A peça, uma adaptação do premiado filme hispano- argentino Elsa y Fred (2005), conta a história de um casal que redescobre o amor na terceira idade

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1 A comédia romântica ELZA & FRED, com direção de Elias Andreato, volta à cena com casal formado agora por Ana Rosa e Umberto Magnani [reestreia dia 25 de junho no Teatro Maison de France] A peça, uma adaptação do premiado filme hispano- argentino Elsa y Fred (2005), conta a história de um casal que redescobre o amor na terceira idade texto Marcos Carnevale e Marcela Guerty tradução Rodrigo Paz cenário e figurino Fabio Namatame iluminação Wagner Freire trilha original ao vivo Jonatan Harold REESTREIA: dia 25 de junho (5ªf), às 20h LOCAL: Teatro Maison de France PSA Peugeot Citroen Avenida Presidente Antonio Carlos, 58 Centro / RJ Tel: HORÁRIOS: 5ª a sábado às 2oh; domingo às 19h / INGRESSOS: 5ª e 6ª R$ 70,00 e R$35,00 (meia) / sáb e dom R$ 80,00 e R$40,00 (meia) / bilheteria: 3ª a domingo, a partir das 14h, ou e / DURAÇÃO: 80 minutos / CAPACIDADE: 352 espectadores / GÊNERO: comédia romântica / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 12 anos / TEMPORADA: até 16 de agosto ELZA & FRED, comédia romântica com texto de Marcos Carnevale e Marcela Guerty e direção de Elias Andreato, inicia nova temporada no Rio trazendo agora a atriz Ana Rosa como protagonista ao lado de Umberto Magnani. Estão ainda no elenco Isadora Ferrite, Igor Dib, Luciano Schwab, Fernando Petelinkar, David Geraldi, David Leroy e Ando Camargo, acompanhados ao vivo por Jonatan Harold, também compositor da trilha original. Muito conhecida e querida pelo público brasileiro, Ana Rosa (recentemente no ar na novela Boogie Oogie, da TV Globo, e no ar nas reprises de O Dono do Mundo e O

2 Rei do Gado, pelo cana Viva) figura no Guiness Book, o livro dos recordes, como a atriz que mais atuou em novelas no mundo. Elias Andreato dirigiu recentemente Camille e Rodin, com Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore; Rei Lear, com Juca de Oliveira; Deus, com Irene Ravache e Dan Stulbach; e Eu Não Dava Para Aquilo, com Cássio Scapin. A peça conta a história de um casal de terceira idade que descobre o amor maduro e se abre para a vida novamente. Aliando humor e emoção, o texto é um convite ao otimismo, e fala da importância de nunca deixar de sonhar em qualquer tempo da vida. O amor é mágico... Ele faz o tempo correr ao contrário! O que envelhece não é o tempo, é o cotidiano enfadonho, que cria a nossa incapacidade de se comover diante do sorriso de uma mulher ou de um homem... ou diante de tudo que nos provoca vida e prazer. (...) Assim deverá ser o final da nossa dolce vita? Não e não! Viva o amor caduco! celebra o diretor Elias Andreato. SINOPSE Fred (Umberto Magnani) muda de casa logo após ficar viúvo. Neste novo endereço, conhece a vizinha Elza (Ana Rosa), uma mulher expansiva, bem humorada e que vive a vida intensamente. Já ele é um sujeito introspectivo e um tanto hipocondríaco, que leva a vida rodeado de regras e remédios. Apesar das diferenças, Elza insiste numa aproximação e, aos poucos, a distância entre os dois é vencida, dando lugar a uma inesperada história de amor. ROTEIRISTAS DO FILME ELSA Y FRED ADAPTARAM O TEXTO PARA OS PALCOS A peça é uma adaptação de Elsa y Fred, filme homônimo argentino produzido em parceria com a Espanha em O longa, que tem roteiro de Lily Ann Martin, Marcela Guerty e Marcos Carnevale, e direção deste último, fez grande sucesso e continua emocionando pessoas de todas as idades mundo afora. Marcela Guerty e Marcos Carnevale, então, adaptaram o roteiro para os palcos, dando origem à peça, que já foi montada em 2010 no México. Elsa y Fred recebeu 10 indicações aos prêmios Cóndor de Plata, Círculo de Escritores de Cine, Goya, Sant Jordi de Cine, Unión de Actores, e venceu 4 deles: Cóndor de Plata para Melhor Atriz, Círculo de Escritores de Cine para Melhor Figurino, Sant Jordi de Cine e Unión de Actores para Melhor Ator. Uma nova produção, americana, estrelada por Shirley MacLaine e Christopher Plummer e dirigida por Michael Radford, foi rodada em FICHA TÉCNICA: Texto: Marcos Carnevale e Marcela Guerty Tradução: Rodrigo Paz Direção: Elias Andreato Composição e Execução ao Vivo da Trilha Sonora: Jonatan Harold

