FPM RAZÕES PARA O PLEITO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FPM RAZÕES PARA O PLEITO"

Transcrição

1

2 Aumento no FPM

3 Aumento de 2% no FPM RAZÕES PARA O PLEITO Queda na receita de transferências da União (fraca atividade econômica + política de desonerações); Enorme volume de restos a pagar da União; Renúncia fiscal decorrente da não resolução da Guerra Fiscal do ICMS; Impacto de legislações como a Lei do Piso Salarial do Magistério; Constantes aumentos do Salário Mínimo acima da inflação e do crescimento da receita; Subfinanciamento dos Programas Federais.

4 A mudança da PEC 39 De 2% para 1% A PEC 39/2013, originalmente estabelecia que o aumento seria de dois pontos percentuais no repasse do FPM. No entanto, o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Armando Monteiro (PTB-PE), que apresentou substitutivo, acolheu a emenda do senador Humberto Costa (PT-PE) que atendeu solicitação do Palácio do Planalto e acordo com os líderes da base -, reduzindo o repasse à metade. Foi aprovada, em dois turnos, pelo plenário do Senado Federal a proposta de emenda constitucional que aumenta em 1% o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Divididos em duas parcelas: 0,5% em 2015 e 0,5% em 2016.

5 PEC 406/2009 da Câmara dos Deputados Na Câmara dos Deputados tramita uma PEC que altera o valor do repasse do FPM. A PEC se encontra em Comissão Especial da Câmara mas falta apresentar seu parecer. Muitas negociações devem ser feitar na comissão, com o objetivo de garantir que a aprovação da matéria o mais rápido possível. O relatório da PEC 406/2009 define alterações na base do FPM, que atualmente é 23,5% da arrecadação do IPI e do IR, que seria alterado para 25,5%. A PEC do Senado pode ser incorporada com a PEC da Câmara. Precisando ir para plenário, caso tenha alteração no texto da proposta, obrigatoriamente tem que voltar a ser apreciado pelo Senado.

6 Previsão de ganho no FPM - PEC 39 Esta correção de 0,5% garantirá em 2015 um reforço no valor do FPM de R$ 2,06 bilhões e, em 2016, um total aproximado de R$ 4,3 bilhões, que se transformariam em reforço importante para os dois últimos anos das atuais administrações municipais.

7 Previsão de ganho no FPM - PEC 39 Previsão do 0,5% e 1 % do FPM (2015 e 2016) Descrição 0,5% em % em 2016 Brasil Mato Grosso * Estimativa para proposta do Governo para o Estado Para o estado de Mato Grosso, os municípios terão R$ 36,6 milhões em 2015, em 2016 o valor será de R$ 79,4 milhões

8 ISS Proposta de alteração da Lei Complementar 116/2003

9 ISS Projeto elaborado pela CNM a partir de demandas dos Municípios; Projeto apresentado na Câmara dos Deputados, Dep. Manuel Júnior (PLP 385/2014); Matéria tramita na Comissão de Desenvolvimento, Industria e Comércio (CDEIC). Relator:Deputado Guilherme Campos Projeto apresentado no Senado Federal, Sen. Lúcia Vânia (PLS 168/2014); Matéria tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Relator: Senador Humberto Costa.

10 ISS Propostas gerais Ampliação da lista de serviços tributáveis; Ampliação das atividades sujeitas à retenção do ISS na fonte pelo tomador do serviço; Alteração do local em que se considera devido o imposto na prestação de determinados serviços, a exemplo do leasing e das administradoras de cartão de crédito e débito, como forma de melhorar a repartição de receitas entre os Municípios envolvidos; Não dedução do valor dos materiais fornecidos pelo prestador, na apuração da base de cálculo de serviços de construção civil; Fim da tributação diferenciada das sociedades de profissionais e dos profissionais liberais e autônomos; Definição clara da base de cálculo dos serviços de planos de saúde e arrendamento mercantil.

11 ISS Detalhamento das principais mudanças 1. Leasing Arrendamento mercantil O STJ, decidiu, no final de Resp , que o local devido de recolhimento do ISS é na sede da empresa de leasing prestadora do serviço. Reflexos diante da decisão do STJ. De 2008 a 2012 as empresas de leasing arrecadaram cerca de 438 Bilhões (fonte: ABEL - Associação Brasileira das empresas de leasing). Se aplicarmos a alíquota de 5% (alíquota máxima da base de cálculo do ISS) os Municípios deixaram de arrecadar cerca de 19,707 Bilhões. Proposta da CNM Colocar os serviços de leasing - arrendamento mercantil como sendo um serviço das exceções do artigo 3º, da Lei Complementar n.º 116/2003, para tornar possível o recolhimento no domicílio do tomar do serviços.

12 ISS Mudanças propostas pela CNM 2. Cartões de Crédito e Débito Problema: O local devido de recolhimento do ISS é na sede da empresa prestadora de serviço, o que gera uma injustiça fiscal com relação a distribuição do ISS. Impactos A injustiça na cobrança e no recolhimento deste imposto é tão grande e absurda que os Municípios estão deixando de arrecadar a média de 2 bilhões ao ano para os cofres públicos, devido às incertezas que estas fiscalizações ocasionam. Esse valor corresponderia a 70% do repasse do 1% do FPM que é creditado anualmente em dezembro para os Municípios. Proposta da CNM Acrescentar mais uma exceção no artigo 3º da Lei Complementar n.º 116/2003, para que o local do pagamento do serviço de administração de cartões seja no tomador do serviço (lojas, restaurantes, supermercados, farmácias...)

13 ISS Mudanças propostas pela CNM 3. Construção Civil - Problema Divergências quanto a dedução ou não da base de cálculo dos materiais utilizados na prestação do serviço. Impactos Em 2012 o valor da construção civil sujeita ao ISS foi de R$ bilhões, o que resultaria, se aplicarmos uma alíquota de 5%, a expressiva quantia de 12 bilhões de receita do ISS que os Municípios deixaram de recolher. Sem uma definição os Municípios perderão valores superiores a 25 bilhões nos próximos quatro anos (2014/2017). Proposta da CNM Não dedução do material adquirido pelo prestador do serviço, na base de cálculo.

14 Royalties

15 A questão dos royalties Lei nº /2012 ainda aguarda decisão sobre a sua constitucionalidade pela Ministra Carmem Lúcia do Supremo tribunal Federal. Se a decisão for favorável os Estados e Municípios já começariam a receber os recursos a partir de Abril/2013. A Lei /2013 da nova vinculação dos royalties para saúde e educação começará a dar resultados somente a partir de 2016, quando os campos do pré-sal estiverem em produção.

16 Royalties Arrecadação dos MUNICÍPIOS & GOVERNOS com Royalties PE de em MAR: (produção de abril a dezembro de 2013): Entes Recebeu da produção de abril a dezembro de 2013 com a suspensão da Lei / 2012 Confrontantes / Afetados Fundo Especial Receberia pela Lei / 2012 Aumento (Redução) Confrontantes / Afetados Fundo Especial Munic Estados Obs: De acordo com os dados, os valores apresentados são; a saber: Arrecadação dos MUNICÍPIOS & GOVERNOS com Royalties PE de em MAR, valores totais.

17 Desonerações do IPI e impacto para entes federados

18 Desonerações: IPI - TCU Estudo divulgado pela Receita Federal recentemente utiliza um conceito amplo de desoneração. Além das reduções de alíquota, inclui: presunções creditícias; isenções; anistias; deduções; abatimentos e diferimentos de obrigações. Relatório do TCU com base neste estudo da Receita Federal aponta que o total das desonerações do IPI no período de 2008 a 2012 somou R$ 80 bilhões, enquanto que no IR somou R$ 247,7 bilhões. Neste caso, o efeito no FPM apenas das desonerações do IPI é de R$ 18,8 bilhões no período, valor que corresponde, por exemplo, a aproximada 6,4% de todo o FPM do período. Já as desonerações do IR impactaram em R$ 58,2 bilhões no mesmo período.

19 Desonerações TCU - conclusões Somadas as desonerações impactaram o FPM em R$ 77 bilhões entre 2008 e 2012, valor que corresponde a nada menos que 26,4% de todo o FPM distribuído nestes 5 anos. Ou seja, apenas neste 5 anos, foi retirado do Fundo equivalente a um ano do FPM em desonerações. Isso significa que, de acordo com este novo levantamento, o FPM seria em média 26,4% maior caso não houvessem desonerações. Em 2013, por exemplo, o FPM deveria ter sido de R$ 92 bilhões. Fonte: Demonstrativo dos Gastos Governamentais Indiretos de Natureza Tributária (Gastos Tributários) Estimativas Bases Efetivas Ano Calendário 2010 Série 2008 a 2012, Receita Federal.

20 Impacto da Desoneração do IPI nos municípios Impacto da Desoneração do IPI nos municípios do Mato Grosso Municípios Efeito no FPM do Município Efeito no IPI-Exp do município Impacto total no município Total Fonte: Receita Federal, TCU, cálculos próprios.

21 Encontros de contas da previdência

22 A dívida previdenciária

23 Regime da Previdência

24 Regime de Previdência Relação dos Entes RPPS e RGPS Regime Quantidade % - Total RPPS ,92% RGPS 41 29,08% Total ,00% Fonte: M inistério da Previdência - Jul/2014

25 Encontro de Contras da Previdência Resumo: Os municípios brasileiros, em geral, ao invés de devedores da Previdência Social, são na maior parte dos casos - credores da instituição. Essa afirmação está embasada em decisões judiciais como a Súmula Vinculante nº 8 e a inconstitucionalidade da Lei no 9.506/1997, que alterava a Lei no 8.212/1991. Além disso, também são discutíveis todos os débitos levantados nos Municípios e dos quais os prefeitos são notificados em prazos que impedem a contestação. Cabe lembrar que, nesse intervalo, o Município não terá direito a Certidão Negativa de Débitos (CND). Continua...

26 Encontro de Contras da Previdência Considerando que a própria Receita Federal não sabe exatamente o que os Municípios devem à Previdência Social, e muito menos os valores que seriam passíveis de cobrança, a CNM conquistou a aprovação desta prerrogativa através do art. 103-A da Lei no /2009 que determinava um encontro de contras entre débitos e créditos dos Municípios com o RGPS. Entretanto, o governo federal, insensível a essa justa conquista, vetou este artigo por meio do VETO nº 23. O Veto no. 23 ainda aguarda apreciação do Congresso Nacional.

27 Encontro de Contas da Previdência Em suma, os Municípios devem: contribuições previdenciárias; Autuação de débitos com interpretações equivocadas (desclassificação de ofício por cargos em comissão/inativos); Período de autuação de 10 anos. Por ouro lado, os Créditos dos municípios com a Receita (INSS) são: Atores ou Agentes políticos; Compensação previdenciária (estoque e fluxo); Súmula Vinculante nº 8 (prescritos); Multas e Juros e outros encargos da dívida.

