PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERMARDO DO CAMPO

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1 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERMARDO DO CAMPO LEI Nº. 3934, de 18 de março de 1992 Dispõe sobre construção e conservação de muros e passeios, limpeza de terrenos, rebaixamento de guias, abertura de gárgulas, depósito de materiais de construção e entulhos, nas vias e logradouros públicos, e dá outras providências. MAURÍCIO SOARES DE ALMEIDA, Prefeito do Município de São Bernardo ao Campo, faz saber que a Câmara Municipal de São Bernardo do Campo decretou e ele promulga a seguinte lei: SEÇÃO I - DOS MUROS DE FECHO, CERCAS E ALAMBRADOS Art.1º. Os terrenos não edificados, situados na Zona Urbana, com frente para vias ou logradouros públicos dotados de guias e sarjetas, serão obrigatoriamente fechados em sua testada, obedecido o alinhamento, através de muros. Parágrafo único. A altura dos muros de fecho nos terrenos não edificados, não poderá ser inferior a 0,80 m (oitenta centímetros). Art.2º. A obrigação a que se refere o artigo anterior é extensível aos terrenos, edificados ou não, dotados de muro, gradis, alambrados ou cercas, em precárias condições de conservação. Art.3º. A construção de muro depende de alvará de alinhamento, a ser requerido pelo proprietário e fornecido pelo departamento competente, podendo ser dispensado no caso de imóveis que acompanham o alinhamento existente, em vias ou logradouros dotados de todos os melhoramentos públicos e não atingidos por Planos Urbanísticos. Art.4º. Nas áreas situadas em vias onde há Asfalto e desprovidas de guias e sarjetas, o fechamento pode ser feito com cerca (mourão e arame liso), alambrado ou muro. Art.5º. A Prefeitura, ouvido o órgão competente, poderá dispensar a construção de muro de fecho quando:

2 P r oc ess o nº / 9 2 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 2) I - os terrenos apresentarem acentuado desnível em relação ao leito dos logradouros, de modo a não permitir sua execução; II - existir alvará de construção em vigor, desde que o início das obras ocorra dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, da data da expedição do primeiro alvará concedido, bem como durante o tempo que durar a execução da obra; III - a construção aprovada permanecer paralisada até, no máximo, 120 (cento e vinte) dias. Art.6.º. Somente será tolerada a colocação de cacos de vidro sobre os muros, grades com pontas de lança ou qualquer objeto punçante ou cortante nos fechos das divisas do terreno, em altura não inferior a 2,00 m (dois metros) medidos a partir do nível externo desse fechamento. Art.7.º. O fechamento com cercas vivas somente será permitido em terrenos edificados, desde que não invadam o alinhamento de suas divisas. Parágrafo único. As cercas a que se refere este artigo, em hipótese alguma, poderão ser constituídas por vegetação ou plantas espinhosas. SEÇÃO II - DOS PASSEIOS Art. 8.º. Os proprietários de imóveis situados na Zona Urbana, em vias ou logradouros públicos dotados de guias e sarjetas, são obrigados a fazer, refazer ou reparar os passeios nas testadas de seus terrenos e mantê-los em perfeito estado de conservação e limpeza. Art.9.º. Os passeios deverão ser executados com material antiderrapante, cimentado, desempenado ou ladrilhos hidráulicos, mantendo a harmonia do local. Parágrafo único. A Prefeitura, através do departamento competente, fornecerá aos interessados as especificações técnicas necessárias para o cumprimento do presente artigo, a fim de permitir a uniformização dos passeios, orientando, inclusive, a execução de degraus que apresentam declividade pronunciada. Art.10. Os passeios, cuja largura for superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) poderão ter faixas longitudinais ajardinadas, conforme consta ao Anexo I que faz parte integrante desta lei, mantendo passagem livre e desimpedida não

3 inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).

