Desempenho; garantir produtividade, proporcionar confi abilidade e aumentar a vida útil de todo equipamento;

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1 INTRODUÇÃO Este manual contém informações importantes para o sucesso dos conjuntos de corte a serem utilizados na colheita fl orestal e no processamento de madeira mecanizados. Tais informações, entretanto, referem-se somente aos componentes dos sistemas de corte Oregon, observando as especifi cações para sua melhor utilização e manutenção adequadas. A Oregon não assume nenhuma responsabilidade sobre o projeto, a fabricação e a aplicação das máquinas onde se utiliza os seus conjuntos de corte. Os objetivos do uso correto e da manutenção adequada dos conjuntos de corte em um harvester são: Desempenho; garantir produtividade, proporcionar confi abilidade e aumentar a vida útil de todo equipamento; Segurança; preservar a integridade física das pessoas envolvidas na colheita fl orestal mecanizada. Existem vários fatores que infl uenciam no bom desempenho e que aumentam a segurança com relação à utilização dos sistemas de corte na colheita fl orestal mecanizada. Este manual pretende lhe ajudar a compreender melhor estes fatores.

2 ÍNDICE Especificações das correntes... 4.Passo da corrente... 4.Calibre da corrente... 4.Cortador... 5.Componentes da corrente... 5.O trabalho do cortador Corrente 18H... 8.Corrente 11H... 9 Especificações das barras Modelos de barras - Barra 18H...11.Tipos de encaixes para barras tipos de encaixes para barras 3/ Trasmissões Dados Técnicos Informações de projeto Informações de bomba hidráulica... 34

3 ÍNDICE Manutenção Informações sobre manutenção Lubrifi cação Tensionamento Afi ação Afi ação com o afi ador elétrico Afi ando com a lima redonda Manutenção da guia de profundidade Como romper uma corrente Como remover rebites de elos quebrados Como instalar peças novas na corrente Guia de manutenção de barras Substituição do pinhão-estrela Endireitamento das barras harvester Guia de problemas e soluções Correntes Barras Transmissões Segurança Informações importantes Encaixe da barra, coletor e caixa protetora. 82.Como ocorre o tiro da corrente

4 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON PASSO DA CORRENTE O passo de uma corrente é determinado pela distância entre três rebites consecutivos dividida por dois, conforme indicado na fi gura abaixo. Os passos das correntes Oregon são: 1/4,.325, 3/8,.404 e 3/4. CALIBRE DA CORRENTE O calibre da corrente é defi nido pela espessura da base dos elos de tração que encaixam na canaleta da barra. Os calibres padrões das correntes Oregon para motosserras são:.043 (1,1mm),.050 (1,3mm),.058 (1,5mm) e 0.63 (1,6mm). Há também calibres maiores, de 0.80 (2mm) e.122 (3,1mm) que são exclusivos para correntes utilizadas na linha mecanizada de colheita fl orestal, em cabeçotes Harvester. 4

5 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON COMPONENTES DA CORRENTE Placa superior Ponta de ataque Placa lateral Furos para os rebites calcanhar Garganta Guia de profundidade CORTADOR NOTA: As partes com os nomes em negrito indicam os componentes de baixo rebote: os elos de tração e de união com rampa de segurança, e cortadores com guias de profundidade maiores, também no formato de rampa de segurança. Elo de tração Elo de união com rampa de segurança Elo de União com Rebite (Preset) União com rebite e rampa de segurança Cortador esq. com guia com rampa de segurança Guia de Profundidade Cortador direito Elo de União Elo de Tração com rampa de segurança Cortador esquerdo Cortador direito Guia de Profundidade Elo de União Guia de Profundidade 5

6 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON Calibre da Guia de Profundidade Ângulo de Afi ação da Placa Superior Ângulo de Corte da Placa Superior Ângulo da Placa Lateral Ângulo do Porta-limas COMO É O TRABALHO DO CORTADOR Entendendo o trabalho do cortador na madeira, o usuário compreende melhor a importância em fazer uma boa manutenção na corrente. 1) A guia de profundidade determina a quantidade de madeira a ser retirada pelo cortador. Por esse motivo, a guia deve estar sempre bem calibrada na medida indicada pelo número gravado em seu corpo (ex.: 50 =.050 ou 1,27mm); 6

7 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON 2) A ponta de ataque, que é determinada pelo ângulo da placa superior, é a responsável pela penetração do cortador do cortador na madeira, iniciando a operação de corte. O poder de penetração de cada cortador depende diretamente da correta manutenção do ângulo da placa (ex.: corrente 18H = 35º); 3) O ângulo do fi o de corte (ou da placa lateral) dá continuidade ao trabalho iniciado pela ponta de ataque, ou seja, ele retira a quantidade de madeira necessária para a realização do corte, abrindo caminho para os demais cortadores que ainda estão por vir. A boa manutenção do ângulo do fi o de corte (ex.: corrente 18H = 60º), garante a efi ciência do último passo do trabalho de cada cortador. O ajuste incorreto deste ângulo compromete os passos realizados pela guia de profundidade e pela ponta de ataque. 7

8 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON Modelos de correntes - 18H CORRENTE OREGON DE PASSO.404 E PERFIL MICRO-QUADRADO Perfi l Aplicação NUNCA UTILIZAR ESTA CORRENTE EM MOTOSSERRAS TIPO DE CORRENTE 18H CALIBRE.080 (2.0mm) AFIAÇÃO CALIBRE DA GUIA DE PROFUNDIDADE ÂNGULO DO FIO DE CORTE ÂNGULO DA PLACA LATERAL ÂNGULO DE AFIAÇÃO DA PLACA SUPERIOR ÂNGULO DO PORTA-LIMAS ACESSÓRIOS PARA AFIAÇÃO Referência Descrição Lima redonda 7/32 (5,5mm) Portalimas 7/32 (5,5mm) Calibrador.050 (1,25mm) Lima plana AVISO: Utilizar somente em máquinas do tipo harvester. Nunca utilizar essas correntes em motosserras. 8

9 ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTES OREGON Modelos de correntes - 11H CORRENTE OREGON DE PASSO.3/4 E PERFIL SEMI-QUADRADO Perfi l Aplicação NUNCA UTILIZAR ESTA CORRENTE EM MOTOSSERRAS TIPO DE CORRENTE 11H CALIBRE.122 (3,1mm) AFIAÇÃO CALIBRE DA GUIA DE PROFUNDIDADE ÂNGULO DO FIO DE CORTE ÂNGULO DA PLACA LATERAL º 80º ÂNGULO DE AFIAÇÃO DA PLACA SUPERIOR ÂNGULO DO PORTA-LIMAS 30º ACESSÓRIOS PARA AFIAÇÃO Referência Descrição Lima redonda 5/16 (7,9mm) Portalimas 5/16 (7,9mm) Calibrador.070 (1,7mm) Lima plana AVISO: Utilizar somente em máquinas do tipo harvester. Nunca utilizar essas correntes em motosserras. 9