28 Encontro de Contas da Previdência Importância: A Importância do Tema pode ser sintetizado na Tabela abaixo: Tabela encontro de contas

29 Encontro de Contas da Previdência Tramitação: O Projeto de Conversão no. 10/2009 originou a lei nº /2009. No entanto, o Processo de Veto no. 23 impedem que o encontro de contas se concretize. Impacto O encontro de contas, se concretizado na forma da lei nº /2009, direcionaria pelo menos mais de R$3,2 bilhões nos cofres municipais, com aumento da disponibilidade de recursos às áreas de saúde, educação, saneamento básico, entre outras de interesse local. Atualmente a dívida dos Municípios com o RGPS é descontada mensalmente dos valores do FPM.

30 Encontro de Contas da Previdência Ação: Para os Municípios poderem dispor de mais recursos, seria necessária a derrubada do Veto nº 23 pelo Congresso Nacional.

31 As Conquistas da CNM Mato Grosso

32 Conquista Municipalista Conquistas Municipalistas do Mato Grosso Estado Brasil Alteração da Aliquota da COFINS que incidiria no IR ( ) Fim da compensação da COFINS no IPI ( ) PAES - Programa Especial de Parcelamento de Débitos (crédito FPM dez 2005) Iluminação Pública ( ) Repasse do Salário Educação ( ) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico ( ) ISS - Imposto sobre Serviço ( ) Transporte Escolar ( ) Merenda Escolar ( ) ITR - Imposto Territorial Rural - Municipalização ( ) % FPM (dezembro 2007 a dezembro 2013) AFM - Apoio Financeiro aos Municípios (2009 e 2013) FEX - Fundo Exportação ( ) Repasses Extras do FPM ( ) PAB - Piso de Atenção Básica (2013) Conquistas Total

33 FPM - Nacional

34 FPM a Nominal FPM - Bruto e Nominal Nacional Mês Cresc Janeiro ,7% Fevereiro ,5% Março ,7% Abril ,5% Maio ,2% Junho ,5% Julho ,1% Agosto ,1% Setembro ,6% Total ,9% * FONTE: Comunicado da Secretaria do Tesouro Nacional ** Cálculos Próprios - Confederação Nacional do Municípios - CNM

35 FPM a Real FPM - Bruto e Deflacionado Nacional Mês Cresc Janeiro ,3% Fevereiro ,0% Março ,9% Abril ,9% Maio ,1% Junho ,2% Julho ,5% Agosto ,3% Setembro ,6% Total ,8% * FONTE: Comunicado da Secretaria do Tesouro Nacional ** Cálculos Próprios - Confederação Nacional do Municípios - CNM

36 FPM de Mato Grosso

37 FPM e 2014 FPM bruto e deflacionado de Mato Grosso Mês Cresc Jan ,24% Fev ,27% Mar ,21% Abr ,46% Mai ,35% Jun ,45% Jul ,83% Ago ,11% Set ,44% Total ,05% * FONTE: Comunicado da Secretaria do Tesouro Nacional ** Cálculos Próprios - Confederação Nacional do Municípios - CNM

38 Deterioração Deteriorização Receberia Mato Grosso Recebeu Perdas Fonte: CNM - Cálculos próprios.

39 Participação do Mato Grosso no FPM A participação do Estado do Mato Grosso no Fundo de Participação dos Municípios em 2014é:1,825%

40 ICMS

41 ICMS O ICMS é extremamente desigual entre os Municípios de cada Estado, tendo diferenças que chegam a 300 vezes entre um e outro. O Total do ICMS repassado aos municípios em 2013 foi de R$ 369,7 bilhões, para Mato Grosso foi de R$_7,454 bilhões.

42 ICMS de Mato Grosso 2008 a 2013 A tabela abaixo mostro o valor arrecadado de ICMS de 2008 a 2013 no Estado. Comparativo do ICMS Anual do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,9% ,0% ,4% ,3% ,0% ,2% ,4% ,5% ,1% ,6% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

43 ICMS de Mato Grosso 2008 a 2013 A tabela abaixo mostro o valor transferido de ICMS de 2008 a 2013 aos municípios do Estado. Comparativo do ICMS Anual do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,9% ,0% ,4% ,3% ,0% ,2% ,4% ,5% ,1% ,6% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

44 ICMS de Mato Grosso 2008 a 2013 A tabela abaixo mostro o valor transferido de ICMS de 2008 a 2014 aos municípios do Estado, dados de janeiro a abril de cada ano. Comparativo do ICMS dos Municípios - Janeiro a Abril Valores Nominal e Real do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,6% ,5% ,8% ,3% ,8% ,6% ,4% ,5% ,9% ,2% ,9% ,1% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

45 IPVA

46 IPVA O IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) é uma transferência dos Estados para seus Municípios, que repassa 50% do total arrecadado dos veículos emplacados na sua cidade. Em 2013 o total do IPVA foi de R$ 29,4 bilhões e para Mato Grosso foi de R$ 167,2 milhões

47 IPVA de Mato Grosso (2008 a 2013) A tabela abaixo mostro o valor arrecadado de IPVA de 2008 a 2013 no Estado. Comparativo do IPVA Anual do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,3% ,6% ,9% ,7% ,0% ,7% ,9% ,9% ,1% ,5% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

48 IPVA de Mato Grosso (2008 a 2013) A tabela abaixo mostro o valor transferido de IPVA de 2008 a 2013 aos municípios do Estado. Comparativo do IPVA Anual do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,3% ,6% ,9% ,7% ,0% ,7% ,9% ,9% ,1% ,5% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

49 IPVA de Mato Grosso (2008 a 2014) A tabela abaixo mostro o valor transferido de IPVA de 2008 a 2014 aos municípios do Estado, dados de janeiro a abril de cada ano. Comparativo do IPVA dos Municípios - Janeiro a Abril Valores Nominal e Real do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,1% ,6% ,8% ,6% ,5% ,2% ,9% ,4% ,0% ,3% ,1% ,5% Fonte: Boletim do Confaz - Ministério da Fazenda

50 Transferências Constitucionais

51 ITR - Imposto Territorial Rural ITR do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,5% ,9% ,5% ,9% ,4% ,2% Fonte: STN - Valores líquidos

52 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE CIDE do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,0% ,5% ,8% ,5% ,7% ,0% Fonte: STN - Valores líquidos

53 Lei Kandir - LC 87/96 Lei Kandir do Mato Grosso Ano Nominal Cresc Real Cresc ,0% ,2% ,0% ,1% ,0% ,8% Fonte: STN - Valores líquidos

54 CAUC

55 CAUC A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem ao longo do ano acompanhando a situação da comprovação da regularidade no Cadastro Único de Convênios (CAUC) de todos os municípios brasileiros, como podemos ver, em junho os municípios em: Apontados no CAUC em Junho de 2014 Mato Grosso Dados Quantidade de Municípios 141 Apontamentos no CAUC 67 Total de Municípios % 47,5%

56 Contabilidade

57 Portaria STN Nº /11/ Nota Técnica STN Nº 5 21/11/2013 PRAZO > Até 31/12/2014: Adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Publico - DCASP Prestação de contas de 2014: 1. Com base nas novas exigências do PCASP e do DCASP, e 2. Coleta de dados através do novo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais (SICONFI) > envio foi até o dia 30/04/2014. Implementação de Procedimentos Patrimoniais : 1. De forma gradual (Prazos em discussão junto aos representantes dos Entes governamentais ).

58 Preocupação da CNM 1. Em 2015 a STN não dará quitação à obrigação prevista no 1º do art. 51 da LC nº 101/2000 LRF, caso as contas não sejam encaminhadas de acordo com o novo modelo ( PCASP E DCASP); Consequências aos entes: RESTRIÇÃO NO CAUC; CNPJ INDISPONÍVEL NO SIAFI FEDERAL; Nossa preocupação, fica com a cobrança que pode haver aos municípios, quanto as penalidades, impedimentos, inadimplência.

59 Desenvolvimento Social

60 Metas Gestão 2014/2017 Pacto de aprimoramento da gestão municipal do Suas Resolução 18/2013 CNAS Proteção Social Básica Cadastrar as famílias com beneficiários do BPC no CadÚnico - atingir o cadastramento no percentual de: 70% para municípios de pequeno porte I e II; 60% para municípios de médio e grande porte; 50% para metrópoles

61 Metas Gestão 2014/2017 Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda - atingir a taxa de acompanhamento de 15% para municípios de pequeno porte e 10% para os demais; Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiarias do PBF em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades, com registro no respectivo sistema de informação - atingir a taxa de acompanhamento de 50%; Aderir ao Programa BPC na Escola - alcançar a adesão de 100% dos municípios;

62 PAIF Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Os recursos para implantação dos CRAS nos Municípios são provenientes do Governo Federal, repassados fundo a fundo, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com contrapartida financeira do Município. O recurso repassado pelo Governo Federal na forma de cofinanciamento é considerado um apoio financeiro, já que a estrutura de financiamento do Suas preconizada pela LOAS é tripartite, o que subentende a participação da União, dos Estados e dos Municípios no financiamento da Política de Assistência Social. Não é comum nem normatizada a obrigatoriedade de os Estados cofinanciarem a assistência social, logo fica a cargo da União, com apoio financeiro, e principalmente dos Municípios, com recursos próprios, financiarem os programas, projetos, ações e serviços da assistência social.

63 PAIF Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nos CRAS o principal capital é o humano: assistentes sociais, psicólogos, educadores, oficineiros e outros profissionais. O salário de todos os profissionais envolvidos no programa fica sob a responsabilidade do Município, uma vez que o repasse mensal do Governo Federal não é suficiente para suprir esse gasto, o que também não é permitido pelas normativas, fica ainda a cargo da gestão municipal a capacitação constante desses profissionais. O valor inicial de co-financiamento do PAIF que começou a vigorar em agosto de 2005, era de R$ 1,80 por família referenciada. Esse valor ficou congelado durante 8 anos (2005 a 2013), mas passou de R$1,80 para R$2,40, um reajuste de apenas R$0,60.

64 PAIF Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Caso esse valor fosse corrigido pelo IPCA, deveria estar em R$2,84 por família referenciada, sendo que há uma defasagem de 15,5%, conforme exposto na tabela abaixo: Programa de Atenção Integral à Família - PAIF Tipo Início do Programa (DATA) Valor Inicial do Valor Atual do Valor CORRIGIDO do Programa (B) Defasagem Programa Programa IPCA - Abril 2014 (A/B) Valor por família referenciada Portaria 442, 26/08/2005 Portaria 116, 22/10/2013 R$1,80 Família referenciada R$2,40 Família referenciada R$ 2,84-15,5%

65 PAIF Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) O valor médio de co-financiamento praticado pelo Governo Federal está defasado para todos os portes de municípios, por exemplo, um município de pequeno porte que pode ter famílias referenciadas recebe atualmente R$6.000,00 mas com a correção pelo IPCA deveria receber pelo menos R$7.106,51, já o de grande porte que recebe R$12.000,00 receberia R$14.213,02. Porte do Município Família Referenciada Valor Inicial do Programa Valor Atual do Programa Valor CORRIGIDO do Programa (B) IPCA - Abril 2014 Defasagem (A/B) Pequeno Porte I R$ 4.500,00 R$ 6.000,00 R$ 7.106,51-15,6% Pequeno Porte II R$ 6.300,00 R$ 8.400,00 R$ 9.949,12-15,6% Médio Porte R$ 9.000,00 R$ ,00 R$ ,02-15,6% Grande Porte R$ 9.000,00 R$ ,00 R$ ,02-15,6% Metrópolies R$ 9.000,00 R$ ,00 R$ ,02-15,6%

66 Equipe Volante - CRAS Trata-se de uma equipe adicional na oferta da proteção social básica, e que integra o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), já em funcionamento, com objetivo de prestar serviços para famílias referenciadas no território de abrangência do CRAS. O aporte financeiro do Governo Federal aos Municípios para manutenção das equipes volantes vem por meio do Piso Básico Variável, cujo valor de referência é de R$ 4.500,00/mês, por CRAS, ou seja, cada CRAS só pode ter uma equipe volante. A grande contradição é que o PAIF foi reajustado em 2013 pela Portaria 116, e sendo a equipe volante seu principal apoio, tanto técnico quanto operacional, deveria ter tido seu valor de cofinanciamento reajustado também, todavia isso não aconteceu.