4 Processo nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 3) Parágrafo único. As faixas ajardinadas, em hipótese alguma, poderão ter vegetação ou plantas espinhosas. Art.11. A Prefeitura Municipal poderá executar ou promover a execução de defensas, barras, trilhos, gradis ou floreiras no passeio público para proteção de pedestres e/ou imóveis, desde que não obstaculizem a passagem no sentido do passeio, ouvindo-se, necessariamente, o Departamento de Trânsito. Art.12. A Prefeitura, ouvido o órgão competente, poderá dispensar a construção de passeios se a área apresentar acentuado desnível em relação ao leito dos logradouros, que não permita a execução da obra, desde que garantidas as condições de estabilidade do solo. Parágrafo único. Dispensar-se-á igualmente a execução de passeios, quando confrontantes a terrenos com alvará de construção em vigor, desde que o início das obras ocorra dentro do prazo de validade do primeiro alvará concedido e enquanto durar a execução da obra, excetuando-se aqueles localizados nas áreas centrais. Art.13. Nas áreas centrais da sede, Rudge Ramos e distrito de Riacho Grande, durante o período que durar a construção aprovada, é obrigatória a regularização do passeio defronte à edificação. SEÇÃO III - DA LIMPEZA DE TERRENOS Art.14. Os proprietários de imóveis, situados na Zona Urbana, lindeiros às vias e logradouros públicos dotados de pavimentação e/ou guias e sarjetas, são obrigados a mantê-los limpos e capinados. 1º. A obrigação a que se refere o presente artigo é extensiva aos imóveis encravados, independentemente de suas dimensões. 2º. Em áreas situadas fora do perímetro urbano, os proprietários de imóveis lindeiros a vias e logradouros ainda que não dotados de pavimentação, guias e/ou sarjetas, deverão manter limpa e capinada uma faixa de 30,00 m (trinta metros). Art.15. As cisternas, poços e valas desprovidas de proteção e com características de abandono, que possam acarretar riscos à saúde e à vida de terceiros, não poderão permanecer abertos, devendo ser fechados ou aterrados.

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6 Processo nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 4) SEÇÃO IV - DA RESPONSABILIDADE Art.16. São responsáveis pelas obras e serviços a que se refere as seções anteriores: I - o proprietário do imóvel; II - o permissionário, se o imóvel for próprio municipal cedido por permissão de uso; III - o concessionário de serviço público, se resultantes de danos provocados pela execução do serviço concedido; IV - o Município, nos seguintes casos; a) a) em seus próprios; b) b) quando ocasionar danos nos muros de particulares e passeios lindeiros, na execução de melhoramentos públicos; c) c) em imóveis declarados de utilidade pública para fins de desapropriação. Parágrafo único. Os próprios da União e dos Estados, bem como de suas respectivas entidades descentralizadas, ficam incluídos nas exigências desta lei. SEÇÃO V - DA ABERTURA DE GARGULAS, REBAIXAMENTO E LEVANTAMENTO DE GUIAS Art.17. Os rebaixamentos de guias serão executados apenas nos seguintes casos: I -quando constantes de planta aprovada; II - em terrenos utilizados para estacionamento; III - em imóveis construidos, residenciais, comerciais ou industriais, quando houver espaço ou entrada para estacionamento de veículos e a finalidade do uso do edifício o exigir. Art.18. Atendido o disposto no artigo anterior o rebaixamento de guias poderá ser;

7 I - em toda a extensão do imóvel, quando atestada for igual ou inferior a 5,00 m (cinco metros);

8 Processo nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUMICIPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 5) II - até 90% (noventa por cento) da testada do imóvel, quando esta for superior a 5,00 m (cinco metros). Parágrafo único. Quando o rebaixamento de guias pela sua localização implicar prejuízo à fluidez ou à segurança do trânsito de veículos, deverá ser ouvido, necessariamente, o Departamento de Trânsito. Art.19. Os serviços de abertura de gárgulas, rebaixamento e levantamento de guias, poderão ser executados pela Prefeitura, mediante requerimento do proprietário ou do locatário, mediante autorização daquele, e pagamento do preço público correspondente. 1º. O preço público será recolhido antes da execução dos serviços. 2º. Quando o rebaixamento implicar a remoção de arvores, boca-de-lobo, tampão de esgoto ou de outros equipamentos municipais, estes serviços serão recolhidos juntamente com o preço público do rebaixamento. Art.20. Os proprietários ou os locatários com autorização daqueles poderão executar os serviços previstos nesta seção, desde que formalizado o pedido para fins de aprovação e fiscalização, pagando as taxas de licença de obras particulares e vistorias. Parágrafo único. A aprovação de que trata este artigo será fornecida pelo órgão competente. Art.21. A execução dos serviços, sem prévia licença, implicará aplicação de multa prevista nesta lei ao proprietário do imóvel. Art.22. Quando o rebaixamento de guias implicar a alteração ou remoção de bens de Concessionárias de Serviços Públicos, o requerimento deverá ser instruído com a concordância da mesma. Art.23. Quando a entrada de veículos em propriedade particular exigir o rebaixamento de guias em frente ao imóvel de terceiros, o serviço somente poderá ser executado após consentimento escrito destes. Art.24. Se a Prefeitura, por qualquer motivo, tiver necessidade de refazer os serviços executados clandestinamente, o infrator, além da multa respectiva, pagará o preço público referente às despesas de reconstrução acrescido de custos de administração.

