ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA AESO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES BARROS MELO CESBAM TRABALHO CIENTÍFICO

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1 ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA AESO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES BARROS MELO CESBAM TRABALHO CIENTÍFICO COMUNICAÇÃO SOCIAL/ JORNALISMO SAÚDE ON-LINE: FERRAMENTA PARA UMA VIDA MELHOR. Trabalh cmplet enviad à VII Cnferência Nacinal de Cmunicaçã e Saúde (COMSAÚDE), para ser avaliad e, se pssível, apresentad n event a realizar-se em agst de 2004, em Olinda/PE. Autres: Márci Pannunzi e Michelle Pannunzi Olinda PE 2004

2 1 ÍNDICE Índice 1 Inscriçã 2 Resum 3 Intrduçã 4 Descriçã da Pesquisa 5 Justificativa 6 Frmulaçã d Prblema da Pesquisa 7 Objetivs 8 Saúde On-line: Ferramenta para uma Vida Melhr 9 Metdlgia 17 Análise ds Resultads 18 Crngrama 19 Cnclusões 20 Bibligrafia 21

3 2 INSCRIÇÃO Nmes Cmplets: Márci de Castr Pannunzi e Michelle de Castr Pannunzi. Instituiçã: Assciaçã de Ensin Superir de Olinda (AESO)/ Centr de Estuds Superires Barrs Mel (CESBAM). Titulaçã u Graduaçã: Ambs cursand 5º semestre/ 3º an de Cmunicaçã Scial/ Habilitaçã em Jrnalism. Endereç Residencial: Av. Gv. Carls de Lima Cavalcanti, nº 3037, aptº 702. Bairr: Casa Caiada. Cidade: Olinda. Estad: Pernambuc (PE). País: Brasil. Telefne(s): (81) / / hellmarci@bl.cm.br ; milli.cmvce@bl.cm.br. Títul d Trabalh: Saúde n-line: ferramenta para uma vida melhr. Palavras Chave: Saúde / Sites / Bem-estar

4 3 RESUMO Cnstatams na Internet endereçs eletrônics nde indivídu pde cnsultar sem ir a médic. Os sites sbre saúde n-line infrmam, entretém e até cnslam, que geralmente se reflete em tratament, bem-estar e elevaçã da aut-estima, justificand a relevância scial d tema. Além ds cnheciments científics, há a precupaçã cm âmbit psiclógic ds usuáris. Prmve-se uma assistência teórica e psiclógica à sciedade, 24 hras pr dia, sete dias pr semana, sem custs financeirs direts u específics para s usuáris. Pesquisams, pis, cm s sites sbre saúde n-line facilitam a vida de um públic ampl e diversificad, influenciand n bem-estar e na qualidade de vida desses usuáris. Além diss, annimat pde ser abslut, gerand até inclusã scial.

5 4 INTRODUÇÃO Cnsiderada pr muits cm um ds mais imprtantes e revlucináris desenvlviments da história da humanidade, a Internet permite a cidadã cmum a prtunidade de cmunicar-se cm qualquer parte d mund em questã de segunds. A estrutura de disseminaçã de infrmações, até puc temp cntrlada primariamente pr grandes empresas, é prfundamente afetada. Além da pssibilidade de acessar as infrmações lcalizadas ns mais distantes pnts d glb - que já é uma revluçã - pde-se criar, gerenciar e distribuir infrmações facilmente, em larga escala e a um cust relativamente baix. Ist só as grandes rganizações pdiam fazer, utilizand para tant s meis de cmunicaçã cnvencinais. Nesse cntext, surgiram s endereçs eletrônics sites sbre Saúde Online, prprcinand as visitantes infrmações acerca de diversas enfermidades, incluind desde s sintmas até as pssibilidades de cura. Além de um acerv para cnsulta, tais páginas pssibilitam surgiment de grups virtuais cujs integrantes atuam em sistemas de aut-ajuda e/u ajuda mútua. Lg, a assistência prestada atinge s âmbits físic e psiclógic, além de nã requerer custs financeirs específics u direts. Tal serviç influencia psitivamente na evluçã da sciedade cntemprânea à medida que dribla a crise d sujeit pósmdern para penetrar na vida das pessas atualmente tã hednistas e individualizadas para prestar-lhes fraternidade e slidariedade.

