Anexos Metodológicos

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1 Anexos Metodológicos

2 Sumário Anexo 1...A-3 O Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia... A-3 O Sistema Público Estadual de Ciência e Tecnologia... A-5 Anexo 2...A-6 O Estado de São Paulo... A-6 Divisão Político-Administrativa... A-6 Anexo 3...A-7 Fontes de Dados Utilizados...A-7 Anexo 4...A-16 Notas Metodológicas sobre o Cálculo dos Indicadores de C&T...A Custos de Pesquisa nas Universidades Públicas do Estado de São Paulo...A Descrição da metodologia de apropriação dos custos de pesquisa... A Aplicação da metodologia aos orçamentos das universidades... A Distribuição dos gastos com ensino (docência) entre graduação e pós-graduação...a Dispêndios Públicos em P&D e Recursos para P&D no Segmento Empresarial... A Notas referentes aos dispêndios públicos em P&D... A Terminologia e Conceitos Utilizados na Base de Dados da Anpei sobre Recursos para P&D no Segmento Empresarial... A Indicadores de Produção Científica... A Critérios de busca nas bases de periódicos e referências pesquisadas... A Indicadores de Presença da C&T na Mídia Impressa... A Pesquisa empírica...a Critérios para seleção dos objetos de análise...a Critérios para seleção do período de análise...a Método de trabalho...a-29 Siglas...A-31 Os autores...a-37

3 A - 3 Anexo 1 O Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia O Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia abrange órgãos de ensino e pesquisa, agências de fomento e unidades reguladoras, distribuídos por diversos ministérios. Ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cabe a formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia e a ele estão vinculados diversos institutos de pesquisa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência federal de fomento à pesquisa e à formação de recursos humanos, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência federal de inovação. Ao Ministério da Educação (MEC) cabe a formulação e implementação da política de educação básica e superior, nos níveis de graduação e pósgraduação. A ele estão subordinadas as universidades federais em número de 39 em todo o país, as instituições isoladas de ensino superior, os centros federais de educação tecnológica, um instituto de pesquisa, além da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência que subsidia o MEC na formulação das políticas de pósgraduação e também participa da formação de recursos humanos. A responsabilidade da formulação e condução da pesquisa agropecuária visando ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ao Ministério da Saúde cabe a formulação e condução da pesquisa relacionada aos principais problemas de saúde pública do país e a ele está subordinada a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integram ainda o Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia o Ministério do Meio Ambiente, com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); o Ministério da Defesa, a que está subordinado o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), ligado à Aeronáutica, e o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM); o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio das agências reguladoras Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia é jovem, quando comparado aos similares internacionais, e não surgiu pronto. Ao contrário, foi sendo construído ao longo de muitas décadas, estruturando-se a partir de instituições de pesquisa já existentes, mas dispersas, e de outras que foram sendo criadas com objetivos definidos de fomentar o desenvolvimento de áreas consideradas prioritárias. Ele integra instituições surgidas ainda no século XIX como o Observatório Nacional e o Museu Paraense Emílio Goeldi e outras que datam da virada do século XIX para o século XX, como o Instituto Oswaldo Cruz. Entretanto, a maioria dos institutos de pesquisa, instituições de ensino superior e agências de fomento surgiu a partir de 1950 e a sua articulação como Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia se dá no começo da década de O Ministério da Ciência e Tecnologia, órgão central do Sistema, é ainda mais recente: foi criado em 1985.

4 A - 4 Anexos Metodológicos AEB: Capes: CBPF: Cetem: CNEN: CNPq: CTA: Embrapa: Finep: Fiocruz: Ibama: IBGE: IBICIT: Impa: Agência Espacial Brasileira Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Centro de Tecnologia Mineral Comissão Nacional de Energia Nuclear Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Centro Técnico Aeroespacial Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Financiadora de Estudos e Projetos Fundação Oswaldo Cruz Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia Instituto de Matemática Pura e Aplicada Inep: Inmetro: Inpa: Inpe: INPI: INT: Ipea: Ipen: IPqM: ITI: LNA: LNCC: LNLS: MAST: MPEG: ON: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Instituto Nacional da Propriedade Industrial Instituto Nacional de Tecnologia Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Instituto de Pesquisas da Marinha Instituto Nacional de Tecnologia da Informação Laboratório Nacional de Astrofísica Laboratório Nacional de Computação Científica Laboratório Nacional de Luz Síncotron Museu de Astronomia e Ciências Afins Museu Paraense Emilio Goeldi Observatório Nacional *Até 1998, fazia parte do Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), órgão de pesquisa ligado à Telebrás e ao Ministério das Comunicações. Com a privatização do Sistema Telebrás, o CPqD foi transformado em fundação de direito privado.

