PLANO DE ABANDONO. 4 Descrição Identificação dos Brigadistas: Os brigadistas são identificados com um broche na lapela esquerda da camisa.

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1 Histórico de Revisão e Versões 1 de 13 Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial J.S. C 1 Objetivo Orientar a brigada de incêndio e colaboradores a abandonar as áreas supostamente sinistradas de maneira rápida e seguras em situações de emergência. 2 Abrangência Institucional 3 Referências Normativas NR-23 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego; Decreto Estadual nº de 10 de março de Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo - Instruções Técnicas ; Ribera JM, Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº 2, Pronto Socorro, 2012, Editora Manole, no prelo. 4 Descrição Identificação dos Brigadistas: Os brigadistas são identificados com um broche na lapela esquerda da camisa. Ações de prevenção: Os Brigadistas e Líderes da Brigada são responsáveis pelas ações abaixo: Realizar inspeções nos equipamentos de incêndio utilizando o Plano de Monitoramento Visual - Brigada de Incêndio, enviado pelo SESMT Preencher a etiqueta de inspeção fixada no extintor; Encaminhar o Plano de Monitoramento Visual preenchido ao SESMT; Participar das reuniões e dos simulados de abandono.

2 2 de 13 Atendimento da Emergência: O Fluxo de Emergência descreve as etapas a serem seguidas em uma situação de incêndio. Segue abaixo as principais ações dos envolvidos. Ações dos Brigadistas: Orientar a população fixa e eventual durante toda a emergência; Vistoriar os quartos dos andares para confirmar a saída de todos. No andar que estiver com incêndio, fazer a vistoria equipado com extintor ou linha de hidrante armada para garantir a proteção. Se houver vítimas, retirá-las e prestar os primeiros socorros; Combater o princípio de incêndio; Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros. Ações dos Líderes da Brigada: Orientar a população fixa e eventual durante toda a emergência; Coordenar a seqüência de desocupação do andar e a fila de descida das escadas; Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros. Ações dos colaboradores: Desligar os aparelhos elétricos que estiver usando pelo método mais rápido; Seguir corretamente as instruções da brigada de incêndio; Manter a calma e dirigir-se sem demora para as saídas de emergência; Orientar os visitantes; Andar rápido sem correr; Ao se aproximar da escada manter-se em fila e aguardar a sua vez de descer; Nunca subir, a única opção segura é descer a escada; Não fazer brincadeiras; Manter silêncio; Retirar sapatos de salto alto; Não usar os elevadores em caso de emergência; Nunca voltar para pegar objetos;

3 3 de 13 Não permanecer nos sanitários; Se houver fumaça, manter-se abaixado; Dar a preferência para gestantes e portadores de deficiência; Segurar no corrimão ao descer escadas; Deixar a passagem livre para a equipe de combate a incêndio e salvamento; Após deixar o prédio dirigir-se para o ponto de encontro; Aguardar a determinação para retornar ao ambiente de trabalho se for o caso. Recursos Humanos Técnico de Segurança do Trabalho, líderes da brigada e brigadistas. Recursos Materiais: Alarme de emergência: Alarme de abandono do prédio Equipamentos de Combate a Incêndio: extintores de pó químico seco, CO 2, água pressurizada e hidrantes. Manutenção A Recarga dos extintores da HSR é anual, sendo controlada pelo SESMT. Definições Abandono determinado por Tempo Programado (enchente), devendo ser coordenado juntamente com outros órgãos (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, SAMU, etc.). Imediata (desabamento): risco de vida iminente para equipe e pacientes. Abandono determinado por Locomoção Horizontal (de uma ala para outra). Exemplo: risco estrutural de uma ala, contaminação, etc. Vertical (de um andar para outro). Para fora da estrutura do hospital, em situações de maior gravidade. Abandono determinado pelas Condições locais Parciais (um andar ou dois andares, um setor, uma unidade). Em geral, o tipo de abandono é horizontal. Quanto envolve múltiplos andares, poderá ser inicialmente horizontal e depois será vertical.

