A PLATAFORMA MOODLE NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E NO ENSINO SUPERIOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A PLATAFORMA MOODLE NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E NO ENSINO SUPERIOR"

Transcrição

1 A PLATAFORMA MOODLE NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E NO ENSINO SUPERIOR Paula Quadrs Flres, paulaqflres@gmail.cm, Universidade de Trás-s-Mntes e Alt Dur Antóni Flres, aqf@isep.ipp.pt, Institut Superir de Engenharia d Prt Jaquim Escla, jescla@utad.pt, Universidade de Trás-s-Mntes e Alt Dur Resum Actualmente é indiscutível papel das TIC cm recurs pedagógic n prcess de ensin-aprendizagem. Esta integraçã implica riscs, desafis, prmessas e nvas prtunidades que permitem a criaçã de um cenári educacinal mais diversificad, mais abert, mais cmunicativ e mais abrangente. Esta cmunicaçã apresenta dis cass de aplicaçã das TIC cm recurs à platafrma Mdle: n 1º cicl d Ensin Básic e n Ensin Superir. Esta mstru ser uma platafrma flexível, pis adapta-se a destinatáris cm necessidades e bjectivs diferentes, e que prmve entusiasm e mtivaçã para a aprendizagem melhrand as práticas que se desenvlvem nas aulas. Abstract Nwadays, the ICT rle as a pedaggical resurce in the teaching-learning prcess is unquestinable. This integratin implies risks, challenges, prmises and new pprtunities, which allw the creatin f a mre diversified, mre pen, mre cmmunicative and mre extensive educatinal scenari. This paper presents tw examples f an ICT applicatin, with resurce t the Mdle platfrm, at elementary educatin and pst-secndary educatin. These tw case-studies prved that the platfrm is flexible, since it adapts itself t users with different reeds and aims, and it is a surce f enthusiasm and mtivatin fr learning, imprving the practices develped during classes. Intrduçã Ler, escrever e cntar fi, durante muits ans, a tarefa central da escla pr se cnsiderar serem estes s cnheciments básics para a vida em sciedade. Cntud, actualmente, para que a escla cumpra cm êxit a sua missã, é necessári abarcar um cnjunt de saberes, relações e tecnlgia para que pssa mver-se mais fluidamente e de frma mais rica e relevante. Ist implica a aquisiçã de nvas destrezas numa sciedade em rede que vive nvas pssibilidades de relações, de cmunicaçã e de prduçã, que exige uma escla reestruturada pel diálg e abertura, cm saberes que se prduzem em ambientes frmais e infrmais e que circulam em sciedade. Neste cntext, emerge a interactividade que pssibilita a interacçã d indivídu cm utrs indivídus e cm a massa infrmal dispnível na interface permitind que cada um encntre trajects pessais para aprender de md fácil e abundante. Gmes (2004) denmina-a cm a terceira geraçã multimédia pel recurs as multimédia interactivs a qual está assciad a pssibilidade de assciar prcesss de feedback em relaçã às actividades de aprendizagem cm um carácter de imediatism, que supera uma das características da cmunicaçã unidireccinal ds media tradicinal, que é a ausência de feedback imediat. Segund Silva (2006) a interactividade põe fim à imagem de prfessr cntadr de histórias, u seja Emissr (prfessr) assemelha-se a designer de sftware interactiv, ele cnstrói uma rede e define um cnjunt de territóris a explrar. Pr sua vez, Receptr (alun) trna-se um utilizadr que manipula a mensagem cm c-autr, um cnceptr que pde uvir, ler, gravar, enviar, receber e mdificar cnteúds, u seja, pde inferir, mdificar, prduzir e cmpartilhar. Há assim, uma mudança significativa já que a mensagem pde ser mdificada segund as slicitações d receptr, pde ser partilhada, cnstituind espaçs clabrativs de inteligência clectiva. Bidarra (2008) salienta que é necessári ainda que estudante prcure respstas para perguntas nvas, que rganize material em estruturas nvas de md a cmpreender a matéria. Deste md, as tecnlgias permitem a participaçã, a intervençã, a bidireccinalidade e a multiplicidade de cnexões, rmpem cm a linearidade a permitirem a utilizadr ser actr e c-autr prmvend ambientes de grande riqueza criativa. Há, assim, uma tendência para a autnmia e persnalizaçã da aprendizagem, para uma cmunicaçã interactiva e multimédia que leva utilizadr a relacinar-se de md mais flexível cm cnheciment. Cmeça a cair cnceit de esclas de massas para dar lugar a uma escla persnalizada, centrada n cliente/alun, nde cada um pde aprender a seu ritm alargand s seus hrizntes de acrd cm s seus interesses e necessidades, pde cnstruir cnheciment em ambientes multidireccinais, flexíveis e de cmunicaçã em rede, 39