5 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 5 O Sistema Público Estadual de Ciência e Tecnologia À semelhança do Sistema Público Federal, o Sistema Público Estadual de Ciência e Tecnologia também compreende órgãos de ensino e pesquisa, distribuídos por diversas secretarias de governo, e uma agência de fomento. Cabe à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE) a formulação da política estadual de ciência e tecnologia. A ela estão subordinadas as três universidades estaduais Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), instituições isoladas de ensino superior e pesquisa, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), agência estadual de fomento à pesquisa e à formação de recursos humanos para a atividade. À Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) estão subordinados o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto Biológico de São Paulo (IB), o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e os institutos de Zootecnia (IZ) e de Pesca (IP). À Secretaria da Saúde estão subordinados nove institutos e centros de pesquisa, entre eles o Instituto Adolfo Lutz, o Instituto Butantan, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e o Instituto Pasteur. A Secretaria do Meio Ambiente é responsável por três institutos de pesquisa de Botânica, Geológico e Florestal e a Secretaria de Economia e Planejamento, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC). Ceeteps: Faenquil: Famerp: Famema: FAPESP: IAC: IB: IEA: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Faculdade de Engenharia Química de Lorena Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de Marília Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Instituto Agronômico de Campinas lnstituto Biológico de São Paulo Instituto de Economia Agrícola IGC: IP: IPT: Ital: IZ: Seade: Unesp: Unicamp: USP: Instituto Geográfico e Cartográfico Instituto de Pesca Instituto de Pesquisas Tecnológicas Instituto de Tecnologia de Alimentos Instituto de Zootecnia Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Universidade Estadual de Campinas Universidade de São Paulo

6 A - 6 Anexos Metodológicos Anexo 2 O Estado de São Paulo O Estado de São Paulo tem uma área de ,8 quilômetros quadrados e uma população de 35 milhões de habitantes, que representa aproximadamente 22% da população brasileira. O estado possui 645 municípios, divididos em 15 regiões administrativas: Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Santos, São José dos Campos, Registro, Sorocaba, Campinas, Central, Ribeirão Preto, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos e Franca. Os principais pólos tecnológicos do estado encontram-se nos municípios de São José dos Campos (região de São José dos Campos), Campinas (região de Campinas) e São Carlos (região Central). Divisão Político-Administrativa São José do Rio Preto Barretos Franca Araçatuba Ribeirão Preto Central Presidente Prudente Bauru Marília Campinas São José dos Campos Sorocaba *RMSP *RMSP - Região Metropolitana de São Paulo Limite da Região Administrativa Registro Santos Quilômetros

7 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 7 Anexo 3 Fontes de Dados Utilizados Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte Educação Básica 1. Analfabetismo por grupo de idade IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos demográficos. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem da População. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Brasil e outros países UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. Global Education Database. Paris, Base de dados. 2. Atendimento escolar por grupo de idade MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 3. Concluintes por dependência administrativa (Ensino Médio) MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 4. Formação docente por dependência administrativa e grau de formação MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. Censo Escolar. 5. Gasto anual médio por aluno por dependência administrativa e grau de ensino ABRAHÃO, J.; FERNANDES, M.A.C. Sistema de Informações sobre Gastos Públicos da Área de Educação - SIGPE: diagnóstico para Brasília: IPEA, out por país Brasil e outros países UNESCO/OECD - World Education Programme. Investing in Education. Analysis of the 1999 World Education Indicators. s/l: UNESCO/OECD, Gasto social per capita por área de execução CEPAL & UNICEF. Comissão Econômica para América Latina e o Caribe - Nações Unidas & Fundos das Nações Unidas para a Infância. Panorama Social de América Latina Santiago: Nações Unidas/CEPAL, Matrícula por dependência administrativa, grupo de idade e sexo (todos os níveis de ensino) MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)

8 A - 8 Anexos Metodológicos Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte 8. Média de anos de estudo por cor e sexo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem da População. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios. PNUD - Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório sobre o desenvolvimento humano no Brasil. Brasília: PNUD/IPEA, IV Conferência Mundial sobre a Mulher. Pequim: Nações Unidas, CNDM e Fiocruz. 9. População em idade escolar por grupo de idade 10. Rendimento escolar por disciplina e série escolar Estado de São Paulo por país/cidade Brasil e outros países 11. Salários docentes Brasil e outros países por grau de formação 12. Taxas de abandono e de aprovação por nível de ensino e série escolar 13. Taxa de defasagem idade-série escolar por grupo de idade Editora Fiocruz, IBGE/DPE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Departamento de População e Indicadores Sociais. (Tabulação especial) MEC/INEP/DAEB - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Avaliação de Educação Básica. (Tabulação especial) Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Educação. Relatório SARESP. LAPOINT, A.E.; ASKEW, J.M.; MEAD, N.A. Learning Science. The International Assessment of Educational Progress - IEP. Educational Testing Service, Princeton, New Jersey, LAPOINT, A.E.; ASKEW, J.M.; MEAD, N.A. Learning Mathematics. The International Assessment of Educational Progress - IEP. Educational Testing Service, Princeton, New Jersey, UNESCO/OECD - World Education Programme. Investing in Education. Analysis of the 1999 World Education Indicators. s/l: UNESCO/OECD, MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) FERRARO, A. R. Diagnóstico da escolarização no Brasil. In: Revista Brasileira de Educação, v. II, n. 12, set./dez IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

