Palavras chaves: Pedagogia da alternância, Pedagogia empreendedora, formação profissional, ensino-aprendizagem.

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1 O PRINCÍPIO DA PEDAGOGIA EMPREENDEDORA NO CURSO TÉCNICO DE AGROPECUÁRIA, DA ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DO PACUÍ. DARLENE DO SOCORRO DEL-TETTO MINERVINO DR. SANDRA REGINA GREGÓRIO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA PESQUISA, EDUCAÇÃO E SEUS FUNDAMENTOS APRESENTAÇÃO EM POSTÊR Resumo A instituição de ensino Escola Família Agrícola do Pacuí EFAP caracteriza-se na vertente da pedagogia da alternância, onde seus alunos passam um período de internato na escola e outro de prática dos conhecimentos adquiridos em suas residências. Essa proposta de ensino permitiu um trabalho de investigação relativa às componentes que apresentam em seus conteúdos base do empreendedorismo o qual é parte desta pesquisa feita por meio de questionários com as turmas dos cursos técnicos em agropecuária subsequente do quarto módulo. Após a análise dos dados foi possível verificar o grau de importância do princípio do empreendedorismo na formação pessoal e profissional alunos formados por essa unidade escolar, que proporciona cursos nesta área de formação através de parcerias firmadas com o estado pelos órgãos como Embrapa e Rurap. Após analise dos dados e comparativos com os princípios da pedagogia empreendedora do autor Dolabela com o ensino desenvolvido pela escola, constatou-se que esta se aproxima da teoria idealizada pelo referido autor, uma vez que o investimento pessoal, inovação, iniciativa, valores éticos e sustentáveis entre outras, estão relacionadas ao ensino do empreendedorismo. Palavras chaves: Pedagogia da alternância, Pedagogia empreendedora, formação profissional, ensino-aprendizagem.

2 1. Introdução Para traçar uma visão sobre o princípio da pedagogia empreendedora como práxis pedagógica a pesquisa tomou como referência a Escola Família Agrícola do Pacuí EFAP, onde se trabalha com a vertente da Pedagogia da Alternância que surge como uma proposta educativa específica para o campo com o intuito de promover uma formação de agricultores com responsabilidade social e sustentável, qualificados, empreendedores, agentes de desenvolvimento do campo. Neste sentido, ao falar sobre essa relação pode-se dizer que a alternância não se constitui como uma mera justaposição de espaços e de tempos, uns dedicados ao trabalho e outros aos estudos, mas que se integram em um currículo que considera os dois pólos como proporcionadores de um pensar consciente crítico aos alunos, a família e para a comunidade. A escola faz parte de um conjunto de instituições que compõem a comunidade periférica do município de Macapá. As práticas escolares dão uma contribuição específica na formação e no desenvolvimento humano promovendo a necessidade de ensinar e aprender saberes específicos para poder participar da vida sociocultural. Nesse processo de desenvolvimento da prática pedagógica a sociedade vem passando por transformações muito rápidas que foram inauguradas há poucas décadas levando as escolas a repensarem suas práticas educativas para a formação do cidadão do mundo moderno. Ao considerar essas mudanças no âmbito educacional oportuniza-se a chegada de várias teorias educativas que consideram a importância de se estabelecer uma linha pedagógica que dê respostas as novas necessidades de formação. Entre elas pode-se dar destaque para a Pedagogia Empreendedora do autor Fernando Dolabela. Este trabalho de reflexão passa pela compreensão sobre o princípio da pedagogia empreendedora na formação do sujeito e como esta resulta na vida das pessoas e no seu dia-a-dia. Pela relevância do tema e por entender que a educação é em sentindo amplo: o processo pelo qual homens e mulheres possam aprender conhecimentos e valores específicos para responder as suas necessidades, a escola como instituição social tem um espaço único de construção, reflexão de significados da prática educativa, portanto, dos indivíduos componentes de uma comunidade. Neste entendimento, retomando a reflexão sobre a educação é possível se discutir e trazer para análise o valor da pedagogia empreendedora no âmbito escolar. As escolas vivem momentos de mudanças e de ressignificação de suas funções sociais, pedagógicas e políticas. Pensar o papel da escola nos dias atuais implica, portanto, levar em conta novas influências que chegam ao espaço escolar visando assegurar em suas propostas pedagógicas bases qualitativas para a formação do homem para século XXI. Neste caso, o destaque para o tema do empreendedorismo educacional se deve, fundamentalmente, à importância de uma proposta