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10 P r ocesso nº / 92 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f ls. 6) Art.25. A Prefeitura poderá, em qualquer época, e sem indenização, mandar levantar o rebaixamento se: I - ficar constatado que não estão sendo cumpridas as finalidades e condições expressas no artigo 17 desta lei; II - a remoção prevista no artigo 2 o. não for executada no prazo de 1 (um) ano; III - o rebaixamento for executado em desacordo com esta Seção. Parágrafo único. Verificada as hipóteses previstas nos incisos I e III deste artigo, o levantamento das guias implicará o pagamento correspondente ao custo dos serviços, acrescidos de custos de administração, independentemente da aplicação da multa respectiva. A r t. 26. Nas esquinas, poderá ser permitido o rebaixamento, desde que não haja prejuízo à fluidez do tráfego de veículos e à segurança de pedestres, ouvido, necessariamente, o Departamento de Trânsito. Art.27. A abertura de gárgulas somente será autorizada para escoamento de águas pluviais, utilizando-se cano de ferro fundido ou outros materiais, aprovados pelo órgão competente, que terá sua descarga na sarjeta junto à guia. Art.28. Os projetos de construções deverão incluir o rebaixamento e/ou o levantamento de guias e abertura de gárgulas e constarão do alvará de construção. Parágrafo único. A concessão do habite-se ficará subordinada à execução dos serviços mencionados no "caput" deste artigo. SEÇÃO VI - DA OCUPAÇÃO DE PASSEIOS, VIAS PUBLICAS E OUTRAS DISPOSIÇÕES Art.29- É proibido: I - ocupar passeios ou vias públicas com materiais destinados ou oriundos de construção e/ou entulhos de qualquer natureza ; II - expor, fixar ou dependurar mercadorias ou produtos de qualquer espécie, invadindo o passeio público ou se utilizando de

11 postes de árvores;

12 Processo nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 7) III - prejudicar, de qualquer forma, a limpeza dos passeios, bocas-de-lobo, bocas-de-leão, vias e demais logradouros públicos; IV - depositar ou lançar objetos, materiais, resíduos, lixos, madeiras, terra, entulhos, detritos ou líquidos de qualquer espécie em terrenos baldios, passeios, bocas-de-lobo, bocas-de-leão, vias e demais logradouros públicos; V - queimar, ao ar livre, lixo ou resíduos industriais, comerciais, domiciliares ou hospitalares; VI - manter sacos de lixo junto ao passeio público, fora do dia da coleta; VII - lavar os passeios públicos defronte a estabelecimentos comerciais, industriais e/ou de prestação de serviços, entre as 7 (sete) horas e 22 (vinte e duas) horas; VIII - proceder à descarga de destritos através de gárgulas. Art.30. Quando as condições topográficas do terreno exigirem, seus proprietários ficam obrigados a adotar medidas de precaução contra erosão ou desmoronamento, bem como contra o carreamento de terras, materiais, detritos ou destroços, para os passeios, vias, canalizações e demais logradouros públicos. Art. 31. Quando as condições topográficas dos locais O exigirem, poderá ser admitida a execução de rampas nas vias junto à sarjeta e/ou nos passeios, junto ao alinhamento predial, desde que não interfiram com o escoamento das águas pluviais. Art.32. Somente será permitida a colocação de lixeiras em passeios públicos, desde que seja mantida a passagem livre d esimpedida de 1,00 m (um metro). Art.33. As lixeiras deverão respeitar os seguintes afastamentos e altura: I - 0,30 m (trinta centímetros) do meio fio; II - 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de altura. Parágrafo único. As lixeiras em desacordo com as exigências constantes nos incisos I e II do "caput"( deste artigo, existentes

