Discussão 3.1 Efeito da variação do comprimento do corpo de prova As curvas força vs tempo da figura 7 referem-se ao ensaios realizados com corpos de prova de diferentes comprimentos. Foram realizados vários ensaios e foram apresentadas as curvas mais representativas de cada grupo. (a) (b) (c) Figura 7 : Curvas força vs tempo referentes ao ensaios empregando corpos de prova com comprimento igual (a) 55 mm, (b) 70 mm e (c) 85 mm.

6 É possível notar que ao aumentar o comprimento do corpo de prova a magnitude das interferências tenderam a aumentar também, de modo a causar distorções expressivas no último caso (85 mm). As amostras de 55 mm apresentaram o mesmo comportamento, assim como todas as amostras de 75 mm exibiram comportamento semelhante ao da figura 7-b e o mesmo para os corpos de prova de 85 mm. 3.2 Resultados obtidos a partir da integração numérica da curva A figura 8 apresenta um comparativo entre curvas força vs deslocamento obtidas com os três cutelo de diferente seção. (a) (b) (c) Figura 8 : Curvas força (azul) e Energia (vernelho) vs tempo obtidas com os cutelos de (a) menor seção, (b) seção intermediária e (c) maior seção respectivamente.

7 Nota-se que o comportamento das flutuações no sinal apresentam quase que o mesmo comportamento quando empregados os cutelos de menor seção e o caso intermediário. Porém, o caso em que o cutelo de maior seção é empregado a magnitude da interferência na curva torna-se menor do que as dos casos anteriores. 3.3 Efeito do posicionamento dos extensômetros no cutelo A figura 9 apresenta o efeito causado pelo posicionamento dos extensômetros no cutelo instrumentado. 25 Força - 9,8 mm Força - 23,1 mm Força [kn] Tempo [ms] Figura 9 : Curvas força vs tempo obtidas com extensômetros posicionados a 9,8 mm (azul) e a 23,1 mm (magenta) da extremidade do cutelo de maior seção. Nota-se que as flutuações no sinal são mais significativas no caso em que os extensômetros encontram-se a 23,1 mm da extremidade do cutelo para o mesmo cutelo instrumentado. 4. Conclusão Através dos resultados apresentados pode-se concluir que: As flutuações presentes no sinal estão sujeitas aos efeitos dinâmicos causados pela própria máquina de ensaio, já que ao variar as características da máquina de ensaio houve variações nas curvas obtidas experimentalmente, se o efeito fosse resultado apenas do processo de deformação e fratura, então as variações na máquina de ensaio não deveriam ter influência sobre as curvas apresentadas; Ao instrumentar o cutelo de maior seção em duas posições distintas percebe-se que as vibrações no cutelo comportam-se como ondas estacionárias, já que para o mesmo cutelo notam-se flutuações no sinal após a fratura final do corpo de prova, tais flutuações tratam-se da resposta da máquina de ensaio ao impacto, prova disto é que não havia flutuações de tal magnitude antes do impacto e estas permanecem após a fratura final da amostra; O aumento no comprimento do corpo de prova implica em um aumento na magnitude das flutuações nas curvas força vs tempo e força vs deslocamento, portanto as dimensões do corpo de prova aceitas pela ASTM E-23 estão adequadas para a realização do ensaio, dimensões menores do que estas não permitem o posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaio; O cutelo de maior seção revelou ser a melhor opção entre os três modelos apresentados, de modo que as flutuações nas curvas força vs tempo e força vs deslocamento mostraram-se as menos expressivas dentre os casos analisados; Logo, se a rigidez e outras características físicas e geométricas da máquina afetam o ensaio, talvez seja possível elaborar uma máquina de ensaio Charpy instrumentado que seja superamortecida, capaz de criar o mínimo de interferências no sinal amostrado; Sugestões para trabalhos futuros: Variar a geometria do cutelo (formato do cutelo); Estudar diferentes combinações entre diferentes seções de cutelos e diferentes comprimentos de corpos de prova; Determinar as frequências naturais da máquina de ensaio e tentar atenuá-las no sinal obtido através da cadeia de medição.