10 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON A Oregon produz barras para todas as marcas e modelos de cabeçotes harvesters, fellers, slashers e demais equipamentos para a colheita fl orestal e para o processamento de madeira mecanizados. Além de serem fabricadas pelas mais avançadas técnicas de produção e inspeção - vale ressaltar o corte a laser de seu contorno, que garante maior precisão e planicidade dos trilhos - nossas barras possuem características próprias e exclusivas que visam garantir uma maior vida útil e um ótimo rendimento aos seus usuários. A Fuse Zone (Zona de Fusão) é uma característica exclusiva e patenteada das Barras Harvesters Oregon que apresenta alterações na composição do material das barras na área mais vulnerável à deformação e empenamento, melhorando sua elasticidade. A Fuse Zone oferece às barras Oregon maior fl exibilidade, permitindo deformações sem fi ssuras e trincas, tanto no instante de um acidente ou erro operacional, quanto no momento de sua recuperação e retorno à posição original. É o nome patenteado da nova ponta pinhão, redesenhada e desenvolvida para as barras profi ssionais Oregon. Nas pontas padrões, todo o esforço, ou carga, da corrente é sustentado apenas em dois pequenos pontos dos dentes do pinhão, limitando o contato entre os elos de ação da corrente e o pinhão a pequenas áreas. Mas no pinhão Cradle, a carga da corrente é melhor distribuída entre cada dente do pinhão devido ao novo projeto, que proporciona ao conjunto, um melhor encaixe, dando maior apoio à corrente quando esta passar pela ponta da barra. O resultado fi nal é a redução de problemas com o pinhão da ponta da barra, aumentando sua vida útil em até 300%. 10

11 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Modelos de barras Barra 18H Este modelo de barra é para ser utilizado em combinação com a corrente 18H, de passo.404 e calibre 2,0mm. Porém, devido à diversifi cação de marcas e modelos de cabeçotes processadores, estas barras podem se distinguir pelo comprimento e pelo desenho, ou tipo, de encaixe. Encaixe para barras.404 L003 11, 12, 13 1 = 7/8 (.875 ) 2 =.448 L104 11, 12, 13 1 =.394 (10mm) x =.555 x

12 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras.404 T114 11, 12, 13 1 =.394 (10mm) x =.555 x =.435 L128 11, 12, 13 1 =.472 (12mm) x =.555 x.404 L131 11, 12, 13 1 =.394 (10mm) x =.555 x.404 T148 11, 12, 13 1 =.394 (10mm) x =.555 x =

13 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras.404 L205 11, 12, 13 1 =.555 x =.640 M104 9, 10, 11 1 =.394 (10mm) x =.555 x.404 N104 14, 15, 16 1 =.394 (10mm) x =.555 x.404 N114 14, 15, 16 1 =.394 (10mm) x =.555 x =

14 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras.404 N125 14, 15, 16 1 =.394 (10mm) x = =.250 Raio Y =.394 (10mm) x =.555 x

15 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras JET-FIT.404 B149 14, 15, 16 1 =.581 (15mm) x =.413 x.848 B163 14, 15, 16 1 =.581 (15mm) x =.413 x.848 D149 17, 18 1 =.581 (15mm) x =.413 x.814 L149 11, 12, 13 1 =.581 (15mm) x =.413 x

16 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras JET-FIT.404 L163 11, 12, 13 1 =.581 (15mm) x =.413 x.814 L172 11, 12, 13 1 =.581 (15mm) x =.413 x.814 L149 11, 12, 13 1 =.581 (15mm) x =.413 x.814 L163 11, 12, 13 1 =.581 (15mm) x =.413 x

17 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 C =.635 x =.190 Raio 3 =.151 Raio J =.562 K186 7, 8 1 =.405 x K205 7, 8 1 = =

18 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 T043 AT 9, 10 1 =.563 T043 RSN 9, 10 1 = = =.531 T130 9, 10 1 =.875 X = T132 9, 10 1 =.531 X =

19 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 T133 9, 10 1 =.515 X =.515 T135 9, 10 1 =.906 X =.531 X 3 3 =.375 T138 9, 10 1 =.635 X =.650 T140 9, 10 1 = =

20 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 T145 9, 10 1 =.570 T146 9, 10 1 =.637 X =.531 T151 9, 10 1 =.535 X =.531 T152 9, 10 1 =.760 X = =

21 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 T156 9, 10 1 =.515 X =.531 T157 9, 10 1 = =.500 T160 9, 10 1 =.824 x =.572 T161 9, 10 1 =.447 x =.880 x =.531 x

22 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixe para barras 3/4 T168 9, 10 1 = =.562 T190 9, 10 1 =.760 x =.760 V127 9, 10 1 =.812 x =.812 x =

23 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixes Duplos - Simétricos 3/ , 10 1 =.906 x =.531 x 3 3 = , 10 1 = , 10 1 = = = =

24 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixes Duplos - Simétricos 3/ , 10 1 = , 10 1 = , 10 1 =

25 ESPECIFICAÇÕES DAS BARRAS OREGON Encaixes Duplos - Assimétricos 3/ Dimensões da base: 1 =.656 Dimensões da ponta: 2 = Dimensões da base: 1 = =.531 Dimensões da ponta: 2 = Dimensões da base: 1 =.760 Dimensões da ponta: 2 = Dimensões da base: 1 = =.531 Dimensões da ponta: 2 =

26 TRANSMISSÕES A transmissão é o terceiro componente do conjunto de corte. É a peça responsável por transmitir o movimento do motor para fazer a corrente girar por volta da barra. A transmissão, a corrente e a barra compõem o sistema de corte da máquina, realizando um perfeito trabalho em equipe. A preservação e a manutenção de um dos componentes infl uenciam diretamente no rendimento e na durabilidade dos demais. COROAS PASSO.404 A Oregon oferece três confi gurações de encaixes diferentes de coroas de passo.404 para atender todas as marcas e modelos dos cabeçotes harvesters e outros equipamentos utilizados na colheita fl orestal mecanizada. TIPO A TIPO B TIPO C Alinhamento da coroa Para prevenir danos ao conjunto de corte, a coroa deve estar sempre bem alinhada à entrada da canaleta da barra. Segue abaixo, sugestão de como se pode alinhar a coroa, corrente e barra: 26