67 Equipe Volante - CRAS Caso o valor de co-fianciamento federal da equipe volante tivesse sido reajustado ao menos pelo IPCA deveria estar em R$5.214,45. Todavia entende-se que o financiamento dessa equipe deve seguir os valores investidos no PAIF, mas está defasado em pelo menos 13,7% Equipe volante do CRAS - Portaria 303 de Município Pequeno (portes I e II) Início do Programa (DATA) Valor Inicial do Programa Valor Atual do Programa Valor CORRIGIDO do Programa (B) IPCA - Abril 2014 Defasagem (A/B) Gestão Inicial Básica nov/11 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00 R$ 5.214,45-13,7%

68 Metas Gestão 2014/2017 Proteção Social Especial Ampliar a cobertura do PAEFI nos municípios com mais de habitantes meta: implantar 1 CREAS em municípios entre 20 e 200 mil habitantes e; implantar 1 CREAS para cada conjunto de habitantes para os municípios acima de 200 mil habitantes; Identificar e cadastrar famílias com a presença de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil : 70% de cadastros até o fim de municípios com alta incidência que aderiram ao cofinancimento das ações estratégicas do PETI em 2013; 70% de cadastros até o fim de municípios com alta incidência que aderiram ao cofinancimento das ações estratégicas do PETI em 2014; 50% de identificação e cadastramento das famílias com a presença de trabalho infantil para os demais municípios.

69 Metas Gestão 2014/2017 Cadastrar e atender a população em situação de rua com a meta de: 70% de identificação e cadastramento no CadÚnico das pessoas em situação de rua em acompanhamento pelo Serviço Especializado para População em Situação de Rua; implantar 100% de - Serviço Especializado para População em Situação de Rua, Serviço de Abordagem Social e Serviço de Acolhimento para pessoa em situação de rua - nos municípios com mais de habitantes e de regiões metropolitanas com ou mais; Implantar unidades de acolhimento, residência inclusiva, para pessoas com deficiência em situação de dependência com rompimento de vínculos familiares - implantação de 100 % das unidades. O alcance das metas será apurado anualmente, a partir das informações prestadas nos sistemas oficiais de informações e sistemas nacionais de estatística, observadas as deliberações das conferências de assistência social.

70 PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos O aporte financeiro do Governo Federal ao PAEFI foi regulamentado pela Portaria 843, 28 de dezembro de 2010, que institui o Piso Fixo de Média Complexidade II. Onde de acordo com o nível de gestão ao qual o município está habilitado vem o seu valor de co-financiamento.

71 PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos Fica a cargo dos municípios gerir financeira e administrativamente gastos de manutenção, que compreendem: despesas de custeio (recursos humanos, material de expediente, contas de água, luz, telefone, manutenção de veículos e equipamentos) e despesas de capital (equipamentos e materiais permanentes). De acordo com o quadro, municípios de médio porte habilitados na gestão básica e inicial recebem R$8.000,00 caso esse valor fosse corrigido pelo IPCA deveria estar em R$8.841,48 uma defasagem de 9,5%. No caso dos municípios habilitados na gestão plena essa defasagem praticamente dobra, chegando a 18,6%, onde os municípios recebem apenas R$10.300,00 para ofertar e manter o PAEFI quando poderiam receber ao menos R$12.648,22. A complementação financeira para garantia da oferta dos serviços do PAEFI à população fica a cargo dos municípios, onde o principal agravante é o fato de que desde 2010 esse serviço não tem seu co-financiamento atualizado.

72 Metas Gestão 2014/2017 Gestão Atingir o percentual mínimo de 60% (sessenta por cento) de trabalhadores do SUAS de nível superior e médio com vínculo estatutário ou empregado público; Estruturar as secretarias municipais de assistência social Adequar a legislação municipal às normativas do SUAS com a meta de que todos os municípios atualizem a respectiva Lei que dispõe acerca do SUAS; Controle Social Ampliar a participação dos usuários e dos trabalhadores nos conselhos municipais - atingir 100% dos conselhos com representantes de usuários e trabalhadores na representação da sociedade civil; Regularizar os conselhos municipais como instância de Controle Social do Programa Bolsa Família - atingir 100% dos Conselhos.

73 Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família Os Municípios assumem uma série de responsabilidades relativas à execução desse programa, que é um dos que mais sobrecarregam as prefeituras. Abaixo seguem as atividades mais onerosas: Identificar e inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza; Dispor de infraestrutura e recursos humanos permanentes para a execução das atividades inerentes à operacionalização do CadÚnico; Garantir o acesso dos beneficiários do PBF aos serviços de educação e saúde, em articulação com os governos federal e estadual;

74 Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família Acompanhar o cumprimento das condicionalidades nas áreas de saúde e educação; Acompanhar as famílias beneficiárias, em especial na atuação em casos de maior vulnerabilidade social; Estabelecer parcerias com órgãos e instituições Estabelecer parcerias com órgãos e instituições municipais, estaduais e federais, governamentais e nãogovernamentais, para a oferta de programas complementares aos beneficiários do Programa Bolsa Família.

75 Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família Em 2006 foi instituído o IGD Índice de Gestão Descentralizada (Portaria nº 148, de 26 de abril de 2006). O índice é um número indicador que varia de 0 a 1 e mede a qualidade da gestão municipal tanto do Bolsa Família quanto do Cadastro Único (CadÚnico). O IGD é a garantia dos Municípios de que o repasse mensal de recursos financeiros seja efetuado. Quanto maior o IGD conseguido pelo Município, maior será o valor do recurso que receberá do MDS. Para receber os recursos, o Município deve atingir o valor mínimo de 0,55 no cálculo do IGD e o valor mínimo de 0,2 em cada um dos quatro indicadores que compõem o IGD. Esses quatro indicadores são a média aritmética das seguintes variáveis: taxa de cobertura de cadastros; taxa de atualização de cadastros; taxa de crianças com informações de freqüência escolar; taxa de famílias com acompanhamento das condicionalidades de saúde. O valor por cadastro válido estabelecido em 2006 era de R$ 2,50 e em 2010, foi alterado para R$ 3,25. Após essa data não sofreu reajuste e, portanto, já está defasado em 18% se for considerada a inflação do período.

76 Plano de Assistência Social Plano de Ação Elaborar o Plano de Assistência Social vale para os 4 anos realizar de 2016 para 2017 sob pena de perder recursos; Os Planos de Assistência Social dos municípios deverão ser elaborados de acordo com o período de elaboração do Plano Plurianual (PPA) e em consonância com as prioridades e metas nacionais pactuadas para o quadriênio Preenchimento do Plano de Ação - anualmente no Suas Web sob pena de perder recursos.

77 Importante Preenchimento anual do Demonstrativo Sintético de Execução Físico Financeira anualmente no Suas Web sob pena de perder recursos; Preenchimento do Censo Suas todo final de ano sob pena de perder recursos; Realiza revisão cadastral dos dados dos beneficiários do programa bolsa família no cadastro único anualmente; Averiguar as informações contidas no Cadastro Único prazo a ser definido pela Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Senarc; Cumprir as novas ações estratégicas para a erradicação do trabalho infantil só municípios que pactuaram; Acompanhamento bimestral das condicionalidades do programa bolsa família e preenchimento no Sistema Presença do MEC e Sistema Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde, do Ministério da Saúde;

78 Publicações

79 Publicações

80 Educação

81 Desafios da Educação Infantil/ PNE Para o cumprimento da meta municípios terão que arcar com novas responsabilidades que impactam: Creches - atendimento de 50% das crianças de 0-3 anos até R$ 19,9 bilhões nos dez anos Pré-escola atendimento de 100% das crianças de 4 e 5 anos até R$ 4,3 bilhões nos dez anos O impacto total para atender as metas de atendimento do Novo Plano gira em torno de R$ 24,2 bilhões nos dez anos

82 Situação das Creches O País possui 10,5 milhões de crianças de 0 a 3 anos. A meta é atender 50% dessa população até 2024 (5,25 milhões de crianças). Desse total, 1,7 milhões de crianças encontram-se matriculadas (32% de atendimento). A demanda é de 3,5 milhões de novos alunos, com um custo total de R$ 21 bilhões nos dez anos.

83 Fundeb Valores insuficientes para a ed. infantil Valor aluno/ano da educação infantil Ensino Público Instituições Conveniadas Creche Pré- Creche Pré- Creche Pré- Creche Préescola integral escola parcial escola integral escola parcial integral parcial integral parcial Fundeb 2014 * 2.971, , , , , , , ,57 CAQI 2014 ** 6.582, , , , * Portaria nº19/2013. ** Calculado pela Campanha pelo Direito à Educação em 2005 e atualizado pela CNM para 2014

84 Fundeb Estimativas para 2014 creche pública Receita = R$ 117,2 bilhões = R$ 107,5 bilhões das contribuições de Estados, DF e Municípios + R$ 10,7 bilhões da complementação da União (R$ 9,6 bilhões, repassados mensalmente e retidos 10% da complementação para o piso) Valor mínimo nacional por aluno/ano dos anos iniciais do ensino fundamental urbano = R$ 2.285,57 Aumentadas duas ponderações para redistribuição dos recursos do Fundo: em tempo parcial: de 0,80 para 1,00 ensino médio urbano: de 1,20 para 1,25

85 Fundeb Recursos adicionais para educação infantil Repasse de 50% do valor aluno/ano do Fundeb do ano anterior para crianças beneficiárias do Bolsa Família, matriculadas em creches e pré-escola Repasse para novas turmas, com crianças ainda não cadastradas no censo escolar Valor repassado não cobre o custo real CNM reivindica cumprimento do art. 13 da Lei do Fundeb, com realização de estudos de custo aluno para que os pesos possam corresponder ao custo real de cada etapa