8 5. Referências [1] G. Charpy, "Note sur l'essai des Métaux à la Flexion par Choc de Barreaux Entaillés" VIIth Congress of the International Association for Testing of Materials, Budapest, 8-13 September Translated in English by E. Lucon in Pendulum Impact Testing: A Century of Progress, ASTM STP 1380, T. A. Siewert and M. P. Manahan, eds., ASTM International, 2000, pp [2] D.R. Ireland. Critical review of instrumented impact testing. In: Journal of Dynamic Fracture Toughness, v.1, pp.47-62, [3] I. Yamamoto, T. Kobayashi. Evaluation method of dynamic toughness by computer aided instrumented Charpy impact testing system. In: International Journal of Vessel and Piping, v.55, pp , [4] American Society for Testing and Materials. Standard test methods for notched bar impact testing of metallic materials. In: Annual book of ASTM standards:metals test methods and analytical procedures. Danvers: ASTM, pp (ASTM E23-96). [5] International Standard. Steel - Charpy V-notch pendulum impact test - instrumented test method. ISO: Geneva, 14p., (ISO 14556).

9 Apêndice Figura 10 : Cutelo de menor seção.

10 Figura 11 : Cutelo de seção intermediária.

11 Figura 12 : Cutelo de maior seção.

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 3 a 5 de Outubro de 007 Influência da temperatura de revenido na tenacidade a fratura dinâmica determinada em uma máquina de Ensaio Charpy Instrumentada.

Leia mais

INFLUÊNCIA DA REGIÃO DE SOLDA NA TENACIDADE A FRATURA DINÂMICA DE TRILHOS FERROVIÁRIOS

INFLUÊNCIA DA REGIÃO DE SOLDA NA TENACIDADE A FRATURA DINÂMICA DE TRILHOS FERROVIÁRIOS INFLUÊNCIA DA REGIÃO DE SOLDA NA TENACIDADE A FRATURA DINÂMICA DE TRILHOS FERROVIÁRIOS Vicente Gerlin Neto, Ruis Camargo Tokimatsu, Paulo Afonso Franzon Manoel, Celso Riyoitsi Sokei. Departamento de Engenharia

Leia mais

INFLUÊNCIA DA RIGIDEZ NA RESPOSTA AO IMPULSO APLICADO EM BARRAS DE AÇO ABNT/AISI 4340 ENGASTADAS UNILATERALMENTE

INFLUÊNCIA DA RIGIDEZ NA RESPOSTA AO IMPULSO APLICADO EM BARRAS DE AÇO ABNT/AISI 4340 ENGASTADAS UNILATERALMENTE CIBIM 10, Oporto, INFLUÊNCIA Portugal, 011 DA RIGIDEZ NA RESPOSTA AO IMPULSO APLICADO EM BARRAS DE AÇO ABNT/AISI CIBEM 10, 4340 Porto, ENGASTADAS Portugal, 011 RM Natal Jorge, JMRS Tavares, JL Alexandre,

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CHARPY INSTRUMENTADO APLICAÇÃO DE UM FILTRO ELETRÔNICO BASEADO NA TRANSFORMADA DE FOURIER PARA ELIMINAR SINAIS INTERFERENTES

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 Aprimoramento da filtragem de sinal proveniente de ensaios de impacto de corpos-deprova Charpy submetidos a diferentes

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 44 3 Material e Procedimento Experimental 3.1 Material O material adotado neste trabalho foi um aço estrutural de alta resistência mecânica e baixa liga, classificado pela IACS (International Association

Leia mais

ENSAIOS DE IMPACTO INSTRUMENTADOS. Marco Antônio Dutra Quinan* e Ernani Sales Palma**

ENSAIOS DE IMPACTO INSTRUMENTADOS. Marco Antônio Dutra Quinan* e Ernani Sales Palma** ENSAIOS DE IMPACTO INSTRUMENTADOS Marco Antônio Dutra Quinan* e Ernani Sales Palma** *Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, CNEN Caixa Postal 941 3112-97, Belo Horizonte, Brasil **Departamento

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. Material O material adotado no presente trabalho foi um aço do tipo SAE 4140 recebido em forma de barra circular com diâmetro e comprimento de 165 mm e 120 mm,

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Aluno: Tiago Sampaio Leonardos Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira I Introdução A exploração

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DE UMA MÁQUINA PENDULAR DE IMPACTO CHARPY COMO PADRÃO DE REFERÊNCIA Duarte, A. S. 1, Godefroid, L. B.

Leia mais

3- Materiais e Métodos

3- Materiais e Métodos 3- Materiais e Métodos 3.1. Caracterização do Material 3.1.1. Material Os materiais utilizados neste trabalho foram retirados de dois tubos de aço produzido pela Confab que atende a especificação API 5L

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

COMPARAÇÃO DA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY CONVENCIONAL E INSTRUMENTADO*

COMPARAÇÃO DA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY CONVENCIONAL E INSTRUMENTADO* COMPARAÇÃO DA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY CONVENCIONAL E INSTRUMENTADO* Agnes Ágata Fróes Martins 1 Daniel Antonio Kapper Fabricio 2 João Vitor Herrmann 3 Lucas Giacomelli Ranzi 3 Vagner

Leia mais

Durante a segunda guerra, verificou-se que navios apresentavam fraturas catastróficas, tanto em alto mar quanto no cais. E isto ocorria com maior

Durante a segunda guerra, verificou-se que navios apresentavam fraturas catastróficas, tanto em alto mar quanto no cais. E isto ocorria com maior Durante a segunda guerra, verificou-se que navios apresentavam fraturas catastróficas, tanto em alto mar quanto no cais. E isto ocorria com maior frequência no inverno. As hipóteses levantadas na época

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo; Rodrigo Ernesto Andrade Silva; Allan Giuseppe de Araújo Caldas; Alexandre

Leia mais

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4.1. Introdução Neste capítulo é feita a descrição e a apresentação dos ensaios referentes às vigas hiperestáticas. Na descrição dos ensaios

Leia mais

ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V*

ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V* ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V* Diego Moisés Maciel Vieira 1 Lucas Giacomelli Ranzi 2 Bill Paiva dos Santos 3 Vagner Machado Costa

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Palavras-chave: Ensaio de Impacto Charpy; Aço ABNT 1020; Aço ABNT 1045; Concentração de Carbono em Aços; Corpos de provas.

Palavras-chave: Ensaio de Impacto Charpy; Aço ABNT 1020; Aço ABNT 1045; Concentração de Carbono em Aços; Corpos de provas. EQUIPAMENTO DE ENSAIOS CHARPY: ANÁLISE DA INFLUENCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CARBONO NA FRAGILIDADE EM AÇOS. André Rezende de Figueiredo Oliveira 1 (PQ), Mauricio Pereira Bastos 1 (EG), Rafael Ferreira Silva

Leia mais

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PONTES O PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE SAÚDE ESTRUTURAL (PMSE) PARA PONTES 01 O PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE (PMSE) foi desenvolvido pela IB-NDT

Leia mais

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos Brasil 2017 Soluções integradas em ensaios não destrutivos AÉREAS PARA TRABALHO EM ALTURA AÉREAS PARA TRABALHO EM ALTURA 02 Emissão acústica é um fenômeno físico ocorrendo dentro dos materiais. O termo

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DO MARTELO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO DE 50 JOULES UTILIZANDO A TÉCNICA CHARPY

DIMENSIONAMENTO DO MARTELO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO DE 50 JOULES UTILIZANDO A TÉCNICA CHARPY DIMENSIONAMENTO DO MARTELO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO DE 50 JOULES UTILIZANDO A TÉCNICA CHARPY Cleber Roberto Chitolina (FAHOR) cc000465@fahor.com.br Fernando Menzel Anton (FAHOR) fa000921@fahor.com.br

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DO CONCRETO AUTO ADENSÁVEL REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO, POLIPROPILENO E HÍBRIDAS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DO CONCRETO AUTO ADENSÁVEL REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO, POLIPROPILENO E HÍBRIDAS COMPORTAMENTO MECÂNICO DO CONCRETO AUTO ADENSÁVEL REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO, POLIPROPILENO E HÍBRIDAS Aluno: Vitor Moreira de Alencar Monteiro Orientador: Flávio de Andrade Silva Introdução O concreto,

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Modelo: Semiautomático e Automático São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA

Leia mais

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA 20kN - VERSÃO DIDÁTICA Figura

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

5 Concepção e Projeto da Bancada

5 Concepção e Projeto da Bancada 5 Concepção e Projeto da Bancada 5.1 Introdução O principal objetivo no projeto da bancada é simular o fenômeno da instabilidade em um rotor. O rotor foi desenvolvido a partir de um preexistente no Laboratório

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 9 a 3 de outubro de 04 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Estre capítulo visa apresentar o estado da arte da modelagem numérica do corte de metais e rochas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Na literatura é encontrado um

Leia mais

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL 4 ENSAIO DE FLEXÃO Ensaio de Flexão: Bastante aplicado em materiais frágeis ou de alta dureza - Exemplos: cerâmicas estruturais, aços-ferramenta - Dificuldade de realizar outros ensaios, como o de tração

Leia mais

4 Apresentação e discussão dos resultados

4 Apresentação e discussão dos resultados 57 4 Apresentação e discussão dos resultados 4.1 Resultados da primeira etapa São apresentados a seguir os resultados obtidos na primeira fase do trabalho, onde foram variadas as temperaturas de austenitização

Leia mais

6 Exemplos Numéricos no Domínio da Frequência

6 Exemplos Numéricos no Domínio da Frequência 145 6 Exemplos Numéricos no Domínio da Frequência Neste Capítulo são apresentados exemplos numéricos para validar a formulação apresentada no Capítulo 5, assim como estudar a resposta em frequência de

Leia mais

Nesse item as frequências de vibrações obtidas pela modelagem numérica são comparadas com as frequências obtidas de soluções analíticas.

Nesse item as frequências de vibrações obtidas pela modelagem numérica são comparadas com as frequências obtidas de soluções analíticas. 7 Resultados 7.. Modelagem numérica Nesse item são calculadas as frequências de vibrações obtidas através da formulação apresentada nos capítulos 3 e 4. As rotinas programadas em Mathcad são apresentadas

Leia mais

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Felipe Favero da Conceição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Leia mais

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 - SEPesq Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 Rogério Alves Oliveira 2 Uilian Boff 3 Jaison

Leia mais

01/31/2012 MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA DETERMINAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA. Fator de concentração de tensões INTRODUÇÃO. Tenacidade à fratura

01/31/2012 MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA DETERMINAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA. Fator de concentração de tensões INTRODUÇÃO. Tenacidade à fratura MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA DETERMINAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA Tenacidade à fratura Capacidade de um material resistir à propagação de uma trinca Claudio Antonio Guzansky Rocha Danilo Almirón Pereira Fernando

Leia mais

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3. MATERIAIS E MÉTODOS 53 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para o estudo do comportamento mecânico de vigas compostas e suas ligações se faz necessária, além da análise teórica, a realização de ensaios de laboratório para aferir os modelos

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Considerações iniciais O estudo experimental desta pesquisa foi realizado no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC-Rio com o fim de analisar o comportamento de

Leia mais

Resultado de Provas de Carga em Placa em Camadas de Materiais Granulares

Resultado de Provas de Carga em Placa em Camadas de Materiais Granulares Resultado de Provas de Carga em Placa em Camadas de Materiais Granulares Fabian Corgnier Moretti Instrumentação e Investigações Geotécnicas Ltda, São Paulo, Brasil, fabian@morettiengenharia.com.br Denis

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS ROTAS DE RESFRIAMENTO NA TENACIDADE À FRATURA DINÂMICA DE JUNTAS SOLDADAS DO AÇO ESTRUTURAL COS CIVIL 300

INFLUÊNCIA DAS ROTAS DE RESFRIAMENTO NA TENACIDADE À FRATURA DINÂMICA DE JUNTAS SOLDADAS DO AÇO ESTRUTURAL COS CIVIL 300 INFLUÊNCIA DAS ROTAS DE RESFRIAMENTO NA TENACIDADE À FRATURA DINÂMICA DE JUNTAS SOLDADAS DO AÇO ESTRUTURAL COS CIVIL 300 R. Hirayama, R.C.Tokimatsu Av. Brasil Centro, 56 CEP: 15385000 Ilha Solteira SP

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Tensões e Deformações Ensaio

Leia mais

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti Ciência e Engenharia dos Materiais Propriedades Mecânicas Prof. C. Brunetti Porque estudar? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante para a escolha do material para

Leia mais

7 Conclusão. 7.1 Principais Contribuições Originais

7 Conclusão. 7.1 Principais Contribuições Originais 97 7 Conclusão Uma metodologia eficiente e segura é proposta para prever a propagação de trincas de fadiga sob carregamento de amplitude variável em estruturas bidimensionais com geometria 2D complexa.

Leia mais

3 Estudo experimental

3 Estudo experimental 3 Estudo experimental Neste capítulo são apresentadas as características dos pilares concebidos para permitir a variação do cobrimento das armaduras, o concreto utilizado, a instrumentação, os sistemas

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Estudo de Pontes de Madeira com Tabuleiro Multicelular Protendido 122 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos do programa experimental realizado nesta pesquisa.