6 5 DESCRIÇÃO DA PESQUISA O pass inicial cnsistiu em identificar e avaliar fenômen prvcad pels sites que tratam de saúde n-line, quantificand, qualificand e explrand bjet de estud. Em seguida, delimitams bjet determinand tip de enfque, bem cm sua extensã e prfundidade. Questinams quais s perfis ds usuáris e prfissinais envlvids, as necessidades de ambs s lads, as prpstas e êxits d serviç. Prcurams justificar tema, explicar prquê da esclha e a relevância scial em questã. Listads s mtivs prátics e teórics, frmulams a perguntaprblema, questinament principal a ser respndid pela pesquisa. Em seguida, além de definir s bjetivs d trabalh, elabrams a hipótese, a nssa idéia inicial a ser validada u nã pel estud. Adtams, entã, uma pesquisa abrangente, analisand assunt em relaçã as aspects sciais, ecnômics, plítics e demais setres envlvids. Além diss, atentams também para as percepções que diferentes grups e cmunidades físicas e virtuais têm em relaçã a tema. Também tentams cmpreender s diferentes fatres e elements que influenciam fenômen em questã. O estud identificu relações de causa e efeit, variáveis específicas trabalhadas e analisadas a lng da cnstruçã d trabalh científic. A pesquisa exigiu um planejament rigrs quant à definiçã de métds e técnicas para cleta e análise de dads. Além diss, a precupaçã cm a elabraçã e atualizaçã d crngrama fi cnstante e fundamental. Trabalhams, pis, utilizand infrmações btidas através de estuds explratóris, bem cm suprte bibligráfic criterisamente selecinad, embasand tericamente tud aquil que cmeçu cm uma simples bservaçã. Prtant, a pesquisa nã só explica a relaçã entre variáveis, cm prcura determinar a natureza dessa analgia, fundamentand cm precisã bjet de estud esclhid.

7 6 JUSTIFICATIVA Diante das nvas pssibilidades que a Internet ferece e principalmente na busca cm relaçã a reslver prblemas na área de saúde, cnstatams que atualmente existem váris endereçs eletrônics nde internauta pde cnsultar sem ir a médic. Há desde as seções infrmativas (incluind texts jrnalístics, teórics, preventivs, etc) até as de aut-ajuda (nas quais tant pacientes em tratament quant pessas curadas relatam as suas experiências cmpartilhand-as cm s internautas). Pde-se dizer que este serviç virtual de infrmações prmve, de uma frma geral, uma assistência teórica e psiclógica à sciedade, 24 hras pr dia, 7 dias pr semana, sem custs financeirs direts u específics. Tais sites atuam na vida ds visitantes infrmand, entretend e/u cnsland, que geralmente se reflete em tratament, bem-estar e elevaçã da aut-estima, justificand, assim, a relevância scial d tema.

8 7 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA Cm s sites sbre saúde facilitam a vida d internauta que busca infrmaçã mais detalhada sbre a sua pergunta?

9 8 OBJETIVOS 1. GERAL Explicar que é serviç de saúde n-line e seu efeit na vida ds usuáris. 2. ESPECÍFICO Apresentar: s sites mais requisitads s prfissinais envlvids de que frma esse serviç n-line influencia n bem-estar e na qualidade de vida ds usuáris quais s perfis, as necessidades e as aspirações desse públic annimat cm, surpreendemente, frma de inclusã scial

