GANHAR. Estádio do Marítimo DOM, 31/03 15:00 LIGA NOS CD NACIONAL CS MARÍTIMO. Partilhe online com #CSMCDN

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1 GANHAR DOM, 31/03 15:00 LIGA NOS CS MARÍTIMO CD NACIONAL Estádio do Marítimo Partilhe online com #CSMCDN O Marítimo disputa o jogo 1270 [p.2] no topo do futebol português com ambição [p.3], ante um adversário incómodo que também quer fugir dos lugares perigosos da tabela [p.4], e já depois de ter demonstrado ante Moreirense e FC Porto, valor para mais [p.5]. Com as restantes equipas verde-rubras a jogar fora de casa Sub 23 [p.6], B e Juniores [p.7], ou sem competição [p.8], resta-nos amor à camisola com antigos atletas [p.9] e com adeptos que merecem o nosso carinho [p.10].

2 p. 2 OMarítimo Nacional é o jogo 1270 do nosso clube no topo do futebol português. Este total é mais do dobro do total das presenças dos restantes clubes das ilhas que pisam ou já pisaram os campos de primeira. Foi alcançado em 39 presenças na prova, 35 das quais seguidas, o que faz do nosso clube, desde a última subida em 1984/85, o quinto clube com mais presenças consecutivas no topo do futebol nacional, atrás de Benfica, Sporting, Porto e Braga. DOMINGO O jogo disputa-se neste domingo, dia da semana que pela terceira vez acolhe uma partida do Marítimo em casa. Os restantes jogos foram disputados numa sexta-feira (1), num sábado (7) e numa segunda-feira (2). 15h00 O pontapé de saída acontece às 15h00, uma hora depois de terem sido abertos os portões de acesso ao caldeirão. INGRESSOS Os sócios do Marítimo têm acesso ao setor da sua quota, mediante a apresentação da correspondente ao mês de março ou de pronto pagamento. 20h30 15h30 18h00 20h30 20h30 17h30 20h00 20h15 Para o restante público os ingressos têm o custo de 15 (Topos), 25 (Nascente), 40 (Poente) e 60 (Camarotes). JORNADA COMPLETA SEXTA-FEIRA, 29/03 Portimonense - Moreirense SÁBADO, 30/03 Braga - Porto Chaves - Sporting Benfica -Tondela Santa Clara - Guimarães DOMINGO, 31/03 Rio Ave - Aves Boavista - Belenenses SEGUNDA-FEIRA, 01/04 Feirense - Setúbal REGRESSO COM FEIRENSE Depois de cumprir a 28.ª jornada na casa do Vitória de Setúbal, a 7 de abril, a nossa equipa volta a casa para defrontar o Feirense. X

3 p. 3 AMBIÇÃO E COMPETÊNCIA COM SUBIDA DE RENDIMENTO MAIS AMBIÇÃO A nossa equipa defronta o Nacional este domingo num momento em que a subida de rendimento coletivo se vem acentuando, fruto da ambição e competência que tem sido demonstrado nas últimas partidas. A essa realidade importa juntar, na partida deste domingo, a ambição de colocar, o mais rapidamente possível, o Marítimo num patamar classificativo consentâneo com as suas tradições e com o valor real do plantel, independentemente do 11 que inicie o jogo. As opções disponíveis no plantel são uma garantia da realização de uma partida inteligente, capaz de gerir as emoções que um derbi sempre acarreta e em que o objetivo da conquista dos três pontos seja o tónico necessário para enfrentar todas as incidências dos 90 minutos. MAIS EQUIPA Não se sabe o que seria o jogo da nossa equipa se tivesse tido a possibilidade de enfrentar, na última jornada, o Porto em igualdade numérica, mas os jogos mais recentes têm demonstrado a mais valia dos reforços de janeiro (Grolli, René, Getterson, Nanú e Pelágio). Essa condição transformou positivamente o jogo da equipa e o rendimento de vários elementos do plantel, que estão a demonstrar serem capazes de melhorar no plano individual - os casos de Barrera e Joel são elucidativos. NOS LIMITES É tradição assumir-se que em derbis o fator casa acaba por não ter tanta importância como nos restantes jogos. Mas também é verdade que o apoio vindo das bancadas não deixará de tocar os nossos jogadores e os seus adversários. Tal realidade não dispensa que todos quantos enverguem a camisola verde-rubra estejam disponíveis para enfrentar o adversário nos limites das suas melhores capacidades, pois só assim a vitória desejada estará mais próxima.

