Como se protege da osteoporose

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1 Como se protege da osteoporose Ter osteoporose não é o fim do mundo mas implica algumas alterações nos hábitos. O que pode fazer para melhorar a sua qualidade de vida? Como pode evitar que ela chegue mais rápido? Neste artigo revelamos: 21 FATORES DE RISCO, 17 SUPLEMENTOS NATURAIS, 9 SINAIS DE ALARME E RESPOSTAS A osteoporose é uma doença limitadora que atinge cerca de 200 milhões de pessoas em todo o Mundo. Só nos EUA um terço das mulheres que já passaram pela menopausa, sofrem de osteoporose. E é nos EUA onde há o maior índice de fraturas por osteoporose.

2 Neste artigo: O Que É A Osteoporose A Partir De Que Idade Pode Aparecer Osteoporose? Porque É Que A Prática De Yoga Ajuda A Combater A Osteoporose? Quais Os Exercícios Benéficos Para Ajudar A Combater A Osteoporose Quais As Causas Da Osteoporose? Quais Os Principais Fatores De Risco Para A Osteoporose? Quais Os Suplementos Naturais Para A Osteoporose? Quais Os Principais Sinais De Alarme Da Osteoporose? Quais As Orientações Técnicas Para A Utilização Da Absorsiometria Radiológica De Dupla Energia (DEXA) Referências Internacionais Leituras Recomendadas Bibliografia A Osteoporose é uma doença que pode ser controlada e até invertido o processo degenerativo recorrendo a tratamentos alternativos e à suplementação adequada (terapia ortomolecular / nutrição celular ativa), terapia quântica, dieta, ervas ou outras abordagens terapêuticas não convencionais.

3 O QUE É A OSTEOPOROSE A osteoporose é uma desordem no equilíbrio da estrutura óssea em que a taxa de desenvolvimento de novo tecido ósseo abranda ao mesmo tempo que a taxa de perda de tecido ósseo aumenta. Os níveis de cálcio e sais de fosfato baixos e os ossos tornam-se porosos e mais suscetíveis a fraturas pela falta de novos tecidos. Em termos práticos a pessoa com osteoporose ficam com menos osso (ou massa esquelética) no seu corpo e os seus ossos tornam-se mais frágeis. Todos os anos milhões de pessoas com mais de 45 anos têm fraturas associadas à osteoporose, principalmente ao nível da coluna vertebral, pulsos e anca. Estas fraturas são todas dolorosas sendo as da anca as mais graves: 20% das pessoas com fratura na anca morrem um ano depois da fratura. A imobilidade decorrente de uma fratura na anca induz uma espiral degenerativa com rápida perda muscular, óssea, endurance, força e apetite. Só nos EUA a estimativa dos custos com os cuidados de saúde relacionados com as fraturas decorrentes de osteoporose ronda os 10$-15$ biliões de dólares. A PARTIR DE QUE IDADE PODE APARECER OSTEOPOROSE? Por um lado muitas das pessoas com este tipo de fraturas associam-nas à osteoporose. No entanto, poucas são as que tomam consciência da gravidade da situação. No caso das mulheres o potencial de desenvolvimento de osteoporose é superior ao risco combinado de outras doenças como seja o cancro do útero, dos ovários ou da mama. Nos EUA a osteoporose é a quarta causa de morte nas mulheres. Segundo o instituto Sebastopol na Califórnia, a osteoporose afeta mais as mulheres do que os homens porque as mulheres têm menos estrutura óssea do que os homens e começam a perdê-la muito mais cedo. Num dos estudos pode-se ler: Até aos 35 anos, os homens e as mulheres têm a mesma estabilidade