10 9 SAÚDE ON-LINE: FERRAMENTA PARA UMA VIDA MELHOR 1. O SUJEITO CONTEMPORÂNEO De acrd cm a Psiclgia cntemprânea, vive-se atualmente na Sciedade d Espetácul, caracterizada essencialmente pela crise d sujeit pós-mdern. Em geral, as pessas sentem-se brigadas a aparentar um bem-estar seja n trabalh, na família, na escla, entre amigs que muitas vezes nã cndiz cm a realidade. Demnstrar qualquer carência pde significar fragilidade, incmpetência, derrtism. A mídia também cntribui para esse prcess à medida que expõe falss estereótips de felicidade cm padrões e prvca acirrads desafis em busca ds 15 minuts de fama. A idealizaçã d simulacr, u seja, a representaçã da realidade ideal, abrange nã só as telas e páginas midiáticas, cm também a cmprtament das pessas. Viver em sciedade viru um shw, cuj palc só guarda lugar para espetácul, mas s camarins escndem velhs e nvs cnflits humans aguardand sluções. Além diss, a crença nas instituições igreja, família, trabalh, gvern está numa decadência cada vez mais intensa. As pessas perderam s referenciais, s exempls, s ídls. Tud é efêmer. É a lei d salve-se quem puder u cada um pr si. Nesse cntext, em vez de crer e atuar na história, indivídu se cncentra em si mesm investind em saúde, infrmaçã, lazer e aprimrament pessal. O sujeit pós-mdern nã tem mais ilusões e assim, entrega-se a presente, a prazer, a cnsum e a individualism. Vivems numa cultura essencialmente INDIVIDUALISTA: indivídu vale mais que a cmunidade e suas regras; nã há lugar para a tradiçã, para valres cmuns. (Csta, Mª A.C., 2003, p. 2) Prtant, ser human atravessa a era d hednism, cnsiderand prazer individual e imediat cm únic bem pssível. Pr utr lad, deixa de lad qualquer precupaçã cm utr. Segund a autra citada acima, vivems um temp difícil em que s valres se invertem: saber se acumula, multiplicams riquezas e invações tecnlógicas e, a mesm temp, prduzims miséria física, scial e mral. Tal cenári é evidentemente negativ e precisa ser mudad. Entretant, a sluçã efetiva nã se restringe apenas as aspects plítics e ecnômics, mas a nvs mds

11 10 de subjetivaçã. É necessári agenciar mudanças n md de ser, sentir e agir; prpr nvas atitudes, sensibilidades e práticas fundamentadas na ética, na justiça e n bem cmum, embasads n sentiment de fraternidade. Entretant, a fraternidade nã é alg cncret e definitiv, mas requer uma açã cletiva e individual permanente. Birman (2000) adverte que essa ética fraterna pressupõe um sujeit que se sabe incmplet e precári e que recnhece utr enquant tal send, pr iss, capaz de tratá-l cm um igual. É exatamente prque a fraternidade se funda na precariedade que sua cnseqüência imediata é a slidariedade. Referim-ns, entã, às revluções mleculares, u seja, a adçã de nvas psturas fraternas e slidárias que prpiciem uma melhr vida cletiva. Csta (1994) também advga a necessidade de resgatarms uma ética fraterna de md a sairms dessa cndiçã de desampar em que ns situams. A sluçã nã é individual, mas deve partir de cada indivídu, para gerar grups e influenciar a sciedade. Lg, revluçã mlecular é que crre cm serviç de Saúde On-line dispnibilizad em diverss sites na Internet a rede mundial de cmputadres. Pr mei deste, médics, especialistas e demais prfissinais da área de saúde prprcinam cnheciments, infrmações e esclareciments úteis à sciedade cntemprânea, dribland e até cmbatend a crise d sujeit pós-mdern. 2. OS SITES SOBRE SAÚDE Dentre s bilhões de sites existentes na Internet, s que abrdam temas ligads à saúde têm se revelad cm grandes agentes de evluçã scial. Em geral, visam infrmar internauta sbre a prevençã, s sintmas e cmbate às mais variadas enfermidades, antes mesm que seja cnsultad um médic. Jamais substituem, prém, diagnóstic de um prfissinal; e nem almejam tal resultad. A idéia é funcinar cm um alicerce, uma base infrmativa, um suprte teóric fundamentad nã em pstulads, mas em bibligrafia médica ficialmente aprvada e recnhecida. Assim, uma vez acessad qualquer site da citada categria, internauta tem cntat cm uma gama de cnheciments capazes de rientá-l desde a identificaçã de sintmas até mesm às indicações de tratament.