3 pautada em fundamentos teóricos que levam a reflexão na formação do sujeito, ou seja, se educar para a auto-realização, tendo como ponto de partida o investimento no capital humano e social, includente e sustentável que vai de encontro à ideia tradicional meramente mercadológica promovida apenas no fazer empresarial. No decorrer da pesquisa observou-se que a linha pedagógica desenvolvida no EFAP promove o empreendedorismo social, numa perspectiva de valor do capital humano na promoção de uma cultura participativa, solidária, agregadora, inventiva e geradora de riquezas a serem socializadas entre todos os membros de uma comunidade. A coleta de dados teve como instrumento investigativo o currículo e o cotidiano escolar que apontou durante a realização do trabalho a proximidade das integrações pedagógicas entre as duas teorias. Esse fato é percebido por meio de uma cultura da educação empreendedora promovida pela gestão escolar nas decisões da vida da escola, bem como nas atividades desenvolvidas pelo educando como parte de uma postura empreendedora social desenvolvida no âmbito do EFAP. 2. Revisão teórica Entendendo a educação dessa população periférica dentro da sua especificidade sendo garantida na Lei, é necessária uma compreensão das diretrizes legais que embasam a educação do campo. À luz dos artigos dos artigos 208 e 210 da Constituição Federal 1.988, e inspirada, de alguma forma, numa concepção de mundo rural enquanto espaço específico, diferenciado e, ao mesmo tempo, integrado no conjunto da sociedade, a Lei 9.394/96 - LDB estabelece em seu artigo 28, e inciso primeiro que: Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; Nesta compreensão, para atribuir um parâmetro quanto à linha de trabalho desenvolvida na pedagogia da alternância consubstanciada nas práticas pedagógicas relacionando-as ao princípio da educação empreendedora é preciso perceber as especificidades educacionais nunca deixando de reconhecer a identidade da escola, sua realidade, características próprias e necessidades locais. É nesta perspectiva, que a fundamentação teórica partiu da similaridade da relação que esta estabelece com a educação empreendedora. Assim, este trabalho de pesquisa discute uma das propostas que surgiram na última década do século XX no Brasil: A Pedagogia Empreendedora o ensino do empreendedorismo na educação voltado para o desenvolvimento social sustentável do administrador Fernando Dolabela.

4 O princípio da educação empreendedora no ensino profissionalizante no Curso Técnico de Agropecuária suscitou a curiosidade da pesquisadora, tendo como ponto de partida uma análise sobre as bases teórica da pedagogia da alternância desenvolvida na Escola Família Agrícola do Pacuí EFAP. Na linha pedagógica da escola encontra-se no currículo e na filosofia da escola uma estreita relação com os princípios da pedagogia empreendedora. O EFAP traz como um de seus objetivos educacionais: promover o empreendedorismo social que aliado ao processo de desenvolvimento da comunidade local, através da ampliação de novos conhecimentos técnico científicos possa diminuir a exclusão social com vistas à promoção do desenvolvimento socioeconômico com sustentabilidade social. Chama-se a atenção quanto à formação necessária para que o educando possa desenvolver suas habilidades no mercado e na sua propriedade (tornando-se empreendedor), tendo como principal compromisso atender a coletividade, promover o desenvolvimento local e nele intervir criativamente. 3. Objetivos Objetivo Geral: - Analisar e relatar informações teórico-práticas sobre o princípio da educação empreendedora na práxis pedagógica desenvolvida no Curso Técnico em Agropecuária na Escola Família Agrícola do Pacuí. Objetivo Específico: - Investigar o princípio da pedagogia empreendedora no curso técnico em agropecuária; - Refletir sobre as práticas educativas baseada na educação empreendedora para a educação do campo - Analisar as similaridades existentes entre as práticas pedagógicas desenvolvidas na filosofia da escola correlacionando com a educação empreendedora 4. Metodologia A pesquisa realizada é de natureza quantitativa e qualitativa, através de um estudo de caso, efetuando levantamentos de dados por questionários, análise e interpretação dos mesmos. Os questionários são contribuições com respostas a fim de analisar junto aos alunos do curso técnico em agropecuária de uma turma do 4º ano, a compreensão que eles tem sobre empreendedorismo e como eles percebem no cotidiano escolar o princípio da educação empreendedora desenvolvida na filosofia pedagógica, bem como na sua própria formação. O objetivo é trazer informações como ocorre à princípio a educação empreendedora na formação dos mesmos e, de que maneira eles percebem no currículo escolar e nas prática pedagógica