2 respnsabilizand-se pel seu própri prcess de aprendizagem e pela sua capacidade de se prjectar n futur. Assim, nã é suficiente a aplicaçã de uma pedaggia tradicinal para bterms bns resultads educacinais, pis estams perante uma geraçã multimédia que já tem uma nçã diferente de entreteniment, que exige uma dinâmica mais aberta e que já nã se sustenta cm a passividade na sala de aula, cm mments infrmais directs ds prfessres e a memrizaçã ds mesms; estams perante uma sciedade que vive nvas práticas sciais e cmunicacinais e que espera nvas demandas d ensin. Aliás, segund Bidarra (2008) a relaçã entre tecnlgia e pedaggia mudu, permitind a quebra da tradiçã de um ensin basead n manual recmendad na dminância d prfessr cm fnte d saber e na bservância rígida de um currícul pré-definid. Ensin este que, para Amstrng (2008) frça a cncentraçã na memória de facts islads em vez de criar ambientes de aprendizagem ns quais s aluns sejam livres para explrar nvs cnceits e prblemas de maneira criativa e imprevisível. Esta mudança implica uma nva cncepçã de prfessr que, tal cm alun, está a aprender e a reflectir, praticand (Mreira, 2000). Nã deveria também sfrer alterações tip de cmpetências que se deve avaliar ns aluns? E s cnteúds curriculares a que a escla é brigada a seguir, deverã ser s mesms prevists a décadas? E a tendência de avaliaçã pr testes será a mais crrecta quand vivems numa sciedade em rede? Que papel pdem desempenhar as TIC na Educaçã? A platafrma Mdle é um ds nvs recurss usads na educaçã. Ela pde ser usada cm ferramenta de cmplement a aulas presencias e a distância, mas nã pretende substituir a presença ds aluns u ds prfessres nas aulas. Também nã reduz trabalh d prfessr, pis exige qualidade na expsiçã ds cnteúds, uma selecçã eficaz e segura ds mesms, criatividade, capacidade de rientar s aluns face as bjectivs prpsts, de s mtivar para este nv cenári digital envlvend-s em nvas metdlgias de trabalh e nvas redes de cnexã, dispnibilidade de temp para dar respsta às diferentes slicitações, um dmíni glbal d currícul e ds recurss para desenhar as melhres estratégias. Armstrng (2008) afirma que qualquer abrdagem de ensin que ajude as crianças a desvendar mais sbre mund nde vivem tem legitimidade cm estratégia educacinal. Uma das vantagens da platafrma Mdle cnsiste n fact deste sftware ser de distribuiçã livre. A Mdle é um sftware para gestã das aprendizagens e de trabalh clabrativ que permite a criaçã de curss n-line, páginas de disciplinas, grups de trabalh e cmunidades de aprendizagem. É assim uma ferramenta utilizada para prduzir curss baseads na Internet, páginas WEB, que permitem facilitar a cmunicaçã, criar espaçs virtuais de trabalh frmads pr recurss de infrmaçã e utrs enviads pela Web, u seja, permite rganizar e dispnibilizar cnteúds, cntribuind para um padrã de qualidade superir quer em cntext de sala de aula quer a distância. Deste md, é uma sluçã para prfessr que pretende dispnibilizar materiais de api às aulas. Cmpreende sluções para transmissã de cnteúd e cmunicaçã, tant síncrna, cm assíncrna. Este sftware marca um nv mdel de aprendizagem que ultrapassa ensin tradicinal rerientand-se para cnstrutivism scial. A prmver um espaç de clabraçã n-line permite a cnstruçã clectiva d cnheciment, pelas prtunidades de partilha, cmunicaçã, interacçã e prmve a autnmia respnsabilizand s aluns pel seu prcess de aprendizagem. Esta platafrma apresenta uma grande vantagem sbre us livre da Internet pr parte ds aluns na medida em que rienta a prcura u a pesquisa da infrmaçã a sites préseleccinads pel prfessr de uma frma simples e bjectiva. Esta é uma das grandes precupações de pais e educadres, cm reflecte prject d CRIE Prject Seguranet, para uma Internet mais segura que pretende sensibilizar para uma utilizaçã segura das tecnlgias n-line cm vista a prteger as crianças e s jvens de pssíveis perigs. Relativamente à pesquisa na Internet, Ddge, numa entrevista n prgrama Mdernidade da STV, afirma que é precis rientar as crianças para se cncentrarem n que é imprtante dentr d que prfessr está a ensinar. Realça ainda que se prfessr nã decidir que us pretende dar da Internet cm s seus aluns, estruturand seu temp e das crianças, será uma perda de temp. Aliás Majó y Marques (2002) referem alguns incnvenientes da