13 até a data da publicação desta lei, deverão ser re-

14 P r ocesso nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 8) movidas e/ou regularizadas no prazo de 2 anos, a contar da vigência da mesma. Art.34. Somente será permitida a instalação de guaritas, de qualquer natureza, no passeio público, desde que permitam uma passagem livre e desimpedida de, no mínimo, 1,00 m (um metro) e executadas de acordo com a aprovação do órgão competente. Art.35. Não será permitida a execução de vitrines e grades, que invadam em forma parcial ou total o passeio público ou seu espaço aéreo. Art.36. As guaritas e as vitrines existentes na data da publicação desta lei e que não obedeçam às disposições dos artigos 34 e 35, deverão ser regularizadas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da entrada em vigor do diploma legal, sob pena de remoção e demais sanções cabíveis.. Art.37. A poda, corte ou remoção de árvores no passeio público, somente poderá ser executada mediante prévia autorização do setor competente. SEÇÃO VII - DOS VEICULOS AUTOMOTORES E OUTROS Art.38. É proibido: I - abandonar, consertar, reformar, no todo ou em parte, veículos e carretas, nas vias e logradouros públicos; II - estacionar ou transitar com veículos ou equipamentos de tração automotiva ou animal, sobre o passeio público; III - sujar as vias, através do transporte inadequado de qualquer material a granel, sólido ou líquido; IV - reservar espaço físico na via pública, com objetos de qualquer natureza, ou pintura de faixas, para garantir ou impedir o estacionamento de veículos, exceto quando autorizado pelo Departamento competente; V - transportar carcaças, ossos, vísceras, provenientes ou com destino a açougues, frigoríficos e/ou indústrias, em veículos que não forem hermeticamente fechados. Art.39. O transporte de qualquer tipo de sólido a granel somente será permitido nas vias, em veículos com carrocerias de guardas laterais fechadas, ou deitadas de telas metalicas com malhas de dimensões tais que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado e devidamente coberto

15 com lonas ou similares.

16 P r o c es s o nº / 9 2 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 9) SEÇÃO VIII - DAS FAIXAS E PANFLETOS Art.40. Fica vedada a colocação de faixas com propaganda comercial e distribuição de panfletos nas vias, passeios e logradouros públicos. 1º. Excetua-se do disposto neste artigo as faixas e panfletos que contenham interesse educativo, cívico, esportivo, religioso, sócio-cultural e de trânsito, sendo de responsabilidade da entidade promotora a colocação em condições de segurança, a remoção e/ou limpeza. 2º. Até 1/3 (um terço) das respectivas dimensões, as faixas ou panfletos a que se refere o parágrafo anterior, poderão ser utilizadas por propaganda comercial do patrocinador 3º. Os textos das faixas ou panfletos deverão ser estabelecidos e aprovados, bem como os locais para sua colocação e/ou distribuição, pelos órgãos competentes. Art.41. As faixas não poderão ser fixadas em árvores e postes de sinalização de trânsito, nem poderão atravessar as vias públicas. Art.42. As faixas ou panfletos distribuídos em desacordo com o estabelecido nesta seção, serão apreendidos e cobrado preço público de limpeza e remoção, conforme legislação vigente, sem prejuízo das demais sanções previstas nesta lei. Art.43. Fica, também, vedada a colocação de qualquer placa nas vias e logradouros públicos, sem a prévia aprovação ao órgão competente. SEÇÃO IX - DOS PRAZOS Art.44. A execução dos serviços referidos nas Seções I, II e III obedecerá aos seguintes prazos : I - 60 (sessenta) dias, a partir da data da publicação das notificações, para os serviços previstos nas Seções I e II; II - 30 (trinta) dias, a partir da data da publicação das notificações, para os serviços constantes na Seção III. Art.45. A publicação, a que se refere os itens I e II do artigo anterior, será através de jornal oficial do Município e precedida de notificações enviadas aos proprietários

17 pelo correio.

18 P r oc ess o nº / 92 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei no (fls 10) Art.46. Para as irregularidades constantes na Seção IV desta lei, fica estipulado um prazo de até 5 (cinco) dias, após o recebimento da notificação. Parágrafo único. Quando da impossibilidde de entrega da notificação, por parte da fiscalização, o prazo será contado a partir da data de sua publicação no jornal oficial do Município. Art.47. Constatadas as infrações da Seção VII, as providências deverão ser adotadas de imediato. SEÇÃO X - DAS MULTAS Art.48. Estão sujeitos às penalidades previstas nesta lei: I -os proprietários dos imóveis; II - os usufrutuários; III - os proprietários dos veículos ou os condutores; IV - as pessoas, jurídicas ou físicas, promotoras de publicidade e as que exploram, aproveitam ou utilizam a publicidade de terceiros, através das faixas e/ou panfletos. Art.49. Os infratores ao disposto nas Seções I e II da presente lei ficam sujeitos, por infração cometida, à multa de 2 (dois) Fatores Monetários Padrão, para cada 5 (cinco) metros de testada ou fração dessa metragem. Art.50. Os infratores da Seção III ficam sujeitos à multa correspondente a 2 (dois) Fatores Monetários Padrão, para cada 125,00 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), da área do imóvel ou fração dessa metragem. Art.51. Os infratores das Seções V, VI, VII e VIII, ficam sujeitos à multa entre 5 (cinco) e 10 (dez) Fatores Monetários Padrão. Art.52. Os infratores ao disposto na Seção VII ficam, também, sujeitos à apreensão aos veículos, com a devida apropriação desses custos e sua cobrança. 60 Art.53. Os infratores ao disposto nos Artigos 59 e

