MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO MEMORIAL DESCRITIVO

Transcrição

1 MEMORIAL DESCRITIVO O presente memorial tem por finalidade descrever os materiais que serão utilizados para a execução da obra abaixo descrita. Obra: Proprietário: Localização: Projeto Arquitetônico: Ampliação de 01 Sala de Aula Município de Presidente Castello Branco Av. 17 de Fevereiro - Loteamento Floresta - Presidente Castello Branco/SC. Eng. Civil Gustavo Bochi Barbieri CREA /SC Trata-se da ampliação da escola existente no município de Presidente Castello Branco. Este projeto prevê a ampliação/construção de 01 sala de aula e da execução de um piso em concreto que ligará a edificação existente a sala de aula a ampliar. NORMAS GERAIS Dos direitos autorais Os direitos autorais do autor do projeto estão garantidos pela lei 5.194/66, em seu cap. II, art. 18. Portanto, qualquer alteração nos elementos das folhas de desenho, bem como deste memorial, só poderão ser feitas com autorização expressa e caracterizada de seu autor. Obediência aos elementos do projeto A execução de todos os serviços obedecerá rigorosamente às indicações constantes dos desenhos, bem como a estas especificações. Placas de Obra Será de responsabilidade da empresa contratada o fornecimento e afixação das placas exigidas pela legislação do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) bem como da placa padrão. Acompanhamento e Gerenciamento de Obra Serão executados por empresa ou profissional contratado pela Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco. O mesmo deverá verificar se a obra está sendo executada em fiel atendimento e respeito ao projeto e às especificações fornecidas. O gerenciamento da obra evolve a administração do contrato de construção ou implantação do projeto com rigoroso controle de cronograma físico-financeiro, quantidade e qualidade dos materiais empregados, mão-de-obra utilizada e toda a sistemática técnica e administrativa do canteiro de obras. Pela complexidade e dimensão, o gerenciamento requer minucioso contrato entre a empresa contratada e a contratante, definindo claramente responsabilidades recíprocas e condições de efetivação das atividades referidas. Anotação e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) As empresas contratadas deverão providenciar a Anotação e/ou Registro de Responsabilidade Técnica de execução perante o CREA/SC e/ou CAU. Prejuízos adjacentes Durante a execução dos serviços, todas as superfícies das edificações adjacentes que por ventura sejam atingidas pela obra, deverão ser recuperadas, utilizando-se material idêntico ao existente no local, procurando-se obter perfeita homogeneidade com as demais superfícies