utilizaçã das páginas Web: a visã parcial da realidade, infrmações falsas e bsletas, perda de temp em alguns espaçs, dispersã, cnteúds puc educativs, a falta de métds de busca e a falta de cnheciments d alun pde dificultar cnheciment, prblemas técnics cm cmputadr e islament. A Mdle é uma platafrma que permite ultrapassar alguns destes bstáculs e que, pela flexibilidade que apresenta, pde ser adaptada as váris níveis de ensin. Nte-se que Gmes (2004) alerta para a necessidade de examinar as práticas sb diferentes perspectivas de análise e de cntextualizaçã em relaçã as bjectivs subjacentes à natureza das ppulações-alv e à dispnibilidade ds diferentes tips de recurss. A autra refere ainda váris autres que cncluíram que as sluções pdem ser cnsideradas adequadas (bas práticas) num determinad cntext (gegráfic, scial, ecnómic, cultural) enquant nutr cntext pdem ser cnsideradas de baixa qualidade. De 40

3 seguida, apresentarems a aplicaçã da Mdle em dis cntexts distints, 1º Cicl d Ensin Básic e Ensin Superir, nde se mstra a adaptabilidade da platafrma demnstrand elevad ptencial da ferramenta n prcess de ensin-aprendizagem. 1- A platafrma Mdle n 1º Cicl d Ensin Básic Este interesse pela Mdle justifica-se pr envlver princípis pedagógics sólids e permitir uma prática exterir à própria escla favrecend a diminuiçã d insucess esclar e aument da qualidade da educaçã. Além diss, prmve a interactividade escla/casa, permite us de materiais multimédia existentes gratuitamente na Internet e prmve algum cnfrt as pais que têm s seus filhs segurs na Internet. A Mdle é uma ferramenta simples, fácil de se usar e de mdificar e que unifrmiza a frma de clcar cnteúds na Web. Neste sentid, decidims desenvlver prject Escla em casa enquadrad n prject curricular de turma ds aluns da Turma E, 1º an de esclaridade, numa escla cnsiderada de intervençã priritária. Este prject teve cm bjectiv mtivar as crianças para ambientes virtuais, já n primeir an, para que pssam estar preparads para utrs prjects de mair amplitude. Além diss, pretendeu desenvlver cmpetências de autnmia, espírit de decisã e de iniciativa e ensinar-lhes princípis básics de utilizaçã de instruments tecnlógics em ambiente segur. Pretendeu também cativar s pais para que pssam participar mais activamente na escla e na aprendizagem ds seus filhs e, deste md, sentirem respnsabilidade pela educaçã ds mesms. Ntese que este prject fi cncedid num períd em que se vivia a prblemática da crise das aves, assim pderia também dar respsta a uma eventual epidemia que nã permitisse a presença de alguns aluns nas aulas. A platafrma a prprcinar a escla em casa permite um espaç de partilha e de aprendizagem. Os aluns sentem-se apiads e s pais participam na aprendizagem de uma frma lúdica e interessante cnstituind também um el de scializaçã. O envlviment da família, em parceria cm a escla, tem um efeit relevante para desenvlviment da educaçã das crianças e prmve um clima de autcnfiança entre s envlvids. Mas para que iss seja pssível é necessári que a escla prprcine mments de aprendizagem as pais para uma ba utilizaçã da platafrma. Neste sentid, desenvlvems espaçs de aprendizagem nde fi ensinad a utilizaçã da platafrma e explicad que se pretendia cm a mesma. A lng d an estivems sempre dispníveis para tirar dúvidas. Verificu-se que também fi um espaç de inclusã digital nde alguns pais tiveram, pela primeira vez, cntact cm a tecnlgia, perceberam a sua imprtância e transmitiram esse entusiasm as seus filhs. Neste sentid, uns esfrçaram-se ecnmicamente para adquirir cmputadr, utrs para aderir à internet e utrs ainda prcuraram espaçs sciais aberts, cm a casa da juventude, nde tinham acess gratuit à internet. Verificu -se, ainda, que entre eles nasceu um espírit de inter-ajuda muit grande, apiand-se uns as utrs n us da tecnlgia e das suas ptencialidades e acabaram pr usar para cntactar cm prfessr e entre eles. Esta última ferramenta parece-ns interessante para iniciar um cntact prque nã expõe publicamente a pessa e a mensagem, mas pde preparar para Fórum e Cha t que pdem ser meis de cmunicaçã relevantes para futurs debates na platafrma Preparaçã para a utilizaçã da platafrma A platafrma Mdle fi utilizada, numa fase inicial, para desenvlver destrezas n manuseament d rat e d teclad, através jgs. Estes fram seleccinads para desenvlver utras cmpetências de âmbit cgnitiv, mtr, autnmia, mtivaçã, etc.. N âmbit curricular