CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GIRASSOL

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1 CONVENÇÃO CONDOMINIAL CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GIRASSOL Os condôminos e titulares de direito estabelecem a Convenção do CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GIRASSOL, situado nesta cidade de Caraguatatuba/SP, na Avenida Anchieta, nº. 490, Centro, nos termos das disposições contidas na Lei Federal n de 16 de dezembro de 1.964, e nos artigos a do Código Civil Brasileiro, que sujeitará e submeterão os proprietários, promitentes compradores, cessionários, usufrutuários ou adquirentes a qualquer título, se obrigam por si e seus herdeiros, locatários, serviçais, visitantes e sucessores a qualquer título. O Condomínio Edifício Girassol é composto por um único bloco arquitetônico de unidades residenciais e comerciais, com suas respectivas entradas, instalações e designações próprias, todos sobre o mesmo terreno, contendo 24 (vinte e quatro) apartamentos residenciais e 06 (seis) lojas comerciais, totalizando assim 30 (trinta) unidades autônomas, além das demais instalações que compõem o respectivo projeto de construção aprovado junto à Prefeitura Municipal de Caraguatatuba. CAPÍTULO I Partes Comuns e Privativas Cláusula Primeira - consubstanciada de coisas e áreas de uso comum dos condôminos, inalienáveis e indivisíveis, acessórias e indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas, tal como definidas no artigo 3º da Lei n /64 e parágrafo 2º, artigo 1.331, código civil pátrio, a saber: especialmente o terreno com área de 1.381,00m², sobre o qual se assenta as edificações e seus muros divisórios, as fundações, estrutura de concreto armado (lajes, vigas e colunas), paredes externas, paredes divisórias entre as unidades autônomas, os tetos, ornamento de fachada, encanamentos, fios e troncos de eletricidade, interfones, entradas e saídas de todos os respectivos ramais que servem as dependências comuns, condutores de águas pluviais, instalações hidráulicas e sanitárias, os reservatórios d água, os equipamentos de segurança; No Pavimento Térreo e 1º Andar: portão de acesso social; portão de acesso de veículos; 24 (vinte e quatro) vagas de veículos; pátio de manobra dos veículos; casa de bombas; medidores de água e energia elétrica; hall social do andar; dois poços de elevadores; caixa de escadas; e casa do zelador; No 2º Andar ao 3º Andar: hall de circulação social do andar; dois poços de elevadores; caixa de escadas; duto de ventilação; Ático: - casa de máquinas, duto de ventilação, caixa de escada; reservatório elevado de água; laje impermeabilizada e telhado, enfim tudo o mais que, pela sua natureza e/ou destinação, for de uso comum dos condôminos; Nas partes comuns incluem-se, ainda: Parágrafo Primeiro As 24 (vinte e quatro) vagas de veículos que são consideradas como coisas de propriedade comum e uso comum, não podendo, pois, serem alienadas dissociadamente das coisas de uso e propriedade privativa. Parágrafo Segundo Todos os apartamentos residências terão o direito de estacionar um único veículo de passeio, de pequeno ou médio porte, no espaço reservado, em local determinado no pátio Página 1 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

2 de estacionamento, conforme projeto aprovado pelo órgão competente da municipalidade local; e as lojas comerciais não terão a disponibilidade do uso de vaga de veículos. Parágrafo Terceiro - Nenhum proprietário de apartamento, ocupante ou visitante, poderá estacionar seu carro em outro local, senão naquele mencionado no artigo anterior. Parágrafo Quarto As vagas do estacionamento serão utilizadas pelos proprietários de apartamentos, sem emprego de manobrista, estacionando por si mesmo, seu carro na primeira vaga que encontrar. Parágrafo Quinto Os veículos guardados no estacionamento deverão estar convenientemente fechados à chave, não se responsabilizando o Condomínio por eventuais furtos ou danos. Cláusula Segunda São partes de propriedade exclusivas e autônomas de cada condômino, das quais poderão dispor livremente e que são as unidades autônomas denominadas Apartamentos e são assim melhor descritos e caracterizados conforme Memorial de Especificação. Cláusula Terceira Somente por acordo de todos os condôminos, tomado em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, poderão ser feitas inovações ou modificações nas coisas de uso comum ou alterados seus respectivos destinos. Cláusula Quarta As obras de caráter coletivo e que interessem à estrutura do prédio, e às coisas de propriedade comum, serão feitas com concurso pecuniário e obrigatório de todos os condôminos, na proporção das respectivas frações ideais das unidades autônomas, de acordo com o inciso I do artigo 1.336, do Código Civil Brasileiro. Parágrafo Primeiro As obras emergências ou reparações necessárias serão realizadas pelo Síndico, independentemente de autorização, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino. Parágrafo Segundo Se as obras ou reparos forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinadas sua realização, o Síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à Assembléia, que deverá ser convocada imediatamente. Parágrafo Terceiro As obras ou reparos necessários considerados não urgentes, cujo custo for superior a 10 (dez) vezes o valor da menor contribuição mensal ordinária, somente serão efetuadas após a autorização de Assembléia Geral, especialmente convocada pelo Síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos. Parágrafo Quarto O condômino, inclusive o Síndico, que realizar as obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que vier a efetuar, não tendo direito à restituição de outras que fizer com obras ou reparos de natureza diversa, embora de interesse comum. Cláusula Quinta Cada condômino pode usar, gozar e dispor livremente da unidade que lhe compete e pertence, da maneira que entender, porém de modo a não prejudicar os condôminos, nem o nome do condômino, atendidas todas as limitações legais. Página 2 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

3 Parágrafo Primeiro Os Apartamentos são de uso estritamente residencial, e as Lojas são de uso estritamente comercial, ficando expressamente proibido qualquer outro uso ou destino. Parágrafo Segundo O condômino que desejar alugar sua vaga de estacionamento de veículo, somente poderá alugar exclusivamente aos condôminos e moradores, devendo respeitar as condições imposta nesta Convenção condominial. Parágrafo Terceiro Fica assegurado a todos os condôminos o direito de livremente dispor das respectivas unidades autônomas, bem como de transferir os direitos pertinentes à sua aquisição ou constituir ônus real sobre elas, independentemente do consentimento dos demais condôminos. Parágrafo Quarto Os condôminos deverão facilitar ao Síndico o acesso às respectivas unidades, quando necessário. Cláusula Sexta Qualquer condômino poderá fazer, à suas expensas, modificações nas coisas de propriedade exclusiva, desde que, pela execução, não decorram danos à estrutura e solidez da construção, não atinjam as coisas comuns, não alterem as partes externas de propriedade comum e nem prejudiquem os interesses dos demais condôminos. Se tais modificações forem suscetíveis de influir nas coisas comuns, somente poderão ser realizadas mediante consentimento unânime da Assembléia Geral. Parágrafo único O condômino que, respeitadas as condições desta Convenção, realizar obras na sua unidade autônoma, será responsável pelos danos causados nas partes de uso comum. CAPÍTULO II Proibições, Direitos e Obrigações Cláusula Sétima Além das restrições legais e das estipuladas nesta Convenção, é terminantemente proibido e vedado aos condôminos ou pessoas que por qualquer forma ocupem as unidades autônomas: a) mudar a forma externa da fachada; b) pintar a fachada externa com tonalidade diferente das demais unidades. A tonalidade será sempre decidida e aprovada por maioria simples em Assembléia; c) realizar obras que comprometam a segurança da edificação; d) estacionar ou conversar nos corredores, fazer barulho, ruídos, notadamente depois das 22:00 horas e antes das 6:00 horas; e) estender roupas, tapetes ou quaisquer outros objetos nas janelas ou em qualquer outro lugar visível do exterior, ou de onde sejam expostas ao risco de caírem; f) colocar ou permitir que coloquem letreiros, placas e cartazes de publicidade, ou quaisquer outros materiais assemelhados, nas partes de uso comum ou nas unidades autônomas, que sejam visíveis do exterior; g) ter ou usar instalações ou materiais suscetíveis que, por qualquer forma, afetem a saúde, segurança ou a tranqüilidade dos demais condôminos ou seus inquilinos; h) utilizar, sob qualquer pretexto, os empregados do edifício, se houver, para serviços particulares, dentro do horário normal de serviço; Página 3 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