9 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 9 Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte por série escolar MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) Educação Superior 14. Avaliação dos cursos (Exame Nacional de Cursos) por dependência administrativa e curso MEC/INEP/DAES - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior. (Tabulação especial) 15. Concluintes por dependência administrativa e área do conhecimento MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 16. Funções docentes em exercício por dependência administrativa, natureza institucional, titulação e regime de trabalho MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 17. Matrícula por dependência administrativa, natureza institucional e área do conhecimento MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 18. Número de cursos e de instituições por dependência administrativa e natureza institucional MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) 19. População de 18 a 24 anos por região geográfica IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. 20. Vagas e inscrições no vestibular / Ingressos por vestibular por região geográfica MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial) Pós-Graduação 21. Alunos matriculados por área do conhecimento MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação especial)

10 A - 10 Anexos Metodológicos Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação. Síntese dos Resultados Avaliação dos cursos por área do conhecimento MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação. Síntese dos Resultados Número de bolsas concedidas por área do conhecimento CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Tabulação especial) FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Relatórios anuais de atividades. MEC/CAPES/DAD - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Administração. Dados sobre programas de Pós- Graduação. Brasília, Base de dados. 24. Número de cursos por período de criação, dependência administrativa e área do conhecimento MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-Graduação. Síntese dos Resultados Titulados por área do conhecimento MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação especial) MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação. Síntese dos Resultados Recursos humanos para P&D 26. Número de pesquisadores por setor Brasil e outros países por inserção institucional e área do conhecimento Estado de São Paulo RICyT; CYTED & OEA - Red de Indicadores de Ciencia y Tecnología Iberoamericana/ Interamericana; Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo & Organización de Estados Americanos. Dados disponíveis em CPqD - Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. (Tabulação especial) MARA - Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária. (Tabulação especial) Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (Tabulação especial) MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. (Tabulação especial)

11 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 11 Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte MD - Ministério da Defesa. (Tabulação especial) SAA - Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) SCTDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. (Tabulação especial) SES - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. (Tabulação especial) Hospital das Clínicas. Hemocentro. (Tabulação especial) SMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. (Tabulação especial) SMA/Cetesb - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. (Tabulação especial) por dependência administrativa e área do conhecimento (pesquisadores do segmento acadêmico) MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação 27. Pesquisadores ativos no segmento acadêmico por dependência administrativa e área do conhecimento 28. Pesquisadores com doutorado por inserção institucional Estado de São Paulo especial) MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação especial) MEC/INEP - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. (Tabulação especial) MARA - Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária. (Tabulação especial) MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. (Tabulação especial) MD - Ministério da Defesa. (Tabulação especial) SAA - Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) SCTDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. (Tabulação especial) SES - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. (Tabulação especial) Hospital das Clínicas. Hemocentro. (Tabulação especial) Cepam - Centro de Estudos e Pesquisas em Administração Municipal. (Tabulação especial) SMA/Cetesb - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. (Tabulação especial) Recursos financeiros para P&D 29. Despesas em P&D no setor público por setor de execução e fonte de financiamento MCT & ABC - Ministério da Ciência e Tecnologia e Academia Brasileira de Ciências. Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira - Livro verde. Coord. por Cylon Gonçalves da Silva e Lúcia Carvalho Pinto de Melo. Brasília: MCT/ABC, 2001.

12 A - 12 Anexos Metodológicos Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte Estado de São Paulo MEC/CAPES/DAD - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Administração. Dados sobre programas de Pós- Graduação. Brasília, Base de dados. Disponível em: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Tabulação especial) CPqD - Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. (Tabulação especial) Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (Tabulação especial) FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Relatórios anuais de atividades. Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. (Tabulação especial) Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. (Tabulação especial) Ipen - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. (Tabulação especial) IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas. (Tabulação especial) ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. (Tabulação especial) MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. Relatório Estatístico 1986 a UFSCar - Universidade Federal de São Carlos. (Tabulação especial) Unesp - Universidade Estadual Paulista. (Tabulação especial) Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. (Tabulação especial) Unifesp - Universidade Federal do Estado de São Paulo. (Tabulação especial) USP - Universidade de São Paulo. (Tabulação especial) DE MELLO, Débora Luz. Análise de processos de reorganização de institutos públicos de pesquisa do Estado de São Paulo. Campinas: Unicamp, MONTEIRO SALLES-FILHO, Sergio Luiz et al. Ciência, Tecnologia e Inovação: A 30. Despesas em P&D&E das empresas reorganização da pesquisa pública no Brasil. Campinas: Komedi, Anpei - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras. Base de dados Anpei. Produção científica 31. Colaboração internacional por país Estado de São Paulo e Brasil 32. Colaboração nacional por estado Estado de São Paulo 33. Líderes de pesquisa por estado ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O diretório dos grupos de pesquisa, versão 3.0 (1997). Disponível em: Acesso em: ago

