1. O QUE É O ISPS - CODE 2. OBJETIVO 4. LOCAIS DE ACESSO

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2 1. O QUE É O ISPS - CODE Trata-se de uma nova estrutura de normas internacionais, elaboradas pela Organização Marítima Internacional (IMO), pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU) e aprovada pelo Governo Brasileiro em forma de lei, por meio da qual navios e instalações portuárias irão cooperar no intuito de detectar e dissuadir atos ilegais, visando à segurança e a proteção de navios e instalações portuárias. Lembre-se que a Porto do Recife S.A. (PRSA), investiu consideráveis recursos financeiros em obras e equipamentos, bem como em treinamento e capacitação de pessoal para adequação do porto, assegurando aos seus usuários a conformidade de suas instalações às novas exigências internacionais de segurança. 2. OBJETIVO Estas Normas têm por objetivo estabelecer e divulgar procedimentos básicos referentes ao cadastramento, identificação e controle de acesso e circulação de pessoas e veículos nas áreas sob a responsabilidade da Porto do Recife S.A. 4. LOCAIS DE ACESSO O Porto do Recife dispõe dos seguintes locais de acesso: 1

3 5. CADASTRAMENTO Todas as pessoas e veículos que necessitem trafegar pelo porto devem estar registrados ou cadastrados, para o acesso às áreas controladas e restritas. A. Critérios para habilitação de pessoas ao cadastramento O critério determinante para a habilitação de pessoas ao cadastramento será a necessidade de acesso. A necessidade de acesso será definida, caso a caso, pela Administração do Porto, com a assessoria da Unidade de Segurança (US) e do setor operacional, considerando as necessidades funcionais e os requisitos de segurança. A solicitação para cadastramento de pessoas deverá ser formalizada à US, com antecedência, mínima, de vinte e quatro horas. Para a habilitação, os seguintes dados e documentos pessoais deverão ser disponibilizados pelos candidatos ao cadastramento: Nome completo; Filiação; Naturalidade; Data de nascimento; Endereço residencial; Telefones de contato; Tipo Sanguíneo; Carteira de Identidade; CPF; CTPS; Empresa/Lotação; Cargo, função e número de registro na empresa (se houver). B. De pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem na instalação portuária. Neste grupo incluem-se os clientes, funcionários de empresas subcontratadas e organismos ligados às atividades portuárias ou de prestação de serviços auxiliares e demais pessoas que tenham necessidade de acessar as instalações, por dever de ofício. Estas pessoas serão cadastradas a partir de seus dados pessoais e funcionais, passando a ser identificadas por crachás específicos, que definirão seus direitos de acesso. C. De veículos A solicitação do cadastramento será formalizada pelo interessado a US, com antecedência de, pelo menos, dois dias úteis. O veículo receberá um cartão de identificação e estacionamento correspondente à área onde poderá ter acesso. Somente poderão acessar as áreas do Porto, os veículos que atenderem as normas de segurança de trânsito do Porto do Recife. O cadastramento dos veículos deverá ser solicitado diretamente à US. Uma vez que existem áreas alfandegadas nas instalações do Porto, o cadastramento estará sujeito às normas e processos específicos da Receita Federal e da Polícia Federal, devendo ser cumpridos os procedimentos pertinentes. Para o cadastramento dos veículos, deverão ser apresentados os seguintes documentos e informações: Relação dos veículos/equipamentos (se for o caso); Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo/equipamento; Contrato de aluguel/leasing, nos casos em que couber; e Cópia da Carteira de Habilitação do(s) condutor (es), de acordo com o tipo de veículo/equipamento. Nos casos de substituição de veículo, a solicitação de atualização do registro poderá ser feita por fax ou , informando os dados do novo veículo diretamente a US. A renovação deverá ser providenciada ao término de validade do cadastramento anterior, devendo seguir a mesma sistemática do cadastramento inicial, com a atualização da documentação pertinente. 2