4 i) deixar ou abandonar torneiras abertas, defeituosas, prejudicando o abastecimento de água do edifício; j) ocupar os espaços de uso comuns para depositar materiais, ferramentas, móveis, máquinas, entulhos ou quaisquer outros objetos, devendo estes ser removidos em recipiente adequado, em hora previamente determinada e de forma a não prejudicar o movimento dos condôminos, inquilinos ou seus prepostos; k) remover pó de tapetes, cortinas ou de qualquer outra parte, senão com aspiradores dotados de dispositivos que impeçam sua dispersão; l) atirar qualquer objeto, detritos ou coisas pela janela ou outra abertura; m) instalar aparelhos de som nas unidades de forma a prejudicar o sossego dos condôminos ou seus inquilinos; n) praticar todo e qualquer ato que possa prejudicar o valor, categoria, moral e o bom nome do edifício, assim como o bem-estar e o sossego de seus ocupantes; o) exercer qualquer atividade ou profissão, mesmo particular, nas unidades residenciais do Edifício que venha a atrair o público; p) lavar ou consertar veículos, bicicletas ou motos nos respectivos boxes de estacionamento, sendo permitido, somente, conserto de emergência para a movimentação dos mesmos. q) soltar ou andar com animais no pátio de circulação do condomínio, mesmo estando ao animal com coleira e guia, tal prática é permitido somente na área devida determinada em Assembléia, devendo o responsável pelo animal recolher as fezes do mesmo e manter a área devidamente limpa e organizada. Parágrafo único Os condôminos são diretamente responsáveis por todos os atos ou infrações que praticarem seus empregados, inquilinos ou ocupantes de sua unidade. Cláusula Oitava São direitos de cada condômino: a) comparecer, ou de forma legal se fazer representar, nas assembléias gerais do Condomínio, discutindo e votando os assuntos pertinentes; b) votar e ser votado para os cargos administrativos do Condomínio; c) manter em seu poder a chave da porta de entrada do edifício; d) utilizar os serviços fornecidos pelo Condomínio no que se refere à portaria sem perturbar a sua ordem, ou desviar as atividades de qualquer funcionário para serviços pessoais; e) denunciar ao Síndico ou membros do Conselho Consultivo eventuais irregularidades que vier a constatar; f) praticar os atos para os quais, mediante solicitação escrita endereçada ao Síndico ou membros do Conselho Consultivo, comprovadamente recebida, tenha requerido autorização ou anuência, no decurso do prazo de 30 (trinta) dias, sem resposta, ou que, até esse prazo, não tenha havido justificativa devidamente comunicada ao solicitante; g) Manter em sua unidade autônoma, animais domésticos de sua estimação, desde que não molestem os condôminos e desde que transportados no colo, nas áreas de uso comum do condomínio; Cláusula Nona São obrigações dos condôminos: a) cumprir e fazer cumprir todas as cláusulas, normas e condições constantes desta Convenção, do Regimento Interno e demais deliberações das Assembléias Gerais; Página 4 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

5 b) pagar pontualmente todas as contribuições necessárias às despesas ordinárias e extraordinárias do Condomínio; c) permitir o ingresso em sua unidade autônoma do Síndico, Subsíndico ou membros do Conselho Consultivo, ou, ainda, de seus prepostos, quando necessário à inspeção ou consertos para evitar danos ou prejuízos ao Condomínio ou a qualquer condômino; d) zelar pela moral e os bons costumes no interior do Edifício, contribuindo também para a manutenção da ordem e respeito recíprocos; e) fazer constar dos contratos de locação ou cessão a terceiros, as normas desta Convenção e do Regimento Interno, para que delas tenham conhecimento o locatário ou cessionário, prevendo-se, também, a rescisão do ajuste por descumprimento a elas; f) reparar, por conta própria, os danos ou prejuízos a que dar causa, por si, ou pelos ocupantes das unidades autônomas, a qualquer título. Parágrafo único - O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. CAPÍTULO III Assembléias Gerais Cláusula Décima As Assembléias Gerais serão convocadas mediante carta registrada ou protocolada, pelo Síndico ou pela Administradora ou ainda por condôminos que representem, pelo menos por 1/4 (um quarto) das frações ideais do condomínio e serão realizadas no próprio Edifício, ou em outro local previamente indicado. Parágrafo primeiro - As convocações indicarão o resumo da ordem do dia, a data, a hora e o local da Assembléia, e serão assinadas pelo Síndico ou pelos condôminos que a fizerem. Parágrafo segundo - As convocações das Assembléias Gerais Ordinárias serão acompanhadas de cópias do relatório e contas da administradora, bem como proposta de orçamento relativo ao respectivo exercício. Parágrafo terceiro - Entre a data da convocação e o dia da Assembléia, deverá mediar um prazo de 8 (oito) dias, no mínimo. Parágrafo quarto - As Assembléias Extraordinárias poderão ser convocadas com prazo mais curto do que o mencionado no parágrafo anterior, quando houver comprovada urgência. Parágrafo quinto - É lícito, no mesmo anúncio, fixar o momento em que se realizará a assembléia em primeira e em segunda convocação, mediando entre ambas o período de 30 (trinta) minutos, no mínimo. Parágrafo sexto - O Síndico ou Administradora endereçará as convocações para os apartamentos e lojas comerciais dos respectivos condôminos, salvo se tiverem estes feito em tempo oportuno comunicação de outro endereço, para onde deverão ser remetidas tais convocações. Cláusula Décima Primeira As Assembléias serão presididas por um dos presentes especialmente aclamado, o qual escolherá entre os presentes o Secretário, que lavrará a Ata dos trabalhos no livro Página 5 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