13 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 13 Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte 34. Número de publicações indexadas na Scientific Electronic Library Online (SciELO) por universidade SciELO - Scientific Electronic Library Online. Base de dados. Disponível em: Acesso em: ago Número de publicações indexadas nas bases do Institute for Scientific Information (ISI) por país, estado e universidade (bases SCI e SSCI) Estado de São Paulo, Brasil e outros países ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul por país e área do conhecimento Brasil e outros países NSB - National Science Board. Science and Engineering Indicators Arlington, VA: National Science Foundation, Appendix Table Pesquisadores Doutores por universidade CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O diretório dos grupos de pesquisa, versão 3.0 (1997). Disponível em: Acesso em: ago Balanço de pagamentos tecnológico 37. Importação de serviços tecnológicos AUREA, P.; GALVÃO, A.C. Importação de Tecnologia, Acesso às Inovações e Desenvolvimento Regional: O Quadro Recente no Brasil. Brasília: IPEA. Texto para Discussão nº 616, dez Ingressos e remessas e balanços dos contratos de transferência de tecnologia por modalidades cadastradas no manual de normas cambiais (Bacen); por país e bloco comercial Estado de São Paulo e Brasil Bacen/Decec - Banco Central do Brasil. Departamento de Capitais Estrangeiros e Câmbio. (Tabulação especial) 39. Padrão comercial por categoria de produtos do CTP (Commodity Trade Pattern), nível tecnológico dos produtos e nível de desenvolvimento do país Estado de São Paulo e Brasil Secex - Secretaria de Comércio Exterior. (Tabulação especial) Impactos econômicos da C&T 40. Empresas de Base Tecnológica por região administrativa Estado de São Paulo 41. Nível e qualificação do emprego por nível hierárquico, escolaridade, idade e setor industrial Estado de São Paulo e Brasil FERNANDES, A.C.; CÔRTES, M.R. Caracterização do perfil da pequena empresa de base tecnológica no Estado de São Paulo: uma análise. Campinas: Texto de Discussão do DPCT, IG, Unicamp, MTb - Ministério do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

14 A - 14 Anexos Metodológicos Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte 42. Nível de emprego e produtividade física/hora Outros países U.S. Department of Labor. Bureau of Labor Statistics, EUA. Base de dados. Disponível em: Acesso em: ago Inovação tecnológica 43. Taxa de inovação da indústria de transformação Estados da Federação Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade Econômica Regional (Paer) e Pesquisa da Atividade Econômica Paulista (Paep). São Paulo, Base de dados. 44. Desempenho inovador e participação no valor adicionado das empresas industriais por setor industrial 45. Número de unidades produtivas, pessoal ocupado e valor adicionado na indústria por região administrativa 46. Produtividade média das empresas por setor industrial 47. Taxa de inovação das empresas industriais por porte da empresa e nacionalidade do capital controlador Indicadores 44, 45, 46 e 47: Estado de São Paulo Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade Econômica Paulista (Paep). São Paulo, Base de dados. Tecnologia de informação 48. Difusão de equipamentos de automação industrial por porte da empresa 49. Distribuição do parque de computadores e densidade de uso por faixa de equipamentos em uso e tipo de rede, tipo de conexão 50. Eletronic Data Interchange (EDI) na indústria por forma de utilização Indicadores 48, 49 e 50: Estado de São Paulo Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade Econômica Paulista (Paep). São Paulo, Base de dados. Propriedade intelectual 51. Índice de patenteamento nos EUA por domínio tecnológico, por depositante (inventores do Brasil) Estado de São Paulo, Brasil, EUA e outros países USPTO - United States Patents and Trademark Office. Base de dados USPTO. 52. Número de patentes pedidas/concedidas por classe de patentes, residência e nacionalidade do inventor, por depositante INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados BRASPAT. por depositante (universidades e centros de pesquisadores do estado de São Paulo) INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC.

15 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 15 Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte por país e grupo de países ou região (PI brasileiras) Brasil e outros países INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC. por residência e nacionalidade do inventor, por categoria de invenção Estado de São Paulo e Brasil INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC. WIPO - World Intellectual Property Organization. Industrial Property Statistics. Vários anos. 53. Produtividade tecnológica (número de patentes/ hab.) Brasil e outros países BIRD - International Bank for Reconstruction and Development. World Development Report. Vários anos. WIPO - World Intellectual Property Organization. Industrial Property Statistics. Vários anos.