3 Elenco: Ana Rosa, Umberto Magnani, Isadora Ferrite, Igor Dib, Luciano Schwab, Fernando Petelinkar, David Geraldi, David Leroy e Ando Camargo Cenários e Adereços: Fábio Namatame Figurinos: Fábio Namatame Iluminação: Wagner Freire Diretor de Produção: Charles José Belini Geraldi Realização: Charge Produções Artísticas Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação João Pontes e Stella Stephany ELIAS ANDREATO Elias Andreato é ator e diretor teatral. Entre os vários trabalhos dos quais participou, destacam- se as direções de Visitando o Sr. Green, com Paulo Autran e Cássio Scapin; 3 Versões da Vida, com Denise Fraga, Marco Ricca e Ilana Kaplan, Camille e Rodin, com Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore; Rei Lear, com Juca de Oliveira; Deus, com Irene Ravache e Dan Stulbach; e Eu Não Dava Para Aquilo, com Cássio Scapin. Como ator, destacam- se A Gaivota, com direção de Jorge Takla; Doido, em que também assinou roteiro e direção; e Édipo, de Sófocles, em que atuou e dirigiu. ANA ROSA Ana Rosa nasceu no Circo Teatro Novo Horizonte, na cidade de Permissão, SP. O circo pertencia ao Capitão Juvenal Pimenta, seu avô, e foi o berço de sua primeira experiência artística: aos quinze dias de vida, a pequena Ana Rosa foi levada ao palco durante a apresentação do espetáculo teatral "O mundo não me quis", no qual representava um recém- nascido abandonado. A partir daí, seguiu os passos de sua família e, aos quatro anos de idade, já interpretou seu primeiro personagem com falas. Aos nove anos de idade, além de atuar nos espetáculos teatrais, a atriz também trabalhava fazendo números circenses no trapézio e no arame. Em 1958, conheceu o ator Dedé Santana, que veio a ser seu primeiro marido e pai de seus dois primeiros filhos. Com Dedé, excursionou trabalhando como bailarina com o Circo de Revista Real. Em 1960, Ana Rosa e Dedé Santana inauguraram a TV Alvorada, em Brasília. Na ocasião, apresentaram juntos, ao vivo, diversos números circenses e teleteatros. Também na década de 1960, Ana Rosa trabalhou no Teatro de Revista com nomes como J. Maia, Fernando D'avilla, Guinter & Américo, Colé, Augusto César Vanucci. Atuou em "Entre loiras e morenas", espetáculo que estreou em 1961 no Teatro Jardel, em Copacabana, Rio de Janeiro. Em novembro de 1962, excursionava com Colé pelo Nordeste com o espetáculo "Pelés e peladas". Na ocasião conheceu o ator Guilherme Corrêa, que veio a ser seu segundo marido. Em 1964 foram viver em Porto Alegre. Durante a década de 1970, 1980 e 1990, conciliou seu trabalho em TV com espetáculos teatrais como "Uma janela para o sol" e "Os inimigos não mandam flores", ambas de Pedro Bloch; "Os marginalizados", de Abílio Pereira de Almeida, na Cia. de Dercy