6 próprio. É vedado ao Síndico presidir ou secretariar os trabalhos de Assembléias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias. Cláusula Décima Segunda Cada Condômino terá direito a tantos votos quantas forem às unidades que lhe pertençam, computando-se o resultado da votação por maioria dos votos, calculados sobre o número dos presentes, à vista do livro de presença, o qual deverá ser assinado por todos. Parágrafo Primeiro Será exigida maioria qualificada ou unanimidade para as matérias exigidas por Lei. Parágrafo Segundo Se uma unidade autônoma pertencer a vários proprietários, estes elegerão o condômino que a representará, credenciando-o por escrito, o que será exigido na Assembléia. Parágrafo Terceiro Não poderão tomar parte nas Assembléias, bem como não poderão votar, os condôminos que estiverem em atraso no pagamento de suas contribuições, ou multas que lhes tenham sido impostas. Parágrafo Quarto É vedado ao condômino votar em assunto que tenha particular interesse. Cláusula Décima Terceira - É licito ao condômino fazer-se representar nas Assembléias por procurador com poderes específicos, condômino ou não, desde que não seja o próprio administrador (síndico e subsíndico) ou membro do Conselho Fiscal, bem como por seus respectivos parentes até terceiro grau. A procuração poderá ser pública ou particular com firma reconhecida do outorgante. Cláusula Décima Quarta A Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á no primeiro trimestre do ano, e a ela compete: a) discutir e votar o relatório e as contas da administração relativas ao ano findo; b) discutir e votar o orçamento das despesas para o ano em curso, fixando fundo de reserva se convier; c) eleger o Síndico e o Subsíndico quando o for o caso, fixando-lhes a remuneração; d) eleger membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo; e) votar as demais matérias constantes da ordem do dia. Cláusula Décima Quinta O quorum para a aprovação do Regimento Interno do Edifício será de 2/3 das unidades autônomas, em 1ª (primeira) convocação e, em 2ª (segunda), com qualquer número. Cláusula Décima Sexta As Assembléias Gerais Ordinárias realizar-se-ão em 1ª (primeira) convocação com a presença de condôminos que representem 2/3 (dois terços) das unidades autônomas que constituem o Edifício, e em 2ª (segunda) com qualquer número. Cláusula Décima Sétima As Assembléias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão em 1ª (primeira) convocação com a presença de condôminos que representem 2/3 (dois terços) das unidades autônomas que constituem o Edifício, e em 2ª (segunda) com qualquer número. Parágrafo único As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo Síndico ou por Condôminos que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) do Condomínio, pelo mesmo processo e Página 6 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

7 mesmos prazos exigidos para convocação das Assembléias Ordinárias, levando-se em conta, porém, o disposto no parágrafo 4 da cláusula 10ª. Cláusula Décima Oitava Compete às Assembléias Extraordinárias: a) deliberar sobre matéria de interesse geral do Edifício ou dos condôminos; b) decidir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo Síndico e a elas levados a pedido do interessado; c) apreciar as demais matérias constantes da ordem do dia; d) examinar os assuntos que lhes encaminharem os Condôminos do Edifício; e) destituir o Síndico a qualquer tempo, independentemente de justificação e sem indenização; Cláusula Décima Nona As deliberações das Assembléia Gerais serão obrigatórias a todos os condôminos, independentemente de seu comparecimento ou de seu voto, cumprindo ao Síndico executá-las e fazê-las cumprir. Parágrafo único Nos 8 (oito) dias que se seguirem a Assembléia, o administrador fixará as deliberações nelas tomadas em lugar visível do Edifício, onde permanecerão no prazo mínimo de 15 dias, e enviará cópia a todos os condôminos, por carta registrada ou protocolada. Cláusula Vigésima Das Assembléias Gerais serão lavradas atas em livro próprio, aberto, rubricado e encerrado pelo Síndico, as quais serão assinadas pelo Presidente e pelo Secretário da mesa, constando a relação dos condôminos presentes, conforme a lista de presença, assinada por eles. Parágrafo Primeiro Os condôminos presentes terão sempre o direito de fazer constar as suas declarações de votos, quando dissidentes. Parágrafo segundo As despesas com a Assembléia Geral serão inscritas a débito do condomínio; mas as relativas à Assembléia convocada para apreciação de recurso de condômino serão pagas por este, se o recurso for desprovido. CAPÍTULO IV Quorum Cláusula Vigésima Primeira Nas Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias, as deliberações serão tomadas em primeira convocação por maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações ideais do Edifício; e, em segunda convocação, a deliberação será por maioria dos presentes, à vista da lista de presença por todos assinados, salvo o disposto nos parágrafos deste artigo. Parágrafo primeiro Será exigido o voto que represente no mínimo 2/3 (dois terços) do total das frações ideais do edifício, para: a) realização de benfeitorias voluptuárias e inovações no edifício; b) deliberação pela não-reedificação do Edifício em caso de incêndio ou outro sinistro que importe na sua destruição total; Página 7 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

8 c) deliberação pela realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização. Não serão permitidas construções nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns; d) alteração da presente Convenção e do Regimento Interno do edifício. Parágrafo segundo será exigido o voto unânime das frações ideais do Edifício para: a) aprovação de modificações na estrutura ou aspecto arquitetônico do Edifício; b) deliberação sobre o destino do Edifício ou de suas unidades autônomas; c) decisão sobre a matéria que altere o direito de propriedade dos condôminos; Parágrafo terceiro Será exigido o voto da maioria das frações ideais para a realização de obras úteis no Edifício. Parágrafo quarto Será, ainda, exigida maioria qualificada ou unanimidade, para as deliberações para as quais a lei imponha uma ou outra. CAPÍTULO V Administração Cláusula Vigésima Segunda A administração do Edifício ficará a cargo de um Síndico, de acordo com o artigo do Código Civil, condômino ou não, eleito em Assembléia Geral Ordinária, pelo prazo determinado nessa assembléia, não superior a 2 (dois) anos, podendo ser reeleito. Parágrafo primeiro Compete ao Síndico, além das atribuições específicas e constantes do artigo do Código Civil e de outras normas inerente ao desempenho da representação e administração, como abaixo segue: a) organizar o quadro dos empregados para os serviços comuns, designando-lhes atribuições, deveres e obrigações. b) admitir, demitir e punir, os empregados do Condomínio, bem como fixar seus respectivos salários, dentro do estabelecido no orçamento contratual. c) contratar engenheiros, advogados, peritos, contadores etc., quando necessário, para a defesa dos interesses do Condomínio. d) ter sob sua guarda e transferir ao seu sucessor todos os valores, livros, documentos, plantas, registros etc., tudo o mais de propriedade do Condomínio. e) cobrar inclusive judicialmente, as quotas condominiais ordinárias ou extras, aprovadas por Assembléia, que estejam em atraso, bem como cobrar as multas estabelecidas. f) receber e dar quitação em nome do Condomínio, movimentar contas bancárias, representar o Condomínio perante repartições públicas e entidades privadas e praticar todos os demais atos necessários à administração, inclusive financeira do Condomínio. g) notificar, por escrito, o condômino infrator de qualquer dispositivo deste Regimento Interno ou da Lei nº , de 16/12/1964. h) remeter, mensalmente aos condôminos, um resumo das receitas e despesas do Condomínio, apresentando, quando solicitado, os documentos comprobatórios. Página 8 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