4 O cancelamento ocorrerá por decisão da Administração do Porto ou por solicitação do interessado, ao término da razão do cadastramento em função da necessidade de acesso. D. De embarcações O Armador, seu Agente ou preposto, para programar as atracações dos navios, deverá cumprir as Normas de Procedimentos da Capitania dos Portos do Estado de Pernambuco e fornecer, à Administração do Porto, com antecedência mínima de 1 (um) dia útil da chegada, as seguintes informações, com todos os detalhes necessários à correta aplicação das disposições desta instrução: Nome da embarcação e número IMO; Indicação do contratante de sua infra-estrutura; Natureza da operação; Natureza e quantidade de mercadoria a movimentar para as seguintes operações: - De carga ou descarga; - De carga ou descarga direta; - De transbordo; - De remoção, baldeação ou safamento; - Em trânsito; Previsão de início e término da operação portuária de movimentação de veículos de ou para a embarcação; Aparelhamento ou equipamentos que pretende utilizar da instalação ou de terceiros; Serviços complementares que pretende utilizar da instalação ou de terceiros; Plano de trabalho e as medidas de segurança que irá adotar. Além dos dados anteriores, os navios deverão disponibilizar as informações previstas na Parte B do Código ISPS, à autoridade pertinente. As embarcações que prestam serviços aos navios ou terceiros no Porto do Recife devem ser todas igualmente cadastradas. As empresas proprietárias das embarcações deverão fornecer os seguintes dados de cada embarcação: Nome da embarcação e número de registro junto à Capitania dos Portos; Nome do proprietário; Tipo de embarcação; Natureza dos serviços prestados na área do Porto; Número de tripulantes; Número de passageiros. Todos os tripulantes e passageiros de navios cargueiros que estiverem nas embarcações devem ser cadastrados no Porto como prestadores de serviços. Em havendo passageiros a bordo, a empresa deverá informar à US, antecipadamente, fornecendo a Lista de Tripulantes. No caso de haver necessidade de um passageiro embarcar em um navio, o Agente Marítimo deverá informar, com antecedência, à Polícia Federal e a US, de modo que o embarque possa ser confirmado com o Oficial de Segurança no Navio. E. De equipamentos Os equipamentos dos clientes e subcontratados deverão ser cadastrados por ocasião do fechamento do contrato ou quando do seu ingresso no Porto, sendo registrados os seguintes dados: proprietário, tipo, marca, número de série e estado de conservação. F. De cargas em geral As cargas, quando chegarem ao Porto, por via terrestre ou por via marítima, deverão ser cadastradas no setor operacional de acordo com os dados fornecidos pelos proprietários e constantes nos respectivos documentos fiscais, sendo permanentemente controladas pelos setores responsáveis por sua movimentação e armazenagem, até sua expedição. 3

5 G. De mercadorias perigosas Além das providências constantes da alínea acima, as mercadorias perigosas serão monitoradas pela Gerencia de Meio Ambiente e cadastradas de acordo com as instruções específicas para cada caso, expedidas pelo setor operacional do Porto e em conformidade com as normas governamentais. H. De substâncias nocivas Deverá ser seguido, no que couber, ao previsto na alínea anterior. 6. ACESSO À ÁREA PORTUARIA Todas as pessoas que desejarem acessar as instalações do Porto deverão se submeter às revistas pessoais, de suas bagagens e pertences, conforme recomendado no item da Parte B do Código ISPS. A. De Pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem na instalação portuária. As pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem na instalação portuária deverão obedecer aos seguintes procedimentos de acesso: O acesso a esta área é franco, sendo, no entanto, monitorado. Áreas de acesso controlado Para o ingresso e saída em áreas de acesso controlado, as pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem no Porto e que tenham sido cadastradas, devem se identificar nas portarias, mediante a apresentação de seus crachás que conterão na parte inferior, uma tarja representando as cores de acesso branco, verde e vermelho - que identificam o direito de acesso e permanência nas áreas de acesso controlado - administrativa, controlado - operacional e restrito, respectivamente. As pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem na instalação portuária e que não tenham sido cadastradas