PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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- João Vítor Batista de Paiva
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1 PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO - REGULAMENTO Escola de Economia e Gestão Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública
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3 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO Preâmbulo O Doutoramento em Ciências da Administração foi criado por despacho RT-99/93, publicado no Diário da República II Série, de 7/09/1993, tendo funcionado de forma improvisada e casuística. Torna-se portanto necessário estruturá-lo de forma consistente, tendo em conta o despacho RT-17/03, o qual aponta para uma oferta modernizada e racionalizada de programas de doutoramento a oferecer pela Universidade do Minho. Em muitas áreas os doutoramentos visam quase inteiramente preparar os candidatos para o ensino universitário e para a investigação. Não é assim na área da Administração Pública, já que parte da procura é feita por funcionários de topo da Administração Pública. Neste caso visa-se a racionalização e aprofundamento científico dos processos de decisão de políticas e da sua gestão nos serviços públicos e organizações não lucrativas e em áreas tão diversas como a saúde, welfare, ambiente e educação não sendo embora prática constante na Universidade Portuguesa, o Decreto-Lei nº216/92, de 13 de Outubro, acolhe tal entendimento, ao permitir não só os Mestres, mas também os detentores de currículo científico, académico e profissional considerado adequado possam candidatar-se ao Doutoramento (art.2º). Constituem objectivos do Curso de Doutoramento em Ciências da Administração preparar os candidatos para a realização de trabalho científico independente, contribuindo deste modo, para o progresso do conhecimento no ramo das Ciências da Administração, o que inclui as áreas da gestão pública, políticas públicas, organização política e administrativa, administração aplicada e administração orçamental. O Curso de Doutoramento em Ciências da Administração aparece assim como a consequência normal da Licenciatura em Administração Pública, oferecida desde 1980 e do Mestrado criado em 1992, adoptando-se a seguinte forma regulamentar, nos termos do Decreto-Lei nº216/92, de 13 de Outubro e Despacho RT-17/03. 1
4 CAPÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (Natureza e âmbito de aplicação) 1. Este regulamento dá cumprimento ao disposto no artigo 8.º do Regulamento do Grau de Doutor da Universidade do Minho. 2. As normas contidas neste regulamento destinam-se ao programa de doutoramento em Ciências da Administração, organizado pela Escola de Economia e Gestão (adiante designada EEG) e conducente à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Administração. Artigo 2.º (Grau de doutor) A Universidade do Minho, através da EEG, confere o grau de doutor em Ciências da Administração nas seguintes áreas do conhecimento (Despacho RT-67/03, de 27 de Outubro de 2003, DR n.º 263, II Série, de 13/11/03): a) Administração Orçamental; b) Gestão Pública; c) Organização Política e Administrativa; d) Políticas Públicas e Administração Aplicada. CAPÍTULO II: CANDIDATURAS, MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES Artigo 3º (Habilitações de acesso) 1. Podem candidatar-se ao Programa de Doutoramento em Ciências da Administração: a) os licenciados em Administração Pública com classificação final mínima de 16 valores; b) os titulares do grau de mestre em Administração Pública; c) os titulares do grau de mestre em áreas afins, designadamente Ciência Política, Direito, Economia, Gestão, Sociologia ou Relações Internacionais, desde que com experiência profissional nas áreas da Administração e Serviços Públicos; d) os titulares do grau de mestre noutra área, desde que tenham experiência profissional de pelo menos 4 anos na Administração Pública, podendo este período ser reduzido se tiverem desempenhado cargos directivos de topo; 2