4 4 de 13 Critérios de prioridade de evacuação de pacientes baseado em mobilidade: a) Mobilidade plena: aqueles que se locomovem de forma independente; b) Mobilidade parcial: apresentam alguma restrição ao movimento; c) Dependência total: pacientes sob sedação em unidade de terapia intensiva, em centro cirúrgico, etc. Característica do hospital O hospital tem o pavimento térreo que dar nível com a Rua Cubatão e mais dois andares acima. Nos fundos ficam localizados vários departamentos assim como o estacionamento. Tem uma área total de 6.337,04 m² e 9.721,97 m² de área construída. Tabela 01 Demonstrativo dos Andares Locais/Andares Setores Fundos SESMT, Higiene, SAME, Compras, Agendamento, RH, Refeitório, Rouparia, SND-Cozinha, Estacionamento, Manutenção, Marcenaria, Faturamento, Recursos de Glosas e Auditoria. Pavimento térreo P.A Pronto Atendimento, Day Hospital (Posto 11), Recepção de Internação, PABX, SAC, SAM, CCIH, Qualidade, Tesouraria, Banco Itaú, banco de Sangue, Recepção de Urologia, RX, Hemodinâmica, Tomografia, Laboratório Lavoisier. 1º Pavimento UTI, Centro Cirúrgico, CME, Farmácia, Administração, Financeiro, Almoxarifado, Consignados, Posto 21 2º Pavimento Posto 31, Posto 32, Posto 33, Posto 34

5 5 de 13 Tabela 02. Distribuições de leitos por andares ou especialidades e tipos de cuidados. Setor Especialidade Leitos Criticidade 2º Andar Clínica Médica 20 Área com Pacientes Não críticos 1º Andar Clínica Cirúrgica 104 Área com Pacientes críticos 1º Andar UTI Adulto 15 Área com Pacientes críticos Térreo Day Hospital 08 Área com Pacientes Não críticos Fundos SESMT, Higiene, SAME, Área sem Paciente Compras, Agendamento, RH, Refeitório, Rouparia, SND- Cozinha, Estacionamento, Manutenção, Marcenaria, Faturamento, Recursos de Glosas e Auditoria. Entorno do hospital Nas proximidades do hospital temos: uma estação de metro, dois supermercados, uma padaria, um hospital e duas farmácias (Tabela 04). Tabela 04. Entorno do Hospital Estabelecimentos Estação de metrô Supermercado Padaria Hospital Farmácias Distâncias 500 metros 500 metros 50 metros 50 metros 400 metros

6 6 de 13 Rotas de fuga. Pontos de encontro. Abrigos As rotas de fuga deverão ser conhecidas e sinalizadas de forma que a retirada das pessoas seja rápida e segura. Normalmente estabelece-se um itinerário normal cujo percurso deverá ser utilizado prioritariamente e um itinerário alternativo cujo percurso será utilizado quando o itinerário normal não puder ser utilizado. Também deverão ser definidas baseando-se em abandono horizontal ou vertical. O ponto de encontro/abrigo deverá ser estabelecido previamente e todos colaboradores deverão conhecêlo. Sua localização deverá ser externa a edificação para onde convergirão as pessoas evacuadas. Setores/Postos de enfermagem Ponto de encontro/abrigo Rota de fuga Rota de fuga alternativa 3º Pavimento 3º Pavimento (Posto 34) Estacionamento Escada de incêndio 3º Pavimento (Posto 33) Rua Cubatão Escada de incêndio Escada interna 3º Pavimento (Posto 31) Rua Cubatão Escada interna 3º Pavimento (Posto 32) Rua Cubatão Escada interna 2º Pavimento 2º Pavimento (Posto 21) Rua Cubatão Escada interna UTI Rua Cubatão Escada interna Centro Cirúrgico Estacionamento Escada de incêndio CME Rua Cubatão Escada interna Administração, Diretoria, Farmácia, Almoxarifado, TI e Consignados Rua Cubatão Porta interna da administração