27 TRANSMISSÕES 1. Monte a barra no cabeçote harvester; 2. Use uma régua de metal fl exível com a espessura de acordo com a canaleta da barra (2,0mm para 18H, e 3,1mm para 11H); 3. Coloque a régua na canaleta da barra, deslizando-a até a coroa; 4. Use a régua para centralizar a coroa no eixo. 5. Se necessário, instale calços para centralizar e alinhar a coroa com a barra; 6. Fixe fi rmemente a coroa. Reposição da coroa A troca da coroa deve ser feita quando a profundidade do desgaste na superfície atingir 0,7mm, ou se houver danos e quebras acidentais. Não exceda a vida útil da coroa. Uma coroa muito desgastada pode provocar desgastes excessivos na base da corrente, quebras dos elos e estiramento da corrente. 27

28 DADOS TÉCNICOS Modelo corrente Oregon 18H 11H Calibre, mm 2,0 3,1 Passo, polegadas /4 Características Fisicas Perfil Micro-quadrado Semi-quadrado Massa, kg/m 0,369 0,937 Resitência à tração, N Largura do corte, mm 8,9 15 Espessura da barra, mm, min/máx 6,0 / 6,4 9,0 / 10,4 Espessura da coroa, mm 12 Lubrificação (fluxo do óleo) cc/minuto cc/avanço sabre 8 10 Potência, kw Mínimo 7 7 Máximo Parâmetros para operação Força de Tensionamento, N Força de Mínimo avanço da barra, N Máximo Recomendado Velocidade da corrente, m/s Mínimo 15 8 Máximo Recomendado VELOCIDADE DA CORRENTE, FORÇA DE AVANÇO DO SABRE, VIDA ÚTIL E SEGURANÇA Sabemos que quanto maior for a velocidade da corrente e mais fortes forem os avanços dos sabres, maior será também a velocidade de corte. 28

29 DADOS TÉCNICOS Porém, é comprovado, na teoria e na prática, que o excesso de velocidade e da força de avanço diminuem a vida útil do conjunto de corte. Em resumo, a alta velocidade da corrente resulta em desgastes excessivos e prematuros do conjunto de corte, diminuem sua durabilidade, aumenta a probabilidade de quebra de corrente e, consequentemente, potencializa os riscos de acidentes. VELOCIDADE DA CORRENTE E FORÇA DE AVANÇO DO SABRE A velocidade da corrente pode ser calculada a partir da fórmula: V = (RPM) X (T) X (P), onde V = Velocidade da corrente; RPM = Rotação da coroa (eixo); T = Nº dentes da coroa; P = Fator multiplicador em m/s. Passo Fator P /

30 DADOS TÉCNICOS A velocidade da corrente, a força de avanço do sabre, assim como outras especifi cações que constam na tabela dos Dados Técnicos, são as recomendações para aumentar a durabilidade e para se obter o melhor rendimento do conjunto de corte. Se tais parâmetros forem excedidos, é inevitável o surgimento de desgastes prematuros, além de encurtar a vida útil do conjunto de corte. O desrespeito a estas recomendações, implica numa preocupação maior com lubrifi cação, tensionamento e afi ação da corrente. Obviamente, se vários parâmetros não forem obedecidos, não só a durabilidade e o rendimento do conjunto de corte estarão comprometidos, mas também não haverá garantia de segurança para as pessoas que estejam próximas a ele. ESTIMATIVA DE CAPACIDADE DE CORTE Ao utilizar uma corrente na velocidade recomendada, pode-se estimar um índice sobre a cap acidade de corte da corrente em relação à potência do equipamento, utilizando a fórmula: C = (F) X (Hp), onde C = Capacidade; F = Fator multiplicador em cm2/s; Hp = Potência (em Hp) empregada. Passo Fator F /

31 DADOS TÉCNICOS GRÁFICOS - Velocidade da corrente (m/s) X Rotação da coroa (RPW) Velocidade da corrente.404 ROTAÇÃO DA COROA.404 (RPM) Velocidade da corrente 3/4 10 DENTES 9 DENTES 8 DENTES ROTAÇÃO DA COROA 3/4 (RPM) Velocidade recomendada para corrente 3/4 : 30m/s 31

32 INFORMAÇÕES DE PROJETO ÂNGULO DOS DENTES DIÂMETRO EXTERNO DA COROA DIÂMETRO NOMINAL DA CORRENTE LARGURA DO DENTE 4,75mm DIÂMETRO DA RAIZ Nº Dentes Transmissões de passo.404 (18H) Ângulo dos dentes Diâmetro externo (+ ou - 0,13mm) Diâmetro da raiz (+ ou - 0,13mm) Largura do dente na altura 4,75 (+ ou - 0,13mm) Diâmetro nominal da corrente montada (mm) Revoluções por metro 09 25,00 104,93 77,11 8,97 115,11 2, ,00 117,73 89,99 9,40 127,69 2, ,64 130,48 102,67 9,73 140,26 2, ,00 143,23 115,39 10,01 152,86 2, ,15 155,98 128,14 10,24 165,51 1, ,14 168,71 140,87 10,44 178,10 1, ,00 181,41 153,59 10,62 190,73 1, ,75 194,13 166,29 10,77 203,38 1, ,41 206,86 178,99 10,90 216,00 1, ,00 219,53 191,72 10,92 228,63 1, ,53 232,23 204,42 11,10 241,27 1, ,00 244,93 217,09 11,20 253,92 1, ,43 257,63 229,79 11,28 266,57 1, ,82 270,33 242,49 11,35 279,25 1,14 32

33 Nº Dentes INFORMAÇÕES DE PROJETO Transmissões de passo 3/4 (11H) Ângulo dos dentes Diâmetro externo (+ ou - 0,13mm) Diâmetro da raiz (+ ou - 0,13mm) Largura do dente na altura 4,75 (+ ou - 0,13mm) Diâmetro nominal da corrente montada (mm) Revoluções por metro 9 20,00 53,42 35,71 5,38 59,39 5, ,00 60,05 43,32 5,82 66,04 4, ,64 66,68 48,95 6,20 72,49 4, ,00 7,28 55,55 6,50 79,02 4, ,15 79,88 62,15 6,76 85,57 3, ,14 86,49 68,76 6,99 92,15 3, ,00 93,07 75,34 7,16 98,68 3, ,75 99,67 81,94 7,34 105,26 3, ,41 106,25 88,52 7,49 111,81 2, ,00 112,83 95,10 7,62 118,36 2, ,53 119,41 111,70 7,75 124,92 2, ,00 126,01 108,28 7,85 131,50 2, ,43 132,59 114,86 7,95 138,05 2, ,82 139,17 121,44 8,05 144,60 2,20 INFORMAÇÕES DA BOMBA HIDRÁULICA Especificações X Tipo de Motor / Bomba As esfecifi cações contidas na tabela a seguir são baseadas em cálculos teóricos considerando condições de utilizações e situações de trabalho avaliaas como normais para alguns tipos de cabeçotes harvester. Recomendamos sempre verifi car e confi rmar tais especifi cações com o fabricante do seu equipamento. 33