deverão apresentar documentos de identificação válidos quando acessarem as portarias, onde serão registradas. Depois de confirmada a necessidade de acesso, receberão crachá de visitante e serão autorizadas a ingressar no Porto. Todas as pessoas deverão portar seus crachás em local visível, enquanto permanecerem nestas áreas. Os crachás de visitantes deverão ser devolvidos (depositados no totem) quando de suas saídas da área portuária. Áreas de Acesso Restrito Para o ingresso e saída em áreas de acesso restrito, pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem no Porto deverão ser especificamente cadastradas. Na eventualidade da necessidade de acesso de pessoas que eventualmente trabalhem, façam uso ou trafeguem no Porto, não especificamente cadastradas, estas deverão estar acompanhadas por um funcionário responsável, com autorização específica de acesso. As Autoridades Governamentais terão livre acesso quando em dever de ofício ou situações de emergência, sendo registrado o seu acesso ao Porto. A autorização concedida pela Autoridade Portuária limita-se, única e exclusivamente, ao acesso de pessoas à zona Primária, portanto não sendo extensiva a navios, cuja competência é de exclusividade da Polícia Federal. 4

6 B. De Passageiros Até a construção do terminal para passageiros, as operações com os navios de cruzeiro serão realizadas em berços a serem de designados pela Administração do Porto, caso a caso. O berço e as áreas adjacentes ao navio no cais, utilizadas para o desembarque, trânsito e reembarque dos passageiros deverão ser isolados e sinalizados, durante toda a operação, sendo empregados vigilantes para a segurança e controle. As áreas adjacentes deverão abrigar: um local para o estacionamento e embarque/desembarque dos veículos de transporte coletivo, uma área para informações aos passageiros, uma área para o embarque/desembarque de bagagens e uma área para serviços gerais. As operações de embarque e desembarque de passageiros deverão ocorrer próximas da escada do navio, devendo os veículos de transporte coletivo obedecer às seguintes rotinas: No Desembarque Os passageiros ao desembarcarem dos navios deverão ser conduzidos para fora da Zona Primária em transporte coletivo, os quais seguirão para o local designado pelo Agente/Navio. Os procedimentos aduaneiros serão efetuados no atual Terminal de Passageiros, caso este seja o destino indicado. No Embarque Os passageiros deverão ser conduzidos ao Terminal de Passageiros ou local a ser especificado pelo Agente, onde ocorrerão os procedimentos aduaneiros, se for o caso. Inversamente ao desembarque, os passageiros deverão embarcar nos veículos de transporte coletivo, que farão a interligação entre o Terminal de Passageiros e o estacionamento junto ao local de embarque no navio. Caberá ao operador receptivo do navio, em conjunto com o Oficial de Proteção do Navio, verificar e certificar que os passageiros que embarcaram nos veículos de transporte coletivo estão devidamente autorizados para este fim. A área de informações aos passageiros deverá estar localizada junto à escada/ponte de desembarque do navio e deverá ser gerenciada pelo operador receptivo do navio. Este local servirá para orientar os passageiros no desembarque. A área para embarque/desembarque de bagagens deverá estar localizada junto à popa do navio (próximo ao local de carregamento/descarregamento de bagagens). A operação de carga, descarga e vigilância das bagagens será de responsabilidade do operador portuário do navio, em conjunto com o Oficial de Proteção do Navio. A área de serviços gerais será utilizada para o abastecimento de gêneros alimentícios e outros materiais e serviços demandados pelo navio. Deverá estar contígua à área de embarque/desembarque de bagagens e sua operação e gerenciamento ficarão a cargo do operador portuário do navio, em conjunto com o Oficial de Proteção do Navio. O acesso a esta área é franco, sendo, no entanto, monitorado. Áreas de acesso controlado Os passageiros não terão acesso às áreas de Acesso Controlado Administrativo. O acesso à Área Controlada Operacional será efetuado nos veículos de transporte coletivo, sendo autorizados para transitarem apenas na área delimitada junto ao berço de atracação do navio no qual embarcarão, ou