7 7 de 13 Setores/Postos de enfermagem Ponto de encontro/abrigo Rota de fuga Rota de fuga alternativa Térreo Posto 11 Rua Cubatão Escada de incêndio Recepção de internação Day Hospital Estacionamento Escada de incêndio Radioterapia, RX, Hemodinâmica Rua Cubatão Recepção de internação Tomografia e Lavoisier Rua Cubatão Recepção do Lavoisier Banco Itaú, Tesouraria, SAM, Recepção de Urologia, SAC, Qualidade, CCIH, Banco de Rua Cubatão Recepção de internação sangue, PABX Fundos Manutenção, Agendamento, RH, Higiene, SESMT, SAME e Compras Estacionamento Seguir para o estacionamento Rotina de abandono programada Há tempo para programar e coordenar a saída de pacientes e funcionários, andar por andar, utilizando-se os recursos habituais tais como elevadores, rampas, etc. Há iluminação presente, visibilidade presente etc. Os pacientes com maior mobilidade saem primeiro e os pacientes com dependência total em segundo tempo. Se necessário deverá contar com a ajuda da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Resgate, SAMU, etc. A equipe de enfermagem pode classificar os pacientes por cores em função da gravidade, utilizando de forma assemelhada o padrão internacional para casos de desastres (START): verde, amarelo, vermelho e cinza (Tabela 07). Pacientes em terapia intensiva serão considerados de forma geral como vermelho. Após avaliação médica podem ser reclassificados como amarelo. Se possível, medicações específicas devem ser levadas junto com os pacientes.

8 8 de 13 START Abandono hospitala VERDE - Mobilidade Plena: Aqueles que se locomovem de forma independente; Cuidados mínimos; Um colaborador pode acompanhar vários pacientes; Serão os primeiros a saírem. AMARELO - Mobilidade Parcial: Apresentam alguma restrição ao movimento; Cuidados intermediários; Precisam de ajuda para locomoção; São os segundo em prioridade de saída. VERMELHO - Dependência total: Paciente sob sedação em unidade de terapia START-Transferência após abandono Serão os terceiros em prioridade de transferência. São os segundo em prioridade de transferência. São os primeiros em prioridade de transferência. Pacientes com mobilidade plena devem ser orientados verbalmente para abandono do local. Pacientes com mobilidade moderada devem ser orientados verbalmente e acompanhados por um membro, se possível, da equipe do hospital. Deverão ser orientados a sentar-se na cama com os pés para fora e carregados com apoio nas costas. Os cadeirantes serão considerados com mobilidade plena se houver rampa, e com mobilidade moderada se não. Pacientes com dependência total, em casos de não possibilidade de permanência do staff no local, deverão ser retirados por equipes de bombeiros com EPR, por tratar-se de zona quente/risco sem visibilidade ou condição de segurança que permita o retirado padrão. Se possível, deverá a equipe da unidade, antes de abandonar o local, providenciar o posicionamento dos pacientes, de forma que os menos graves fiquem proximais a porta de saída e os com maior gravidade/menor prognóstico mais longe da porta. E/ou informar a equipe de bombeiros a posição dos pacientes com menor gravidade, de forma que o Bombeiro possa estabelecer uma ordem de retirada. Sondas e cateteres deverão ser fechados e colocados sobre a cama do paciente, assim como seu prontuário mínimo. O lençol deverá ser solto da cama facilitando o transporte do paciente. Monitor cardíaco, multiparamétrico, ventilador, oxímetro não deverão acompanhar a

9 9 de 13 vítima, uma vez que já estarão desligados pela falta de energia e corte da rede de gás. A equipe de enfermagem, se possível, deverá deixar dispositivos bolsa-valva- máscara ao lado de da paciente em ventilação mecânica. Serão necessários três bombeiros para a liberação de cateteres e equipamentos (treinados em evacuação) e retirada de cada vítima de unidades de terapia intensiva. Treinamento O simulado de abandono deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano. Funcionários novos na instituição devem ter conhecimento do plano antes de iniciar suas atividades. A brigada de incêndio deve ser treinada ou reciclada anualmente como determina a instrução técnica de nº 17 do Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Os simulados são cronometrados para avaliação da eficácia. Após o simulado, os brigadistas realizam uma reunião conforme item a seguir. O SESMT informa todos os colaboradores os resultados alcançados. Reuniões Após um simulado ou situação real de emergência os brigadistas realizam uma reunião para identificação, avaliação, correção das falhas ocorridas e sugestões de melhorias. Os Produtos químicos, biológicos e radiológicos devem ser armazenados de forma segura antes do abandono, sempre que possível.