2 circundantes. Todo e qualquer dano causado às edificações adjacentes por elementos ou funcionários da contratada deverá ser reparado sem ônus para a contratante. Recusa de serviços A execução dos projetos será norteada pela boa técnica, sendo direito da contratante a recusa de serviços mal executados ou de técnicas duvidosas. 1 SERVIÇOS PRELIMINARES 1.1 Deverão ser tomadas todas as providências correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo o aparelhamento, maquinaria e ferramentas necessárias à execução dos serviços provisórios tais como: barracão, andaimes, tapumes, cerca, instalações provisórias de sanitários, de luz, de água, etc; 1.2 Deve ser providenciada uma área do lote para almoxarifado e depósito de materiais; 1.3 Deverá ser instalada placa de obra em chapa galvanizada, com dimensões mínimas de 1.00 x 1.00m conforme instruções para preenchimento a ser apresentada pelo contratante. 2 RETIRADAS E DEMOLIÇÕES 2.1 Deverá ser providenciada a retirada de forma cuidadosa da estrutura de madeira pontaletada, dos espelhos de madeira, inclusive telhas e forro de PVC existentes nos beirais da edificação onde será executada a ampliação da escola. 2.2 A calçada perimetral existente na frente da edificação e na lateral direita deverá ser demolida e todo o entulho removido. 3 FUNDAÇÕES E INFRAESTRUTURA 3.1 Sapatas: Para as fundações, serão executadas sapatas isoladas de concreto armado, sem fôrmas laterais, de dimensões e armaduras especificadas no projeto estrutural. A profundidade das sapatas será variável, pois as mesmas deverão ser assentadas no solo suficientemente firme para suportá-las. Toda escavação será manual, sendo que o solo sobre o qual será apoiada a sapata deverá ser apiloado. Será então lançado uma camada de concreto ciclópico com 5cm de espessura e em seguida ocorre a colocação da armadura, garantindo que a mesma fique totalmente imersa no concreto, colocando também a ferragem de espera dos pilares para posterior concretagem. Para a execução do concreto deverá ser utilizado vibrador mecânico, a fim de garantir a qualidade do mesmo. O concreto a ser executado deverá ter resistência característica Fck = 250 kgf/cm² e deverá ser confeccionado com Cimento Portland comum, areia média e brita nº 01 no traço 1:3:4 respectivamente Impermeabilizações: Sobre todas as faces (superior e duas laterais) das vigas de baldrame será feita uma impermeabilização com emulsão asfáltica, aplicada conforme recomendações do fabricante. 4 SUPRAESTRUTURA A supra-estrutura será composta por pilares, vigas e lajes. Todo o concreto a ser utilizado nesta etapa deverá ter resistência característica Fck = 250 kgf/cm² após 28 dias da concretagem. A laje será com vigotes treliçados e para preenchimento dos vãos existentes entre eles serão utilizadas tavelas com dimensões 12x30x20. Sobre a laje montada, deverá ser estendida uma malha de aço com diâmetro 5mm, espaçados a cada 30 cm. A concretagem da laje deverá ter espessura mínima de 5cm sobre toda a sua área, sendo o concreto utilizado com resistência Fck 250 kgf/cm². A execução das formas, escoramentos, armaduras, as tolerâncias a serem respeitados, o preparo do concreto, a concretagem, a cura, a retirada das formas, o controle da resistência do concreto e a aceitação da estrutura obedecerão ao estipulado pela NB-1/ABNT e NBR A empresa executora deverá apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente à fabricação, montagem e execução da laje pré-moldada.

3 5 PAREDES E PAINEIS As alvenarias da edificação serão de tijolos cerâmicos de 06 (seis) furos com dimensões 14x9x24cm (espessura de 14 cm) assentados de forma a apresentar parâmetros perfeitamente nivelados, alinhados e aprumados, devendo a obra ser levantada uniforme, evitando-se amarrações de canto para ligações posteriores; As alvenarias deverão ser executadas usando-se argamassa de assentamento no traço 1:6 (cimento e areia) e tijolos de cerâmica aparentes, de primeira qualidade, recebendo, posteriormente, revestimento em chapisco e reboco. Serão executadas nas aberturas as vergas e contra vergas para que não ocorram fissuras e deformações nas aberturas. Serão executadas vigas que ultrapasse no mínimo 30 cm para cada lado das aberturas e será utilizada armação de ferro ǿ 8.00mm com estribos a cada 15 cm. A verificação será procedida por régua de metal ou madeira e prumo, posicionando-os em diversos pontos da parede obedecendo aos detalhes específicos do Projeto Arquitetônico quanto às dimensões e alinhamentos. 6 ESQUADRIAS 6.1 Portas Terão folhas em madeira maciça, com bom acabamento, marcos e guarnições de madeira de boa qualidade, sem falhas e com superfície lisa. As folhas, os marcos e as guarnições (vistas) receberão emassamento, lixamento e pintura com tinta a óleo branca. As ferragens serão de primeira qualidade. As fechaduras serão metálicas com ótimo acabamento, com maçaneta de empunha longa. 6.2 Janelas Todas as janelas serão de ferro do tipo basculante com fechamento em vidro incolor 4mm. A ferragem do quadro e as barras verticais fixas serão produzidas com cantoneiras ¾ x 1/8. A ferragem dos vidros basculantes com cantoneira 5/8 x 1/8, em ambos os casos, as cantoneiras serão da linha normal. Para a abertura dos vidros basculantes serão instalados puxadores metálicos cromados. 7 COBERTURAS E PROTEÇÕES 7.1 Estrutura A estrutura de sustentação do telhado será composta por tesouras e terças em madeira seca, de pinho, cedrinho do norte, canela, ou similar, de boa qualidade, imunizada contra o ataque de cupins e outras pragas. Tais tesouras poderão ser executadas em madeira chapeada, providas de escoras e mãos francesas, sendo apoiadas nas lajes e fixadas nas vigas da cobertura através de esperas metálicas. Para a união das peças, deverão ser utilizados pregos de diversas bitolas. A distância entre as tesouras não deverá ultrapassar 0.90 metros. As ripas terão secção mínima de 2,54 cm x 5,00 cm. A inclinação será de 30% (Trinta por cento) ou superior, a qual deverá ter como base a inclinação da área existente. 7.2 Telhamento Serão utilizadas telhas cerâmicas ou de barro (idêntica ao modelo existente), na cor natural ou outra cor qualquer mediante escolha do contratante devendo ter perfeita fixação na estrutura, observando o transpasse necessário entre elas. A fixação será feita através de encaixes entre as telhas. 8 REVESTIMENTOS 8.1 Revestimento de Parede Todas as paredes (externas e internas) em alvenaria receberão revestimento em chapisco e reboco. Primeiramente deverá ser aplicada uma camada de chapisco no traço 1:3 (cimento e areia média) para aumentar a aderência da camada de reboco grosso à parede ou concreto.