trabalhu-se as seguintes áreas a fim de bter bns resultads esclares: Prtuguês, Estud d Mei, Matemática, Expressã Plástica e Musical. N âmbit extra-curricular trabalhu-se a língua inglesa. Fi ainda utilizada para transmitir infrmações imprtantes as encarregads de educaçã incluind artigs, selecçã de livrs prpsts pel plan nacinal de leitura, infrmações d âmbit da escla, ftgrafias de actividades, vídes de mments vivids na escla pelas crianças, receitas, curisidades, músicas, etc. Assim, s cnteúds fram rganizads pr disciplinas e pr temas. Estes sã de fácil acess nã necessitand de frmaçã prévia. Esta particularidade é de grande imprtância pis facilita us imediat da platafrma, mesm pr crianças sem cnheciments infrmátics. Uma vez 41

4 intrduzid nme de utilizadr e a palavra-chave, sistema apresenta lg a página principal e alun só precisa de clicar em cima d que pretende abrir; Cntud, nã é suficiente esta facilidade e ptencialidade da Mdle para bterms sucess na sala de aula, é necessária uma fase de preparaçã e de planificaçã para bterms bns resultads. Assim, antes de iniciarms qualquer actividade tivems em atençã seguinte: Uma definiçã clara ds bjectivs de acrd cm as característics da turma, interesses e mtivações. Recurss dispníveis pis bm us d recurs aumenta as ptencialidades e a eficácia. Tivems em atençã váris aspects: a. Técnic (eficácia, usabilidade, navegaçã, imagem, sm, interactividade) b. Pedagógic (relevância, actualidade, utilidade e adequaçã à turma, prmçã de actividades) c. Segurança ( autr, a instituiçã, hiperligações, cntacts, cmunicaçã) d. Cientific (cnteúds credíveis e que prprcinassem aprendizagens significativas). Desenh de uma estratégia didáctica Pr detrás daquele repsitóri de cnteúds na platafrma existem várias estratégias que lhes dã vida e dinamizam uma aprendizagem significativa. Além diss, têm sempre em cnta a prblemática da acessibilidade. É imprtante incluir nas actividades tdas as crianças da turma e aquelas actividades mais significativas que querems que tenham efeits na sala u ns resultads, devem-ns assegurar que tdas tenham acess de igual md. É necessári ainda verificar se equipament da escla está em cndições para a tarefa, cm é que se vai rganizar a turma, se tdas as crianças têm frmaçã suficiente para realizar tal tarefa em casa u na escla. É necessári ainda adaptar a actividade a cntext e adptar a metdlgia mais adequada. Avaliaçã Tdas as actividades e trabalh realizad pels aluns devem ser avaliads. Estes e s encarregads de educaçã devem cnhecer s critéris de avaliaçã de frma clara e inequívca para que as crianças sigam s caminhs mais crrects e btenham melhres resultads. Neste cntext, antes da cnstruçã deste repsitóri tivems em atençã alguns passs: que infrmaçã prcur, prque prcur, nde prcur e cm vu utilizar que encntrei para que a infrmaçã u a tarefa seja relevante para s aluns. Assim, a planificaçã teve pr base as seguintes questões: O que esper que s meus aluns aprendam? A actividade prpsta está relacinada cm s cnteúds e as cmpetências que pretend desenvlver? Onde, cm e cm que recurss se vai realizar? Cm se agruparã s aluns ns cmputadres? E se fr em casa, quem s vai supervisinar? Que critéris de avaliaçã aplicar? Para Pint (2002) quant mair é a abundância e a visibilidade de infrmaçã mair será a necessidades de mediadres da cnstruçã d saber (prfessres) que cnstrem ideias de gestã das aprendizagens. Neste cas, a mairia ds cnteúds fram seleccinads da Internet, mas eles nã sã espaçs fechads e estas crianças (6/7 ans de idade) já têm que ter nções de uma navegaçã segura. Assim, d mesm md que se ensina um cnjunt de cnteúds curriculares, de nrmas e valres sciais, também se deve ensinar técnicas de us segur. A segurança das crianças na Internet faz parte da alfabetizaçã infrmática e d ingress na cultura digital da sciedade da infrmaçã e d cnheciment. É sabid que a infrmaçã que vagueia na Internet nã é supervisinada e que se encntra dispnível para tds s utilizadres, incluind crianças e jvens que acedem às mesmas sem cntrl familiar u de um adult. Além diss, as crianças nã estã imunes à dependência criada pela Internet cnversand hras a fi cm s amigs u descnhecids através da permuta de mensagens u salas chat, u a jgar 42