34 INFORMAÇÕES DE BOMBA HIDRÁULICA ESPECIFICAÇÕES MODELO F11-5 F11-10 F11-19 F11-28 F12-30 F11-39 F12-40 F11-58 Deslocamento 0,3 0,6 1,16 1,72 1,83 2,36 2,44 3,55 Pressão (psi) Intermitente (máx) Contínua (máx) Velocidade (rpm) Curta duração (máx) Contínua (máx) Contínua (mín) (gpm*) 1,29 2,5 5,02 7,42 7,92 10,2 10,6 15,4 rpm (ib. - in.) Potência saída (hp) Intermitente (máx) Contínua (máx) * gpm = galões por minuto 34

35 MANUTENÇÃO INFORMAÇÕES SOBRE MANUTENÇÃO DO CONJUNTO DE CORTE HARVESTER Para se conseguir extrair o melhor rendimento do conjunto de corte e aumentar sua vida útil, é necessário realizar uma ótima manutenção de todos os seus componentes. A manutenção do conjunto de corte implica a combinação de quatro fatores importantes, fundamentais para se garantir alta durabilidade e performance: AFIAÇÃO LUBRIFICAÇÃO TENSIONAMENTO LIMPEZA A combinação destes quatro fatores garante uma ótima manutenção do conjunto de corte. Porém, todos devem ser bem observados. Não é correto priorizar qualquer um destes pontos em detrimento de outro. Não adianta nada realizar uma afi ação perfeita na corrente e não tensioná-la corretamente na barra. Também é contraditório lubrifi car bem o conjunto de corte, investir no melhor óleo lubrifi cante, mas não limpar periodicamente os furos de lubrifi cação e os trilhos da barra para permitir o bom fl uxo do óleo por todo o conjunto de corte. 35

36 MANUTENÇÃO LUBRIFICAÇÃO A lubrifi cação é fundamental para minimizar os desgastes no conjunto de corte. O atrito entre os metais da corrente, da barra e da coroa é muito alto. São metais em constante contato trabalhando em altíssimas rotações. Para diminuir o atrito e, consequentemente, os desgastes excessivos e prematuros, além de baixar o risco de quebra da corrente e a probabilidade de acidentes, o conjunto de corte deve receber uma ótima lubrifi cação. A durabilidade e o rendimento do sistema de corte dependem de uma boa lubrifi cação. A taxa mínima de fl uxo de óleo exigida para lubrifi car o conjunto de corte.404 é de 30 centímetros cúbicos por minuto, conforme especifi camos na tabela dos Dados Técnicos. Para o conjunto 3/4, recomendamos uma taxa 25% acima, ou seja, aproximadamente 40 cc/ min. Se calcularmos o volume de óleo exigido por hora, a recomendação é de 1,8l/h (.404 ) a 2,4l/h (3/4 ). 36

37 MANUTENÇÃO Uma prática utilizada em algumas máquinas é de lubrifi car o conjunto de corte com fl uido hidráulico, inadequado para a lubrifi cação do conjunto de corte. Evite utilizar qualquer outro tipo de óleo que não seja o apropriado para a lubrifi cação de correntes. A recomendação é utilizar óleo de boa procedência, com boa viscosidade e aderência - mínimo 90cst. Nunca utilize óleo já usado (queimado) como lubrifi cante! O óleo queimado contém cristais de carbono que, além de não lubrifi car, são abrasivos e ajudam a aumentar os desgastes. Recomendações de lubrifi cação para um conjunto de corte novo, a ser utilizado pela primeira vez: * Mergulhe a corrente nova no óleo lubrifi cante antes de iniciar o trabalho; * Gire livremente a corrente em baixa velocidade, antes de iniciar o corte, para o óleo atingir todos os pontos a serem lubrifi cados. Esta prática deve ser executada principalmente nas regiões mais frias. Gradativamente, aumente a velocidade da corrente por alguns minutos e inicie a operação de corte; * Tenha a certeza de que o óleo esteja atingindo todos os componentes do conjunto de corte. 37

38 MANUTENÇÃO TENSIONAMENTO Para minimizar o desgaste excessivo e prematuro da base da corrente e do topo dos trilhos, a corrente deve estar sempre bem tensionada na barra, ou seja, colocada de maneira justa, sem que esteja frouxa ou muito apertada. Nas barras de ponta rolante, como no caso das barras Oregon para linha harvester, é permitido apertar um pouco mais a corrente do que nas barras com ponta dura. A tensão da corrente sobre a barra deve ser verifi cada constantemente. Uma maneira simples de se verifi car a tensão é com as próprias mãos. Atenção: sempre coloque luvas de proteção para tocar as correntes. Com as pontas dos dedos, puxe a corrente para fora dos trilhos da barra até aparecer as bases dos elos de tração (aproximadamente 4mm). Em seguida, solte a corrente e observe se ela volta aos trilhos sem formar barriga, ou seja, veja se não fi cou frouxa. Se frouxa, a pressione um pouco mais. Com a corrente na posição correta, necessita-se ainda checar se ela não está muito apertada na barra. Para verifi car se a corrente não está muito pressionada na barra, tente movimentá-la com as mãos. Caso a corrente não se movimente, alivie um pouco o tensionamento. 38

39 MANUTENÇÃO Nunca tensione uma corrente muito quente. Espere por alguns minutos o seu resfriamento. O metal da corrente em alta temperatura se expande (dilatação) e se a pressionarmos na barra ainda quente, ela pode contrair-se ainda mais, o que pode provocar um aperto excessivo da corrente contra a ponta da barra e contra a coroa, causando desgaste e danos desnecessários, possibilitando, inclusive, o empenamento de algum componente envolvido, até mesmo da ponta do eixo do motor. Tensionamento automático - O meio mais efi caz para garantir um bom tensionamento das correntes é através da utilização de tensionadores automáticos. Os tensionadores automáticos são projetados para sempre compensar um provável afrouxamento da corrente, ajustando-a para a pressão apropriada, informada à máquina pelo operador (ver tabela Dados Técnicos ). AFIAÇÃO Como afiar uma corrente DICAS PARA UMA BOA AFIAÇÃO 1) Limpe a corrente antes de afiar Não permita que a corrente traga a sujeira do campo, como o óleo, a serragem, terra, areia, etc., para dentro de sua ofi cina. Limpe-a com solventes ou com água em alta pressão. Isso previne o emplastamento do rebolo ou da lima; 39

40 MANUTENÇÃO 2) Avalie todos os componentes da corrente Verifi que se não há componentes excessivamente desgastados, danifi cados ou prestes a romper. Se necessário, corrija os danos ou substitua tais componentes antes da afi ação. Durante a inspeção, avalie: Se os rebites estão fi rmes. Observe todas as emendas da corrente, não só a realizada à mão, mas também as originais de fábrica; Se há componentes quebrados, ou quebra das placas superiores, observando também se o cromo não sofreu desplacamento; Excesso de rebarbas trincas e desgastes excessivos de todos os componentes; Danos provocados por abrasividade; Desgaste prematuro da corrente; Enfi m, detecte os danos e desgastes excessivos para tentar corrigí-los para os próximos trabalhos. 40