86 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Reajustes do piso X inflação Ano INPC acumulado do ano anterior % de reajuste do piso nacional do magistério segundo o critério vigente ,11% 7,86% ,46% 15,84% ,07% 22,22% ,19% 7,97% ,56% 8,32% Acumulado 2010/ ,78% 78,63% Elaboração: Área técnica da CNM Ganho real do piso de 35,55% e, no mesmo período, salário mínimo reajustado em 55,69%

87 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Metodologia adotada pelo MEC últimas estimativas Ano Portaria considerada para reajuste do piso Valor aluno/ano do FUNDEB % de crescimento do valor aluno/ano do FUNDEB nos dois anos anteriores Piso nacional do magistério 2008 Port , 19/08/08 R$ 1.132, Port. 788, 14/08/09 R$ 1.221,34 - R$ 950, Port. 538-A, 26/04/10 R$ 1.414,85 7,86% R$ 1.024, Port , 07/11/11 R$ 1.729,28 15,84% R$ 1.187, Port , 28/12/12 R$ 1.867,15 22,22% R$ 1.451, Port. 16, 17/12/13 R$ 2.022,51 7,97% R$ 1.567, ,32% R$ 1.697,38 Elaboração: Área técnica da CNM

88 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Quatro critérios em debate 1) fixado pela Lei 11738/08: reajuste anual em janeiro pelo crescimento do valor mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano do Fundeb 2) Proposto pelo PL 3776/08, ainda em tramitação: reajuste anual em janeiro pelo INPC do ano anterior 3) Proposto pela CNTE: reajuste anual em maio pelo INPC + 50% do crescimento nominal da receita do Fundeb nos dois anos anteriores 4) Proposto pelos governadores: reajuste anual em maio pelo INPC + 50% do crescimento real da receita do Fundeb nos dois anos anteriores

89 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Percentuais de reajuste do piso para 2014 conforme os quatro critérios de reajuste em discussão Lei /08: cresc. valor PL 3776/08, do 1º critério 2º critério Valor aluno/ano Fundeb Executivo: intermediário: intermediário: Atual do Piso em relação a % Valor % % % 1.567,00 8, ,37 5, ,13 10, ,18 7, ,78 Elaboração: Área técnica da CNM CNM reivindica aprovação do PL 3776/08, do Executivo mais viável para as finanças municipais aumentos reais negociados pelo governo local e os professores

90 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Complementação da União Pela Lei 11738/08, com os 10% da complementação da União ao Fundeb que podem ser destinados a programas de melhoria da qualidade da educação Só para Estados e seus Municípios já beneficiados com complementação ao Fundeb (10 Estados do N e NE) Além disso, necessidade de comprovação de insuficiência de recursos De 2010 a 2013, sem complementação da União para pagamento do piso Esses 10% repassados só no início do ano seguinte

91 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério 10% da complementação da União ao Fundeb destinados à integralização do pagamento do piso 2009 a 2014 Recursos da União para complementação do pagamento do piso do magistério (10% da complementação ao Fundeb) 2009 R$ , R$ R$ , R$ , R$ , R$ ,03 Elaboração: Área técnica da CNM CNM reivindica ampliar a complementação da União para pagamento do piso a todos os Municípios que precisarem e com outros recursos que não do Fundeb

92 Cumprimento da Lei do Piso do Magistério Cumprimento do 1/3 de horas-atividade Divergência: calcular com horas de 60 ou a duração da hora-aula definida em cada rede de ensino Por ex, governos do RS e SP consideram horas de 60 Sindicatos defendem cálculo com duração da hora-aula Parecer CNE/CEB 18/12, homologado pelo MEC em 2013: Lei aplica-se a cada professor individualmente CNM defende cálculo com horas de 60 Parecer CEB/CNE 5/97: ano letivo com horas de 60 Desigualdade de remuneração entre professores com duração de horas-aula de cada rede de ensino

93 Financiamento da educação municipal Valores defasados dos programas federais PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar Tipo Valor Inicial Jan/95 Valor Atual (A) Valor Corrigido Fevereiro 2014(B) Defasagem (A/B) Valor por estudante R$ 0,13 R$ 0,30 R$ 0,49 62% PNATE Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar Tipo Valor Inicial Junho de 2004 Valor Atual (A) Valor Corrigido Fevereiro 2014(B) Defasagem (A/B) Valor por estudante R$ 76,47 R$ 120,73 R$ 128,95 7% Elaboração: Área técnica da CNM Recursos da União para Municípios sem reajustes anuais e piso do magistério com reajuste anual acima da inflação CNM reivindica definição em lei da correção anual pelo INPC dos valores de todos os programas federais destinados à ed. básica.

94 Plano Nacional de Educação Depois de mais de três anos e meio de tramitação no Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação (PNE) foi sancionado em e publicado em edição extra do DOU de Lei /2014, com vigência por dez anos a contar da publicação da Lei As 20 metas do PNE tratam da expansão da oferta da educação, desde a creche até a pós-graduação, qualidade do ensino, valorização dos professores e melhoria da gestão do sistema educacional.

95 Plano Nacional de Educação A meta 20 da lei sancionada prevê ampliar o investimento público em educação pública para atingir 7% no 5º ano de vigência (2019) e 10% do PIB ao final da vigência do PNE (2024). Ao mesmo tempo, o 4º do art. 5º da Lei do PNE, permite que esse investimento público englobe recursos federais como os destinados ao ProUni e Pronatec, assim como recursos estaduais e municipais (inclusive do Fundeb) aplicados em instituições de educação infantil e educação especial conveniadas com o poder público

96 Plano Nacional de Educação PMEs Planos Municipais de Educação No prazo de um ano contado da publicação da Lei /2014, Estados, DF e Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE, fixadas para o próximo decênio ( ). Atualmente, apenas 10 Estados e 42% dos Municípios cumpriram essa mesma determinação prevista no primeiro PNE, vigente em

97 Plano Nacional de Educação A Confederação Nacional de Municípios (CNM) encaminhou ofício a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (Sase/MEC) com o objetivo de articular as ações da entidade municipalista com as iniciativas da Sase/MEC para potencializar o apoio aos gestores municipais na elaboração dos PMEs nos Municípios brasileiros.

98 Finanças

99 Diálogo Municipalista Alertas para o encerramento do mandato

100 Orientações para o encerramento de mandato Evitando possíveis apontamentos dos Tribunais de Contas: Tendo em vista, que muitos Tribunais de Contas apontam o uso irregular de recursos que possuem aplicação específica e não estão tendo o destino devido nos Municípios, apresentamos abaixo, de forma simplificada uma tabela com a relação de todos os recursos de Transferências Constitucionais Legais e as Voluntárias e as respectivas aplicações, com o objetivo de evitar apontamentos.

101 Orientações para o encerramento de mandato Transferências Constitucionais Legais: Repasse Periodicidade Aplicação Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 1% do Fundo de Participação dos Municípios Vinculações obrigatórias Decendial Livre Educação e Saúde Anual (Dezembro) Livre Educação (Nota Técnica STN 1.751/2009) Depósitos Judiciais Eventual Livre Educação e Saúde Classificação por Estimativa Eventual Livre Educação e Saúde Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFRH) Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) Royalties da ANP Royalties de Itaypu Fundo Especial de Petróleo (FEP) Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Financiamento de programas de infra-estrutura de transportes Vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal Não poderão ser aplicados em pagamento de dívida ou no quadro permanente de pessoal da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. As receitas deverão ser aplicadas em projetos, que direta ou indiretamente revertam em prol da comunidade local, na forma de melhoria da infra-estrutura, da qualidade ambiental, da saúde e educação. Vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal Vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal Vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal Não há. Não há. Não há. Não há. Não há. Não há.

102 Orientações para o encerramento de mandato Transferência Voluntárias: Repasse Periodicidade Aplicação Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) Eventual Aplicação dos recursos no fomento das exportações Não há. Auxílio Financeiro Municipal (AFM) Eventual Livre Não há. Vinculações obrigatórias Impostos: Repasses Periodicidade Aplicação Vinculações obrigatórias ISS Mensal Livre Educação e Saúde IPTU Anual Livre Educação e Saúde ITBI Eventual Livre Educação e Saúde ITR Anual Livre Educação e Saúde IPVA Anual Livre Educação e Saúde ICMS Mensal Livre Educação e Saúde ICMS - Desoneração das Exportações Lei 87/96 Mensal Livre Educação e Saúde

103 Orientações para o encerramento de mandato Gestor! Cuidado quanto a possíveis isenções ou incentivos fiscais a serem concedidos. Observe o que dispõe o Art. 14 da LRF. Os Tributos tem grande importância na composição das Receitas dos Municípios: IPTU ISS ITBI Taxas Contribuição de Melhoria. Qualquer beneficio deverá ter sido previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias e estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois exercícios seguintes.

104 Orientações para o encerramento de mandato Qualquer benefício fiscal deve ser através de lei, a mesma deverá ser acompanhada de uma das seguintes condições: Demonstrativo de que a renuncia foi considerada na estimativa de receita prevista na Lei Orçamentária Anual e não afetará os resultados fiscais. Demonstrativo de medidas compensatórias através do aumento de alíquotas, ampliação da base de cálculo ou majoração de tributo. Quando a Lei que concede o benefício fiscal estiver acompanhada da última condição mencionada, só poderá entrar em vigor quando implementadas as medidas compensatórias.

105 Orientações para o encerramento de mandato O caso da Dívida Ativa: O poder público municipal pode cancelar débitos, quando estes não cobrirem os custos de cobranças, o cancelamento deve ser realizado através de ato normativo, é o chamado Princípio da Economicidade. Também deve-se ter o cuidado com o estoque da dívida ativa, lembrando que, o não ajuizamento imotivado da ação de execução fiscal pode ser causa de apontamento pelo Tribunal de Contas.

106 Orientações para o encerramento de mandato Cumprimento de convênios (Caso do ITR ): Municípios conveniados devem observar o cumprimento das obrigações assumidas ao assinar o convênio. Tais como: Propiciar treinamento ministrado pela ESAF aos funcionários com função de lançamento e constituição de crédito tributário; Cumprir as metas mínimas de fiscalização definidas pela RFB; Informar anual a RFB o VTN/ha do município. Obs: O não cumprimento das cláusulas do convênio são fatos motivadores de denuncia do convênio, o que pode caracterizar renuncia de receita.

107 Orientações para o encerramento de mandato Aumento dos Tributos para o Exercício Seguinte: O gestor público deve ter a preocupação com relação ao aumento dos tributos municipais para o exercício seguinte observando no mínimo os seguintes pontos: O que foi previsto na Lei de Diretrizes Orçamentária LDO Já aprovado Poder Legislativo. A receita necessária para fazer frente as despesas, como por exemplo, o crescimento vegetativo das despesas com pessoal. OqueseráprevistocomreceitanaLeiOrçamentárioAnual LOA Índice de Correção: A correção das bases de cálculo dos tributos próprios até limite da inflação do exercício por ser por decreto, acima deste índice depende de Lei. Caso o percentual de aumento seja maior que índice da inflação do período, deverão ser respeitados os princípios da anterioridade e da noventena, sendo que esta última, não alcança o IPTU.