19 da Seção XI, ficam sujeitos à multa de 10 (dez) Fatores Monetários Padrão.

20 P r o c es s o nº / 9 2. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 11) Art.54- O infrator, autuado nos termos desta lei por infração às disposições constantes das Seções I e II, se até a data da nova autuação, não houve sanado a irregularidade, será considerado reincidente específico, aplicando-se a penalidade em dobro. Art.55. Os autos serão lavrados separadamente para cada infração cometida, mesmo quando apuradas concomitantemente. Art.56. As multas a que estão sujeitos os infratores, nos termos estipulados nos artigos anteriores, deverão ser pagas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de notificação do infrator. Art.57. Em não ocorrendo o pagamento no prazo fixado pelo artigo anterior, ficam os infratores sujeitos às penalidades previstas no artigo 63 da lei municipal nº. 1802, de 26 de dezembro de 1969, com suas alterações. Art.58. Poderão os infratores, em decorrência da aplicação da pena de multa, nos termos dos artigos 47 e 51, e até a data do respectivo vencimento, oferecer reclamações à autoridade competente, observando-se, no processamento dessas, as disposições dos artigos 327 a 330 da lei municipal nº. 1802, de 26 de dezembro de 1969, com suas alterações. SEÇÃO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art.59. Se as obras e serviços a que se referem as Seções I, II, III, VI e VII, após a aplicação das multas não forem realizados, a Prefeitura poderá executá-los, direta ou indiretamente, cobrando dos responsáveis omissos todas as despesas dos custos de administração. Art.60. Somente poderão ser fechados ruas e/ou logradouros públicos para festas, quermesses, lazer, e outros eventos, mediante prévia aprovação do órgão competente. Art.61. Toda e qualquer obra e/ou serviços de Concessionária de Serviços Públicos, ou de Empreiteiras que impliquem no fechamento de vias, ou interfiram no trânsito de veículos e/ou pedestres, total ou parcialmente, deverão obter prévia autorização do setor competente. Art.62. As exigências da presente lei também se aplicam às áreas públicas, sendo de responsabilidade, do Poder Público a execução das obras ou serviços respectivos.

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22 Pr oces s o nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUMICIPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f ls. 1 2 ) Parágrafo único. O não cumprimento pelo Poder Público das exigências da presente lei, em áreas públicas, libera o particular, nas mesmas condições. Art.63. No prazo de 30 (trinta) dias da publicação desta lei, o Executivo a regulamentará através de decreto. Art.64. As despesas com a execução desta lei correrão à conta das verbas orçamentárias próprias. Art.65. Esta lei entra em vigor em 30 (trinta) dias da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as leis municipais nº.s 1003, de 18 de dezembro de 1961; 1093, de 3 de setembro de 1962; 2088, de 28 de dezembro de 1973; 2289, de 7 de outubro de 1977; 2404, de 1 º. de julho de 1980; 2637; de 8 de outubro de 1984; 2789, de 26 de agosto de 1986; 3298, de 30 de dezembro de 1988; 3311, de 9 de março de 1989 e 3321, de 5 de maio de 1989, bem como os decretos nº.s 3884, de 1o. de julho de 1974, e 5801, de 10 de janeiro de São Bernardo do Campo, em 18 de março de 1992 MAURÍCIO SOARES DE ALMEIDA Prefeito ANTÔNIO SAMPAIO AMARAL FILHO Secretário de Assuntos Jurídicos DARIO FINI Secretário de Finanças

23 P r oc ess o nº. 3555/92 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Lei nº ( f l s. 13) LAURENTINO HILÁRIO DE SILVA Secretário de Obras GILBERTO DE SOUZA CUNHA Secretário de Serviços Urbanos Registrada na Seção de Redação e Atos Oficiais da Secretaria de Governo, afixada, a partir desta data, no quadro de editais e publicada em 05/04/92 MARIA VITÓRIA MOLINA AUGUSTO Chefe