5 n-line. Parece-ns que nã é sluçã permitir us livre da ferramenta, nem tampuc pribir liminarmente seu us. Há que tmar precauções, que passam principalmente pr iniciativas gvernamentais, de especialistas, das esclas, prfessres e pais n sentid de encntrar respstas a três pnts fundamentais (Educared, 2007): respstas técnicas, de regulaçã e precauçã e baseadas na cmunicaçã e frmaçã. Este cenári mstra que há necessidade de tmar cnsciência ds riscs, de estar infrmad de cm s prevenir u minimizar. Pais e crianças fram alertads neste sentid. A Internet Segura sugere s dez mandaments cm práticas essenciais a bm us da tecnlgia: 1- Prtegerás teu cmputadr 2- Jamais frnecerás senhas 3- Ficarás atent as endereçs em que navegas 4-Cnferirás sempre s teus pagaments; 5- Manterás sempre atençã a frnecer dads pessais; 6- Nunca participarás em srteis fáceis; 7- Resistirás a fertas tentadras; 8-Terás cuidad cm prgramas de invasã de privacidade; 9- Prestarás sempre atençã as s que recebes; Em mvimentações financeiras, seguirás sempre as regras para internet banking. É ainda imprtante saber analisar a infrmaçã, identificar fntes fiáveis e avaliar cnteúds para que se pssa navegar num cntext segur. Esta avaliaçã deverá ser sustentada em múltipls mds de avaliar a credibilidade d material Organizaçã da disciplina A cnfiguraçã ds cnteúds na Mdle pde ser persnalizada de acrd cm gst e criatividade d prfessr. Organizu-se um repsitóri transdisciplinar que envlve Jgs On-line, Língua Prtuguesa, Estud d Mei, Matemática, Inglês e Expressã Plástica; Dada a faixa etária a que se destinu, ainda nã fram utilizads fórum e chat, espaçs a desenvlver n próxim an lectiv. Optu-se inicialmente pels jgs para permitir mments de lazer e de brincadeiras e s primeirs cntacts cm as nvas tecnlgias. Seleccinaram-se jgs de perícia, de racicíni, de memória, puzzles, aventuras, desprt, animações e jgs que interagem cm a área curricular de diferentes disciplinas. Deste md, a criança desenvlve um cnjunt de cmpetências imprtantes para seu desenvlviment: cperaçã, respeit pel utr e pelas regras, manuseament d teclad, destreza mtra e cgnitiva, rapidez de racicíni, pensament estratégic, flexibilidade, desenvlviment da memória, cncentraçã, visualizaçã, abstracçã, decisã, libertaçã, etc. Os jgs assumem um papel prepnderante na mtivaçã e na aut-estima, sã um mei privilegiad para a aut-mtivaçã, autdescberta, aut-avaliaçã e a aut-cnfiança e prmvem a adesã às nvas tecnlgias. Fig. 1: Jgs n-line 43

6 Na figura 1 apresenta-se uma pequena parte da página relativa as jgs. Pde-se cnstatar que a simplicidade da apresentaçã cnvida a clique de rat para abrir jg desejad. A criança entra n mund virtual aprendend fazend, descbrind e recnstruind. Nvas pesquisas sbre inteligência refrçam a necessidade de persnalizar prcess de aprendizagem. Segund Braslavsky (2004) na actual escla tds aprendem a matéria d mesm md, mas várias terias recentes mstram que ser human pssui múltiplas inteligências. Uma escla mais persnalizada pde fazer cm que s seus aluns aprendam a explrar seu própri perfil, sem negligenciar estímul de cmpetências básicas. Neste cntext, na área da Língua Prtuguesa (Fig. 2) ferece-se uma panóplia diversificada de esclhas que pderã desenvlver diferentes cmpetências: histórias cntadas, escritas e interactivas, pesia, lengalengas, exercícis de leitura, fichas para cnslidaçã de cnheciments. Algumas destas histórias e lengalengas fram trabalhadas na sala de aula (lidas, cntadas, dramatizadas e re-escritas) e gravadas u filmadas para que a criança pudesse uvir-se e ver-se criticamente n sentid de melhrar a sua tarefa. Algum destes filmes frma clcads na platafrma. Cnstruíram um livr nde cada um reescreveu a história d Capuchinh Vermelh. O livr fi vendid para angariar dinheir e fazerem cmpras n supermercad e, deste md, aprenderem a usar dinheir. Os exercícis de leitura, em PwerPint, serviam para desenvlver a leitura. As palavras e frases eram trabalhadas na escla e em casa através da platafrma para mais tarde fazerem um ditad escrit nde se recnhecia bm resultad através de frases sugestivas tal cm acntece ns víde games e sftware educativ. Curisamente, e falams de uma escla de intervençã priritária, só uma criança apresentu mais dificuldade na leitura, pr razões familiares. Na Pásca estavam tdas a ler cm se pde verificar na platafrma Semana da leitura, mesm sem terem trabalhad ainda alguns cass de leitura. Fig. 2: Pequen excert da página A área da matemática cntém um repsitóri que permite desenvlver cálcul mental, reslver prblemas matemátics, cnslidar cnheciments através