108 Habitação

109 1. Regularidade no SNHIS Lei /2005: Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. Estabelecem os princípios fundamentais, as obrigações específicas de cada Ente da Federação pata ter acesso aos recursos do FNHIS. Objetivo do SNHIS: Melhorar a articulação interfederativa de estratégias que fomentem o planejamento habitacional dos Municípios e equacionar os problemas de moradias com a criação de programas habitacionais com recursos geridos pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social -FNHIS

110 1. O estado de Rondônia Todos os Municípios aderiram ao SNHIS Atenção Gestor: Todos os Municípios do Estado de Rondônia devem cumprir as obrigações do SNHIS, quais sejam: a) A criação do Fundo Local de Habitação de Interesse Social; b) A instituição do Conselho Gestor do Fundo Local de Habitação de Interesse Social; c) A elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social; d) A elaboração dos relatórios de Gestão dos Fundos Locais de Habitação de Interesse Social.

111 1. O estado de Rondônia 86% dos Municípios não estão cumprindo as obrigatoriedades no SNHIS. Estão em situação PENDENTE Apenas 7 Municípios estão em situação regular Situação crítica: 60% dos Municípios nãoelaboraram o Plano Local de Habitação de Interesse Social Fique Atento: 60% dos Municípios com pendências podem ser impedidos de acessar recursos do FNHIS.

112 Como reverter a situação no SNHIS? Recomendações aos gestores Verificar a situação do seu Município no sistema do SNHIS; Identificar as ações já realizadas pelo Município no campo da habitação; Verificar quais os tipos de pendências no SNHIS; Verificar se os recursos destinados para a Habitação são de origem do FNHIS;

113 Obras do Programa Minha Casa, Minha Vida Oferta Pública 2009 Os Municípios com população até 50 Mil/Hab que contrataram obras habitacionais pelo Programa Minha Casa, Minha Vida- seleção 2009 que estão com obras em andamento ou concluídas e NÃO entregues. Situação do estado de Rondônia: Apenas 1 Município está com obras em andamento; 20 Municípios estão com obras concluídas e Não entregues 181 Unidades Habitacionais não foram entregues;

114 Como proceder para a conclusão e entrega das obras? Atenção! O Ministério das Cidades estabeleceu novos prazos para a conclusão e entrega das obras do Programa Minha Casa, Minha Vida Oferta Pública 2009; A instituição Financeira deverá encaminhar à Secretaria Nacional de Habitação a Declaração de Viabilidade da Operação no prazo de 60 dias; Em caso de não cumprimento do novo prazo para conclusão e entrega das obras das unidades habitacionais contratadas, os recursos de subvenção econômica disponibilizados, deverão ser devolvidos em até 30 (trinta) dias após o término do prazo concedido, independentemente da parte causadora da ineficácia da operação.

115 A obrigatoriedade do Plano Diretor Alerta: É obrigatório a elaboração e revisão do plano diretor para os Municípios que estejam enquadrados nos seguintes critérios: Ter mais de 20 mil habitantes; Integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; Inseridos em área de especial interesse turístico; Inseridos em área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbitos regional e nacional. A revisão do plano diretor deve ocorrer no prazo máximo de dez anos.

116 Plano Diretor Municípios são obrigados a elaborarem seus planos diretores; Municípios já elaboraram ou revisaram seus planos diretores; Fique atento: 531 Municípios Não possuem plano diretor, Atenção: Verifique se o Município está em processo de elaboração do plano diretor.

117 Penalidades aos Prefeitos e Gestores Improbidade Administrativa: A elaboração e a revisão do Plano Diretor são regulamentadas pela Lei /2001 (Estatuto da Cidade). A ausência de medidas que garantam a elaboração ou a revisão do Plano Diretor pelo Poder Executivo municipal implica improbidade administrativa ao prefeito e aos agentes públicos envolvidos, além da aplicação de outras sanções, cabíveis de acordo com a Lei 8.429/1992.

118 Jurídico

119 Atenção Nos dois últimos anos do mandato o prefeito deve se atentar para o cumprimento de todas as exigências estabelecidas em lei, especialmente as contidas na: Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); Lei da Transparência (altera a LRF); Lei de Acesso às Informações; Instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA. Deve, ainda, se atentar para assuntos que impactam diretamente nos Municípios como: Nepotismo; Precatórios; Royalties; Ativos de iluminação pública; Proposições que tramitam no Congresso Nacional.

120 Obrigações IRF

121 Lei de Responsabilidade Fiscal Para Atender a LRF: Verificar o atendimento aos instrumentos de planejamento: No caso do Plano Plurianual, principalmente no último exercício de execução; Verificar na LDO as metas e objetivos não alcançados e justificar as razões que impediram o cumprimento e elencar as medidas desencadeadas visando este cumprimento; Verificar na LOA o que não foi realizado e justificar as razões da não realização e arrolar as providências que foram tomadas no sentido de viabilizar a sua realização;

122 Lei de Responsabilidade Fiscal Verificar se a LDO e a LOA atenderam ao incentivo à participação popular no processo orçamentário e liberação para acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, conforme dispõe o parágrafo único do art. 48 da LRF, se não realizado e ainda houver tempo, realizá-lo; Elaborar os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal, atendendo ao que dispõe os arts. 52 e 54 da LRF; Providenciar o efetivo funcionamento do Sistema de Controle Interno Municipal, para que possam ser atendidos os controles e elaborados os relatórios previstos pela LRF (art.54 e 59);

123 Lei de Responsabilidade Fiscal Observar se houve o atendimento da exigência do art. 16 no que se refere à criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que tenha sido causa de geração de despesa; Observar se foram acionadas as medidas de compensação previstas no art. 17, quanto às despesas que superem dois exercícios e que derivem de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo. Excetua-se tão somente o atendimento às metas fiscais do exercício, visto que estas inexistem na lei de diretrizes em vigência; Observar se houve concessão ou ampliação de incentivo ou benefício tributário, do qual tenha decorrido renúncia de receita;

124 Lei de Responsabilidade Fiscal Observar se foram atendidas as exigências para transferências voluntárias, tendo como exceção as previsões que deveriam estar contidas na LDO, conforme preceitua o art. 25; Observar se foram cumpridas as regras referentes a Transferência de Recursos Públicos para o setor privado, excetuando apenas as previsões que deveriam conter a LDO; Investigar o cumprimento das disposições do art. 43 da LRF, especialmente quanto à preservação das disponibilidades de caixa dos Regimes Próprios de Previdência Social, levando em conta ainda, as previsões inclusas na Portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social nº 4.992/99, art. 17 inciso II.

125 Lei de Responsabilidade Fiscal Observância das disposições do art. 44, considerando que é vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência; Atentar para as disposições do art. 50, VI, considerando que a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos ; Lembrar que a prestação de contas anual, deverá comprovar o desempenho da arrecadação em relação à previsão;

126 Lei de Responsabilidade Fiscal Verificar se foram devidamente atendidas as determinações do art.16, 1º, devendo ser observadas as medidas por ele determinadas desde a entrada em vigor da LRF; Verificar o cumprimento dos requisitos básicos para a geração de despesa e preparar processo administrativo que justifique a inobservância das disposições dos arts. 16 e 17, (caso ela tenha ocorrido) tentando evitar que a despesa seja considerada como lesiva ao patrimônio público e em consequência declarada nula.

127 Despesa Total com Pessoal Soma da Despesa Realizada no mês em referência com a dos onze anteriores; No caso dos Municípios não poderá exceder 60% da Receita Corrente Líquida: 6% Para o Poder Legislativo; 54% Para o Poder Executivo. % calculados sobre a Receita Corrente Líquida

128 Despesa Total com Pessoal De acordo com a LRF não serão somadas despesas com: Indenização por demissão de servidores e empregados; Incentivos à demissão voluntária; Convocação extraordinária da Câmara; Decisão judicial; Competência do período anterior; Arrecadação de contribuições dos segurados; Compensação financeira das aposentadorias; Receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade; Produto da alienação de bens, direitos e ativos.

129 Despesa Total com Pessoal Atenção! Também se entende por despesas com pessoal: Despesas dos contratos de terceirização de mão-de- obra que substituem serviços prestados por servidores e empregados públicos

130 Despesa Total com Pessoal Não se enquadrando nos limites, o Município fica impedido de: receber transferências voluntárias; obter garantia, direta ou indireta, de outro ente público; contratar operações de crédito, exceto às destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária ou visando à redução das despesas com pessoal.

131 Despesa Total com Pessoal Controle da despesa total com pessoal Aumento de despesa comprovação de que seus efeitos financeiros serão compensados pelo aumento de receita ou redução da despesa; inexistência de vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias; prévia dotação orçamentária; autorização específica na LDO; o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

132 Despesa Total com Pessoal Verificação do cumprimento dos limites 1. Por Quadrimestre; 2. Se exceder 95% do limite, ficam vedados: I. concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título. Exceções: derivado de sentença judicial; determinação legal ou contratual; revisão geral anual. II. criação de cargo, emprego ou função; III. alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; IV. provimento de cargo público; V. admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a substituição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; VI. contratação de hora-extra, salvo a convocação extraordinária do Poder Legislativo; VII. situações previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

133 Despesa Total com Pessoal E se a despesa exceder a 54% da receita? Providências: redução em pelo menos 20% dos cargos em comissão e funções de confiança; exoneração de servidores não estáveis; exoneração de servidores estáveis; redução temporária da jornada de trabalho com adequação de vencimentos.

134 Despesa Total com Pessoal Sanções Fica o Município impedido de: Receber transferências voluntárias; obter garantia, direta ou indireta, de outro ente público; contratar operações de crédito. Obs.: As sanções serão imediatas se as ocorrências forem verificadas no último ano do mandato do gestor.

135 Importante!!! É NULO O ATO, DE QUE RESULTE AUMENTO DA DESPESA COM PESSOAL, EXPEDIDO NOS CENTO E OITENTA DIAS ANTERIORES AO FINAL DO MANDATO DO TITULAR DO PODER OU ÓRGÃO.

136 Despesa Total com Pessoal É nulo o ato que aumentar despesa com pessoal sem atender: Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício e nos dois subseqüentes; Declaração da adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e a LDO; Demonstrativo da origem dos recursos para o seu custeio; Comprovação de que não afetará as metas de resultados fiscais; Comprovação da compensação pelo aumento permanente de receita ou redução permanente de despesa;

137 Resumindo Determine aos secretários a revisão e o acompanhamento permanente de: Metas bimestrais de arrecadação; Metas de despesa; Metas de resultado primário e nominal; Limites de endividamento; Despesas nos dois últimos quadrimestres; Despesas com pessoal; Prazos dos relatórios.

138 Resumindo Se não estiverem sendo observados estes limitadores: Estabeleça urgentemente plenamente; metas para alcançá-los Determine que sejam acionados os mecanismos para o cumprimento.