4 óssea. Para as mulheres, a maior perda de densidade óssea ocorre nos cinco anos a seguir à menopausa, começando por volta dos 45 anos de idade fase em que o produção hormonal sofre uma grande alteração. Em média as mulheres perdem cerca de 5% de densidade óssea nesta fase da vida. A partir daí a perda é cerca de 1% por ano. No caso dos homens a perda de densidade óssea normalmente só acontece a partir dos 70 anos. PORQUE É QUE A PRÁTICA DE YOGA AJUDA A COMBATER A OSTEOPOROSE? Acesso a 7 dicas para praticar Yoga em casa? No YOGA Vedanta, um Centro de Yoga na Avenida de Roma, todos os praticantes com osteoporose, ao fim de 3 a 6 meses de prática regular (2 a 3 vezes por semana, durante 1.5h), baixaram os seus índices de densitometria. Também a prática de exercícios aeróbicos e musculação. No entanto é preciso ter cuidado pois a prática de exercícios aeróbicos intensos, pois apresenta algumas desvantagens a ter em conta: bater repetidamente com o pé no chão a flexão repetida do quadril ou do joelho

5 são apenas alguns exemplos que provocam um impacto negativo na coluna vertebral. A prática de yoga é especialmente interessante quer pelos seus benefícios relaxantes quer pelo fato de não oferecer os riscos que levam à artrose, ou seja, ao desgaste das articulações. A razão deve-se ao fato dos exercícios serem isométricos e de sustentação de peso (do próprio corpo) o que melhora a resistência óssea. Benefícios da prática de yoga para o doente com osteoporose: 1. Redução da dor lombar 2. Diminuição da pressão arterial 3. Melhor a postura vertebral 4. Promove o aumento das camadas corticais do cérebro 5. Aumenta o tónus múscular 6. Desenvolve o equilíbrio (físico) e a serenidade interior 7. Aumento da capacidade dos óssos em reterem o cálcio (efeito decorrente da permanência na mesma posição durante algum tempo, embora este período seja normalmente curto para alunos principiantes) QUAIS OS EXERCÍCIOS BENÉFICOS PARA AJUDAR A COMBATER A OSTEOPOROSE Exercícios com pesos que promovam o desenvolvimento e tensão muscular, podem aumentar a densidade óssea. O treino de musculação é especialmente indicado para jovens podendo obter uma melhoria na densidade óssea de até 8% por ano. Se praticar musculação, consulte o seu médico ou terapeuta

6 Caminhadas longas e regulares ajudam a melhorar a densidade óssea e a mobilidade muito importante sobretudo para pessoas com uma vida sedentária. No entanto é importante ter em conta que os idosos não devem fazer exercícios aeróbicos de alto impacto (exemplo: ginástica aeróbica) uma vez que aumentam o risco de fraturas. Todos os exercícios dirigidos ao fortalecimento da coluna vertebral ajudam a previnir fraturas sendo também benéficos para a melhoria da postura e consequente redução dos desvios (cifose e lordose). Esta classe de exercícios é benéfica para todas as pessoas que apresentam osteoporose. Os exercícios de baixo impacto são benéficos também para a concentração e para oequilíbrio físico e emocional: yoga, tai chi, chi kung. QUAIS AS CAUSAS DA OSTEOPOROSE? A perda de densidade óssea é um processo natural da idade. Hoje em dia a osteoporose é considerada, tal como as patologias cardíacas, uma doença ocidental decorrente do estilo de vida, uma opinião de Susan E. Brown, Ph.D., Diretora do Osteoporosis Education Project, Nova Iorque, autora do livro Better Bones, Better Body. A redução da densidade óssea é natural em todas as culturas no entanto, nos povos não ocidentalizados, raramente provoca fragilidade acentuada. Susan E. Brown afirma As taxas de osteoporose mais elevadas acontecem nas sociedades mais prósperas e desenvolvidas tecnologicamente avançadas. Por outro lado, é nas sociedades mais pobres que existe melhor saúde óssea. A natureza concebeu os nossos ossos para durarem uma vida inteira. Quando isso não acontece é porque não cuidámos bem do corpo. A osteoporose é vista como uma doença pós-menopausa está associada a uma baixa nos níveis de estrogéneo e progesterona que contribuem para a perda de osso. Se o estilo de vida inclui fatores como stress crónico, falta de exercício físico, consumo de drogas ou excesso de trabalho, e uma dieta deficiente, a osteoporose pode aparecer mesmo antes dos 35 anos. Ao contrário de algumas crenças, uma mulher com níveis de estrogéneo adequados e bem nutrida em cálcio, poderá desenvolver osteoporose se o estilo de vida tiver os fatores acima referidos. Hoje em dia já existem muitos tratamentos naturais para a osteoporose desenvolvidos por diversas abordagens no âmbito das Terapias Não Convencionais (terapias alternativas) tema que desenvolveremos num próximo artigo.