5 desenvolvida no ambiente escolar, destacando os pontos relevantes sobre o tema na correlação entre pedagogia da alternância e pedagogia empreendedora. Foram aplicados 30 questionários para serem respondidos pelos alunos afim de trazer como compreensão a realidade sobre até que ponto o princípio da educação empreendedora estar presente na realidade da EFAP. 5. Desenvolvimento A Escola Família Agrícola do Pacuí tem vinculado ao seu currículo alguns componentes que visam a promoção de conhecimentos relativos ao empreendedorismo, ou seja, a práticas empreendedoras que devem estar na formação dos alunos. Neste caso, a matriz do curso técnico em agropecuária apresenta tais características conforme organização curricular exposta na tabela 1, abaixo: 1º Período Matemática Instrumental Português Instrumental Agricultura Geral Zootecnia Geral Informática Aplicada Didática da Alternância Atividades Agropecuárias 2º Período Agricultura Especifica I Zootecnia Especifica I Planejamento e Projeto Agroindústria I Gestão Rural Agricultura Especifica II Irrigação e Drenagem Atividades Agropecuárias 3º Período Desenho Técnico e Construções Rurais Agricultura especifica III Zootecnia Especifica II Noções de Legislação Profissional, Ambiental e Agrária

6 Agroindústria II Extensão rural Estagio Supervisionado e Projeto Profissional 4º Período Agricultura Especifica IV Agroecologia Agrofloresta Topografia I Zootecnia Especifica III Mecanização Agrícola Topografia II Estagio Supervisionado e Projeto Profissional Tabela 1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Agropecuária Destaca-se na distribuição das componentes na mátria aquelas que desenvolvem em seu conteúdo o princípio do empreendedorismo: Didática da Alternância, Noções de Legislação Profissional, Ambiental e Agrária, Planejamento e Projeto (P.P.), Gestão Rural (G.R.), e, por fim, Estágio Supervisionado e Projeto Profissional, sendo que as duas primeiras citadas constituem-se embasamento teórico consubstanciado pela vivência do ensino da alternância que terão durante toda a formação, bem como da prática que deve promover o desenvolvimento dos alunos indispensável a aprendizagem uma vez que compreende seu exercício profissional. Nesta perspectiva, também deve promover uma reflexão sobre valores de vivência em grupo, já que a vivência no sistema de internato gera responsabilidade e compromisso com o todo, podendo desta maneira corrigir posturas e ações individualmente promovendo a auto avaliação. Esta organização de ensino quando aliada a formação empreendedora posta pelas componentes propostas na matriz desenvolve uma formação pautada na valorização do capital humano que deve estar a serviço do desenvolvimento da comunidade através do bem coletivo e sustentável da região. Assim, ao integralizar as características de formação pessoal em conjunto com as demais componentes especificamente as que abrangem em seu conteúdo o ensino do empreendedorismo, verifica-se uma formação que promova habilidades e competências sempre crescentes em relação às características da comunidade do campo sem perder de vista o próprio movimento do desenvolvimento do mundo moderno, sendo este sujeito, capaz de se adaptar as novas exigências, com iniciativa, autonomia e investimento pessoal e profissional, características essas inerentes ao empreendedor.

7 Em análise dos dados obtidos por meio da tabulação dos questionários aplicados, se verifica que a maioria dos alunos interrogados após cursarem com aproveitamento esses componentes que contém o ensino do empreendedorismo mantém uma ressignificação de valores futuros aplicando esses conhecimentos em sua vida cotidiana, tanto quanto promovendo ações na propriedade de sua família proporcionando uma auto estima em relação a sua formação pessoal e profissional, fato esse explicitado na tabela 2. Perguntas/Respostas Sim Não Você conhece o significado do termo empreendedorismo 30 0 Os conteúdos das componentes G.R. e P.P. têm ajudado na sua vida profissional? Os conteúdos das componentes G.R. e P.P. têm ajudado na sua vida pessoal? Tabela 2 Demonstrativo de respostas ao questionário Ainda no tratamento dos dados relacionados a tabela 2, apenas um aluno justificou sua negação quanto ao conteúdo das componentes não ser proveitoso em sua vida profissional, fazendo-o por meio de comentário subjetivo, tendo como parâmetro não desenvolver qualquer prática profissional na comunidade, caracterizando-se apenas como discente mas sem muito interesse em aplicar em sua vida. Ainda de acordo com o questionário em questão, os alunos foram interrogados sobre suas percepções de comportamento empreendedor, e se notaram alguma mudança na sua forma de expressar pensamentos e fazer planos futuros a partir da formação do ensino técnico, desta vez, todos os discentes responderam positivamente com relação a existir tais modificações após o processo de mediação dos conteúdos relativos ao ensino do empreendedorismo. Pergunta/Respostas Sim Não As componentes curriculares fizeram com que você notasse um 30 0 comportamento empreendedor? Tabela 3 Respostas relacionadas ao comportamento do discente A Escola Família Agrícola do Pacuí EFAP, além de proporcionar aos discentes o conhecimento teórico sobre as técnicas de agropecuária, empreendedorismo, valores éticos e sustentáveis garantida em seu projeto de plano de curso, também valoriza o processo teórico