139 Restos a Pagar Restos a Pagar: É importante se programar para que nos dois últimos quadrimestres do mandato não sejam contraídas obrigações de despesa que não possam ser cumpridas integralmente dentro do período, ou que tenham parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Obs.: Restos a pagar equivalem a: despesas empenhadas, mas não pagas, até 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas

140 Restos a Pagar O Controle Interno do Município deve informar sobre o equilíbrio financeiro do Município e as práticas desenvolvidas pelos gestores para alcançar ou manter esse equilíbrio. Por esta razão o órgão informará: Na análise do saldo de Restos a Pagar por recursos vinculados, dos Poderes Executivo ou Legislativo, se foi constada a existência ou a inexistência de recursos financeiros para a cobertura dos mesmos.

141 Renúncia de Receita e Geração de Despesas Renúncia de Receita De acordo com o art. 11 da LRF constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do Ente da Federação. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e a pelo menos uma das seguintes condições: I. demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO;

142 Renúncia de Receita e Geração de Despesas II. estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 1º - A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

143 Renúncia de Receita e Geração de Despesas Geração de Despesas Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam: A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I. estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; II. declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

144 Transparência De acordo com a Lei Complementar 131/2010 desde o dia 27 de maio de 2013, todos os Municípios brasileiros estão obrigados a cumprir o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal nos artigos 48, 48-A e 49: São instrumentos que devem ser obrigatoriamente publicados, inclusive em meios eletrônicos: Planos; Orçamentos; Leis de Diretrizes Orçamentárias; Prestações de Contas e o respectivo parecer prévio; Relatório Resumido de Execução Orçamentária; Relatório de Gestão Fiscal.

145 Transparência Formas de Transparência: Participação popular e realização de audiências públicas quando da elaboração do PPA, LDO e LOA; Liberação em tempo real, em meio eletrônico, para acompanhamento público, de todas as informações sobre a execução orçamentária e financeira; Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle que atenda o padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.

146 Transparência TEMPO REAL: Todas as informações devem ser disponibilizadas em tempo real O que se entende como tempo real? É a disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subseqüente à data do registro contábil no respectivo sistema, sem prejuízo do desempenho e da preservação das rotinas de segurança operacional necessários ao seu pleno funcionamento. Fundamentação legal: 2º inciso II do Decreto nº /2010

147 Transparência Os entes ainda disponibilizarão a qualquer requerente, informações sobre: I. quanto a despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II. quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

148 Transparência Sanções O Município que não disponibilizar as informações dentro do prazo estabelecido está sujeito a sanção prevista no inciso I do 3º do art. 23 da LRF. IMPEDIDO DE RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Outra penalidade se refere a possibilidade do gestor responder por crime de responsabilidade conforme o Decreto-Lei nº. 201, de 27 de fevereiro de IMPORTANTE: Já se tem conhecimento de Estados onde o Ministério Público: ajuizou ação civil pública com pedido de obrigação de fazer para que o ente local disponibilize o portal da transparência; (MP/PA) expediu recomendações administrativas com prazo para que Prefeituras e Câmara de Vereadores disponibilizem as informações no Portal. (MP/PR)

149 Temas Relevantes

150 Nepotismo SÚMULA VINCULANTE Nº 13 A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

151 Nepotismo Quem não pode ser nomeado? Cônjuge; Parentes Consanguíneos: Filho (a); Pai e Mãe; Avô e Avó; Neto(a); Irmão e Irmã; Bisavó e Bisavô; Bisneto(a); Tio(a); Sobrinho(a). Parentes por afinidade: Sogro(a); Padrasto e Madrasta; Genro e Nora; Enteado(a); Cunhado(a). Observações: na linha reta a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

152 Ministério Público Missão do MP: zelar pela preservação do patrimônio público, do meio ambiente e de todos os interesses difusos e coletivos. Cabe-lhe defender ainda os direitos das populações indígenas. Para exercer a função o Promotor ou Procurador pode requisitar documentos, propor ajustes de conduta e ações judiciais. Importante: o Ministério Público não é Juiz, ou seja, não manda, não decide e não pode impor. Termo de Ajustamento de Conduta: Instrumento extrajudicial por meio dos qual as partes se comprometem, perante os promotores de justiça, a cumprirem determinadas condições, sobre um assunto específico. Cuidado ao assinar TAC, afinal eles são títulos executivos extrajudiciais, ou seja, você não discute o mérito da obrigação assumida. A partir da assinatura do TAC não tem desculpa. Você está obrigado a cumprir a obrigação.

153 Ministério Público Atenção... Jamais assine um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a não ser que já exista previsão orçamentária para cumprir a obrigação. Na maioria das vezes é melhor se defender numa ação civil pública do que assinar um TAC. Ação Civil Pública: é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em leis infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.

154 Lei de Acesso às Informações Lei nº /11 - Lei de Acesso às Informações A Lei nº , de 18 de novembro de 2011, com vigência a contar de 16 de maio do corrente, dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para garantir o acesso as informações como assegura a Constituição da República.

155 Lei de Acesso às Informações Os órgãos e entidades públicas estão obrigados a promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidos ou custodiados, devendo constar no mínimo: I. Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público; II. Registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; III. Registros das despesas; IV. Informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; V. Dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI. Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

156 Lei de Acesso às Informações O acesso às informações públicas será assegurado mediante: I. criação de Serviço de Informações ao Cidadão SIC-, nos órgãos e entidades do poder público, em local com condições apropriadas para: a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações; b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades; c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e II. realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.

157 Lei de Acesso às Informações Municípios com menos de habitantes: A Lei de Acesso à Informação determina que os Municípios com menos de 10 (dez) mil habitantes ficam dispensados de divulgar na internet informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos estabelecidos pela Lei da Transparência. A Lei da Transparência deve ser cumprida plenamente por todos os Municípios independente do número de habitantes. Portal Único: É recomendável que o Município crie apenas um portal de forma a atender as duas legislações.

158 Outros Instrumentos de Transparência Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997 Notificação a partidos políticos, sindicatos e entidades empresariais As prefeituras dos Municípios beneficiários da liberação de recursos por parte dos órgãos e entidades da administração federal direta e das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista federais, notificarão aos partidos políticos, aos sindicatos de trabalhadores e às entidades empresariais, com sede no Município, sobre a respectiva liberação, no prazo de dois dias úteis, contados da data do recebimento dos recursos. A lei determina ainda que as Câmaras Municipais representarão junto ao TCU o descumprimento do estabelecido na Lei.

159 Outros Instrumentos de Transparência Decreto nº 7.507, de 27 de junho de 2011 Dispõe sobre a movimentação de recursos federais transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios em decorrência das Leis: 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde; 8.142/90 Gestão do SUS; /04 PNATE; /07 FUNDEB; /08 PROJOVEM; /09 PNAE.

160 Procuradores Municipais Procuradores Municipais A PEC 17/2012 pretende instituir a carreira de estado de procurador municipal, estabelecendo: obrigatoriedade de realização de concurso público com a participação da OAB; teto remuneratório: o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado e não mais o do prefeito, como todos os demais servidores. A CNM sugeriu Emenda aditiva com o seguinte teor: 1º Aplica-se o estabelecido no caput apenas para os Municípios com população superior a (cem mil) habitantes. A emenda não foi acatada pela CCJ da Câmara dos Deputados

161 Procuradores Municipais Supremo Tribunal Federal No STF a questão sobre o teto da remuneração dos procuradores municipais encontra-se com repercussão geral reconhecida pelo STF no Recurso Extraordinário O RE está concluso para julgamento desde o dia 25/09/2013 tendo como relator o Ministro Luiz Fux. A CNM requereu o ingresso como amicus curiae no feito

162 Lei de Licitações Atualização e modernização da lei de licitações Em 13/06/2013, foi criada uma Comissão Temporária para tratar sobre o tema. A presidência é do Sen.Vital do Rêgo e a relatoria, da Sen. Kátia Abreu. A CNM participou de audiências e apresentou suas propostas. As propostas da CNM são: Criação do Cadastro Nacional de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública. Revisão dos valores de cada modalidade, devendo ser feita a progressão prevista no artigo 120 da Lei nº. 8666/93. A última atualização foi feita em 1998.

163 Lei de Licitações Inversão das fases de abertura do processo licitatório, da mesma forma que ocorre no pregão, tornando o procedimento mais ágil. Alteração no 2º do art. 109, que estabelece que os recursos não terão efeito suspensivo, salvo contra decisão que declare inabilitado o licitante ou desclassifique sua proposta, não resultando de sua interposição, em qualquer desses casos, a paralisação do processo licitatório.

164 Sugestão de alteração de valores da Lei 8.666/93 Obras e Serviços de Engenharia Valor Atual - Desde 1998 Proposta CNM Carta Convite Até R$ ,00 Até R$ ,00 Tomada de Preços Até R$ ,00 Até R$ ,00 Concorrência Pública Acima de R$ ,00 Acima de R$ ,00 Demais Compras e Serviços Carta Convite Até R$ ,00 Até R$ ,00 Tomada de Preços Até R$ ,00 Até R$ ,00 Concorrência Pública Acima de R$ ,00 Acima de R$ ,00

165 Royalties Recursos dos Royalties de Petróleo A Confederação ingressou e foi admitida como amicus curiae nas 04 (quatro) ações que discutem a redistribuição dos Royalties do petróleo, entretanto a liminar concedida pela Min. Cármen Lúcia na ADI 4917 proposta pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro ainda está pendente de apreciação. Espera-se que o STF aprecie a matéria, permitindo a distribuição dos recursos para todos os Municípios brasileiros.

166 Ativos de Iluminação Pública Resolução Normativa 414: Norma da ANEEL publicada em 15/09/2010 e que no caso de Municípios localizados em alguns Estados, altera a responsabilidade pela manutenção do sistema de iluminação pública. Prazo Inicial: até setembro de 2012 todos os Municípios deveriam ter a propriedade dos ativos de iluminação pública. Prorrogação do prazo Em 2012 a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº. 479, onde não atendeu ao pedido dos Municípios pela revogação do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2014. Porém acatou o pedido de prorrogação do prazo até 31 de janeiro de 2014 para que seja realizada a transferência. Dezembro de 2013: ANEEL publica a Resolução Normativa 587 prorrogando o prazo até 31 de dezembro de 2014.

167 Ativos de Iluminação Pública Estados em que os Municípios terão impacto com a transferência: Estado Amazonas 62 Propriedade da Distribuidora Propriedade do Município Ceará 183 (12 em processo de transferência) 1 Minas Gerais 832 (121 com data para transferência) 1 Paraíba 37 em fase de negociação 185 Paraná 104 (22 com data para transferência) 373 Pernambuco 177 (todos com negociação em andamento) 7 São Paulo 572 (3 liminares) 73 Total: 7 Estados

168 Ativos de Iluminação Pública Com a transferência, os Municípios passam a ter a obrigação de manter todo o sistema de iluminação pública, como por exemplo: troca de luminárias; postes utilizados exclusivamente para iluminação pública; lâmpadas; reatores; relês; e outros materiais destinados à iluminação pública.