12 Delimitaçã d Tema Classificams s sites que tratam sbre saúde num ttal de cinc categrias, cnfrme apresenta Quadr 1. Em seguida, identificams s principais elements cmunicacinais presentes ns endereçs eletrônics pesquisads. A partir desse mapeament, trna-se pssível analisar e avaliar a eficiência ds referids serviçs virtuais de infrmaçã, cnfrme tópics a seguir Classificaçã ds Sites Quadr 1 Quant a(s) Abrangem Pr exempl 1. Assunt 2. Públic 3. Visitantes 4. Grau de interesse 5. Serviçs - Gerais - Diversas denças - Específics 1. - Câncer de Mama 2. - Dependência química - Crianças/ adlescentes - Pr faixa etária - Jvens - Adults - Idss - Pr sex - Hmens - Mulheres - Identificads - Nme/ Endereç - Anônims - Pseudônims - Cardilgistas - Prfissinais de saúde - Pediatras - Oftalmlgistas - Dependentes químics - Prtadres de diabetes - Prtadres de patlgias - Prtadres de câncer - Srpsitivs - Aut-ajuda - Ajuda mútua - Aspect psiclógic - Mensagens - Humr (piadas, etc) - Aspect físic - Indicações e guias de tratament (exames, hspitais, custs, etc)

13 Elements Cmunicacinais Dispnibilizads Ns Sites Artigs; Campanhas publicitárias; Chats (bate-pap); Cnceits, explicações e abrdagens teóricas; Enquetes; Depiments de prfissinais e visitantes; Ntícias; Listas de discussã; Reprtagens; Texts de humr; Texts em geral Exempls ANTI DROGAS: basaúde: Câncer de Mama: Clube ds Carecas: diga NÃO às drgas: Espaç Real Médic: Guia Saúde Campinas: Revista de Atualizaçã Médica: Saúde Vida n Line: Saúde & Vida On Line: 3. FORMAÇÃO DOS GRUPOS VIRTUAIS O desenvlviment ds meis de cmunicaçã cria nvas frmas de açã e de interaçã e nvs tips de relacinaments sciais frmas que sã bastante diferentes das que tinham prevalecid durante a mair parte da história humana. Ele faz surgir uma cmplexa rerganizaçã de padrões de interaçã humana através d espaç e temp. Cm

14 13 desenvlviment ds meis de cmunicaçã, a interaçã se disscia d ambiente físic, de tal maneira que s indivídus pdem interagir uns cm s utrs ainda que nã partilhem d mesm ambiente espaçtempral. O us ds meis de cmunicaçã prprcina assim nvas frmas de interaçã que estendem n espaç (e talvez também n temp), e que ferecem um leque de características que as diferenciam das interações face a face (Celh, 1996, p. 77) Cm advent da Internet, participar de grups nacinais u internacinais de pessas trnu-se tã pssível quant cnversar cm s vizinhs. Embra diferentes, indivídus cm interesses cmuns tendem a aprximar-se uns ds utrs quand navegam na rede. Visitar determinad site cm certa freqüência significa, n mínim, integrar grup infrmal de visitantes assídus. Entretant, s recurss tecnlógics dispnibilizads na rede permitem que se vá muit além. Alguns segunds já sã suficientes para se criar grups virtuais cujs integrantes nã precisam nem se cnhecer pessalmente, tampuc cmpartilhar da mesma esfera espaç/tempral. O mesm crre cm s sites sbre saúde, dentr ds quais inúmers grups sã frmads espntaneamente. Váris recurss dispnibilizads nas páginas eletrônicas sbre saúde cntribuem para tal situaçã, a exempl de: Artigs, Ntícias, Reprtagens: muitas vezes, a ler estes cnteúds internauta pde cmentar text, deixand um cntat (geralmente ); uma vez cntatad pr utrs visitantes, pde haver uma trca de piniões e iniciar-se um grup virtual. Chats: salas de bate-pap dispnibilizadas ns sites de saúde pr mei das quais s internautas pdem cnversar cm utrs visitantes e/u prfissinais da área, pdend dar iníci a grups virtuais. Enquetes: pesquisas de piniã que pdem gerar cmentáris e explanações secundárias, dand margem à frmaçã de grups virtuais. Depiments de prfissinais e visitantes: uma vez publicad n site depiment de alguém em relaçã às questões de saúde, autr (desde que infrme cntat) pde ser cntatad pels visitantes, pdend dar rigem a nvs grups virtuais. Listas de discussã: também chamadas de fóruns, permitem que mensagens eletrônicas sejam trcadas entre pessas cmuns e prfissinais e publicadas ns sites, gerand grandes debates virtuais pr mei ds quais nvs grups pdem ser frmads.