desembarcarão. Os veículos de transporte coletivo deverão portar autorização de acesso e o trânsito efetuado diretamente entre a área de estacionamento e o Portão Principal, obedecendo às regras de circulação internas do Porto. Os motoristas dos ônibus deverão ser todos cadastrados junto a US, que deverá estabelecer procedimentos específicos para certificar se o veículo não sofreu qualquer interferência externa ou violação no translado entre o Terminal de Passageiros e o Portão Principal. Áreas de Acesso Restrito Não é permitido o acesso de passageiros às áreas de acesso restrito, excetuando a faixa de cais adjacente ao navio, delimitada para o embarque/desembarque de passageiros. 5

7 C. De Veículos Todas as pessoas que desejarem acessar as instalações do Porto, com seus veículos, deverão se submeter às revistas pessoais, de seus veículos, de suas bagagens e pertences, conforme recomendado no item da Parte B do Código ISPS. Durante a permanência no interior da área do Porto, todos os veículos deverão obedecer ao Código Brasileiro de Trânsito e às Normas de Trânsito e Estacionamento do Porto. Detectado um veículo trafegando ou estacionado de forma irregular, o responsável deverá ser advertido e solicitado a obedecer às normas de trânsito. No caso de eventuais desobediências às normas em vigor, deverão ser aplicadas as penalidades previstas no Plano de Segurança. Qualquer pessoa que estiver pilotando motocicleta deverá, nos portões de acesso, parar e retirar o capacete para que seja identificado. As seguintes normas regulam o acesso de veículos: Nestas áreas, o movimento de veículos é franco, sendo, no entanto, permanentemente monitorado. Os caminhões que se destinam ao Porto do Recife deverão se dirigir ao Pátio de Triagem, onde estacionarão, de acordo com o plano de estacionamento local. Os motoristas deverão desembarcar e efetuar seu cadastramento e registro da carga no pré-gate. O pessoal da US deverá inspecionar a carga e as condições de segurança do caminhão, bem como certificar-se de que o motorista está de posse dos equipamentos de proteção individual exigidos para acessar a área controlada operacional do Porto. O motorista deverá ser instruído sobre as regras de segurança e circulação na área do Porto, bem como das penalidades em caso de desobediência. Uma vez aprovado o acesso, o pessoal do pré-gate deverá informar a Portaria Principal, que avisará quando o caminhão poderá entrar no Porto. No translado entre o Pátio de Triagem e o Portão Principal, o caminhão não poderá parar, embarcar ou desembarcar passageiros ou qualquer mercadoria. Áreas de acesso controlado O Porto do Recife possui duas portarias para acesso de veículos: a Portaria Administrativa e Portaria Principal. Portaria Administrativa Somente veículos leves podem transitar pela Portaria Administrativa. Todos passageiros dos veículos devem desembarcar e registrar seu acesso na catraca de pedestres. Apenas o motorista poderá acessar no veículo. O motorista deverá registrar seu acesso no totem de acesso. O Vigilante da US somente liberará o acesso após verificar o veículo e o direito de acesso do motorista. O cartão de estacionamento do veículo deverá estar fixado em local visível, preferencialmente junto ao vidro da frente. Os veículos não cadastrados deverão estacionar antes da portaria para que seja cadastrado no sistema de controle de acesso do Porto. Somente depois de confirmada a necessidade de acesso com o setor interessado, terão seus dados coletados e registrados, e receberão o cartão de identificação e estacionamento de visitante. Em havendo necessidade, o Vigilante poderá permitir que passageiros não desembarquem do veículo. No entanto, nestes casos os passageiros deverão entregar seus crachás de acesso para que seja efetuado o registro no sistema de controle de acesso. Portaria Principal Somente veículos cadastrados podem acessar a Portaria Principal - não haverá cadastramento nessa portaria. Veículos, seus condutores e passageiros deverão ser, caso necessário, previamente cadastrados no pré-gate. Todos os passageiros dos veículos devem desembarcar e registrar seu acesso pela catraca de pedestres. Apenas o motorista poderá acessar no veículo. O motorista deverá registrar seu acesso no totem de acesso. O Vigilante da US somente liberará o acesso após verificar o veículo e o direito de acesso do motorista. Nos casos de caminhões, seus acessos serão autorizados mediante o cumprimento 6