9 i) elaborar, com a assistência do Conselho Consultivo, o orçamento anual; e j) convocar Assembléias Gerais Ordinárias no primeiro trimestre de cada ano, e Assembléias Gerais Extraordinárias, sempre que se fizer necessário. k) As funções administrativas poderão ser delegadas a pessoas jurídicas da confiança do Síndico, e sob a sua inteira responsabilidade, mediante aprovação da Assembléia Geral. l) Das decisões do Síndico caberá recurso para a Assembléia Geral, que poderá ser convocada por solicitação escrita do interessado, que arcará com todas as despesas da convocação, salvo se o recurso for provido. m) O Sindico junto com a Administradora terá legítima ação ativa para pleitear a anulação de qualquer obra proibida. Parágrafo segundo O Síndico receberá a remuneração mensal que lhe for fixada pela Assembléia Geral; Parágrafo terceiro O Síndico poderá transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da Assembléia, pelo voto da maioria das frações ideais nela presentes na Assembléia. Parágrafo quarto Compete à administradora, pessoa física ou jurídica, especializada no ramo, a qual deverá receber honorário mensal fixado pelo síndico, a qual terá as seguintes atribuições: a) coordenar, fiscalizar e administrar os serviços relativos ao condomínio; b) proceder à administração geral do condomínio e defender os interesses dos condôminos, fazendo observar a presente Convenção e o Regimento Interno, bem assim, as deliberações tomadas nas Assembléias; c) pagar pontualmente as taxas de serviços públicos utilizados pelo prédio em suas dependências comuns, tais como: telefone, luz, água, esgoto e os encargos sociais dos empregados, tais como: INSS, FGTS, etc.; d) rubricar e manter em seu poder, como depositário, o livro de presença e de atas das Assembléias Gerais, fornecendo cópias autenticadas ao Condômino que as solicitar e pagar o respectivo custo; e) impor, diretamente aos condôminos, a fiel observância desta Convenção e do Regimento Interno do Condomínio, de forma a assegurar os direitos e obrigações mútuas quando da utilização das partes comuns e das unidades autônomas; f) - dirigir, licenciar, transferir e punir os funcionários e empregados da coletividade condominial, submetendo-os à disciplina adequada; g) fazer em boa ordem à escrituração das despesas da coletividade condominial, em livros próprios ou a critério do Síndico, por processo automatizado, lançando todas as operações relativas à administração do condomínio; h) manter sob sua responsabilidade, como depositário, os arquivos do condomínio, inclusive os documentos dos exercícios findos, tudo na mais perfeita ordem, cabendo-lhe advertência, por falta que comprometa o bom gerenciamento de tais documentos; i) propor ao Síndico a aplicação das penalidades aos residentes faltosos, bem como a instituição de outras além das previstas nesta Convenção; e j) - a documentação do condomínio em poder da administradora só será fornecida cópia aos condôminos, mediante solicitação prévia por escrito ao Síndico, que a providenciará; Página 9 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

10 Parágrafo quinto - Compete ao zelador: a) Manter em perfeito estado de conservação e asseio todas as dependências de uso comum. b) Adotar, na ausência do condômino ou morador, todas as medidas necessárias para garantir a unidade autônoma, quando de sinistro e vazamentos, inclusive mediante arrombamento, feito na presença de pelo menos um outro condômino. c) Manter sob controle os reservatórios d água, providenciando a sua limpeza periódica; os extintores, verificando prazo de validade da respectiva carga; cuidar do bom estado e conservação das mangueiras, dos sistemas elétricos e hidráulicos e do material de limpeza. d) Cuidar da manutenção, do bom estado e da conservação das máquinas, bombas, sistemas elétricos do condomínio, materiais de limpeza e todos os demais serviços indispensáveis à conservação do Condomínio. e) Exercer severa vigilância, constantemente, de todo o condomínio de modo a manter a ordem, a tranqüilidade e os bons costumes, comunicando ao síndico ou subsíndico qualquer irregularidade observada. f) Executar as ordens do síndico, comunicando imediatamente a este qualquer descumprimento por parte de seus subordinados. g) Receber e distribuir a correspondência e encomendas destinadas aos condôminos ou moradores. h) Zelar pela perfeita disciplina do condomínio e do pessoal sob sua responsabilidade, através de permanente fiscalização. i) Manter-se em seu posto, devidamente uniformizado, exigindo o mesmo dos demais empregados. j) Presenciar a troca de porteiros ou vigias, promovendo inspeções periódicas em todo o condomínio, comunicando qualquer irregularidade. k) Comunicar à portaria o local onde poderá ser encontrado em seus deslocamentos. l) Manter atualizado o fichário com os nomes dos condôminos moradores, familiares e empregados, dos veículos pertencentes aos moradores, além do registro das condições de funcionamento dos hidrantes e extintores, no período mensal. m) Ao zelador compete autoridade, bem como a seu substituto, para se fazer cumprir o regulamento. n) Na ausência do zelador efetivo assumirá temporariamente seu cargo um funcionário do Condomínio, previamente nomeado pelo Conselho, ou pelo próprio síndico. Cláusula Vigésima Terceira O Síndico ou qualquer outra pessoa nomeada, poderá ser destituído pela Assembléia especialmente convocada para esse fim, pelo voto da maioria absoluta dos membros, no caso de ocorrer prática de irregularidades, não-prestação de contas, ou improbidade administrativa do condomínio. Cláusula Vigésima Quarta - O Síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações contratadas em nome do condomínio, desde tenha agido no exercício regular de suas atribuições; responderá, porém, pelo excesso de representação e pelos prejuízos a que dar causa por dolo ou culpa. Cláusula Vigésima Quinta Juntamente com o Síndico será eleito pela Assembléia um Subsíndico, que o substituirá em suas faltas ou impedimentos. Página 10 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