16 A - 16 Anexos Metodológicos Anexo 4 Notas Metodológicas sobre o Cálculo dos Indicadores de C&T 4.1. Custos de Pesquisa nas Universidades Públicas do Estado de São Paulo Descrição da metodologia de apropriação dos custos de pesquisa Para efetuar os cálculos dos custos de pesquisa nas universidades públicas do estado de São Paulo, relativos ao capítulo 3 deste volume, pensou-se inicialmente que os orçamentos deveriam ser expurgados dos gastos com inativos, hospitais e precatórios. Posteriormente, após consultas à administração das universidades, levou-se em consideração o fato de a maior parte dos precatórios serem trabalhistas, e, portanto, fazerem de fato parte dos custos dessas instituições. Não se dispõe de informação relativa aos gastos com hospitais e precatórios das universidades federais, mas isso não constitui grande problema, uma vez que seus orçamentos representam uma parcela bem pequena dos gastos totais com universidades públicas em São Paulo. Portanto, concluindo, procedeu-se ao expurgo dos gastos com inativos e hospitais nas universidades estaduais e considerou-se o orçamento completo das universidades federais, que já não incluem os gastos com aposentadorias e pensões dos inativos. Para a estimativa da distribuição dos gastos entre docência (ensino), pesquisa e extensão, o ideal seria ter a carga de docência agregada dos professores de cada universidade; isso permitiria fazer uma estimativa inicial do custo com docência (pós e graduação). No entanto, essa informação não estava disponível para todas as universidades. Optou-se então por atribuir um porcentual inicial para os gastos com pesquisa, docência e extensão, sendo que a distribuição entre os dois primeiros para cada universidade seria ajustada e variaria de acordo com um indicador do volume de pesquisa de cada uma delas. Esse indicador seria obtido a partir do tamanho da pós-graduação em cada universidade 1 Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo 3 deste volume. (já que há forte correlação entre pós-graduação e pesquisa). Assim, o ponto de partida seria a distribuição do tempo médio de trabalho dos professores (40 horas), na média das universidades estaduais, entre docência (16 horas), pesquisa (16 horas) e extensão (8 horas). O tempo de docência foi calculado tomando como base as 8 horas de aula obrigatórias, com um acréscimo de 100% correspondente à preparação das aulas. A extensão (8 horas) foi determinada como resíduo, uma vez que a pesquisa envolve, em média, o mesmo tempo que a docência, de acordo com pesquisa de campo realizada sobre a distribuição do tempo de dedicação dos docentes entre suas várias atividades (ver FAPESP, 1998, Indicadores de Ciência e Tecnologia em São Paulo). No entanto, a distribuição entre as 16 horas de docência mais as 16 horas de pesquisa foi ajustada, para cada universidade, por um indicador determinado pelo número de docentes com atividades na pós-graduação em relação à média estadual. Na falta desse número para todas as universidades, trabalhou-se com o número de docentes doutores. Isso levou aos seguintes cálculos: a) cálculo do indicador de ponderação O porcentual de docentes na pós-graduação (ou de doutores) da Universidade, dividido pelo porcentual médio de docentes na pós (ou de doutores) nas três universidades públicas, daria um indicador para cada universidade. Calcula-se o indicador de ponderação para cada universidade, em cada ano, da seguinte maneira (exemplo USP, 1995): Iusp95 = 81,2/71,9 =1,1166, e assim por diante. Número de docentes e porcentual de doutores nas universidades públicas no estado de São Paulo Universidade Nº. Docentes USP Unicamp Unesp UFSCar Unifesp % Doutores/Docentes USP 81,2 83,0 86,6 88,8 90,6 Unicamp 77,0 81,0 85,0 88,0 91,0 Unesp 57,9 60,7 63,4 66,2 69,0 Média das Univ. Estaduais Paulistas 71,9 74,3 78,5 81,0 83,6 UFSCar 59,2 64,5 69,6 73,0 Unifesp 69,9 68,8 74,7 75,7 82,4 Média das Univ. Federais 64,8 66,8 72,3 74,4 82,4

17 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 17 Indicadores de ponderação Universidade Estaduais USP 1,1283 1,1166 1,1025 1,0959 1,0839 Unicamp 1,0704 1,0897 1,0821 1,0861 1,0886 Unesp 0,8049 0,8166 0,8071 0,8170 0,8255 Federais UFSCar 0,9133 0,9661 0,9633 0,9806 Unifesp 1,0783 1,0305 1,0339 1,0169 b) aplicação do indicador de ponderação sobre a distribuição da carga horária entre pesquisa e docência O objetivo deste indicador é ponderar a distribuição das 32 horas de pesquisa e docência somadas (16 horas de pesquisa + 16 horas de docência) entre as universidades, ajustando a docência à pesquisa. Para 1995, teríamos: Universidade de São Paulo (USP): 16 horas de pesquisa x 1,1283 = 18 horas de pesquisa; portanto, as 32 horas (de pesquisa e docência somadas) se distribuiriam entre 18 horas de pesquisa e 14 horas de docência; Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): 16 horas de pesquisa x 1,0704 = 17 horas de pesquisa e 15 horas de docência; Universidade Estadual Paulista (Unesp): 16 horas de pesquisa x 0,8049 horas de pesquisa = 13 horas de pesquisa; portanto, as 32 horas de pesquisa e docência se distribuiriam entre 13 horas de pesquisa e 19 horas de docência. O segundo pressuposto na origem deste cálculo é de que, onde se faz menos pesquisa, os professores Simulação da distribuição da carga horária entre pesquisa e docência nas universidades públicas no estado de São Paulo Universidade Dedicação das horas de trabalho para pesquisa USP Unicamp Unesp UFSCar Unifesp Dedicação das horas de trabalho para docência USP Unicamp Unesp UFSCar Unifesp estão mais ocupados com aulas na graduação. Com este cálculo, temos uma distribuição entre pesquisa e docência variável para cada universidade. A aplicação disso sobre os gastos se dá conforme esta proporção em relação à base de 40 horas Aplicação da metodologia aos orçamentos das universidades Tratou-se de aplicar os cálculos acima descritos à série correspondente aos orçamentos das universidades públicas estaduais e federais em São Paulo, o que foi efetuado para os anos de 1995 a Implícita está a hipótese de que à dedicação em horas semanais à docência e à pesquisa corresponde um gasto orçamentário proporcional. A base dessa suposição relaciona-se ao fato de uma parcela muito expressiva do orçamento das universidades estar destinada ao pagamento de salários. Multiplicando esses gastos pelo orçamento das universidades (já expurgados os gastos com inativos e hospitais), tem-se: Para a USP: o gasto com pesquisa corresponde ao orçamento x (18/40) = 45% do total o gasto com docência corresponde ao orçamento x (14/40) = 35% do total A diferença em relação ao total do orçamento corresponde aos gastos com extensão, que não entram em nossos indicadores, e que por hipótese simplificadora foram tomados para as universidades estaduais paulistas (UEPs) como equivalentes a (8/40) do orçamento e equivalentes para as três universidades. A suposição por trás dessa fração é de que os docentes das três universidades estaduais paulistas despendem em média 8 horas semanais em atividades de extensão, e que não há diferenças substanciais nessa dedicação entre as três universidades. Isso representa um custo por universidade equivalente a 8/40 hs., ou seja, a 20% do orçamento. Assim, o gasto com extensão equivale por hipótese ao orçamento x (8/40) = 20% do total, para as três universidades. Para a Unesp: os gastos com pesquisa seriam um porcentual correspondente a (13/40) do orçamento = 32,5% do total