8 prático próprio da essência da pedagogia da alternância que visa momentos de aprendizagem em sala e outros momentos nos laboratórios externos intercalando o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem. Dessa forma, possibilita aos alunos aplicar seus projetos e testar sua viabilidade em ambientes laboratoriais coordenados pelo professor monitor da escola, bem como, também, podem fazer uso das propriedades privadas de suas famílias para o cultivo inicial de seus possíveis produtos tratado através do planejamento feito pelo próprio aluno. Esta didática visa colocar em prática o conhecimento adquirido pelos alunos, tornando-se empreendedores, quanto ao seu projeto, ou seja, eles mesmos começam a colocar na prática a viabilidade de desenvolvimento de seu próprio negócio. Assim, podem antes do término do curso promover a continuação de seu projeto garantindo uma renda e aprimorando a qualidade do serviço da propriedade de sua família e avançar na continuação de seus estudos, pois isso constitui uma das principais características das escolas famílias, o retorno quase que imediato dos conhecimentos adquiridos pelos alunos para a comunidade do entorno da escola agrícola. Dessa forma, os egressos não se caracterizam como técnicos para atuar somente no centro urbano em órgãos públicos e privados, mas sim, técnicos que garantam o desenvolvimento da agricultura do campo, conhecedores e contemporâneos em relação as necessidades da comunidade. (a) (b) Figura 1 (a) momento de mediação teórica dos conhecimentos; (b) momento de aplicabilidade prática; 6. Conclusão As experiências mediadas através da EFAP na formação dos discentes do curso de técnico em agropecuária são de extrema relevância na formação destes, pois caracteriza a formação de cidadãos com novas concepções da importância de suas intervenções na sociedade em que vivem, e em especial na comunidade ao qual estão inseridos, pois para além da

9 pedagogia da alternância vivenciada pelos mesmos, estão inclusas as novas exigências da sociedade tecnológica e do conhecimento. Neste sentido a própria escola serve de parâmetro para constituir a essência da pedagogia da alternância que deve caminhar lado a lado com o desenvolvimento social e em especial da comunidade ao qual está inserida. Neste processo de formação a escola serve de lar para os alunos, onde os mesmos ao retornarem para a propriedade da família devem colocar em prática os conhecimentos que aprenderam dentro de uma formação de sujeitos capazes de continuar a luta do acesso ao trabalho na própria comunidade rural. Não obstante, dentro da formação desses alunos, a escola faz uso da pedagogia empreendedora, que se apresenta como objetivo maior o desenvolvimento do aluno para fortalecer o capital social, humano e financeiro existente na comunidade, pois não só prepara o aluno de forma mais ampla mais mostra todos os passos necessários para se profissionalizar, realizando efetiva construção de ação promotora da geração de trabalho e renda, visando a inclusão econômico social e a promoção do desenvolvimento econômica local, de forma solidária e auto sustentável. Neste sentido, o currículo deve caminhar integralizando o conjunto de todas as componentes que perfazem os módulos. No entanto, o princípio da pedagogia empreendedora observada na similaridade da teoria de Dolabela faz-se presente durante o curso que se constituem na valorização do capital humano e na concretização do sonho que se estabelece como guia ao desenvolvimento de suas próprias ações para cada educando que passa pela Escola Família Agrícola do Pacuí, que permite ainda uma grande autonomia por parte do aluno, uma vez que esse está livre para executar seus planos dentro da escola. Compreensível, então, se perceber que o princípio da pedagogia empreendedora, defendida por Dolabela, está demonstrada na prática pedagógica desenvolvida pela EFAP, uma vez que dentro de seus valores educativos está a valorização do capital humano e principalmente na formação integral do indivíduo compartilhando formação pessoal e profissional, do pensar reflexivo e da promoção do bem comunitário estruturalmente o ambiente propício ao despertar das vocações econômicas regionais, transformando a comunidade em protagonistas do seu próprio desenvolvimento de modo sempre inovador, desafiador e com olhar para a promoção do resgate, condução e inclusão das comunidades menos fortalecidas, dentro de contexto sócio econômico produtivo formal e auto sustentável.

10 7. Referências ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (Orgs.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, BRASIL. Ministério da Educação. Grupo de Trabalho de Educação do Campo. Referências para uma política nacional de educação do campo. Caderno de Subsídios, Brasília, DF, BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília, DF, BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo. Brasiliense. (Coleção primeiros passos) DOLABELA, F. Pedagogia Empreendedora. São Paulo, Cultura LEITE, E. O fenômeno do empreendedorismo. São Paulo, Saraiva, MACHADO, C. L. B.; CAMPOS, C. S. S.; PALUDO, C. (Org.). Teoria e prática da educação do campo, análises de experiências. Brasília, MDA, MOLINA, M.C. (Org.). Educação do campo e pesquisa: questões para reflexão. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Agrário, SAVIANI, D. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.