11 Cláusula Vigésima Sexta Em caso de vaga do cargo de Síndico, o Subsíndico exercerá o mandato pelo tempo restante. Em caso de destituição, o Síndico prestará imediatamente contas de sua gestão. CAPÍTULO VI Conselho Fiscal Cláusula Vigésima Sétima Será eleito na mesma Assembléia Geral Ordinária, que eleger o Síndico, o Conselho Fiscal, com mandato de 02 (dois) anos, composta de, no mínimo, três membros efetivos e no mínimo um suplente, entre os condôminos, os quais exercerão gratuitamente as suas funções. Cabe ao(s) suplente(s) exercer (em) automaticamente a substituição dos membros efetivos e seus impedimentos eventuais ou definitivos. Cláusula Vigésima Oitava Compete ao Conselho Fiscal: a) fiscalizar as atividades do Síndico ou do Administrador; b) examinar as contas, relatórios e comprovantes; c) comunicar aos condôminos, por carta registrada, ou protocolada, as irregularidades havidas na gestão do condomínio; d) dar parecer sobre as contas do Síndico e do Administrador, bem como a proposta de orçamento para o subseqüente exercício, informando a Assembléia Geral; e) abrir, rubricar e encerrar o livro-caixa. CAPÍTULO VII Conselho Consultivo Cláusula Vigésima Nona Será eleito na mesma Assembléia Geral Ordinária, que eleger o Síndico, o Conselho Consultivo, com mandato de 02 (dois) anos, composta de, no mínimo, três membros efetivos e no mínimo um suplente, entre os condôminos, os quais exercerão gratuitamente as suas funções. Cabe ao(s) suplente(s) exercer (em) automaticamente a substituição dos membros efetivos e seus impedimentos eventuais ou definitivos. Cláusula Trigésima Compete ao Conselho Consultivo: a) assessorar o Síndico na solução dos problemas do Edifício; b) opinar nos assuntos pessoais entre o Síndico e os condôminos; c) dar parecer em matéria relativa às despesas extraordinárias. CAPÍTULO VIII Despesas e Rateio Cláusula Trigésima Primeira Constituem despesas comuns do Edifício: a) as relativas à sua conservação, ao asseio, à limpeza, as reparações e construção das partes e coisas comuns e de suas dependências do edifício; b) as relativas à manutenção das partes e coisas comuns; Página 11 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

12 c) o prêmio de seguro obrigado das partes e coisas comum do edifício e dos empregados; d) os impostos e taxas que incidem sobre as partes e coisas comuns do condomínio; e) a remuneração do Síndico, se houver; f) o pagamento dos funcionários e prestadores de serviços ao condomínio; g) as relativas aos encargos de Previdência e Assistência Social (GPS, GFIP e PIS) incidente sobre os pagamentos, etc., conforme legislação vigente; h) pagamento das contas com o seu consumo de água, gás e energia elétrica das partes comuns do condomínio. Cláusula Trigésima Segunda Compete à Assembléia Geral fixar o orçamento das despesas comuns do condomínio e cabe aos condôminos concorrer para o seu custeio das despesas ordinárias e extraordinárias. Parágrafo Primeiro: - As despesas ordinárias de responsabilidades das unidades residenciais serão as mencionadas na cláusula anterior; Parágrafo Segundo: - As despesas ordinárias e extraordinárias em comum entre as unidades residenciais e comerciais serão apuradas e aprovadas em Assembléia Geral Ordinária. Cláusula Trigésima Terceira Serão igualmente rateadas, entre os condôminos, as despesas extraordinárias, dentro de 15 (quinze) dias, a contar da data da Assembléia que as autorizar, salvo se nesta oportunidade for estabelecido prazo diferente, ou se forem adicionados à quota normal do condomínio. Cláusula Trigésima Quarta O rateio das despesas ordinárias e extraordinárias será realizado na proporção das respectivas frações ideais das unidades autônomas, de acordo com o inciso I do artigo 1.336, do Código Civil Brasileiro. Cláusula Trigésima Quinta Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas a que der causa. Parágrafo único O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos causados às partes comuns do Edifício, ou às demais unidades autônomas, pela omissão do condômino na execução dos trabalhos ou reparações na sua unidade autônoma. Cláusula Trigésima Sexta O saldo remanescente no orçamento de um exercício será incorporado ao exercício seguinte, se outro destino não lhe for dado pela Assembléia Geral. O déficit verificado será rateado entre os condôminos e arrecadado no prazo de 15 (quinze) dias. CAPÍTULO IX Seguro Cláusula Trigésima Sétima O Edifício será segurado contra incêndio ou qualquer outro risco que possa vir a destruí-lo, no todo ou em parte, em companhia idônea, levando-se à apreciação dos membros do Conselho Consultivo e do Síndico, com valor discriminado sobre o seguro, detalhandose na apólice o de cada apartamento do Edifício. Página 12 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

13 Parágrafo único É licito a cada condômino, individualmente e por conta própria, aumentar o seguro de sua unidade ou segurar as benfeitorias ou melhoramentos por ele introduzidos na sua unidade. Cláusula Trigésima Oitava Ocorrido sinistro total ou que venha a destruir mais de 2/3 (dois terços) do Edifício, a Assembléia Geral se reunirá dentro de 15 (quinze) dias, elegendo-se uma comissão de três condôminos, investidos de poderes para: a) receber a indenização e depositá-la em nome do condomínio, no estabelecimento bancário designado pela Assembléia; b) abrir concorrência para a reconstrução do Edifício ou de suas partes destruídas, comunicando o resultado à Assembléia Geral, para a devida deliberação; c) acompanhar os trabalhos de reconstrução até o final, representando os condôminos junto aos construtores, fornecedores, empreiteiros e repartições públicas. Parágrafo primeiro Se à indenização paga pela companhia seguradora não for suficiente para atender as despesas, concorrerão os condôminos para o pagamento do excesso, na proporção de suas frações ideais. Parágrafo segundo Na possibilidade de algum condômino, impedido por qualquer motivo, não atender às despesas de complementação para reconstrução do Edifício em suas partes afetadas, fica obrigado a ceder os seus direitos, na forma da Lei, aos demais proprietários. Cláusula Trigésima Nona Pela maioria que represente 2/3 (dois terços) das frações ideais do Edifício, poderá a Assembléia deliberar pela sua não-reedificação, caso em que autorizará a venda do terreno, partindo-lhe o preço e valor do seguro entre os condôminos proprietários, na proporção da fração ideal na construção de cada um, observando o parágrafo único da cláusula 38ª. Cláusula Quadragésima Em caso de incêndio parcial, recolhido o seguro, proceder-se-á a reparação ou reconstrução das partes destruídas. CAPÍTULO X Penas e Multas Cláusula Quadragésima Primeira Os condôminos em atraso com o pagamento das respectivas contribuições ficarão automaticamente sujeitos à multa de 2% (dois por cento), juros de 1% (um por cento) ao mês, e a correção de acordo com o IGPM da FGV, ou na falta deste será aplicado o índice oficial da época, contados a partir da data de vencimento da respectiva contribuição, independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial. Parágrafo Primeiro Após 90 (noventa) dias de atraso no pagamento das contribuições, o Síndico cobrará o débito judicialmente, hipótese em que, além da multa, juros e correção monetária referidos, ficarão sujeito ao pagamento das custas e honorários de advogado, à base de 20% (vinte por cento) sobre o total do débito. Página 13 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