18 A - 18 Anexos Metodológicos os gastos com docência equivalem a (19/40) do orçamento = 47,5% do total os gastos com extensão equivalem a (8/40) do orçamento = 20% do total Para a Unicamp: os gastos com pesquisa equivalem a (17/40) do orçamento = 42,5% do total os gastos com ensino equivalem a (15/40) do orçamento = 37,5% do total os gastos com extensão equivalem a (8/40) do orçamento = 20% do total O pressuposto geral da aplicação deste indicador é de que a maior parte dos gastos das universidades é com pessoal, e que a distribuição dos gastos de custeio e de pessoal administrativo deve seguir a distribuição dos gastos com a atividade-fim, representada pelos salários dos docentes. Nas universidades federais o procedimento é semelhante. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): os gastos com pesquisa são um porcentual correspondente a (15/40) do orçamento = 37,5% do total, em 1995, 1996 e 1997, e (16/40) = 40% do total, em 1998 os gastos com docência equivalem a (17/40) do orçamento = 42,5% do total nos anos de 1995, 1996 e 1997, e (16/40) = 40% do orçamento em 1998 os gastos com extensão equivalem a (8/40) do orçamento = 20% do total Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): os gastos com pesquisa são um porcentual correspondente a (17/40) do orçamento = 42,5% do total, em 1995 e 1997, e (16/40) = 40% do total, em 1996 e 1998 os gastos com docência equivalem a (15/40) do orçamento = 37,5% do total nos anos de 1995 e 1997, e (16/40) = 40% do orçamento, em 1996 e 1998 os gastos com extensão equivalem a (8/40) do orçamento = 20% do total Tem-se então o seguinte quadro: Estimativa do porcentual de gastos em pesquisa e docência nas universidades públicas no estado de São Paulo Universidade Porcentual de gastos das universidades em pesquisa USP 45,0 45,0 45,0 45,0 Unicamp 42,5 42,5 42,5 42,5 Unesp 32,5 32,5 32,5 32,5 UFSCar 37,5 37,5 37,5 40,0 Unifesp 42,5 40,0 42,5 40,0 Porcentual de gastos das universidades em docência USP 35,0 35,0 35,0 35,0 Unicamp 37,5 37,5 37,5 37,5 Unesp 47,5 47,5 47,5 47,5 UFSCar 42,5 42,5 42,5 40,0 Unifesp 37,5 40,0 37,5 40,0 Estes porcentuais devem ser aplicados aos valores expurgados do orçamento. A seguir, apresenta-se o cálculo do custo da pesquisa em cada universidade: Orçamentos das universidades públicas no estado de São Paulo US$ de 1998 Universidade Estaduais USP Unicamp Unesp Federais UFSCar Unifesp Total Gastos em pesquisa e docência nas universidades públicas no estado de São Paulo US$ de 1998 Universidade Gastos das universidades em pesquisa USP Unicamp Unesp Estaduais UFSCar Unifesp Federais Total Gasto das universidades em docência* USP Unicamp Unesp Estaduais UFSCar Unifesp Federais Total (*) No caso dos alunos de pós-graduação, a esses gastos têm que ser acrescidos os gastos com a pesquisa que realizam na universidade.