de fichas, brincar e interagir cm a tabuada, geplan e s númers, etc. Inicialmente trabalhams CD-Rm Matemania. Criu-se um PwerPint para desenvlver cálcul mental, mas fram ensinads alguns truques na sala de aula que cnstituíam um segred da escla que nã pdia ser revelad em casa. Já em casa, as crianças desafiavam s pais para tal tarefa. Criu muit entusiasm entre pais e filhs e teve efeits na aprendizagem das crianças e na aut-estima para a disciplina. Sã bns aluns a matemática e algumas crianças têm um cálcul mental muit acima da média. N espaç d Estud d Mei fram intrduzids filmes relativs à segurança, letras de canções tend em cnta as estações d an e utras curisidades. Nã esquecems Inglês, imprtantíssim na actualidade, que estas crianças aprendem cm a mair facilidade. Nesta área seleccinu-se abecedári, as cres e s númers em inglês, além de histórias e canções aprpriadas que as ajudam a desenvlve a língua estrangeira. As áreas das expressões musicais e plástica também fram cntempladas. Aqui as crianças pdem cantar, desenhar e pintar. As crianças gstaram muit da experiência e sentem grande entusiasm n us da tecnlgia na escla e em casa de md que, já nã send este an prfessras deles, desafiaram-me para cntinuar a realizar tarefas a distância. Neste sentid, desenvlvems um blg nde aprendem a fazer pesia cm prazer, até prque já viveram muits mments através de pdcast. Armstrng (2008) diz que se um alun tem um papel significativ na experiência de aprendizagem sentir-se-á mtivad para aprender. 44

7 1.3- A piniã ds Encarregads de Educaçã Graças a este repsitóri de infrmaçã a escla pde estar preparada para qualquer eventualidade que impssibilite s aluns de assistirem às aulas. Deste md, a escla deixa de ser um espaç fechad, mnótn, rtineir e muitas vezes puc atractiv face a mund da criança de hje, pdend cmpetir cm a televisã e cm utrs jgs que as crianças têm em casa. Pr utr lad, alun nã está limitad as cnteúds ds materiais u à transmissã d cnheciment d prfessr, mas face à diversidade de materiais apresentads, alun aprende a pensar, a seleccinar, a decidir e a cnstruir seu própri cnheciment. O cnvívi cm as nvas tecnlgias, trna a cmunicaçã interactiva prmvend nvas relações entre alun/prfessr; alun/cnteúd, alun/alun e alun/ ambiente. Parece-ns que s ambientes virtuais na educaçã sã bas ferramentas para a aprendizagem, pis a navegar neste ambiente alun nã só visualiza, mas participa, interage, cpera, e cnstrói seu própri cnheciment. Majó y Marques (2002) referem uma aplicaçã semelhante que melhra s sistemas de ensin presencial web de la asignatura. Aqui s aluns rganizam de frma autónma seu estud e avançam adequadamente ns cnteúds. Cntribui para que nã se percam e põe à dispsiçã infrmaçã básica e cmplementar sbre s cnteúds. Apresentams de seguida piniões de alguns encarregads de educaçã relativamente a este trabalh cm a Mdle: É um site bastante cmplet e acima de tud muit útil, nã só para as crianças cm também para s pais, pis permite que estejams mais descansads, n que se refere à explraçã d mesm pr parte das crianças. Deste md, elas nã se desviam para utrs sites e vã directs a que interessa. N site eles têm aquil que é própri para a idade deles ; ( ) tem tud que Rafael precisa par aprender a ler e para brincar ; Gstei bastante. Ach que tem bastante infrmaçã sbre s temas que sã abrdads na escla, Tem também jgs que ele gsta e nde pde divertir-se, mas também aprender e desenvlver as suas capacidade e prgredir ; É um site muit útil para as crianças, pis cmplementa a sua aprendizagem. Assim, enquant brincam aprendem ; É muit bm para a aprendizagem ; É óptim para s miúds, ajuda-s a aprender enquant brincam e tem muitas esclhas para variarem e nã se chatearem de estar n cmputadr. ; É bastante interessante e educativ ; Permite, de frma lúdica, aprender e cnslidar cnheciments adquirids de frma tradicinal. Ocupaçã ds temps livres de frma criativa. Esta experiência pde revelar um pequen pass na mdificaçã cmunicacinal que predmina na acçã pedagógica d prfessr redimensinand uma nva era na cnstruçã d cnheciment e da cmunicaçã. Prém, é de referir que tivems algumas dificuldades a lng d an havia apenas um cmputadr na sala de aula e para terms acess à internet era necessári passar um cab exterir d cmputadr da directra da escla que estava na sala a lad; cantáms as Janeiras para adquirir um víde prjectr, que ns ajudu muit na sala de aula, nmeadamente