14 Parágrafo Segundo Caso o Síndico não tomar as ações necessária para a devida cobrança no prazo fixado, caracterizará falta grave e conseqüente suspensão imediata da remuneração mensal do síndico, caso não seja justificado tal omissão. Cláusula Quadragésima Segunda Além das penas cominadas em lei, fica ainda o condômino que, transitória ou eventualmente, realizar obras que comprometam a segurança do edifício; alterar a forma da cor da fachada, das partes e esquadrias externas; dar outra destinação à sua unidade autônoma e utilizá-la de maneira prejudicial ao sossego, salubridade, segurança dos condôminos ou aos bons costumes, sujeito à multa correspondente até 5 (cinco) vezes o valor da taxa ordinária do condomínio, vigente na época, sem prejuízo das demais penalidades cíveis e criminais de seu ato. Parágrafo Primeiro O condômino que reiteradamente deixar de cumprir seus deveres, por deliberações de 3/4 (três quartos) dos condôminos restantes, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor da taxa ordinária do condomínio, vigente na época, conforme a gravidade das faltas e a reiteração. Parágrafo Segundo O condômino que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos, poderá por deliberação de 3/4 (três quatros) dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao décuplo do valor da taxa ordinária do condomínio, vigente na época, conforme a gravidade das faltas e a reiteração. Parágrafo Terceiro Quando houver inadimplência de 02 (duas) mensalidades, o condômino em débito será cobrado administrativamente. O atraso no pagamento de 03 (três) parcelas sucessivas ou não, facultará o condomínio a cobrar judicialmente o débito, com todos os acréscimos legais, despesas e taxas, tudo devidamente corrigido. CAPÍTULO XI Fundo de Reserva Cláusula Quadragésima Terceira - Para atender às despesas com as obras de construção, atualização, melhoria e reforma de caráter urgente do condomínio, não previstas em orçamento, fica instituído um fundo de reserva a ser integralizado pelos condôminos, correspondente a importância a ser definida em Assembléia especialmente para esta finalidade, ressaltando que deverá ser reposto sempre que sofra diminuição. Parágrafo primeiro: O fundo de reserva será integralizado: a) pela taxa adicional de até 10% (dez por cento), calculado sobre o montante das despesas ordinárias, assim como pelo rendimento de seu capital, a ser aplicado segundo decisão dos condôminos; b) pelas multas decorrentes da infração desta convenção e do regimento interno do edifício, e que venham a ser cobrados dos condôminos; Parágrafo segundo: O limite do fundo de reserva poderá ser alterado por decisão dos condôminos em assembléia regularmente constituída. Página 14 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

15 Parágrafo terceiro: O fundo de reserva pertencerá à massa condominial de pleno direito, não podendo qualquer condômino ou titular de direitos negociarem ou onerar suas aplicações nesse fundo. Parágrafo Quarto As parcelas referentes ao Fundo de Reserva serão aplicadas mensalmente em Caderneta de Poupança ou aplicação financeira, aprovada em Assembléia especifica que será mantida em custódia no mesmo estabelecimento bancário em que forem depositadas as contribuições condominiais ordinárias e extraordinárias. CAPÍTULO XI Regimento Interno Cláusula Trigésima Quarta O Regimento Interno, que será fixado em lugar visível do Condomínio, para reconhecimento geral, abriga o seguinte teor: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GIRASSOL TERMO DE CONVIVÊNCIA E NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA Este Regimento Interno tem o objetivo principal deste Regimento é assegurar a tranqüilidade no uso e gozo das partes comuns e das unidades autônomas do Condomínio, limitando os abusos que possam prejudicar o seu bom nome, asseio, higiene, segurança e conforto, de forma a permitir a boa convivência social, elevado padrão de vida e valorização das propriedades. É necessário que seja do conhecimento de todos, devendo ser lido e entendido. 1) Áreas de uso comum: a) No pátio de estacionamento de veículos haverá espaços reservados par manobras e deslocamentos, vedando-se o uso para outros fins, como jogos, andar de bicicleta, patins, skates, entre outras atividades. 2) Da vaga de veículo das unidades e lavagem de veículos: a) O pátio de estacionamento destina-se exclusivamente a guarda de automóveis ou motocicletas. Deverá ser respeitado o limite de apenas 01 (um) veículo por unidade, mesmo que na vaga destinada caibam 02 (dois) veículos; ou seja, por exemplo, uma motocicleta e um automóvel. É vedado, também, o seu uso da vaga para depósito de qualquer material ou objeto que não seja um (01) veículo. É proibida a execução de qualquer tipo de serviço (montagem de móveis, pintura etc.) mesmo que sejam feitos nos limites da vaga correspondente à unidade autônoma. b) É vedado buzinar na garagem, usar alto falantes, rádio ou aparelho de som de modo a perturbar o sossego dos condôminos. c) O Condomínio não se responsabilizará por danos tais como: roubo ou furto do veículo ou de acessórios, incêndio dos mesmos e avarias, a menos daquelas causadas por desmoronamento de paredes e vazamento de tubulações. Página 15 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

16 d) Por razão de segurança é obrigatório o fechamento do portão da unidade pelos condôminos e do portão da entrada lateral para a área comum. e) Não é permitido a lavagem de veículos nos estacionamento ou nas áreas comuns do prédio. 3) Carrinhos para transporte de mercadorias: a) Os carrinhos para transportar mercadorias aos apartamentos (conhecidos como carrinhos de supermercados) serão distribuídos um em cada pavimento ou andar. b) A condução do carrinho ao apartamento será por conta do condômino ou morador, sem a ajuda de empregados do condomínio. c) O carrinho será devolvido pelo que o utilizou, não podendo ser colocado no elevador, e nem se utilizar do zelador ou de porteiros para a retirada e condução ao local destinado para permanecer. d) Tão prontamente desocupado o carrinho, deverá ser devolvido junto ao local destinado para a sua permanência no pavimento. e) A fim de exercer o controle da utilização, e acelerar a devolução, cada carrinho ficará preso com uma corrente na parede do pavimento, entregando-se uma chave a cada unidade condominial, e ficando outra no próprio carrinho presa também por corrente, de modo que somente se torne possível a liberação do carrinho com a introdução da chave da unidade no mecanismo. Na devolução do carrinho, para a liberação da chave da unidade, basta introduzir a chave do carrinho na fechadura. Na chave em poder da unidade, que ficará na fechadura enquanto o carrinho estiver com o condômino, estará inscrito o número do apartamento. 4) Utilização de empregados do condomínio: a) É proibido a utilização de empregados do condomínio par serviços ou atividades particulares dos condôminos, em suas unidades, mesmo que fora do horário de trabalho dos mesmos. b) Poderão os moradores utilizar os empregados do edifício somente em casos de urgência, como chamadas médicas par prestar socorro e táxis para conduzir doentes. 5) Ingressos no edifício a) Unicamente às pessoas do grupo familiar dos condôminos, ou a visitas expressamente identificadas, ou a prestadores de serviços com o antecedente fornecimento dos sados pessoais, terão acesso às unidades. Não poderão ingressar no prédio além da portaria os portadores de mercadorias, mensageiros, funcionários de correios, motoboys e outras pessoas desconhecidas, devendo o porteiro anunciar, pelo interfone, a chegada, aguardando o condômino ou pessoa do apartamento na portaria, que fará o devido contato. b) As portas de acesso ao pavimento térreo ficarão sempre fechadas, sendo abertas unicamente por meio de chaves pelos condôminos. O porteiro abrirá somente a porta que dá para o hall de entrada. c) Aos visitantes ou estranhos ao prédio não se entregarão chaves dos portões de entrada. d) Os prestadores de serviços de carga e descarga, e de mudança ingressarão no prédio pelo portão da garagem se devidamente identificados e autorizados pelo condômino que os contratar. e) Os visitantes e estranhos não terão o acesso de seus veículos aos espaços comuns e mesmo garagens eventualmente desocupadas. f) Os porteiros anunciarão às pessoas das unidades visitadas os visitantes, fornecendo o nome e outros dados, mesmo que conhecidos e parentes. g) Aos porteiros se entregará a relação das placas e do tipo de veículos de cada condômino. Na troca de veículo, o condômino fará a devida comunicação. Página 16 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