169 Ativos de Iluminação Pública Ao receber os ativos de iluminação pública o Município deve estar atento para os seguintes aspectos: Que os ativos estejam em boas condições de uso; Exigir da distribuidora cadastro com dados de todos os pontos de iluminação pública com, pelo menos, a identificação de sua localização, tipo e potência de cada lâmpada e luminária; Verificar se a distribuidora está efetuando alguma dedução a título de CIP, ou seja, retendo e ficando com parte do tributo que é do Município.

170 Precatórios A EC EMENDA nº 62/09 alterou o art. CONSTITUCIONAL 100 da CF/88 (art. 1º) e acrescentou novo artigo ao ADCT, instituindo REGIME ESPECIAL de pagamento de precatórios(art. 2º) em que Estados, DF e Municípios poderiam pagar os precatórios por meio de: Nº62/2009 * Vinculação mensal de parte da RCL Municípios: mínimo de 1%, para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ou cujo estoque de precatórios pendentes corresponder a até 35% da RCL ou mínimo, 1,5% para regiões Sul e Sudeste, cujo estoque de precatórios pendentes corresponder a mais de 35 % da RCL. Estados: mínimo 1,5% para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e Distrito Federal, ou cujo estoque de precatórios pendentes corresponder a até 35% do total da RCL; e 2,0% para regiões Sul e Sudeste, cujo estoque de precatórios pendentes corresponder a mais de 35% da RCL; * Depósito anual em até 15 anos.

171 Precatórios O STF, no julgamento das ADIs 4357 e 4425, em , declarou inconstitucional: 1. a expressão na data da expedição por entender que restringe o pagamento preferencial aqueles que já tem 60 anos completos qdo da expedição do título judicial ( 2º do art.100) 2. a compensação de créditos da Fazenda Pública para fins de abatimento do valor dos precatórios ( 9º e 10 do art. 100) 3. a atualização dos precatórios pelo índice da caderneta de poupança.( 12 do art. 100) 4. todo o artigo 97 da Emenda Constitucional 62/2009 (regime especial) - que tratava do pagamento parcelado, possibilidade de leilão, acordo direto com credor, atualização pela poupança).

172 Precatórios Ao derrubar a emenda 62, o STF deve ainda decidir como será o pagamento, a chamada "modulação". Até a modulação dos efeitos da decisão da ADI 4.357, o redator do acórdão, Ministro Luiz Fux, determinou (por meio de ofício enviado a todos os TJs) que os Estados e Municípios devem continuar o pagamento dos precatórios com base na Emenda Constitucional nº 62.

173 Decisões Notícias Relevantes

174 1) Ex-prefeito é condenado em MT por manter filho em cargo comissionado A Justiça condenou o ex-prefeito de Colniza, a km de Cuiabá, Sérgio Bastos dos Santos (PMDB), conhecido como Serjão, por nepotismo e improbidade administrativa no período em que esteve no comando da cidade, em 2005 e Ele nomeou o próprio filho para ocupar o cargo comissionado de procurador do município, com salário de R$ 2,8 mil. Serjão havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) após investigação de indícios de nepotismo. O G1 tentou, mas não conseguiu localizar o prefeito para se manifestar sobre a decisão. O cargo de procurador era vinculado ao gabinete do então prefeito e pai do então servidor, que foi exonerado da função após Serjão ter o mandato cassado. "O político usou dessa função para pública para realizar a contratação do seu filho para o cargo em comissão de procurador do município de Colniza e, ao agir dessa forma, praticou ato de improbidade administrativa e desrespeitou os princípios legais que proíbem o nepotismo no poder público", diz a ação movida pelo MPE. Fonte:

175 1) Ex-prefeito é condenado em MT por manter filho em cargo comissionado O juiz Renato José de Almeida Costa Filho, da Vara Única da Comarca de Colniza, determinou a suspensão dos direitos políticos de Sérgio Bastos e do filho dele por três anos. Além disso, o ex-prefeito terá de pagar multa 15 vezes maior do que quantia da última remuneração dele e do filho. O magistrado pontuou, na decisão, que o gestor tem o dever jurídico de obedecer aos princípios regentes da administração pública. Afirma ainda que o nepotismo além de violar o princípio da legalidade, também ofende outros princípios da administração pública, notadamente o da eficiência, da impessoalidade, da moralidade e isonomia. Fonte:

176 2) Mato Grosso é o 10º do país com candidatos ficha-suja; Ex-prefeito de Juína na lista O Estado de Mato Grosso é o 10º do país em número de candidatos enquadrados na Lei Complementar nº 135, a Lei da Ficha Limpa. O levantamento é da Folha de S. Paulo e foi divulgado no fim de semana. São 14 candidaturas enquadradas na norma, que foi aprovada em 2010 e será aplicada pela primeira vez em eleições para presidente, governador, senadores e deputados federal e estadual. O primeiro lugar está com o Rio de Janeiro, com 36 candidatos enquadrados na legislação. Para chegar ao número, no caso de Mato Grosso, o jornal levou em conta as ações de impugnação de registro de candidatura propostas pela Procuradoria Regional Eleitoral. Fonte:

177 2) Mato Grosso é o 10º do país com candidatos ficha-suja; Ex-prefeito de Juína na lista Deputados O primeiro da lista entre os candidatos às proporcionais (confira em anexo a relação completa) é Waldir Bento da Costa (PMDB), atual vereador e presidente da Câmara de Várzea Grande, que concorre ao cargo de deputado estadual. O segundo é Silvano Ferreira do Amaral (PMDB), ex-secretário de Finanças e Orçamento de Sinop, que foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado por irregularidades consideradas graves e gravíssimas referentes ao exercício do cargo em Na sequência está Maria Izaura Dias Afonso (PDT), ex-prefeita de Alta Floresta, candidata a deputada estadual. Como gestora do consórcio intermunicipal de Saúde da região de Alto Tapajós, ela teve as contas rejeitadas em 2005 e, por irregularidade insanável, o TCE a tornou inelegível por oito anos, a contar de Fonte:

178 2) Mato Grosso é o 10º do país com candidatos ficha-suja; Ex-prefeito de Juína na lista Em seguida está Meraldo Sá (PSD), candidato a deputado estadual e exgestor do Fundo Municipal de Previdência Social de Acorizal, da qual foi prefeito. Em 2009, a prestação de contas foi rejeitada e ele foi tornado inelegível por oito anos, a contar de A quinta da lista é a candidata a deputada federal Nelci Capitani (PSD), ex-prefeita de Colniza. O motivo do enquadramento é relação a um convênio com o Fundo Nacional de Saúde, que a torna inelegível por oito anos, a contar da data do julgamento em O ex-prefeito de Barra do Garças, Zózimo Wellington Chaparral Ferreira (PC do B), candidato a deputado estadual, também está na lista. Conforme a Procuradoria, o motivo é que durante seu mandato como chefe do Executivo municipal, entre 2005 e 2008, ele teve as contas rejeitadas pela Câmara. Fonte:

179 2) Mato Grosso é o 10º do país com candidatos ficha-suja; Ex-prefeito de Juína na lista Em seguida está José Domingos Fraga (PSD), candidato a deputado estadual e que, enquanto prefeito de Sorriso, teve as contas municipais rejeitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, a contar de 2011, está inelegível por oito. Ex-prefeito de Araputanga, Airton Rondina Luiz (PSD), também candidato a deputado estadual, teve contas rejeitadas pelo TCU e ficou inelegível a partir de 2012, por oito anos. Os últimos três nomes Valdir Mendes Barranco (PT, Nova Bandeirantes), José Antunes França (PSD, Castanheira) e Altir Antônio Peruzzo (PT, Juína) também são ex-prefeitos que tiveram contas rejeitadas. No caso de Peruzzo, ele se tornou inelegível por oito anos, a partir deste ano. Fonte:

180 3) Tribunal Superior Eleitoral recebeu Lista de Fichas Sujas Aproximadamente 200 agentes públicos em Mato Grosso poderão ficar sem disputar as eleições deste ano, por terem suas contas desaprovadas nos últimos anos pelo Tribunal de Contas da União. Entre os impedidos de disputar as eleições, estão prefeitos, secretários estaduais e municipais e diretores de autarquias. O ministro Ricardo Lewandowski presidente do Tribunal Superior Eleitoral recebeu ontem do TCU a lista com os nomes, alguns deles com mais de uma condenação. Fonte:

181 3) Tribunal Superior Eleitoral recebeu Lista de Fichas Sujas Total de condenções do TCU desde 2002: Estado Quantidade Estado Quantidade Amazonas 297 Pará 421 Bahia 700 Paraíba 286 Ceará 273 Pernambuco 372 Distrito Federal 614 Piauí 386 Maranhão 728 Rio Grande do Norte 286 Mato Grosso 251 São Paulo 455 Minas Gerais 575 Total 5644 Fonte:

182 10 Mandamentos do Bom Gestor!!! PREFEITO! Evite falhas no final da sua gestão. Lembre-se que prevenir é melhor que remediar!

183 10 Mandamentos do Bom Gestor!!! 1. Faça somente o que for de competência e responsabilidade do Município. 2. Constitua um suporte técnico centrado na realidade, porém focado em um futuro promissor e desenvolvimentista para seu Município. 3. Valorize os servidores públicos municipais, pois são eles que executarão o seu projeto de governo. 4. Elabore instrumentos de planejamento fundamentados na sua realidade econômica, financeira, social, cultural e administrativa

184 10 Mandamentos do Bom Gestor!!! 5. Elabore bons projetos com dados concisos e consistentes, capazes de motivar novas iniciativas. 6. Estruture suas redes locais, respeitando as necessidades de seus munícipes e as realidades de seu Município. 7. Ouça sua comunidade! Ela é sábia no que exige de seu gestor. 8. Não gaste mais que arrecada! 9. Preste contas! 10.Obedeça à lei!

185 Observatório do Crack Mato Grosso

186 Sobre o Observatório do Crack É um sistema de informação que possibilita ao gestor municipal e a sociedade civil: Saber como o poder público enfrenta ao crack e outras drogas Conhecer a participação de Municípios, União e Estados no socorro às vítimas Compreender como a rede de atenção aos usuários de drogas está estruturada no Brasil Acompanhar o desenvolvimento da questão das drogas no país

187 Compromisso social CNM O Observatório realiza estudos sobre o crack e promove o debate Os Municípios participam ativamente atualizando as informações no portal O resultado é um panorama atualizado e real sobre a questão do crack e outras drogas que embasa o desenvolvimento de políticas públicas nos Municípios.

188 O portal Mais fácil de navegar Mapas georreferenciados pelo Google

189 Dados do crack em Rondônia 95% dos Municípios pesquisados afirmam enfrentar problemas com a circulação de drogas; 57% possuem problemas com o crack e outras drogas simultaneamente; 100% enfrentam problemas com o consumo de crack e outras drogas;

190 Áreas mais atingidas pelo crack 1 2 Aumento 3 4 Saúde: 63% Fragilidade da rede de atenção básica ao usuário de drogas, ausência de profissionais especializados na área; Assistência Social: 63% Aumento da violência, desestruturação familiar, prostituição infantil; Segurança: 51% Pouco policiamento nas áreas de vulnerabilidade, aumento do vandalismo; Educação: 39% Baixo rendimento e evasão escolar.