19 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 19 Com base nessas estimativas foram calculados os gastos em pesquisa das universidades no Estado de São Paulo utilizados neste volume. A seção seguinte discute o custo do aluno, que não constitui tema de maior relevância para os indicadores de C&T, mas tem interesse para os indicadores educacionais Distribuição dos gastos com ensino (docência) entre graduação e pósgraduação Para obter-se o custo do aluno de graduação e aquele do aluno de pós-graduação deve-se iniciar por tomar em consideração a proporção de alunos na graduação e na pós-graduação de cada universidade. O pressuposto é que a atividade de pósgraduação é mais onerosa porque tem menor número de alunos por turma, mas o número de aulas é menor, então o custo das atividades de ensino por aluno na pós-graduação e na graduação seriam razoavelmente equivalentes. A relação entre o número de alunos da pósgraduação/número total de alunos corresponde, portanto, ao custo do ensino de pós-graduação. Na USP, em 1995, por exemplo, essa relação era de 30%; então a parte do orçamento gasta com ensino na USP se distribui entre a pós (30%) e a graduação (70%) nessa proporção. O custo da graduação corresponde à diferença entre o gasto com docência e o custo do ensino de pós-graduação. A diferença de custo do aluno de pós-graduação decorre do fato de que ele está integrado na pesquisa; portanto, parte do custo da pesquisa na universidade é incluída no custo de aluno da pós-graduação. Por convenção internacional, o custo do aluno de pós-graduação é tomado como equivalente a duas vezes o custo do aluno de graduação (ele custa o mesmo que o da graduação nas atividades exclusivas de ensino, como se pudessem ser assim divididas), mas custa, além disso, um valor equivalente a esse em atividades de pesquisa. Assim, parte dos custos de pesquisa corresponde ao custo de pós-graduação e o cálculo de custo por aluno fica assim estabelecido: Custo do aluno de graduação = X em atividades de ensino Custo do aluno de pós-graduação = X em atividades de ensino + X em atividades de pesquisa = 2X O custo do aluno de graduação é o custo da docência de graduação dividido pelo número de alunos de graduação. Para as três universidades estaduais paulistas, os custos são apresentados nos quadros abaixo. Relação entre número de alunos de pós-graduação e total de alunos nas universidades públicas do estado de São Paulo Universidade USP 30,0 38,4 37,4 38,2 39,8 Unicamp 43,1 43,7 45,3 45,4 45,4 Unesp 19,6 22,5 23,3 24,2 25,6 UFSCar 29,2 28,3 27,0 29,6 Unifesp 51,5 63,6 64,0 65,2 Número de alunos de graduação e de pós-graduação nas universidades estaduais Universidade Graduação USP Unicamp Unesp Pós-Graduação USP Unicamp Unesp Estimativa do custo do ensino de pós-graduação nas universidades públicas do estado de São Paulo US$ de 1998 Universidade USP Unicamp Unesp Estaduais UFSCar Unifesp Federais Total Estimativa do custo do aluno de graduação nas universidades estaduais US$ de 1998 Universidade USP Unicamp Unesp

20 A - 20 Anexos Metodológicos O custo do aluno de pós-graduação é o dobro do custo do aluno de graduação, por construção, como pode ser visto no quadro abaixo. Custo do aluno de pós-graduação nas universidades estaduais em US$ de 1998 Universidade USP Unicamp Unesp O custo médio do aluno nas três universidades públicas paulistas será, portanto, decorrente da composição de alunos de graduação com alunos de pós-graduação. Certamente algumas das hipóteses assumidas nesses cálculos têm alto grau de arbitrariedade, como ocorre com todas as metodologias que tratam de apropriar os custos de atividades de tamanha complexidade como a desempenhada pelas universidades. Entre a disjuntiva de não realizar nenhuma estimativa desses custos e tratar de aproximá-los o máximo possível da realidade, tendo em vista a limitação de informações e de dados específicos sobre sua composição, adotou-se neste trabalho a segunda alternativa, com plena consciência de suas limitações, mas sem fugir à responsabilidade de dar elementos de análise até para que novas metodologias apareçam e venham reduzir as imperfeições daquela aqui adotada. A metodologia proposta no item 4.1 é tentativa e poderá ser bastante aprimorada na medida em que se possa contar com informações mais detalhadas sobre o orçamento das universidades, e principalmente quando for realizado um esforço para implantação de um sistema de apropriação de custos nessas instituições que leve em conta suas características especiais e a complexidade de suas funções. Enquanto isso não ocorre, pesquisas diretas com entrevistas e levantamento de informações secundárias constituem as fontes mais aceitáveis para o cálculo da distribuição dos recursos orçamentários de acordo com cada função das universidades. Espera-se contar com elementos mais concretos para um cálculo apoiado em bases mais sólidas nas próximas edições dos Indicadores da FAPESP Dispêndios Públicos em P&D e Recursos para P&D no Segmento Empresarial Notas referentes aos dispêndios públicos em P&D Abordam-se neste item aspectos de diferentes naturezas relativos à construção dos indicadores apresentados no capítulo 5: metodologias adotadas, dificuldades encontradas e pontos a serem revistos para que, no desenvolvimento futuro de trabalhos dessa natureza, alguns elementos possam ser refinados e melhor detalhados. Passa-se, a seguir, a uma descrição e discussão dos principais aspectos destacados por este estudo. a) período de análise, série histórica e conversão de moeda A série histórica definida no atual estudo pretendeu cobrir os anos de 1989 a Porém, decidiu-se que a análise comentada dos dados ficaria restrita ao período de 1995 a Tal decisão deveu-se fundamentalmente à enorme dificuldade em obter dados confiáveis de séries históricas longas num país como o Brasil, marcado por períodos de níveis inflacionários altíssimos e por inúmeras mudanças de moeda. Esses dois aspectos devem ter (mas não só eles) grande influência sobre o fato de a maioria das instituições brasileiras não possuir registro de sua contabilidade, ou, quando ele existe, ser de difícil acesso. A solicitação de recuperação de informações financeiras relativas ao período de uma década, feita aos ministérios, secretarias, instituições de pesquisa, universidades e agências de fomento, foi considerada de difícil atendimento pela maioria dos interlocutores. Apesar disso, deve-se observar que muitos deles responderam aos pedidos, mesmo com dificuldades para explicar um dado ou outro, devido a sucessivas mudanças de pessoal nas instituições e/ou ao conhecimento tácito muitas vezes relacionado a essas tarefas. Tais ocorrências resultaram, muitas vezes, na restrição do período de análise. Para ter uma idéia da complexidade de tratar a série histórica completa, basta lembrar que, entre 1989 e 1994, houve três trocas de moeda e as informações estavam expressas em quatro diferentes moedas: cruzado novo (1989 a 1990), cruzeiro ( Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo 5 deste volume.