5 e) os assistentes aprovados em provas de aptidão pedagógica e capacidade científica na área da Administração Pública; 2. Podem também candidatar-se ao Programa de Doutoramento os detentores de um currículo científico, académico e profissional que ateste capacidade para a habilitação ao grau de doutor, precedendo apreciação curricular. 3. A apreciação curricular referida no número anterior será da responsabilidade da CDCD. Artigo 4º (Candidatura) 1. Os candidatos a doutoramento devem formalizar a respectiva candidatura em impresso próprio fornecido pela EEG. 2. O requerimento de candidatura deve ser instruído com os seguintes elementos: a) Documento comprovativo de que o candidato reúne as condições a que se refere o artigo anterior; b) Curriculum vitae actualizado e pormenorizado; c) Indicação da área do conhecimento pretendida; d) Comprovativos da experiência académica e profissional; e) Apresentação de um plano de trabalho sumário, com indicação da área de conhecimento; f) Outros elementos que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua candidatura. Artigo 5º (Aceitação da candidatura) 1. A deliberação sobre o requerimento de candidatura é da responsabilidade da CDCD e deverá ter lugar nos 30 dias subsequentes à entrega do mesmo. 2. A recusa da candidatura apenas pode ter como fundamento a falta dos pressupostos legalmente exigidos. 3. O número de candidatos a admitir em cada ano lectivo será fixado por despacho reitoral, sob proposta da CDCD. Artigo 6º (Selecção dos candidatos) 1. A CDCD seriará os candidatos atendendo aos seus graus e classificações académicas, ao plano de trabalho, aos demais elementos do seu currículo científico e profissional e à entrevista; 3
6 2. Finda a aplicação dos critérios de selecção, a CDCD procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada da qual constará a lista dos candidatos admitidos (incluindo os suplentes) e não admitidos. 3. A ponderação dos diversos critérios enunciados no nº 2 é da responsabilidade da CDCD e deverá ser incluída na acta referida no número anterior. 4. A acta está sujeita a homologação do Conselho Científico da Escola. 5. Da decisão não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. Artigo 7º (Matrícula e Propinas) 1. O candidato admitido deverá proceder à matrícula no Programa na Divisão da Pós- Graduação, no prazo indicado no edital de abertura do Programa. 2. São devidas taxa de matrícula e propinas pela inscrição e frequência do Programa. 3. Os valores da taxa de matrícula e das propinas são fixados anualmente pelo Conselho Académico. 4. Os candidatos admitidos deverão integrar o Núcleo de Estudos em Administração Pública e Políticas Públicas (NEAPP). CAPÍTULO III: PROGRAMA DE DOUTORAMENTO Artigo 8.º (Organização e estrutura curricular) 1. O programa de doutoramento é composto pela: a) frequência com aproveitamento das unidades curriculares que integram o plano de estudos do programa de doutoramento; b) e preparação e elaboração de uma tese orientada de doutoramento. 2. O programa tem a duração máxima de quatro anos lectivos. 3. Excepcionalmente, este prazo poderá ser prorrogado por mais um ano, em casos devidamente fundamentados. 4. A componente curricular do Programa organiza-se em unidades curriculares, distribuídas pela componente lectiva do plano de estudos em anexo. 5. As disciplinas constantes no plano de estudos são comuns a todas as áreas de conhecimento. 6. O seminário e o projecto de tese são específicos para cada área; 4
7 7. O Programa rege-se pelo sistema de unidades de crédito nacional com a respectiva correspondência para o regime em vigor na União Europeia. 8. Cada unidade curricular do Programa corresponde a um mínimo de uma unidade de crédito e a um máximo de três unidades de crédito. 9. A componente curricular é constituída por um elenco de unidades curriculares acumuláveis, correspondente a um mínimo de 8 e um máximo de 12 unidades de crédito nacionais. 10. A classificação em cada unidade curricular é expressa pela fórmula de Aprovado ou Reprovado. Artigo 9º (Ensino formal) 1. No decurso do 1º ano de frequência (parte curricular), o candidato terá de submeter-se aos exames compreensivos que compreenderão as matérias fundamentais leccionadas durante a parte escolar, bem como outros temas da área de Administração e Políticas Públicas. A CDCD elaborará uma listagem de questões ou lista de leituras que deverão servir de guião para a preparação do exame. 