7 QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA A OSTEOPOROSE? 1. Estrutura óssea pequena e baixo peso 2. Dieta rica em proteínas de origem animal 3. Dieta rica em sal (deve usar muito pouco sal ou nenhum; o pouco que usar que seja flor de sal e nunca cloreto de sódio, o vulgar sal de mesa ) 4. Reduzida ingestão de fontes de cálcio (menos de mg / dia) 5. Cabelo fraco 6. Tabaco 7. Ausência de exercício físico regular 8. Pouca exposição ao sol (no entanto a exposição solar deve ser prudente e sempre com proteção adequada ao tipo de pele e idade) 9. Elevado consumo de cafeína (+2 cafés por dia; o ideal é não consumir cafeína nem teína) 10.Elevado consumo de álcool (+2 copos por dia) 11.Menopausa prematura (antes dos 43 anos (quer seja natural quer por indução devido a cirurgia de remoção dos ovários) 12.Ausência ou irregularidade do período menstrual 13.Aparecimento prematura de cabelos brancos (antes dos 40 anos) 14.Utilização de drogas incluindo glucocorticóis, tranquilizantes, drogas para gestão dos estados de humor e produtos contendo alumínio (incluindo os desodorizantes) 15.Indigestões frequentes 16.Gases 17.Antecedentes familiares de osteoporose 18.No caso das mulheres, não ter tido filhos 19.Disfunções da tiróide 20.Doença celíaca 21.Patologia dos rins ou fígado QUAIS OS SUPLEMENTOS NATURAIS PARA A OSTEOPOROSE? A suplementação deve ser orientada por um terapeuta diplomado 1. Cálcio 2. Magnésio 3. Boro 4. Cobre 5. Manganês 6. Fósforo 7. Silica 8. Zinco 9. Vitamina A 10.Vitamina B6 11.Vitamina B12 12.Ácido Fólico 13.Vitamina C 14.Vitamina D 15.Vitamina K 16.Proteínas 17.Ácidos Gordos Essenciais

8 QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS DE ALARME DA OSTEOPOROSE? Se tiver vários sintomas dos mencionados abaixo, é possível que sofra de osteoporose. Nesse caso é recomendável que consulte um médico e faça os exames adequados ao seu quadro clínico. Principais Sinais de Alarme: 1. Perda de peso 2. Queda de dentes 3. Periodontite (gengivas sangrentas) 4. Unhas quebradiças 5. Pele transparente 6. Pernas pesadas à noite 7. Dores articulares 8. Insónia 9. Dificuldade em descansar QUAIS AS ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA A UTILIZAÇÃO DA ABSORSIOMETRIA RADIOLÓGICA DE DUPLA ENERGIA (DEXA) O documento que a seguir publicamos na íntegra, foi elaborado pela Direção-Geral da Sáude do Ministério da Saúde do Governo da República Portuguesa, dirigido aos Médicos do Sistema Nacional de Saúde. Caso pretenda obter mais informações sobre este capítulo deverá contatar diretamente a Direção de Serviços de Cuidados de Saúde Divisão de Prevenção e Controlo da Doença / Direção de Serviços da Qualidade Clínica. Dando cumprimento às estratégias consignadas no Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas, publicado pela Circular Normativa da Direcção-Geral da Saúde n.º 12/DGCG, de 2 de Julho de 2004, divulga-se, sob proposta do presidente da comissão de coordenação nacional do referido Programa, Prof. Doutor Jaime Branco e após ter sido ouvida a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a presente orientação técnica, dirigida aos médicos do sistema nacional de saúde.