4 Em seguida, será aplicado reboco no traço 1:2:8 (cimento, cal hidratada e areia fina). A espessura será de 1.5cm, devendo proporcionar bom acabamento. O reboco deverá ser desempenado com feltro. No perímetro externo da edificação a ser ampliada e nas paredes internas das salas de aula, conforme alturas indicadas em projeto deverão ser instaladas azulejos cerâmicos. O revestimento de parede será constituído por cerâmica vitrificada de primeira qualidade, impermeável, resistente a impactos e a abrasão, com classificação mínima PEI 3, na cor clara e com dimensões mínimas 20x20cm (branca) e 10x10cm ( vermelha). A colocação deverá ser executada com peças plásticas reguladoras das juntas que deverão ser preenchidas com argamassa própria para rejunte, de boa qualidade, com largura ou junta de 3mm. Sua fixação à parede será com argamassa pronta, própria para tal fim. Não será permitida a colocação das placas com juntas desencontradas. 8.2 Revestimento de Teto O revestimento de teto deverá possuir as mesmas características do revestimento das paredes, ou seja, chapisco e reboco. 9 PISOS E PAVIMENTAÇÕES 9.1 Piso em concreto Será executado o nivelamento e compactação do terreno interno da edificação, conforme indicado em Projeto Arquitetônico. Posteriormente será considerado lastro de brita nº 1 com o mínimo de 3 cm de espessura. Em seguida deverá ser colocada uma malha de aço CA-60 soldada e em seguida executado um piso em concreto Fck 20 Mpa com espessura mínima de 7cm. No perímetro da edificação, deverá ser executada uma calçada em concreto com inclinação em sentido contrario a parede, observando as mesmas características construtivas do piso interno, porém não será necessária a colocação da malha de aço. 9.2 Piso Cerâmico Inicialmente o piso em concreto armado deverá passar por uma limpeza geral, afim de, remover toda a sujeira e entulho existente sobre a mesma. Posteriormente será distendida sobre a mesma, uma camada de argamassa de regularização com espessura mínima de 3,0 cm, produzida com cimento e areia, no traço de 1:4 e com acabamento desempenado. Sobre a camada de regularização deverá ser disposto o revestimento do piso, o qual será constituído por cerâmica vitrificada de primeira qualidade, impermeável, resistente a impactos e a abrasão, com classificação mínima PEI IV, na cor clara e com dimensões mínimas de 50 cm x 50 cm. Para a fixação das peças, deverá ser utilizada argamassa colante de primeira linha com consumo mínimo de 5 kg / m². As juntas deverão se apresentar alinhadas nas duas direções e posteriormente deverão ser preenchidas com rejunte na cor adequada. 9.3 Soleiras e rodapés O acabamento entre o piso e a parede, deverá ser realizado com rodapé cerâmico, produzido com cerâmica, idêntica àquela utilizada no revestimento do piso. Nas soleiras serão instaladas peças de granito polido na cor cinza andorinha, com largura mínima de 15cm e corte reto. 10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A instalação elétrica será composta de eletrodutos de PVC, caixas de passagem, caixa de distribuição, dispositivos de proteção, fiação com cabo unipolar de cobre sólido ou flexível provido de revestimento termoplástico, luminárias tubulares fluorescentes e compactas, tomadas e interruptores de embutir providos de tampa. A entrada de energia existente é trifásica e aérea até o poste particular, onde do quadro de medição segue por tubulação subterrânea e na alvenaria até o centro de distribuição localizado no interior da edificação.

