UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE NÚCLEO DE PESQUISA INTEGRADA EM SAÚDE COLETIVA NUPISC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE NÚCLEO DE PESQUISA INTEGRADA EM SAÚDE COLETIVA NUPISC"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE NÚCLEO DE PESQUISA INTEGRADA EM SAÚDE COLETIVA NUPISC Erenilde Marques de Cerqueira UEFS/PMHV Raymundo Paraná Filho UFBA Matheus da Silva Cruz PMHV Waldenize Maria Lima Mendes PMHV

2 INTRODUÇÃO Aumento de casos de hepa/tes virais nas úl/mas décadas No Mundo No Brasil As HV apresentam distribuição e magnitude variável de acordo a região do Brasil Contato com o VHB 5% da população 1% doença crônica Contato com o VHC 2% da população. Ações do governo brasileiro para manter estes agravos sobre controle.

3 OBJETIVO Analisar as ações de controle das hepa/tes B e C em um município brasileiro, à luz das diretrizes do Ministério da Saúde. MÉTODO Estudo de caso, do /po descri/vo, no qual se pretende mostrar os avanços, os limites e as perspec/vas do Programa Municipal de Hepa/tes Virais em um município do nordeste do Brasil. A escolha do município foi intencional por possuir serviço de referência para diagnós/co, tratamento e vigilância epidemiológica das HV. Dados

4 CENÁRIO DO ESTUDO Município de grande porte do estado da Bahia População: habitantes Rede de serviços: 154 unidades públicas de saúde Atende a uma população de outros municípios menores

5 O PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS Implantado em 2000 Vigilância nos bancos de sangue Descoberta de portadores dos VHB e VHC Em 2007 Polo de medicação assis/da Equipe mínima 1 enfermeira, 1 médico e 1 técnica de enfermagem

6

7 OS AVANÇOS Criação do Sistema Único de Saúde SUS Universal Integral Equânime Campo do direito da saúde ampliado Saúde Direito de todos e dever do Estado INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DAS HEPATITES VIRAIS Protocolo clínico e diretrizes terapêu/cas para o tratamento da hepa/te viral crônica B e coinfecções. Protocolo clínico e diretrizes terapêu/cas para o tratamento da hepa/te viral crônica C e coinfecções. Brasil, 1988, 2007; 2010

8 OS AVANÇOS Queda na prevalência do HBV Campanhas de vacinação Implantação da vacinação de ro/na nas unidades públicas de saúde Ampliação da faixa etária para vacinação contra o HBV Implantação do Programa Municipal de HepaNtes Virais em Feira de Santana Diagnós/co Tratamento Medicação de alto custo Vigilância Epidemiológica Polo de Medicação Assis/da

9 OS AVANÇOS A EQUIPE 2 médicos hepatologistas 4 enfermeiros 1 farmacêu/co 1 psicólogo 1 nutricionista 3 técnicos de enfermagem 2 técnicas de laboratório 4 assistentes administra/vos Assistência integral aos pacientes Realização de biópsias pelos médicos da equipe Coleta e envio de material para exames laboratoriais (sorologia, biologia molecular, análises clínicas) Disponibilização e aplicação do medicamento de alto custo Adesão do paciente à terapia Criação do Grupo de Apoio aos Portadores das Hepa/tes Virais Grupo O/mismo

10 OS AVANÇOS Vírus B Vírus C Vírus B + C Total Total Figura 1. Distribuição dos casos de HepaNtes Virais, segundo enologia, Feira de Santana, Bahia, Brasil,

11 OS AVANÇOS Figura 2. Distribuição dos casos de HepaNtes Virais B e C, segundo sexo, Feira de Santana, Bahia, Brasil,

12 OS AVANÇOS Figura 3. Distribuição dos casos de HepaNtes Virais B e C, segundo faixa etária, Feira de Santana, Bahia, Brasil,

13 OS LIMITES Acesso limitado Nº de pessoas em tratamento X nº de pessoas que desconhecem a doença Excesso de burocracia governamental para aquisição de materiais e equipamentos Subfinanciamento da saúde Poucos profissionais de saúde capacitados para o diagnós/co e tratamento das HV

14 AS PERSPECTIVAS Terapia tríplice (Peginf+Riba+IP) para Genó/po 1 do Vírus C Qualificação da equipe pra a nova terapia Oxford Centre for Evidence- Based Medicine Comitê Técnico Assesssor Melhor estrutura e ambiência das instalações Aumentar a cobertura vacinal em indivíduos de até 49 anos e grupos vulneráveis

15 CONCLUSÃO O estudo aponta avanços nas ações de controle das HV Diretrizes ministeriais Acesso limitado Número reduzido de pacientes em tratamento Falta de informação e divulgação