9 CONTEXTO A osteoporose é uma doença esquelética sistémica, que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do osso, que levam a uma diminuição da resistência óssea e consequente aumento do risco de fracturas, sendo estas mais frequentes nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal. A osteoporose é uma doença de elevada prevalência nos países ocidentais, em que Portugal se insere. A prevenção é possível, bem como a reversão de parte dos efeitos. A importância, em termos de saúde pública, desta doença, advém das suas complicações, isto é das fracturas. Entre estas, as fracturas do fémur proximal são as que, a curto prazo, condicionam maior morbilidade, mortalidade e elevados encargos sociais e económicos. Apesar do número de fracturas do colo do fémur de causa osteoporótica parecer ter estabilizado, em Portugal, nos últimos 4 anos ( ), com a proporção de 3 mulheres para cada homem, ocorreram 9523 fracturas do colo do fémur, em 2006, as quais, para além de consumirem cerca de 52 milhões de euros em cuidados hospitalares, são uma importante causa de morbilidade com incapacidade grave e de mortalidade.

10 ORIENTAÇÃO TÉCNICA Um tratamento adequado da osteoporose pressupõe um diagnóstico correcto. A osteoporose pode diagnosticar-se tardiamente após a ocorrência de uma fractura, ou atempadamente através da realização de uma densitometria óssea. De entre todas as técnicas utilizadas para avaliar a densidade mineral óssea (DMO) a absorsiometria radiológica de dupla energia (DEXA) é, hoje, considerada o método padrão para o diagnóstico e seguimento da evolução dos doentes com osteoporose. A avaliação por DEXA deve ser realizada ao nível do fémur proximal e da coluna lombar e devem ser tidos em conta os valores absolutos da DMO e o índice T do colo do fémur, da anca total e da coluna lombar. A medição no rádio distal deve ser apenas reservada para os casos em que a avaliação nas regiões anatómicas anteriores não seja possível ou fiável. Após os 65 anos a DEXA do fémur proximal é a que oferece maiores garantias de precisão. Deve adoptar-se a seguinte definição operativa de osteoporose1, da Organização Mundial da Saúde, baseada nos valores da DMO avaliados por DEXA: 1. T 1: Normal ,5 <T < 1: Osteopenia (baixa massa óssea) 3. T 2,5: Osteoporose 4. T 2,5 + fractura de fragilidade: Osteoporose grave A estratégia clínica que se deve adoptar perante a osteoporose não passa, apenas, pela determinação dos valores de DMO, mas, sobretudo, pela identificação dos indivíduos com risco major de osteoporose e, portanto, de fractura. Como não existem, ainda, critérios que permitam a determinação do risco absoluto de fractura, deve-se ponderar o seu risco relativo. A DEXA NÃO É um método de rastreio universal para utilizar com todas as mulheres após a menopausa. Pelo contrário, as indicações para a sua realização devem resultar de uma correcta avaliação clínica.

11 Já fez exames de despiste? Algumas dicas aqui. São factores de risco major para a osteoporose, os seguintes: idade superior a 65 anos; fractura vertebral prévia; fractura de fragilidade depois dos 40 anos; história de fractura da anca num dos progenitores; terapêutica corticóide sistémica com mais de 3 meses de duração; menopausa precoce (<40 anos); hipogonadismo; hiperparatiroidismo primário; propensão aumentada para quedas. São factores de risco minor para a osteoporose, os seguintes: artrite reumatóide; história de hipertiroidismo clínico; terapêutica crónica com anti-epilépticos; baixo aporte de cálcio na dieta; tabagismo; consumo excessivo de cafeína ( > 2 chávenas por dia); consumo excessivo de bebidas alcoólicas; índice de massa corporal menor do que 19 kg/m2; perda de peso superior a 10% relativamente ao peso do indivíduo aos 25 anos; terapêutica crónica com heparina; imobilização prolongada. São indicações para a realização de DEXA: mulheres com idade superior a 65 anos e homens com idade superior a 70 anos; mulheres posmenopáusicas com idade inferior a 65 anos e homens com idade superior a 50 anos se apresentarem 1 factor de risco major ou 2 minor; mulheres premenopáusicas e homens com idade inferior a 50 anos apenas se existirem causas conhecidas de OP secundária ou factores de risco major.