17 h) O condômino, mediante prévia comunicação ao porteiro, poderá disponibilizar sua vaga de veículo que esteja livre para a colocação do veículo do visitante. i) Os encarregados de efetuar a mudança, motoristas, carregadores e supervisores, deverão ser identificados na portaria, anotando nome completo, identidade, CPF, endereços, empresa contratada, placas dos veículos, horários de entrada e saída da mudança, proprietário, inquilino e número da respectiva unidade. j) Compete ao Síndico fiscalizar os serviços executados pelos empregados das empresas de segurança e vigilância, com notificação das falhas ás empresas, por escrito e sob protocolo, fazendo com que os serviços a eles relacionados sejam executados de maneira satisfatória. 6) O Lixo: a) Em cada andar haverá um nicho ou local próprio onde serão colocadas as lixeiras, dentro das quais os condôminos depositarão o lixo acondicionado em sacos plásticos preto ou azul devidamente vedados ou fechados, sem que haja vazamentos ou derrame. b) O zelador recolherá o lixo pela manhã, das 9h às 10h, e pela tarde, entre as 17h e 18h, ou logo antes de encerrar seu expediente, depositando-se na lixeira comum, posta no pavimento térreo, de modo que fique disponível para ser colocado na rua para coleta pública no horário em que o veículo fizer recolhimento. c) Se for mais conveniente, deposita-se o lixo recolhido ou armazenado em um carrinho, que ficará próximo ou ao lado do portão de garagem. Ao se aproximar o caminhão da coleta, o porteiro abrirá o portão, de modo a possibilitar a sua retirada e colocação no caminhão. d) Será seletivo o lixo, devendo cada unidade separar o orgânico em embalagem separadas. O inorgânico se acondicionará em outras embalagens. O zelador, ao recolher as embalagens, fará a separação das embalagens. 7) A utilização do gás: a) O gás será solicitado ao fornecedor de imediato ao esvaziamento do botijão ou da bateria de uso. Caberá ao zelador providenciar no chamado para o fornecimento, recebendo o entregador, e acompanhando a colocação no local destinado, com o recebimento do comprovante e a sua entrega ao síndico ou à empresa administradora do condomínio. 8) A Caixa d água: a) As caixas d águas serão limpas e desinfetadas uma vez por ano, sempre durante o mês de maio, por empresa do ramo de limpeza e saúde pública contratada pelo síndico. b) Acompanhará o trabalho de limpeza e revisão das bombas e dos motores elétricos um técnico devidamente contratado e indicado pela empresa que administra o prédio. 9) Os extintores e o seguro: a) Anualmente os extintores d incêndio serão revisados e substituídos, se necessário. As mangueiras dos hidrantes serão testadas quando houver necessidade. b) Renova-se a apólice de seguro anualmente, no mês de vencimento da apólice, de acordo com calendário previamente agendado pela empresa seguradora. Página 17 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

18 10) As reformas e serviços realizados nas unidades: a) As reformas e trabalhos barulhentos causados por furadeiras, uso de martelos ou instrumentos provocadores de sons, e mais as instalações de móveis e equipamentos se efetuarão mediante prévia comunicação ao síndico, com a antecedência mínima de 48h, obedecendo-se o seguinte horário, das segundas ás sextas-férias: i) Turno da manhã: - das 9h às 12h; ii) Turno da tarde: - das 14h às 18h; iii) Sábado: das 9h às 12h. 11) Aos condôminos que realizarem as obras cabe: a) promover a limpeza das partes comuns sujas por operários ou materiais das respectivas reformas; b) não depositar entulho, mesmo que provisoriamente, nas áreas comuns; c) suspender as obras, por ordem do Síndico, a pedido de moradores prejudicados pelas obras ou pelo não cumprimento das normas previstas neste Regimento. 12) A Locação das unidades e responsabilidades: a) Os contratos de locação deverão ser acompanhados de cópia deste Regimento Interno e nele constar a cláusulas proibindo sublocação de parte do imóvel e obrigando o locatário a usar o apartamento exclusivamente para residência familiar, bem como o cumprimento dos preceitos deste Regimento Interno. b) O proprietário do imóvel ou quem detenha legalmente a sua posse é responsável por danos e atos praticados por terceiros que a seu contrato adentrem o condomínio. c) Os condôminos locadores são solidariamente responsáveis com seus locatários pelos danos causados às coisas ou dependências comuns do condomínio, inclusive por seus agregados. 13) Obrigações de evitar desperdícios e condutas dirigidas ao bem comum: a) Os moradores e seus agregados deverão evitar o gasto inútil de água e energia elétrica, evitando desperdícios e vazamentos, a fim de evitar contas elevadas de água, esgoto e energia elétrica, desequilíbrio orçamentário, racionamentos e falta de água e energia, além da obrigação cidadã de preservar o meio ambiente. b) Os condôminos, inquilinos e seus agregados deverão zelar pela boa reputação do edifício, sendo proibido palavras de baixo calão no interior do prédio, nas escadas, hall, pilotis, calçadas e estacionamento, ou quaisquer atos e atividades suscetíveis de ferir o decoro, o respeito, a moral e os bons costumes. c) Os moradores devem comunicar à autoridade competente, imediatamente, toda e qualquer infração penal, crime ou situação de emergência que ocorrer nas dependências do condomínio ou em suas redondezas e que vier a testemunhar ou de que tiver conhecimento, devendo apresentar ao Síndico ou Subsíndico cópia do Boletim de Ocorrência e notificações oficiais. d) Em caso de moléstia infectocontagiosa ou ocorrência similar sujeita à imposição legal passível de ser comunicada à autoridade pública competente, ficam os condôminos e moradores obrigados a tomar direta e indiretamente as devidas providências, além de comunicar, por escrito, ao Síndico. e) Os empregados das empresas que prestam serviço ao condomínio devem ser tratados com educação e gentileza, não cabendo nenhuma relação de subordinação daqueles empregados aos condôminos ou moradores, devendo toda reclamação ou sugestão ser dirigida ao Síndico ou Subsíndico, por escrito. Página 18 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