41 MANUTENÇÃO 3) Respeite as especificações do fabricante Verifi que os ângulos de afi ação especifi cados para o modelo da corrente a ser afi ada. Consulte nossa tabela de afi ação e evite fazer alterações que possam infl uenciar na produtividade e na durabilidade de sua corrente. Lembre-se: as especifi cações contidas na tabela de afi ação foram desenvolvidas, testadas e aprovadas pela fábrica; 4) Mantenha as placas superiores de mesmo tamanho Para um bom desempenho e para evitar desgastes excessivos da corrente e do sabre, procure manter um ótimo padrão de afi ação. Afi e a corrente de uma maneira uniforme, com regularidade, mantendo as placas superiores com o mesmo tamanho; 5) Confira o calibre da guia de profundidade Ao terminar a afi ação, verifi que o calibre da guia de profundidade, com a ajuda do calibrador específi co para a corrente afi ada. Se necessário, rebaixe a guia conforme nossas recomendações; 41

42 MANUTENÇÃO 6) Limpe a corrente após a afiação Faça uma boa limpeza na corrente, também após afi á-la. É recomendado que se use, pelo menos, ar comprimido. É importante retirar do corpo da corrente, as limalhas de aço e a poeira da pedra do rebolo, produzidas durante a afi ação; 7) Mantenha a corrente lubrificada Depois de bem afi ada e livre de toda sujeira, deixe a corrente descansando em recipiente com óleo novo - não deixe a corrente em contato com óleo já usado (queimado). Evite armazenar a corrente pendurada em gancheiras, o que pode mantê-la seca. A corrente deve ser mantida sempre bem lubrifi cada, mesmo quando não está em operação. AFIAÇÃO COM O AFIADOR ELÉTRICO OREGON AO UTILIZAR O AFIADOR ELÉTRICO USE SEMPRE ÓCULOS DE PROTEÇÃO 42

43 MANUTENÇÃO 1) Posicione a base do afi ador no ângulo da placa superior especifi cado para a corrente a ser afi ada. 18H = 35º 11H = 30º ÂNG. PLACA SUPERIOR 2) Posicione a base do afi ador no ângulo da placa superior especifi cado para a corrente a ser afi ada. ÂNG. FIO DE CORTE 18H = 60º 11H = 50º 3) Verifi que frequentemente o perfi l do rebolo. Mantenha o desenho do rebolo igual ao desenho da garganta do cortador a ser afi ado. Ligue o afi ador elétrico e faça o desbaste do rebolo com a pedra de dressagem que acompanha o afi ador. Raio Total 18H Raio Parcial 11H 43

44 MANUTENÇÃO IMPORTANTE: Para evitar queima dos cortadores, execute avanços suaves e intermitentes do rebolo; Nunca deixe o rebolo tocar em outros componentes da corrente senão o cortador; Se o cromo da placa superior estiver danifi cado, repare o dano com o rebolo até se alcançar a região do cromo da placa superior novamente; Mantenha todos os cortadores com o mesmo tamanha, executando uma afi ação o regular e uniforme em toda a corrente. AFIANDO COM A LIMA REDONDA OREGON 1) Inicialmente, selecione a lima com o diâmetro adequado para a corrente a ser afi ada. 18H = 7/32 11H = 5/16 2) Posicione a lima com 1/5 ou 20% de seu diâmetro sobre a placa superior. Use o porta-lima Oregon para facilitar esta operação. 1/5 ou 20% do Diâmetro da lima sobre a placa 44

45 MANUTENÇÃO 3) Mantenha corretamente o ângulo da placa especifi cado para a corrente a ser afi ada. Use o porta-lima Oregon para ajudá-lo neste posicionamento. 18H = 35º 11H = 30º 4) Afi e todos os cortadores de um mesmo lado da corrente completamente, para depois afi ar o outro lado. Mantenha o fi o de corte passando a lima sempre de dentro para fora do cortador. DENTRO FORA FORA DENTRO 5) Se o cromo da placa superior e/ou da placa lateral estiver danifi cado, afi e o cortador até alcançar a região do cromo novamente. 6) Procure sempre manter as placas superiores com o mesmo tamanho. 45

46 MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO DA GUIA DE PROFUNDIDADE Após completar toda afi ação, verifi que a altura da guia de profundidade. Cada corrente possui um calibre diferente da guia de profundidade. No corpo da guia há um número estampado que serve de referência para a medida correta a ser calibrada Ex. 18H =.050 e 11H =.070. Com o calibrador correto, verifi que se a guia necessita ser rebaixada ou não. Posicione o calibrador sobre a corrente apoiado fi rmemente sobre alguns cortadores, coincidindo a ranhura da extremidade com a guia de profundidade. Se a altura da guia ultrapassar a ranhura do calibrador, retire o excesso de material com uma lima plana Oregon, sempre com movimentos de dentro para fora. É normal que, com o passar da lima, a guia apresente topo reto e com uma pequena ponta. Ainda com a lima plana em mãos, faça o arredondamento das guias, retornando o seu desenho igual ao original de fábrica, retirando a ponta provocada pelo rebaixamento. DENTRO FORA FORA DENTRO 46

47 MANUTENÇÃO COMO ROMPER UMA CORENTE AO ROMPER UMA CORRENTE USE SEMPRE ÓCULOS DE PROTEÇÃO 1) Selecione, na base de apoio do rompedor, o alojamento ideal de acordo com o modelo e/ou passo da corrente a ser rompida. Para ajudá-lo, existem algumas gravações na base de apoio com referência a alguns modelos de correntes, que são identifi cados nos elos de tração da corrente. 2) Posicione a parte a ser rompida da corrente no alojamento correto da base de apoio, fazendo com que o elo de união fi que preso contra a parte plana do alojamento da base. É importante que a corrente esteja posicionada de maneira fi rme para suportar o impacto do punção. 47

48 MANUTENÇÃO 3) Posicione a ponta do punção do rompedor com o centro da cabeça do rebite. Se necessário, movimente a base de apoio junto com a corrente. Com a centralização correta entre o punção e os rebites, o rompimento é facilitado e tem grande probabilidade de ser bem executado, além de ajudar a preservar o punção. Para romper os rebites, force a alavanca para baixo o sufi ciente para empurrar o rebite para fora. O impacto causa um estalo forte e seco. Não é preciso excesso de força. Se o usuário sentir que a força empregada está além do normal, reveja o posicionamento da corrente na base. Evite empenar ou danifi car os elos próximos ao rebite a ser rompido. IMPORTANTE Sempre romper o rebite no lado não angular. Somente os elos de união devem ser inseridos nas fendas. Outros componentes da corrente, como cortadores e elos de tração devem fi car na posição superior. Se for necessário o romper a corrente no cortador, tenha a certeza de que o cortador esteja bem apoiado na base, com a parte externa voltada para cima. 48