5 carga, de onde partirão os diversos circuitos elétricos, os quais irão alimentar todos os pontos de consumo de energia elétrica. Tais circuitos serão executados com condutores de cobre sólido, providos de revestimento termoplástico, protegidos por disjuntores instalados junto ao centro de distribuição. O sistema de iluminação será constituído de luminárias fluorescentes, de primeira linha, fixadas no teto, do tipo sobrepor, com corpo e refletor em aço, provida de reator de partida rápida e difusor transparente e luminárias do tipo comum, com lâmpada compacta. As tomadas e interruptores deverão ter espelho em termoplástico na cor branca. Na laje e nas descidas de tomadas e interruptores deverão ser utilizados eletro dutos flexíveis embutidos, até alcançar a caixa. Todos os materiais utilizados na execução dos serviços deverão atender as Normas técnicas e da Concessionária e o desenvolvimento dos serviços de instalação elétrica, deverá seguir ao projeto específico para esse fim. 11 INSTALAÇÕES PREVENTIVAS Deverá ser instalado um extintor, compostos de cilindro metálico com capacidade de 4 kg de pó químico. O mesmo será disposto na circulação, conforme indicação em planta. O procedimento para a colocação dos mesmos, assim como a sinalização indicativa deverá obedecer ao memorial descritivo específico e detalhamento em planta. Deverão ser instalados no interior da edificação pontos de iluminação de emergência, as quais serão compostas por bloco autônomo, provido de lâmpada de 9 w e bateria. Deverá também ser instalada, luminária indicativa para o abandono do local. Cada luminária a ser instalada deverá ser acompanhada de uma tomada monofásica, para a conexão da mesma. A localização das luminárias, assim como sua instalação, deverá obedecer a indicação no projeto preventivo e seguir o memorial específico em anexo. 12 PINTURA As superfícies a serem pintadas deverão ser cuidadosamente lixadas, limpadas e preparadas para o tipo de pintura que se destinam e só poderão ser pintadas se estiverem perfeitamente secas. Todas as paredes internas, externas, assim como o teto, receberão inicialmente uma demão de selador acrílico e após, no mínimo duas demãos de tinta acrílica de primeira linha na cor a ser escolhida posteriormente. Deverão ser aplicadas quantas demãos de tinta se fizerem necessárias, de modo que a pintura final se apresente perfeitamente uniforme e sem defeitos. Todas as superfícies de madeira, ou metálicas serão pintadas com tinta de esmalte sintético, de primeira linha, na cor a ser definida posteriormente. As superfícies pintadas deverão possuir um perfeito recobrimento. A próxima demão de tinta a ser aplicada, somente ocorrerá quando a anterior estiver totalmente seca, observando um intervalo mínimo entre as duas demãos sucessivas, de acordo com especificações do fabricante. QUADRO DE GIZ As lousas destinadas às salas de aula são compostas de estrutura e porta-giz em madeira, com guarnição em madeira compensada espessura 10mm, conforme detalhes do Projeto de Arquitetura. Como quadro-de-giz será utilizada a própria parede rebocada e pintada em tinta acrílica de cor verde oficial fosca. Os painéis laterais em madeira compensada de 10 mm terão acabamento em laminado texturizado na cor branca na peça do lado direito, e revestimento em cortiça na peça do lado esquerdo. 13 OBRAS COMPLEMENTARES Cabe à Contratada, a recuperação das partes danificadas no decorrer das obras, ficando a obra de tal forma que, com a conclusão dos serviços, esteja limpa e pintada, em perfeitas condições de uso, tanto no seu interior como no pátio externo.

6 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Qualquer modificação no Projeto Arquitetônico terá que ter prévia aprovação da Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco. Qualquer dano causado à obra nas partes que não entram nesta etapa de obra deve ser resolvido pela contratada, não onerando custos á Prefeitura Municipal. Presidente Castello Branco-SC, 28 de agosto de GUSTAVO BOCHI BARBIERI Engenheiro Civil CREA /SC ADEMIR DOMINGOS MIOTTO Prefeito Municipal