19 f) É vedado o trânsito de pessoas, pelas entradas, pilotis, escadas, hall, estacionamento e calçadas do edifício, em trajes inadequados. 14) Obrigações do zelador e dos porteiros: a) fiscalizar o fiel cumprimento deste regimento; b) registrar qualquer infração no Livro de Ocorrências; c) informar imediatamente ao Síndico e ao Subsíndico as infrações verificadas; d) identificar todos os moradores do prédio; e) confirmar com o morador a visita de qualquer pessoa, antes de liberar o acesso; f) verificar se o visitante realmente dirigiu-se ao local anunciado; g) chamar o morador para receber encomendas de entregadores, notificações judiciais e ou policiais, bem como correspondências registradas e ou com Aviso de Recebimento, seja pelos correios ou qualquer outras empresas entregadoras, além de qualquer documento sob protocolo; h) somente permitir o acesso no prédio às pessoas referidas no item 5.a; i) ficar alerta a qualquer movimento suspeito, de pessoas e ou veículos, ligar os refletores, telefonar para a polícia, conforme lista afixada na portaria, registrar o fato no livro de ocorrência e comunicar em seguida ao Síndico ou ao Subsíndico; j) exigir das pessoas que se apresentem como policiais ou Oficiais de Justiça o mandado judicial ou citação destinados a morador e a respectiva identificação; k) verificar se os funcionários de empresas e concessionários de serviços estão devidamente identificados e anotar seus nomes, números da carteira funcional, horário de chegada/saída e unidade envolvida; l) combinar códigos de gestos ou palavras com moradores, identificado possíveis situações de risco; m) denunciar ao síndico e à autoridade policial presença de pessoas estranhas em qualquer área do condomínio, desacompanhada de moradores. 15) Comunicações, ocorrências, reclamações e encerramento: a) Uma cópia do presente Regimento Interno ficará sempre em poder do Síndico, Subsíndico, Conselho Consultivo, zelador, porteiro e empresas contratadas para a prestação de serviços ao condomínio. A todos os condôminos, proprietários e inquilinos, será entregue uma cópia deste Regimento Interno, até sessenta (60) dias da aprovação em Assembléia Geral Extraordinária, após registrado em cartório, mediante protocolo. b) Todo e qualquer problema que surgir será objeto de registro no Livro de Ocorrências, pelo porteiro, zelador, Síndico ou qualquer morador, bem como de imediata notificação, por escrito, sob protocolo, ao condômino infrator e ao responsável pelo apartamento, solicitando o cumprimento das normas deste Regimento. c) As reclamações dos condôminos ou inquilinos, bem como críticas e sugestões, deverão ser transmitidas ao Síndico através do registro no livro próprio, existente na portaria, mediante anotação de data, hora, identificação das pessoas e unidades envolvidas e discriminação pormenorizada da ocorrência. d) O Síndico, em atenção às reclamações formuladas, cientificará o interessado de que tomou conhecimento e apresentará, até 15 (quinze) dias úteis, as alternativas para a solução dos problemas. 16) Das Penalidades: a) O disciplinamento estatutário é uma decorrência do interesse comum, que neste caso se sobrepõe ao particular, em tudo quanto não viole o direito básico da propriedade. Portanto, o Sindico como a Administração tem não só a faculdade, como o dever de aplicar as sanções previstas neste Regimento Interno, e as aplicará, com certeza, sem nenhum favorecimento, em prol dos interesses da comunidade. Página 19 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de

20 b) A violação de qualquer dispositivo, transgressão das normas ou pela falta de cumprimento de obrigações existentes neste Regimento Interno, sujeitará o infrator ou responsável, inicialmente à NOTIFICAÇÃO e no caso de reincidência à aplicação de multa, que será definida pelo Síndico/Administradora ou Assembléia Geral. Multa essa que reverterá em benefício da Conta Corrente do Condomínio c) A recusa ao pagamento, ou sua demora por mais de quinze dias, a partir da data da notificação (relativa ao ressarcimento das despesas havidas com a reparação dos danos causados) acarretará o acréscimo de 20% (vinte por cento) do montante dos danos apurados, correção monetária diária e cobrança judicial do débito, com pagamento de custas e honorários advocatícios. d) Nos casos omissos a este Regimento Interno, havendo reclamação expressa, caberá a aplicação de advertência ao condômino que ferir os requisitos que trata da tranqüilidade, sossego e harmonia dos demais usuários. e) Uma vez recebida a notificação, o infrator terá o prazo de 72 (setenta e duas) horas para se justificar, promover ou providenciar a correção da falta cometida. se for o caso. f) Findo o prazo fixado no parágrafo anterior, não havendo manifestação por escrito do infrator, ou mesmo que se manifeste não tenha solucionado o problema, será aplicada a multa, renovada a cada 30 (trinta) dias, até que seja sanada a irregularidade, cuja cobrança será feita juntamente com a taxa condominial; se for o caso. g) Independentemente de quem tenha sido o infrator, as multas serão sempre aplicadas ao proprietário da unidade, que poderá acionar regressivamente o causador do dano, após pagar a multa. h) Todas as multas terão caráter de penalidade, não liberando o infrator de reparar os danos de qualquer natureza decorrentes da falta cometida. 17) Valores das Multas a) Pela infringência de qualquer das normas deste Regimento, será aplicada ao infrator uma multa de valor equivalente a 1 (uma) taxa condominial vigente na época da infração. b) No caso de simultaneidade ou conexão de duas ou mais infrigências a multa será aplicada em dobro, e assim sucessivamente, podendo chegar ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais. c) Além da aplicação da multa, o condômino ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com sues deveres, configurando um comportamento anti-social e, incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser acionado judicialmente pelo uso nocivo da propriedade. 18) Comunicações, ocorrências, reclamações e encerramento: a) Uma cópia do presente Regimento Interno ficará sempre em poder do Síndico, Subsíndico, Conselho Consultivo, zelador, porteiro e empresas contratadas para a prestação de serviços ao condomínio. A todos os condôminos, proprietários e inquilinos, será entregue uma cópia deste Regimento Interno, até sessenta (60) dias da aprovação em Assembléia Geral Extraordinária, após registrado em cartório, mediante protocolo. b) Todo e qualquer problema que surgir será objeto de registro no Livro de Ocorrências, pelo porteiro, zelador, Síndico ou qualquer morador, bem como de imediata notificação, por escrito, sob protocolo, ao condômino infrator e ao responsável pelo apartamento, solicitando o cumprimento das normas deste Regimento. c) As reclamações dos condôminos ou inquilinos, bem como críticas e sugestões, deverão ser transmitidas ao Síndico através do registro no livro próprio, existente na portaria, mediante anotação de data, hora, identificação das pessoas e unidades envolvidas e discriminação pormenorizada da ocorrência. Página 20 de 22 Caraguatatuba/SP, 22 de Junho de