49 MANUTENÇÃO COMO REMOVER REBITES DE ELOS QUEBRADOS 1) Coloque as partes quebradas de volta à posição original e, segurando com fi rmeza, apóie a corrente na base. Repita os passos 2 e 3 anteriores. COMO INSTALAR PEÇAS NOVAS NA CORRENTE - REBITAGEM Use sempre peças originais para reposição Oregon. E certifique-se se as peças para reposição estão de acordo com o passo, calibre e modelo de sua corrente. 1) Remova os rebites e as partes a serem substituídas conforme as recomendações repassadas nos passos anteriores da seção Como romper uma corrente. 49

50 MANUTENÇÃO 3) Monte os elos da corrente nos elos de união com a pré-rebitagem. Atenção, não utilize peças utilizadas. Use somente peças novas. 2) Coloque os elos de união com os rebites prémontados voltados para cima na parte plana da base de apoio do rompedor de correntes. 4) Posicione os elos de união com a marca Oregon ou com o ponto estampado no centro para cima. Certifi quese se as peças estão na posição correta com relação ao lado e a direção. 5) Como formar a cabeça dos rebites - Utilize o rebitador de correntes Oregon e verifi que se as pontas são as corretas e se estão de acordo com a corrente a ser rebitada. 50

51 MANUTENÇÃO a. Formato da cabeça do rebite: as cabeças devem estar bem acomodadas e seguras, permanecendo fi rmes e ao mesmo tempo permitir a movimentação (articulação) das partes montadas. Formato do rebite antes da rebitagem Formato apropriado da cabeça do rebite b. Não use martelo para formar a cabeça do rebite; c. Evite emendar as correntes pelos cortadores. Una as correntes pelos elos de união; d. Para as correntes de passo 3/4 (11H) recomenda-se antes da rebitagem, marteladas leves sobre as extremidades do rebite para se alcançar um melhor preenchimento dos furos dos elos pelo material do rebite. Em seguida, execute a rebitagem no rebitador de correntes Oregon Heavy Duty para uma boa formação da cabeça do rebite. 51

52 MANUTENÇÃO GUIA DE MANUTENÇÃO DE BARRAS Tarefas básicas para manutenção das barras Periodicidade: Antes de cada uso Sempre Diariamente Semanalmente 1) Verifi car tensão da corrente. 2) Limpar os trilhos e os furos de lubrifi çâo da barra. 3) Retirar rebarbas dos trilhos da barra. 52

53 MANUTENÇÃO 4) Verifi que a profundidade da canaleta com a corrente montada na barra. Faça a prova usando um objeto reto com a superfície plana, como uma régua. Encoste a régua na lateral da corrente, pressionando-a contra o corpo da barra. Se a corrente se mexer e permitir a régua que encoste na lateral da barra, É sinal que a canaleta já não está sustentando mais a corrente adequadamente, ou seja, a barra deve ser trocada. 5) Nas barras de ponta rolante, verifi que se existe espaço entre o topo dos trilhos e as bases dos cortadores e elos de união. O pinhão da ponta da barra tem como função principal, diminuir o atrito entre a corrente e a ponta da barra, fazendo com que a corrente desencoste dos trilhos ao passar pela ponta da barra. Caso seja necessário, substitua o pinhão-estrela por um novo. 53

54 MANUTENÇÃO SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO ESTRELA Como trocar o pinhão-estrela da ponta da barra USE ÓCULOS DE PROTEÇÃO Selecione o pinhão de acordo com o passo e o calibre do conjunto de corte utilizado 1) Desfaça a rebitagem original com a ajuda de uma broca 1/4 montada em uma furadeira radial 2) Caso necessário, utilize um punção para fi nalizar a retirada dos rebites mais resistentes ou de pedaços remanescentes da primeira etapa. Cuidado para não danifi car os orifícios da ponta da barra 54

55 MANUTENÇÃO 3) Com uma pequenachave-defenda abra a ponta da barra o sufi ciente para limpar a sujeira do campo (óleo, serragem, terra, etc.) e também para retirar pedaços de rebites e rolamentos provenientes da quebra ou do rompimento dos mesmos. 4) Introduza o novo pinhãoestrela na ponta da barra, centralizando as furações para rebitagem. Mantenha o pinhão-estrela embalado no papel celofane para evitar a perda dos seus rolamentos internos. 5) Após alinhar e posicionamento adequadamente o pinhãoestrela, coloque os rebites um a um, objetivando transpassálos ao lado oposto da barra, passando, é claro, pela furação do pinhão. Em barras muito usados, existe a tendência de a ponta querer abrir e difi cultar a colocação do pinhão-estrela e dos rebites. Caso necessário, utilize um pequeno grampo para manter a ponta da barra fechada. 55

56 6) MANUTENÇÃO Mantenha os rebites fi rmemente posicionados para girar a barra e posicioná-la sobre uma superfície plana e resistente (ex. bigorna). Martele as pontas dos rebites dando- lhes formato à cabeça, de maneira com que o mate rial do rebite seja bem acoplado aos chanfros dos orifícios. Evite bater diretamente no corpo da barra. As cabeças dos rebites devem acomodarse firmemente aos orifícios da ponta, porém devem permitir que o pinhão trabalhe (gire) livremente. ENDIREITAMENTO DAS BARRAS HARVESTER USE ÓCULOS DE PROTEÇÃO Quebra dos trilhos Verifi que sempre o estado dos trilhos da barra. No caso da quebra dos trilhos, È recomendado que se troque a barra. Caso a barra ainda esteja nova e o usu rio ainda insista em us -la por um perìodo maior, haver um aumento do o risco de danos e desgastes prematuros na corrente, mesmo se a barra sofrer algum reparo. 56

57 MANUTENÇÃO Empenamento das barras Prenda a base da barra entre duas superfícies planas e rígidas. Alinhe os trilhos da barra com a parte frontal dos prendedores. Cuide para que não haja esmagamento da canaleta. Utilize algo como um grampo para prender a barra no sentido de sua extensão e inicie movimentos intermitentes e suaves para fl exionar a barra de volta à sua posição original. Barras retorcidas Analise bem a barra para identifi car como ocorreu a deformação. Prenda a base da barra fi rmemente e tente retorcer a barra de volta à posição original. Realize movimentos lentos e intermitentes para não causar fi ssuras e trincas no corpo da barra. 57