4 p. 4 ADVERSÁRIO INCÓMODO EM POSIÇÃO INCÓMODA O Nacional apresenta-se no caldeirão ocupando uma posição incómoda na tabela classificativa, mas nem por isso deixará de ser um adversário incómodo, tanto mais que um resultado positivo o colocaria em vantagem sobre a nossa equipa. INCERTEZAS ESFORÇO No período de preparação da partida, foi evidente o esforço de recuperação do maior número possível de elementos do plantel, de modo a elevar as alternativas ao dispor da equipa técnica, o que faz antever alguma dúvida no 11 que será escolhido para nos enfrentar. Independentemente de haver ou não mudanças muito significativas nessas opções, será pouco expectável que o padrão de jogo alvi-negro se altere consideravelmente, pelo que o nosso adversário deverá apresentar-se com pendor ofensivo no caldeirão. Que conjunto alvi-negro teremos no nosso Estádio? A equipa frágil, desnorteada e incompetente que foi alvo da maior goleada das últimas décadas, na casa do Benfica (10-0), e de um resultado tão desnivelado como o da deslocação a Portimão (5-1)? Ou será Costinha capaz de colocar os seus pupilos a um nível competitivo mais forte que, a espaços, o Nacional tem interpretado? Esta possibilidade é tão incerta como a do regresso ao pior dos registos já experimentados. EM NÚMEROS Praticamente um terço dos pontos do nosso adversário foram conquistados fora de casa, mercê dos triunfos tangenciais na casa do Setúbal (1-2) e do Aves (2-3) e dos empates em Vila da Feira (0-0), Tondela (1-1) e na casa do Rio Ave (3-3). Nas restantes sete partidas fora da Choupana, o Nacional apenas não marcou contra o Benfica e o Santa Clara, tendo perdido os jogos com Braga, Sporting, Porto e Portimonense sempre por mais de duas bolas, regra que a exceção do Moreirense (1-2) confirma.

5 p. 5 DE UMA VITÓRIA À MARÍTIMO A UMA ARBITRAGEM À MANEIRA As duas últimas jornadas disputadas pelo Marítimo andaram nas bocas do mundo pelas melhores e pelas piores razões - dar destaque a uma reviravolta frente à equipa sensação da Liga quase valia menos que os nervos de uma arbitragem. NERVOS ACELERADOS Já deve ter sido quase tudo dito sobre o Porto 3-0 Marítimo, da última jornada. Já toda a gente deve ter opinado sobre a expulsão de Lucas Áfrico aos oito minutos, sobre os nervos acelerados que assinalaram (e corrigiram) uma penalidade inexistente aos três minutos Talvez tenha ficado por dizer que Soares faz falta, não assinalada, sobre Gamboa no lance que deu origem ao canto de que nasceria o segundo golo azul-e-branco. E faltou de certeza perceber-se o que seria o jogo do Marítimo se tivesse 11 jogadores durante toda a partida. Coisa de somenos importância para a generalidade dos que analisaram a partida, que sabem de cor a cor das cuecas dos jogadores dos três grandes, mas não sabem os nomes dos jogadores das restantes equipas da mesma Liga. Perante este cenário, que dizer do facto do nome do árbitro desta partida ser conhecido antes do devido tempo por terceiros? Nada de especial, afinal o que interessa é que a arbitragem foi, de certa maneira, à maneira do costume. REVIRAVOLTA FANTÁSTICA O Marítimo apresentava-se no Dragão com moral elevada. A vitória na jornada anterior, sobre o Moreirense, era um tónico de confiança, reforçada pelas boas tradições das equipas de Petit ante os donos da casa. No jogo com o Moreirense passar de 0-2 antes do quarto de hora de jogo para 3-2 no final dos 90 minutos exigiu um desempenho acima da média. Que o Marítimo o tenha interpretado é prova do valor de uma equipa que precisa de resultados como esse para se afirmar definitivamente. Acresce que, como disse o treinador do Moreirense, num discurso ímpar e louvável que tem usado com inteligência em todas as jornadas, a nossa vitória foi justa. E foi: fabricou-se pelos nossos jogadores, sem qualquer espécie de favor advindo da arbitragem. Valeu a pena estar no caldeirão, numa tarde em que os comentários finais dos adeptos sublinhavam o alcance de uma vitória à Marítimo feita de luta e sacrifício, crença e competência, como todos os madeirenses sabem que é preciso para triunfar.