12 A perimenopausa ou a menopausa NÃO SÃO, só por si, indicações para a realização de DEXA. Mulheres premenopausicas e homens com idade inferior a 50 anos, saudáveis, NÃO DEVEM ser submetidos a DEXA. A necessidade e a periodicidade com que deve ser repetida uma DEXA, depende da idade do doente, do valor da DMO obtido anteriormente e da eventual instituição de terapêutica. Recomenda-se a seguinte estratégica para a repetição de DEXA: 1 1. nos indivíduos com mais de 65 anos, com primeira densitometria normal, não é necessária a repetição do exame; 2. as mulheres perimenopáusicas, com um valor normal, numa primeira densitometria criteriosamente solicitada, devem repetir o exame só depois dos 65 anos; 3. nos doentes osteoporóticos sob terapêutica, a repetição não deve ser feita antes de 18 a 24 meses de tratamento bem instituído, podendo ser repetida após mais 2 anos. Excepções a esta recomendação poderão ser, uma terapêutica com doses elevadas de corticosteróides, utilização de agonistas GnRH e ooforectomia; 4. no caso de uma primeira densitometria ter revelado osteopenia, a decisão de requisitar uma nova DEXA deve ser individual, dependendo da idade do doente e do índice T, mas só deverá ser repetida depois de 3-5 anos. Classificação da OMS baseada no índice T ( T-score ). O Índice T indica o número de desvios padrão acima ou abaixo da média de densidade de massa óssea do adulto jovem. -

13 REFERÊNCIAS INTERNACIONAIS American College for Advancement in Medicine (ACAM) Verdugo Drive, sir 204 Laguna Hills, California American Association for Oriental Medicine 433 Front Street Catasauqua, Pennsylvania American Association of Naturopathic Physicians 8201 Greensboro Drive, suite 300 McLean, Virginia Foundation for the Advancement of Innovative Medicine (FAIM) P.O. Box 7016 Albany, New York Professional and Technical Services 333 Northeast Sandy Blvd. Portland, Oregon

14 LEITURAS RECOMENDADAS Alternative Medicine Guide to Women s Health 1&2 Burton Goldberg Editores de Alternative Medicine Tiburon, CA Future Medicine Publishing, 1998 Everything You Need to Know About Osteoporosis Sheila Dunn-Merritt and Lyn Patrick Roseville, CA Prima Health, 2000 Food and Our Bones Annemarie Colbine New York Plume, 1998 Healthy Bones: What You Should Know About Osteoporosis Nancy Appleton, Ph.D. Garden City Park, NY Avery Penguin Putnam, 1999 Hormone Replacement Therapy, Yes or No? Betty Kamen, Ph.D. Novato, CA Nutrition Encounter, 1996 Managing Menopause Naturally with Chinese Medicine Honora Lee Wolfe Boulder, CO Blue Poppy Press, 1998 Menopaused Years Susun S. Weed New York Ash Tree Publishing, 1992

15 Dr. Susan Lark s Menopause Self-Help Book Susan Lark M.D.Berkeley, CA Celestial Arts, 1990 Preventing and Reversing Osteoporosis Alan R. Gaby M.D.Roseville, CA Prima Publishing, 1995 BIBLIOGRAFIA Larry Trivieri, Jr., e John W. Anderson, Editors, Alternative Medicine, The Definitive Guide, Celestial Arts, 2002 Ruth S. Jacobowitz, 150 Most Asked Questions About Osteoporosis: What Women Really Want to Know, New York, William Morrow, 1996 Susan E. Brown, Ph. D., Better Bones, Better Body, Los Angeles: Keats Publishing, Informação, Visitas e Marcações: QUANTUM Global Care Artigo original: