Desafia-te! 2ª feira, dia 21 de setembro de 2015

Transcrição

1 2ª feira, dia 21 de setembro de 2015 Desafia-te! Bom dia. Todos os anos, somos identificados por um novo lema. É um lema comum a todas as escolas salesianas, que permite caminharmos juntos no crescimento espiritual e cívico. Desafia-te. Amar ao infinito. Para os mais novos ou para os recém-chegados, parece ser um lema singular. Contudo, os mais antigos, com certeza, recordam-se de outros lemas, como o Dar vida ao sonho, ou o Ser felizes agora e na eternidade, e o Ser protagonistas. Na verdade, há uma ligação entre todos eles, como um caminho que somos convidados a percorrer, com várias etapas a cumprir. Cabe-nos a nós dar-lhes sentido através da nossa forma de ser e agir. Se cada amanhecer é uma dádiva e uma nova oportunidade que nos é dada para sermos melhores, muito mais o é cada início de ano. Por isso, seria um desperdício, neste período que agora começa, continuarmos a cair nos mesmos erros, a manter os mesmos maus hábitos, a lidar com as pessoas com a mesma falta de jeito de sempre. E é espetacular a ideia de que podemos realmente mudar de ano, ou seja, fazer do novo ano, um ano novo. Basta que me decida a trabalhar este e aquele aspeto: quando mudo os meus hábitos, a minha vida muda. (in Ver para além do olhar) Hoje somos convidados a responder interiormente: que erros ou maus hábitos ou relações devo mudar para melhor? Tenho consciência e sou humilde para reconhecer que isso é mau? DESAFIA-TE A mudar para melhor. - D. Bosco aconselhava os seus jovens a rezar de manhã cedo uma oração a Deus para que Deus os ajudasse nos seus trabalhos diários. Procuremos decorá-la e a torná-la uma oração recorrente. Senhor, que a vossa graça inspire as nossas obras e as sustente até ao fim, para que toda a nossa atividade por Vós comece e em Vós acabe. Por nosso Senhor. Ámen.

2 3ª feira, dia 22 de setembro de 2015 Bons dias! Bom dia. Todas as manhãs iniciamos as nossas atividades letivas com um breve momento de reflexão e oração, a que chamamos Bons Dias. Trata-se de uma prática que surgiu das Boas noites da Mãe Margarida (mãe de D. Bosco), quando ela dirigia algumas palavras de conforto aos rapazes acolhidos pelo seu filho. Ainda hoje damos continuidade a esse gesto tão importante, porque acreditamos que, de facto, estas palavras através de um conto, de uma notícia, de um texto, poema vão diretos aos nossos corações e transformam-nos em corações mais humanos e mais atentos às realidades à nossa volta. /REFLEXÃO Há dias, alguns ex-colegas vossos, recentemente admitidos nas faculdades, visitavam-nos e diziam: Que saudades temos da nossa escola!... até dos Bons Dias que achávamos uma seca e parecia que não os escutávamos agora, na faculdade, parece que falta qualquer coisa ao iniciar as aulas! Quando o professor ou um colega nosso lê o Bom dia, ele tem uma função muito importante, que é a de semear em nós princípios, valores, conceitos, para o nosso crescimento enquanto pessoas. É importante estarmos atentos, de ouvidos bem abertos, porque no meio de um texto, de uma reflexão, da proposta de silêncio, pode surgir algo que nos chama a atenção e a ver a vida de forma diferente e até mesmo, a ter atitudes diferentes dia após dia. DESAFIA-TE A escutar os Bons dias e a viver o que te é proposto diariamente. - Peçamos ao Espírito Santo o dom de nos abrir os ouvidos para escutar todos os dias o que Deus nos quer dizer. Pai nosso