6 MAIS MARÍTIMO p. 6 AMBIÇÃO NA VIAGEM A SETÚBAL A última partida da nossa equipa Sub 23, disputada no sábado passado (23 de março) salvou-se por uma importante vitória sobe o Belenenses (4-1), desfecho que permite manter viva a aspiração de concluir a segunda fase da prova pelo menos no segundo posto. REFORÇOS AJUDARAM A participação de Gamboa, Cléber e Correa no 11 escalonado por João Pedro Jacinto para defrontar a formação lisboeta constituiu uma boa ajuda; o desempenho desses elementos que integram o plantel principal teve por referência os dois golos apontados por Correa. Os três pontos conquistados permitiram que a nossa formação se mantivesse no segundo lugar da tabela, atrás do líder Guimarães (em cuja casa empatámos) e em igualdade pontual com o Setúbal, que defrontamos na jornada neste sábado. SAÍDA IMPORTANTE Esta deslocação a Setúbal colocará frente a frente duas equipas com o mesmo número de pontos (27) e com a mesma ambição de terminar a prova pelo menos no segundo lugar, posição que permitirá a disputa da Taça da categoria. Registe-se que Marítimo e Setúbal têm o melhor desempenho desta segunda fase da prova, com três vitórias, dois empates e apenas uma derrota, dados que deixam antever uma partida bem disputado. REGRESSO COM C. PIEDADE No próximo dia seis, primeiro sábado de abril, os nossos sub 23 voltam a jogar em Machico, a partir das 11:00, defrontando o Cova da Piedade, formação que ocupa, neste momento, a antepenúltima posição da tabela, com 16 pontos.

7 MAIS MARÍTIMO p. 7 EQUIPA B OLHA PARA CIMA A vitória alcançada no passado domingo, aquando da receção à formação de Penalva do Castelo (2-0), permitiu à nossa formação B alcançar 40 pontos e o 10.º lugar da tabela, com os mesmos pontos do 9.º (Coimbrões), a um ponto dos 8.º e 7.º, e a três do 6.º. SAÍDAS CONSECUTIVAS A nossa formação júnior, a disputar o grupo da manutenção na principal divisão nacional da categoria, enfrenta o regresso à competição com duas saídas consecutivas, aprazadas para este e para o próximo sábado. CONTRA OS PRIMEIROS DESLOCAÇÃO A CINFÃES Neste domingo, os pupilos de Ludgero Castro jogam em Cinfães, cuja equipa já conquistou 28 pontos, sendo de esperar um jogo difícil, ante um adversário que aposta em resultados que permitam o alcance de lugares mais tranquilos na classificação. REGRESSO A 7 DE ABRIL O regresso a casa acontece a 7 de abril, na receção ao União de Paredes, atual oitavo classificado, com 41 pontos. A primeira deslocação leva os pupilos de Nelson Gouveia a casa do Belenenses, primeiro do grupo (21 pontos), seguindo-se a deslocação à casa da Académica, atual segundo na tabela, com os mesmos 20 pontos que a nossa equipa, que é terceira na prova. REGRESSO TRAZ ESTORIL Os nossos Juniores voltam a jogar em casa no dia 13 de abril, data para que está aprazada a receção ao Estoril.