n envlviment de tda a turma; usams a tecnlgia também n mment de api a estud, mas cm um prtátil particular pis pavilhã nã tinha nem cmputadres nem acess à internet; pedims (prfessr e pais) que ns fsse cncedid dis temps cntínus semanais para api a estud, só assim tdas as crianças pderiam ter acess a 6 cmputadres em simultâne, cmputadres que nã estavam n pavilhã nde tínhams as aulas, mas nutr edifíci que ficava pert da nssa escla, nã ns fi cncedid pel cnselh executiv, mesm nã atrapalhand as utras actividades. O entusiasm superu tdas as dificuldades e viveram-se mments muit interessantes entre prfessr, aluns e pais que agra ns unem e fazem recrdar a escla cm muit carinh. 2 - A platafrma Mdle n Ensin Superir A pssibilidade de dispnibilizar cnteúds de uma frma simples em suprte WEB tem sid adptada pelas rganizações de uma frma generalizada. Têm surgid várias platafrmas que sã utilizadas cm diverss bjectivs rganizacinais e que as instituições de ensin têm recrrid também cm lcal de repsitóri de infrmaçã que, de uma frma simplificada, dispnibilizam as estudantes. A platafrma Mdle, centrand-se n prcess ensin-aprendizagem, cnstitui 45

8 uma ferramenta bastante pdersa retirand de utras platafrmas de cariz rganizacinal a carga assciada a repsitóris de cnteúds pedagógics. Cada vez mais dcentes têm aderid a esta platafrma dad que permite de uma frma rganizada e simples dispnibilizar cnteúds, manter uma ligaçã mais próxima a alun facilitand a cmunicaçã, a recepçã de trabalhs, a avaliaçã e mesm permitind cnhecer tip e frequência de utilizaçã (Fig. 3) que cada alun faz da platafrma: acedend, descarregand u enviand cnteúds. É sabid que alun d Ensin Superir cncentra muit a sua atençã n bjectiv da classificaçã final da disciplina que é habitualmente ditada pel resultad ds exames u as prvas escritas de avaliaçã. Tipicamente ele prepara-se para saber reslver s exames u prvas escritas de avaliaçã. Tirand partid deste fact, dcente pde cnstruir as suas prvas de avaliaçã incluind questões que cntemplem tds s bjectivs da disciplina, trnand este fact públic e mesm dispnibilizand testes anterires. Deste md, s aluns a prepararem-se para as prvas de avaliaçã estã autmaticamente a centrarem seu investiment de aprendizagem ns cnteúds que abrangem s bjectivs da disciplina. Fig. 3: Frequência de acess à platafrma Mdle de um dad alun A utilizaçã da Mdle na disciplina de Máquinas Eléctricas Na disciplina de Máquinas Eléctricas sã dispnibilizads na Mdle s enunciads ds exercícis a serem reslvids nas aulas, assim cm s apntaments e as apresentações de slides que prfessr apresenta nas suas aulas de expsiçã da matéria. O dcente de labratóri também dispnibiliza, na mesma platafrma, instruções, recmendações, aviss e s guiões de suprte as trabalhs prátics (Fig. 4). Pr seu lad s aluns enviam-lhe s relatóris ds trabalhs prátics realizads, através da mesma platafrma. Estes trabalhs sã visualizads n cmputadr pel dcente que s avalia, assciand-lhes a respectiva classificaçã e eventuais cmentáris que pderã ser visualizads de imediat pels aluns. É de referir que a platafrma vai calculand a nta final em funçã ds trabalhs crrigids de acrd cm uma regra de pess pré-estabelecida pel dcente. A utilizaçã da platafrma para enviar s relatóris facilita trabalh d alun quer em prazs de entrega, quer em custs (papel, tinteirs, ftcópias) send também uma frma de prteger ambiente. 46

9 Fig. 4: Detalhe da interface gráfica da platafrma Mdle da cmpnente de labratóri da disciplina de Máquinas Eléctricas A utilizaçã das ptencialidades da Mdle nas aulas de labratóri cntribuiu para que s aluns se preparassem melhr para s trabalhs através da seguinte estratégia: N iníci de cada aula, s aluns tinham que respnder, cm cnsulta permitida, a 20 questões cuj ter cnstava d guiã d trabalh dessa aula e num temp suficientemente curt (20 minuts) que penalizava qualquer cnsulta. A platafrma autmaticamente baralhava a rdem das perguntas, crnmetrava temp, encerrava a prva e apresentava a classificaçã final. O fact ds aluns saberem que iam ter que respnder a um questinári (Fig. 5) levava-s a prepararem-se, mtivand-s para estud cntinuad, para se prepararem para s trabalhs prátics e para trazerem cnsig s guiões respectivs. A utilizaçã destes questináris cnstituía uma prva de avaliaçã que, pr si só, levava s aluns a prepararem-se, estudand s guiões que incluíam as matérias bjectiv que eram cnsideradas