Leia mais

4 AVALIAÇÃO DA PRESSÃO DE RUPTURA DE MOSSAS SIMPLES

4 AVALIAÇÃO DA PRESSÃO DE RUPTURA DE MOSSAS SIMPLES 89 4 AVALIAÇÃO DA PRESSÃO DE RUPTURA DE MOSSAS SIMPLES No capítulo 3 foi apresentada a análise experimental e numérica da criação de mossas simples transversais com 15% de profundidade máxima. A análise

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA PAULO AFONSO FRANZON MANOEL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA PAULO AFONSO FRANZON MANOEL 0 UNIVESIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHAIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIA PAULO AFONSO FANZON MANOEL TÍTULO: Influência de parâmetros físicos e do processamento digital utilizado

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO Ivie Ferrari Della Pietra (1); Antonio D. de Figueiredo (2); Tulio N. Bittencourt

Leia mais

3 Provas de Carga Instrumentadas

3 Provas de Carga Instrumentadas 62 3 Provas de Carga Instrumentadas Para análise comparativa da previsão de capacidade de suporte de estacas empregando-se alguns dos diferentes métodos mencionados no capítulo 2, além da simulação numérica

Leia mais

SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC105-RD1-B-NG224 IC FEUP 04.

SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC105-RD1-B-NG224 IC FEUP 04. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC FEUP 04.2009 INDÍCE 01 INTRODUÇÃO 2 02 ENSAIO SÓNICO 3 03 ENSAIO DE MACACOS

Leia mais

unesp IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA ISO PARA INSTRUMENTAÇÃO DO ENSAIO CHARPY CONVENCIONAL E COMPARAÇÃO COM NOVA METODOLOGIA PROPOSTA

unesp IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA ISO PARA INSTRUMENTAÇÃO DO ENSAIO CHARPY CONVENCIONAL E COMPARAÇÃO COM NOVA METODOLOGIA PROPOSTA unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA ISO 14.556 PARA INSTRUMENTAÇÃO DO ENSAIO CHARPY CONVENCIONAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLICADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLICADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA Luiza Assunção do Carmo José a*, Arnaldo Ferreira a a Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais (SE/4) Instituto

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

5. Resultado dos ensaios experimentais

5. Resultado dos ensaios experimentais 5. Resultado dos ensaios experimentais Os resultados serão apresentados seguindo a ordem utilizada para a descrição dos ensaios no capitulo anterior. 5.1. Resultados dos ensaios uniaxiais No total foram

Leia mais

3. Metodologia experimental

3. Metodologia experimental 3. Metodologia experimental 3.1. Introdução Os ensaios foram desenvolvidos no Laboratório de Estruturas e Materiais (LEM) do Departamento de Engenharia Civil, no Laboratório de Vibrações do Departamento

Leia mais

5. Resultados dos Ensaios

5. Resultados dos Ensaios 5. Resultados dos Ensaios 5.1. Introdução Este capítulo tem como objetivo apresentar o resultado dos testes preliminares, os quais foram fundamentais no desenvolvimento da célula cilíndrica construída,

Leia mais

Amostras de Concreto Cilíndricas

Amostras de Concreto Cilíndricas Guia de Instruções de Medição com o Sonelastic para: Amostras de Concreto Cilíndricas ATCP Engenharia Física www.atcp.com.br São Carlos Brasil Índice 1. PREPARO DO CORPO DE PROVA CILÍNDRICO... 3 1.1. Colagem

Leia mais

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Soluções Sonelastic Catálogo Geral ATCP Engenharia Física Versão 1.1 Dezembro / 2014 ÍNDICE Suportes Suporte ajustável para barras e cilindros modelo SA-BC... 03 Suporte para amostras de pequeno porte

Leia mais

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Engenharia Industrial Mecânica Objetivo Executar o projeto de uma máquina para ensaios de fadiga. Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Allan Carlo

Leia mais

5 Simulação Numérica e Validação Experimental

5 Simulação Numérica e Validação Experimental 118 5 Simulação Numérica e Validação Experimental 5.1 Introdução A simulação pelo Método dos Elementos Finitos (MEF) é cada vez mais útil na engenharia estrutural (FIALHO,2002), devido à grande capacidade

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS. Diego Rodolfo Simões de LIMA. Informações adicionais: (Bolsista