4 Gonçalves; "Médico à força", de Molière; "Se", de Sérgio Jockyman; "Camas redondas, casais quadrados", com direção de José Renato; "A calça", de Millôr Fernandes, com direção de Maurice Vaneau; "A Nonna", com direção de Flávio Rangel; "D. Rosita a solteira", de Frederico Garcia Lorca; "Amor bruxo", direção de Roney Villela; "Trair e coçar é só começar", no qual atuou durante quatro anos; "As lobas", direção de Antônio Pedro Borges. A convite de Walmor Chagas, a atriz integrou o elenco permanente do Teatro Ziembinski (Rio de Janeiro), onde interpretou textos como "Prezado amigo", de Carlos Drummond de Andrade. Sua trajetória profissional confunde- se com a história da televisão brasileira. Em 1964, recebeu o convite de Cassiano Gabus Mendes, então diretor artístico da TV Tupi, para protagonizar Alma Cigana. A novela foi a primeira da emissora gravada em vídeotape e transmitida diariamente em horário nobre, logo se transformando num grande sucesso. Após a excelente audiência de sua próxima novela, Se o mar contasse, a atriz passou a fazer parte do elenco da TV Tupi. Ana Rosa trabalhou na TV Tupi durante 16 anos, onde atuou em 28 telenovelas e inúmeras produções, como TV de Vanguarda, TV de Comédia, Grande Teatro Tupi, entre outras. A atriz pertenceu ao elenco do canal até janeiro de 1980, quando a emissora faliu. Ao longo desses 40 anos de carreira, Ana Rosa também foi pioneira trabalhando em outras emissoras. Em janeiro de 1982, foi convidada por Silvio Santos para protagonizar Destino, a primeira telenovela do SBT. A atriz também trabalhou em produções da extinta Rede Manchete, dentre as quais a novela Antônio Maria, produção que inaugurou, em 1985, os estúdios da TV Manchete em Água Grande, Rio de Janeiro. Na Rede Globo, Ana Rosa fez sua estréia na minissérie Moinhos de vento (1983), com direção de Walter Avancini. Na emissora, a atriz atuou em mais de 14 produções, incluindo atuações em Caso Verdade, Brava Gente, Você Decide, Retrato de Mulher e A Grande Família como Genoveva, namorada de Seu Flor (Rogério Cardoso). Na televisão, Ana Rosa trabalhou com diretores como Geraldo Vietri, Cassiano Gabus Mendes, Antônio Abujamra, Lima Duarte, Walter Avancini, Dennis Carvalho, Paulo Ubiratan, Luiz Fernando Carvalho, Daniel Filho, Ricardo Waddington, Jayme Monjardim, Marcos Paulo, entre outros. Em 1997, juntamente com Guilherme Corrêa, produziu e fez a adaptação para o teatro do livro "Violetas na Janela", de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. O espetáculo, que já foi assistido por mais de 156 mil pessoas, ainda excursiona pelo Brasil. Em 1998, Ana Rosa dirigiu o espetáculo "O Cândido Chico Xavier", que também permanece até hoje excursionando pelo país. Ainda em 1997, a atriz entrou para o Guinness Book como a recordista em número de trabalhos em telenovelas gravadas em videoteipe. Como protagonista, coadjuvante ou em participações especiais, Ana Rosa mantém esse recorde até hoje. Ana Rosa também atuou no cinema, onde trabalhou em filmes como: Quatro Brasileiros em Paris (1965), Os Diabólicos Herdeiros (1966), O Pequeno Mundo de Marcos (1968), de Geraldo Vietri, e Quatro Pistoleiros em Fúria (1972), de Edward Freund.

5 No ano em que Ana Rosa completou suas quatro décadas de carreira como atriz, ela comemorou com o lançamento do livro "Essa Louca Televisão e sua Gente Maravilhosa" (Ed. Butterfly), que conta sua trajetória e relembra passagens marcantes e histórias curiosas vividas na televisão, com depoimentos de vários artistas e profissionais da área. UMBERTO MAGNANI Com 47 anos de estrada, Umberto Magnani é um ator de carreira sólida na TV, no cinema e no teatro. Na década de 70, iniciou sua carreira televisiva com a novela Mulheres de Areia, 1973, na extinta TV Tupi. Participou de diversas novelas da Rede Globo, como Laços de Família, 2000; Mulheres Apaixonadas, 2003; Cabocla, 2004; Alma Gêmea, 2005; Páginas da Vida, 2006, História de Amor, 1996; Por Amor, 1997; além da minissérie Presença de Anita, em Em 2008 passou a trabalhar na Rede Record, na novela Chamas da Vida, e em 2010, em Ribeirão do Tempo. No teatro, participou de montagens de importantes autores contemporâneos, como David Mamet Uma Vida no Teatro - e Sam Shepard Louco para Amar e Mente Mentira. Ganhou os principais prêmios com o espetáculo Lua de Cetim, de Alcides Nogueira, e também com As Margens da Ipiranga, com texto e direção de Fauzi Arap. Esteve presente na retomada do cinema nacional, nos filmes Cronicamente Inviável e Quanto Vale ou é Por Quilo?, de Sergio Bianchi, 2000 e 2005; Cristina Quer Casar, de Luiz Villaça, Atuou ainda nos filmes Jogo Duro, de Ugo Giorgetti, 1985; A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, 1985; e Kuarup, de Ruy Guerra, 1989.