2. O candidato deverá ainda elaborar o projecto de tese que consistirá de revisão aprofundada da literatura, estruturação das hipóteses de trabalho e metodologia a aplicar. 3. O acompanhamento do projecto de tese será da responsabilidade do Director da CDCD, que poderá delegar noutro professor. 4. O projecto de tese terá que ser apresentado até ao final do ano curricular. 5. Excepcionalmente, a CDCD poderá, a requerimento do interessado, autorizar o adiamento da entrega do projecto até ao período máximo de três meses, não implicando o aumento do período da duração do doutoramento. 6. O projecto será defendido perante um júri de Doutorados em Administração Pública e ainda, pelo menos, por um doutorado em área científica pertencente a outro Departamento, Escola ou Universidade. 7. O Júri poderá aprovar o projecto de tese na íntegra, sugerir alterações ou rejeitá-lo, convidando o candidato à sua reformulação. 8. A avaliação positiva no primeiro ano (Exames compreensivos e defesa do projecto de tese) é condição indispensável para a prossecução do Programa. Artigo 10º (Orientação da tese) 1. A preparação da tese de doutoramento, incluindo os trabalhos de investigação que lhe são inerentes, é orientada por um professor da Universidade do Minho. 5
8 2. Em casos devidamente justificados, pode admitir-se a co-orientação da dissertação, sendo pelo menos um dos orientadores um professor ou investigador doutorado da Universidade do Minho. 3. No prazo de 30 dias após decisão favorável referente à avaliação do ano curricular, o candidato deve requerer ao Conselho Científico a aprovação do seu projecto e homologação do respectivo orientador, juntando a declaração de aceitação do mesmo, bem como parecer da CDCD, para os efeitos previstos no artigo 20º do Decreto-Lei nº216/92, de 13 de Outubro. Artigo 11º (Registo do tema e do plano da tese) 1. Uma vez nomeado o orientador, o candidato deve proceder ao registo do tema da tese, bem como do plano provisório da mesma. 2. O registo é feito na Reitoria da Universidade, no prazo de 90 dias, após comunicação ao candidato da aprovação do plano da tese. 3. O registo caduca 4 anos após a sua realização, se a tese não tiver sido entretanto entregue. Artigo 12º (Prova de doutoramento) 1. A prova de doutoramento consiste na discussão pública e defesa de uma tese original. 2. Excepcionalmente, a prova de doutoramento poderá consistir na discussão pública de, pelo menos, dois artigos originais publicados após frequência do plano de estudos, em revistas internacionais de renome da área onde se enquadra o doutoramento. 3. Compete à CDCD fazer o elenco das revistas a ter em conta para os efeitos do número anterior. Artigo 13º (Requerimento de admissão à prova de doutoramento) 1. O candidato, após a conclusão da tese e a aprovação nas unidades curriculares do Programa de Doutoramento, deverá apresentar ao Reitor requerimento para a realização das provas de doutoramento, acompanhado dos seguintes elementos: a) 10 exemplares da tese; b) 10 exemplares do curriculum vitae; c) 10 exemplares do resumo da tese em Português e em Francês e/ou Inglês, com a dimensão máxima de uma página; d) 1 exemplar da tese em suporte digital; 6
9 e) Parecer(es) do(s) orientador(es), salvo quando o candidato se apresenta a provas sob sua exclusiva responsabilidade, nos termos legais; f) Documento comprovativo de aprovação nas unidades curriculares do programa de doutoramento, quando aplicável. 2. O requerimento para a prestação da prova de doutoramento não pode ser apresentado antes de decorridos dois anos sobre a data da admissão do candidato à sua preparação, excepto no caso dos candidatos que se apresentem sob sua exclusiva responsabilidade. Artigo 14º (Nomeação e constituição do júri) 1. O júri é nomeado pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico, nos 30 dias subsequentes à entrega da tese. 2. O júri é constituído: a) pelo Reitor, que preside; b) por um mínimo de três vogais da especialidade; c) pelo(s) orientador(es). 3. Pelo menos dois membros do júri referidos no número anterior são designados de entre os professores e investigadores doutorados de outras instituições de ensino superior ou de investigação, nacionais ou estrangeiras. 