Leia mais

7 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros

7 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros Capítulo 7 - Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 136 7 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 7.1. Comentário Geral Nesta dissertação foram analisadas a magnitude, natureza e comportamento

Leia mais

Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus

Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus Projecto de Investigação FCT : PTDC/EME-PME/78833/2006 Instituições: IDMEC-Pólo FEUP & UTAD Início: 01/08/2007 Duração: 36 meses Equipa de investigação:

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA DIREÇÃO DE SOLDAGEM E DO ENTALHE NA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY DE CORDÕES DE SOLDA

ESTUDO DO EFEITO DA DIREÇÃO DE SOLDAGEM E DO ENTALHE NA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY DE CORDÕES DE SOLDA ESTUDO DO EFEITO DA DIREÇÃO DE SOLDAGEM E DO ENTALHE NA ENERGIA ABSORVIDA NO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY DE CORDÕES DE SOLDA Alexandre Gondim Pereira Alexandre Queiroz Bracarense Universidade Federal de Minas

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

Argamassa de assentamento e revestimento de paredes e tetos - Caracterização reológica pelo método squeeze-flow

Argamassa de assentamento e revestimento de paredes e tetos - Caracterização reológica pelo método squeeze-flow Argamassa de assentamento e revestimento de paredes e tetos - Caracterização reológica pelo método squeeze-flow Rendering mortar for walls and ceilings Rheological evaluation by squeeze-flow Palavras-chave:

Leia mais

5 Abordagem experimental

5 Abordagem experimental 5 Abordagem experimental Neste capítulo são descritos as características dos espécimes tubulares testados e os procedimentos utilizados nos testes. Todos os testes foram instrumentados e realizados no

Leia mais

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto.

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto. ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO RESUMO Neste breve artigo apresentaremos um dos métodos que avalia fundações profundas, em especial estacas, tanto do ponto de vista da integridade do elemento estrutural

Leia mais

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI Igor Xavier Correia Lima, IC (igorxcl@yahoo.com.br) Sérgio Frascino Muller de Almeida, PQ Instituto Tecnológico

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1. Conclusões Os ensaios realizados ao longo desta pesquisa, para as condições e materiais empregados, permitem que sejam feitas as seguintes conclusões: 1) Para os corpos-de-prova

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Terminologia e conceitos de Metrologia

Terminologia e conceitos de Metrologia A U A UL LA Terminologia e conceitos de Metrologia Um problema Muitas vezes, uma área ocupacional apresenta problemas de compreensão devido à falta de clareza dos termos empregados e dos conceitos básicos.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO CHARPY

DESENVOLVIMENTO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO CHARPY DESENVOLVIMENTO DE UMA MÁQUINA DE ENSAIO DE IMPACTO CHARPY Suellen Cristine Meira (1) ;Orlando Francisco Ferreira Neto (2), Philip Otávio Geraldo Beuker (3), Heitor Otacílio Nogueira Altino (4), Janaína

Leia mais

Medição de Deformação e Força I.B De Paula

Medição de Deformação e Força I.B De Paula INTRODUÇÃO O projeto de componentes sujeitos a carga para máquinas e estruturas requer informações sobre as distribuições de forças e deformações a que esses componentes estão submetidos. A mecânica dos

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE REVENIDO NO MICROMECANISMO DE FRATURA E NA TENACIDADE À FRATURA DINÂMICA APARENTE DE UM

Leia mais

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic Soluções Sonelastic Catálogo Geral ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic Versão 1.2 10 / 2016 ÍNDICE Suportes Suporte ajustável para barras e cilindros modelo SA-BC... 03 Suporte para amostras de pequeno

Leia mais

2 Tomografia Computadorizada de Raios X

2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2.1 Fundamentos Teóricos de Tomografia Computadorizada de Raios X A Tomografia Computadorizada de Raios X é uma técnica que permite a avaliação de modo não destrutivo

Leia mais

5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Estudo de Pontes de Madeira com Tabuleiro Multicelular Protendido 102 5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Completando o estudo do comportamento estrutural de pontes de madeira com tabuleiro multicelular protendido,

Leia mais

3 Estudo experimental

3 Estudo experimental 3 Estudo experimental Neste capítulo são apresentadas as características das placas de ancoragem e dos blocos de concreto utilizados como material base, a instrumentação, os sistemas de aplicação do carregamento

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS Informações adicionais: (Bolsista extensão do Edital 072 PROEX; Coorientador

Leia mais