58 MANUTENÇÃO Faça os movimentos de distorção da barra, com a ajuda de um grampo, posicionado como uma alavanca. O reparo é realizado por etapas. Em cada faze, o grampo deve ser colocado a cada 15cm ao longo da barra. Nem sempre a recuperação deste tipo de deformação é bem sucedida. O material utilizado nas barras Oregon facilita o reparo sem o aparecimento de trincas no corpo da barra. Abertura dos trilhos Calce os trilhos na região danifi cada com algum material rígido (ex. metal) com a espessura igual ao do calibre da canaleta (18H = 2mm). Martele os trilhos com força regular, objetivando voltá-los à posição original, evitando danifi car a barra e estreitar demais a canaleta. Teste o conserto com um pedaço de corrente nova. Verifi que se a canaleta não apresenta nenhum ponto de estreitamento. Caso a corrente não deslize satisfatoriamente, reabra um pouco a canaleta da barra com uma pequena chave de fenda. 58

59 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES Grande parte dos problemas das correntes está relacionada à manutenção inadequada, principalmente no que se refere à afi ação, lubrifi cação e tensionamento incorretos, além da falta de limpeza e do corte de materiais que não sejam madeira. A seguir, veremos informações sobre os danos mais freqüentes encontrados nas correntes, suas respectivas causas e soluções. PROBLEMA Corte lento, corte irregular, perda rápida do fi o de corte, esforço excessivo do motor ou do operador. Observe cuidadosamente os cortadores danifi cados e compare com os desenhos que vêm a seguir Danos leves nas placas laterais. Solução: ver A. Dano considerável nas placas laterais. Solução: ver A. Dano nas placas laterais e superiores causado por choque com algo duro. Solução: ver A Ângulo da placa superior maior que o recomendado. Solução: ver B. Ângulo da placa superior menor que o recomendado. Solução: ver B. Ângulo de corte da placa superior está maior que o recomendado. Solução: ver C. 59

60 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES Ângulo de corte da placa superior está menor que o recomendado. Solução: ver D. Excesso de ponta de ataque e de garganta. Solução: ver C. Placa lateral em rampa, sem ponta de ataque Solução: ver D Guia de profundidade rebaixada excessivamente. Solução: ver E. Guia de profundidade excessivamente alta. Solução: ver F. Guia de profundidade sem arredondamento. Solução: ver G. SOLUÇÕES: A. Afie os cortadores até desaparecer as partes danifi cadas B. Afie novamente os cortadores, mantendo a lima no ângulo correto. Certifi que-se que o porta-limas usado é o adequado à corrente a ser afi ada. (FIG. 4 e 5) C. A lima utilizada era muito fi na ou foi colocada numa posição muito baixa. Afi e novamente com o diâmetro de lima e posição adequados. Use o porta-limas correto. (FIG. 6 e 8) 60

61 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES D. A lima utilizada era muito grossa ou foi colocada numa posição muito alta. Afi e novamente com o diâmetro de lima e posição adequados. Use o porta-limas correto. (FIG. 7 e 9) E. Em muitos casos, não se tem mais material sufi ciente para realizar uma afi ação adequada. Troque a corrente. (FIG. 10) F. Rebaixe a guia de profundidade até atingir a altura correta. Utilize o calibrador adequado à corrente. (FIG. 11) G. Com uma lima plana, arrendondar a guia de profundidade tentando deixá-la próxima do desenho original, conforme era quando nova. (FIG. 12) NOTA: Para uma afi ação correta, ver páginas 18 e 19 PROBLEMA Desgaste excessivo e rompimento dos cortadores e elos das correntes Excessivo desgaste nos calcanhares dos cortadores (parte inferior) e nas bases dos elos de união opostos. Solução: ver H. Fissuras ou trincas nos calcanhares dos cortadores e nas bases dos elos de união opostos, junto aos orifícios dos rebites. Solução: ver H. Rompimento na região central dos elos de união. Solução: ver I. 61

62 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES 16 Desgaste das bases dos cortadores e dos elos de união. Solução: ver J. SOLUÇÕES: H. Substitua os cortadores e elos danifi cados. Se forem muitos, troque a corrente. (FIG. 13 e 14) NOTA: Para prevenir futuros desgastes deste tipo, sigas estas recomendações: Afi e novamente os cortadores com os ângulos corretos; Lubrifi que melhor o conjunto de corte; Calibrar corretamente as guias de profundidade; Não trabalhe com uma corrente sem corte ( cega ); Mantenha a corrente sempre bem (corretamente) afi ada; Trabalhe sempre com a corrente tensionada corretamente. I. NOTA: Esta ruptura normalmente é causada por montagem incorreta do elo de união. Observe como montá-lo corretamente nas páginas 20 e 21 deste manual. (FIG. 15) J. Verifi que a planicidade e o esquadrejamento dos trilhos da canaleta da barra. Se o desgaste ainda não for tão acentuado, lime as bases dos elos e cortadores, na tentativa de torná-las planas novamente. Mas, se o desgaste for excessivo, troque a corrente. (FIG.16) 62

63 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES PROBLEMA Desgaste excessivo ou ruptura dos elos de tração Bases dos elos desgastadas, em formato reto, plano. Solução: ver K. Bases dos elos desgastadas,em formato côncavo, arredondado. Solução: ver K. Bases dos elos trincadas ou quebradas. Solução: ver L Desgaste por golpes na parte frontal e na traseira dos elos de tração. Solução: ver M. 23 Ponta da base do elo de tração voltada para cima, em forma de gancho. Solução: ver N. Desgaste arredondado da ponta da base do elo de tração. Solução: ver P. Desgaste frontal. Solução: ver O. SOLUÇÕES: K. Tais danos podem ser causados por desgaste excessivo da barra (pouca profundidade na canaleta) ou do pinhão/coroa. Identifi que se há desgaste na barra ou no pinhão/coroa, ou em ambos, e os substitua. Se o desgaste dos elos ainda forem pequenos, tentem recuperá-los conforme instruções da página 52 deste manual. Se não for possível, isto é, se os desgastes forem grandes, troque a corrente. (FIG. 17 e 18) 63

64 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES L. Mantenha a corrente tensionada corretamente para que ela não se solte do pinhão. Troque os elos de tração danifi cados ou, se forem muitos, troque a corrente. (FIG. 19) M. A coroa, por desgaste, perdeu seu passo. Troque a coroa e a corrente. (FIG. 20) N. O pinhão está muito gasto e as pontas dos elos de tração o golpeiam. Troque o pinhão e lime as pontas dos elos conforme mostra a fi gura abaixo. Caso o desgaste das pontas for muito grande, troque a corrente. (FIG. 21) O. A corrente bate na entrada da canaleta da barra. Motivos: corrente frouxa, pinhão/coroa de tamanhos inadequados ao tamanho da base da barra, ou pinhão/coroa desgastados. Tente recuperar os elos com uma lima. (FIG. 22) P. Os trilhos da canaleta da barra estão abertos e um dos lados está excessivamente desgastado, permitindo que as pontas dos elos pressionem o fundo da canaleta. Se não for possível reparar os trilhos, troque a barra. Se a corrente estiver muito danifi cada, troque também a corrente. (FIG. 23) NOTA: Verifi que sempre as bases dos elos de união (FIG. 16 pág. 50) e o topo dos trilhos (FIG. 33 pág. 62) 64