8 de programação operacional ou diretamente pelo setor interessado na prestação do serviço. O cartão de estacionamento do veículo deverá estar fixado no seu retrovisor. Os veículos não cadastrados deverão estacionar no pré-gate para que seja cadastrado no sistema de controle de acesso do Porto. Somente depois de confirmada a necessidade de acesso com o setor interessado, terão seus dados coletados e registrados, e receberão o cartão de identificação e estacionamento de visitante. Em havendo necessidade, o Vigilante da US poderá permitir que passageiros não desembarquem do veículo. No entanto, nestes casos os passageiros deverão entregar seus crachás de acesso para que seja efetuado o registro no sistema de controle de acesso. A identificação e registro dos veículos não eximem seus condutores e passageiros dos procedimentos de controle de acesso de pessoas. Áreas de acesso restrito Somente veículos e pessoas especificamente autorizadas poderão acessar estas áreas. Cais Nesta área circularão os veículos de transporte de mercadorias, máquinas e equipamentos que operarão com os navios atracados ou com uma das áreas contíguas ao cais. O trânsito deverá obedecer ao plano de circulação de veículos, sendo o acesso à faixa do cais realizado pelas vias que limitam o berço ou pátio correspondente à operação. É proibido utilizar a faixa do cais como via de circulação entre berços, com exceção dos veículos de segurança, de atendimento a emergências ou dos órgãos intervenientes. É terminantemente proibido o estacionamento de veículos na faixa do cais, exceto para os veículos dos Órgãos Intervenientes, quando em efetivo serviço e veículos de carga, quando em operação. Áreas Alfandegadas (Armazém 01 e o conjunto Armazém e Pátio 05) Nestas áreas somente circularão os veículos, máquinas e equipamentos em apoio às operações em curso, com autorização expressa da Receita Federal. A circulação deverá obedecer ao Plano de Segurança Operacional da área alfandegada. Além das normas descritas anteriormente, os usuários autorizados a ingressar com veículos no Porto deverão observar o seguinte: Acatar as instruções e indicações que lhes forem transmitidas pelos funcionários da US, ou dos demais funcionários do Porto; Colocar o cartão de identificação e estacionamento de veículos em local visível para a fiscalização (pendurado no retrovisor interno ou sobre o console do veículo); Dirigir-se apenas aos locais a que se destinam; Observar que o veículo não esteja parado em local que interfira na operação; Deixar o veículo fechado, desengrenado e sem o freio de mão acionado, se assim o local permitir; Não deixar objetos de valor dentro do veículo ou à vista; Não estacionar veículos de passeio ou de carga, durante o período noturno, sem prévia autorização da US ou do Coordenador de Operações; É terminantemente proibido manter os veículos estacionados sem a presença dos motoristas nas proximidades do local de estacionamento; Se notar alguma anormalidade no trânsito, na área de estacionamento ou em outro veículo, comunicar ao integrante da US mais próximo. D. De Cargas As seguintes normas regulam a entrada e saída de cargas: Nestas áreas as cargas permanecerão embarcadas nos veículos de transporte enquanto esperam para serem movimentadas para o interior do Porto. Os caminhões deverão permanecer estacionados no Pátio de Triagem até receberem a autorização de acesso, quando poderão se dirigir ao Portão Principal. O porto não se responsabiliza por danos ou extravio de cargas nestas áreas. 7