191 Rede de Assistência ao usuário de drogas 90% não possuem Conselho Municipal Antidrogas - COMAD 75% não possuem Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS 70% não possuem Centro de Atenção Psicossocial - CAPS

192 Mapa do crack - RO

193 Informações sobre o questionário Gestor(a), participe da nossa pesquisa no portal Observatório do crack! A senha e o login permitem o acesso rápido ao questionário online. O fortalecimento desse projeto só é possível com a participação ativa dos Municípios. Entre em contato conosco: (61)

194 Saneamento Básico

195 1. Lei de Saneamento Básico Lei /2007: Lei do Saneamento Básico E Decreto 7.217/2010 Estabelecem os princípios fundamentais, as atribuições comuns e específicas de cada Ente da Federação, impondo novas atribuições e prazos para suas ações. SANEAMENTO BÁSICO SAÚDE PÚBLICA MEIO AMBIENTE A Lei /2007 tem como princípio fundamental a universalização do acesso à água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de resíduos sólidos.

196 1. Lei de Saneamento Básico 1.1. OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS: Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). Deve abranger todos os serviços de saneamento (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos); Deve ser elaborado com participação social; Deve ser planejado para horizonte de 20 anos, revisto a cada 4 anos; Deve possui o conteúdo mínimo estabelecido na lei; Deve ser elaborado até 31 de dezembro de 2015;

197 1. Lei de Saneamento Básico Controle Social: deve ser elaborado até 31 de dezembro de 2014 Por lei municipal, deve estabelecer as formas de participação da sociedade antes, durante e após a elaboração do PMSB. A CNM ressalta que após 31 de dezembro de 2014, será vedado o acesso aos recursos federais quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social, segundo Decreto 8.211/2014.

198 1. Lei de Saneamento Básico 1.2. Pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros de 2013 (IBGE) Brasil: 30% dos Municípios elaboraram o PMSB em 2013 Rondônia: dos 52 Municípios, 15 não possuem PMSB. A CNM ressalva que dos 37 municípios restantes, apenas 6 fizeram o plano englobando todos os serviços de saneamento (água, esgotos, drenagem e resíduos sólidos), conforme especifica a lei. Os 6 municípios que fizeram o plano corretamente, segundo dados do IBGE são: Costa Marques, Nova Brasilândia d'oeste, Presidente Médici, Rolim de Moura, Governador Jorge Teixeira, São Francisco do Guaporé.

199 Lixões no Brasil Legenda Lixão Aterro Sanitário Aterro Controlado Destinação N Municípios Aterro Sanitário , , ,1 Aterro Controlado OBS: Dados da Secretaria-Geral da Presidência da República Lixão %

200 2. Política Nacional de Resíduos Sólidos 2.1. Obrigações Municipais da Lei /2010 Elaborar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS); Eliminar até agosto de 2014, todos os lixões; Implantar aterros sanitários; Implantar coleta seletiva; OBS: Destinar aos aterros somente os rejeitos (o que pode ser reaproveitado ou reciclado), os demais resíduos devem ter destino adequado que viabilize o reaproveitamento ou reciclagem;

201 2. Política Nacional de Resíduos Sólidos 2.2. Pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros de 2013 (IBGE) Brasil: o total de 1865 municípios elaboraram o PMGIRS, o que significa que apenas 33% elaboraram os planos Rondônia: dos 52 municípios, apenas 33 não possuem planos de gestão de resíduos. Isto significa que apenas 19 municípios elaboraram os planos conforme a PNRS. A CNM alerta que o prazo para elaboração dos planos de gestão de resíduos encerrou em agosto de 2012 e desde então, os municípios que não possuem os PMGIRS estão impedidos de acessar recursos da União para serviços de manejo de resíduos sólidos.

202 Defesa Civil

203 Introdução Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC A Defesa Civil no Brasil está organizada sob a forma de sistema: o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil centralizado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), órgão do Ministério da Integração Nacional, responsável pela sua articulação, coordenação e supervisão técnica e constituído pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil.

204 Introdução Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC Quanto à sua estrutura, o SINPDEC é gerido pelos seguintes órgãos: O Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC), órgão consultivo; órgão central, a ser definido em ato do Poder Executivo Federal, com a finalidade de coordenar o sistema, contará com representantes da União, dos Estados, dos Municípios e da sociedade civil organizada. Atualmente, o SINPDEC é regido pela Lei , de 10 de abril de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres.

205 Nova Legislação SINPDEC Nova Legislação De: Política Nacional Defesa Civil SINDEC Para: Política Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Importante: A partir de 2012, por meio da Lei /2012, a nomenclatura do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) mudou para Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Tal alteração consistiu para se adequar aos padrões internacionais de Proteção e Defesa Civil. A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), que substituiu a Política Nacional de Defesa Civil, aprovada pela Resolução CONDEC n. 2, de 12 de dezembro de 1994, é integrada.

206 Legislação Defesa Civil 2005 Defesa Civil Antes Grande mudança na legislação do SINDEC Ato Legal Assinatura do Ato Legal Data da Pulicação no DOU Decreto nº 5.376/2005 Assunto Decreto nº Atualiza a estrutura, organização e diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC e do Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC e dá outras providências. Cria no âmbito da Secretaria Nacional de Defesa Civil, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD Legislação relacionada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC IMPORTANTE Atualizou a estrutura, a organização e as diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Defesas Civil (SINDEC) e do Conselho Nacional de Defesa Civil (CONDEC). Porém, não apresentou soluções para o processo de reconhecimento de situação adversa, era muito moroso, duravam meses para que a União publicasse o reconhecimento em âmbito federal, grande reclamação dos prefeito na época, e acabou sendo foi revogado pelo Decreto nº 7.257, de 2010.

207 Legislação Defesa Civil 2010 Ato Legal Decreto nº Assinatura do Ato Legal Defesa Civil Antes Grande mudança na legislação do SINDEC Data da Pulicação no DOU Decreto nº 7.257/2010 Legislação relacionada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Assunto Regulamenta a Medida Provisória no 494 de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e dá outras providências. Regulamentou a Medida Provisória n. 494/2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e dá outras providências, e revoga o Decreto n , de 17 de fevereiro de 2005.

208 Nova Legislação SINPDEC Defesa Civil Antes/Depois Reconhecimento Federal de SE/ECP Defesa Civil Antes Decreto Municipal Decreto Estadual Defesa Civil Depois Reconhecimento Federal Decreto Municipal Decreto Municipal A partir do Decreto nº 7.257/2010, o processo de reconhecimento ficou menos moroso pois, o antigo sistema obrigava a passar pelos três entes da federação, município, estado e governo federal. Hoje, de acordo com o SINPDEC, o prefeito pode solicitar o reconhecimento federal diretamente para a União, sem a intervenção do governo estadual.

209 Nova Legislação SINPDEC 2012 Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil -SINPDEC A Lei n /12 difere pouco do que já estava configurado na Política Nacional de Defesa Civil de 1994, agora é lei, não uma obscura resolução de um conselho. Resolução sugere, orienta e propõe. A Lei determina, impõe, e obriga. Além disso, a Lei n /12, que tem como principal foco ações de prevenção sem, naturalmente, descurar das ações necessárias de resposta, de socorro e assistência e de recuperação, define as competências da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, isolada e conjuntamente, (artigos 6º ao 9º), contrariamente ao Decreto n /2005, que definia competência a órgãos componentes do CONDEC, e aos textos legais subsequentes, que nada definiam. Observação: A União não se exime em autorizar o empenho e recebimento de recursos federais para resposta de desastres aos municípios afetados por desastres, mas mesmo com as mudanças que visam a liberação destes, o processo ainda continua moroso de solicitação e prestação de contas serão mais burocráticos e morosos a estes municípios, ou seja, a União ainda dificulta as ações dos prefeitos quanto a captação de recursos emergenciais.

210 Legislação Defesa Civil 2012 Defesa Civil Depois Grande mudança na legislação do SINDEC Ato Legal Assinatura do Ato Legal Data da Pulicação no DOU Lei /2012 Assunto Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; Lei nº Autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; Altera as Leis nos , de 1o de dezembro de 2010, , de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências. Legislação relacionada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), que substituiu a Política Nacional de Defesa Civil, aprovada pela Resolução CONDEC n. 2, de 12 de dezembro de 1994.

211 Nova Legislação Defesa Civil 2012 Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Novas normas regidas pela Lei /2012 As principais mudanças regidas pela nº , de 10 de abril de 2012 foram: Instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC); dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC), autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; Autorizou a criação de sistema de informações de monitoramento de desastres;

212 Nova Legislação Defesa Civil 2012 Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Extinção do formulário Notificação Preliminar de Desastre (NOPRED) ao revogar o artigo 17, da Lei n /10 e do formulário de Avaliação de Danos (AVADAN); Elaboração do novo Formulário de Informações de Desastres (FIDE) para substituí-los a ser preenchido online pelo o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID; Acrescentou à Lei n , de 1º de dezembro de 2010, a instituição [...] do cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, conforme regulamento [...], com base na Medida Provisória n. 547, de 11 de outubro de 2011.

213 Política Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Legislação Política Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Importante: A partir de 2012, por meio da Lei /2012, a nomenclatura do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) mudou para Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Tal alteração consistiu para se adequar aos padrões internacionais de Proteção e Defesa Civil. A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), que substituiu a Política Nacional de Defesa Civil, aprovada pela Resolução CONDEC n. 2, de 12 de dezembro de 1994, é integrada. A Lei n /12, ao não revogar os artigos 7º a 14 da Lei n /10, mantém a sistemática de capitalização dos recursos do Fundo de Calamidades Públicas (FUNCAP), instituída pela Medida Provisória n. 494, de 2 de julho de 2010, convertida na Lei n , de 1º de dezembro de 2010.

214 Legislação Defesa Civil 2012 Ato Legal Lei nº Assinatura do Ato Legal Defesa Civil Depois Grande mudança na legislação do SINDEC Data da Pulicação no DOU Lei /2010 Legislação relacionada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC Assunto Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas, e dá outras providências. Dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades Públicas (FUNCAP), Proteção e Defesa Civil; e dá outras providências.

215 Nova Lei - SINPDEC Ato Legal Assinatura do Ato Legal Defesa Civil Depois Grande mudança na legislação do SINDEC Data da Pulicação no DOU Lei /2014 Assunto Altera a Lei no , de 1o de dezembro de 2010, para dispor sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de prevenção em áreas de risco e de resposta e Lei nº recuperação em áreas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil, e as Leis nos , de 10 de julho de 2001, e , de 25 de maio de 2011, e revoga dispositivos da Lei no , de 1o de dezembro de Legislação relacionada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC A Lei que facilita o repasse de recursos da União para a prevenção em áreas de risco ou recuperação de locais atingidos por desastres naturais. A Lei /2014 foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 4 de junho. A partir desta sanção, Estados, Distrito Federal e Municípios devem passar por menos burocracia para receber auxílio financeiro do governo federal em casos de emergência ou calamidade.

216 Obrigado! Paulo Ziulkoski Presidente - CNM Fone: (61) presidente@cnm.org.br