65 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES AFIAÇÃO DAS PONTAS DOS ELOS DE TRAÇÃO Afi e a ponta dos elos de tração para que limpem a canaleta da barra e consigam transportar óleo lubrifi cante para a ponta da barra. Elimine os danos, retornando à forma original, com a ajuda de uma lima redonda. PROBLEMA Corrente está travada! As correntes podem travar devido ao uso conjunto de pinhão/coroa desgastados ou por trabalhar com baixo tensionamento (frouxa). 24 Bases dos elos de união e dos cortadores golpeadas. Solução: ver Q. 65

66 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES 25 Golpes na parte frontal dos cortadores e dos elos de união. Solução: ver Q. 26 Região central dos elos de união e dos cortadores golpeadas. Solução: ver R. SOLUÇÕES: Q. A corrente travada ( junta presa ) não se pode reparar. Troque a corrente, verifi que se há necessidade de trocar também a transmissão (pinhão/coroa) e cheque sempre o tensionamento da corrente. (FIG. 24 e 25) R. Troque a transmissão (pinhão ou coroa) e a corrente. Mantenha a corrente tensionada corretamente e nunca submeta uma corrente nova ao trabalho conjunto com pinhão ou coroa muito desgastado. (FIG. 26) 66

67 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES CORRENTES PROBLEMA Cortadores danifi cados ou irregulares 27 Danos em cortadores somente de um lado da corrente. Solução: ver S. 28 Cortadores com placas superiores de tamanhos diferentes. Solução: ver S. SOLUÇÕES: S. Afie os cortadores até que as partes danifi cadas desapareçam. Ao afi ar, mantenha as placas superiores no mesmo tamanho. Não esqueça de SEMPRE callibrar a guia de profundidade, e somente rebaixá-la quando necessário. 67

68 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES BARRAS A maioria dos problemas nas barras ocorre nos trilhos, e são causados principalmente por quatro fatores: falta de lubrifi cação, tensionamento incorreto da corrente, acidentes e técnicas operacionais inadequadas que possam apertar os trilhos e estreitar a canaleta da barra, ou que empurram lateralmente os elos de tração da corrente contra os trilhos da barra. A seguir, destacamos os problemas mais freqüentes para que os usuários possam evitá-los, ou então corrigi-los de maneira correta. PROBLEMA DESGASTE DOS TRILHOS 1. Os trilhos se desgastam, diminuindo a profundidade da canaleta. CAUSA: Desgaste natural dos trilhos. EFEITO: Corrente toca no fundo da canaleta, danifi cando os elos de tração, o que compromete a lubrifi cação e o equilíbrio da corrente. SOLUÇÃO: A barra chegou ao fi nal de sua vida útil, troque-a! Caso o desgaste ocorra rapidamente, verifi que a afi ação da corrente, o tensionamento e a lubrifi cação do conjunto de corte. 68

69 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES BARRAS 2. Surgimento de rebarbas nas bordas dos trilhos CAUSA: Desgaste natural dos trilhos. EFEITO: As rebarbas podem partir e arrancar material dos trilhos, além de poder atingir as cabeças dos rebites da corrente. SOLUÇÃO: Retire as rebarbas com uma lima plana ou com esmeril. Evite desgastar os trilhos sem necessidade. Caso as rebarbas apareçam com rapidez, verifi que a afi ação da corrente, o tensionamento e a lubrifi cação do conjunto de corte. 3. Desgaste somente de um dos trilhos CAUSA: Cortadores cegos ou danifi cados em um dos lados da corrente, ou uso de corrente de menor calibre. EFEITO: A barra é forçada para um dos lados, prejudicando a qualidade do corte, além de correr o risco de empenar e fi car presa durante a operação. 69

70 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES BARRAS SOLUÇÃO: Troque a barra, verifi que a afi ação da corrente. Se necessário, troque a corrente também. Confi ra o calibre da corrente e da barra. 4. Azulamento dos trilhos na ponta e no corpo da barra CAUSA: Má lubrifi cação, estreitamento da canaleta ou erro de operação que aumente o atrito lateral entre os elos de tração e os trilhos. EFEITO: O azulamento dos trilhos indicam que a temperatura passou dos 320ºC nestas regiões, o que altera as características originais do material. Desta forma, os trilhos se tornam mais suscetíveis a desgastes e rupturas. SOLUÇÃO: Troque a barra. Não há como recuperar a barra depois de sofrer danos e desgastes devido a superaquecimento. Possivelmente a corrente utilizada com esta barra também deve estar bem danifi cada e prestes a ser refugada 5. Azulamento dos trilhos na região posterior da barra 70

71 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES BARRAS CAUSA: Desalinhamento da coroa com a entrada da barra, ou estreitamento dos trilhos. EFEITO: O azulamento dos trilhos indicam que a temperatura passou dos 320ºC nestas regiões, o que altera as características originais do material. Desta forma, os trilhos se tornam mais suscetíveis a desgastes e rupturas. SOLUÇÃO: Troque a corrente e alinhe a entrada da canaleta da barra com a coroa. Use calços, se necessário. Monte a corrente e verifi que o alinhamento antes de acionar o equipamento. 6. Abertura dos trilhos CAUSA: Golpe lateral da corrente contra a árvore ou contra algo que estiver próximo à região de corte. A corrente é pressionada lateralmente, forçando os elos de tração contra a parte interna dos trilhos da barra. EFEITO: A barra tem difi culdades em entrar na madeira e completar o corte. SOLUÇÃO: Ajuste os trilhos de volta à posição original com marteladas leves, usando um calço (a própria corrente) para evitar um estreitamento excessivo da canaleta. 71

72 GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES BARRAS 7. Lascamento dos trilhos no meio do corpo da barra CAUSA: Pressão excessiva da barra contra a madeira, velocidade excessiva do avanço da barra, lubrifi cação defi ciente e corte agressivo em madeira congelada EFEITO: Danos na corrente e redução da vida útil da barra. SOLUÇÃO: Troque a barra se o desgaste dos trilhos for extenso. Diminua a pressão e a velocidade de avanço da barra. Melhore a lubrifi cação do conjunto de corte e reduza a agressividade da corrente para o corte de madeira congelada. 8. Desgaste maior em um dos lados CAUSA: Cortadores de um dos lados cegos ou danifi cados, inclinação da corrente devido a canaleta muito desgastada e calibre da corrente menor que da barra. EFEITO: Empenamento e travamento da barra durante a operação de corte, corte incompleto e inclinado. SOLUÇÃO: Troque a barra e também a corrente se esta insistir em cortar inclinado mesmo após afi ada e reparada. 72