21 Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo A - 21 Histórico das alterações da moeda nacional Plano econômico Moeda vigente Símbolo Período de vigência Equivalência Verão I - Jan 89 Verão II - Maio 89 Collor I - Mar 90 Collor II - Jan 91 a 1993), cruzeiro real, (1993 a 1994) e, por fim, o real (1994) (vide tabela acima). Pode-se imaginar como tais alterações causam transtornos para a contabilidade de qualquer entidade, seja pública ou privada, assim como para a conversão e correção dos valores monetários registrados nas antigas moedas para a moeda em curso. Adicionalmente, os índices inflacionários do período são um agravante para a homogeneização dos dados 3. Um dos aspectos a ser comentado refere-se à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), uma das primeiras instituições a atender o pedido de informação para este trabalho, apresentando os valores de toda a série histórica em reais. A agência utilizou-se, porém, de um índice próprio para corrigir a moeda da época (cruzado novo, cruzeiro e cruzeiro real). Tal procedimento impediu que se pudesse utilizar toda a série apresentada, a qual ficou restrita aos anos de 1995 e Ainda referindo-se à Finep, cabe outra observação: os dados de financiamento para São Paulo referem-se aos contratos firmados ano a ano. Esse tipo de informação não é o mais adequado para estudos sobre dispêndios em Ciência e Tecnologia (C&T), visto que a assinatura de um contrato num determinado ano, mas com desembolsos em vários anos, é registrada apenas no ano de assinatura de contrato e, dependendo do valor, essa dispersão do desembolso no tempo causa uma distorção bastante significativa. A Finep dispõe de dados de execução financeira para o Brasil (que foram utilizados quando da agregação dos valores do país referentes às agências de fomento), mas não desagregados por unidades da 3 A maior dificuldade de tratar com valores monetários em períodos de alta inflação não é o cálculo da correspondência de cada moeda em relação às demais, e sim a dificuldade de estabelecer com certa precisão a época do ano em que cada dispêndio foi efetuado, o que altera substancialmente o valor monetário final, quando a inflação mensal chega a ser expressiva, como no Brasil na época. Sendo um mecanismo de transferência de renda, a inflação chega a impossibilitar o cálculo econômico e é isso que impede confiar em séries históricas do período. federação. Sendo assim, utilizaramse para São Paulo dados de contratos firmados. Porém, em determinados períodos, contratos de valores significativos firmados num determinado ano tiveram seu desembolso financeiro realizado nos anos seguintes; isso é a causa da maior parte das oscilações observadas em relação à Finep no período de 1995 a Algumas instituições possuem informações detalhadas sobre seus recursos e planilhas de fluxo orçamentário mensal dos anos de inflação elevada. Esse procedimento, se por um lado permite uma maior aproximação com a realidade da época, evidencia, por outro lado, os problemas decorrentes da utilização de dados anuais. Um caso que ilustra bem esse problema é o do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, que mantém registros de seus orçamentos em dólares. Aplicando-se a metodologia aqui adotada, qual seja, o deflacionamento dos valores correntes entre 1989 e 1998 através da aplicação do IGP-DI 4 base 1998 (o que possibilita a correção dos valores da época para valores de 1998) e posteriormente a conversão para dólar também de , chegou-se aos valores apresentados ao longo do estudo. Tais valores, porém, são superiores aos dados de dotação orçamentária apresentados pelo IPT, que realiza suas conversões com base no valor do dólar da época de execução orçamentária. A diferença encontrada indica a necessidade de maiores estudos sobre um índice ideal para a correção de indicadores de gastos em ciência e tecnologia, assim como a necessidade de verificação dos tipos de distorções oriundas da utilização do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M). Valeria a pena, portanto, efetuar discussões mais detalhadas sobre metodologias de correção inflacionária, melhor índice a ser adotado em cada caso e o uso de técnicas estatísticas que possibilitem a menor Transição para o Real - Ago 93 Cruzeiro Real CR$ 01/08/1993 a 30/06/1994 Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00 Real - Jul 94 Real R$ desde 01/07/1994 CR$ 2.750,00 = R$ 1,00 Fonte: Site do IBGE ( Cruzado Novo NCz$ 06/01/1989 a 15/03/1990 Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00 Cruzeiro Cr$ 16/03/1990 a 31/07/1993 NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00 4 O IGP-DI é o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna, que consiste em um índice de preços de todos os produtos disponíveis no mercado nacional, o que inclui os produtos produzidos no país mais as importações e menos as exportações. 5 O valor do real em relação ao dólar médio de 1998, aqui utilizado, é de US$ 1,00 = R$ 1,1610.