8 FUTSAL E FEMININOS SEM COMPETIÇÃO MAIS MARÍTIMO p. 8 As duas formações seniores que representam o nosso clube na Liga BPI (primeira divisão feminina) e na fase de manutenção da II divisão nacional de futsal não têm competição neste fim de semana. ARRANQUE EM FALSO Depois de ter sido arredada, já no final da primeira fase da prova, de um lugar que permitisse a disputa da subida de divisão, a nossa equipa sénior de futsal teve um autêntico arranque em falso na disputa da fase de manutenção. De facto, não era esperado que a nossa equipa, que se apresenta a esta segunda fase com um pecúlio de 18 pontos, correspondentes a metade dos alcançados na primeira fase, baqueasse em casa ante o Amarense (2-4), que juntou três pontos aos sete com que iniciou a segunda fase. EQUIPA FEMININA Depois de ter enfrentado, há duas semanas, a formação da Ovarense, consentindo um empate em casa (2-2), a nossa equipa sénior feminina só volta à competição a 13 de abril, quando defrontar, o C.F. Benfica, em Lisboa. Jogo em casa apenas no final do mês de abril (dia 28), quando o Estoril se apresentar no Funchal, em partida que se antevê de alguma importância para o arranjo final da primeira parte da tabela classificativa, onde o Marítimo ocupa o sexto lugar com 28 pontos. NOVOS COMPROMISSOS A nossa formação sénior da modalidade regressa à competição para defrontar, no próximo fim de semana, a equipa do S.R. Manjoeira, outra equipa que, tal qual a do Amarense, e a do Vialonga, que se desloca ao Funchal a 13 de abril, estão ao alcance de um Marítimo ao nível que demonstrou na primeirsa fase. ATIVIDADE FORMATIVA Ao contrário do que o espaçamento das jornadas da Liga BPI sugere, boa parte das atletas do clube estão envolvidas em múltiplas atividades, tanto ao nível das seleções nacionais, como de outras provas (Juniores, futsal, etc.).

9 p. 9 AMOR À CAMISOLA Ao longo da grande parte dos seus 118 anos de vida, o Marítimo fez-se do contributo inigualável de milhares de atletas, particularmente futebolistas, dirigentes, principalmente ligados ao futebol, e dezenas de milhar de sócios, adeptos e simpatizantes, amantes sobretudo de futebol. Os tempos são outros. Mas há marcas que ficaram gravadas para sempre na vida da nossa coletividade, tornando-se inesquecíveis e constituindo motivo de reconhecimento pelo que fizeram para que hoje sejamos o que somos. VASCO RODRIGUES É neste contexto que tem de ser entendida a visita que o presidente Carlos Pereira, acompanhado por um grupo de antigos futebolistas, fez ao antigo jogador verderubro Vasco Rodrigues, cujo estado de saúde obriga a internamento em unidade de saúde. Referência, como Ângelo, Noémio, Eduardinho, Emanuel, Calisto, entre muitos outros, das equipas que devolveram ao Marítimo a hegemonia do futebol madeirense e permitiram a subida às provas nacionais, Vasco merece que façamos da sua recordação um pouco da nossa história. Que esse reconhecimento tenha acontecido na semana anterior ao jogo deste fim de semana, contém uma certa ironia: Vasco acabaria vestindo a camisola do Nacional e contribuindo para a sua subida Vasco Rodrigues, velha glória verde-rubra, o primeiro da fila de baixo, da esquerda para a direita. à II Divisão no mesmo dia em que o Marítimo subiu à I Divisão. Tal circunstância não impediu que o amor à camisola verde-rubra se mantivesse para sempre, sem prejuízo, quando foi caso disso, da melhor entrega ao outro clube. Em véspera de derbi, fica o exemplo de desportivismo e lealdade que também valorizaram Vasco Rodrigues.

10 p. 10 AMOR À CAMISOLA Os sócios deviam quotizar-se para pagar a multa de 300 euros a que foi condenado o nosso adepto que entrou em campo para abraçar Charles, no jogo com o Moreirense. Há atitudes individuais que simbolizam muito do coletivo! Aquele abraço, ponto final de uma aventura que levou o jovem a vencer as barreiras físicas e a pisar território reservado, bem pode simbolizar o carinho e apoio que, no jogo deste domingo, se impõe estender a toda a equipa. Por se tratar de um dérbi que ninguém quer perder. Por se tratar de uma partida cujo desfecho se afigura muito importante. Por jogarmos em casa e querermos a desforra da derrota que nos foi imposta na primeira volta. Seriam, não fossem as regras a impedi-lo, tudo boas razões para entrarmos em campo e dar uma ajuda. Mas essa só pode acontecer nas bancadas, numa jornada em que, por honra e tradição, o clamor verde-rubro tem de fazer valer a condição do Marítimo-maior-das-ilhas!