3 4ª feira, dia 23 de setembro de 2015 Papa Francisco on rec Bom dia. Há dias o Papa Francisco deu uma entrevista exclusiva a uma repórter portuguesa da Rádio Renascença. Perante a situação agitada da atual sociedade, o Papa deu como exemplo o importante trabalho de D. Bosco e dos salesianos juntos dos mais necessitados. Escutemos o que nos disse. «Felicito-vos e agradeço-vos pelo que estão a fazer e dou-vos um conselho: no dia do Juízo Final, já sabemos sobre o que vamos ser julgados, está escrito no capítulo 25 de São Mateus. Quando Jesus vos disser Estive com fome, deste-me de comer?, vocês vão dizer Sim. E quando estive sem refúgio, como refugiado, ajudaste-me?, Sim. Pois, felicito-vos: vão passar no exame! E também queria dizer uma coisa sobre o trabalho com jovens desocupados. Creio que aqui é urgente, sobretudo para as congregações religiosas que têm como carisma a educação, mas também os leigos, os educadores leigos, que inventem cursos, pequenas escolas de emergência. Então, para um jovem que está desocupado, se estudar, durante seis meses, para ser cozinheiro ou canalizador, para fazer pequenas reparações há sempre um teto para arranjar - ou para pintor, com esse ofício, terá mais possibilidade de encontrar um trabalho, ainda que parcial ou temporário. Mas hoje é o tempo da educação de emergência. Foi o que fez Dom Bosco. Dom Bosco, quando viu a quantidade de crianças que havia na rua, disse tem de haver educação, mas não mandou as crianças para a escola média ou secundária, mandou sim aprender ofícios. Então, preparou carpinteiros, canalizadores, que os ensinavam a trabalhar e, assim, já tinham com que ganhar o pão. E agora gostava de contar um episódio sobre Dom Bosco. Aqui em Roma, numa zona muito pobre, Dom Bosco passou por ali de carro e atiraram-lhe uma pedrada que partiu o vidro. Ele mandou parar e disse: Este é o lugar que onde vamos ficar!. Ou seja, perante uma agressão, não a viveu como agressão, viveu-a como um desafio para ajudar aquela gente, as crianças, os jovens que só sabiam agredir. E hoje, existe ali uma paróquia salesiana que forma jovens e crianças, com as suas escolas e as suas coisas. Assim, volto ao tema dos jovens: o importante é que hoje se dê, aos jovens que não têm trabalho, uma educação de emergência sobre algum ofício que lhes permita ganhar a vida.» Perante toda a realidade que vivemos hoje, o Papa apela a que estejamos atentos aos que mais necessitam de ajuda. Não basta acolher; é preciso formá-los para que tenham capacidade de conduzir a sua própria vida. DESAFIA-TE A estar mais atento a quem precisa da tua ajuda. Avé Maria Nossa Senhora Auxiliadora. Rogai por nós.

4 5ª feira, dia 24 de setembro de 2015 Dia de Nossa Senhora Auxiliadora Bom dia. Hoje é Dia de Nossa Senhora Auxiliadora. D. Bosco pediu aos seus colaboradores que lembrassem a Mãe do céu ao dia 24 de cada mês. Foi um gesto de agradecimento por todas as graças e milagres que Nossa Senhora foi concedendo à medida que a obra salesiana crescia. Já se tornou hábito receber uma oferta que marque este dia de forma diferente, mas mais do que qualquer coisa que possamos receber, queremos dar-vos algo para a vida. Escutemos. Dizia D. Bosco que, quando precisarmos de obter alguma graça espiritual, para recorrermos a Nossa Senhora, e fazendo-lhe o pedido, rezando, dizendo no final: Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por nós! E, advertia D. Bosco que, se não obtivermos essa graça é porque pedimos mal ou porque não era o melhor para nós. Nunca nos esquecemos deste conselho! Passemos pela capela um minutos, dois, cinco minutos para rezar um pouco. Pensemos nalguma situação ou pessoa que queiramos entregar a Nossa Senhora. Ela, como mãe, nos acompanhará, ajudará e confortará. Hoje, às 10h10, reunimo-nos na capela para rezar. DESAFIA-TE A vir hoje à capela rezar! À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos. Maria, Auxílio dos cristãos. Rogai por nós.

5 6ª feira, dia 25 de setembro de 2015 Empenho Bom dia! À medida que vivemos tomamos consciência de que precisamos de atitudes e valores que possam dar sentido ao que iremos viver ao longo da vida. Hoje falamos do valor do empenho. O bloco de pedra No centro da praça de uma vila existia um imenso bloco de pedra. As pessoas já se tinham habituado a ele. Havia quem achasse que devia ser retirado dali mas ninguém se atreveu a isso, não só por ser pesado mas também porque era belo na sua imponência. Um dia, passou por ali um escultor estrangeiro e pediu às autoridades locais que lhe deixassem trabalhar o bloco durante algumas semanas. As autoridades concordaram. Então ele cercou o bloco de pedra com uma barreira e durante meses, ouviu-se na praça o picar na pedra. As pessoas passavam e perguntavam umas às outras: - Que estará ele a fazer? Terminado o trabalho, toda a gente da vila foi convidada para a inauguração. As autoridades retiraram do bloco um grande pano que o cobria e apareceu a escultura de um majestoso cavalo. Uma criança aproximou-se do escultor e perguntou-lhe: - Como é que o senhor sabia que estava lá dentro um cavalo? O escultor explicou: - O cavalo estava na minha imaginação. E eu, com o meu trabalho, consegui fazer dele uma realidade. Dentro de cada um de nós existe já o sonho dos homens e mulheres que queremos ser no amanhã. Porém, para o conseguirmos é imprescindível colocar mãos à obra e empenharmo-nos seriamente no trabalho que nos é confiado. DESAFIA-TE A empenhar-te. - Peçamos a Deus que nos ajude a traçar e a concretizar os nossos objetivos. Pai nosso