fundamentais para alun tirar partid da implementaçã labratrial ds ensais das máquinas eléctricas. Também fact da classificaçã destes questináris ser imediatamente cnhecida após a realizaçã destes, servia de estímul, desafiand-s a cnseguir cada vez melhres resultads cm se de um víde-game se tratasse. Fig. 5: Exempl de questã de respsta múltipla de teste tip american (detalhe). A platafrma Mdle dispnibiliza também uma utra ferramenta que faz um estud estatístic ds resultads ds questináris apresentand várias variáveis estatísticas, cm pr exempl médias, desvis padrões u utras que permitem evidenciar as questões que pssam ter sid mal frmuladas beneficiand s aluns que btiveram pires resultads. (Fig. 6) 47

10 Fig. 6: Análise estatística ds resultads ds questináris dispníveis na platafrma Mdle Além das ptencialidades referidas sã muitas as utras ferramentas que a platafrma dispnibiliza, nmeadamente fórum que permite enviar s para tds s elements da turma cm aviss, esclareciments, etc. Na última aula da disciplina s aluns, em vez de fazerem mini-teste habitual, respnderam a um inquérit (Fig. 7) sbre a sua experiência de utilizaçã d Mdle nesta disciplina. Fi gratificante verificar que a grande mairia achu benéfica a sua utilizaçã e cnsideru que esta cntribuiu de uma frma mtivadra para que estes investissem mais temp de estud a lng d decrrer d semestre, diminuind esfrç de recuperaçã final em vésperas de exame. Fig. 7: Detalhe d inquérit as aluns sbre a experiência de utilizaçã da platafrma Mdle A utilizaçã da platafrma Mdle, para dcente, leva a um mair investiment inicial, mas permite-lhe rganizar a disciplina de um md mais eficiente que nutras edições pderá cnstituir uma mais-valia. Além diss, a rapidez e facilidade de cmunicaçã também lhe permite mais flexibilidade em fazer alterações u actualizações encurtand temp de dispnibilizaçã de nva dcumentaçã. A adesã crescente ds dcentes a esta nva ferramenta fmenta uma mair eficiência d prcess ensin aprendizagem. Além diss, cntribuiu também para uma melhr rentabilidade d temp que alun investe n estud pis, centralizand-lhe a infrmaçã de uma frma rganizada, acessível e actualizada, permite-lhe também uma mair eficiência n seu prcess de aprendizagem. Cnclusã A platafrma Mdle cnstitui um bm suprte para prcess de ensin-aprendizagem, quer cm cmplement às aulas presenciais prmvend a extensã da escla a espaçs infrmais, quer cm ferramenta mtivadra para cnslidaçã de cnheciments e desenvlviment de cmpetências. 48

11 Assim, ela pde prvcar uma mudança n cnteúd curricular e nas metdlgias utilizadas, redimensinand papel d prfessr e d alun. É assim um recurs flexível, e que se mlda as bjectivs de cada um ds níveis de ensin estudads. O sucess desta ferramenta depende, em grande medida, d desenh estratégic criad pel prfessr e da sua adequaçã a públic-alv e a cntext e bjectivs que envlve. A cmpetência e a cnfiança ds prfessres sã factres decisivs na implementaçã da invaçã nas práticas educativas cm revelam alguns estuds citads pr Peralta & Csta (2007). As experiências apresentadas pdem ser exprtadas para utrs cntexts, mas exigem sempre readaptaçã para serem práticas bem sucedidas. Bibligrafia Armstrng, T. (2008). As melhres Esclas. Prt Alegre: Artmed Bidarra (2008). E-cnteúds e ambientes de aprendizagem. In E-Cnetúds para E-Frmadres. Guimarães: TecMinh (pp ). Braslavsky, C. (2004). As plíticas educativas ante a revluçã tecnlógica, em um mund de interdependências crescentes e parciais. In Educaçã e Nvas Tecnlgias: Esperança u Incerteza. Brasil: Crtez Editra (pp ). Educared (2007). Crear un entrn segur, frmar usuaris respnsables. Us Segur de Internet. Curs Virtual. Buens Aires; Gmes, M. J. (2004). Educaçã a distância. Braga: Universidade d Minh Majó & Marqués (2002). La revlución educativa en la era Internet. Barcelna: Praxis. Mreira, V. (2000). Escla d futur seduçã u inquietaçã? Prt: Prt Editra Peralta, Helena & Csta, Fernand Albuquerque (2007). Cmpetência e cnfiança ds prfessres n us das TIC. Síntese de um estud internacinal. Sísif. Revista de Ciências da Educaçã, 3, pp Cnsultad em Setembr de 2007 em Pint, M. (2002). Práticas educativas numa sciedade glbal. Prt: ASA Silva, M. (2006). Sala de aula Interactiva. Ri de Janeir: Quartet Editra. Referências retidas da Internet CRIE Prject Seguranet, para uma utilizaçã esclarecida, crítica e segura da internet. (Cnsultad na Internet a 3 de Janeir de 2008) 49