9 Áreas de acesso controlado Não haverá entrada ou saída de cargas na área de acesso controlado administrativa, exceto as mercadorias necessárias a operação e manutenção da área administrativa, que o farão em veículos leves, pela portaria administrativa. Na área de acesso controlado operacional a entrada ou saída de cargas ocorrerá pela portaria principal, depois das verificações de segurança e fiscais no pré-gate, seguindo a programação do setor operacional, em conformidade com as exigências aduaneiras. Áreas de acesso restrito O acesso das cargas às áreas de acesso restrito será controlado pelo setor operacional, à vista da programação prevista para a carga. 7. UTILIZAÇÃO DE ESTACIONAMENTO As seguintes normas regulam a utilização dos estacionamentos: O estacionamento no Pátio de Triagem será utilizado pelos veículos enquanto seus condutores cumprem os procedimentos de registro e/ou cadastramento de pessoas, veículos e cargas para o acesso à Portaria Principal. Áreas de acesso controlado A utilização do estacionamento será condicionada ao registro e/ou cadastramento dos veículos e à exposição permanente do cartão de identificação e estacionamento de veículos. As máquinas e equipamentos, quando não em uso, deverão ser estacionados em áreas demarcadas para esta finalidade. Os veículos de transporte de cargas não deverão estacionar nas áreas internas do Porto, podendo apenas permanecer parados, durante curtos espaços de tempo enquanto aguardam a carga ou descarga. Áreas de acesso restrito Não haverá estacionamento de veículos e equipamentos nas áreas de acesso restrito, podendo apenas permanecer parados, durante curtos espaços de tempo enquanto aguardam a carga ou descarga. No caso dos veículos que prestarão apoio às operações com passageiros, será definido e demarcado, com antecedência, o local para o estacionamento temporário dos mesmos, preferencialmente alinhado com a proa do navio atracado. 8. PERMANÊNCIA DE VEÍCULOS Considera-se como permanência de veículos a estada nas áreas portuárias por períodos superiores há 10 horas. Os veículos, aguardando a realização de seus registros, poderão permanecer nestas áreas, quando autorizado pela US em coordenação com o setor operacional. Áreas de acesso controlado É proibida a permanência dos veículos de carga nestas áreas. Caso haja a necessidade operacional, a Gerência de Operações deverá coordenar com a US as medidas de segurança adequadas. As máquinas e equipamentos deverão, quando não em uso, permanecer em áreas demarcadas para esta finalidade. Os veículos de passeio poderão permanecer nestas áreas, desde que nos locais de estacionamento, situados nas ruas laterais ao cais. 8

10 Áreas de acesso restrito Nestas áreas somente poderão permanecer veículos quando no interesse das operações ou exigência de segurança, com autorização da Receita Federal. A permanência dos veículos será coordenada entre os setores operacional e de segurança. Máquinas e equipamentos, quando não em uso, deverão permanecer nas áreas previamente designadas. 9. ALARMES SONOROS Os sinais de alarme serão representados por toques de sirene seguido da comunicação via rádio e telefone para a disseminação do tipo e detalhes da emergência, bem como da alteração do Nível de Segurança. Em caso de alteração do Nível de Segurança, deverão ser emitidos sinais de sirene que identifiquem o tipo de alteração ocorrido, conforme o código de sinais apresentado na tabela abaixo. Este código deverá ser do conhecimento de todos os que trabalham e circulam nas instalações. Tipos de Toques de Sirene Situação Toque Alteração do nível de segurança para dois Dois toques de cinco segundos, repetidos três vezes, a cada duas horas. Alteração do nível de segurança para três Três toques de cinco segundos, repetidos três vezes, a cada duas horas. Volta ao nível operacional contínuo Um sinal contínuo, de 20 segundos. Os níveis de proteção serão estabelecidos pela CESPORTOS/PE (Nível 2) e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (Nível 3) e serão transmitidos aos usuários do porto através de sinais sonoros de alarme. 10. SUGESTÕES DE CONDUTA Para se adequar às regras do código ISPS - Code e contribuir para o seu cumprimento, são necessárias que as pessoas: Sejam compreensivas com o trabalho dos Guardas Portuários e Vigilantes quando acessar as instalações da PRSA e receber abordagem de inspeção de documentos ou na verificação de veículos e pertences; Tenham uma visão mais abrangente, compreendendo as razões e contra-razões das medidas implementadas; Se informem sobre o ISPS-CODE através de palestras, material informativo, cartazes nos quadros de aviso, Internet, acompanhando a evolução dos passos para adequação às normas exigidas pelo ISPS-CODE; Atendam às orientações de segurança e proteção instruídas para as áreas operacionais. 9