15 14 Os grups sã cmunidades virtuais que interagem entre si infrmand, entretend, cnsland, trcand infrmações diversas, geralmente sbre assunts em cmum ligads à saúde. Pdem incluir prfissinais de saúde, pesquisadres, sintmátics, pacientes em tratament, pessas curadas, familiares destes u ainda indivídus sadis à prcura de infrmações detalhadas sbre temas específics da área. Apesar de nã-presente, essa cmunidade está repleta de paixões e de prjets, de cnflits e de amizades. Ela vive sem lugar de referência estável: em tda parte nde se encntrem seus membrs móveis... u em parte alguma. A virtualizaçã reinventa uma cultura nômade, nã pr uma vlta a palelític nem às antigas civilizações de pastres, mas fazend surgir um mei de interações sciais nde as relações se recnfiguram cm um mínim de inércia (Lévy, Pierre, 1996, p.20). As infrmações pessais transmitidas e cmpartilhadas entre s membrs das cmunidades virtuais sã divulgadas de acrd cm desej de cada um. Send assim, há espaç tant para quem quer permanecer n annimat abslut cm para quem nã se imprta em expr abertamente as próprias características. Entretant, admite-se dizer que, quant mais se sabe sbre s cmpanheirs, melhr é a relaçã entre grup. Pr utr lad, nem tds que acessam serviç de saúde n-line passam efetivamente a integrar s grups virtuais. E nã há impsições d sistema quant a iss. Td usuári é abslutamente livre para cnduzir a pesquisa cnfrme desejar independente de pssíveis afinidades virtuais. O imprtante é que visitante encntre as respstas desejadas, além de nvs cnheciments nas esferas física e psiclógica. 4. ESFERA FÍSICA Grande parte ds endereçs eletrônics sbre saúde apresentam um vast material teóric-didátic acerca de denças e patlgias em geral relacinadas a ambs s sexs, a diversas idades e a diferentes estágis evlutivs das enfermidades. De acrd cm a cnsulta, internauta btém infrmações sbre frmas de cntaminaçã, sintmas, cntra-indicações, medidas paliativas, medicações usuais, remédis genérics, etc. Send assim, é pssível detectar prváveis denças antes mesm de ir a médic, que facilita a busca real pel prfissinal mais indicad. Além diss, uma vez iniciad

16 15 tratament tradicinal (crp presente), é pssível cmpreender mais a fund as explicações d médic abastecend-se de infrmações cmplementares e auxiliares ns referids sites. Pr utr lad, familiares de pessas dentes (prtadres de câncer, dependentes químics, etc) pdem auxiliar n tratament destes à medida que se infrmam sbre as denças deles. Mais que cnslar, pdem rientá-ls e estimulá-ls a buscar sluções adequadas, a invés de simplesmente vê-ls se rendend às cnseqüências imediatas d prblema. 5. ESFERA PSICOLÓGICA Geralmente, diagnóstic de qualquer dença traz situações psiclgicamente desagradáveis, cm sentiments de: imptência, rejeiçã, islament, irreversibilidade, cndenaçã à mrte, etc. E ultrapassar as barreiras pessais e sciais cnsland-se cm utras pessas nã é um caminh tã fácil para ba parte da ppulaçã. Afinal, cnfrme explanad n iníci, a crise d sujeit pós-mdern causa muits entraves. Refletind além, pr mais que indivídu cnsiga anular u superar tais barreiras psiclógicas, nem sempre encntrará api ideal nas pessas cm as quais cnvive. Afinal, as pessas geralmente nã sã trabalhadas para lidar adequadamente cm as frustrações e crises individuais ds semelhantes. Pel cntrári, é bem mais fácil dizer Tenha fé! Tud iss vai passar, mesm sem base científica para tal afirmaçã. De fat, tud vai passar. A diferença é: para melhr u para pir? Iss vai depender tant d tratament quant d api psiclógic aplicad em cada cas. E, quant mais prfissinais experientes e bem-intencinads frem envlvids n prcess, melhr. E desfrutar de tais rientações e acmpanhaments a qualquer hra, n lcal esclhid (casa, trabalh, etc), quant temp desejar é n mínim prveits. Esta prtunidade é ferecida pels endereçs eletrônics de saúde n-line. Além diss, utr recurs interessante é cnferir s depiments de pessas que já atravessaram s mesms prblemas, fases, dres e dificuldades. Para quem enfrenta um câncer de mama, pr exempl, saber em detalhes tda a experiência de alguém, relatada em primeira pessa, pde nã só emcinar, cm encrajar e elevar a aut-estima.