4. Poderá ainda fazer parte do júri um especialista de reconhecida competência na área científica em que se insere a tese. 5. O despacho de nomeação do júri deve, no prazo de 5 dias, ser comunicado por escrito ao candidato e afixado em local público da Universidade, no Boletim da UM e no Diário da República. Artigo 15º (Tramitação do processo) 1. Nos 60 dias subsequentes à publicação da sua nomeação, o júri profere um despacho liminar, no qual declara aceite ou não a tese ou, em alternativa, recomenda fundamentadamente ao candidato a sua reformulação. 2. Caso o júri recomende a reformulação da tese, o candidato dispõe de um prazo de 120 dias, improrrogável, para proceder a essa reformulação ou declarar que pretende manter a tese tal como a apresentou. 3. Recebida a tese reformulada ou feita a declaração referida no número anterior, procede-se à marcação das provas públicas de discussão da tese. 7
10 4. Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo referido no nº 2, este não apresentar a tese reformulada ou a declaração aí referida. 5. As provas devem ter lugar no prazo máximo de 60 dias a contar: a) do despacho de aceitação da tese ou; b) da data de entrega da tese reformulada ou da declaração de que se prescinde da reformulação. 6. O candidato deve apresentar na Reitoria, até à data de realização das provas, o número restante de exemplares da tese, até perfazer o número total de 25 exemplares na sua versão definitiva. Artigo 16º (Discussão da tese) 1. A discussão pública da tese não pode ter lugar sem a presença do presidente e da maioria dos restantes membros do júri. 2. A discussão da tese tem a duração máxima de três horas, nela podendo intervir todos os membros do júri, sem prejuízo de poderem ser designados um ou mais relatores. 3. Previamente à realização das provas, o júri definirá a ordem e forma das intervenções dos seus membros. 4. Na discussão da tese deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 5. A discussão da tese deve ocorrer em português, salvo em casos excepcionais, os quais devem merecer a concordância do júri. Artigo 17º (Deliberação do júri) 1. Concluída a prova, o júri reúne para apreciação e deliberação da classificação final do candidato, através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções. 2. O presidente do júri dispõe de voto de qualidade, podendo também participar na decisão quando tenha sido designado vogal. 3. O resultado final da prova será expresso pelas fórmulas de Aprovado ou Recusado. 4. Da prova e da reunião do júri é lavrada acta, da qual constarão os votos de cada um dos seus membros e respectiva fundamentação. Artigo 18º (Suspensão da contagem dos prazos) 1. A contagem dos prazos para a entrega, para reformulação e para a discussão pública da tese pode ser suspensa pelo Reitor, nos casos previstos na lei, ouvido o Conselho Científico. 8
11 2. Os prazos para as deliberações dos órgãos colegiais previstos neste Regulamento, suspendem-se durante as férias escolares. CAPÍTULO V - GESTÃO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO Artigo 19º (Comissão Directiva e Científica do Doutoramento) 1. A CDCD é o órgão de direcção e gestão do Programa de Doutoramento. 2. Constituem a CDCD: a) O Presidente, que será um professor catedrático ou associado; b) Três doutorados em Administração Pública. Artigo 20º (Competências da Comissão Directiva e Científica do Doutoramento) 1. Compete à CDCD: a) Assegurar a gestão corrente do Programa; b) Acompanhar o desenvolvimento do Programa e propor as modificações que julgar convenientes para edições futuras; c) Estabelecer o calendário escolar de cada edição, considerando as indicações do Conselho Académico; d) Estabelecer o horário da componente curricular; e) Indicar os professores para a leccionação das disciplinas da parte curricular; f) Nomear o júri para a discussão do projecto; g) Estabelecer a área do Seminário para cada aluno do Doutoramento; h) Fixar o conteúdo dos exames compreensivos, sob proposta dos docentes; i) Informar o Conselho Científico sobre o aproveitamento dos alunos, após a primeira fase do Doutoramento (componente curricular); j) Autorizar o adiamento da entrega do projecto por um período máximo de três meses; l) Elaborar um relatório anual das actividades desenvolvidas; m) Zelar pelas boas práticas de investigação durante a parte de investigação, apoiando os alunos e orientadores; n) Promover e prestigiar o Curso de Doutoramento em Ciências da Administração da Universidade do Minho; 9