10 10 de 13 5 FLUXOGRAMA DE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA DA BRIGADA DE INCÊNDIO início Há emergência? Sim Avisar o brigadista do pavimento ou setor. O brigadista avalia a situação e aciona o alarme de emergência O brigadista entra em contato com o ramal 6040, recepção central e 6174 segurança do trabalho. Confirmado incêndio fora de controle os bombeiros devem ser acionados. Os brigadistas montam linha de hidrantes para retardar o avanço do sinistro e aguardam apoio do corpo de bombeiros. Fim Elaboração de relatório Investigação Sinistro controlado Os colaboradores seguem as rotas de fuga com orientação da brigada e todos serão encaminhados aos pontos de encontros da edificação em frente ao hospital e estacionamento.

11 11 de 13 6 Descrições de Responsabilidades Colaboradores Conhecer as saídas de emergência, as instruções para abandono do prédio e os brigadistas do seu andar; Realizar os exercícios práticos (simulados de abandono) como uma situação real. Gestores Exigir a participação dos colaboradores nos simulados; Liberar os brigadistas de sua área para as reuniões da Brigada de Emergência. Técnico de Segurança do Trabalho Planejar e treinar as pessoas envolvidas no plano de emergência; Coordenar a realização do Monitoramento Visual da Brigada de Emergência; Comunicar os resultados dos simulados aos interessados. Manter atualizado este plano levando-se em conta as mudanças estruturais do prédio, as alterações de pessoal, os treinamentos específicos, a legislação, a normalização e os avanços tecnológicos. Líder da Brigada Executar as ações de prevenção e de atendimento da emergência; Comunicar ao SESMT o período de férias ou afastamento. Brigadista Executar as ações de prevenção e de atendimento da emergência; Assumir as funções do líder da brigada na ausência deste; Comunicar ao SESMT o período de férias ou afastamento. 7 Monitoramento Segurança do Trabalho; Brigadistas.

12 12 de 13 8 Documentos de Apoio e Registros Plano de Monitoramento Visual. ORGANOGRAMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO Coordenador da brigada de incêndio José Shuina Caetano Chefe do 1º Turno Lufrido José Gigli da Costa Chefe do 2º Turno Alessandro S. dos Santos Lider do 1º Pavimento Lider do 2º Pavimento Lider do 3º Pavimento Líder do Anexo nº 1 Líder do Anexo nº 2 Ailton Quirino Barbosa Priscila Satiro da Silva João Ricardo Sebastião dos Santos Rufino Silva Souza Brigadistas Brigadistas Brigadistas Brigadistas Brigadistas Alberto Carlos M. Teixeira Fabiano Ailton Neves dos Santos Quirino Barbosa Andreza Saldanha Cândida Guedes Maria Conceição Tiago Willians Cleiton Batista Camila Cristina Antônio Santos de Souza Filho Roberto Priscila de Satiro castro da Silva Diego Fernandes Edmilson Rodrigues Porfírio de Matos Edienica Inácio Fernanda Santos Fabiana Maria Elisangela Vieira Gustavo José Cícero Souza da Silva Adelaide Dias Soares Nivaldo da Silva Marcio Rodrigues Adilson Moura João Ricardo Deodato Pimentel Maria Regina Deibson Ricardo Adriana Aparecida Rogério de Souza Jucimar Adriano Thais Kulaif Juliana Pigossi Rogério Sales Judson Marques

13 9 Assinaturas INSTITUCIONAL 13 de 13 Elaboração José Shuina Caetano Técnico em Segurança do Trabalho Aprovação Gerência Administrativa Diretoria Técnica Gestão da Qualidade Gerência de Enfermagem Gerente de Monitoramento José Shuina Caetano Técnico em Segurança do Trabalho