17 16 Igualmente eficaz é a prtunidade de cnversar cm prfissinais u cm utras pessas relacinadas a prblema, seja em temp real (chats, bate-paps) u atempral (fóruns, listas de discussã, s, etc). Tant estes exempls cm utrs fatres dispnibilizads ns sites pdem prprcinar alívi, bem-estar e diverss utrs sentiments relacinads à cragem e à elevaçã da aut-estima. 6. ANONIMATO COMO FORMA DE INCLUSÃO SOCIAL Cnsiderand a sciedade d espetácul, na qual sujeit cntemprâne está inserid, pder integrar grups interagind cm utras pessas e sanand prblemas pessais é significativamente imprtante. Afinal, pessas aparentemente predispstas a islament têm a chance de se relacinar cm utras que tericamente sã capazes de cmpreender as frustrações e/u limitações delas. Cm, além de parcial, annimat pde ser abslut, indivídu fica naturalmente mais à vntade para expr seus prblemas, dúvidas, até mesm tlices e exagers, pis sabe que tais revelações nã cmprmeterã a imagem dele perante a sciedade. Lg, as barreiras vã send superadas e s meds desmistificads. A sensaçã de aut-segurança é inerente a prcess. Além diss, pr estar bem infrmad, trna-se apt a participar de cnversas reais sbre tema, seja entre amigs, familiares, clegas de trabalh, etc. O indivídu já pde ultrapassar limiar da individualidade para assumir devid lugar na sciedade. Evidentemente esta é uma explanaçã abrangente e generalizada, à qual nã pretende deslegitimar s cass islads, individuais. Entretant, é ntável a pssibilidade que s sites sbre saúde ferecem de, através d annimat, gerar-se inclusã scial, a pass que (re-)inserem sujeit na sciedade. Ist é, naturalmente, após td um auxíli psiclógic cujas ferramentas estã dispníveis em caráter n-line, requerend apenas interesse e prcura d necessitad.

18 17 METODOLOGIA 1. MÉTODO INDUTIVO Cm Métd Indutiv cnsiste em partir d particular para geral, utilizams n dad mment em que cnstatams êxit btid pr alguns sites sbre saúde (cm instruments de infrmaçã e bem-estar) e estendems a bservaçã a utrs cass cncrets que cnfirmassem suficientemente essa realidade. 2. MÉTODO FENOMENOLÓGICO Cm, a princípi, Métd Fenmenlógic nã se prpõe a explicar mediante leis nem deduzir a partir de princípis, mas cnsiderar imediatamente que está presente à cnsciência, bjet, fizems us dele quand atentams para fenômen êxit ds sites sbre saúde cm agentes de bem-estar scial e ns dispms a descrevê-l cm riqueza de detalhes para, a partir daí, iniciar a pesquisa. 3. MÉTODO OBSERVACIONAL Cm Métd Observacinal cnsiste apenas em bservar alg que acntece u já acnteceu sem interferir, utilizams desde princípi quand visitams s sites a fim de cnhecer ambiente da nssa pesquisa. 4. ESTUDO EXPLORATÓRIO Utilizad quand fundamentams nssa pesquisa através da explraçã d bjet sites de saúde investigand detalhadamente, cnfrntand infrmações, garimpand as minúcias e vasculhand cada área envlvida n estud.