12 o) Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas pelos regulamentos ou delegadas pelo Conselho Científico. Artigo 21º (Colaboração com outras Instituições) O programa de Doutoramento em Ciências da Administração pode ser realizado em colaboração com outras universidades nacionais ou estrangeiras, nos termos de protocolo de cooperação a estabelecer entre essas instituições. CAPÍTULO VI: DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22º (Remissão) Em tudo o que não estiver especialmente previsto neste Regulamento, serão aplicáveis as disposições do Decreto-Lei nº 216/92, de 13 de Outubro, e Despacho RT-17/2003, com as alterações introduzidas posteriormente. Artigo 23º (Revisão do regulamento) O presente regulamento poderá ser revisto: a) dois anos após a data da sua publicação; b) em qualquer momento, por decisão do Conselho Científico da Escola de Economia e Gestão, sob proposta do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública. Artigo 24º (Entrada em vigor) O regulamento entra em vigor após a sua homologação pelo Reitor e respectiva publicação. 10
13 ANEXO I Plano de Estudos 11
14 Plano de Estudos Semestre Área Parte Curricular Horas (Semestre) U.C. Científica T TP P S Total Parte Curricular (1 ano) 1º AP Tópicos em Análise e Avaliação de Políticas AP Complementos de Gestão Pública AP Metodologia de Investigação em Administração Pública º AP Seminário Elaboração do projecto de tese Exames Compreensivos Defesa do Projecto da tese Total Parte de Investigação (3 anos) Elaboração Orientada da Tese 12
15 ANEXO II Resumo do Programa da Parte Curricular 13
16 Resumo do Programa da Parte Curricular Disciplinas: Tópicos em Análise e Avaliação de Políticas Públicas Esta disciplina abrange, entre outros tópicos, a análise da decisão, filas de espera, simulação, várias formas de programação linear e não linear, análise sistémica e métodos avançados de avaliação de políticas públicas. Complementos de Gestão Pública Esta disciplina supõe a exploração de temas do domínio da gestão pública, tais como gestão das organizações públicas, formas de envolvimento dos funcionários, modelos de gestão pública, modernização administrativa com referência às principais teorias e literatura científica. Metodologia de Investigação em Administração Pública É suposto que o aluno de Doutoramento em Administração Pública domine as principais técnicas qualitativas e quantitativas aplicáveis à investigação na área da Administração Pública. Pelo que o objectivo principal desta disciplina consiste no apoio à estruturação de um research design, preparatório da dissertação e a ajustar à elaboração do Projecto. Seminário Trata-se de uma disciplina que não tem um conteúdo definido previamente. Varia conforme a área de especialização de cada um dos candidatos, manifestada aquando da candidatura e pode incluir áreas tão distintas como administração e políticas da saúde, administração da educação, ambiente e recursos naturais, burocracia administrativa, organizações não lucrativas, finanças públicas, governo e administração local, etc. A leccionação pode constar apenas de leituras orientadas ou incluir a frequência de disciplinas leccionadas noutros mestrados ou doutoramento. Seja qual for o conteúdo adoptado, o doutorando deve adquirir um conhecimento científico aprofundado da área em que tenciona elaborar a dissertação. Exames Compreensivos Estes incluirão não apenas as matérias leccionadas nos cursos teóricos enunciados, mas ainda qualquer tema da área de Administração e Políticas Públicas. Pelo que a CDCD elaborará uma listagem de questões ou lista de leituras que deverão servir de guião para a preparação do exame. 14
17 Elaboração do projecto de tese O projecto de tese consistirá de revisão aprofundada da literatura, estruturação das hipóteses de trabalho e metodologia a aplicar. O acompanhamento do projecto será da responsabilidade de Director da CDCD que poderá delegar noutro professor. 15
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