19 18 ANÁLISE DOS RESULTADOS O serviç de Saúde On-line atende a um públic ampl, descentralizad e diversificad, influenciand n bem-estar e na qualidade de vida desses usuáris. Além diss, annimat pde ser abslut, pdend gerar, surpreendentemente, inclusã scial. A ausência de custs financeirs direts e a dispnibilidade em temp integral facilitam acess ds internautas. Além ds cnheciments científics transmitids via Internet, há também uma precupaçã cm âmbit psiclógic ds usuáris, chegand a funcinar cm grandes grups virtuais de aut-ajuda e/u ajuda mútua. Tais cmunidades virtuais prprcinam interaçã entre as pessas, além de representarem revluções mleculares baseadas na fraternidade e na slidariedade.

20 19 CRONOGRAMA Atividades Esclha d tema Abril Mai Junh 06 a a a a a a a X Delimitaçã d tema X X X Pesquisa ns sites X X X X X Pesquisa bibligráfica X X X X X Classificaçã ds sites X Identificaçã elem. cmunicacinais Elabraçã d préprjet X X Elabraçã d trabalh escrit Cnclusã d Trabalh X X X X Envi d Resum para Cmsaúde via X Aceite d Resum Cmsaude 2004 X Envi d Trabalh cmplet para Cmsaúde via X

21 20 CONCLUSÕES Pr mei deste trabalh, percebems quant cada ser human pde cntribuir individual e cletivamente para a sciedade na qual está inserid. Seja cm prfissinal u simplesmente cm vluntári, cada indivídu pde desempenhar nã só papel de cidadã mas de agente da mudança. Será caminh pr demais difícil para se tentar? Cnstatams que nã. Afinal, há quem preste serviç à sciedade sem a mens cnhecer s beneficiads. É cas ds endereçs eletrônics que ferecem, através da Cmunicaçã, um mecanism de Saúde On-line, pr mei d qual diversas pessas pdem passar da crise existencial à pssibilidade de cura. O sistema tem sid praticad cm êxit n Brasil, cnfrme explica a pesquisa. Tal serviç merece atençã especial pr parte ds prfissinais de saúde ainda nã inserids, cm também ds cmunicadres em geral. Além diss, faz-se necessári uma mair divulgaçã na mídia cm também api d Estad, tend em vista que pde alcançar êxits incalculáveis, expandind-se além de limitações gegráficas, sciais e mrais.

22 21 BIBLIOGRAFIA BIRMAN, J. Insuficientes, um esfrç a mais para serms irmãs IN KEILL, M.R. Funçã Fraterna, Ri de Janeir: Relume Dumará, 2000 Celh, Teixeira - O Que é Industria Cultural. Sã Paul, Ed. Brasiliense, 1996 COSTA, J.F. A Ética e Espelh da Cultura. Ri de Janeir, Rcc, COSTA, Mª A.C. O cntext pós-mdern e seus mds de subjetivaçã. Artig, Lévy, Pierre O que é virtual? Sã Paul, Ed. 34, Lpes, Mª Immaclata Vassal. Pesquisa em Cmunicaçã Frmulaçã de um Mdel Mtdlógic. Sã Paul, Ed. Lyla, MACIEL, Betânia. Apstila para a disciplina de Teria e Métd de Pesquisa em Cmunicaçã. 109 f. Assciaçã de Ensin Superir de Olinda, Olinda, PE. [200-] ANTI DROGAS Dispnível em: Acess desde: 6 mai BOA SAÚDE Dispnível em: Acess desde: 14 mai CÂNCER DE MAMA Dispnível em: Acess desde: 27 abr DIGA NÃO ÀS DROGAS Dispnível em: Acess desde: 10 mai ESPAÇO REAL MÉDICO Dispnível em: Acess desde: 27 abr GUIA SAÚDE CAMPINAS Dispnível em: Acess desde: 6 mai REVISTA DE ATUALIZAÇÃO MÉDICA - RAM Dispnível em: Acess desde: 17 mai 2004.

23 22 SAÚDE VIDA ON LINE Dispnível em: Acess desde: 27 abr SAÚDE & VIDA ON LINE Dispnível em: Acess desde: 14 mai Vltar para Grup de Trabalh 3 Cmunicaçã e Prmçã da Saúde Vltar para menu principal